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A estatal venezuelana de petróleo PDVSA informou hoje que trabalhadores estão contendo um vazamento de óleo em um rio no leste da Venezuela. O diretor de meio ambiente da empresa, Ramiro Ramirez, disse que esses trabalhadores já removeram uma "boa porcentagem do óleo" do rio Guarapiche, no estado de Monagas.

Segundo Ramirez, os trabalhadores estão usando barreiras absorventes para conter o óleo e fecharam comportas de admissão de água ao longo do rio, onde uma central de purificação de água está localizada. Autoridades da PDVSA disseram que no dia 4 de fevereiro um duto que transporta óleo bruto para uma refinaria se rompeu. Ramirez não informou a quantidade de óleo que vazou. As informações são da Associated Press.

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O Corpo de Bombeiros socorreu cerca de 20 pessoas após um vazamento de gás em um imóvel localizado na Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, na manhã deste sábado, 11. A corporação foi acionada por volta das 10h20 e enviou nove viaturas para a Rua Regina Helena.

Oito pessoas foram levadas para o pronto-socorro da Santa Casa, nove para o pronto-socorro da Lapa, e três para o pronto-socorro de Pirituba. Não há informação sobre o estado de saúde das vítimas.

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Além do vazamento que deixará a cidade de São Loiurenço da Mata 48h totalmente sem abastecimetno de água, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) anunciou na noite desta quarta-feira (1°) que irá realizar o conserto de um vazamento no cruzamento da Estrada dos Remédios com a Rua São Miguel, no bairro de Afogados, zona oeste do Recife.

O conserto será realizado esta noite, a partir das 22h, e a previsão é de que seja concluído ainda hoje. Para realizar o conserto da tubulação será necessário interditar cerca de 60 metros da via. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) foi acionada para disciplinar o fluco de veículos no local, além de promover o desvio da rota de ônibus que trafegam neste trecho.

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Dependendo da natureza dos serviços, a Compesa poderá realizar os serviços sem  interromper o abastecimento de água dos bairros de Afogados e Mustardinha, que são atendidos por essa tubulação. Ao concluir os serviços de manutenção, a companhia fará o reaterro da área para que a prefeitura possa executar os trabalhos de reposição do asfalto.

Técnicos da Companhia Pernambucana de Saneamento concluíram, antes do prazo previsto, a manutenção de um vazamento em uma tubulação no cruzamento da Avenida Agamenon Magalhães com a Praça do Derby. Os reparos na tubulação de 200 mm iniciaram por volta das 9h do último sábado (28). A estimativa de conclusão das intervenções era de 24 horas, mas diante da mobilização realizada, os trabalhos foram finalizados às 22h, do mesmo dia.

No momento, o local onde foram realizadas as ações encontrasse interditado e sinalizado já que ainda falta ser finalizado o serviço de reposição do asfalto, que será feito pela prefeitura. Técnicos da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) informaram que os trabalhos serão iniciados na manhã desta segunda-feira (30).

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Mesmo com a interdição do trecho, o trânsito está fluindo bem com passagens de ônibus e carros de passeio no local. Para os serviços da Emlurb nesta segunda, agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) irão monitorar o trafego de veículos durante os trabalhos.

 

 

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) investiga o vazamento de óleo ocorrido na monoboia do terminal da Transpetro de Osório, na praia de Tramandaí, no litoral norte do Rio Grande do Sul, na quinta-feira, 26.

Um escritório da ANP está acompanhando o trabalho de contenção que está sendo feito pela Transpetro, juntamente com a Capitania dos Portos, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepan).

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A Transpetro informou ter concluído na madrugada desta sexta-feira, 27, a limpeza da orla de Tramandaí. Segundo a empresa, apesar de "não existir mais indícios de óleo no mar, equipes de contingência permanecerão no local para o recolhimento de eventuais resíduos trazidos pela maré". A Transpetro criou uma comissão interna para investigar as causas do acidente. O volume estimado de óleo derramado é de 1,2 metro cúbico.

O vazamento ocorreu durante uma operação de transbordo de petróleo de um navio para a monoboia 602, seis quilômetros distante da costa. O óleo chegou à beira da praia no final da tarde e durante toda a noite 150 homens trabalharam na limpeza da areia.

