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A China manteve a liderança nas vendas globais de automóveis em maio, com crescimento de 17,9% nos emplacamentos de veículos, ante igual período de 2011, para um total de 1,34 milhão de unidades, segundo relatório da empresa de consultoria e informações do setor automotivo Jato Dynamics. A China foi seguida de perto pelos Estados Unidos, que registrou forte alta de 25,7%, e 1,33 milhão de veículos comercializados em maio.

O Japão, com crescimento de 65,4%, chegou a 391.256 unidades em maio, alta refletida pela retomada daquele mercado após o terremoto seguido por tsunami, em março de 2011, que atingiu as principais montadoras locais. O Brasil, que estava na sétima posição no relatório de abril, subiu para a quinta posição, mesmo com a queda de 8,7% nas vendas em maio, para 274.476 unidades. O País está atrás da Alemanha, que emplacou 308.054 veículos no período.

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Segundo a Jato Dynamics, nos primeiros cinco meses do ano, o mercado brasileiro de veículos acumulou queda de 4,4% nas vendas, em comparação com igual período de 2011, com 1,29 milhão de unidades negociadas. Nesta mesma base de comparação, a China apresentou alta de 5,1% nos emplacamentos (6,6 milhões de unidades), enquanto EUA e Japão registram altas, respectivamente, de 13,4% (5,98 milhões) e 55,8% (2,42 milhões), no período . De acordo com a empresa, os dados chineses incluem apenas veículos de passeio. Para o restante dos países os números englobam carros e comerciais leves.

Liderança- A Toyota permaneceu na liderança mundial entre as montadoras em maio, de acordo com o relatório. A companhia japonesa vendeu 543.449 veículos no mês, 88% a mais que no mesmo mês de 2011. Na comparação do acumulado dos primeiros cinco meses deste ano ante igual período de 2011, a alta de vendas da Toyota foi de 34,5%, com 2.677 milhões de veículos emplacados.

Atrás da Toyota, aparecem a Volkswagen, com alta de 7,2% nas vendas em maio e 7,5% de janeiro a maio. Em seguida, vêm a Ford, com alta de 6,2% na relação mensal e com estabilidade no acumulado do ano; a Chevrolet, com alta de 9,8% na comparação mensal e crescimento de 5,3% na comparação entre o acumulado de cada ano; e a Honda, com altas de 70,3% e 18,6%, nos respectivos períodos.

Os desempenhos das empresas japonesas Toyota e Honda refletem a retomada na produção do País, duramente atingida pelo terremoto seguido de tsunami de março de 2011. Por outro lado, a Jato Dynamics destaca o desempenho fraco da Fiat este ano, com quedas de 13,5% em maio ante o mesmo mês de 2011 e de 11,7% na comparação dos acumulados do ano "em razão da crise" na Itália.

As vendas de veículos importados encerraram o primeiro semestre deste ano com queda de 21,6% em relação ao mesmo período do ano passado, informou nesta terça-feira (10) a Associação Brasileira de Empresas Importadoras de Veículos Automotivos (Abeiva). Na comparação com maio, as vendas de importados recuaram 9,6% em junho. Ante junho de 2011, a queda nas vendas foi de 41,4% no mês passado.

Em números absolutos, foram vendidos no primeiro semestre deste ano 70.971 unidades, ante 90.518 unidades no mesmo período do ano passado. Em junho, foram emplacados 11.202 veículos importados ante 12.389 unidades em maio deste ano e 19.130 veículos em junho de 2011.

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Os resultados da Abeiva contrastam com o total de veículos emplacados em todo o País no primeiro semestre. Nos seis primeiros meses do ano, o total geral de veículos vendidos (nacionais e importados) somou 1.632.808 veículos, o que representa uma queda de 0,3% ante o primeiro semestre de 2011.

A parcela de veículos importados no total de vendas no País caiu em junho a 3,29%, ante 4,51% em maio e 6,67% em junho de 2011. No primeiro semestre, a participação dos importados ficou em 4,35% ante 5,53% no mesmo período do ano passado.

