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A Câmara Municipal de São Paulo realiza, nesta segunda-feira (2), um debate aberto ao público que visa discutir o papel dos zoológicos no século XXI. A audiência acontece das 10h às 12h e é promovido pela Comissão do Meio Ambiente.

Além de discutir sobre zoológicos como um todo, o foco do debate será a Fundação Zoológico de São Paulo.   

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O debate conta com a presença de Cristina Harumi Adani (coordenadora de fauna e médica veterinária da Associação Mata Ciliar), Mara Cristina Marques (presidente da APAZA- Associação Paulista de Zoológicos e Aquários), Paulo Magalhães Bressan (diretor-presidente da Fundação Parque Zoológico de São Paulo), Pedro Ynterian (presidente do Projeto GAP) e Roberto Cabral Borges (coordenador de operações de fiscalização do Ibama).

O vereador Reginaldo Tripoli (PV), presidente da Comissão do Meio Ambiente, está à frente do debate e propõe uma mudança na maneira como o Zoológico de São Paulo funciona. Inicialmente, o vereador pretende analisar as possibilidades do parque não receber mais animais.        

Inaugurado em 1958, o Zoológico de São Paulo tem 824.529 metros quadrados é o maior zoológico da América Latina e o quarto maior do mundo. Com mais de 3.200 animais em exibição, o parque recebe anualmente uma média de 1,6 milhão de pessoas.

Atualmente, o zoo de São Paulo possui dezenas de programas de reprodução de espécies ameaçadas e é considerado uma referência mundial na preservação da fauna silvestre. 

O zoológico de Guarulhos, no Jardim Rosa de França, vem obtendo sucesso na reprodução do sagui da serra escuro (Callithrix aurita), uma espécie de primata da Mata Atlântica do sudeste do Brasil, considerada uma das mais ameaçadas do gênero.

Os trabalhos com a espécie começaram em 2009, quando os tratadores descobriram que a chave da sobrevivência da espécie em cativeiro se encontrava nos insetos. Depois que mais insetos foram adicionados à dieta dos saguis da serra escuros, os animais demonstraram muito mais saúde e alcançaram a reprodução. Isso só foi possível graças ao biotério do zoológico, que produz centenas de baratas e larvas para a alimentação dos animais.

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Nos últimos dois anos, nasceram cinco filhotes da espécie no zoo de Guarulhos, compondo o grupo que está em exposição com sete indivíduos, além de outros quatro animais no setor extra. Esses saguis de apreensões do Ibama e de resgates no interior de São Paulo.

A maior dificuldade para criação do sagui da serra escuro em zoológicos é a falta de conhecimento sobre a espécie que, além de bastante ameaçada, é pouco estudada. A fatal de conhecimento sobre os animais é tão grande que muitos biólogos acreditavam que os saguis da serra escuros já estavam extintos.

A reprodução desses animais em cativeiro é o primeiro passo para uma possível reintrodução na natureza, mas encontrar o ambiente adequado para soltar os saguis é muito difícil, pois a distribuição da espécie se limita ao sul do Rio de Janeiro, sudeste de Minas Gerais e norte do estado de São Paulo, região que sofre com o crescimento das grandes cidades.

O sagui da serra escuro é um animal bastante raro em zoológicos, pois até então poucos animais sobreviviam. Além de Guarulhos, a espécie existe em cativeiro apenas no Parque Zoológico Municipal de Alfenas, em Minas Gerais; no Parque Zoológico Municipal Quinzinho de Barros, em Sorocaba; e em um centro de primatologia em São José dos Campos. Esses locais formaram uma parceria com o Zoológico de Guarulhos para contribuir na conservação e na reprodução da espécie.

O zoo também conta com a parceria do parque Durrell Wildlife Conservation Trust, da ilha britânica de Jersey, um zoológico especializado na reprodução de primatas. Todos os anos, esse parque realiza no Brasil diversos estudos e workshops com a finalidade de divulgar e aprender mais sobre os primatas brasileiros. A visita desse ano terá como foco o sagui da serra escuro e os trabalhos do zoológico de Guarulhos no manejo da espécie.   

Segundo a médica veterinária do zoológico, Claudia Igayara, existem vários fatores que ameaçam a existência do sagui da serra escuro na natureza, “com a degradação da Mata Atlântica, as áreas onde eles vivem acaba degradada também. Outro problema é a invasão das áreas naturais deles por outras espécies de saguis, que são traficados de outras regiões do Brasil e são soltos nas matas da região”, comentou Igayara.