Os danos ambientais ainda não foram identificados. Um laudo será elaborado. Com informações da Agência Brasil

Após a confirmação da Polícia Federal (PF) do envolvimento de dois funcionários do Colégio Christus, de Fortaleza, no vazamento de questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011. A diretoria da escola divulgou nota declarando que confia “na honestidade e na lisura” dos funcionários. O estabelecimento informou que aguarda uma “posição equilibrada e isenta do Ministério Público Federal a respeito dos fatos”.

Hoje (17) a PF confirmou o indiciamento de um professor e um funcionário do Christus pelo vazamento de 14 questões do Enem de 2011. Em outubro, poucos dias antes da aplicação do exame, o colégio distribui uma apostila aos estudantes que antecipava 14 itens que foram cobrados na avaliação. As questões vazaram da fase de pré-teste da prova, da qual alunos da escola participaram em 2010.

De acordo com o inquérito concluído pela PF na sexta-feira (13), um funcionário da escola foi contratado pela Cesgranrio, consórcio responsável pelo Enem, para trabalhar na aplicação do pré-teste. Ele teve acesso aos cadernos de prova e foi o responsável por copiar as questões. A polícia não divulgou se ele roubou o caderno ou apenas copiou parte do material. Já o professor foi o responsável por distribuir aos alunos a apostila que continha os itens aplicados no pré-teste. Os dois foram indiciados pelo crime de estelionato, e o inquérito está agora com o MPF no Ceará. Em nota, a diretoria do colégio acrescentou que as notícias do indiciamento “expressam apenas a opinião da autoridade investigadora [a PF]” e espera que na análise do MPF “prevaleçam a verdade e a justiça”.

A prova do Enem é composta por questões que integram um banco de itens do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Antes de entrar para esse banco, cada questão passa por um pré-teste, que avalia se o item é válido e o seu grau de dificuldade. Os alunos que participam do pré-teste são escolhidos aleatoriamente e, após responder ao caderno de questões, devolvem o material que deve ser incinerado. Segundo o Ministério da Educação (MEC), 91 alunos do Christus participaram do pré-teste em 2010. Após a notícia do indiciamento, o MEC disse, em nota, que espera que "todos que atentaram contra o Enem sejam punidos exemplarmente".

 

A Polícia Federal (PF) indiciou um professor e um funcionário do Colégio Christus, de Fortaleza pelo vazamento das questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011. Por meio de uma apostila distribuída pela escola, os alunos tiveram acesso antecipado a 14 questões que foram cobradas na prova de outubro. O inquérito concluído pela PF na última sexta-feira (13) confirmou que os itens vazaram da fase de pré-teste da qual a escola cearense participou, em 2010.

Um funcionário da escola foi contratado pela Cesgranrio, consórcio responsável pelo Enem, para trabalhar na aplicação do pré-teste. Ele teve acesso aos cadernos de prova e teria sido o responsável por copiar as questões. A Polícia Federal não divulgou se ele roubou o caderno ou apenas copiou parte do material. Já o professor foi o responsável por distribuir aos alunos a apostila que continha os itens aplicados no pré-teste. Os dois foram indiciados pelo crime de estelionato e o inquérito está agora com o Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE).

A prova do Enem é composta por questões que integram um banco de itens do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Antes de entrar para esse banco, cada questão passa por um pré-teste, que avalia se o item é válido e qual é o grau de dificuldade. Os alunos que participam do pré-teste são escolhidos aleatoriamente e, após responder ao caderno de questões, devolvem o material a que deve ser incinerado.

Segundo o Ministério da Educação (MEC), 91 alunos do Christus participaram do pré-teste em 2010 e as questões foram copiadas de dois dos 32 cadernos de prova aplicados na escola.

Mais de mil alunos do colégio e do cursinho pré-vestibular mantido pela instituição tiveram as catorze questões do Enem anuladas.

A Shell Petroleum Production Co. (SNEPCo), filiada da Royal Dutch Shell, afirmou hoje que o vazamento de petróleo em sua unidade Bongo na costa da Nigéria foi "amplamente disperso". Cerca de 40 mil barris de petróleo vazaram há cinco dias durante uma operação de rotina para transferir petróleo de uma plataforma FPSO (unidade que produz, armazena e transfere óleo e gás) para um petroleiro.

