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Em Pernambuco, cerca de um quarto das mortes infantis entre 2000 e 2019 ocorreram nas primeiras 24 horas de vida. A gestação de curta duração e o baixo peso ao nascer foram relacionadas com a principal causa de mortes nesta faixa etária, que poderiam ter sido reduzidas com atenção adequada no pré-natal. É o que mostra estudo de pesquisadores do Instituto Aggeu Magalhães, da Fundação Oswaldo Cruz, de Pernambuco, publicado na segunda (24), na Revista Brasileira de Enfermagem.

A fim de analisar os riscos e as causas evitáveis da morte de bebês nas primeiras 24 horas de vida, os pesquisadores utilizaram dados de 2000 a 2019 dos sistemas de Informações sobre Mortalidade (SIM) e sobre Nascidos Vivos (Sinasc) do DataSUS. Ao todo, 52.831 óbitos infantis foram registrados neste período, sendo que óbitos nas primeiras 24 horas de vida representavam 13.601, ou seja, 25% deste montante.

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O estudo revelou que a ​​idade gestacional, o sexo do bebê, o peso ao nascer, o tipo de gravidez e de trabalho de parto, a idade da mãe e a escolaridade materna têm relação com a morte prematura do recém nascido.

Segundo analisa a pesquisadora Aline Beatriz dos Santos da Silva, co-autora do estudo, a maioria das mortes infantis ocorre no primeiro dia de vida, o que faz com que a mortalidade de recém-nascidos seja considerada um problema de saúde pública mundial. “Essas mortes representam mais de dois terços do total de óbitos infantis e sua compreensão perpassa questões que revelam lacunas socioeconômicas e de acesso a serviços de saúde, pois os países e regiões de baixa renda são os mais atingidos”. Em 2019, a região Nordeste liderou o número de mortes de recém-nascidos nas primeiras 24 horas de vida, com 3.020 mortes registradas. Destas, 16% ocorreram no estado de Pernambuco.

Com os resultados da pesquisa, se torna mais fácil aos pesquisadores e profissionais de saúde identificar variáveis associadas ao óbito prematuro, segundo pontua a pesquisadora. Assim, se pode tomar decisões de atenção e cuidado a mulheres grávidas e recém-nascidos que diminuam essa mortalidade. “Para conseguir avançar de forma efetiva sob essa problemática, é necessário que as intervenções sejam respaldadas na realidade epidemiológica e de capacidade de rede assistencial à saúde materna e infantil de cada localidade bem como do uso de evidências científicas aplicáveis a esses contextos”, finaliza.

Fonte: Agência Bori

Novo sequenciamento genético feito pelo Instituto Aggeu Magalhães em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) detectou que a subvariante BA.5 da Ômicron já circula em Pernambuco. De 146 amostras positivas para a Covid-19 analisadas pelo instituto entre janeiro e junho deste ano, nove positivaram para a BA.5.

Os genomas foram identificados em pacientes de Macaparana (1), Recife (7) e São Bento do Una (1), sendo 7 mulheres e 2 homens com idades entre 15 e 85 anos. Apenas dois deles estavam com o esquema vacinal completo. Um paciente havia tomado apenas uma dose da vacina contra a Covid-19 e os demais estavam com doses de reforço em atraso. Seis foram assintomáticos e outros três apresentaram sintomas.

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Na semana passada, Pernambuco já havia confirmado a circulação da subvariante BA.4 da Ômicron no Estado. Neste novo sequenciamento, 38 amostras foram identificadas como da sublinhagem BA.4.

"Continuamos atentos à vigilância genômica do novo coronavírus, monitorando frequentemente a circulação das variantes no território pernambucano. A entrada das sublinhagens BA.4 e BA.5 reforça ainda mais a importância da vacinação contra a Covid-19, inclusive das doses de reforço. Estas doses proporcionam o aumento da quantidade de anticorpos no organismo, ampliando a proteção e reduzindo a chance de infecção ou reinfecção, assim como formas graves da doença e óbitos", alerta a secretária executiva de Vigilância em Saúde da SES-PE, Patrícia Ismael. 

Uma nova rodada do sequenciamento genético de amostras da Covid-19, realizada pelo Instituto Aggeu Magalhães em amostras de pacientes positivos para a Covid-19, confirma que a Variante Delta continua predominando em Pernambuco, com prevalência superior a 98%. 

Ao todo, de 126 genomas com qualidade para a análise, 124 (98,5%) apresentavam a linhagem e sublinhagens Delta. Apenas em dois deles (1,5%) foi constatada a variante Gamma.

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"Este é um dado que só corrobora com a necessidade da vacinação completa com as duas doses. Inclusive, agora da vacina da Janssen", afirmou o secretário Estadual de Saúde, André Longo, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (18).

O secretário reforça que estudos apontam que a vacina da Janssen tem eficácia limitada no combate à variante Delta e, por isso, a necessidade da aplicação de uma nova dose desse imunizante que era aplicado como dose única. 

