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A Constituição de 1988 completa 30 anos nesta sexta-feira (5). Além de rejeitarem as revisões programadas, os constituintes também criaram mecanismos para dificultar a aprovação de mudanças no texto constitucional. Para alterar qualquer dispositivo da Carta Magna, é necessário um quórum elevado: três quintos dos parlamentares em cada uma das Casas Legislativas, com intervalo nas votações, entre os dois turnos.

Na prática, a alteração na Constituição depende de 308 votos favoráveis na Câmara dos Deputados e 49 no Senado. Na Assembleia Constituinte, para aprovação de dispositivos era necessária a aprovação de metade mais um dos constituintes.

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A última mudança feita na Constituição é de dezembro do ano passado e estabeleceu novo regime de pagamento de precatórios aos estados, o Distrito Federal e os municípios.

Desde que foi promulgada em 1988, este é o primeiro ano em que não ocorrem modificações no texto constitucional em virtude da intervenção federal na segurança pública no Rio de Janeiro. A Carta Magna estabelece que seu texto não pode sofrer emendas durante a vigência de intervenção federal, de Estado de Defesa ou de Estado de sítio. 

Até agosto, a intervenção suspendeu a tramitação de 536 Propostas de Emendas Constitucionais (PECs) no Senado. Dessas propostas, 82 estavam prontas para votação. Já na Câmara, são 1.191 propostas que aguardam análise. Algumas tratam do mesmo assunto e tramitam em conjunto, o que totaliza 625 possíveis análises de mudanças constitucionais.

Reforma da Previdência

Entre as principais propostas de alteração que aguardam o fim da intervenção federal para serem apreciadas pelo Congresso Nacional, está a reforma da Previdência. O texto polêmico que define novas regras para aposentadoria e pensão no país está pronto para ser apreciado na Câmara dos Deputados, mas ainda não há consenso entre os parlamentares que viabilize a sua aprovação.

Nesta semana, o presidente Michel Temer admitiu que pode suspender, provisoriamente ou definitivamente a intervenção para votar a reforma da Previdência ainda este ano. A expectativa é que a decisão sobre o fim da intervenção seja definida após as eleições.

Pelo texto do decreto da intervenção federal na segurança no Rio de Janeiro, o prazo de conclusão da operação é 31 de dezembro.

Nova Assembleia Constituinte

Ao completar 30 anos de sua promulgação, a possibilidade de uma nova Constituinte tem sido levantada por candidatos à Presidência da República. O programa de governo do Partido dos Trabalhadores (PT) propõe a convocação de uma nova Assembleia Constituinte para viabilizar "do desafio de refundar e aprofundar a democracia no Brasil".

Em uma palestra a empresários de Curitiba, o general Hamilton Mourão, candidato a vice-presidente pela chapa de Jair Bolsonaro (PSL), defendeu que seja feita uma nova Constituição elaborada por uma comissão de notáveis, mais enxuta e focada em "princípios e valores imutáveis".

No entanto, O professor emérito de Ciência Política da Universidade de Brasília, David Fleischer, descartou a possibilidade da convocação de outra Assembleia Constituinte. Para o cientista político, as revisões constitucionais podem ser aplicadas para aparar “arestas” na Carta Magna.

“O Congresso até já fez essa revisão [constitucional], e nessa ocasião, por exemplo, ele reduziu o mandato presidencial de cinco para quatro anos. Então, isso foi um pacote de mudanças que se executou em 1994. Eleger uma nova Constituinte acho muito difícil de ocorrer”, analisou.

Você acredita que o hit Vou de Táxi da Angélica faz 30 anos nesta quinta-feira, dia 4? Por conta disso, a aprestadora ganhou uma homenagem pra lá de especial vinda de seu filho Benício, de dez anos de idade. Ele tocou a música no piano, enquanto a loira soltava a voz.

Na legenda, ela aproveitou para agradecer todo o carinho que recebe desde então de seus fãs, já que eles passaram a acompanhá-la para todos os lados logo que ela estourou com a música, conhecida por por todos:

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Comemorando hoje 30 anos do nosso #VoudeTaxi, esse táxi me levou para os mais lindos momentos da minha vida e hoje tenho a oportunidade de estar ao lado da minha família contando e cantando as belas historias que pude viver graças a ele...! Obrigada todas as pessoas que fizeram esse táxi ser o mais amado do Brasil,muito amor e gratidão por todos que embarcaram comigo nesse táxi 30 anos atrás. Meus fãs amados, o táxi nos apresentou e desde então não desgrudamos mais. Que lindo! Obrigada pelas homenagens e por todo amor #voudetaxi #BeniHuck #nopianoenocoracao #gratidao

O presidente da República, Michel Temer, criticou, em discurso no Palácio do Planalto, propostas para revisar a Constituição, levantadas pelos candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) durante a campanha eleitoral. Para Temer, é necessário "romper o ciclo perverso que domina a história brasileira, que a cada 20 ou 30 anos precisa ter uma crise para mudar o Estado".

"Temos uma vocação, uma necessidade, uma compulsão para a cada 30 anos, em vez de nos unirmos para levar o País para frente, dizemos que temos crise institucional e precisamos modificar o País", disse o presidente, elevando a voz.

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Nesta quinta-feira, 4, Temer participa de solenidade no Supremo Tribunal Federal (STF) para celebrar os 30 anos da Constituição de 1988, cuja promulgação, no dia 5 de outubro, marcou a transição entre o período da ditadura militar e democracia.