O assessor de imprensa da SNEPCo, Tony Okonedo, disse em comunicado que a companhia confirmou que o vazamento "foi largamente disperso e que continuará a monitorar a área, incluindo o uso de satélite e a adoção de medidas apropriadas para dispersar qualquer mancha persistente de petróleo".

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Segundo ele, equipes da SNEPCo trabalharam "ininterruptamente" com especialistas internacionais em vazamento de petróleo, usando uma combinação de dispersantes e barreiras flutuantes para conter o óleo vazado. As informações são da Dow Jones.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) ampliou o número de alunos de Fortaleza (CE) que terão 14 questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 anuladas. Além dos 639 alunos do Colégio Christus, também serão atingidos pela medida os estudantes do cursinho pré-vestibular da mesma instituição. Ao todo, 1.139 participantes terão parte da prova cancelada.

Os alunos do colégio cearense tiveram acesso antecipado a questões do Enem por meio de uma apostila distribuída pela escola semanas antes da aplicação do exame. Os itens vazaram na fase de pré-testes da prova, da qual estudantes do Christus participaram em outubro de 2010. Com a anulação dos quesitos, o exame dos estudantes de Fortaleza terá apenas 166 questões válidas e o total da pontuação será redividido entre esses itens.

Desde que o caso foi descoberto, havia suspeitas de que os alunos do cursinho também receberam a apostila com as questões que vazaram. Segundo o Ministério da Educação (MEC), a decisão de anular os itens também para os estudantes do pré-vestibular se deu com base em informações da Polícia Federal no Ceará, que investiga o vazamento. O inquérito ainda não foi concluído e o MEC informou que aguarda o fim das investigações para “tomar medidas cabíveis nas instâncias administrativa e criminal”.

O pré-teste é feito pelo Inep para avaliar se as questões que serão incluídas no banco de itens do Enem são válidas e qual é o grau de dificuldade de cada uma. Segundo o MEC, 91 alunos do Christus participaram do pré-teste em 2010 e as questões foram copiadas de dois dos 32 cadernos de prova aplicados na escola. O material do pré-teste deveria ter sido devolvido após a aplicação e incinerado pelo Inep.

O caso foi alvo de disputa judicial. O Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE) defendia que as 14 questões deveriam ser anuladas para os participantes do Enem 2011 em todo o país, já que com a divulgação prévia haveria quebra do princípio da isonomia. Mas o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) acatou os argumentos do MEC e decidiu que os itens deveriam ser cancelados apenas para os alunos do colégio cearense. Segundo o desembargador Paulo Roberto Lima, essa era a solução “mais razoável” para o problema. O MPF recorreu da decisão, mas a Justiça manteve o entendimento de que apenas os estudantes do colégio deveriam ter os itens cancelados.

A petroleira CNOOC ainda não deu detalhes sobre um acidente com um gasoduto subaquático perto de Zhuhai, no sul da China, que a obrigou a paralisar a produção, o que pode custar milhões de dólares. Hoje as ações da companhia fecharam em queda de 0,59% na Bolsa de Hong Kong.

Ontem, a companhia afirmou em comunicado que o vazamento a obrigou a interromper a operação e cortou a produção em 160 milhões de pés cúbicos de gás natural, ou 26,7 mil barris de petróleo equivalente por dia. Ainda não foi divulgado um cronograma para a normalização da operação.

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O preço médio do gás produzido pela CNOOC no terceiro trimestre ficou em US$ 5,18 por mil pés cúbicos, segundo divulgado recente pela companhia. De acordo com os cálculos da Dow Jones, isso significa uma perda diária de quase US$ 830 mil com o acidente em Zhuhai.

A CNOOC interrompeu a produção em "plataformas relevantes" nos campos de Panyu e Huizhou, que estavam produzindo gás para um terminal de processamento onshore em Zhuhai. Segundo a companhia, o acidente não deixou feridos nem causou danos ambientais e a situação está sob controle. As informações são da Dow Jones.

