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Foi aprovada pela Corte do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), a data para a nova eleição da cidade do Brejo da Madre de Deus, Agreste Pernambuco. A votação para a escolha do prefeito e vice do município será no dia 7 de julho

O novo pleito ocorrerá na cidade em virtude da cassação do diploma do prefeito reeleito de Brejo da Madre de Deus, Edson de Souza (PTB). A decisão foi tomada pelo TRE-PE na sessão do dia 16 de abril de 2013.

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O julgamento havia sido interrompido no dia 11 de abril após pedido de vistas do Desembargador Agenor de Lima Filho. Com a retomada, a Corte decidiu por 3 votos a 2 pela manutenção da sentença da juíza da 54ª Zona Eleitoral, Dra. Maria Adelaide de Abreu, cassando assim os diplomas de Edson de Sousa (PTB) e Clarice Teixeira (PP), respectivamente prefeito e vice eleitos no município.

A acusação recai sobre a utilização de veículos da Prefeitura, ainda na gestão anterior de Edson de Souza, para o transporte de pessoas à festa junina "São Pedro de Seu Pedro", onde também haviam estandes que exibiam a logomarca da prefeitura. Os advogados alegaram ainda – exibindo, inclusive, um vídeo durante o julgamento – que discursos proferidos durante a festa pediam votos para o candidato. O evento foi realizado em período eleitoral.

Os cargos de prefeito e vice-prefeito foram escolhidos por mais de 165 mil eleitores em 16 municípios brasileiros, nesse domingo (7). Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as eleições foram realizadas dentro da normalidade e não houve necessidade de substituição de nenhuma urna eletrônica.

Amapá – O município de Pedra Branca do Amapari elegeu Genival Gemaque (PR) como prefeito e Nanci de Souza (PDT) como vice com 53,03% dos votos válidos. Dos 8.091 eleitores aptos a votar no pleito, 3.344 votaram em Genival que assumirá a prefeitura até 2016.

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Paraná – Os eleitores da cidade de Joaquim Távora elegeram Gelson Mansur Nassar (PSDB) e Valdeci Azarias (PSDB) como prefeito e vice-prefeito. Ambos tucanos, alcançaram 50,35% dos votos válidos.

Rio Grande do Norte - Os municípios de Caiçara do Rio do Vento e Serra do Mel foram os dois lugares que escolheram os novos gestores. No primeiro, Maria Gomes Lisboa Rocha (DEM) e Francisco Laecio Confessor (PR) foram eleitos com 56,31% dos votos válidos. Já em Serra do Mel, Fabio Bezerra de Oliveira (PMDB) e Erivaneide Zacarias (PP) foram eleitos com 53,08%.

Minas Gerais – Quatro cidades mineiras decidiram os novos chefes do executivo municipal. Em Diamantina, Paulo Célio Hugo (PSDB) e Cássio Moreira (DEM) foram eleitos prefeito e vice-prefeito com 14.706 votos, representando 63,79%. No Norte de Minas Gerais, os eleitores de São João do Paraíso elegeram Antônio de Oliveira Pinto (PSDB) e seu vice, Roberto César Mendes (DEM), com 6.237 votos (58,18%). 

Em Cachoeira Dourada, José Márcio Storti (PTB) e Ovídio Dantas (PMDB) foram eleitos com 1.412 votos, o que equivale a 85,94% do total de votos válidos. Já em Biquinhas, Carlos Alberto Pereira (PR) e seu vice, José Luiz Almeida (PMDB), obtiveram 1.311 votos (50,31%) e vão governar o município até 2016. 

São Paulo - Em São Paulo, os eleitores da cidade de Coronel Macedo elegeram Edivaldo Neres de Meira (PSDB) e José Roberto Santinoni Veiga (PSDB) com um total 1.926 votos, o que corresponde a 50,26% dos votos válidos. Em Eldorado, Eduardo Frederico Fouquet (PMDB) e Ivanir Poffo Beber (PMDB) foram vitoriosos ao somar 4.515 votos válidos (56,38%). Eles concorreram contra quatro adversários.

