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Após um ano e sete meses fechado, o Parque Estadual de Dois Irmãos, no Grande Recife, reabriu para o público na manhã desta quarta-feira (13), a partir das 9h. A reabertura representa a primeira fase de testes com a recepção aos visitantes após a presença da pandemia, e para isso, o equipamento receberá até três mil visitas diárias, no máximo, de quarta a domingo, com exceção de feriados.

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Nesse primeiro momento, o público pode passear desde a entrada até o açude, e caminhar pelas alamedas onde se encontram as aves, o serpentário, diversos répteis e pequenos mamíferos. Estão presentes nos recintos animais como a jaguatirica, tamanduá-bandeira, guaxinim, furão, jacarés, iguanas, jibóias e até cobras exóticas, como a píton albina.

A partir do açude, o caminho que segue para as áreas mais a fundo, onde ficavam as onças e leões, está interditado e proibido ao público. É possível levar o próprio alimento; ainda não há pontos de venda dentro do parque, mas há comércio nas limitações do bairro. Há área de piquenique e parque infantil abertos às margens do açude.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, José Bertotti, o parque não abriu durante o Dia de Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro, também Dia das Crianças), para conseguir cumprir as medidas de retomada com maior fidelidade.

“A pandemia nos condicionou a fazer um processo de abertura aos poucos. Nesse primeiro momento, você pode visitar o Parque Dois Irmãos, mas a gente vai ter uma limitação de três mil pessoas. Pode ser até estranho o parque não abrir no dia de feriado (12 de outubro), é justamente porque são nesses dias que existe o maior fluxo de pessoas, mas diante da pandemia é necessário que a gente tenha um cuidado especial com o número de pessoas, para garantir o distanciamento, o uso de máscara. O álcool nós vamos proporcionar pra você quando você estiver andando aqui”, explica Bertotti.

Segundo o secretário, os recintos foram qualificados, além das áreas de convivência para o público, e novos espaços para os animais. As preguiças agora tomam banho ao ar livre, assim como répteis tomam banho de sol durante a manhã e poderão ter contato com o público, quando possível. As adaptações fora dos recintos condizem com a necessidade de saúde das espécies e são acompanhadas por especialistas.

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O zoológico recepcionou o público, pela primeira vez, na ausência de três queridos animais, que juntos somavam décadas de convivência no Recife: o leão Léo, que morreu de câncer em janeiro deste ano, aos 21 anos; e os irmãos Zé Colmeia e Ursula, dupla de ursos pardos, que há 18 anos viviam nos recintos pernambucanos. Zé morreu por insuficiência respiratória, em maio, aos 22 anos. Úrsula foi transferida para a Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos (ASERG). O espaço tem ambientação mais próxima à realidade do habitat natural da espécie, como, por exemplo, uma variação de temperatura entre 9ºC e 16ºC.

Segundo o secretário, o Dois Irmãos não mais irá adotar animais da fauna estrangeira, como os leões africanos e os ursos pardos, por uma alteração no Plano Diretor e novas perspectivas diante da saúde e proteção animal. A direção também acredita que o equipamento tem potencial para aproximar mais as espécies nacionais do público local.

“Nós não receberemos mais esses animais que não são da nossa falta nativa. A gente vai manter alguns que não são, porque não tem sentido, por exemplo, o chimpanzé, que é africano, voltar para a África. Mas o Plano Diretor do Parque Dois Irmãos, que foi trabalhado nesses dois anos, anunciado, inclusive, durante a pandemia, prevê que a gente vá, à medida que esses animais maiores e exóticos, não estejam mais presentes, abrindo espaço desses recintos para receber outros animais da nossa forma nativa que não tem ainda aqui”, continua o secretário.

Bertotti explica ainda que, “em outros tempos”, a vocação do parque era a de trazer animais exóticos para a exibição, mas que a nova diretriz é, não apenas uma tendência mundial, como uma perspectiva mais moderna sobre a preservação e reprodução desta fauna, objetivos esses que fazem parte da missão do Dois Irmãos.

“O zoológico tem essa vocação de conservação. Por exemplo, em Pernambuco há uma lista de espécies ameaçadas de extinção. Aqui a gente faz a reprodução dessas espécies. A lógica é reproduzir e garantir a preservação da nossa fauna nativa. E tem um outro detalhe: é preciso fazer muitas adaptações ao recinto para tentar dar uma ambiência para um um animal exótico, que seja similar ao dele. Isso requer um grande investimento e nunca vai ser o que ele realmente teria”, conclui.

No total, 29 novas espécies chegaram ao Parque Dois Irmãos e logo devem ser realocadas, gradualmente, aos recintos próximos do público. Segundo Carol Priscila, bióloga do parque, os novos animais chegaram em duas levas, há menos de dois meses, e ainda estão em quarentena. “Esses animais precisam de uma quarentena de 40 dias, com cuidados e observações específicas. Nem todos são nacionais, como é o caso da águia chilena. A primeira leva chegou há cerca de um mês e meio, e a segunda chegou na semana passada”, diz Priscila.

Na primeira viagem, chegaram iguanas, furões, tamanduás-mirim, quatis, tucanos e serpentes. Na segunda, o parque recebeu uma águia chilena, gaviões carijó, timbus e arribaçãs. Até o momento, não há previsão de novas chegadas.

Na ordem: Brivaldo (31), Davi (3), Naara (29) e Ana (2), aproveitam reabertura do Parque Dois Irmãos, no Recife. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens.

Famílias aproveitam o parque no pós-feriado

Com movimentação tranquila, o Parque Dois Irmãos reabriu sem aglomerações e com público ainda tímido durante a manhã. A maior parte dos visitantes era composta por famílias acompanhando crianças pequenas, muitas visitando o parque pela primeira vez e até mesmo tendo vivido seus meses iniciais já durante a pandemia. É o caso da família de Naara Henrique, de 29 anos, que visitou o Dois Irmãos junto ao marido Brivaldo Júnior, de 31 anos; e aos filhos, Ana, de dois anos, e Davi, de três. “Não fizemos nenhum plano de Dia das Crianças e vir ao parque já era um plano há um tempo. Ele (Davi) está aprendendo os animais na escola e ficou encantado com o papagaio”, explica a mãe.

“Gostei da coruja ‘do olhão’, dos papagaios, das araras que são ‘cheias de colorido’ que nem um unicórnio. Eu gosto muito dos animais, na escola eu ganhei um chapéu de jacaré”, diz Davi, que estava ansioso para ver no parque os bichos vistos na escola. Um deles, reconheceu logo na entrada: “o que anda devagar, o bicho preguiça”.