De cada dez vazamentos de óleo ocorridos na Baía da Ilha Grande, no Rio de Janeiro, um dos trechos mais nobres do litoral brasileiro, apenas um costuma ter a fonte de despejo identificada. E a identificação não é resultado de investigações dos órgãos ambientais. O próprio responsável pelo derramamento, embarcação ou empresa, toma a iniciativa de relatar o fato ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ou à Marinha. Na maioria das vezes, os casos não são sequer contabilizados.

A estimativa é do escritório do Ibama em Angra dos Reis, onde na sexta-feira passada o navio-tanque "Cidade de São Paulo" despejou ao mar uma carga de óleo combustível avaliada inicialmente em cerca de 10 mil litros. A embarcação seguia para Angra, onde seria transformada em navio-plataforma para utilização na Bacia de Santos pela Petrobras a partir de 2013.

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Parte do óleo chegou ontem à praia do Bonfim, a 2,5 km do centro de Angra, manchando a areia e o costão de pedra. Dona da embarcação, a Modec, empresa mundial de prestação de serviços à indústria do petróleo, recolheu o óleo no mesmo dia, mas na manhã de hoje o cascalho, conchas, folhas e gravetos na linha de arrebentação continuavam enegrecidos. O óleo também sujou as boias de sinalização da praia, que, por ser tranquila, de poucas ondas, é um atracadouro natural de barcos de pesca e passeio.

Para o chefe do Ibama em Angra dos Reis, José Augusto Morelli, a grande maioria dos vazamentos de óleo na Baía da Ilha Grande não chega ao conhecimento do órgão, que não tem estrutura para fiscalizar a circulação marítima na região. O escritório tem cinco funcionários, entre eles Morelli, e uma só lancha. Nenhum dos cinco tem formação profissional dirigida ao setor de petróleo.

"Os problemas de estrutura são muito graves. O quadro é muito reduzido. Os recursos são mínimos. A lancha é antiga, não temos recursos para os reparos necessários. Mas não adianta ter lancha sem pessoal. A equipe tem que estar disponível para seguir a qualquer momento para o mar. Neste fim de semana não havia ninguém de plantão. Eu, como chefe do escritório, fiquei com o telefone ligado", disse ele.

Com a retomada da indústria naval, o crescimento econômico do país e a descoberta de grandes reservatórios de petróleo na camada pré-sal, aumentou a circulação de grandes embarcações e de plataformas pelas baías da Ilha Grande e de Sepetiba, onde estão localizados portos importantes, estaleiros, complexos industriais e um terminal da Petrobras. Por mês, só na baía da Ilha Grande, passam cerca de 40 embarcações vinculadas à indústria petrolífera. Há cinco anos, não chegavam a dez.

"Os vazamentos não região não são novidade. Você anda de barco e vê manchas de óleo, é comum. A frota que circula aqui é gigantesca, são milhares de embarcações, todas elas com potencial de soltar óleo no mar", lamentou Morelli. O superintendente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) na Baía da Ilha Grande, Júlio Avelar, negou a informação prestada durante o fim de semana pelo secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, de que a Modec já foi multada em R$ 10 milhões. Segundo ele, a quantia refere-se ao valor máximo da multa. A Secretaria do Ambiente informou que o valor da multa citado por Minc poderá aumentar ou diminuir de acordo com as conclusões dos técnicos do Inea na Baía da Ilha Grande.

"Ainda não aconteceu a multa. Estamos elaborando um relatório. Primeiramente temos que fazer a caracterização dos danos. Em cima dos danos, elaboramos a multa", afirmou o dirigente do Inea, que também enfrenta o problema da falta de pessoal. Para Avelar, o quadro de nove analistas especializados em licenciamento e fiscalização em Angra é insuficiente. "O ideal é ter mais cinco pessoas pelo menos. A equipe é pequena frente à demanda. Com a chegada do pré-sal, a tendência é, cada vez mais, aumentar o fluxo de embarcações aqui", complementou.

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) irá interromper o abastecimento de água em alguns bairros do Recife na próxima terça-feira (20), a partir das 8h. A paralisação acontecerá para que técnicos da companhia possam realizar a troca de uma válvula em um trecho do Sistema Tapacurá/Pirapama. O serviço será realizado em uma tubulação que fica sob a ponte Gilberto Freyre, que liga os bairros de Afogados e Imbiribeira, e afetará sete localidades.