Já em Fernão, com 56,51% dos votos válidos, Altemar Canelada Campos (PTB) e Hamilton Crepaldi Fodra (PP) foram eleitos, respectivamente, prefeito e vice-prefeito.

Rio Grande do Sul - No estado gaúcho quatro cidades decidiram os novos administradores municipais: Triunfo, Tucunduva, Sobradinho e Fortaleza dos Valos.

Em Triunfo foram eleitos Mauro Poeta (PMDB) e Gaspar Martins dos Santos (PRB) como prefeito e vice-prefeito, respectivamente. A chapa obteve um total de 9.363 votos (49,34%). Na cidade de Tucunduva, Paulo Schwerz (PMDB) e seu vice Anildo Freddo (PMDB) disputaram o pleito com Mateus Busanello (PP) e Dionisio Fronza (PT) e venceram com 2.225 votos correspondentes a 52,32%.

No município de Sobradinho, Luiz Affonso Trevisan (PMDB) e Jurandir João Serena (PSB) obtiveram 4.750 votos válidos, o que corresponde a 53,01%. Os eleitores de Fortaleza dos Valos elegeram Adair Toledo (PDT) e Leonir José Barichello Cancian (PT), respectivamente, como prefeito e vice-prefeito do município. As urnas totalizaram 1.909 votos para esses candidatos, equivalente a 52,33% dos votos.

Bahia - No Estado da Bahia o candidato Evandro dos Santos Guimarães (PT) foi o único que concorreu com o registro regular e alcançou 3.346 votos. O outro candidato que não pode concorrer às eleições foi Márcio Mariano (PP). Ele teve o registro negado pelo juiz eleitoral, o que acarretou a anulação dos votos que recebeu.

*Com informações do TSE

 

O PMDB realiza hoje sua convenção nacional em Brasília com a expectativa de que a presidente Dilma Rousseff reforce publicamente, no evento, que a aliança nacional entre ela e o vice-presidente Michel Temer será repetida na eleição presidencial de 2014. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai mandar uma mensagem, que será lida na convenção do PMDB, destacando a importância do partido e saudando a aliança com o PT. Os peemedebistas querem usar a convenção para afastar os rumores sobre uma possível chapa de Dilma com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

A polêmica do dia ficará a cargo do presidente da executiva estadual do Rio de Janeiro, Jorge Picciani. Ele vai ler uma nota pedindo que não haja palanque duplo no Rio - ou seja, que Dilma apoie para governador o nome do PMDB, o vice-governador Luiz Fernando Pezão. O que o PMDB quer é marcar posição diante das afirmações do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) de que disputará a sucessão de Sergio Cabral.

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A ideia inicial era fazer o pedido em formato de moção, que exige aprovação por meio de votos. Para evitar rusgas com o PT, no entanto, Picciani foi convencido a apenas discursar sobre o assunto, e só depois de Dilma ter deixado o local.

O presidente da legenda, senador Valdir Raupp (RO), disse que o tom do encontro será o de reforçar as candidaturas próprias do partido em todos os Estados e cidades que dispuserem de candidatos aptos a disputar - com chances de vencer ou não.

Raupp disse ainda que a eleição para escolher os membros do diretório e da executiva não deve trazer surpresas: o quadro atual deve ser reconduzido. Mantendo o vice-presidente da República, Michel Temer, na presidência da legenda (licenciado), Raupp como primeiro-vice-presidente, a deputada federal Íris Araújo (GO) como segunda-vice e o senador Romero Jucá (RR) como terceiro-vice. Também há um acordo para aprovar a mudança do estatuto do partido e permitir que governadores e ministros possam ocupar cargos de direção na legenda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A justiça eleitoral, através dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), já definiu a realização de novas eleições para os cargos de prefeito e vice-prefeito em 17 municípios localizados nos Estados de Santa Catarina (4), Minas Gerais (4), Rio Grande do Sul (3), Mato Grosso do Sul (2), Espírito Santo, Paraná, Bahia e Amapá (1). Os pleitos estão agendados para os meses de fevereiro, março e abril.