A poucos dias da eleição, o presidente disse que é seu dever "aproveitar esse momento, na véspera do aniversário da Constituição, para fazer essa espécie de pregação" sobre o período eleitoral. "Eleição elege aqueles que governam e aqueles da oposição, e aqueles da oposição também são fruto do voto. Vejo com naturalidade extraordinária, mas não vejo essa naturalidade nas várias pregações, manifestações", criticou.

Temer disse que cada um pensa de uma maneira neste momento, seja no Estado ou na iniciativa privada, e alguns podem achar que "o seu pensamento pode ser o condutor da própria sociedade", o que é incorreto. "O correto é dizer, reiterar, enaltecer,ressaltar, repetir, afirmar e reafirmar que não há caminho fora da Constituição Federal." Ele afirmou ainda que "temos que acabar com essa história de que a autoridade é uma centelha divina".

Ele avaliou que o país "ganha estabilidade institucional definitiva quando tem instituições consolidadas" e defendeu a manutenção da Constituição. "Se formos comparar com a Constituição americana, é de 1789 e é a mesma até agora. Eu volto a dizer: nosso histórico constitucional tem períodos curtos de Estado. Ou seja, nosso Estado precisa ser reformulado a cada período (...) A nossa constituição, embora muito detalhada, pormenorizada, ela soube amalgamar princípios do liberalismo com os do socialismo."

Michel Temer discursou durante evento para lançamento da primeira portaria de avaliação de impacto do Programa de Fomento à Implantação das Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI), com a presença do ministro da Educação, Rossieli Soares.

Também foi anunciada a publicação da portaria do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), para apoiar a implementação do Novo Ensino Médio. Juntas, as duas medidas somam investimentos no valor de R$ 600 milhões, que serão pagos entre 2018 e 2020.

O grupo musical Vates e Violas já começou a contagem regressiva para as comemorações das suas três décadas de carreiras, completas em 2019. Até lá, a contagem segue com shows dentro e fora de Pernambuco. O primeiro acontece na próxima sexta (24), no Festival de Inverno da Várzea (FIV), no Recife.

A apresentação dá início à turnê 'Diboa', que pretende relembrar a trajetória musical do grupo iniciada em 1989, com o disco Cantos e Cantigas. Além disso, o show também contará com canções do álbum mais recente da banda, Instensidade, de 2015, e algumas novidades que serão apresentadas em primeira mão. 

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Após a Várzea, a banda segue para o Festival Lula Calixto, no dia 1º de setembro, em Arcoverde; e no Cantilenas na Ingazeira, dia 6 de setembro, em Ingazeira. Em novembro, também há shows previstos para o Tipoia Festival, em Tracunhaém, na Zona da Mata Norte.

Serviço

Show Diboa, com Vates e Violas

Sexta (24)  | 21h40

Praça da Várzea (Av. Afonso Olindense - Várzea)

Gratuito

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Em uma rápida pesquisa por dicionários on-line é possível descobrir que a palavra performance vem do verbo em inglês 'to perform', que significa realizar, executar ou efetivar. Não poderia haver termos mais exatos para explicar o Totem, grupo de performance criado em Olinda, Pernambuco, em 1988. Há exatas três décadas, o grupo vem experimentando, criando e multiplicando outras maneiras de fazer e vivenciar a arte.

Criado após a fusão de dois outros grupos de artes cênicas, o Trem Fantasma e o Totem, o grupo partiu em busca de uma expressão pouco difundida nos palcos e difderentes espaços cênicos. "Foi e ainda é difícil atualmente. A gente tem um pouco mais de espaço social e político no mundo das artes (hoje) pelo tempo que já trabalha e também tem uma nova geração que se interessa pelo trabalho da gente", diz Fred Nascimento, diretor e um dos fundadores do Totem. Ao lado de Lau Veríssimo, sua companheira, eles foram alguns dos precursores da performance em Pernambuco.

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Abrindo mão da linguagem teatral tradicional, o grupo passou a criar bebendo de várias fontes e fazendo uso de uma multilinguagem. "A origem da gente são as artes cênicas, mas encaramos a performance como ato criador." E essas criações, ao entrar em cena, acabam por se multiplicar em elementos formativos: "A gente tem esse lance que o público quando nos assiste, ou outros grupos também, está sendo educado para começar a entender um pouco esse tipo de arte que a gente faz. Já é um ato pedagógico", explica o diretor.  

Após 30 anos de estrada e cerca de 60 produções, o Totem continua com o mesmo frescor do início, mas ainda enfrentando certos percalços como a ocupação de teatros locais e participação em editais. A própria dificuldade em compreender a linguagem da performance ainda ameaça ser um dificultador do trabalho do grupo, porém os "atores performers" se ancoram nas "novas cabeças que chegaram", as novas gerações mais disponíveis e dispostas a consumir esta arte.

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Todo esse movimento desenvolvido pelo grupo ao longo das últimas décadas se traduz em sua própria motivação para criar, é ritual. O uso simultâneo de várias textualidades, a fusão entre linguagens, simultaneidade de cenas e ausência de elementos, por assim dizer, óbvios, dão ao Totem a personalidade de quem vivencia seus próprios ritos a despeito de qualquer condição. E é pensando nessa ritualidade que os performers têm criado suas obras: "A gente considera a própria performance como um ritual contemporâneo. E a gente tem estudado há muito tempo o teatro ritualístico, principalmente o vir a se tornar ator". Como Fred define, a busca do grupo é para que "cada apresentação seja também um ritual".  