A paralisação acontecerá nos seguintes locais: Afogados, Boa Viagem (da rua Bruno Veloso até o Pina), Pina, Brasília Teimosa, Sítio Grande, Ipsep e Imbiribeira. A previsão dos técnicos é que o sistema volte a operar a partir das 20h do mesmo dia.

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De acordo com o diretor de Controle Operacional da Compesa, Rômulo Aurélio, a unidade operacional apresentou dificuldade de vedação após a conclusão da terceira etapa do Sistema Pirapama. Segundo ele, a companhia realizou manutenções paliativas na tubulação desde que os vazamentos começaram, porém o problema será resolvido definitivamente com a troca da válvula.

O presidente da Associação de Pescadores de Campo Grande, Litoral Norte do Espírito Santo, Adeci de Sena, denunciou hoje um vazamento no Terminal Norte Capixaba da Transpetro, subsidiária da Petrobras, no norte do Espírito Santo ocorrido ontem. Segundo ele, o vazamento atingiu a areia da Praia de Campo Grande, no município de Linhares. Em nota, a Transpetro confirmou o acidente.

"Foi detectado um filete de água oleosa nas proximidades da monoboia do Terminal Norte Capixaba, durante operação de manutenção", informou a companhia. Segundo a Transpetro, o vazamento aconteceu em uma área cercada por barreiras de contenção e, por isso, os vestígios de água oleosa foram rapidamente absorvidos. A companhia revelou ainda que comunicou o acidente ao órgão ambiental na manhã de hoje.

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O presidente da associação conta que barqueiros viram manchas de óleo no mar e uma grande movimentação de helicópteros e barcos na plataforma desde quarta-feira, quando aconteceu o vazamento. O terminal está localizado a 3 km da costa. Apesar de técnicos do terminal terem informado à associação que o vazamento foi de pequena proporção, o presidente se mostrou irritado com a falta de orientações da estatal.

"Os pescadores levam seis horas para trazer a pesca que conseguiram em no máximo duas horas para evitar a área contaminada por óleo. O problema da Transpetro é não sentar com os pescadores para explicar o que vai fazer sobre vazamento. Nós dependemos da pesca para sobreviver", afirmou Adeci. A filha dele, Kelly Ramalho de Sena, de 20 anos, disse que hoje as manchas de óleo chegaram à areia e que funcionários de empresas terceirizadas da estatal executavam a limpeza.

Já o advogado dos pescadores, Maurício Pellegrino, declarou que vai juntar as informações aos processos já existentes. Segundo ele, três ações coletivas por dano ambiental contra a Transpetro já estão em andamento na Justiça. "Ocorre um vazamento a cada seis meses. Desde 2005, quando iniciou a operação do TNC, os pescadores apanham 30% a menos de peixes", lamentou.

Na nota, a Transpetro informa que todas as suas operações "respeitam os mais rigorosos padrões de segurança e respeito ao meio ambiente."

A Chevron informou hoje que "está avaliando" a notificação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre a multa de R$ 50 milhões pelo vazamento de óleo na Bacia de Campos. Procurada pela reportagem após a Procuradoria do Ibama no Rio ter apontado irregularidades na aplicação do auto de infração, a empresa acrescentou que "não discute publicamente a sua estratégia jurídica".

O parecer jurídico da Procuradoria foi desconsiderado pelo superintendente do Ibama no Rio, Adilson Gil, que manteve a penalidade. Anunciado pelo presidente do Ibama, Curt Trennepohl, o auto de infração contra a empresa americana foi lavrado no dia 21 de novembro, duas semanas após o início do vazamento.

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A decisão foi tomada antes da conclusão do laudo técnico que classificou o acidente na Bacia de Campos como "dano ambiental grave", assinado por técnicos do Ibama e da Marinha no dia 22 de novembro.

De acordo com o parecer jurídico, o fato de a multa ter sido aplicada um dia antes da realização do laudo ambiental torna sua validade passível de anulação.

A Chevron tem prazo de mais uma semana para apresentar sua defesa. Se optar pelo pagamento até o dia 15, sem contestação da multa, terá direito a um desconto de 30%.

A Petrobras informou hoje que durante a madrugada de ontem foi constatado um vazamento de gás na plataforma P-40, situada na Bacia de Campos, próximo a Macaé (região norte do Estado do Rio).

