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O ministro dos Esportes, Aldo Rebelo (PCdoB), destacou a “capacidade de dialogar” do deputado federal Sérgio Guerra (PSDB) ao participar do velório nesta sexta-feira (7). Rebelo veio a Pernambuco representando a presidente da República, Dilma Rousseff (PT). O comunista foi escolhido por ser um dos ministros que conhecia Guerra há mais tempo. O ministro lembrou que mesmo sendo da oposição ao governo, o tucano prestou serviços de qualidade ao Brasil e ao Estado. 

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“Todos os que o conheceram, eu o conhecia há mais de 20 anos, tinham a clareza de que em qualquer partido que ele estivesse, tinha qualidades para prestar serviços importantes a política e ao Brasil, sem falar também dos serviços que prestou a Pernambuco”, disse. Completando que “a qualidade mais destacada dele, além da inteligência era a capacidade de dialogar, de reunir em torno dele opiniões diferentes e divergentes em busca do interesse público”.

Segundo Rebelo, Dilma “lamenta a perda de um homem público com as qualidades e virtudes do deputado Sérgio Guerra” e, por isso, o encaminhou para destinar os pêsames aos familiares e amigos. 

Ao saber da morte de Guerra, nessa quinta (6), a petista divulgou uma breve nota de pesar. Nela, Dilma pontuou que se solidarizava com todos os amigos e familiares “neste momento de dor”. A presidente enviou uma coroa de flores para o velório, homenageando o deputado. 

Em palestra, na manhã desta quinta-feira (27), no Tribunal de Justiça de São Paulo, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, manifestou sua indignação com os recentes casos de violência envolvendo torcidas organizadas de clubes paulistas. Ele chamou de "barbárie" o que tem acontecido nos últimos dias, em que um torcedor do Santos foi morto após apanhar com barras de ferro de rivais são-paulinos. "Não há como conviver com essa barbárie que testemunhamos toda semana", disse.

O ministro ressaltou a necessidade de se criar em todos os estados brasileiros um juizado específico para o torcedor. Segundo Rebelo, o Conselho Nacional de Justiça já trabalha nesse sentido para que medidas práticas e enérgicas sejam tomadas. O ministro ressaltou, no entanto, que esse problema não diz respeito à Copa do Mundo, mas ao futebol brasileiro de modo geral.

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"A impunidade estimula esse tipo de ação", disse o ministro, engrossando o coro dos que acham que a polícia precisa prender os torcedores envolvidos em atos violentos e que todos devem ser tratados com o rigor da lei.

Aldo também não escapou de perguntas sobre a possibilidade de o Brasil de transformar num centro de manifestações populares durante a Copa do Mundo. O ministro não se curvou ao afirmar que as "manifestações pacíficas são legítimas, protegidas por lei, diferentemente das passeatas violentas".

O ministro do Esporte pontuou que as manifestações populares não devem ser tratadas como algo especial. "Não há o que se fazer a não ser aplicar as leis. Não podemos transformar isso em assunto extraordinário", disse.

As manifestações racistas contra o volante Tinga, do Cruzeiro, na noite de quarta-feira, levaram o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, a cobrar providências da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) contra o racismo nas competições organizadas pela entidade, como a Copa Libertadores.

De acordo com o Ministério do Esporte, Aldo entrou em contato nesta quinta-feira com o presidente da Conmebol, Eugenio Figueredo Aguerra, por telefone, para exigir "providências enérgicas" do dirigente. O ministro brasileiro pediu uma punição dura aos envolvidos em atos racistas, como o que atingiu Tinga na noite de quarta.

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O jogador foi ofendido por torcedores do Real Garcilaso desde que entrou em campo no Peru, durante o segundo tempo da partida disputada em Huancayo, em rodada válida pelo Grupo 5 da Copa Libertadores. Após substituir Dagoberto, na estreia do Cruzeiro na competição, Tinga ouviu torcedores locais emitirem sons de macacos.

"No ano em que o mundo inteiro se une para disseminar uma mensagem contra o preconceito durante a Copa do Mundo do Brasil, é inconcebível o comportamento que vimos em Huancayo. Tinga tem todo o nosso apoio na luta contra o racismo, que, esperamos, será combatido com firmeza pela Conmebol", declarou Aldo Rebelo.

Mais cedo, a presidente Dilma Rousseff criticou a manifestação racista no Peru. "Foi lamentável o episódio de racismo contra o jogador Tinga, do Cruzeiro, no jogo de ontem, no Peru. Ao sair do jogo, Tinga disse que trocaria seus títulos por um mundo com igualdade entre as raças. Por isso hoje o Brasil inteiro está fechado com Tinga", disse Dilma.

Assim como Aldo Rebelo, a presidente lembrou que a Copa do Mundo terá como um dos seus objetivos disseminar mensagens contra o preconceito. "Acertei com a ONU e a Fifa que a nossa 'Copa Das Copas' também será a 'Copa Contra o Racismo'. Porque o esporte não deve ser jamais palco para o preconceito", declarou.