Os maus resultados de vendas do primeiro semestre, com redução de 21,6% nos emplacamentos em comparação ao mesmo período de 2011, levaram a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) a prever que o número de empregos no setor caia em 2012 para 25 mil, ante 35 mil em 2011, um recuo de 29%. De acordo com a entidade, as 10 mil demissões ocorrerão porque o setor está sendo impactado pela alta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros que não atendam ao conteúdo nacional mínimo e pela valorização do dólar em uma época de crise internacional.

"Existe uma tendência muito grande de redução de negócios e, consequentemente, de empregos", afirmou o presidente da Abeiva, Flávio Padovan. A entidade prevê que as vendas nas concessionárias independentes de importados recuem 40% em comparação ao ano passado, para cerca de 120 mil unidades no ano.

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De acordo com Padovan, boa parte dessas 10 mil demissões já foi realizada. Para ele, a suposta recuperação de vagas pela indústria automotiva nacional, pretendida pelo governo com a implementação do IPI, tem como contrapartida a perda ainda maior de vagas nas importadoras. "A situação é grave", disse.

A Abeiva pede ao governo federal a instituição de cotas de importação, mas, segundo o presidente da entidade, o governo não tem dado a devida importância ao setor de veículos importados. "Somos responsáveis por 3,29% das vendas no País. Não sei como podemos fazer estrago", disse.

De acordo com ele, essa insegurança tem levado as empresas que não possuem produção local a repensar seus investimentos no Brasil. Padovan citou a Jaguar/Land Rover, empresa que preside, que tinha estudos para montar uma fábrica no País mas suspendeu o plano até uma definição clara das intenções do governo para o setor. "Algumas empresas, como a minha, suspenderam os investimentos para esperar clarear o cenário do setor no Brasil com o novo regime automotivo", afirmou.

Trânsito lento na Zona Sul do Recife, na manhã de hoje. Especialmente na Mascarenhas de Moraes, sentido Aeroporto/Prazeres provocado, especialmente, por uma manifestação de garis. Neste momento, a informação é de que com a chegada da Polícia a área já está livre, mas mesmo assim o o fluxo de veículos ainda é lento.

Também, na mesma avenida, Mascarenhas de Moraes, sentido subúrbio/cidade, mais precisamente no trecho da ponte Motocolombó o trânsito flui lentamente.

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O total de veículos emplacados em junho foi de 353.201 unidades, alta de 16,06% em relação ao mesmo período do ano passado, informou nesta terça-feira a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Sobre o mês de maio, o número de emplacamentos subiu 22,86%. Os dados referem-se à venda de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Apenas sobre venda de automóveis e comerciais leves, foram emplacadas 340.706 unidades em junho, alta de 18,75% ante junho de 2011 e aumento de 24,18% sobre maio. Incluindo-se motocicletas, implementos rodoviários, máquinas agrícolas e outros, as vendas cresceram 2,21% ante junho de 2011, para 493.512 unidades. Na comparação com maio deste ano, houve alta de 8,46%.

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Considerando-se apenas automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e motocicletas emplacados no Brasil em junho de 2012, o total de emplacamentos atinge 477.167 unidades, a melhor marca para o mês desde o início da série histórica da Fenabrave, em 1997. O total representa alta de 9,10% sobre as 437.356 unidades de maio de 2012 e de 2,37% ante junho de 2011, que era até então o melhor mês de junho da série, com 466.098 veículos emplacados.

No acumulado do ano, foram emplacadas 2.565.363 unidades dessas categorias de veículos urbanos e rodoviários, o segundo melhor resultado para a série semestral, atrás apenas de igual período de 2011. Do total emplacado entre janeiro e junho de 2012, 1.632.483 são automóveis e comerciais leves; 84.257 são caminhões e ônibus; e 848.623, motocicletas.

Se forem somados implementos rodoviários, máquinas agrícolas e outros veículos, o total comercializado até junho, em 2012, chegou a 2.663.114 unidades, queda de 3,11% ante igual período do ano passado.

Após os festejos juninos, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) já divulgou agora há pouco números de ocorrências nas estradas pernambucanas, da madrugada desse sábado (30) para este domingo (1º). Não houve ocorrências com feridos, o que mostra que até o momento as viagens estão sendo tranquilas, especialmente no retorno das cidades do interior para a capital neste fim de festejos juninos.