A veterinária lembra que além das disputas por território, as espécies invasoras acabam reproduzindo e gerando saguis híbridos genéticos de duas espécies diferentes, “isso é bastante prejudicial pra espécie que evoluiu naquele ambiente. Isso causa um desequilíbrio ecológico, que é prejudicial não apenas para o sagui, como para outros animais que vivem naquela comunidade também”, lembrou a veterinária. 

A preocupação com o cruzamento de espécies de sagui é grande, pois o crescimento dos híbridos genéticos ameaça os indivíduos de sagui da serra escuro de DNA puro. Estudos apontam que os primeiros híbridos surgiram há cerca de 20 anos, mas foi apenas na última década que isso começou a se tornar um problema grave para a espécie. Outro problema sério que ameaça o sagui da serra escuro é o tráfico de animais. Os métodos dos traficantes para captura desses saguis consiste em abater as fêmeas e roubar os filhotes.

O Zoológico de Guarulhos fica na rua Dona Glória Pagnoncelli, 344, no Jardim Rosa de França. O parque funciona de terça a domingo, das 9h às 17h e a entrada é gratuita.

Trezentos cervos da espécie sambar (Rusa unicolor) serão sacrificados no parque Pampas Safari, na cidade de Gravataí a 30 quilômetros de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O abate, que teve autorização do Ibama, acontece devido a uma epidemia de tuberculose que infectou os animais. 

Segundo o Ibama, o sacrifício dos cervos é necessário para que a doença não atinja os outros animais do parque e nem as pessoas que vivem na região.

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O caso se tornou público nesta quarta-feira (23), quando a deputada estadual Regina Becker (Rede) denunciou a liberação do abate em suas redes sociais. “Diante desta triste decisão, respaldada por legislações que visam tão somente as questões sanitárias, desconsideram a vida animal e a possibilidade destes serem tratados, buscarei junto aos órgãos judiciais o conhecimento na íntegra do processo, para analisar criteriosamente os laudos, exames, autuações e todos os demais dados que resultaram na decisão de morte de centenas de animais”, afirmou a deputada, que pede também para que o teste de tuberculose seja feito em todos os animais antes do abate, para que não corra nenhum risco de sacrificar um animal saudável.

Até agora 18 animais já foram abatidos em um local especializado e com ajuda de veterinários. O sacrifício é feito com o uso de uma pistola pneumática, instrumento que ejeta um cano de 15 centímetros de comprimento a 120 quilômetros por hora. Esse método, conhecido como “abate humanitário”, é o mais rápido e indolor que existe.

O Pampa Safari enfrenta casos de tuberculose desde 2007, quando búfalos foram contaminados com a doença. Em 2013, um novo surto atingiu camelos, lhamas e cervos, causando a interdição temporária do parque pelo Ibama, que impôs medidas rígidas para a saúde dos animais.

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Em abril deste ano, os donos do parque alegaram não ter dinheiro para fazer testes de doenças nos animais ainda vivos e sugeriu ao Ibama sacrificar todos os cervos e vender a carne dos que não estivessem contaminados. Mesmo que o abate e o consumo da carne de cervo sambar sejam legalizados no país, a ideia não foi aceita pelo instituto, que exigiu que os testes fossem feitos com os animais vivos, para que os cervos saudáveis pudessem ser separados do grupo.

Como a administração do parque não cumpriu as medidas exigidas pelo Ibama, o Pampas Safari foi fechado definitivamente em novembro de 2016. O parque ainda abriga cerca de 500 animais saudáveis que serão remanejados para outros zoológicos.

Criado em 1977 pelo Grupo Febernati, o Pampas Safari oferecia aos visitantes uma coleção com mais de 2 mil animais exóticos, como zebras, camelos, hipopótamos, cervos, flamingos, avestruzes, antílopes, lhamas e também animais naturais da fauna brasileira. Os animais eram distribuídos numa área de 320 hectares que os visitantes percorriam dentro de seus veículos. 

O Zoológico de São Paulo tem novos habitantes: um casal de filhotes de lobo-guará. O macho e a fêmea nasceram no próprio zoológico e são de uma espécie sul-americana, ameaçada de extinção, que ocorre principalmente no bioma Cerrado, no Brasil.

Os visitantes têm mais chance de observá-los mais ativos no período da tarde, pois neste momento eles preferem sair do abrigo e explorar a área aberta do recinto em que estão sendo criados.