Para isso, Pernambuco está aguardando que mais doses da Janssen sejam enviadas pelo Ministério da Saúde para iniciar a aplicação da segunda dose do imunizante nos 173 mil pernambucanos vacinados com o insumo produzido pela Johnson & Johnson.

Terceira dose

O secretário Estadual de Saúde assevera que existem muitos pernambucanos que ainda não completaram o esquema vacinal. "Para alcançarmos a dose de reforço, temos antes que tomar a segunda dose, já que sem ela não há como falar nesse reforço. Ainda temos 593 mil pernambucanos que estão com a segunda dose atrasada", salienta André Longo.

O secretário bem lembra que essas pessoas estão colocando as suas vidas em risco, podendo se contaminar e ter um quadro grave. 

"Por isso, reforço o meu apelo para que todos se engajem nesse processo de vacinação. É fundamental o compromisso de cada um, de toda a sociedade pernambucana, para que tenhamos uma melhor cobertura vacinal em nosso Estado. As vacinas são as principais aliadas de cada um na proteção da nossa própria vida", pontua.

Um novo sequenciamento genético realizado pelo Instituto Aggeu Magalhães e disponibilizado nesta sexta-feira (15), pela Secretaria Estadual de Saúde, confirmou que de 176 amostras biológicas, 154 pacientes que testaram positivo para a Covid-19 apresentaram a variante Delta.

As coletas desses pacientes foram realizadas entre os meses de agosto e setembro deste ano. Eles são residentes dos municípios de Amaraji, Araripina, Caruaru, Cupira, Escada, Gravatá, Jataúba, Lagoa Grande, Moreno, Paudalho, Petrolina, Recife, Santa Cruz do Capibaribe, São Caetano, São Lourenço da Mata, Serra Talhada, Taquaritinga do Norte, Terra Nova, Carnaúba dos Dantas (RN), Juazeiro (BA) e São Paulo (SP).

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"Já tínhamos apresentado rodadas anteriores com a predominância da variante delta, mas o quantitativo de amostras era menor. Essa é a primeira vez que temos uma amostragem acima de 100 com a maior parte sendo da variante originária na Índia. Felizmente, não notamos um aumento de casos e uma maior procura por internação nos dois últimos meses, o que pode ser um reflexo do avanço da vacinação em nosso Estado", diz o secretário André Longo.

A Secretaria Estadual de Saúde confirmou nesta quinta-feira (12), que dentre de 52 amostras analisadas nesta semana de pessoas que se contaminaram com a Covid-19, O Instituto Aggeu Magalhães confirmou que duas delas foram positivas para a variante Delta, originária da Índia. 

Essas amostras são de dois homens, de 24 e 42 anos, moradores das cidades de Abreu e Lima e Olinda, tendo eles apresentado os sintomas no mês de julho deste ano. O secretário Estadual de Saúde, André Longo, aponta que mais detalhes sobre os casos estão sendo levantados, já que os resultados acabaram de chegar. 

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“Já demos início às ações epidemiológicas para esses casos. Destaco que esse achado só reforça a necessidade de manutenção dos cuidados e da importância de avançarmos na vacinação, que é mais importante, com as duas doses”, acentua.

A Variante Gama (P.1), continua prevalecendo em Pernambuco, segundo novos sequenciamentos genéticos feitos pelo Instituto Aggeu Magalhães. Das 176 amostras estudadas, 174 (98,8%) tinham a presença da variante da Covid-19. As coletas são de pacientes de 62 municípios e foram realizadas entre os meses de maio e julho deste ano.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, as outras duas amostras eram de tripulantes filipinos do navio cargueiro Shoveler, de bandeira do Chipre, que já não está mais no Estado. Em ambas foram detectadas a variante Delta. Uma delas foi do paciente de 50 anos que veio a óbito no dia 18 de julho.

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O outro caso estudado foi de um tripulante de 22 anos que permaneceu na embarcação e evoluiu para cura. Com isso, o Estado totaliza cinco casos importados da variante Delta, todas relacionadas aos tripulantes dessa embarcação.

"Com esses novos sequenciamentos, chegamos a quase 1 mil amostras analisadas tanto no Aggeu Magalhães quanto no Lika. Desde o início, a variante Gama vem se mostrando a mais presente, confirmando a sua predominante circulação", afirma o secretário estadual de Saúde André Longo.

Apesar de não ter encontrado caso de Delta de ocorrência no Estado, o secretário mantém o alerta para os cuidados. 

"Outros Estados brasileiros já confirmaram casos da variante Delta, conhecida por ter um maior poder de contágio. Por isso precisamos intensificar a vacinação daqueles que já estão sendo contemplados pelos municípios, a busca pela segunda dose por aqueles que já estão no tempo preconizado para finalizar o esquema vacinal e também a manutenção de todas as medidas não farmacológicas, como o uso constante e correto da máscara e a higienização das mãos", reforça Longo.

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