De acordo com a PRF, foram quatros acidentes, envolvendo sete veículos, sem registro de feridos ou vítimas fatais. As ocorrências foram uma na cidade de Pombos e uma no município de Paudalho, e duas aconteceram em Bezerros. Até a segunda-feira (2) a PRF deve divulgar números gerais de todo o final de semana.  

A partir de domingo (1°), os proprietários de veículos com placas de terminações 1, 2, 3 e 4 deverão passar a circular com o Certificado de Registro de Licenciamento de Veículos (CRLV) 2012. O documento é de porte obrigatório e substitui o CRLV 2011. Os demais veículos só precisam transitar com o documento atualizado a partir dos meses de agosto e setembro.

Quem descumprir a medida estará sujeito a receber multa de R$ 53,21, além de ganhar três pontos na carteira. O condutor que circular com a CRLV 2011 fora do prazo estabelecido  estará sob pena de ter o veículo retido até a apresentação do CRLV 2012.

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De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE), o CRLV será entregue no endereço do proprietário que já concluiu o processo de licenciamento em até 30 dias. O documento só é emitido após a quitação total dos débitos. Condutores flagrados dirigindo com a CRLV 2011 fora do prazo estarão sob pena de ter o veículo retido até apresentação do documento válido.

Quem não recebeu o CRLV - Os proprietários de veículos com o Licenciamento 2012 quitado que não receberam o documento devem entrar em contato com o Detran através do número 81 3453-1514. Para evitar transtornos, é fundamental que o usuário mantenha o endereço atualizado.

Confira o prazo limite para circular com o CRLV 2011:

Terminações/ prazo limite para circular com CRLV 2011

Placas 1, 2, 3 e 4 - 30/06/2012

Placas 5, 6 e 7 - 31/07/2012

Placas 8, 9 e 0 - 31/08/2012

O crédito para veículos voltou a crescer em maio, após dois meses seguidos de queda, apesar do porcentual de atrasos ter batido novo recorde. As medidas de incentivo ao setor automotivo, anunciadas no fim do mês passado, provocaram aumento de 2,8% na média diária de financiamentos para compra de veículos, de abril para maio, segundo o Banco Central. A recuperação ganhou força na primeira quinzena de junho, o que levou a instituição a projetar crescimento acima de 10% nos financiamentos neste mês.

A retomada no crédito para veículos ocorreu depois do pacote de incentivo às vendas, que incluiu redução de imposto e liberação de recursos para empréstimos. Além disso, os bancos se comprometeram com o governo a destravar as operações, que atingiram em abril o menor patamar desde fevereiro de 2010.

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Também contribuiu para a tendência a política de redução dos juros adotada pelos bancos públicos, seguida pelos privados. A taxa média está em queda há três meses e passou de 17,5% para 15,2% ao ano (equivalente a 1,2% ao mês) no período, menor nível desde março do ano passado. A taxa mais baixa em bancos de montadoras caiu de 1,18% no final de janeiro para 0,85% ao mês em meados de junho.

Embora os juros tenham voltado ao patamar de 15 meses atrás, a inadimplência mais que dobrou no intervalo e bateu novo recorde em maio, com atrasos equivalentes a 6,1% dos empréstimos. Para o BC, o problema reflete uma "safra" de concessões de crédito de baixa qualidade, observada em 2010, antes de o governo praticamente obrigar os bancos a adotar regras mais rígidas, como exigência de garantias maiores e redução de prazos.

Desde 2011, os empréstimos para compras de veículos apresentam mais "qualidade", conforme o BC, mas isso ainda não aparece nas estatísticas. Por isso, a autoridade monetária acredita que a retomada dos empréstimos não será acompanhada de aumento de inadimplência.

"A expansão do crédito para veículos não significa deterioração da qualidade da carteira, porque temos observado, desde o ano passado, maior rigor dos bancos na concessão nessa modalidade", disse o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel.

Além disso, segundo Maciel, os juros menores atraem mais interessados em tomar crédito, o que dá mais liberdade às instituições financeiras para selecionar os clientes. "Os bancos terão mais opção. Poderão selecionar mais com um conjunto maior de tomadores." Entre os aspectos que vão garantir a qualidade das novas operações, segundo Maciel, são exigências maiores, como a necessidade de maior entrada para compra do carro ou renda mais elevada.