Em todas essas cidades, as eleições foram anuladas, porque os candidatos que concorreram com registro de candidatura rejeitada, obtiveram mais de 50% dos votos válidos. Assim, os votos recebidos por eles foram anulados pela Justiça Eleitoral, ficando o candidato impedido de ser diplomado e empossado.

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Outro caso de anulação do pleito é quando é constatada a prática, no processo eleitoral, de fraude, falsidade, coação, abuso de poder, compra de votos ou emprego de processo de propaganda vedado por lei. A eleição de 2012 foi a primeira com plena aplicação da Lei da Ficha Limpa. Aprovada em 2010, a norma endureceu as regras para que um político possa se candidatar.

Nos municípios que possuem pendência devido aos problemas citados, o cargo de gestor municipal está sendo ocupado interinamente pelos presidentes das câmaras de vereadores até que os novos pleitos aconteçam.

Abaixo segue o calendário das novas eleições:

Guarapari-ES: 03/02/2013

Erechim-RS: 03/03/2013

Eugênio de Castro-RS: 03/03/2013

Novo Hamburgo-RS: 03/03/2013

Sidrolândia-MS: 03/03/2013

Camamu-BA: 03/03/2013

Balneário Rincão-SC: 03/03/2013

Campo Erê-SC: 03/03/2013

Criciúma-SC: 03/03/2013

Tangará-SC: 03/03/2013

Bonito-MS: 03/03/2013

Pedra Branca do Amapari- AP: 31/03/2013

São João do Paraíso -MG: 07/04/2013

Biquinhas -MG: 07/04/2013

Diamantina -MG: 07/04/2013

Cachoeira Dourada -MG: 07/04/2013

Joaquim Távora-PR: 07/04/2013

Eleito em outubro, o vice-prefeito de Palmas, Sargento Aragão (PPS), renunciou nesta quinta-feira (10), causando a primeira crise política da gestão do empresário colombiano naturalizado brasileiro Carlos Amastha (PP) na capital do Tocantins.

Aragão tomou a decisão sob a alegação de ser contra a nomeação do irmão e da cunhada do deputado federal Eduardo Gomes (PSDB-TO) e de um vereador ligado à senadora Kátia Abreu (PSD-TO) para cargos do primeiro escalão. Também disse discordar do remanejamento de 50% no orçamento municipal, pedido por Amastha e incluído no Orçamento 2013, aprovado pela Câmara Municipal em dezembro.

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Deputado de oposição ao governador Siqueira Campos (PSDB), Aragão já havia votado contra o pedido do Executivo estadual de remanejar 40% dos recursos sem consulta à Assembleia. "Como posso aceitar 50% no município?", questionou. Em relação ao secretariado, disse que Amastha "juntou tudo e todos e esqueceu de combinar com a base que o elegeu".

O prefeito disse, por meio de assessoria, que entende o posicionamento de Aragão e a decisão dele de continuar na Assembleia e que escolheu o secretariado com critérios técnicos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O prefeito eleito em Abreu e Lima (Região Metropolitana do Recife), pastor Marcos José, e seu vice, Josias Pereira, estão sendo acompanhados pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) devido a custeio de campanha com dinheiro da prefeitura. Quem está à frente do caso é o promotor de Justiça Roberto Brayner que apresentou recurso contra a diplomação dos políticos, concedida em 18 de dezembro. Além disso, também foi ajuizada uma ação que trata das despesas de campanha. 