Aniversário

Para celebrar os 30 anos do Totem, o grupo está preparando várias atividades.  A começar pela oficina Corpo Ritual, que será realizada pelo quarto ano, em agosto. Também em agosto estão previstos o lançamento de uma videoperformance, 'Geopoesis', e "uma festança, para comemorar dançando". Neste mês de maio, será realizada uma mostra de vídeos no festival A Porta Aberta, na Escola Municipal de Arte João Pernambuco, na Várzea; e, em julho, um minicurso de pedagogia da performance, entre os dias 23 e 27.

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Integrando o grupo de mulheres com mais de 60 anos de idade que se mantêm ícone de beleza, Bruna Lombardi é autora de um livro de poesias e estreará como uma terapeuta sexual em A Vida Secreta dos Casais, uma série da HBO. Na última segunda-feira, dia 11, a beldade participou do Programa do Porchat e não deixou de falar sobre sua relação com o sexo na vida real:

- Acho que o sexo é uma coisa muito sagrada, declarou. O sexo hoje - rápido, consumista, descartável, tirando todo o prazer que pode ter - é uma pena. É um consumismo sem a grandeza que aquilo pode te trazer.

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Aliás, casada há mais de 30 anos com Carlos Alberto Riccelli, a atriz contou que a paixão permanece a mesma e o relacionamento continua muito caliente:

- Uma pessoa gostar da mesma pessoa durante todo esse tempo é uma coisa louca, não é?! [...] Ninguém sabe como que pode funcionar, ter esse tesão presente. É muito louco! É uma autocombustão.

Bruna ainda contou que ela e o marido compartilham as senhas das redes sociais, mas ela não se preocupa em fiscalizar os passos de Riccelli:

- Eu não vejo, não tenho nem tempo de ver, mas temos acesso mútuo.

E complementou:

- A gente não está nessa escondido, não é nossa praia.

Ao fim, Fábio Porchat relembrou o episódio em que Lombardi foi assediada por Bon Jovi e Donald Trump

- Eu nem lembrava desse acontecimento, mas viralizou na internet como exemplo de um empoderamento feminino. Eu trabalho muito para o empoderamento das mulheres e a gente não tem que aguentar ele (os homens) falar desaforo, em nome de nada!

Em comemoração aos 30 anos de carreira, a banda Legião Urbana volta ao Recife neste sábado (5), às 22h, no Cabanga Iate Clube, Zona Sul da cidade. O grupo atualmente é formado por Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e André Frateschi.

No repertório, a promessa é de levar ao público os principais clássicos que embalam gerações desde os anos 1980. O evento conta ainda com a abertura da banda Rock Zero Bala. Os ingressos já estão à venda no local e na internet. Os valores variam entre R$ 70 (pista/meia) e R$ 240 (frontstage/inteira).

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Serviço

Show Legião Urbana XXX Anos

Sábado (5) |22h

Cabanga Iate Clube do Recife (Av. Eng. José Estelita - Cabanga, Recife)

Legião Urbana e abertura de banda Rock Zero Bala

R$ 70 (pista/meia) e R$ 240 (frontstage/inteira)

Ingressos na  bilheteria do local e internet

O presidente do PSDB em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, deputado federal Guilherme Coelho fechou aliança com o pré-candidato a prefeito pelo PSB, deputado estadual Miguel Coelho (PSB) para a disputa. Com a convergência, aumentam os rumores de que os tucanos podem indicar o nome que vai ocupar o cargo de vice na chapa do socialista.

O parlamentar, até então, era especulado como uma das opções tucanas para concorrer ao comando da gestão municipal. No entanto, após o prefeito Julio Lossio (PMDB) anunciar que o vereador Ednaldo Lima (PMDB) seria o candidato dele à sucessão, preterindo a postulação de Guilherme Coelho, a aliança começou a ser costurada. 

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A junção das duas alas da família Coelho marca o retorno histórico do clã petrolinense para o mesmo palanque, o que não acontecia desde 1986, quando o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) resolveu apoiar a candidatura de Miguel Arraes a governador de Pernambuco. 

Nos bastidores, comenta-se que ele pode anunciar o ex-vereador Ronaldo Silva (PSDB) para a vaga. Os detalhes da aliança firmada entre os socialistas e os tucanos serão anunciados durante uma coletiva de imprensa agendada para esta quarta-feira (20), a partir das 11h, no Hotel Costa do Rio, em Petrolina. 

Igor Magala ainda se lembra do gosto metálico que sentiu na boca quando se aproximou da usina nuclear de Chernobyl na manhã do dia 26 de abril de 1986. Naquele momento, no entanto, ele não se deu conta da magnitude da catástrofe que enfrentaria.

Horas antes, Magala, sub-diretor de construções da usina, tinha recebido uma ligação, na qual lhe disseram que tinha acabado de ocorrer um acidente em um dos reatores. "Não havia informação, tudo era confidencial. Eu pensei que ficaria lá uma semana, e no fim das contas fiquei por um ano", contou à AFP.

Ao chegar na usina, percebeu que havia uma grande quantidade de soldados nas instalações. Ele ainda não sabia que o reator número quatro da usina que havia ajudado a construir e onde trabalhava desde 1980 tinha explodido à 01h23 da madrugada.