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O Zoológico conta com a ajuda do público para “batizar” seus filhotes. O Zoo está promovendo a votação online no site da instituição e todo mundo pode votar. São três opções de nomes para a dupla, conforme sugestão de integrantes da área técnica do Zoo.

As opções de nomes são: Baru, Cáli, Pequi e Ingá são frutos e árvores do Cerrado, local de ocorrência da espécie; já Maui remete à mitologia Maori, e Luna à deusa da Lua na Mitologia Romana. Para votar acesse o site: http://www.zoologico.com.br/noticias/ajude-o-zoo-a-escolher-os-nomes-para-os-filhotes-de-lobo-guara/

Três filhotes de tigre branco são a nova atração do zoológico do parque Beto Carrero World, na cidade de Penha, no Litoral de Santa Catarina, a 116,5 km de distância da capital Florianópolis.

São duas fêmeas, Amal e Rahny, que vieram do parque ecológico Temaiken na Argentina; e um macho, Ravi, que veio do Parque Safari Senne Grosswild na Alemanha. Os três animais têm apenas um ano de idade e pesam 100 quilos.

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Os tigres chegaram no parque em março mas passaram por alguns meses de adaptação antes de ocuparem o recinto de exposição. Os felinos agora estão no local do parque conhecido como “Jardim Secreto”, próximo ao recinto dos raros leões brancos, que são bastante populares entre os visitantes do zoológico.

Segundo a coordenadora do zoológico do Beto Carrero World, Kátia Cassaro, os biólogos do parque esperam que os animais reproduzam quando forem adultos, por isso insistiam que o macho e as fêmeas viessem de instituições de diferentes países, para evitar parentesco entre os tigres. "Tivemos o cuidado de trazer os animais de diferentes regiões do mundo, o macho vindo da Europa e as tigresas da América do Sul. Com isso, a chance de serem não aparentados é muito maior, o que auxilia em uma reprodução bem-sucedida”, afirma Kátia.

Segundo a assessoria do Beto Carrero World, cuidar desses animais no zoológico é também uma forma de homenagear o fundador do parque, empresário Sérgio Murad, o Beto Carrero, que considerava o tigre branco como uma de suas espécies favoritas. “Essa novidade é uma forma de homenagear o fundador do empreendimento e manter sempre viva a sua história e o amor que ele tinha pelos animais. Os tigres brancos eram um dos animais favoritos de Beto Carrero, que era fascinado pela beleza exuberante dessa espécie”, diz a assessoria do parque.

O tigre de bengala branco (Panthera tigris tigres), é a segunda maior das seis raças de tigre ainda restante no planeta. Habita trechos de floresta tropical em regiões da Índia, Nepal e Butão e podem viver até 14 anos na natureza e 25 anos em cativeiro. Apesar da coloração dos pelos, os indivíduos de tigre branco não são considerados albinos - essa distinção na pelagem é considerada pelos cientistas como uma variação rara na cor dos pelos. O tigre de bengala encontra-se ameaçado de extinção devido à caça ilegal e à destruição de seu habitat natural.  

O parque Beto Carrero World fica na rua Inácio Francisco de Souza, 1597 - Praia de Armação, Penha- SC. O parque funciona da 9h às 18h e abre todos os dias durante o mês de julho.

Informações sobre compra de ingressos no site: http://www.betocarrero.com.br/home.php

 

O hipopótamo fêmea mais velho do mundo foi encontrada morta em seu recinto no Zoológico de Manila, nas Filipinas. Conhecida como Bertha, o animal era o mais velho da espécie e morreu com 65 anos de idade.

A necropsia apontou que Bertha morreu devido à falência dos órgãos, o que não seria incomum devido à idade do animal.

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Normalmente, hipopótamos vivem até 40 anos na natureza e 50 em cativeiro. A alta longevidade de Bertha pode ter consequência da alta qualidade de vida que ela tinha no zoológico, onde ela era alimentada com folhas, frutas e até pão.

Bertha chegou ao zoológico em 1959, mesmo ano da inauguração do parque. O local já não possui os documentos do hipopótamo, então não se sabe a origem do animal, porém chegou ao parque com 7 anos de idade e teve um parceiro por um tempo, mas o macho morreu em 1980 sem que eles tivessem procriado.

O hipopótamo (Hippopotamus Amphibius) não é considerado um animal com grandes risco de extinção, mas segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN, na sigla em inglês), a deterioração do habitat natural dos hipopótamos e a caça clandestina vem ameaçando a espécie e contribuindo para que o seu estado de conservação possa mudar com o passar dos anos.