De acordo com o promotor que investiga o caso, verbas da prefeitura foram usadas para bancar material eleitoral, entre eles um DVD, onde o prefeito Flávio Gadelha, utiliza prédios e serviços públicos para pedir votos para o candidato Marcos José. Panfletos publicitários e cartas que atacavam os adversários foram outras peças custeadas pela prefeitura. No vídeo custeado pela prefeitura, Flávio Gadelha mostra realizações de sua gestão e pede votos para o candidato, que também participa da exibição. O promotor explica que a gravação tem caráter ilegal por usar como cenário a estrutura de órgãos e serviços públicos em pleno funcionamento. Escolas, bibliotecas e unidades de saúde tiveram seu espaço franqueado à equipe que produziu o filme, inclusive durante o expediente, usando servidores como atores.

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Outra irregularidade investigada é a não apresentação das notas fiscais que comprovariam a despesa dos declarados materiais de propaganda. Além disso, Brayner indica no documento que o valor citado pelo comitê é insuficiente para a concretização de tal material, o que reforça os indícios da circulação de recursos vindos de fontes não declaradas.

Diante da suspeita, o MPE requereu a realização de busca e apreensão na sede da empresa que produziu o material e que também é fornecedora de produtos gráficos para prefeitura. Após autorização do juiz, a diligência revelou que a prefeitura da cidade encomendou cerca de sete peças gráficas com finalidade eleitoral.

Marcos José e Josias Pereira já são acusados de captação ilícita de sufrágio (compra de votos) o que levou o representante do MPE, em outubro de 2012, a entrar com pedidos de cassação dos registros de candidatura e dos diplomas dos gestores. Como o processo aguarda julgamento, os políticos assumiram os cargos na condição de sub judice, o que acontece nos casos que ainda estão sob apreciação judicial e por isso não foram sentenciados.

Caso a candidatura de Marcos José, que se encontra em fase de apreciação, seja impugnada, uma nova eleição será realizada em Abreu e Lima.

O vice-prefeito de Natal, Paulinho Freire (PP), foi empossado ontem (1°) como prefeito da capital do Rio Grande do Norte, na Câmara Municipal da cidade. Freire era o vice da prefeita Micarla de Sousa (PV), afastada na última quarta do cargo pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), que acatou o pedido do Ministério Público Estadual.

Durante a solenidade, o prefeito empossado declarou que se esforçará para tapar os buracos das ruas e avenidas da capital potiguar, regularizar a coleta de lixo e colocar em dia o pagamento dos funcionários públicos. Além disso, Freire disse que ia fazer ajustes na equipe de governo e reduzir o tamanho da máquina administrativa.

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No município, atualmente, 864 trabalhadores deixariam de receber seus vencimentos na data correta. O pedido de afastamento da prefeita Micarla foi apresentado em 11 de outubro pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte. O órgão aponta indícios do envolvimento dela nos fatos investigados pela Operação Assepsia, deflagrada em 27 de junho.

A operação investiga fraudes na contratação de organizações sociais para administrar unidades de saúde em Natal.

O vice-presidente do Iraque, que está refugiado na Turquia, declarou nesta segunda-feira que é "absolutamente inocente" e afirmou que o julgamento que o condenou à morte é uma "farsa" com motivações políticas. Tariq al-Hashemi foi condenado à morte no domingo depois que um tribunal de Bagdá o declarou culpado de ter planejado, ao lado do genro, o assassinato de um advogado e de uma autoridade de segurança do governo.

"O veredicto é injusto, politizado, ilegítimo e eu não o reconheço", disse Hashemi para repórteres nesta segunda-feira em Ancara, capital turca. Ele acusa o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, de orquestrar o julgamento.

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O caso iniciou uma crise no governo iraquiano, alimentando o ressentimento de sunitas e curdos contra o primeiro-ministro, um xiita acusado por críticos de monopolizar o poder. O porta-voz de Maliki e do governo não foi encontrado para comentar as declarações do vice-presidente.