Segundo a empresa, o reparo necessário para impedir o vazamento está sendo realizado, mas ainda não há prazo para terminar. Em nota, a estatal classificou o vazamento como "mínimo", mas não estimou em números a quantidade. A empresa informou ainda que o local onde o vazamento ocorreu foi isolado e está sendo monitorado por sensores. Nessa área o trabalho regular foi interrompido. Não há risco de incêndio, explosão ou qualquer ameaça às pessoas que trabalham na plataforma, afirma a Petrobras. A empresa considerou desnecessário interromper totalmente as atividades na plataforma.

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Em nota, o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense afirmou que a linha onde ocorre o vazamento "está com um reparo provisório" desde 2010. "Os trabalhadores defendem a parada da produção da plataforma. Para o sindicato, esta providência deveria ter sido tomada imediatamente após a identificação do vazamento, seguindo o preceito da segurança segundo o qual na dúvida, pare", afirma texto divulgado pela entidade.

Na mesma Bacia de Campos começou, há mais de 15 dias, um vazamento de óleo em uma plataforma da empresa norte-americana Chevron. Uma mancha foi formada no mar. Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o óleo está se dispersando.

O presidente da Chevron para a África e a América Latina, Ali Moshiri, espera que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) reconsidere a punição imposta à empresa, que teve sua autorização para perfuração suspensa no Brasil. "Foi desnecessário. A Chevron está aqui desde 1915, em 35 anos de carreira (de Moshiri), 15 foram devotados a projetos no Brasil. A carta que chama a Chevron de negligente foi prematura", afirmou o iraniano, que diz ter sido "surpreendido" pelo órgão regulador. Ele e o presidente da unidade de negócios para a América Latina, Don Stelling, chegaram ao Brasil na terça-feira para contornar a crise.

Segundo Moshiri, a empresa não vai recorrer à Justiça, por acreditar que pode resolver problemas com "bons relacionamentos". "Consideramos que temos um bom relacionamento com o governo brasileiro, ou (com) quase todo ele", brincou.

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Moshiri afirmou que as causas do acidente ainda estão sob investigação e negou que a perfuração tenha invadido o campo de Roncador, operado pela Petrobras. Ele afirmou que é muito difícil fazer previsões geológicas à profundidade de 1.211 metros.

"A Chevron garante que tem tecnologia e peritos, mas sempre se trata de uma previsão." Ele lamentou a decisão da ANP de punir a empresa, tomada, segundo ele, sem que tenha havido "uma boa discussão técnica".

Moshiri lembrou que 11 poços já haviam sido perfurados com a mesma tecnologia. O plano inicial era perfurar mais cinco poços injetores, um poço produtor e um poço para o pré-sal.

Moshiri explicou que o poço onde houve o vazamento não é segurado. A empresa já havia investido 20 milhões de dólares na perfuração e vai gastar mais 25 milhões de dólares para encerrar as atividades dele. A segunda etapa da cimentação ainda está em estudos com a ANP.

A Chevron desenvolveu no Brasil um equipamento que será usado para coletar as pequenas gotas de óleo que ainda escapam das fissuras, no Campo de Frade. Dispositivo similar já foi usado no Golfo do México.

A Chevron investiu 2 bilhões de dólares no Brasil e tem planos de investir mais 3 bilhões de dólares nos próximos três anos, se a decisão da ANP for revista, segundo Moshiri.

A entrevista coletiva concedida pelo executivo transcorreu em um clima bem mais ameno do que as coletivas anteriores. Ele negou que a empresa tenha reagido com arrogância aos primeiros momentos após a constatação do vazamento. "A última coisa que se pode dizer sobre minha empresa é que é arrogante. Não somos. Com toda sinceridade, tentamos agir para resolver o problema. Transparência é importante, mas precisávamos ir atrás das informações corretas", disse.

Moshiri negou que a empresa tenha manipulado vídeos e omitido informações à ANP. O presidente da Chevron Brasil, George Buck, informou que houve uma dificuldade técnica para fazer o download com as imagens do acidente. "Tiramos fotografias que têm peso (eletrônico) menor para ser transmitida. Apresentamos toda a documentação às autoridades", afirmou.