A família de Miguel, de dois anos, também teve uma experiência parecida. O menino aproveitou a experiência junto ao avô, José Cavalcanti, de 70 anos, e à mãe, Socorro Rodrigues, de 38 anos. Socorro explica que Miguel ainda não foi à escola, mas está em uma fase de atenção às cores, gostando de animais como araras e papagaios. Foi a primeira visita do menino a um zoológico.

“Temos evitado programas na rua. À medida que posso, saio com ele, para ele se distrair um pouco, socializar, porque ele passa por uma fase meio difícil e sente falta de sair. Ele fica muito ansioso confinado do apartamento. Sempre que posso, vou à praia com ele, correr, andar de bicicleta”, diz a mãe.

É possível visitar o parque de quarta a domingo, das 9h às 15h, exceto feriados. A venda de ingressos encerra às 14h. A entrada inteira custa R$ 5,00 e a meia-entrada, R$ 2,50. O acesso é gratuito para crianças com até cinco anos de idade, ou até um metro de altura. É obrigatório o uso da máscara de proteção, higienização das mãos com álcool em gel e distanciamento social.

Parque Dois Irmãos

Administrado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas/PE), é composto por uma importante reserva de Mata Atlântica e pelo Zoológico do Recife. De acordo com a Semas, o reencontro do público com o zoológico será marcado por uma nova perspectiva sobre o Parque, uma vez que o local se tornou uma instituição conservacionista voltada aos cuidados com a biodiversidade nativa.

Segundo o responsável pela pasta do Meio Ambiente, o equipamento passou por uma série de serviços de manutenção, como jardinagem, paisagismo, melhorias estruturais em mais de 30 recintos, pintura, instalação de novos bancos, reforma dos banheiros, entre outras iniciativas.

Uma confusão na porta do zoológico, na manhã desta terça-feira (12), virou caso de polícia em Brasília. O dia das crianças, um dia típico de pais e filhos no zoológico, levou um grande número de famílias ao local. Com isso, uma multidão se aglomerou e forçou a entrada, com os portões já fechados, depois de alcançada a lotação máxima. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada para conter os ânimos.

Devido à pandemia, o Zoológico de Brasília só admite a entrada de 2,5 mil pessoas por dia. Segundo funcionários da administração do local, uma vez que 2,5 mil ingressos são vendidos, os portões são fechados, mesmo que essa capacidade seja atingida nas primeiras horas de funcionamento e que muitos dos visitantes deixem o local ao longo do dia. No dia das crianças, às 10h o limite já havia sido atingido e os portões foram fechados.

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De acordo com a assessoria da PMDF, a população forçou a abertura dos portões e a situação saiu de controle. Pais e mães exaltados criticaram a política de fechamento dos portões. A polícia foi chamada e os portões foram abertos, por decisão da administração do zoológico, por volta das 11h. Aos policiais coube a tarefa de controlar a entrada e saída das famílias.

Em nota, a Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) disse lamentar “falta de compreensão por parte da população em não respeitar as normas impostas para a segurança de todos”, referindo-se à restrição de pessoas imposta por uma Portaria do governo local.

“A Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) reconhece o simbolismo que o Dia das Crianças representa para a população. Todavia, visando o bem-estar e a saúde dos visitantes, torna-se necessário a limitação de público em razão da pandemia e segurança. Portanto, em cumprimento com a Portaria n° 6/2021, a fundação informa que foi registrado o acesso de 2.500 pessoas, hoje (12), por volta das 10h”.

A fundação confirmou que houve o apoio da força de segurança local, mas, devido ao grande volume de público na parte externa da portaria, “não foi possível realizar a contenção do público exaltado — mesmo com a presença do contingente policial”.

Um casal de gorilas foi filmado, no zoológico do Bronx, em Nova York, Estados Unidos, fazendo sexo oral na frente dos visitantes. No vídeo, é possível ver que um dos gorilas empurra o outro no chão e começa a praticar o ato, enquanto o público fica espantado e rindo com o que está vendo.

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Ao site The Post, especialistas relataram que a cena é comum. "Fiquei chocado e não tinha ideia de que era um ato natutal", disse o rapaz que filmou o ato e não quis ser identificado. Ele estava no zoo com a sua filha e sua sobrinha, ambas de quatro anos de idade.  "Minha esposa teve que ficar fora da exposição com meu filho adormecido, então eu queria fazer muitos vídeos e a mágica aconteceu", revela.

Huan Huan, a panda fêmea emprestada da China ao zoológico ZooParc de Beauval, no centro da França, deu à luz dois gêmeos saudáveis na madrugada desta segunda-feira(2), revelou um jornalista da AFP.

Os dois pequenos nasceram logo após 1h de segunda-feira (horário local, 20h de Brasília, no dia 1º).

Os bebês são parte da família de pandas do zoológico, que já inclui o pai Yuan Zi e seu irmão Yuan Meng, nascido em 4 de agosto de 2017.

"Os dois bebês são rosas. Ambos estão em perfeita saúde. Eles parecem bem grandes. Eles são lindos", disse o presidente do ZooParc de Beauval, Rodolphe Delord.

Uma cuidadora chinesa do Centro de Pesquisa Panda Gigante de Chengdu assistiu ao parto e conseguiu resgatar um dos bebês para colocá-lo em uma incubadora. O primeiro pesava 149 gramas.

O segundo também será examinado assim que um dos dois cuidadores chineses conseguir pegá-lo.

No final de março, os dois pandas gigantes, Huan Huan e Yuan Zi, uma das principais atrações do zoológico, copularam. Por precaução, também foi feita uma inseminação artificial, já que a panda fêmea só é fértil entre 24 e 48 horas por ano.

Graças a esta técnica, Huan Huan teve seu primeiro filho. Agora com quatro anos, o primeiro panda nascido na França pesa mais de 100 quilos. Seu gêmeo não sobreviveu.

Os recém-nascidos receberão nomes em 100 dias, uma tarefa que ficou a cargo da primeira-dama chinesa, segundo o zoológico.

O urso pardo Zé Colmeia, do Parque Estadual de Dois Irmãos, localizado na Zona Norte do Recife, morreu na última sexta-feira (21). De acordo com o zoo, o animal apresentou dificuldades para respirar na quinta-feira (20), passou por medicação, recebeu o acompanhamento de veterinários e biólogos, mas resistiu à insuficiência respiratória.