Tinga também ganhou o apoio da CBF e do seu presidente, José Maria Marin, de jogadores e ex-atletas, como Neymar, Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho. Até Alexandre Kalil, presidente do Atlético Mineiro, arquirrival do Cruzeiro, censurou a atitude racista dos torcedores peruanos.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, defendeu nesta segunda-feira (9) que os praticantes de violência em estádios de futebol sejam punidos conforme manda o Estatuto do Torcedor e que estas punições sejam cumpridas à risca. Na opinião dele, esta é a fórmula certa para que não se repitam cenas como as vistas na Arena Joinville na tarde de domingo. "A solução está em não haver impunidade", afirmou ele.

Em visita às obras do Itaquerão, em São Paulo, Rebelo defendeu que os torcedores violentos sejam exemplarmente punidos. "Quantos se envolveram? Tinha não sei quantas mil pessoas no estádio e poucas se envolveram. A prisão é a solução. Quando começarem a serem punidos e presos em flagrante, a violência vai diminuir. Essas cosias já estão previstas no Estatuto do Torcedor, mas têm que ser aplicadas", garantiu ele.

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No jogo de empurra-empurra que se tornou a questão da violência no futebol, o procurador geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) disse, também na tarde desta segunda-feira, que o governo federal precisa assumir sua parcela de responsabilidade, uma vez que o STJD só pode punir clubes, jogadores e dirigentes, mas não tem como julgar torcedores.

Rebelo também passou a bola para frente. "O campeonato é um evento privado e a responsabilidade é dos organizadores", lembrou ele. Pressionado, o ministro admitiu, porém, que o governo precisa agir. "O governo federal tem a obrigação de cooperar com a agenda de segurança nos estádios", ressaltou.

Entre as medidas, sugeriu a instalação de juizados especiais que possam dar a sentença na hora, punindo os torcedores violentos. Ele cobrou que estes sejam presos, algo que ocorreu parcialmente no confronto entre vascaínos e atleticanos em Joinville, mas que não foi visto em outras brigas ocorridas em estádios brasileiros neste ano.

"É uma minoria de torcedores que pratica atos de violência", ressaltou Rebelo, que lembrou, porém, que o episódio em Joinville só teve tanta gravidade pela ausência de policiamento. "É claro que a ausência da PM fardada foi um fator facilitador", comentou.

Durante a visita de Rebelo ao Itaquerão foi informado que o estádio do Corinthians ficará pronto na primeira quinzena de abril. Depois, na segunda quinzena, será realizado um evento-teste. As obras atrasaram por conta da queda de um guindaste, que matou dois operários.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, reconheceu nesta sexta-feira (22) a necessidade de mudanças no futebol brasileiro e disse que tem acompanhado as repercussões provocadas pelo Bom Senso FC. O Movimento reúne os principais jogadores do Brasil com objetivo de defender um calendário mais enxuto e a adoção do fair play financeiro (punição para clubes e dirigentes que deixarem dívidas).

Segundo Rebelo, o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Antônio José Carvalho do Nascimento Filho, vem assumindo a tarefa no Ministério de buscar um entendimento entre as partes envolvidas na discussão. "Ele tem conversado, com os atletas e com a própria CBF, sobre os caminhos para encontrar uma solução satisfatória", explicou o ministro.

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As partes envolvidas já tiveram reuniões para discutir as mudanças, mas o Bom Senso vem reclamando de um certo descaso da CBF com o assunto. Os jogadores já fizeram duas manifestações durante rodadas do Campeonato Brasileiro e prometem repetir a dose neste fim de semana. E algumas vozes mais radicais ameaçam até com paralisação caso não aconteça nenhum avanço na entidade.

Rebelo não quis se envolver nessa disputa entre Bom Senso e CBF, mas admitiu que é preciso mudanças no calendário do futebol brasileiro. "Há tempos o Ministério aponta que existe uma superexposição de um grupo de clubes e de atletas", afirmou o ministro, ao deixar um evento nesta sexta-feira, em São Paulo, reconhecendo que o calendário é extenso para uma elite no Brasil.

Ele também voltou a dizer que as medidas para melhorar o futebol não podem se restringir à elite do esporte. "Um problema importante é a ausência de calendário para a imensa maioria dos clubes e jogadores, que muitas vezes só tem um campeonato estadual de curta duração e depois fica sem atividade ou renda", disse o ministro. "O Bom Senso envolve atletas muito conhecidos e por isso tem uma grande repercussão. Mas esses outros jogadores também são motivo de preocupação. Temos que trabalhar nos dois sentidos", completou.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse nesta sexta-feira que a decisão de permanecer no cargo até a Copa do Mundo de 2014 é "definitiva", reafirmando que desistiu de concorrer ao governo de São Paulo pelo PCdoB nas eleições do ano que vem.

"Eu não serei candidato", disse o ministro do Esporte, na saída de evento na sede da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), nesta sexta-feira, em São Paulo.