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, afirmou hoje que a companhia petrolífera norte-americana Chevron será notificada na segunda-feira sobre a realização de uma auditoria "de padrão internacional" em todas suas instalações no litoral do Rio.

"Ela (a Chevron) vai pagar. Deve custar algo em torno de US$ 5 milhões", disse Minc. "Primeiro será a Chevron, depois serão todas as outras empresas (petrolíferas) que operam no Rio", acrescentou.

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O secretário disse que a exigência não é nova, está prevista em lei estadual e já foi feita a companhias brasileiras como a Petrobrás e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). "Numa entrevista coletiva com a imprensa estrangeira dois dias atrás, me perguntaram se eu não estava dando muita dura porque a Chevron é americana. Eu disse que estão confundindo, que aqui não tem chavismo."

Minc também afirmou que na terça-feira a Procuradora Geral do Estado (PGE) vai ingressar com uma ação civil pública indenizatória contra a Chevron. "O teto mínimo é de R$ 100 milhões. Estamos reunindo dados da biologia marinha que foi afetada."

Rio de Janeiro – Quatro representantes da petroleira Chevron intimados a prestar depoimento hoje (25) na Delegacia de Meio e Patrimônio Histórico da Polícia Federal estão sendo ouvidos pelo delegado responsável pelas investigações, Fábio Scliar. A delegacia é responsável pelas investigações sobre o vazamento de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, norte fluminense.

Scliar está apurando se falhas na perfuração do poço contribuíram para o vazamento de óleo na Bacia de Campos e se a empresa mantinha trabalhadores estrangeiros atuando de forma irregular na plataforma.

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Quinze funcionários diretamente ligados à operação da petroleira serão ouvidos ao longo da próxima semana, porque ainda continuam trabalhando na contenção do vazamento.

Além da multa de R$ 50 milhões aplicada pelo Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Chevron poderá responder pelo crime de poluição, previsto na Lei de Crimes Ambientais. A pena prevista é de um a cinco anos de prisão.

A petroleira Chevron informou ontem (24) que o vazamento de petróleo já foi controlado e que resta apenas uma mancha de óleo com o equivalente a cerca de 16 litros.

Proibida pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de furar novos poços, a companhia petrolífera norte-americana Chevron está autorizada a manter a produção no Campo de Frade, de onde há pelo menos 17 dias vaza óleo no oceano.

A proibição da agência, por tempo indeterminado, está relacionada a novas perfurações. O campo produz 73 mil barris diários em Frade, localizada na Bacia de Campos, a cerca de 120 km do litoral norte do Estado do Rio de Janeiro. Como Frade é o único campo brasileiro em que a Chevron é operadora, na prática ela está proibida de furar poços em todo o País. A companhia explora Frade desde 2000.

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A companhia responsável pelo acidente ambiental também está proibida de participar da disputa por novos blocos exploratórios de óleo e gás até que resolva os problemas de segurança no poço que provocou o derramamento de petróleo. Diante do quadro atual do comércio de blocos exploratórios, essa proibição é inócua. O último leilão - a 10ª rodada de licitações - de blocos exploratórios ocorreu em 2008.

Prevista inicialmente para este ano, a 11ª rodada não aconteceu, para insatisfação das empresas petroleiras, interessadas em adquirir novas áreas com o objetivo de aumentar a carteira de explorações. Não há data para o novo leilão, que só incluirá blocos nas regiões Norte e Nordeste. Serão 174 blocos, do quais 87 terrestres e 87 marítimos, todos no pós-sal. O primeiro leilão exclusivo do pré-sal também não está marcado.

Outro veto da ANP à Chevron trata da impossibilidade de comprar blocos, total ou parcialmente, adquiridos em leilões passados por outras empresas. Prática comum no setor de petróleo, a aquisição pela Chevron de novas áreas - por meio de negociações com outras companhias - está proibida até que ela consiga resolver seus problemas com a agência.

Se não forem identificadas "as causas e os responsáveis pelo vazamento de petróleo" e restabelecidas "as condições de segurança na área", conforme informa o comunicado oficial da ANP, a Chevron, no futuro, poderá até perder a concessão do bloco, que voltaria para a ANP e poderia ser incluída em um leilão futuro. Mas a hipótese é considerada muito pouco provável pela agência, de acordo com sua assessoria de imprensa.

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