O animal tinha 22 anos. Segundo o Parque Dois Irmãos, o urso chegou ao local em abril de 2003, assim como sua irmã, Úrsula. Antes de Recife, eles viviam em um cativeiro em Goiás.

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“Cheio de energia, passava a maior parte do tempo brincando na areia e na água. Assim, despertava a empatia de todos, ajudando as ações de educação ambiental do parque em prol da vida selvagem. Agora, permanecerá em nós as lembranças dos lindos momentos compartilhados e esse sentimento tão forte que construímos juntos”, postou o Dois Irmãos no Instagram.

No processo de restruturação do zoo, havia um planejamento de transferência de Zé Colmeia e sua irmã para um santuário em São Paulo. Neste ano, o Dois Irmãos também sofreu a perda de um dos seus maiores símbolos, o leão “Léo”.

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O DJ Alok e o empresário Janguiê Diniz, fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional, visitaram o ZOOUNAMA, em Santarém, na quinta-feira (28). Criado em 2008 pela UNAMA - Universidade da Amazônia, o zoológico recebe e acolhe animais silvestres da fauna amazônica recolhidos pelo Ibama, e outras instituições ambientais, para reintegrá-los à natureza.

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A visita abre caminho para uma parceria entre o Instituto Êxito, fundado por Janguiê, e o Instituto Alok, no sentido de incentivar ações empreendedoras e ambientais. O ZOOUNAMA é uma instituição que promove pesquisas científicas e também trabalha na reabilitação e reinserção de animais vítimas do tráfico. 

 O DJ Alok, que também é ativista, disse que saiu do zoológico feliz e extasiado pela seriedade do projeto. Ele também lamentou que sejam necessários tantos esforços para combater o tráfico de animais silvestres e a caça ilegal.

“Eu queria, de verdade, que o trabalho dos pesquisadores da UNAMA fosse mais voltado para a pesquisa científica e não ter que fazer todo esse esforço de reabilitação dos animais para devolver para a natureza. Muitos são devolvidos, mas infelizmente vários também não são”, complementou.

Para o DJ, ainda que o debate sobre meio ambiente tenha como foco a Amazônia, a preservação ambiental engloba o Brasil e o mundo inteiro. “Eu vejo vários pesquisadores buscando soluções para conter a emissão de gás carbono, para devolver o oxigênio para a terra, mas a solução já está aí, na floresta. Então vamos preservar o que a gente já tem”, apontou.

Alok informou que investiu R$ 27 milhões com o lançamento do Instituto Alok, em 2020, e que tem alguns projetos em aldeias indígenas com o objetivo de resgatar a cultura desses povos e mantê-la viva por muito tempo. “Mas em relação à preservação como um todo, projetos como o ZOOUNAMA, ele foi o primeiro em que eu tive uma imersão profunda. De qualquer forma, preservando a cultura indígena e o povo, a gente está preservando a natureza porque eles são as melhores pessoas para isso”, explicou.

Ele acrescentou: “O apelo que eu faço é fazer a demarcação dos povos indígenas, isso tem que ser urgente porque a gente tem um patrimônio, não somente da nossa biodiversidade e propriedade genética, mas temos os índios como grandes aliados para essa preservação”.

Alok também falou sobre a parceria entre o Instituto Alok e o Instituto Êxito, fundado por Janguiê Diniz. O DJ explica que sua conexão com Janguiê teve início pela vontade de ambos de transformação social no Brasil, e que pretende evidenciar o trabalho do Instituto Êxito.

“O Instituto Êxito faz um trabalho incrível ao fomentar o empreendedorismo jovem no Brasil e o Instituto Alok pode contribuir com isso também. A gente acaba tendo dois ativos, não só no capital, mas também na minha imagem, e pode trazer aquilo com mais evidência. Acho que a gente pode fazer muitos feats pela frente. É o começo”, afirmou.

Janguiê Diniz, também chanceler da UNAMA, disse que o parque é um projeto de extrema importância não só para a universidade, mas para toda a região amazônica, para a população do Pará e também para a fauna brasileira. “Importante na medida em que os nossos alunos e diversos cursos, como, por exemplo, o de Veterinária, usam aquele local, aquela instituição, como laboratório”, acrescenta.

Segundo o fundador do Grupo Ser Educacional, muitos animais já foram recuperados e devolvidos para os seus habitats naturais. “Infelizmente alguns animais não conseguem mais voltar porque foram criados em cativeiro, então temos que deixá-los no zoológico”, acrescentou. 

Janguiê Diniz disse que criou o Instituto Êxito do Empreendedorismo há dois anos como um propósito de vida e com o objetivo de ajudar jovens, especialmente de escolas públicas, a empreenderem na vida e nos negócios. “Eu sou de família humilde e filho de pais que não tiveram oportunidade de estudar, mas graças à educação, à resiliência, ao trabalho íntegro, honesto e ao empreendedorismo, eu consegui transformar minha vida”, destacou.

Ele informou, ainda, que o Instituto Êxito tem ajudado pelo menos um milhão de jovens com uma grande plataforma de cursos on-line e gratuitos, com vídeos e palestras, cursos sobre habilidades socioemocionais e técnicas de empreendedorismo.

Segundo Janguiê Diniz, o DJ Alok também tem essa preocupação. “Ele também tem essa preocupação de mudar a mentalidade dos jovens para que eles acreditem neles, para que saibam que é possível sonhar e transformar o sonho deles em um projeto de vida e lutar através da educação e do empreendedorismo para realizá-los. Se Deus quiser, a parceria vai ser muito producente, e juntos nós vamos poder ajudar muita gente nesse Brasil”, diz.

O empresário ressaltou que existem vários tipos de empreendedorismo. “As pessoas pensam que empreender é só criar CNPJ, criar negócios, mas empreendedorismo é muito mais que isso. Empreendedorismo é ação, é estado de espírito, estilo de vida. É transformar pensamentos em ação e sonhos em realidade”, afirmou Janguiê Diniz.

Além disso, Janguiê Diniz reiterou que o ser humano deve empreender na vida como um todo e ter a consciência de que ele é o maior empreendedor da própria história. “O que é empreender na vida? É ele acreditar nele. Não interessa de onde a pessoa venha. O que interessa é para onde ela quer ir.”

“Empreender na vida é fugir das crenças limitantes, dos padrões negativos e acreditar que é possível. Quando ele acreditar que é possível, ele pode criar qualquer negócio, pode ser um grande artista como o Alok, pode ser um grande empreendedor e pode criar grandes negócios porque ele passou a acreditar nele”, acrescentou o empresário.