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Em outubro, o PCdoB chegou a lançar a pré-candidatura de Rebelo a governador de São Paulo e ele anunciou que deixaria o Ministério do Esporte em dezembro. Mas o ministro voltou atrás alguns dias depois, atendendo a um apelo da presidente Dilma Rousseff para que continue no comando da pasta.

"Eu não posso ser candidato porque eu vou ficar no Ministério até a Copa, portanto não vou me desvincular (do governo) a tempo de concorrer (a governador de São Paulo)", explicou Rebelo, na entrevista desta sexta-feira.

Perguntado por jornalistas, o ministro não quis atribuir uma nota à atual preparação do Brasil para sediar o Mundial, que acontecerá entre junho e julho do ano que vem. "Hoje eu não fiz a avaliação, mas quando chegar a Copa o Brasil terá nota dez"' afirmou Rebelo.

A Copa do Mundo do Brasil, em 2014, vai ser "a mais segura que o mundo vai conhecer", na opinião do ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Em Paris, na França, para promover o evento, o ministro avalia que, "estatisticamente", o País tem menos chances de sofrer com a violência do que anfitriões desenvolvidos - como "a Europa e os Estados Unidos" -, que enfrentam atos motivados por ódio religioso, racial ou étnico.

"Acho que o Brasil está menos exposto a um tipo de violência - essa do ódio nacional, religioso, étnico. Estamos mais expostos a essa violência social do dia a dia", afirmou Aldo Rebelo. "Nós não registramos atentados em metrôs, aeroportos. Temos a violência do crime comum. Tomamos as providências para que este risco seja reduzido e as pessoas sejam menos expostas".

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Para ele, a eclosão de protestos violentos durante o Mundial de futebol também não é uma preocupação porque "a Copa do Mundo é um evento que se autoprotege". Na opinião do ministro, o clima festivo com a chegada das delegações e dos turistas vai acabar por dissuadir eventuais manifestações.

Além da violência, os preços praticados no Brasil também têm sido alvo da imprensa estrangeira ao abordar a competição. Aldo Rebelo assegura que, embora não esteja nos planos do governo promover qualquer controle sobre os preços de passagens aéreas e quartos de hotéis, vai "acompanhar para evitar qualquer tipo de abuso".

A avaliação é a de que órgãos de defesa do consumidor serão os intermediários para evitar aumentos abusivos. O governo trabalha com a hipótese de um pico nos valores, a poucos meses do início dos jogos, seguido por uma queda nos preços, nas vésperas da abertura.

O ministro assegura ainda que 90% das obras essenciais de infraestrutura e mobilidade serão entregues até junho de 2014. "Geralmente o noivo fica preocupado porque a noiva não chega na hora. Mas numa hora ela chega. Não conheço nenhum casamento que deixou de acontecer porque a noiva não chegou", brincou. "Atrasou, mas chegou".

Ele ainda comentou o abandono, pelo Senado, do requerimento para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar irregularidades na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e os gastos com as obras para a Copa. O governo teria feito pressão, nos bastidores, para que nove senadores retirassem o apoio à CPI, inviabilizando a comissão. "Eu fui presidente de uma CPI, investigamos tudo que você possa imaginar", disse. "Que eu saiba não foi o governo. Quem determina a realização de uma CPI é o próprio Congresso, e não o governo. O Congresso tem toda a autonomia, toda a liberdade".

Aldo Rebelo também defendeu a aplicação uma punição técnica aos clubes endividados. Aquele "que não respeitar o fair play financeiro" deve estar sujeito à perda de pontos nos campeonatos ou ao bloqueio do aceso à lei de incentivo ao esporte. "Não queremos o perdão das dívidas. Queremos o alongamento do perfil dessa dívida, mas que eles a paguem. Atrasou, tem a punição", explicou. O prazo para renegociar as dívidas poderia variar entre 180 e 240 meses.

Nesta quinta, o ministro fará uma apresentação sobre a Copa no Brasil na embaixada brasileira em Paris, ao lado do ex-jogador Ronaldo. No dia seguinte, reúne-se com a ministra francesa do Esporte, Valérie Fourneyron.


GOIÂNIA - Ainda estamos em 2013 e Goiânia sedia os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs). Entretanto, o pensamento é de fazer bonito agora para refletir em 2019. É lá, daqui a seis anos que está o objetivo do Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo: tornar o Brasil sede dos Jogos Universitários Mundiais, a Universíade.

“O JUBs já constitui uma referência no esporte universitário no mundo inteiro. Esta é a 61º edição, que volta a ser organizada pela CBDU, e o Governo Federal julga que a escala é a melhor possível. Nós queremos prestigiar, apoiar e estimular para que o Brasil possa sediar, em 2019, a Universíade. O exemplo de Goiânia pode servir para o futuro”, afirmou o ministro.

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Segundo Aldo Rebelo, a CBDU fez a escolha certa ao trazer o JUBs à Goiás após 28 anos e ele destacou os motivos.