O acidente, causado por uma falha humana e por um defeito no projeto da usina soviética, provocou a maior catástrofe nuclear civil da história. O balanço de vítimas continua sendo motivo de controvérsia, mas alguns estimam que milhares, e inclusive dezenas de milhares de pessoas morreram.

"O quadro era deprimente", afirmou o construtor, de 78 anos, que hoje mora na cidade de Vychgorod, localizada na região de Kiev (centro-norte da Ucrânia) e cerca de 100 km ao sul de Chernobyl. Na primeira noite após o acidente, ele notou um estranho clarão, que se elevou no céu por cima do reator.

"Era um lampejo vermelho, visível principalmente durante a noite. Essa coluna continuo brilhando durante vários dias", lembrou. O combustível nuclear ardeu por mais de dez dias, liberando no ar elementos radioativos que tinham intensidade equivalente a 200 bombas de Hiroshima.

A ameaça de outra explosão

Magala fez parte dos "liquidadores", como ficou conhecida a equipe de 600.000 soviéticos, entre soldados, policiais, bombeiros e operários que durante quatro anos se encarregaram de minimizar as consequências do acidente.

Eram principalmente trabalhadores ucranianos, russos e bielorrussos, que participaram, com roupas de proteção inadequadas, da construção do sarcófago projetado para conter parte da radiação do reator acidentado. "Não tínhamos nenhuma proteção. Tudo isso veio depois", conta. "Tínhamos o senso do dever", disse, para explicar a coragem daqueles homens.

Para Magala, os bombeiros se encarregaram da pior parte do trabalho, assim como os que subiram no teto do reator para varrer com pás os blocos de grafite radioativo que foram espalhados com a explosão. No chão, os blocos eram apanhados por tratores controlados por rádio.

"As máquinas quebravam, mas os homens resistiam", lembrou. "Chamávamos aqueles homens de guerrilheiros. Eles recebiam um capacete e um avental de chumbo", disse Magala. Até hoje, o agente mostra grande respeito pelos que assumiram os maiores riscos para limpar a zona. "Cinco anos depois, os soldados começaram a cair como moscas", lamentou.

"Cada um cumpriu seu destino. Muitos já se foram. Muitos morreram", disse. Magala, por sua vez, teve sorte. Nunca teve nenhum problema de saúde vinculado à radiação, apesar de, um mês depois do acidente, ter entrado em contato com outros dez voluntários para verificar se a água e o magma formado pelo combustível radioativo tinham penetrado na piscina do reator acidentado.

"Havia o risco de uma explosão termonuclear caso a água entrasse na piscina, o que transformaria Pripyat (a pequena localidade a três quilômetros da usina) em uma grande cratera e provocaria uma retirada urgente e em massa de toda a região de Kiev", explicou. Depois de trabalhar durante quatro dias na equipe, constatou com alívio que seus piores medos não procediam, e tal retirada não seria necessária.

No final de 1986, após a conclusão da construção do sarcófago gigante sobre o reator, Magala voltou a Kiev e continuou trabalhando no setor de energia. Nunca mais voltou a trabalhar em Chernobyl.

Em homenagem a Tancredo Neves, após três décadas passadas de sua morte, a deputada estadual Raquel Lyra (PSB) escreveu um artigo sobre o político de quase duas laudas. No texto, a socialista relembrou a trajetória do homem público e frisou como “ícone da redemocratização do Brasil”. Além disso, a parlamentar também citou uma passagem de seu tio, o ex-ministro da Justiça, Fernando Lyra.

Confira o artigo na íntegra abaixo:

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Ontem dia 21 de abril completamos 30 anos de morte de Tancredo Neves. Homem de uma trajetória política repleta de significados, mas aqui quero destacar o homem que se tornou o ícone da redemocratização do Brasil. Conciliação era a palavra que melhor caracterizava Tancredo Neves.

Na candidatura de Juscelino Kubistchek à presidência foi um conselheiro. Quando João Goulart aceitou o parlamentarismo, Tancredo já era visto como um possível primeiro-ministro. Desde o governo Getúlio Vargas, quando foi Ministro da Justiça, já era conhecido como um homem dos bastidores. Combateu a ditadura de forma particular, abrindo diálogo com os militares. Tancredo era a possibilidade de uma transição pacífica da ditadura para a democracia. 

Pernambuco foi cenário de muitos momentos importantes da vida política de Tancredo. A sua participação na Campanha pelas Eleições Diretas, teve aqui em Recife, um evento marcante, o comício na praia de Boa Viagem em 1984, e momentos de articulações políticas para a escolha do seu vice. Ele dizia: "Chegou a hora de libertarmos esta pátria desta confusão que se instalou no país há 20 anos".

Em 1985, momento de retomada da democratização, após o Movimento das “Diretas Já”, meu tio Fernando Lyra, foi o articulador da candidatura de Tancredo Neves à Presidência da República. Apesar da candidatura não ter ocorrido, em virtude, de derrota da emenda que restabeleceria o voto direto para o Executivo federal, foi essa posição de conciliação, que o fez, colocar-se como opção dos militares para viabilizar sua candidatura no Colégio Eleitoral.