O presidente afirma que Hashemi terá um novo julgamento se retornar para Bagdá, mas ele se recusa, dizendo que não encontrará justiça em um tribunal iraquiano.

O governo acusa o vice-presidente de envolvimento em 150 atentados, assassinatos e outros ataques entre 2005 e 2011 - muitos supostamente executados por seus guarda-costas e outros empregados. Al-Hashemi havia dito anteriormente que seus guarda-costas foram provavelmente torturados ou coagidos a testemunhar contra ele. As informações são da Associated Press.

O candidato a prefeito de João Pessoa pelo PSOL, Renan Palmeira,  anunciou nesta terça-feira (21), o nome do substituto que ocupará a vaga de vice na chapa majoritária do partido, até então assumida pela professora Ana Júlia. O anuncio foi feito durante entrevista coletiva de imprensa, no comitê, localizado no Centro de João Pessoa. 

O novo indicado foi o bancário e militante do PSOL, Leonardo Padilha. Durante a declaração, Renan afirmou ter sido muito "dolorosa" a substituição do nome de Ana Júlia e garantiu que ela participará do guia eleitoral do partido trabalhando em favor da candidatura da legenda.

Ana Júlia teve o registro de candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral por entender que ela não podia está apta para disputa, devido à ausência da prestação de contas referentes ao ano de 2010.

 

A escolha do republicano Paul Ryan para vice na chapa de Mitt Romney, na corrida presidencial nos Estados Unidos, significa que o Federal Reserve pode ter um adversário na Casa Branca, embora Ryan e o chairman do Fed, Ben Bernanke, pareçam ter uma relação de trabalho amigável.

Os dois têm reuniões frequentes, mas nas apresentações de Bernanke ao Comitê de Orçamento da Câmara, presidido por Ryan, o congressista submeteu o chairman do Fed a colóquios austeros.

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Em fevereiro, Ryan criticou o Fed por permitir grandes déficits orçamentários do governo federal por meio da redução dos juros de longo prazo e por manter baixo o custo de financiamento da dívida do governo. Ele também disse a Bernanke que temia que o banco central estivesse alimentando uma nova crise financeira. "Muitos de nós acreditamos que o Federal Reserve esteve muito permissivo por muito tempo no período de 2003 a 2005", disse, na ocasião. "Nosso temor é que você esteja para repetir os mesmos erros".

Bernanke se encontrou a portas fechadas com Ryan com mais frequência do que com outros congressistas. O presidente do Fed diz que compartilha as preocupações de Ryan sobre o déficit orçamentário no longo prazo e que é responsabilidade do Congresso gerenciá-lo com cuidado.

Ryan tem sido acompanhado pelo republicano Ron Paul, também da Câmara, na proposta para que as políticas de juros do Fed sejam auditadas pelo Escritório de Contabilidade do Governo, um braço de supervisão do congresso. Bernanke se opõe à ideia e diz que esta seria uma ameaça à independência na condução da política monetária.

Em 2010, Ryan foi coautor de um artigo criticando o Fed com o professor da Universidade de Stanford John Taylor, um dos principais críticos do banco. O foco foi o programa de compra de títulos chamado de relaxamento quantitativo, sob o argumento de que o programa pode gerar inflação mais alta e depreciar a moeda.

Ryan e Taylor também pediram ao Congresso para reescrever o Federal Reserve Act, lei que regulamentou o sistema bancário federal dos EUA, para que o Fed tenha apenas um mandato - buscar a estabilidade de preços - e não mais mandato dual, que também inclui buscar emprego sustentável. A parte do mandato que trata do emprego Ryan afirmou que deixa o Fed muito intervencionista. Bernanke disse que o Fed pode executar seu trabalho tanto com um mandato simples quanto dual.

Romney tem advertido o banco central local contra a terceira rodada de compra de títulos. Também disse que substituiria Bernanke, cujo mandato como presidente do Fed se encerra em janeiro de 2014. As informações são da Dow Jones.