 “Goiás tem contribuído para o crescimento econômico do Brasil com as indústrias e agropecuária, e é uma felicidade abrir o JUBs no aniversário de 80 anos de Goiânia”, finalizou.

Atendendo a apelo da presidente Dilma Rousseff, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, desistiu nesta quinta-feira (17) de se candidatar ao governo de São Paulo, pelo PC do B. Na semana passada, ele comunicou ao partido, durante a convenção, que estava à disposição para se candidatar ao governo paulista, inclusive surpreendendo a todos. Na última quarta, no Congresso, ele concedeu entrevista dizendo que deixaria o governo em dezembro, data prevista pela presidente para fazer a reforma ministerial.

Nesta quinta, Aldo Rebelo esteve no Planalto, acompanhado do presidente da Federação Internacional do Desporto Universitário, Claude-Louis Gallien. A pauta da reunião foi as propostas de Brasília para se candidatar a sediar os Jogos Mundiais Universitários de Verão, conhecidos como Universíade.

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Após a audiência, a presidente Dilma pediu que Aldo permanecesse no Planalto para que pudessem conversar. Durante meia hora os dois trataram dos desafios da Copa do Mundo de 2014, da política e do futuro e, ao final, Aldo Rebelo foi convencido de que será o "ministro da Copa" e que não deverá se candidatar a nenhum cargo público nas eleições do ano que vem. No futuro governo Dilma, caso ela vença as eleições de 2014, Aldo manterá uma cadeira na Esplanada.

Na quarta, quando anunciou no Congresso a sua saída, Aldo Rebelo disse que os últimos estádios estariam sendo inaugurados  em dezembro e aí um ciclo estaria completo. "Nós queremos cumprir o cronograma estabelecido e ter os 12 estádios das 12 cidades-sede. Não vai ter grandes problemas", garantiu o ministro, após lembrar que foi indicado pelo PC do B como pré-candidato ao governo de São Paulo.

Naquele dia, Aldo Rebelo contou também que a ideia de sair do governo em dezembro foi dele, mas deu sinais que ainda pode mudar de ideia caso a presidente Dilma Rousseff queira mantê-lo na pasta. "Na vida você não pode fechar as portas para nenhuma possibilidade". Nesta quinta veio o pedido da presidente e ele aceitou.

Além da Copa do Mundo, Aldo Rebelo está envolvido também com os Jogos Olímpicos de 2016. Ele está responsável pela finalização da Matriz de Responsabilidades para as Olimpíadas e com a conclusão do processo de licitação das obras, tarefa realizada em conjunto com a prefeitura do Rio de Janeiro.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, anunciou nesta quarta-feira (16) que deverá deixar a pasta em dezembro, quando serão inaugurados os últimos estádios para a Copa do Mundo de 2014. "Aí, completa um ciclo. Nós queremos cumprir o cronograma estabelecido e ter os 12 estádios das 12 cidades-sede. Não vai ter grandes problemas", garantiu o ministro, indicado pelo PCdoB como pré-candidato ao governo de São Paulo.

Aldo Rebelo contou que a ideia de sair do governo em dezembro foi dele, mas deu sinais que ainda pode mudar de ideia caso a presidente Dilma Rousseff queira mantê-lo na pasta. "Na vida você não pode fechar as portas para nenhuma possibilidade", desconversou.

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Além da entrega dos seis estádios que ainda estão em obras, Aldo Rebelo se comprometeu em finalizar a Matriz de Responsabilidades para a Olimpíada de 2016 e concluir o processo de licitação das obras, tarefa realizada em conjunto com a prefeitura do Rio. Antes de sair, o ministro também divulgará um novo balanço dos preparativos da Copa de 2014. "Mesmo que seja incompleto, mas vai sair", afirmou.

Na conversa desta quarta-feira, o ministro descartou a possibilidade de deixar a pasta antes de dezembro e afirmou que não pretende referenciar um substituto. "É um problema do partido e dela (a presidente Dilma). Eu não vou indicar", disse.

Ele também afirmou que vem pensando sobre a possibilidade de disputar o governo de São Paulo "há muito tempo" e que a possível candidatura ocorrerá no campo da aliança com a presidente Dilma. "É isso que nós planejamos", ressaltou o ministro, que se definiu como "um cumpridor de tarefas" do PCdoB. "Campanha não dá mais trabalho que Copa do Mundo, não", brincou com os jornalistas.

Segurança
O ministro não manifestou preocupação com as ameaças do Primeiro Comando da Capital (PCC) de agir durante a Copa de 2014. "O Brasil é um País com muitos problemas, mas razoavelmente sofisticado em algumas coisas. Temos um sistema de segurança que tem a Polícia Federal, o Ministério da Defesa, a Força Nacional, além das instituições policiais com tradição. Não creio que uma organização criminosa possa ameaçar um evento como a Copa do Mundo", avaliou.