Janguiê Diniz afirmou que o empreendedorismo social hoje é de importância capital no mundo inteiro. “Não basta a gente querer empreendimentos para ganhar dinheiro, o importante é que a gente tenha empreendimentos para ajudar a humanidade”, finalizou.

Em Belém, o DJ Alok, Janguiê Diniz e Janyo Diniz, CEO do Grupo Ser Educacional, foram recebidos pela reitora da UNAMA, Betânia Fidalgo, e por gestores da instituição.

Por Isabella Cordeiro (com apoio de Dinei Souza).

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Com a capacidade de atendimento aos pacientes da Covid-19 limitada, o Hospital de Retaguarda de Cascavel, no Oeste do Paraná, recebeu nove bombas de infusão emprestadas pelo zoológico municipal. Todas as regiões do estado já ultrapassam a taxa de ocupação de 90%, considerado o recorde na pandemia.

Com o índice de 98% de ocupação nos leitos de UTI destinados a adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) de Cascavel, a unidade fez a solicitação junto ao zoológico e recebeu o equipamento nesse domingo (28). As bombas já estão sendo utilizadas, informa a Prefeitura.

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"A indústria nos deu um prazo mínimo de 15 dias para entregar as bombas de infusão. Não podemos esperar e não tenho mais como pegar dos hospitais, eles também precisam", alertou diretor-geral do Hospital de Retaguarda, Lísias Tomé.

Ele também ressalta que, embora de uso veterinário, as bombas de infusão podem auxiliar no tratamento humano. Ambas possuem mesmo sistema para aplicação de medicamentos, indica o diretor, que não descarta a possibilidade de solicitar os ventiladores do zoológico, segundo o G1.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) calcula que, na soma das redes pública e privada, 3.587 pessoas estão internadas por Covid-19 ou suspeita no Paraná.

Foram anos de convivência entre os dois. Entretanto, os dias no zoológico estão diferentes agora. Não há rugido, apenas silêncio no recinto. O animal faleceu no último 16 de janeiro aos 21 anos. Foto: Cortesia

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Um menino na faixa dos cinco anos chorava alto. Impossível passar despercebido. Estava acompanhado da mãe, que tentava consolá-lo. “O que foi que aconteceu?”, questionou o veterinário Dênisson Souza, preocupado. A mãe do garoto contou que chegaram ao local tarde demais, o leão já havia sido recolhido. Eles moravam em Natal-RN e não teriam tempo de fazer nova visita antes da volta. Passava das 17h, horário em que o leão é levado para dormir. O veterinário não hesitou. Chamou o cuidador, responsável pelas chaves, e levou o menino pela parte de trás, onde poderia ver o animal bem de perto, no espaço onde dormia, chamado cambiamento. “Eu não podia deixar ele ir para Natal sem ver o leão”, diz Souza, como se falasse de algo muito grave. “A alegria dele foi muito boa. Essa sensação de ver o leão você não esquece nunca mais.”

A tal sensação alcançou Dênisson assim que ele chegou como estagiário ao Parque Estadual de Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife. Ele tinha 20 anos e o felino, Léo, era um filhote de apenas dois, único leão sobrevivente da tragédia do Circo Vostok, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Em 9 de abril de 2000, o menino José Miguel dos Santos Fonseca Júnior, de seis anos, morreu após ser puxado para dentro da jaula por um dos cinco leões do local. Os bichos estavam esfomeados e eram vítimas de maus-tratos. Tiveram, por exemplo, as garras arrancadas. Naquela noite, quatro deles foram mortos pela polícia e apenas o filhote Léo se safou.

Fascinado por animais silvestres, Dênisson criou um laço com o leãozinho. Mesmo proibido de afagar o filhote, devido ao risco de ser atacado, ele ia escondido dia e noite para conversar e fazer carinho. Após o término do estágio, passaram-se quatro anos até que ele voltasse ao parque, agora como veterinário formado. Foi ver o seu xodó, que estava bem maior e imponente. Léo o reconheceu. Comemorou, buscou afago e se agitou. “Eu fiquei muito emocionado. Nunca imaginei que ele teria essa lembrança. Voltei para casa feliz da vida. Liguei para os meus pais, disse: ‘o leão me reconheceu’”, lembra o veterinário.

Foram anos de convivência entre os dois. Entretanto, os dias no zoológico estão diferentes agora. O trono de pedra em que Léo ficava está vazio. Ele faleceu no último 16 de janeiro aos 21 anos, idade considerada avançada, pois a espécie vive em média 12 anos em seu hábitat. 

Em outubro de 2020, o animal apresentou um sangramento na boca. Dênisson supôs que havia algum pedaço de osso de galinha preso entre os dentes. Resolveram fazer um check-up. Foram reunidos cerca de 30 profissionais. “A coisa é séria”, alertou a odontóloga só de olhar a boca do leão. Dênisson sentiu o chão faltar. Enquanto os colegas estavam focados no animal, ele se afastou um pouco para respirar fundo e se recompor. Cerrava os punhos para não chorar. “No meio do povo eu tinha que manter uma posição firme, para poder dar um norte à equipe.”

Léo passou cerca de uma semana para se recuperar da anestesia, tempo muito longo, indicativo de mau funcionamento de órgãos. O resultado dos exames foi devastador: o leão tinha um tumor maligno e sem cura na boca. “(...) continuaremos do lado dele, dia e noite, oferecendo, além do tratamento adequado, uma dose extra de afeto”, dizia publicação do zoológico no Instagram. Ele ainda apresentava problemas no rim e no baço.

Após o diagnóstico, Léo recebeu muitos cuidados. Foram ministrados medicamentos fitoterápicos e homeopáticos. Em reuniões remotas à noite, debatia-se o melhor tratamento para que não sofresse. Os últimos 15 dias de Léo, entretanto, foram de perda de qualidade de vida. O sangramento na boca não parava, o tumor cresceu, dificultando o mastigar, ele empalideceu e ficou fraco. “Pedi muito a Deus que eu não estivesse aqui”, lembra Dênisson. Ele foi responsável por atirar os dardos para que fosse realizada uma nova bateria de exames no leão, que avaliaria quais novas medidas poderiam ser tomadas. Ele não só estava presente, como coordenava a ação. Com base na última vez que o felino havia sido anestesiado, toda a equipe entendia os riscos. O animal sofreu uma parada cardíaca. Os profissionais concordaram em não fazer as manobras de reanimação. Morreu nas mãos do veterinário.