Alexandre Schneider (PSD), que será vice na chapa do candidato tucano à prefeitura de São Paulo, José Serra, rebateu nesta segunda as críticas feitas pelo candidato petista, Fernando Haddad, de que a administração Kassab não teria solicitado verba ao Ministério da Educação e Cultura (MEC) para a construção de creches na cidade. "É uma alegação mentirosa. Eu pessoalmente fui ao MEC pedir recursos. São Paulo, infelizmente, não recebeu os recursos do MEC", afirmou.

Durante sua apresentação em coletiva de imprensa na sede estadual do PSDB, Schneider (PSD) lembrou com ironia que a administração de Marta Suplicy construiu apenas 10% do número de vagas em creches do total que a administração Serra/Kassab teria feito. "Nunca antes em nossa cidade se gerou tantas vagas (em creches)", afirmou, fazendo referência à célebre expressão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao falar de seus feitos.

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Schneider ressaltou sua administração como secretário municipal de Educação e não poupou críticas à administração petista de Marta Suplicy. "(Quando assumimos) tinham 75 mil crianças em escolas de lata, professores do CEU (Centro Educacional Unificado) em greve por falta de pagamento, uma desorganização completa. Hoje, o piso (dos professores de ensino municipal) é dos mais altos do Brasil. Os professores correm para trabalhar conosco", emendou.

Para o vice de José Serra, essa eleição será marcada pela comparação do que chamou dos "três grupos que governaram São Paulo", em referência às duas administrações do PT, com Luiza Erundina e Marta Suplicy, às administrações de Paulo Maluf e Celso Pitta, e ao dueto Gilberto Kassab e José Serra. "Estamos preparados para debater o que cada um que teve a oportunidade de governar São Paulo fez. Não há nada novo (neste pleito). São os mesmos grupos", disse.

Fogo amigo

Questionado sobre as declarações de tucanos, que criticaram a escolha de um vice de fora do PSDB, Schneider respondeu de maneira conciliadora. "As pessoas têm direito de externar as suas opiniões. É normal ter uma discussão sobre preferências", afirmou. O candidato José Serra defendeu a escolha de Schneider como vice se referindo à ele como "o melhor" entre os postulantes. "Escolhi o Schneider porque, no meu balanço, era o melhor. Tenho confiança pessoal nele e na sua trajetória política", disse.

O vice-presidente da República, Michel Temer, presidente nacional licenciado do PMDB, disse que o partido decidirá até esta sexta-feira a indicação do candidato a vice-prefeito na chapa do deputado federal Gabriel Chalita a prefeito de São Paulo. "Vou ficar aqui entre hoje e amanhã. Até amanhã a gente acerta isso", garantiu Temer, após evento da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), na capital paulista.

Temer evitou falar em possíveis nomes para integrar a chapa e não comentou a possibilidade de uma chapa "puro-sangue", somente com nomes do PMDB. "Vou endossar o nome que transitar melhor no PMDB e que acrescente à chapa do Chalita", afirmou.

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Para Temer, Chalita vai bem nas pesquisas de intenção de voto, "embora não tenha nenhum apoio da máquina governamental". No levantamento mais recente do Instituto Datafolha, o peemedebista aparece com 6% das intenções de voto. O cacique peemedebista aposta no início do programa eleitoral gratuito no rádio e na televisão para alavancar a candidatura de Chalita. "Vamos esperar o início da televisão", afirmou. "Essas coisas se definem a partir do horário eleitoral."

Ainda na avaliação de Temer, o eleitorado não está preocupado com sucessão municipal neste momento. "O eleitor se preocupa com a eleição nos últimos 10 ou 15 dias. Antes, ele não está muito focado na questão política", afirmou.