A chapa Tancredo-Sarney levou às ruas comícios tão grandes como o da campanha das “Diretas Já”. Tancredo era conhecido como o candidato da conciliação e em janeiro de 1985, com 480 votos, contra 180 e 26 abstenções, o mineiro Tancredo Neves foi eleito Presidente da República pelo Colégio Eleitoral. Apesar da eleição indireta, Tancredo representava a esperança do povo. 

Suas palavras confirmavam o desejo pela mudança: “Restaurar a democracia é restaurar a República. É edificar a Nova República, missão que estou recebendo do povo e se transformará em realidade pela força não apenas de um político, mas de todos os cidadãos brasileiros!”.

Em entrevista concedida em 2012, meu tio, Fernando Lyra destacou o papel de Tancredo Neves dizendo: “Tive a felicidade de conviver com grandes políticos de várias gerações. (...) Mais do que ninguém, ele soube fazer a hora na história do Brasil. Personificou a transição democrática, mas o destino não quis que fosse o seu executor”.

Após 21 anos de ditadura militar, Tancredo Neves seria o primeiro presidente civil. Mas um tumor no intestino, várias cirurgias e um longo internamento afastaram o ícone da redemocratização. A euforia da vitória abriu espaço para a incerteza, o medo de Tancredo não tomar posse, era o medo do sonho da mudança não se concretizar. E no dia 21 de abril de 1985, sem tomar posse, Tancredo faleceu.

O seu exemplo de luta fica para nós como referência de como fazer política, sem retaliações e com espírito conciliador. A homenagem que faço hoje é para ressaltar o desejo que esse homem público tinha em mudar a realidade do nosso país. 

Tancredo Neves soube articular, ouvir, agir, esperar e conquistar. Que seu legado de perseverança não tenha sido em vão. A democracia sonhada por Tancredo Neves continua a ser construída no Brasil por milhares de brasileiros todos os dias, apesar dos momentos difíceis que vivemos.

Que os compromissos e alianças políticas tenham sempre em vista o fortalecimento da democracia e o bem estar do nosso povo, tão almejado por Tancredo.

O jornalista Arthur Veríssimo lança no próximo sábado (7), no Recife, o livro Gonzo, que reúne 30 anos de jornalismo transcultural em 30 grandes reportagens pelas viagens do escritor mundo afora. O lançamento será realizado na na Livraria Cultura do Shopping RioMar, às 17h. 

As 30 reportagens foram feitas entre 1980 e 2013 e mergulham em experiências vividas por Arthur em países como Japão, Groenlândia, Haiti, Madagascar e outros. O título da obra é uma referência ao jornalismo 'gonzo', estilo de narrativa originada pelo jornalista norte-americano Hunter S. Thompson, em que o narrador abandona qualquer pretensão de objetividade e se mistura profundamente à ação descrita.

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No livro, o estilo de Arthur é evidenciado pela poesia e envolvimento que a narrativa carrega, trazendo o leitor para dentro da história, em vez de distanciá-lo e objetivá-lo. Os textos são compostos de seres enigmáticos, vozes das penumbras, bodes aterrorizados, eunucos e vacas sagradas. Além disso, há ainda uma série de encontros notáveis com místicos, bruxos, iogues, lamas, saddhus, mães e pais de santo. 

Serviço

Lançamento 'Gonzo' de Arthur Veríssimo

Sábado (7) | 17h

Livraria Cultura do Shopping RioMar (Avenida República do Líbano, 251 - Pina)

Gratuito

Em um chuvoso 20 de janeiro de 1985, um Boeing 747 - jumbo de dois andares - fez o pouso inaugural na pista do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. O avião estava lotado de autoridades, abastecidas com champanhe Dom Pérignon, safra 1975, enquanto no interior do aeroporto 20 mil curiosos enchiam as escadas de barro vermelho molhado, pulavam cercas e subiam nos jardins para enxergar melhor a pista. O voo 861 da Varig, vindo de Nova York, inaugurou a operação de Cumbica.

Há 30 anos, nascia o maior aeroporto do País e hoje o mais movimentado do Hemisfério Sul. De lá para cá, o número de passageiros cresceu 16 vezes, chegando a 108 mil por dia em 2014. Segundo funcionários que acompanharam a evolução do aeroporto, "tudo mudou". "Até então, quem voava era uma classe privilegiada, elite. A comissária também era diferente: tinha feijoada a bordo, caviar, porcelana", lembra Joel Carlos Cruz de Oliveira, de 65 anos, funcionário de Cumbica desde 1985. "O painel que mostrava os voos era manual, com papéis confeccionados. Hoje tudo é informatizado", afirma ele, que coordena o Centro de Gerenciamento de Operações.

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O taxista Olando Pelaif Amorosini, de 65 anos, lembra bem do dia da inauguração. "Estava uma chuva que Deus mandava e o chão ficou grosso de terra vermelha. Toda a cidade de Guarulhos veio visitar", diz ele, que era um dos 43 taxistas presentes naquele dia. Hoje, a Guarucoop, cooperativa de táxi de Cumbica, tem 733 carros. Amorosini recorda que quase não havia corridas a fazer. "A gente sofria porque havia poucos voos. Oito meses depois, virou uma correria danada."

O aeroporto só operava voos internacionais até agosto de 1985, quando passou a receber malha doméstica. Apenas o Terminal 1 existia, e o plano original era concluir quatro terminais ao longo dos anos seguintes. O 2 foi concluído em 1993, mas os outros tiveram os projetos alterados sucessivamente, até que, curiosamente, o Terminal 4 acabou inaugurado antes do 3.