Foto: Cortesia

Dênisson chora tão logo entra na área de cambiamento do leão. Era ali que o animal se deitava e recebia o carinho. O veterinário olha para o trono de pedra com pesar. Aponta o local da grama, na parte mais baixa do recinto, em que o amigo costumava se deitar com a barriga para cima, olhando para o veterinário como se questionasse se não viria afagá-lo. “Ele tinha um urro tão belo”, lembra.

Desde que era estagiário e ia escondido passar os dedos entre os pelos do animal, Dênisson assobiava para Léo uma canção que gostava muito: “Onde Estará o Meu Amor?”, de Maria Bethânia. “Eu queria que ele associasse alguma coisa boa a mim. Eu queria que quando ele ouvisse um assobio, ou alguma coisa que acalmasse, que ele fizesse uma referência a mim. Não sei se fazia efeito. Eu me sentia muito bem em ficar assobiando e coçando e ele baixando a cabeça até encostar na grade. Acho que fazia mais bem a mim”.

Onde Estará o Meu Amor?

(Maria Bethânia)

Como esta noite findará

E o Sol então rebrilhará

Estou pensando em você

Onde estará o meu amor?

Será que vela como eu?

Será que chama como eu?

Será que pergunta por mim?

Onde estará o meu amor?

 

Se a voz da noite responder

Onde estou eu, onde está você

Estamos cá dentro de nós sós

Onde estará o meu amor?

Se a voz da noite silenciar

Raio de Sol vai me levar

Raio de Sol vai lhe trazer

 

Como esta noite findará

E o Sol então rebrilhará

Estou pensando em você

Será que vela como eu?

Será que chama como eu?

Será que pergunta por mim?

 

Se a voz da noite responder

Onde estou eu, onde está você

Estamos cá dentro de nós sós

Onde estará o meu amor?

Se a voz da noite silenciar

Raio de Sol vai me levar

Raio de Sol vai lhe trazer

 

Será que pergunta por mim?

Onde estará o meu amor?

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Foram muitos carnavais lado a lado. Dênisson não gosta do período carnavalesco e pedia para trabalhar todos os dias. Era seu ‘refúgio’, como define. Com o local fechado e menos trabalho, o veterinário conseguia passar um longo tempo sozinho com o parceiro ao som da natureza que circunda o parque. Quando ia embora, percebia o leão colocar a pata entre suas pernas, puxando para perto, como a pedir que ficasse.

Dia das Crianças, a data mais importante para o zoológico, também é marcante para Dênisson. Era um dia para estar preparado fisicamente, pois ficava em pé encostado na área do leão o dia todo, não saía nem para almoçar. Assim, conseguia impedir as crianças de jogar coisas e estressar o animal. 

Foto: Lu Rocha/Semas

O trauma da tragédia do Circo Vostok era perceptível no comportamento do bicho. Ficava alterado quando avistava a farda de bombeiros ou policiais militares ou o giroflex das viaturas. Os bombeiros costumavam trazer animais resgatados, como jiboias e jacarés para o zoológico. Ao notá-los, Léo corria, batia na parede e urrava sem parar. Também urrava quando os policiais passavam fardados em frente ao seu recinto. O veterinário percebeu que muitos militares caminhavam ali de má-fé, com o intuito de deixar o felino alterado. Paravam a viatura em frente ao recinto, abriam os braços encostados na grade, exibindo as fardas. Quando Dênisson estava perto e percebia a aproximação dos policiais, corria para recolher o animal ao cambiamento.  

O contato entre Dênisson e Léo sempre foi separado por grades. O veterinário desejou muitas vezes que aquela barreira não existisse. Imaginava-se deitado em uma rede, com uma perna para fora, alisando a barriga do animal. Ele chegou a fazer a proposta de colocar a rede para deitar com o leão, mas o gestor do parque à época negou. “É um risco que, às vezes, não é bom a gente se submeter porque se tiver um acidente prejudica a imagem da instituição”, diz. “Mas acho que ele ia fazer nada não”, imagina. Ele também desejava que o trono fosse bem mais alto, para o leão ser observado de baixo para cima.

Assim como Léo marcou a chegada do veterinário, também está marcando sua saída. Em dezembro de 2020, ele pediu demissão por acreditar que não está sendo devidamente valorizado. Ainda não tem data para largar o posto, mas pretende trabalhar com consultoria. Outro animal com quem tem grande proximidade é o chimpanzé Sena, que tem mais de 60 anos e catarata no olho direito. “Eu não quero estar aqui quando ele morrer”, revela.

Quando Dênisson viu aquela criança chorando por não conseguir ver o leão, ele se enxergou menino outra vez. O pai costumava lhe trazer ao Parque Estadual Dois Irmãos a cada dois, três meses. Ele conhecia cada bicho no parque, saía correndo dizendo o nome de cada um, exibindo-se para as outras crianças. Ele entendia desde pequeno o impacto que o leão, com a fama de rei das selvas, poderia causar nas crianças. 

Sua conta no Instagram tem apenas duas publicações. Em uma apresenta seu currículo profissional, na outra se despede do amigo: “Ao seu lado desfrutei dos melhores sentimentos e dos quais muitos humanos carecem: amizade sincera, desprovida de ego, sem guardar rancor. Você não será esquecido nunca e hoje só quero te dizer obrigado, obrigado, obrigado. Obrigado pela confiança em mim, por me deixar te acariciar, por aceitar minha companhia, cuidar de você por tanto tempo. Vai em paz meu querido ‘léo’”.

Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

O corpo de Léo foi destinado para pesquisas científicas. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas-PE), os ossos foram preservados para a osteotecnia, que faz reconstrução do esqueleto, com o objetivo de uso em aulas práticas nas áreas de biologia e medicina veterinária, além de ações de educação ambiental. A pele do mamífero passa por processos de avaliação para possível taxidermia, procedimento popularmente conhecido como empalhar. A tradicional área dos leões deverá ser destinada para outro animal residente do parque e que seja uma espécie nativa brasileira. Não há perspectivas de trazer um novo leão.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decidiu que a família do menino morto pelos leões do Vostok deveria receber uma indenização de R$ 1 milhão. O valor foi reduzido para R$ 250 mil pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) com base no "princípio da razoabilidade e nos parâmetros geralmente adotados".