Universidade do Esporte
De acordo com o ministro, com o apoio do Ministério da Educação, o governo vem discutindo a possibilidade de transformar o Parque Olímpico dos Jogos de 2016 em uma Universidade Pública do Esporte. A ideia é criar uma instituição de ensino com cursos voltados para as áreas: administração esportiva, marketing esportivo, jornalismo esportivo, medicina e fisioterapia do Esporte, psicologia e nutrição voltada para a área.

"Não estaríamos inventando alguma coisa diferente do que outros países já têm", afirmou Aldo Rebelo, atribuindo a ideia à aproximação com experiências vividas em universidades dos Estados Unidos, Ucrânia, Rússia e da Europa. "Apostamos que isso pode ser feito no Brasil também aproveitando o legado da Olimpíada", concluiu.

A militância do PCdoB indicou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, como pré-candidato ao governo do Estado de São Paulo na eleição de 2014. O partido também definiu meta de reeleger a atual bancada de deputados federais, Netinho de Paula, Protógenes Queiroz e Orlando Silva e ampliar o número de deputados na Assembleia Legislativa paulista - atualmente a legenda conta com dois parlamentares. As informações são do blog do presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo.

A proposta de resolução política apresentada pelo presidente estadual do PCdoB, Orlando Silva, ainda terá de passar pelo plenário do partido. A indicação foi feita na 16.ª Conferência Estadual do PCdoB de São Paulo, que precede o 13.º Congresso da legenda, que vai de segunda a quarta-feira (dias 14 a 16) na capital paulista.

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Em discurso, Rebelo citou o apoio do partido ao governo do PT, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da atual Dilma Rousseff. "Nós vamos atuar dentro do campo que nós sustentamos com o presidente Lula, e que nós vamos continuar a sustentar com a presidente Dilma. Mas, nós temos também obrigação com o nosso Estado, que é parte da nossa obrigação com o Brasil", afirmou, segundo relato do blog.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse nesta terça-feira (13) que as empresas e governos locais precisam intensificar o ritmo das obras para que os estádios de todas as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 estejam prontos até dezembro. O prazo foi definido pela pasta para que as estruturas possam passar pelos eventos-teste, antes do campeonato oficial.

“Temos condições de cumprir todos os prazos mas é preciso destacar que isso vai exigir ritmo maior das obras em relação ao ritmo do presente momento”, reforçou. Seis estádios já foram entregues e o governo espera que as outras seis sedes dos jogos estejam concluídas em quatro meses. A situação mais avançada, segundo o governo, é a de São Paulo. O estádio do Corinthians está com mais de 80% das obras concluídas. “Os outros estão com prazo mais apertado, inclusive o de Cuiabá que está com 62% [das obras executadas]”, explicou o ministro.

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Para Aldo Rebelo, o atraso pode provocar problemas enfrentados na Copa das Confederações, como dificuldades no acesso aos estádios e no funcionamento de equipamentos internos. Geralmente, os testes são feitos em um primeiro momento com jogos abertos para um público que represente um terço da capacidade do estádio, e, nas fases seguintes, com a metade da capacidade de ocupação. “Precisamos de aceleração geral”, disse.

Em audiência no Senado, o ministro do Esporte assegurou aos parlamentares que o governo tem um cálculo seguro para a previsão de entrega das obras e essa projeção está mantida. “Mas, se um estádio está construído a uma taxa de 3% das obras ao mês e esse percentual precisa de acréscimo significativo, isso acende um sinal amarelo.”

Mesmo se tratando de seis estruturas, o ministro evitou citar quais ou quantas estão mais atrasadas e se limitou a declarar que a “maior parte dos estádios” precisa intensificar o ritmo das obras e que isso não significa aumento de gastos. “Se você vai trabalhar com um equipamento, você trabalha com dois. Se vai contratar um trabalhador para um turno, contrate para dois. Isso torna a obra mais intensiva. Não há elevação dos custos porque em vez de pagar dez trabalhadores em dois meses, você pagar 20 [trabalhadores] em um [mês]”, explicou.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, criticou nesta quinta-feira (8) o aumento no preço dos ingressos para jogos de futebol. Em entrevista transmitida online com blogueiros e internautas, o dirigente máximo do esporte no País afirmou serem inadmissíveis os valores cobrados inclusive nas entradas mais baratas. Para assistir a Flamengo x Portuguesa, na noite de última quarta-feira, por exemplo, o torcedor comum não pagou menos do que R$ 120 para entrar no Mané Garrincha, em Brasília. No fim de semana anterior, quando o Fla recebeu o Atlético-MG, o preço mínimo era ainda mais salgado: R$ 180.

"Os preços são exorbitantes, e acho que isso de fato é inadmissível. Que haja ingressos mais caros, porque há serviços nos estádios, mas sou a favor do subsídio cruzado. Ou seja, a parte mais cara dos ingressos ajuda a subsidiar a mais barata, para que o futebol não perca sua essência, sua natureza, que é a ligação com o povo", disse o ministro, que milita no PC do B.