Lenda urbana. Diariamente, passam por Cumbica 250 mil pessoas - mais do que a população de São Carlos, no interior paulista, que tem 239 mil. "Isso aqui é uma cidade. Acontecem nascimentos, óbitos, roubos", afirma Oliveira. E, como uma cidade, o aeroporto tem lendas urbanas. Uma delas Oliveira diz que nunca vai esquecer.

Lá por 1989, um cachorro fugiu após ser desembarcado pela extinta Transbrasil. "A companhia não sabia o que fazer. Então, arrumaram um cachorro igual, colocaram na gaiola e botaram para rodar na esteira de bagagens. Mas o dono não pegava, e os funcionários foram falar com ele", diz Oliveira. O suposto dono rebateu: "Esse cachorro não é meu. O meu está morto. Eu quis trazer para enterrá-lo". O cão morto acabou não embarcando na origem por um erro da empresa aérea e, por outro erro, o cachorro fugitivo foi parar em Guarulhos.

Para celebrar os 30 anos do clássico De Volta Para o Futuro (1985), a Universal Pictures irá relançar o filme de Robert Zemeckis estrelado por Michael J. Fox e Christopher Lloyd com uma orquestra ao vivo. O filme será exibido em vários locais ao redor do mundo e a orquestra tocará a trilha de Alan Silvestri, indicada ao Oscar. O compositor preparou 15 minutos inéditos da trilha sonora especificamente para a comemoração.

A primeira apresentação do filme com a orquestra ao vivo acontecerá em maio de 2015 em Locarno, na Suíça. A ação foi cocriada pela IMG e a agência Gorfaine/Schwartz, que anteriormente orquestraram filmes como Amor, Sublime Amor (1961), Star Trek (1966) e Esqueceram de Mim (1990). Outras datas de exibição não foram divulgadas. Além disso, um musical baseado no filme está sendo planejado e deve estrear em Londres em 2015.

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As DJs Lala K e Allana Marques fizeram as honras da casa na noite desse sábado (24), no Catamaran, no Centro do Recife, em mais uma edição da festa Odara Ôdesce. O selo Golarrolê, que também conta com a produção de Lucas Logiovine, trouxe ao Recife o axé music da lendária Bamdamel (antiga Banda Mel), grande atração da noite. Alobened Airam e Joka Barreto, vocais do grupo, foram os escolhidos para a comemoração dos 30 anos de carreira do conjunto.

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Passava das 21h quando a Bamdamel subiu ao palco e tomou conta da festa. O público que acompanhou diferentes épocas da banda vibrou com os sucessos das décadas de 80 e 90. Canções como Bateu Saudade, Crença e Fé, Festa na Bahia, Cerveja e Levada de Romance fizeram os fãs e admiradores voltarem no tempo.

O repertório antigo recebeu novos arranjos para esse projeto dos 30 anos. Sem deixar niguém parado, a banda baiana relembrou os clássicos com a muscialidade que ultrapassa barreiras.

Com informações de Paulo Uchôa.

Os 30 anos do movimento civil de reivindicação por eleições presidenciais no Brasil conhecido como ‘Diretas Já’ será relembrado na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na próxima quinta-feira (27). A solenidade será promovida no Grande Expediente da Casa Joaquim Nabuco, a partir das 10h. 

O evento será marcado por palestras como a do presidente da Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara, Fernando Coelho e homenagens a personalidades que participaram da luta pela redemocratização no país como o vice-governador João Lyra Neto (PSB), que representará seu irmão Fernando Lyra (in memorian).

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Confira a os homenageados: Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara, José da Silva Brito (in memorian, ex-vereador Abreu e Lima), Severino Farias da Silva (ex-vereador Abreu e Lima), Reginaldo Pereira da Silva (ex-vereador Abreu e Lima), Antônio Amaro Cavalcanti (in memorian, ex-vereador Abreu e Lima), Fernando Lyra (in memorian), Dom Helder Câmara (in memorian), Gregório Bezerra (in memorian), Movimento Tortura Nunca Mais, UNE-PE, Gajop, Cendhec, Elzita Santa Cruz, Abelardo da Hora e Frei Aloisio Fragoso.

O movimento - As 'Diretas Já' ocorrida entre os anos de 1983 e 1984 tinha o objetivo de reivindicar a realização de eleições presidenciais no Brasil. A solicitação dos adpetos no país foi votada através de Emenda Cosnstiticional no Congresso Nacional, mas foi rejeitada. No entanto, o movimento consquistou uma vitória relevante com a eleição por meio do Colégio Eleitoral de um dos principais líderes da causa, o presidente Tancredo Neves. 

 

Para comemorar o início da campanha que apressou o fim da ditadura militar, o Senado realiza nesta segunda-feira (24), sessão especial, às 11h, no Plenário. A homenagem foi proposta pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que recorda sua participação naquele movimento. “Convocado por Ulysses Guimarães, fui o responsável pela organização desse comício, que deu a largada para a mais fascinante mobilização popular da nossa história. É um momento da história política do país que não pode ser esquecido”, afirmou o senador, em publicação no seu site pessoal.