Além de abrigar centenas de animais, o Parque Zoológico de São Paulo guarda vestígios de espécies que viveram há 140 milhões de anos. Foi o que mostrou uma pesquisadora, ao identificar pegadas fósseis em 31 lajes de arenito no calçamento do zoológico.

Pietra Mori Micheletti, mestranda em Conservação da Fauna da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), achou vestígios de animais que habitavam o interior paulista no fim do período Jurássico e no início do Cretáceo. Nas lajes, foram identificados icnofósseis - rastros deixados em sedimentos que se transformaram em rocha

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As calçadas do zoológico paulistano foram feitas com lajes extraídas de uma pedreira de Araraquara, local de afloramento do maior deserto de dunas eólicas já existente no mundo. Esse ambiente, o paleodeserto Botucatu, era habitado por grande diversidade faunística, composta por dinossauros carnívoros e herbívoros, mamíferos e invertebrados que deixaram suas marcas preservadas.

A UFSCar defende a criação de um museu a céu aberto para expor as pegadas fósseis aos visitantes do zoo, na região do Ipiranga, zona sul da capital. "Vamos ter placas iguais às que indicam os animais, instaladas próximas de cada pegada, com informações sobre o animal ou organismo que a produziu", sugere Pietra. A proposta ainda depende do aval da Fundação Parque Zoológico de São Paulo.

Segundo ela, como seus pais moram em São Paulo, em bairro perto do zoo, pretende continuar as pesquisas no local. "Há mais fósseis por lá. Havia uma laje com uma pegada importante, possivelmente de um dinossauro, que foi retirada do local em que estava. Sei que está em algum lugar, mas ainda não consegui localizar. Vou continuar procurando."

Entre as pegadas, seis foram deixadas por dinossauros: quatro de celurossauros, carnívoros, e duas de ornitópodes, herbívoros.

Dentre as pegadas produzidas por mamíferos, foi possível identificar uma, por exemplo, de um mamífero de maior porte, o Aracoaraichnium leonardii.

Esse ancestral não aparecia em pesquisas anteriores sobre os fósseis do antigo deserto. Seus rastros foram descritos em trabalho recente, também feito na UFSCar, pelo doutorando Pedro Victor Buck.

Ele descobriu esse mamífero de maior porte em placas resgatadas da pedreira São Bento de Araraquara e das calçadas públicas de São Carlos. A placa que deu base à identificação foi achada ao lado de uma pizzaria. Os vestígios foram comparados com outros em placas de arenito e ficou provado que se tratava de um animal diferente daqueles já descritos.

O rastro - e, por extensão, a espécie ancestral que o produziu - ganhou o nome de Aracoaraichnium leonardii em homenagem à cidade e ao padre italiano Giuseppe Leonardi, pioneiro no estudo das lajes de arenito na região.

"Ainda tem muita coisa nos calçamentos dessas cidades, mas há sempre o risco desse material desaparecer numa reforma ou pelo desgaste natural da placa", explica Marcelo Adorna Fernandes, professor do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da UFSCar e orientador dos dois pesquisadores.

A primeira pegada fóssil na região foi descoberta em 1911, em uma calçada de São Carlos, pelo engenheiro Joviano Pacheco. Ele retirou a placa e levou para o Instituto Geológico de São Paulo - o material foi analisado e descrito somente em 1931 pelo paleontólogo alemão Friederich von Huene, especialista em dinossauros.

Visitação

Não é a primeira vez que a história do zoológico se mistura com a exploração científica do passado. Em 2007, foi desenvolvido um guia de campo com ilustrações das pegadas fósseis existentes em algumas calçadas do parque, com enfoque nos dinossauros. Depois disso, nenhum outro trabalho foi feito com os icnofósseis.

Em setembro de 2014, foi inaugurada no zoo a exposição "O Mundo dos Dinossauros", idealizada pela D32 Produções e Eventos, com 20 dinossauros robotizados em tamanho real. "As pegadas fósseis permitem ao visitante outra forma de interagir com o parque, possibilitando reflexões sobre as marcas que o ser humano está deixando para gerações futuras", escreve Pietra, em sua dissertação de mestrado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um jacaré de papo amarelo do Zoológico da cidade de Alfenas, no sul de Minas Gerais, foi roubado e morto durante a madrugada dessa terça-feira (4). A cabeça e as vísceras do animal foram encontradas próximo ao local onde ficava o réptil, que também apresentou marcas de sangue, indicando que provavelmente o jacaré foi abatido ainda dentro do recinto. O animal era macho,  20 anos e vivia no zoológico desde os 15. Tinha 100 quilos e possuía cerca de 2 metros de comprimento. 