O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira que espera definir até amanhã o nome de seu vice, após a desistência da deputada federal Luiza Erundina (PSB). "Não acredito que uma pessoa supra a ausência de outra. Minha candidatura não prescinde de ninguém. Pretendo contar com o apoio já manifesto da Erundina na minha campanha", afirmou o pré-candidato, evitando assim futuras comparações. As declarações foram feitas após participar da apresentação do projeto do Museu da Democracia que será construído no centro de São Paulo.

Haddad deixou claro que, embora faça consultas aos partidos de sua aliança (PP-PSB-PCdoB), a decisão final será dele. "Trata-se de um companheiro ou companheira que vai atuar ao meu lado durante quatro anos. Tenho que ter familiaridade e uma cumplicidade muito grande com a pessoa que vai me acompanhar", ressaltou.

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Questionado sobre a declaração do vereador Netinho de Paulo (PCdoB), que na segunda-feira disse sair da disputa pela sucessão municipal "ferido", Haddad desconversou: "Penso que ele ficou emocionado porque fez uma trajetória para ser candidato, mas foi uma decisão colegiada, que ele tomou junto com o partido. Se ele quisesse permanecer na disputa, ele com certeza manteria a sua candidatura", avaliou.

O petista fez também um comentário bem-humorado sobre a fala do deputado federal e presidente estadual do PP, Paulo Maluf, que se qualificou como comunista, se comparado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Como vou fazer um governo de esquerda fico feliz com a declaração", disse Haddad.

O presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, afirmou que o partido não vai mais reivindicar a vaga de vice na chapa de Fernando Haddad (PT) para a prefeitura de São Paulo após a deputada Luiz Erundina desistir da candidatura ao posto. Campos disse que o PT está livre para escolher o vice. "Comunicamos a Fernando Haddad e ao Partido dos Trabalhadores para ficarem à vontade para compor com nome que mais somaria à disputa", disse Campos.

Ele afirmou que Erundina disse que trabalhará por Haddad, mas que depois do episódio do apoio de Paulo Maluf não teria mais como continuar na chapa por entender que essa situação geraria instabilidade para a candidatura. Segundo Campos, a deputada disse que mantém as declarações críticas à aliança do PT com Maluf.

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O presidente do PSB afirmou que a escolha será do PT, mas se o aliado quiser escolher alguém do PSB não haverá proibição. Campos afirmou que o PSB "acredita em Fernando Haddad de corpo e alma" e que manterá o apoio para elegê-lo.

Brasília – A vice-reitora da Universidade Federal de Rondônia (Unir), Maria Cristina de França, assumiu hoje (28) o comando da instituição. Na semana passada o reitor José Januário de Oliveira Amaral deixou o cargo após denúncias de desvio de recursos na Fundação Rio Madeira, que serve à universidade.

Segundo a professora da Faculdade de Educação e membro do Conselho Universitário da Unir, Marilsa Miranda de Sousa, a nova reitora permanece no cargo até que sejam realizadas novas eleições, o que deverá ocorrer no prazo de 60 dias. O conselho se reunirá até o início da próxima semana para formar uma comissão eleitoral que irá organizar o processo. Marilsa avalia que, em função do fim do ano letivo, o mais provável é que a eleição ocorra no começo de 2012.

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A universidade passa por uma crise institucional após as denúncias do Ministério Público do Estado de Rondônia contra Amaral. Os professores da Unir permaneceram em greve por dois meses e os alunos ocuparam o prédio da reitoria há cerca de 50 dias. Com a nomeação da nova reitora, o espaço deve ser desocupado em breve.

O Ministério da Educação (MEC) montou uma comissão de investigação com representantes da pasta e da Controladoria-Geral da União (CGU) para auditar as contas da universidade e da fundação. Os trabalhos ainda não foram concluídos.

Nautico empatou em 2 x 2 com a Ponte Preta, nos Aflitos, e garantiu o vice-campeonato brasileiro da Série B. Confira a festa.

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