Após a tragédia, vários projetos proibindo a presença de animais selvagens em espetáculos surgiram no país. O veterinário Dênisson Souza acredita que o ocorrido acabou salvando outras centenas de animais a partir do endurecimento das leis e fiscalizações.

O Parque Estadual de Dois Irmãos, na Zona Oeste do Recife, ainda não tem perspectiva de trazer um novo leão, informou a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas-PE). No último 16 de janeiro, Léo, o leão do local, faleceu aos 21 anos em decorrência de um tumor maligno na boca.

De acordo com a Secretaria, o parque está em fase de debate de seu novo plano diretor. O recinto que abrigava o leão será reformado para realocação de outro animal já residente no parque, ampliando a participação em programa de conservação de espécies nativas. 

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O corpo de Léo foi destinado inteiramente para pesquisas científicas. Os ossos do animal foram preservados para a osteotecnia, que faz a reconstrução do esqueleto, com o objetivo de uso em aulas práticas nas áreas de biologia e de medicina veterinária, além de ações de educação ambiental. A pele do animal está em processo de avaliação. Ela poderá passar por taxidermia, procedimento conhecido como empalhar. 

Em outubro de 2020, o mamífero passou por uma bateria de exames que detectou o tumor.  Em dezembro, o parque confirmou que se travava de um tumor maligno e sem cura. 

Léo chegou ao parque em 2000. Ele era o último leão sobrevivente da tragédia do Circo Vostok, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes. Naquele mesmo ano, um menino de seis anos foi atacado e morto pelos leões do circo no intervalo das apresentações. A Polícia Militar matou quatro dos animais, sobrando apenas Léo, que ainda era filhote. O felino tinha um comportamento assustado em decorrência dos maus-tratos que sofreu no circo. 

O leão faleceu quando já era considerado muito idoso. Os demais indivíduos da espécie não costumam ultrapassar os 12 anos, segundo o parque.

O leão Léo, do parque Dois Irmãos, morreu neste sábado (16), vítima de câncer na mandíbula. O animal, já idoso, vinha sendo tratado por uma junta médica desde que teve o diagnóstico da doença. 

No dia 30 de dezembro, Léo completou 21 anos de idade. Ele chegou no parque no ano de 2000 após ser resgatado da tragédia Circo Vostok, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, no mesmo ano. Os seus pais foram mortos a tiros pela polícia, assim como outro leão. Os animais atacaram uma criança. Só Léo sobreviveu e foi encaminhado ao parque onde morreu duas décadas depois. 

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“A junta de especialistas que cuidava de Léo, entre oncologista, cirurgiões, anestesistas, tratadores, além de doutores com experiência em terapias alternativas para animais silvestres, fez um tratamento muito cuidadoso para melhorar as condições de saúde do animal, tendo como principal objetivo garantir o seu bem-estar. Infelizmente, como havíamos comunicado anteriormente, este tipo de neoplasia é a maior causa de morte entre os felinos abrigados sob os cuidados humanos, e não conseguimos reverter o seu quadro, apesar de todo empenho da equipe técnica envolvida”, disse Márcio Silva, médico veterinário e gerente técnico científico de fauna do zoológico.

Pelo menos dois gorilas do zoológico de San Diego, na Califórnia, contraíram o coronavírus, o primeiro caso conhecido de transmissão natural a grandes primatas, anunciaram autoridades nesta segunda-feira (11).

Dois primatas começaram a tossir na semana passada e desde então testaram positivo para a covid-19, enquanto um terceiro está com sintomas, disse o governador da Califórnia, Gavin Newsom.

Acredita-se que os animais contraíram o vírus de um funcionário assintomático do zoológico, embora a informação ainda não tenha sido confirmado.

"Além de alguma congestão e tosse, os gorilas estão bem", garantiu a diretora executiva do zoológico, Lisa Peterson, em um comunicado. "O grupo permanece em quarentena e está comendo e bebendo. Temos esperança de uma recuperação completa", completou.

Gorilas compartilham até 98% de seu DNA com humanos, e estudos descobriram que alguns primatas não humanos são suscetíveis à infecção por covid-19.

Ainda não se sabe se os gorilas terão uma reação grave à doença que matou 1,94 milhão de humanos, ou se outros membros do grupo também foram infectados.

O San Diego Zoo Safari Park, onde os gorilas são mantidos, está fechado para visitantes desde o início de dezembro, à medida que casos recordes começaram a surgir no sul da Califórnia.

Os trabalhadores são obrigados a usar equipamentos de proteção individual, como máscaras, quando estiverem perto dos gorilas, informou o zoológico.

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Após 456 dias de espera, o Zooparque de Itatiba (SP) comunicou na última segunda-feira (28) o nascimento do primeiro filhote de girafa da subespécie Rothschild, uma das mais raras e ameaçadas do mundo. É a primeira vez que um animal dessa espécie nasce no local, e a chegada do bicho era bastante esperada pela equipe. A bióloga responsável pelo Zoo, Camila Piovani, informou que o filhote é uma fêmea saudável, nascida no dia 16 de agosto.

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A recém-nascida é filha do casal Oscar e Hortência e, ainda segundo a bióloga, a reprodução aconteceu de forma natural. Os nomes prestam homenagem aos jogadores de basquete Oscar Schmidt e Hortência Marcari. A subespécie Rothschild é a mais alta do mundo.

Ainda não batizada, a nova girafa nasceu com aproximadamente 1,80 metro e 70 quilos. Ela é mantida em local isolado, apenas com a mãe, mas tem proximidade com o pai, “que tem se mostrado um “paizão”, carinhoso e atencioso”, afirma Camila Piovani. Ela diz ainda que o pai Oscar é desajeitado, mas que a adaptação acontecerá. Para garantir maior privacidade e segurança à mãe e ao filhote, ambos serão mantidos nessa área por alguns dias, mas um novo local já está sendo finalizado para comportar toda a família.

Antes de nascer, um espaço de maternidade especial foi criada no zoológico para abrigar a agora mãe e o filhote, contando com substrato especial e área de cambiamento. Camila explica que o Zooparque é o único local que abriga essa subespécie de girafa.

A gestação durou cerca de 15 meses e apenas um filhote nasce por vez. Além disso, os filhotes ficam com as mães de 15 a 18 meses, mas mamam até os 13 meses.

O zoológico já permite visitação, mas pede a colaboração dos visitantes e proíbe a alimentação arbitrária dos animais. Hortência, Oscar e o filhote são monitorados pessoalmente e remotamente, através de câmeras de segurança 24h, disponíveis no local.