Os funcionários do parque acreditam que os criminosos tinham experiência com animais, pois devido ao grande porte do réptil, ele só poderia ter sido manuseado por alguém especializado. 

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A polícia investiga o motivo do furto e acredita que o crime foi motivado para venda da carne, que é avaliada em R$ 70 o quilo, embora o comércio de carne de jacaré não seja muito comum na região. Ninguém foi preso ainda.

O jacaré do papo amarelo (Caiman latirostris) é encontrado nas regiões alagadas do sudeste da América do Sul, sendo comum desde o extremo leste do Brasil até o Uruguai. É um animal carnívoro e vive aproximadamente 50 anos. Durante muitos anos, o jacaré do papo amarelo foi considerado uma espécie ameaçada de extinção, mas a reprodução em zoológicos e outros criadouros tornaram possível a reintrodução na natureza. 

Um urso panda nasceu nesta segunda-feira (12) no Zoológico Ueno de Tóquio, tão pequeno que cabe na palma de uma mão.

A mãe, Shin Shin, de 11 anos e 110 kg, deu à luz pouco antes do meio-dia, anunciaram os responsáveis ​​pelo zoológico em um comunicado.

O recém-nascido, que não desgruda de sua mãe, ainda não foi pesado, mas estima-se que pese cerca de 150 gramas, de acordo com a mesma fonte.

Pandas, quando chegam ao mundo, são de cor rosada e sem nenhum pelo. "Muitas vezes, é difícil determinar o sexo", declarou um porta-voz à AFP, acrescentando que as vezes se comete erros a este respeito.

Shin Shin, que acasalou com Ri Ri em fevereiro, já havia dado à luz em 2012. Esse foi o primeiro nascimento de um panda neste parque em 24 anos, mas o filhote morreu de pneumonia seis dias depois.

O panda macho tem problemas para saber como e quando acasalar e quando isso acontece, a cópula é geralmente muito rápida. Além disso, as fêmeas só podem ser fecundadas por um período de dois ou três dias por ano, de modo que o nascimento de pandas é sempre recebido com festa.

De acordo com estimativas, existem menos de 2.000 desses grandes animais de pelo branco e orelhas pretas e redondas em liberdade, em três províncias do centro-sul da China.

Milhares de pessoas acompanharam por meio da internet o nascimento neste sábado (15) do filhote da popular girafa April, moradora do zoológico de Nova York e cuja gestação durou 15 meses. O nascimento deste novo integrante do zoo nova-iorquino atraiu mais de um milhão de pessoas para o YouTube nas duas horas que se seguiram ao parto.

"Todo mundo está vendo?", comentou o proprietário Animal Adventure Park no Facebook. Menos de uma hora depois de chegar ao mundo, a pequena girafa já dava os primeiros passos.

Este é o quarto filhote de April, que tem 15 anos. O recém-nascido ainda não é conhecido e seu nome será decidido em um concurso.

Milhões de internautas deram as boas-vindas ao novo integrante desta espécie ameaçada, já que existem menos de 100.000 em estado selvagem. Os internautas também se interessaram muito pelas reações de Oliver, o pai de 5 anos de idade.

O parque aproveitou o crescente entusiasmo do público desde a instalação de uma câmera web este ano para acompanhar a gestação e lançar uma arrecadação de doações.

A transmissão ao vivo foi interrompida pelo YouTube em fevereiro, depois de queixas de internautas argumentando que o conteúdo era "sexualmente explícito". Mas o parque conseguiu retomar a transmissão alegando que o conteúdo era educativo.

O contato com animais em um safári no México poderia ter acabado em tragédia. Um vídeo publicado no YouTube mostrou o perigo que turistas corriam ao visitar a área dos leões no Bioparque Estrella, situado a 120 km da Cidade do México. Uma leoa partiu para atacar os visitantes que circulavam em um carrinho, no entanto, um fosso os protegeu da ação do animal, chamado Elsa. As informações são do Daily Mail.

Ao saltar em direção ao carrinho, a leoa caiu no fosso de sete metros de comprimento e, apesar do susto, não sofreu lesões. Isto foi constatado após exames realizados por veterinários. Em contrapartida, no momento em que o animal recém-resgatado de um circo caía, os turistas comemoraram e aplaudiram o acidente.