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Rebelo defendeu mudanças radicais no futebol brasileiro. A começar pela criação de uma liga nacional de clubes para substituir o Brasileirão. "Acho que os clubes brasileiros deveriam organizar uma liga, lutar pelos seus direitos. A CBF cumpre seu papel de regulamentação do futebol, cuida da seleção brasileira, e os clubes deveriam cuidar melhor dos seus interesses. Acho que uma liga ajudaria a defender e a projetar melhor os interesses dos clubes brasileiros no País e fora do Brasil", opinou.

O ministro também afirmou que conversa com a CBF sobre uma mudança no calendário do futebol brasileiro. "O governo tem interesse em participar da discussão e racionalizar nosso calendário, para que ele torne a vida econômica e a exposição das marcas de nossos clubes algo mais competitivo em relação ao futebol europeu."

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, aproveitou viagem que fez a Cuba, em missão oficial, no Carnaval passado, para levar a mulher e o filho a bordo de um avião da Força Aérea. Em nota, Aldo Rebelo confirmou a viagem. Mas disse que "não foi passear", e sim "trabalhar, como mostra a agenda".

A oposição criticou não só o uso de avião da FAB para viagens ao exterior, mas também a carona a familiares. Lembrou ainda que os voos ficariam muito mais baratos se fossem feitos em aeronaves comerciais. O vice-líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias ( PSDB-PR), disse que a Comissão de Ética da Presidência da República "tem de examinar este procedimento" que classificou como "injustificável", Ele pediu ainda a regulamentação rigorosa para o uso dos aviões da FAB e devolução aos cofres públicos do dinheiro referente à passagem dos familiares do ministro.

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A notícia do uso de avião da FAB para Cuba transportando o ministro e familiares foi publicada pelo jornal Folha de São Paulo desta quarta. Aldo Rebelo foi a Havana em missão oficial e teria justificado que sua mulher, Rita, e seu filho participaram da viagem porque teriam sido convidados também pelo governo cubano para participar das programações, mas nenhum dos dois representou o governo brasileiro.

O jato Legacy da FAB saiu de Brasília no sábado de Carnaval, dia 9 de fevereiro, fez escala em Boa Vista (RR), e só voltou ao Brasil na quarta-feira de cinzas, dia 13 de fevereiro.

O uso de aviões da FAB por autoridades em eventos particulares tem sido denunciadas e algumas delas devolveram recursos proporcionais aos cofres públicos para tentar reduzir o efeito negativo de seus atos. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), usou avião da FAB para levar a noiva e filhos de Natal ao Rio de Janeiro, para ver a final da Copa das Confederações.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pediu um jatinho da FAB para pegá-lo em Maceió para ir a uma festa na Bahia, justificando que estava indo cumprir agenda oficial. O ministro da Previdência, Garibaldi Alves, foi de avião da FAB de Fortaleza para o Rio também para assistir a um jogo da seleção brasileira.

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) pediu "transparência" no uso de aviões da FAB. "É inaceitável o uso de bem público para fins privados", afirmou o senador, ressaltando que a Comissão de Ética tem de ouvir o ministro. Para ele, "o mínimo que se espera é que o ministro Aldo devolva a quantia correspondente às passagens que deveriam ter sido pagas". Já o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), disse que "é preciso acabar de uma vez por todas com este uso indevido de aviões da FAB".

Em nota divulgada à imprensa, o ministro Aldo Rebelo listou todos os seus compromissos em Havana, justificando que foi recebido pelo vice-presidente do Conselho de Ministros da República de Cuba, Miguel Díaz, e pelo vice-ministro das Relações Exteriores de Cuba, Rogerio Sierra, além de se reunir duas vezes com o presidente e diretores do Instituto Nacional de Esportes, Educação Física e Recreação (INDER) e com a direção da empresa Cubadeportes.

Além disso, acrescentou que visitou a Universidade das Ciências, Cultura Física e Deporte Manuel Fajardo. Ainda, de acordo com a nota do ministro, nestes encontros foi acertada a criação de grupos de trabalho e intercâmbio entre Brasil e Cuba para preparação dos atletas brasileiros e da infraestrutura esportiva do Brasil para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou nesta quarta-feira que o governo federal está preocupado com o encarecimento dos ingressos nos novos estádios que estão sendo construídos ou reformados para a Copa do Mundo de 2014. Nos já inaugurados, como Fonte Nova e Mineirão, o torcedor começou a sentir - no bolso - o peso da nova realidade do futebol brasileiro. Nessas duas arenas, em Salvador e Belo Horizonte, os bilhetes mais baratos têm custado 35 e 30 reais, respectivamente, na meia-entrada.

O custo está bem acima do valor ao qual estavam acostumados os torcedores das duas cidades. No Mineirão, por exemplo, a última partida antes da reforma (Atlético-MG 0 x 1 Ceará) teve ingressos de geral a R$ 5 a meia-entrada. Já no primeiro jogo do "novo" estádio, um Cruzeiro 2 x 1 Atlético-MG, o bilhete mais barato para estudantes, idosos ou crianças saiu por R$ 30.