A partir do dia 1° de Julho proprietários de veículos com placas de terminações 1, 2, 3 e 4 deverão passar a circular com o Certificado de Registro de Licenciamento de Veículos (CRLV) 2012. O documento é de porte obrigatório e substitui o CRLV 2011. Os demais veículos só precisam transitar com o documento atualizado a partir dos meses de agosto e setembro.

De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE), o CRLV será entregue no endereço do proprietário que já concluiu o processo de licenciamento em até 30 dias. O documento só é emitido após a quitação total dos débitos. Condutores flagrados dirigindo com a CRLV 2011 fora do prazo estará sob pena de ter o veículo retido até apresentação do documento válido.

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Quem não recebeu o CRLV - Os proprietários de veículos com o Licenciamento 2012 quitado que não receberam o documento devem entrar em contato com o Detran através do número (81) 3453.1514. Para evitar transtornos, é fundamental que o usuário mantenha o endereço atualizado.

Confira o prazo limite para circular com o CRLV 2011.

Terminações/ prazo limite para circular com CRLV 2011

Placas 1, 2, 3 e 4- 30/06/2012

Placas 5, 6 e 7 - 31/07/2012

Placas 8, 9 e 0 - 31/08/2012

 

A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis ainda não surtiu efeito nas vendas de abril do setor de veículos e motos, partes e peças, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É válido lembrar que a redução foi feita em maio, e o IBGE divulgou nesta quinta-feira os dados referentes ao mês de abril.

No entanto, houve melhora nas vendas em relação a março, que pode ter sido puxada pela campanha das montadoras e concessionárias de vendas a juro zero. Em abril, o volume de vendas de veículos e motos subiu 0,2% em relação a março, quando tinha recuado 1,4%.

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"Os veículos ainda não captam a redução de IPI. Mas o governo vem baixando juros, então os financiamentos ficam mais baratos, e há muita propaganda de venda para redução de estoques", contou Reinaldo Pereira, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE. "A propaganda de juro zero veio mesmo antes da redução de IPI, porque os estoques estão altos. Para reduzir (os estoques), houve incentivos na venda."

Pereira observou ainda que o aumento nas vendas de veículos se deu após três meses consecutivos de queda, o que pode ter proporcionado uma base de comparação mais baixa. Em março, o recuo foi de 1,4%; em fevereiro, de -2,2%; em janeiro, de -3,3%.

"Foram três resultados negativos seguidos, então você tem uma compensação ali", disse o gerente do IBGE. "O que se comenta é que mesmo com a redução de IPI você não vai conseguir mesmo resultado que na crise de 2008, por causa do endividamento maior das famílias. Mas a gente tem de aguardar ainda para saber se vai funcionar", ponderou.

Na comparação com abril de 2011, as vendas de veículos e motos caíram 4,4% em abril deste ano, o que resultou numa contribuição negativa de 52,3% para a taxa de 2,9% do varejo ampliado no período.

Um ano de cerco mais intenso na fronteira do Brasil com os países vizinhos, por meio da Operação Sentinela, da Polícia Federal, começou a alterar o cenário da guerra do País contra o tráfico de drogas, roubo de carros e o crime organizado numa região conhecida como terra de ninguém. Um ato simbólico da operação será o repatriamento de mais de 400 veículos, de todas as marcas, roubados no Brasil e levados para a Bolívia.

O governo brasileiro está contratando caminhões-cegonha e preparando a logística para trazer os veículos e entregá-los aos seus proprietários dentro de um ou dois meses. O comboio entrará no Brasil por Corumbá, em Mato Grosso do Sul, e de lá seguirá para São Paulo e demais cidades de onde foram roubados.

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Os carros estavam prestes a ser legalizados na Bolívia. Decreto baixado pelo governo Evo Morales há um ano concedeu anistia e permitiu a regularização de mais de 120 mil veículos que circulam sem documentos no país.

Estima-se que pelo menos 2 mil carros podem ter sido levados irregularmente do Brasil. "A pronta atuação da PF, com auxílio do Ministério das Relações Exteriores e a colaboração das autoridades bolivianas, reverteu a situação", disse Oslaim Santana, titular da Diretoria de Combate ao Crime Organizado (Dicor) da PF.