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Embora o zoológico afirmasse não haver risco real de um ataque, pela dimensão do fosso, a Associação Americana de Zoológicos e Aquários explicou que a medida recomendada com margem de segurança é de 7,6 metros. 

Veja o vídeo:

O zoológico Pairi Daiza, na Bélgica, decidiu encurtar os chifres dos seus rinocerontes depois da morte de um exemplar no zoológico francês de Thoiry, abatido por indivíduos que levaram seu chifre principal, anunciou neste sábado o diretor do estabelecimento belga.

O veterinário do parque encurtará, "temporariamente e como medida adicional aos protocolos de segurança atuais", os chifres dos rinocerontes, explica Eric Domb na página de Facebook do Pairi Daiza.

"Este ato ignóbil é uma novidade na Europa, mas responde a uma sucessão de roubos de chifres perpetrados em vários museus europeus", aponta o diretor.

Em 6 de março, Vince, um rinoceronte branco de quatro anos do parque de Tohiry, ao oeste de Paris, foi morto com tiros na cabeça por vários indivíduos que serraram e roubaram seu chifre principal.

Os investigadores acreditam que se trata de um crime de tráfico organizado, geralmente destinado a países asiáticos onde são atribuídas diversas propriedades médicas sem fundamento científico aos chifres de rinocerontes, como curar o câncer ou a impotência sexual.

Os chifres são vendidos por até 60.000 dólares o quilo no mercado negro, cerca do dobro do preço do ouro.

"Usada com frequência em vários parques nacionais africanos, esta técnica é considerada atualmente a única ação realmente dissuasiva", diz Eric Domb em sua mensagem.

Os chifres de rinoceronte, feitos de queratina, são facilmente reduzidos e voltam a crescer, como as unhas e o cabelo.

No mês de janeiro, o Horto Dois Irmãos disponibiliza diversas atividades para as crianças. Desta segunda-feira (9) até o dia 27 de janeiro, os pequenos de 4 a 12 anos de idade vão poder se aventurar no zoológico através de brincadeiras ao ar livre do projeto ‘Zoo Férias’.  

A proposta é aliar a educação ambiental a brincadeiras e passeios no zoo e na mata. A programação inclui oficinas sobre abelhas (sem-ferrão) com a participação de um representante da Associação dos Apicultores do Nordeste, e também sobre bonsai, orquídeas e sementeiras.

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Na oficina intitulada ‘Mini Engenheiro Florestal’, os pequenos vão aprender sobre as espécies vegetais, nativas e exóticas, encontradas no fragmento da Mata Atlântica do parque; fazer uma trilha para entender a vida da mata e participar de uma aula de arvorismo. O Horto também vai oferecer as oficinas de Mini Zootecnista, para as crianças terem a oportunidade de observar e ajudar a preparar as refeições dos animais; o Mini Veterinário vai permitir que as crianças observem o atendimento a animais em tratamento; No Mini Biólogo, os aventureiros vão poder aprender sobre condicionamento animal e enriquecimento ambiental.

Além das oficinas, os participantes do Zoo Férias vão poder fazer o Zoo Noturno, um passeio a partir das 18h, para observar os animais de hábitos noturnos. Para esta atividade, a presença dos pais ou responsáveis é indispensável.

Nas duas primeiras semanas, o investimento para o Zoo Férias é de R$ 200 (inteira) e R$ 175 (preço aplicado para irmãos). Na terceira semana, o valor é de R$ 300 (Inteira) e R$ 250 (preço aplicado para irmãos). Para obter mais informações, os interessados podem ligar para o número (81) 3184-7754 ou acessar a FanPage do Parque.

 

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Dois filhotes de onça-pintada nasceram no Refúgio Biológico Bela Vista, em Foz do Iguaçu (PR), entre a tarde de ontem (28) e a manhã de hoje (29). A reprodução desses felinos em cativeiro é um evento raro e a espécie é ameaçada de extinção.

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Os bebês onça, que ainda não têm nome, são filhos de Nena e Valente, que vivem no refúgio mantido pela Hidrelétrica de Itaipu Binacional. A fêmea chegou ao local há apenas três meses.

Após constatarem a gravidez, os veterinários levaram Nena a um local reservado do refúgio e agora mãe e filhotes estão em uma espécie de maternidade do Zoológico Roberto Ribas Lange. Para não estressar os animais, o refúgio só fará fotos dos novos moradores na semana que vem. Em março, os bichos poderão ser vistos em visitações ao local.