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"Evidentemente há essa possibilidade de encarecimento dos ingressos, é um receio nosso", disse Rebelo, durante evento de inauguração do relógio que marca a contagem regressiva de um ano para a abertura da Copa do Mundo, nesta quarta-feira, na praia de Copacabana, no Rio. "Não queremos que a população mais pobre do País, que está mais ligada ao futebol, seja afastada dos estádios. É preciso compatibilizar o acesso entre eles e o torcedor de poder aquisitivo mais alto."

O ministro deu a entender que o governo federal pode tentar intervir com os administradores dos estádios para a criação de categorias mais baratas de ingressos, a exemplo do que aconteceu na Copa das Confederações e na Copa do Mundo. "Com a Fifa, chegamos a um acordo com a criação de quatro categorias de ingressos (a categoria 4 é a mais barata) e a doação de 50 mil ingressos da Copa de 2014 para beneficiários do Bolsa Família e indígenas", afirmou Rebelo. Na Copa das Confederações, os bilhetes da categoria 4 custam R$ 57.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, considerou "boa" a avaliação da presidente Dilma Rousseff que, de acordo com pesquisa Datafolha publicada no fim de semana, apontou que 57% dos eleitores consideram seu governo bom ou ótimo. Lembrado que, apesar dos 57%, a pesquisa registrou uma queda de oito pontos porcentuais em relação ao levantamento anterior do instituto, realizado em março, o ministro Aldo respondeu: "são duas formas de ver a pesquisa. Se todo governante tivesse grau de aprovação que ela alcançou nas pesquisas, todos estariam felizes".

Em viagem aos Estados Unidos, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, tem sido questionado sobre o aumento da violência no Brasil e possíveis atrasos nas obras para a Copa de 2014. Ao público estrangeiro, ele tem garantido, conforme revelou em entrevista nesta quarta-feira, que os seis estádios que faltam para o evento do ano que vem ficarão prontos até dezembro e que o governo brasileiro vai mobilizar as Forças Armadas, a Polícia Federal e outros agentes para garantir a segurança durante a competição.

O ministro está em Nova York para participar de um evento da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre esportes e seu papel de inclusão social. E aproveitou para visitar redações dos principais jornais dos Estados Unidos e agências internacionais, que mostraram preocupação com a segurança e com os atrasos das obras para a Copa de 2014.

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"Tenho dito que a Copa do Brasil, se olhar a da África do Sul, ou a Olimpíada de Londres ou de Pequim, não será muito diferente. O que tem é muito trabalho, especialmente em um país continental", afirmou Rebelo, em entrevista para a imprensa brasileira na tarde desta quarta-feira. Nesta quinta, ele fará uma palestra no evento da ONU, que reúne ministros de esportes e presidentes de comitês esportivos de todo o mundo.

Sobre segurança, Rebelo disse que o governo brasileiro já adquiriu os principais equipamentos para criar os centros de comando e controle de cada local que receberá os jogos do Mundial. Além disso, vai mobilizar as diversas polícias, além de Exército, Marinha e Aeronáutica. "Como cuidar da segurança de um País com 16 mil quilômetros de fronteira e oito mil quilômetros de litoral se não mobilizar as Forças Armadas?" O fato de o Brasil já ter organizado eventos internacionais de grande porte, como Rio+20 no ano passado, também ajuda a ganhar mais experiência em como trabalhar com a segurança", ressaltou o ministro.

Rebelo contou que o fato positivo que tem chamado atenção do pessoal no exterior foi o Brasil conseguir, depois de alguns meses de negociação, 50 mil ingressos de graça da Fifa para os jogos da Copa , que serão distribuídos pelo governo a públicos específicos de menor renda. "Estávamos correndo o risco de ter jogos em Manaus sem nenhum índio presente", lembrou ele, destacando que os preços das entradas para eventos internacionais são em geral mais caros e parte da população não tem acesso.

Sobre a Copa das Confederações, que acontece agora de 15 a 30 de junho, Rebelo revelou que está praticamente tudo pronto, mas o evento deve atrair bem menos turistas estrangeiros que a Copa do Mundo no ano que vem. Segundo ele, apenas 2% dos ingressos foram vendidos para o exterior. Já no Mundial de 2014, só de jornalistas credenciados serão cerca de 18 mil, além de três milhões de entradas.

Na entrevista desta quarta-feira, Rebelo explicou que os seis estádios ainda em construção para a Copa de 2014 serão entregues até dezembro, para que possam ser feitos os testes necessários antes dos jogos oficiais. As arenas são em Porto Alegre, Curitiba, Natal, Manaus, Cuiabá e São Paulo. "Viajo a cada três meses para esses locais, falo com prefeitos, governadores, engenheiros responsáveis pelas obras, para saber o andamento, conferirmos os equipamentos. Pelo que controlamos até agora, estamos no prazo para a entrega em dezembro", avisou.