Em 1983, o Brasil estava há 19 anos sob ditadura militar. Não ia às urnas para escolher o presidente da República desde 1960, quando elegeu Jânio Quadros. Uma geração inteira, portanto, ignorava, na prática, a democracia. Em março daquele ano, o deputado Dante de Oliveira, do PMDB de Mato Grosso, tomou uma atitude corriqueira na atividade parlamentar, mas que mudaria para sempre a história do país: apresentou proposta de emenda à Constituição com o objetivo de restabelecer as eleições diretas para a Presidência da República, a serem realizadas em dezembro do ano seguinte.

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Na esteira da proposta, o PMDB lançou a campanha das Diretas Já, que aos poucos tomou conta de ruas e praças públicas. O primeiro grande evento foi registrado em 12 de janeiro de 1984, em Curitiba (PR), quando cerca de 50 mil pessoas ocuparam o espaço conhecido como Boca Maldita, no centro da capital paranaense. Outros sete comícios de menor expressão haviam sido organizados antes desse, começando no dia 31 de março na cidade pernambucana de Abreu e Lima. Dois meses e meio depois, 5 mil pessoas se juntariam com o mesmo fim na Praça Cívica, em Goiânia. No dia 27 de novembro, em São Paulo, aproximadamente 15 mil pessoas ocuparam a Praça Charles Miller.

Depois de Curitiba, a campanha pelas Diretas seguiu em escala crescente, chegando a reunir multidão estimada em 1 milhão de pessoas no Comício da Candelária, em 10 de abril de 1984, na cidade do Rio de Janeiro. Seis dias depois, 1,5 milhão se reuniriam no centro de São Paulo, ocupando a Praça da Sé e seus arredores.

Apesar desse expressivo apoio popular, a emenda caiu. Em sessão conjunta do Congresso Nacional, iniciada no dia 25 de abril de 1984, e só concluída na madrugada do dia seguinte, foram registrados, na Câmara dos Deputados, 298 votos a favor, 65 contra e três abstenções, num total de 366 presenças. Mesmo com os 55 votos favoráveis assinalados por dissidentes do PDS, o partido governista, faltaram 22 votos 'sim' para que a emenda alcançasse  o quorum de 320  votos (2/3) exigidos na Câmara. Dos 479 deputados,113 não compareceram. Em razão disso, o presidente da sessão, senador Moacyr Dalla, declarou a emenda rejeitada e anunciou que a matéria deixaria de ser submetida ao voto dos senadores.

A tão almejada eleição direta para presidente da República só se efetivaria em 1989, já superado o trauma da morte de Tancredo Neves, o presidente eleito indiretamente pelo colégio eleitoral em 15 de janeiro de 1985. Sob a égide da Constituição Cidadã, promulgada em 15 de outubro de 1988, o pleito de 1989 contou com 22 candidatos. No segundo turno, Fernando Collor, na época filiado ao PRN, foi eleito com mais de 35 milhões de votos, derrotando o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva.

*Com informações da Agência Senado

Os Paralamas do Sucesso, banda em atividade no cenário do rock nacional há 30 anos, se apresenta no Recife neste próximo sábado (1º), no Baile Perfurmado, para comemorar as três décadas de estrada. Os ingressos custam R$ 120 (inteira), R$ 60 (meia), R$ 90 (ingresso social, com 10% do valor revertido para o IMIP) e os portões serão abertos às 22h. O show conta também com a participação da banda Os Batatas e os DJs Boka Loka. 

O grupo já se apresentou no Baile Perfumado, durante show realizado no ano passado. A apresentação do grupo formado por Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone promete trazer um resumo da história da banda, com sucessos como Vital e sua moto, Óculos, Cinema mudo, Lanterna dos afogados, Romance ideal e Caleidoscópio. A turnê ainda segue para Teresina (PI) e finaliza em São João da Barra (RJ). 

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Serviço

Turnê 30 anos Paralamas do Sucesso

Sábado (1º de fevereiro) | 22h

Baile Perfumado (Rua Carlos Gomes, 390 – Prado)

R$120 (inteira) R$60 (meia) R$90 (ingresso social - 10% do valor revertido para o IMIP)

 

Uma multidão foi conferir o último dia de exibição do Baile Menino Deus – Uma Brincadeira de Natal nesta quarta-feira (25), dia de Natal, no Marco Zero, Bairro do Recife. O espetáculo para crianças e adultos foi aberto ao público e já conta com 30 anos de história. 

A peça tem direção e produção de Ronaldo Correia de Brito, idealizador da montagem. É um espetáculo cheia de humor, que narra a trajetória de dois Mateus, personagens da cultura popular nordestina. Ao lado de várias crianças, os protagonistas tentam abrir uma porta que os levará para o local onde nasceu o Menino Jesus. 

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Uma das características do espetáculo é a presença maciça de elementos dos folguedos e pastoris, com participação forte do público e muita música, sob regência do maestro José Renato Accioly. No repertório canções como Romã, Romã, Jaraguá, e Burrinha Zabilim (cantada por Silvério Pessoa e que conta a história de uma das personagens da trama). Além disso, a apresentação ao vivo conta com uma orquestra com 15 instrumentistas, coro adulto formado por 13 cantores, e coral infantil com 12 crianças.

Fazem parte do elenco os atores Sóstenes Vidal, Arilson Lopes, Fabiana Pirro, Zé Barbosa, Isadora Melo, Damiano Massaccesi, além dos cantores Silvério Pessoa, Jadiel Gomes, Surama Ramos e Virgínia Cavalcanti, e um grupo de bailarinos com destaque para Juliana Siqueira e Jáflis Nascimento.