Os dois filhotes são melânicos, ou seja, têm a pele completamente preta, como a mãe, e diferentes do pai, que é pintado.

Os profissionais do Refúgio Bela Vista já vinham tentando, sem êxito, a reprodução de filhotes de onça-pintada em cativeiro.

Além da família de Valente e Nena, o refúgio já abrigou mais quatro onças-pintadas. A mais antiga no local, Juma, que chegou em 2002, morreu no começo deste ano.

Localizado na fronteira do Brasil com a Argentina, onde estão as Cataratas, o Parque Nacional do Iguaçu é a única reserva de grande porte no Sul do País que abriga a espécie.

Onça-pintada

A onça-pintada (Panthera onca) é um felino da família Feliade. É carnívoro, pode chegar aos 2,1 metros de comprimento, 90 centímetros de altura e pesar em média 150 quilos. A espécie vive às margens de rios e também em ambientes campestres, desde o sul dos Estados Unidos até a Argentina.

Um zoológico canadense anunciou que abriu uma investigação pelas misteriosas mortes por afogamento de sete pinguins de Humboldt.

"Esta é uma notícia devastadora", disse Jamie Dorgan, diretor de atendimento aos animais no Zoológico de Calgary, oeste do Canadá.

"Iniciamos uma investigação completa para que possamos tentar entender o que aconteceu e impedir que novos incidentes como este aconteçam de novo", completou.

Os pinguins foram encontrados mortos em sua área do zoológico. A equipe veterinária realizou exames de necropsia e determinou que as mortes foram provocadas por afogamento.

Vinte e dois pinguins de Humboldt viviam no zoológico, ao lado de outras três espécies de pinguins.

O australiano Billy Collett fez o pedido de casamento a noiva Siobhan Oxley dentro da jaula de um crocodilo de 4,5 metros e 500 quilos, no zoológico Reptile Park, na Austrália. O homem pediu que a mulher entrasse no cercado onde fica o réptil e fez o pedido ao lado do animal.

Uma multidão que estava no zoológico acompanhou, comentou e filmou todo o pedido. “Três anos atrás eu encontrei a garota dos meus sonhos. A garota que eu amo mais que tudo. Os últimos três anos foram os melhores da minha vida”, disse o tratador pouco antes do pedido, segundo informações da rede de TV australiana “ABC”.

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A página oficial do Reptile Park no Facebook divulgou o vídeo completo de como foi realizado um dos pedidos de casamento mais inusitados da história. Nas imagens é possível assistir como o tratador conseguiu atrair o crocodilo para perto do casal. Ninguém ficou ferido e a noiva aceitou o pedido do australiano.

Confira:

Aberto recentemente, o zoológico de Pyongyang, na Coreia do Norte, tem uma nova estrela: Azaleia, a chimpanzé fumante. Em coreano, seu nome é "Dallae". De acordo com o zoo, que se tornou o lazer favorito na capital do país asiático após a reinauguração em julho, a fêmea de 19 anos fuma um maço por dia. A administração do zoológico ressalta, no entanto, que a macaca não inala a fumaça.

Quando um adestrador joga um isqueiro, a chimpanzé acende os cigarros. Sem o objeto, ela é capaz de acendê-los com a ajuda de bitucas jogadas no chão.

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A cena pode revoltar em vários lugares do mundo, mas parece divertir os visitantes do zoológico. Quando a macaca, uma das duas do espaço, sentou-se com um cigarro na boca sob as ordens de seu treinador, o público riu alto. O adestrador também fez o animal tocar o nariz, curvar-se em agradecimento e dançar.

Este vídeo disponibilizado no Youtube mostra Azaleia fumando enquanto os visitantes assistem:

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Outras atrações

O zoológico recebe milhares de visitantes por dia com uma série de atrações, que vão desde comida típica e animais, como elefantes, girafas, pinguins e macacos, a um museu de história natural de alta tecnologia, o qual mostra com monitores a origem do sistema solar e da vida na Terra.

Outra atração popular que surpreende os visitantes estrangeiros é o pavilhão dos cachorros, com raças como pastor alemão e Shih Tzu. O zoológico também faz apresentações com outros animais treinados para fazer truques. Há um macaco que joga basquete, cães que fazem cálculos de soma e subtração em ábaco e pombas que voam e pousam em uma mulher que patina.

A modernização do novo zoológico começou em 2014, parte da estratégia do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, de criar centros de lazer e atrações impressionantes ao redor da capital do país.