Outros números reforçam a Sentinela. De junho de 2011 a junho deste ano, as apreensões de cocaína subiram de 4 para 24 toneladas - seis vezes mais -, enquanto as de maconha alcançaram 146 toneladas, 90% acima das quase 80 toneladas apreendidas ao longo de todo o ano de 2010. Além disso, as prisões em flagrante saltaram de pouco mais de 2 mil para 7.500 - quase quatro vezes mais do que no ano anterior.

Santana diz que a colaboração da polícia boliviana também levou à prisão de dois megatraficantes condenados pela Justiça brasileira, que haviam fugido para aquele país, de onde comandavam seus negócios. Eles serão extraditados tão logo sejam concluídos os trâmites judiciais.

O volume de dinheiro apreendido praticamente triplicou, assim como o de armas, veículos e embarcações. As apreensões de cigarros saltaram de 1,7 milhão para 4,7 milhões de pacotes. Os dados fazem parte do balanço que a PF está fechando sobre a Sentinela, que integra o Plano Estratégico de Fronteira, lançado pela presidente Dilma Rousseff em 8 de junho de 2011.

Fácil acesso

Pela fronteira seca de 16,8 mil quilômetros entre o Brasil e dez países vizinhos, entram mais de 80% da maconha e cocaína consumidas no País. Quase toda a maconha vem do Paraguai e a cocaína procede da Bolívia, do Peru e da Colômbia. O plano de fronteiras, que inclui as Forças Armadas e 26 órgãos de vários ministérios, prevê um conjunto de ações de prevenção e repressão a todo tipo de criminalidade.

A tendência, segundo Santana, é que as apreensões de drogas e desmantelamento de quadrilhas aumentem neste ano, com o reforço do efetivo e a entrada em operação de equipamentos e várias medidas estruturantes previstas no plano.

O governo está realizando concursos para contratação de 3.600 novos policiais federais e rodoviários nos próximos anos - e 1.200 já foram contratados. Quase todos serão lotados na fronteira, que terá seu efetivo dobrado. Com recursos do plano, estão sendo construídas novas bases e reformadas as antigas. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Aproveitando o movimento de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, as montadoras reduziram os preços no atacado a fim de dar um "empurrão" extra para impulsionar as vendas. A constatação foi feita pelo coordenador de análises econômicas do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros. No âmbito do IGP-DI, divulgado hoje pela instituição, o item automóveis para passageiro registrou queda de preços de 1,36% em maio, ante alta de 0,10% em abril.

"As montadoras estão querendo desovar seus estoques. Já que vai haver uma redução por causa do IPI, elas dão uma ajudinha", disse o pesquisador, ressaltando que esse mesmo efeito ocorreu na época da crise de 2008. A queda no atacado deve se somar à esperada no varejo, no qual incide a redução do IPI. "O efeito no varejo vai ser mais intenso, mas pode ser que demore um pouco a se tornar visível", disse Quadros.

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No varejo, o item automóvel novo registrou queda de preços de 0,90% em maio, ante alta de 0,17% em abril. O pesquisador afirmou que até agora o repasse da redução do IPI no varejo se deu apenas em parte, porque as concessionárias ainda têm em seus estoques automóveis que foram faturados antes da redução do imposto.

O Banco do Brasil bateu recorde de financiamento de veículos em maio. A liberação de recursos se acelerou nas duas últimas semanas, após as medidas do governo para estimular o setor automotivo, afirmou o vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, Alexandre Abreu em teleconferência nesta sexta-feira.

Logo após os anúncios das medidas, o BB passou a liberar R$ 60 milhões por dia para financiar carros no segmento de pessoa físicas. Na quinta-feira, o volume chegou a R$ 87 milhões. "Bateu todos os recordes históricos", disse Abreu.

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Em abril, primeiro mês de redução de juros dentro do programa Bompratodos do BB, a média diária de liberação no financiamento de veículos foi de R$ 30 milhões. Em maio, antes do pacote de medidas do governo, que incluiu mudanças no depósito compulsório, a média diária estava em R$ 35 milhões. Em março, antes do início do programa de corte de juros, os desembolsos diários eram de R$ 11 milhões.

O BB ainda não tem um balanço consolidado das suas operações de empréstimos em maio. Abreu disse que o mês bateu recorde na concessão de crédito em geral, considerando a história recente do banco.