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Consagrado como um dos principais nomes da música brasileira, o pernambucano Lenine volta ao Estado para se reencontrar com o público, mas dessa vez com uma roupagem um pouco diferente. Ele se apresenta neste domingo (20), no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, ao lado da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB). O show gratuito está previsto para às 18h (horário local) e faz parte da comemoração de 60 anos de uma construtora do estado.

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A apresentação será dividida em três momentos e tem um repertório que conta com nove músicas do cantor e compositor, além de outras três peças que a Orquestra vai interpretar solo. Na primeira parte do show, a OSB vai interpretar as peças "Lamento e Dança", do pernambucano Clóvis Pereira; Pássaro de Fogo, de Igor Stravinsky , além de Ludmila, criada por Mikhail Glinka. O segundo momento, é com a participação de Lenine. As canções da programação são: "A Gandaia das Ondas/Pedra e Areia", "De onde vem a Canção", "O Último Pôr do Sol", "Miragem do Porto", "Se Não For Amor Eu Cegue", "Jack Soul Brasileiro", "Leão do Norte", "Chão" e "O Silêncio das Estrelas" (foto abaixo). "Não foi difícil 'pinçar' as músicas para esta apresentação", comentou Lenine.

A orquestra sinfônica estará sob a batuta do maestro Leandro Carvalho (foto à direita), que conhece de perto a música pernambucana e o trabalho de Lenine e rasga elogios ao artista nordestino. "Está sendo um prazer enorme para a Orquestra estar em Recife e muito bem acompanhada desse mestre chamado Lenine, grande compositor e instrumentista. Iluminada mesmo", comentou. Ele ainda detalha o que o público vai ver hoje à noite.

"Os arranjos ficaram lindos e a integração foi muito especial. Está uma simbiose real e isso acaba resultando em uma música cheia de energia e emoção", analisou.

Lenine e a OSB realizaram três ensaios para esta apresentação. Em um deles, o pernambucano, bem humorado, conversou com a equipe do Portal LeiaJá e comentou a expectativa para a noite deste domingo, além de analisar esse momento de comemoração dos 30 anos de carreira.

LeiaJá - Lenine, você vai ter mais uma vez esse encontro com o público pernambucano. Qual expectativa para essa apresentação gratuita, com promessa de casa cheia para conferir esse espetáculo?

Lenine - Acho bacana, me sinto honrado. Primeiro, pela lembrança, né? Segundo, por tocar em casa e, terceiro, por poder vestir minhas canções a rigor (risos) e dividi-las no coletivo, com esse grupo de 80 pessoas que formam a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB). Então, eu estou muito feliz. Feliz e muito honrado.

LeiaJá - Como foi a elaboração do repertório para essa apresentação, já que são 30 anos de carreira e tantas músicas para selecionar um pequeno número?

Lenine - Acho que um fato que facilitou muito foi o de já ter tido experiência com outras orquestras, com a OSB, inclusive. Isso me possibilitou, com o tempo, ir arranjando parte do meu repertório dessa maneira sinfônica. Então, de certa maneira, não foi muito difícil a gente "pinçar" as canções mais importantes de cada projeto, tentar ser amplo nessa amostragem, afinal de contas eu estou comemorando 30 anos. Eu levei tudo isso em consideração e selecionei essas oito canções para a gente cantar agora no domingo.

LeiaJá - Fazer um show com uma orquestra é mais fácil ou mais difícil?

Lenine - A questão não é se é difícil ou mais fácil, a questão é chegar na alma da música. Você pode chegar de várias maneiras. No caso de uma orquestra, como é muito mais gente, quando esse clique acontece é infinitamente mais impactante porque se trata de 80 pessoas tocando junto, exercitando a música coletivamente e isso tem um significado que, realmente, reverbera muito mais.

LeiaJá - Chegando aos 30 anos de carreira, como é que você imagina o seu futuro musical? Como você avalia a sua maturidade musical nesse momento?

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Um dos cantores brasileiros mais importantes do Brasil, Lulu Santos aterrissa na capital pernambucana nesta sexta (24), às 21h, trazendo o show comemorativo de 30 anos de carreira, intitulado Toca Lulu. O concerto, que acontece no Chevrolet Hall, é composto pelos maiores sucessos das três décadas de estrada do astro pop, como O último romântico, Condição, Tudo azul, Sábado à noite, A cura, Tempos Modernos e Toda forma de amor

Com a proposta de transformar a plateia numa grande pista de dança, Lulu vai subir ao palco acompanhado por Chocolate (bateria), Silvio Charles (percussão), Jorge Ailton (baixo), PC (sopros e vocais), Hiroshi Mizutani (teclados), Andrea Negreiros (vocal e percussão) e Pedro Augusto (teclados).

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Os ingressos variam entre R$ 40 e R$ 180, à venda na loja Renner (Shoppings Recife, Guararapes e Rua da Imperatriz) e na bilheteria do Chevrolet Hall. 

Serviço

Toca Lulu

Sexta (24) l 21h

Chevrolet Hall (Complexo Salgadinho)

R$ 80 (inteira/pista), R$ 40 (meia/pista), R$ 180 (inteira/frontstage), R$ 90 (meia/frontstage) e R$ 800 (mesa para quatro pessoas)

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