O zoológico original surgiu em 1959, quando Kim Il-sung, o primeiro líder da Coreia do Norte e avô de Kim Jong-un, ordenou sua construção na periferia de Pyongyang. O espaço foi aberto com apenas 50 texugos.

Um orangotango que vive em um zoológico australiano demonstrou talento musical, improvisando uma música de jazz, o que confirma as capacidades destes inteligentes primatas, em risco de extinção.

O vigia do zoológico de Adelaide, Pij Olijnyk, afirma que tentava entreter constantemente o orangotango de 21 anos, chamado Kluet, e que um dia mostrou a ele fotos e vídeos de seu telefone celular.

Quando o orangotango pegou o aparelho nas mãos, Olijnyk abriu um aplicativo que cria música, o que deixou Kluet encantado. "Começou a improvisar e a tocar algo impressionante", disse o vigia em um vídeo publicado na sexta-feira no Facebook. "E eu pensei: 'isso é brilhante'", afirma.

Acredita-se que apenas 7.000 orangotangos de Sumatra sobrevivam em liberdade, segundo o zoológico, que indica que se trata de uma espécie em risco de desaparecimento que pode se extinguir na próxima década.

"Os orangotangos são incrivelmente inteligentes, de modo que sempre tentamos interagir com eles para que seus dias sejam interessantes e divertidos", afirma Olijnyk.

Para os estudantes que vão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), um simples passeio pode virar uma boa opção de estudo. No zoológico, por exemplo, é possível identificar animais que geralmente incrementam assuntos da área de biologia.

Nesta quinta-feira (11), o programa Vai Cair no Enem traz uma aula direto do Parque Dois Irmãos, no Recife. O professor Douglas Marques, do curso ‘Os Caras de Pau’, explica como os répteis podem ser abordados na hora da prova. Confira:

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Tradicional opção de lazer dos pernambucanos, o Parque Estadual Dois Irmãos, localizado no Recife, está passando por uma grande reestruturação. Segundo a gestão do equipamento público, não se trata de reforma, mas sim de uma construção que resultará em um novo conceito de zoológico. Várias novidades estão no papel e devem ganhar forma ao longo dos próximos anos. Atualmente, o Parque conta com 384,42 hectares, em que desses, 14 são ocupados pelo zoo, além de possuir cerca de 600 animais, entre aves, mamíferos e répteis. 

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Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o gestor do Dois Irmãos, George Rego Barros, prometeu que o espaço ganhará um teleférico, ciclovia com pelo menos 12 bicicletas compartilhadas, além de um barco solar que ficará no Açude Dois Irmãos, situado nas dependências do zoo. Esse barco lembra os antigos “pedalinhos” extintos há anos. Além disso, segundo o gestor, um novo zoológico será construído, onde os animais vão ser distribuídos conforme seus biomas.

“Tudo será feito por partes. Já iniciamos a primeira etapa com a parte do setor administrativo e quarentena, que são locais que servem de apoio para o nosso funcionamento. Vamos aproveitar melhor todos os espaços do Parque. Essa primeira etapa está orçada em R$ 9,8 milhões e deve ser finalizada em dezembro deste ano. Agora, em relação à construção do novo zoológico, tudo deverá ficar pronto em, no máximo, três ou quatro anos. Para se ter uma ideia, apenas o recinto do leão vai continuar onde é hoje, porém, ele será reformulado”, revelou George Rego Barros. Confira no vídeo a seguir a entrevista completa:

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De acordo com a bióloga do zoo, Alessandra Sá, as mudanças no espaço irão beneficiar principalmente os animais. "Os benefícios serão muitos, principalmente porque esses animais estarão inseridos em áreas que serão divididas por biomas. Então, animais que, naturalmente, estão naquele mesmo ambiente estarão juntos. Isso traz uma qualidade de vida para os animais. Os recintos também serão maiores, mais adequados, e terão mais essa visão mesmo de conservação, de preservação das espécies", comentou a bióloga

A gestão do Parque Dois Irmãos ainda não tem o valor total da construção do novo zoológico, mas a origem do dinheiro, segundo o Governo de Pernambuco, é de taxas de compensações ambientais de empresas que se instalam no Estado. A promessa é que a quantia completa seja divulgada em breve. Ao final das obras, a previsão é que o número de visitantes aumente em pelo menos 30%. Segundo a gestão do zoo, atualmente o espaço recebe uma visitação anual de cerca de 400 mil pessoas.

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