O Brasil caiu uma posição e ficou em sétimo lugar no ranking do desempenho global do setor automotivo em março. Divulgados na terça-feira pela JATO Consult, empresa de consultoria da JATO Dynamics, os dados apontam uma queda de 1,6% nas vendas de março, em relação ao mesmo mês de 2011.

O levantamento, que mostra dados de veículos vendidos mundialmente em 2012, indica que a China continua a encabeçar o ranking. O país asiático cresceu 2,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na sequência, estão os Estados Unidos, com expansão de 12,7%, e o Japão, que teve crescimento de 72,2%. A quarta colocação ficou com a Grã-Bretanha, seguida por Alemanha, Índia, Brasil, Rússia, França e Canadá.

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O mercado chinês, no acumulado do ano em comparação com o mesmo período de 2011, teve aumento de apenas 1,1% nas vendas. Enquanto isso, no mesmo comparativo, os EUA aumentaram 13,3% e o Japão cresceu 47,6%. Os dados chineses incluem apenas veículos de passeio e os demais englobam carros e comerciais leves.

Ainda não saíram todos os números de vendas de veículos dos 15 maiores mercados mundiais, mas a empresa adiantou que a Itália chama a atenção com forte queda nas vendas, de 29,1% em março e 22,8% no acumulado do ano.

Marcas

Com relação às marcas, a Toyota mantém a liderança em vendas, com 30,6% de crescimento, se comparadas a março de 2011. A montadora tem a maior variação porcentual entre as dez maiores montadoras.

O segundo lugar fica com a Volkswagen, com aumento de 11,3%, seguido pela Ford, que teve queda de 2,7% em março deste ano. Destaque também para a Nissan, com elevação de 19,7% nas vendas, e para a Fiat, que apresentou queda de 13,1% no mês.

O Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira redução dos juros para o financiamento de veículos de micro e pequenas empresas. Os cortes chegam a 21,3% e o BB pode financiar 100% do carro com taxas a partir de 0,77% ao mês, segundo comunicado à imprensa da instituição. As novas taxas valem a partir de hoje.

Desde que o BB começou a baixar juros para pequenas empresas, no começo de abril quando foi lançado o programa Bompratodos, foram liberados R$ 9,9 bilhões para o segmento, segundo o comunicado. Comparado a março, quando ainda não havia corte nos juros, houve expansão de 18,4% nos volumes liberados. Na linha "BB Giro Empresa Flex", principal produto de capital de giro para as micro e pequenas empresas do banco, o volume liberado cresceu 38% e ficou em R$ 2,1 bilhões.

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O prazo de financiamento pode chegar a 60 meses e só vale para veículos novos, de acordo com o BB. A linha é direcionada às empresas com faturamento bruto anual de até R$ 60 milhões.

Na semana passada, o BB anunciou redução nos juros do financiamento de veículos para pessoas físicas, com taxa mínima de 0,77%. O corte ocorreu logo após o governo soltar um pacote de medidas para estimular o mercado automotivo, com redução de tributos para a compra de carros e mudanças no compulsório.

Carros, motos, caminhões e acessórios para veículos. Logo é possível imaginar uma concessionária tradicional das grandes fabricantes. Bem diferente disso é a Feira de Veículos Velhos e Seminovos do bairro da Joana Bezerra, no Recife, bem embaixo do viaduto. Evento que acontece há mais de 10 anos e funciona a base da negociação direta entre comprador e vendedor. 

Quem quer comercializar logo o seu produto conta com a ajuda do locutor de preços e marcas, Jorge Fernandes, que há seis anos trabalha na Feira. Ele tem o papel da fazer a propaganda das ofertas. “Eu faço uma prestação de serviço para ajudar os colegas a vender e a comprar. A partir de R$ 3,00 eu faço até três anúncios e é muito legal poder ajudar todo mundo”, diz o locutor. Segundo ele, estima-se em torno de 10 mil pessoas que participam do evento a cada domingo.

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Frequentador do ambiente, o cidadão Menezes Galvão reclama da organização da na área e cobra da Prefeitura do Recife ações para melhorar o espaço. “A proposta de comércio é muito boa e garante a qualquer pessoa ter seu carro. Mas a Feira precisa de organização e de melhores condições para o público. Espero que a Prefeitura possa trabalhar para organizar melhor a Feira”,afirma  Galvão.    