Rebelo também minimizou as críticas de que algumas dessas obras custaram bem mais que o esperado. Segundo ele, não são simples estádios de futebol, são arenas com restaurantes, lojas e locais para evento e com características sustentáveis, que acabaram encarecendo os projetos. Mas, avaliou o ministro, os investidores vão recuperar seus investimentos. Ele citou como exemplo a Fonte Nova, em Salvador, que vendeu os naming rights para o grupo Petrópolis, que fabrica a cerveja Itaipava, por R$ 10 milhões por ano.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, aproveitou o 12º Fórum de Comandatuba, um dos principais eventos empresariais do País, realizado no litoral sul da Bahia, para pedir aos 320 empresários e executivos participantes para disponibilizar voluntários para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

"Nós queremos ter 1 milhão de voluntários apenas na Copa", disse o ministro. "Se cada empresa puder mobilizar seus funcionários e colaboradores para pelo menos uma hora de voluntariado, no sábado, no domingo ou em dia de jogo, já será uma contribuição importante."

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O governo federal já fez uma seleção prévia de cerca de sete mil voluntários para a Copa das Confederações, competição que acontecerá de 15 a 30 de junho. E abrirá no segundo semestre a inscrição para quem quiser atuar na Copa do Mundo de 2014. Enquanto isso, a Fifa também tem um programa próprio de voluntariado para os dois eventos.

Para Aldo Rebelo, a intenção, ao ter muitos colaboradores nas 12 cidades do Brasil que serão sede de jogos do Mundial de 2014, é melhorar a imagem do País. "Serão 600 mil visitantes estrangeiros e 3 milhões de brasileiros circulando na Copa", argumentou o ministro. "Não queremos que essas pessoas sejam apenas respeitadas e toleradas, mas acolhidas com carinho, com sorriso, porque isso será muito importante para elas. Talvez seja a lembrança mais grata que o visitante guardará dos eventos."

No evento, Aldo Rebelo também voltou a defender mudanças no calendário de competições do futebol brasileiro - tema que tem causado atritos entre ele e o presidente da CBF, José Maria Marin - e criticou a falta de profissionalização de clubes e federações do País.

"Nós somos um País que participou de todas as Copas do Mundo, que ganhou cinco vezes a Copa, que tem os jogadores mais consagrados da história, mas temos apenas 2% do PIB do futebol mundial, enquanto os ingleses tem mais de 30% e os alemães, 23%", disse o ministro. "Nossos clubes perderam a exposição internacional e nós precisamos aproveitar a Copa do Mundo para mudar esse panorama."

Aldo Rebelo, no entanto, negou que o ministério queira intervir na administração da CBF, como acusa Marin, mas avisou que o futebol é um tema de "interesse nacional". "A CBF é uma entidade privada e o governo não tem a intenção de intervir, mas o futebol também precisa ser tratado como tema de interesse público", explicou.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, esteve nesta sexta-feira em Cuiabá para mais uma visita às sedes da Copa do Mundo de 2014. Em vistoria na Arena Pantanal, o político viu com otimismo o andamento das obras e garantiu que confia que o estádio será entregue antes mesmo do prazo final estipulado pela Fifa, de dezembro deste ano.

"Tenho acompanhado, a cada visita, a evolução e todos os detalhes das obras de mobilidade urbana, das obras do aeroporto, da arena, do VLT e a minha avaliação é bastante otimista em relação à possibilidade da entrega dessas obras dentro do prazo. A mais importante delas, a da arena, tem possibilidade de antecipação do prazo acordado com os organizadores, que é dezembro de 2013", disse Rebelo.

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Na última publicação em seu diário mensal no site da Fifa, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, garantiu que não serão tolerados mais atrasos para a Copa do Mundo. O dirigente apontou que problemas de prazo para a Copa das Confederações até seriam aceitáveis, mas que o Mundial é um evento muito maior e mais importante, o que exige a entrega dos estádios na data combinada.

De acordo com Rebelo e com o secretário extraordinário de Copa do Mato Grosso, Maurício Guimarães, a Arena Pantanal deve ficar pronta em outubro. "O ministro vem nos cobrando o cumprimento dos prazos, os compromissos assumidos com a Fifa e com o Brasil e fizemos a ele a demonstração do que estamos executando. Nós trabalhamos com a data de outubro de 2013 e o planejamento indica que vamos efetivamente concluir."

Rebelo ainda voltou a negar que a Arena Pantanal se tornará um "elefante branco" após a Copa, já que um estádio desta magnitude não parece ser rentável para um futebol de poucas expressão como o mato-grossense. "Todas as nossas arenas foram projetadas como multiuso. Não são apenas campos de futebol, mas áreas destinadas a interligar várias atividades, entre elas congressos, feiras, bares, restaurantes, espetáculos, lojas. A Arena Pantanal não tem por que ser colocada na condição de 'elefante branco' a não ser que alguém demonstre isso."

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