Nasceram no Zoológico de São Paulo dois filhotes de mico-leão-preto, uma espécie que se chegou a considerar extinta na primeira metade do século 20. Com os dois novos micos, o zoológico tem agora 35 animais da espécie em cativeiro. Segundo a instituição, em 2019 eram registrados apenas 61 micos-leões-pretos em cativeiro em todo o mundo.

O nascimento ocorreu na área que o zoológico destina à reprodução de três das quatro espécies de micos-leões: mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus), mico-leão-da-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas) e o mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia).

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Os filhotes seguem sob cuidados, recebendo uma dieta com legumes, frutas e insetos.

Esses animais sofrem com a ameaça de extinção devido à destruição de seu habitat. De acordo com o zoológico, existem apenas 1,4 mil micos-leões-pretos na natureza.

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Na segunda-feira, 31 de agosto, o ZOOUNAMA realizou a transferência de seis peixes-boi da Amazônia para a 2ª fase do Projeto, que fica localizada na comunidade Igarapé do Costa, em Santarém, na região oeste do Pará. A transferência ocorreu com apoio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária. 

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A segunda base do projeto está relacionada ao estágio final do tratamento dos peixes-boi, antes da soltura. A base é composta por piscinas naturais, feitas diretamente nos afluentes do rio Amazonas, com uma estrutura totalmente adaptável para dar ao animal as melhores condições. 

De acordo com a administradora do zoológico, Mary Jane, o projeto tem dado bons resultados e, nos últimos anos, já salvou vários filhotes encontrados a deriva nas águas do rio Amazonas e do seu afluente, o rio Tapajós.  “É visivelmente claro que essa é uma ação de extrema importância e fundamental para conservação da espécie, que tem se adaptado a todo esse processo. Acreditamos que estes mamíferos se adaptarão com a água corrente do rio e, em breve, serão soltos e monitorados por rádio telemetria, que é a última fase”, destacou. 

Já o médico veterinário que acompanhou todo o processo de avaliação clínica, Jairo Moura, disse que os animais, quando filhotes, receberam diariamente uma dieta sem lactose, acrescida de suplemento vitamínico, óleo de canola, além de atendimento especializado, dependendo da ocasião (clique no ícone abaixo e ouça podcast com o veterinário).

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Desde 2008, o Projeto Peixe-Boi do ZOOUNAMA já salvou mais de 100 mamíferos feridos na região amazônica. Todos os animais recebem um tratamento especial e ficam em piscinas artificiais adequadas ao tratamento de reabilitação, além de receberem acompanhamento de profissionais qualificados, como biólogos, veterinários e tratadores de animais.

Com informações do ZOOUNAMA.

 

A Sociedade para Conservação da Vida Selvagem (WCS, na sigla em inglês), que administra o Zoológico do Bronx, em Nova York, Estados Unidos, esperou 114 anos para pedir desculpas por ter exibido, em uma jaula juntamente com os macacos, o jovem negro Ota Benga. Para ser colocado como um atrativo do zoológico, Benga foi sequestrado de sua terra natal, onde hoje fica a República Democrática do Congo, em 1904. 

A WCS tentou esconder por todos esses anos que Ota Benga havia sido colocado contra a sua vontade juntamente com os macacos do zoológico, tentando colocar no imaginário das pessoas que o jovem era funcionário do local e estava ali a serviço. 

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Ota Benga ficou enjaulado do dia 8 de setembro de 1906 até o dia 28 de setembro do mesmo ano, quando ele foi libertado e colocado em um orfanato, já que era muito caro para ele voltar para o seu país de origem e o seu sequestrador não custeou o seu retorno.

Agora, 114 anos depois, o presidente da entidade, Cristian Samper, disse à BBC que é importante "refletir sobre a própria história da WCS e sobre a continuidade do racismo" na instituição. Juntamente com o pedido de desculpas pelo episódio de Benga, Cristian prometeu que a WCS vai dar total transparência sobre o episódio que, na época, foi notícia nos jornais dos Estados Unidos e da Europa.

No final de junho, um filhote fêmea de lobo-guará nasceu no Zoológico de Guarulhos, na Grande São Paulo, que permanece fechado por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-18). Coincidentemente, o animal veio ao mundo no dia do aniversário de três anos da mãe, Kiara, que deu à luz a três lobinhos após uma gestação de 65 dias. Porém, dois deles não resistiram. Nesta quinta-feira (2), a lobinha que sobreviveu comemora uma semana de vida.

"Uma das funções primordiais dos zoológicos é contribuir com a preservação da biodiversidade, por isso estamos muito felizes com este acontecimento, que traz esperança a esta espécie ameaçada de extinção, reiterando a importância do nosso trabalho", diz a diretora da instituição, Fernanda Magalhães.

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Kiara chegou ao zoológico em outubro 2019, quando foi resgatada para tratar uma fratura no membro posterior, machucado que deixou sequelas e impossibilitou seu retorno à natureza. Ela formou casal com o macho Pequi,, que resultou no nascimento da lobinha.

 

O Zoológico de Guarulhos está apostando nas redes sociais para interagir com o público e manter a proximidade dos visitantes com os animais. Nos perfis do zoo (site oficial, Facebook e Instagram) é possível conhecer a rotina dos animais, além de participar de atividades educativas.

"Sempre fomos ativos nas redes sociais, mas neste momento de isolamento reforçamos o ritmo de postagens para que as pessoas possam matar saudades dos animais e até mesmo encontrar uma forma de passar o tempo com a criançada", explica Fernanda Magalhães, diretora do zoológico.

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O material disponível mostra a captura dos passeios da onça pintada Tiana pelo recinto e os processos de alimentação de uma família de antas. Os visitantes também podem contribuir para a produção de conteúdo do zoo, podendo enviar fotos de passeios que fizeram no local para publicação.

O Zoológico de Guarulhos mantém mais de 500 animais e mais de 100 espécies diferentes, sendo priorizada a fauna nacional com mais de 90% de espécies nativas. O local ainda conta com muitas espécies de aves que podem ser observadas ao ar livre.

Um incêndio em um zoológico na Alemanha provocado por lanternas iluminadas e que causou a morte de dezenas de macacos, trouxe à tona novamente o debate sobre a paixão dos alemães por fogos de artifício e aparatos pirotécnicos na noite de Ano Novo.

Os macacos do zoológico de Krefeld, na Alemanha, morreram quando a tocal deles pegou fogo na noite de terça (31), informou a direção do parque de Westfalia do Norte.