Em uma área de grande extensão, milhares de automóveis se aglomeram, todos identificados com o valor, ano de fabricação e características de funcionamento, além da tradicional “placa de vende-se”. E diferentemente do ambiente das lojas tradicionais, a feira ao ar livre é bastante agitada. Na área, é possível identificar preços tão baixos que chegam até a R$ 2 mil - caso de um fusca que a reportagem pode conferir.

Além da compra e venda, os participantes tem a opção de, simplesmente, fazer a troca de um produto por outro - pessoas que querem simplesmente trocar os seus veículos por outros mais novos, do mesmo ano ou até mesmo mais velhos. No entanto, essas transações também podem envolver dinheiro, com a chamada “volta”. Isso acontece quando uma das partes deve pagar determinada quantia para equilibrar os valores dos carros, quando o automóvel mais velho é trocado por um mais novo.

Carros para todos os gostos

Uma imensa variedade de carros pode ser encontrada no Feirão. Os participantes não sabem ao certo a quantidade de veículos semanalmente. Porém, é perceptível que o local se assemelha a grandes eventos de comercialização do setor. Iranildo José é vai várias vezes ao local, algumas para comprar e outras para vender. Neste domingo (20), revelou que o  objetivo é repassar um fusca do ano de 1975. “Já veio muita gente olhar o carro e eu acredito que vou vendê-lo rápido”, diz Iranildo. Para ele, o feirão é muito melhor que as agências tradicionais, principalmente no quesito preço. “Comercializar aqui é mais em conta. As agências querem comprar carros a preço baixo e vender com um valor grande. O meu fusca está custando aqui R$ 2.700, e se estivesse numa loja, ele estaria na faixa de R$ 4 mil”, comenta.

Já o vendedor Jeferson Roberto (foto à esquerda) há mais cinco anos é frequentador assíduo do “Feirão”. “Vendo e compro, e sempre saio satisfeito daqui. É um lugar de livre comércio, onde nós podemos negociar os preços. Nas agências normais isso não ocorre porque elas têm que seguir um padrão”, ressalta. Mas, por causa da experiência de tanto tempo na Feira, Jeferson aconselha os interessados a “antes de comprar um carro, avaliarem bem as condições dos veículos. É preciso olhar a parte mecânica, a condição da lataria do carro, a estabilidade e também a documentação”, aconselha. Ele complementa que se o comprador não tiver experiência com carros, é importante levar um mecânico na hora da compra para fazer uma avaliação.

Em meio ao comércio, todas as partes envolvidas fazem o seu papel. Os vendedores contam suas vantagens sobre os seus carros e os compradores tentam baixar o preço ao máximo. E quanto à avaliação dos veículos, na prática essa é feita no próprio local, sem muitos rodeios. Os vendedores fazem questão de expor as condições dos carros, principalmente as dos motores. Já os compradores, pensam no conjunto que é a qualidade e o preço.

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), Flavio Padovan, afirmou nesta segunda-feira ter a garantia do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, de que o governo federal vai estipular cotas para importação de veículos com Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) menor. Hoje, segundo Padovan, as alíquotas de IPI sobre veículos importados variam de 43% a 55%.

O presidente da Abeiva, no entanto, não deu mais informações sobre o tamanho das cotas ou o porcentual de redução das alíquotas do imposto. Disse apenas que a medida deve sair até o fim do mês. "Não seria ético da minha parte dar detalhes da negociação", afirmou. "Quem vai decidir é o governo."

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De acordo com Padovan, o setor de veículos importados emprega atualmente 35 mil trabalhadores numa rede de 882 concessionárias. "Entendemos a preocupação do governo em manter os empregos nacionais, isso é válido", afirmou. "Por outro lado, a empresa que importa não pode simplesmente fechar as portas e ir embora. Está sendo muito difícil para as concessionárias explicar às matrizes os resultados ruins dos últimos meses. As medidas que devem ser anunciadas não vão resolver o problema, mas devem dar um oxigênio ao setor."

Padovan garantiu que nenhuma associada à Abeiva demonstra intenção de deixar o País e montadoras como a Jac Motors e a Cherry mantêm os planos de iniciar a produção local. Mas até começarem a fabricação no Brasil, ressaltou, elas mantêm conversas com o governo para reduzir as alíquotas de IPI sobre veículos importados. "As empresas precisam de uma fase de adaptação até produzir um veículo com um mínimo de conteúdo nacional", explicou.

O presidente da Abeiva disse que no caso de outras empresas, como a Land Rover, da qual ele é presidente no Brasil, e a BMW, há mais cautela na definição dos planos de produzir no País. "Estamos tentando entender o impacto dessas medidas e se é viável ou não fabricar no Brasil", afirmou.

Proprietários de veículos usados, com terminações de placas 5, 6 e 7, têm até a próxima terça-feira (15) para efetuarem o pagamento da última parcela do Licenciamento de 2012. Em Pernambuco, a quitação pode ser realizada em 1.193 postos distintos da rede credenciada, como o Banco do Brasil, Bradesco, Santander, Caixa Econômica Federal, Itaú, Banco Gerador (Rede Banorte/ Matriz) e Casas Lotéricas.

O Licenciamento é composto pelo Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA), Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT), taxas de licenciamento e Corpo de Bombeiros e multas, caso estejam em atraso. Quem ainda não recebeu o boleto bancário para pagamento pode emitir as guias através do site do Departamento Estadual de Trâsito de Pernambuco (Detran).

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De acordo com o Departamento, até que seja liberado o novo Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) 2012, os condutores devem circular com o documento do ano anterior, sem a necessidade de comprovante de quitação.

O CRLV só será emitido após a conclusão do licenciamento. O usuário receberá o novo documento em casa no prazo de 30 dias, após a quitação de todos os débitos. Conforme o Detran, a obrigatoriedade de porte de CRLV 2012 começa em julho.

 

Veículos de dez cidades do interior de Pernambuco devem ser vistoriados neste mês de maio. Peritos da Delegacia de Repressão ao Roubo e Furto de Veículos (DRRFV) irão realizar o procedimento, das 8h às 13 e das 14h30 às 16h, em datas estabelecidas.  

Os municípios que serão visitados são Belo Jardim, Arcoverde, Caruaru, Palmares, Garanhuns, Ouricuri, Araripina, Salgueiro, Serra Talhada, além de Afogados da Ingazeira. A ação é realizada uma vez por mês nas Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) de cada um dos municípios. 

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Na operação, os peritos atestam que veículos oriundos de outros estados não são frutos de roubos ou possuem características alteradas, possibilitando a obtenção do ‘Nada Consta’. O documento é exigido na transferência do bem para Pernambuco. No ano passado, 25.845 veículos foram transferidos para o Estado. Até o mês de novembro, 90 visitas para a realização das vistorias serão realizadas. 

SERVIÇO

Cidades do interior participam do calendário de vistorias

Quando: 

Belo Jardim (7/05) 

Arcoverde (8/05) 

Caruaru (9/05) 

Palmares (10/05)

Garanhuns (11/05)

Ouricuri (22/05) 

Araripina (22/05) 

Salgueiro (23/05)

Serra Talhada (24/05) 

Afogados da Ingazeira (25/05)

Horário: das 08h às 13h e das 14h30 às 16h, em datas já divulgadas

Proprietários de veículos usados, com terminações de placas 1, 2, 3 e 4 tem até esta segunda-feira (7) para efetuar o pagamento da terceira parcela do Licenciamento de 2012. Em Pernambuco, a quitação pode ser efetuada em 1.193 postos distintos da rede credenciada, como o Banco do Brasil, Bradesco, Santander, Caixa Econômica Federal, Itaú, Banco Gerador (Rede Banorte/ Matriz) e Casas Lotéricas.

O Licenciamento é composto pelo Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA), Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT), taxas de licenciamento e Corpo de Bombeiros e multas, caso estejam em atraso. Quem ainda não recebeu o boleto bancário para pagamento, pode emitir as guias através do site do Departamento Estadual de Trâsito de Pernambuco (Detran).

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De acordo com o Departamento, até que seja liberado o novo Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) 2012, os condutores devem circular com o documento do ano anterior, sem a necessidade de comprovante de quitação.

O CRLV só será emitido após a conclusão do licenciamento. O usuário receberá o novo documento em casa no prazo de 30 dias, após a quitação de todos os débitos. Conforme o Detran, a obrigatoriedade de porte de CRLV 2012 começa em julho.

 

 

 

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