"Nossos piores temores se confirmaram", afirmou o zoo em sua página no Facebook. Pelo menos 30 macacos morreram, informou a polícia local.

Pouco depois da meia-noite, um incêndio destruiu o recinto dos primatas, onde se encontravam, entre outros, orangotangos, sanguis e chimpanzés.

Os bombeiros conseguiram impedir que o fogo se propagasse para outras partes do parque. Os prejuízos sofridos alcançam milhões de euros.

Segundo as investigações preliminares, o incêndio teria sido provocado por lanternas chinesas - proibidas na região desde 2009. Três desses artefatos, com algumas mensagens escritas, foram encontrados nos escombros da jaula dos macacos.

Os policiais, que investigam "um incêndio criminoso por negligência", esperam determinar sua procedência analisando as condições atmosféricas e de vento.

A associação alemã de proteção aos animais rapidamente pediu a proibição dos fogos de artifício nas imediações de zoológicos, fazendas e canis.

Os alemães são apaixonados por lançar fogos de artifício e rojões na noite de Ano Novo, frequentemente importados da Polônia.

Esses artefatos pirotécnicos provocam ferimentos graves e até mortes anualmente. Só em Berlim, os serviços de emergência somaram nesta quarta 22 ferimentos nas mãos - e alguns levaram a amputações.

O zoológico ficará fechado nesta quarta, já que os funcionários estão comovidos com a tragédia, segundo a direção do parque.

O Parque Estadual de Dois Irmãos terá uma programação especial voltada para os visitantes neste domingo (22). O equipamento da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), localizado na Zona Norte do Recife, preparou atividades como oficinas, exposições e enriquecimento com os animais silvestres para celebrar o Natal e as festas de fim de ano. O funcionamento é das 9h às 16h.

Já no domingo (22), a equipe de educação ambiental preparou uma oficina sustentável, das 9h às 12h, além da gincana “Não existe lá fora”, das 13h às 16h, que abordará o tema dos resíduos sólidos. Os participantes irão utilizar a sua criatividade para criar uma árvore de Natal a partir de galhos secos e diversos materiais. A atividade é realizada numa parceria do Parque com a Oásis Educação Ambiental.

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Ainda no domingo, para que as crianças e adultos entrarem no clima natalino, estão programados enriquecimentos ambientais sobre o tema com as ararajubas, às 10h30, no aviário, e com o hipopótamo, às 15h, no recinto ao lado da Alameda dos Primatas.

Durante o fim de semana haverá condicionamento com o hipopótamo, às 10h. A atividade realizada por tratadores e biólogos tem como objetivo facilitar os cuidados e tratamento com o animal.

A gestão do Parque informa que, no dia 24/12, véspera de Natal, o zoológico funcionará das 9h às 12h e que no dia 25/12, o equipamento estará fechado ao público.

PARQUE DE DOIS IRMÃOS

PROGRAMAÇÃO

Serviço: Parque Estadual de Dois Irmãos

Onde: Praça Farias Neves, s/n, Dois Irmãos, Recife - PE.

Ingresso: Preço único de R$ 2,00 por pessoa - gratuito para visitantes com mais de 60 anos, crianças até 1 metro de altura e pessoas com deficiência com seus acompanhantes.

Domingo (22)

9h às 12 - Oficina Sustentável - Árvore de Natal com galhos secos

Local: Ao lado do parquinho

10h30 - Enriquecimento com ararajuba

Local: Aviário

13h às 16 - Gincana "Não existe lá fora"

Local: Ao lado do parquinho

15h - Enriquecimento com o hipopótamo

Local: No recinto, ao lado da Alameda dos Primatas

Sábado e Domingo (21 e 22 de dezembro)

9h às 12h | 13h às 16h – Atividades de educação ambiental do Projeto Preguiça de Garganta Marrom

Local: Alameda dos Primatas

9h às 16h - Exposição de ossos e esqueletos

Local: Prédio ao lado do Centro Vasconcelos Sobrinho de Educação Ambiental

9h às 16h - Exposição Mundo dos Répteis

Local: Parque Estadual de Dois Irmãos (Centro Vasconcelos Sobrinho).

Ingressos: R$ 3,00 (a serem vendidos na entrada da exposição, separadamente do ingresso do Parque). Visitantes com mais de 60 anos, crianças até um metro de altura e pessoas com deficiência e seus acompanhantes não pagam.

10h - Condicionamento com o hipopótamo – atividade desenvolvida por biólogos e tratadores para o tratamento dentário do animal

*Da assessoria 

A partir desta terça-feira (17), o Parque Estadual de Dois Irmãos está com as inscrições abertas para o Zoo Férias, uma colônia que visa ressaltar a importância da fauna e da flora da Mata Atlântica da unidade de conservação de 1.158 hectares, em plena Região Metropolitana do Recife.

A ação busca apresentar a rotina dos animais silvestres e o dia a dia dos profissionais do zoológico, despertando nos pequenos a curiosidade e o respeito pelo meio ambiente.

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Destinada a crianças e jovens entre 4 e 15 anos, a colônia acontece no período de 13 a 17 de janeiro e entre 20 a 24/01/20. Os horários mudam de acordo com o dia da semana, sendo das 8h às 12h, nas segundas, quartas e sextas-feiras, e das 13h às 17h, nas terças e quintas-feiras.

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Esta edição do Zoo Férias teve também uma alteração de formato. Agora, os interessados podem se inscreve para participar apenas um dia ou até a semana inteira. O ingresso individual, por dia, custa R$ 50 e já o passaporte para os cinco dias de atividades de férias é R$200.

Também está confirmado o tão esperado Zoo Noturno, que é uma oportunidade para o público observar os animais que ficam mais ativos à noite, como a maioria dos felinos, algumas serpentes, jaguatirica, onça-preta, lobo-guará e as corujas.

A ação acontece nas sextas, a partir das 18h, com entrada de R$ 15, cobrada separadamente do valor da colônia. Podem participar da atividade educativa no período da noite, adultos e crianças a partir dos 6 anos de idade, acompanhadas pelos pais ou responsáveis.

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Kit - Cada criança inscrita terá direito a um squeezer, lanche e um boton temático. Para participar de todas as atividades da colônia de férias, é obrigatório o uso de calças compridas e sapatos fechados para as crianças e adolescentes. Para mais informações, ligar para o telefone (81) 3184-7754 ou enviar e-mail para zoodoisirmaoscea@gmail.com.

Com informações de assessoria

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