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Representante do esporte no governo brasileiro, o ministro Aldo Rebelo aproveitou os últimos dias antes do início dos Jogos de Londres para mandar uma mensagem de incentivo para os atletas brasileiros. O gestor gravou um vídeo que foi divulgado nesta terça-feira (24), onde ressalta sua paixão pelo esporte, além da importância desses esportistas para o Brasil.

"Eu sou um apaixonado por esporte. Vou vibrar e sofrer por cada um dos atletas que representa o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres. Tenho cada um no meu pensamento e no coração", diz Aldo em um trecho do vídeo.

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O ministro é um dos integrantes da comitiva brasileira, liderada pela presidente Dilma Rousseff, que acompanhará a cerimônia de abertura dos Jogos de Londres. O evento será realizado na próxima sexta-feira (27). Confira abaixo o vídeo completo com o pronunciamento de Aldo Rebelo:

*Com informações do Ministério do Esporte

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, está mais otimista do que o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), em relação ao total de medalhas que o Brasil deverá conquistar nos Jogos Olímpicos de Londres. Para ele, é possível que os atletas brasileiros conquistem um total de 20 medalhas, entre ouros, pratas e bronzes. A estimativa feita pelo COB é que apenas 15 medalhas sejam obtidas pelo Brasil.

O otimismo do ministro se estende também ao total de turistas que deverão vir assistir aos Jogos no Rio de Janeiro em 2016. Segundo Rebelo, a crise financeira internacional não diminuirá o interesse dos estrangeiros que pretendem visitar o Brasil durante os Jogos. “A estimativa [de visitantes] continua entre 500 mil e 600 mil turistas. Pode vir mais. Menos, eu acho que não”, disse Rebelo hoje (24), momentos antes de se dirigir ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, onde embarca para Londres.

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Rebelo considera que os investimentos feitos pelo governo federal em esportistas de alto rendimento resultará na melhor campanha olímpica já realizada pelo Brasil. Por isso considerou a projeção feita pelo COB, de 15 medalhas, baixa.

“Acho que a projeção feita pelo COB é compatível com o nosso desempenho em Pequim [o Brasil teve 15 medalhas nos Jogos Olímpicos de 2008, sendo três de ouro, quatro de prata e oito de bronze]. Creio que, com investimentos públicos aportados em esporte alto rendimento e infraestrutura, temos condições de sonhar em trazer um total de 20 medalhas, já que houve aporte de recursos superior [ao das Olimpíadas de Pequim]”, disse o ministro.

Para Rebelo, as modalidades com maior chance de conquistar medalhas são o judô, em que ministro diz que espera de 4 a 5 medalhas (o esporte tem tradição em conquistas olímpicas), natação e vôlei de praia. “ No futebol, acho que temos grande chance de colher pela primeira vez uma medalha de ouro, em 60 anos de Jogos Olímpicos. Além disso, nossa seleção de futebol feminino sempre traz medalha”, diz.

Para as Olimpíadas de 2016, que serão realizadas no Rio de Janeiro, o otimismo do ministro é ainda maior. “No Rio, temos condições de [conquistar] muito mais do que isso, porque está sendo feito um planejamento milimétrico, detalhado, modalidade por modalidade, construído com [o apoio do] COB e de confederações [esportivas] para que o Brasil tenha um desempenho compatível com a posição de país-sede”.

Aldo Rebelo disse que, durante as Olimpíadas de 2016, o Brasil contará com a ajuda de organizadores dos Jogos em Londres para prevenir eventuais problemas.

“A ideia é que tenhamos participação de uma missão britânica acompanhando os Jogos no Brasil, antecipando problemas comuns na realização das Olimpíadas e soluções na área de mobilidade urbana, de construção da Vila Olímpica, quadras e estádios. Creio que [a partir daí] poderemos tirar importantes lições para a construção da Olimpíada no Rio de Janeiro”, disse.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou nesta terça-feira (24) que o cenário de crise econômica internacional não deve provocar a redução do número de visitantes no Brasil durante a Copa do Mundo de 2014. O governo espera entre 500 mil e 600 mil turistas estrangeiros para o evento.

"A estimativa é de 500 mil a 600 mil turistas. Pode vir mais (turistas). Menos, eu acho que não", afirmou o ministro. Ele minimizou a possibilidade de qualquer cancelamento de investimentos relativo ao evento por patrocinadores. E afirmou que a maior parte dos contratos já deve estar finalizada.

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Aldo Rebelo participou nesta terça-feira de uma reunião com organizadores e patrocinadores do evento para discutir medidas de promoção da Copa. Segundo o ministro, ações nas áreas de saúde pública, turismo e ciência e tecnologia foram discutidas no encontro realizado em Brasília.

Uma das ações, em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, prevê a realização de campanhas incentivando a prática de atividades físicas e de esportes, além da prevenção de acidentes. Outra medida discutida é o apoio a pesquisas, como a análise de DNA de atletas dos 32 países da Copa para combater o racismo. "Queremos provar que a raça que existe é a humana, que não há diferença entre as pessoas do ponto de vista genético ou científico", explicou Aldo Rebelo.

O ministro ressaltou que o combate ao racismo é uma preocupação também da Fifa. Ele afirmou ainda que estão em debate ações de incentivo ao voluntariado, além de concursos em escolas com o tema "Copa do Mundo de 2014".

Durante a entrevista, ele voltou a minimizar os atrasos nas obras de mobilidade urbana previstas para a Copa. "Se eu disser que não estou preocupado, vão dizer que não estou nem aí. Se disser que estou, parece que o negócio está bravo. Nós estamos acompanhando e, pelo calendário do ministério, está dentro do prazo, há um ou outro pequeno atraso, mas se a obra pode ser entregue no final de 2013 ou no início de 2014 não consideramos atrasada", contou o ministro.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse nesta quarta-feira (18) que o governo pretende estimular a compra de materiais esportivos de diversas partes do país para as Olimpíadas de 2016, com sede no Rio de Janeiro. A ideia, segundo o ministro, é que todas as regiões do país possam ser beneficiadas com os jogos.

“Temos um plano de nacionalização das Olimpíadas. Quando falo disso, falo da compra de equipamentos, máquinas e serviços a partir de fornecedores nacionais, de valorização do nosso conhecimento, da nossa cultura, da construção de equipamentos esportivos em todo o território nacional. Temos que valorizar a construção de equipamentos no Rio de Janeiro e em São Paulo, mas temos também que levar para outras regiões”, disse o ministro durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

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Aldo Rebelo disse ainda que a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 são grandes oportunidades para o Brasil investir mais em ciência, tecnologia e nas engenharias de construção e ambiental.  

“O Brasil já gerou muitos empregos com a Copa de 2014, o PIB [Produto Interno Bruto] sofrerá acréscimos anuais por causa da Copa e das Olimpíadas de 2016. Há possibilidades na ciência, na tecnologia, nas engenharias ambientais e de construção. A Copa e as Olimpíadas nos abrem grandes horizontes.”

O ministro disse ainda que o governo está acompanhando as obras da Copa para que não hajam atrasos. Ele lembrou que nos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro em 2011, algumas obras atrasaram e o governo está trabalhando com as cidades-sedes da Copa para não haver repetição de atrasos.

Ele também comentou sobre a expectativa para os Jogos Olímpicos de Londres, na Inglaterra, que começam nos próximos dias. O ministro espera que o Brasil conquiste entre 15 e 20 medalhas. Entre os atletas que vão disputar os jogos em Londres, quase metade deles recebe o Bolsa Atleta e, no caso dos atletas paraolímpicos, 80% têm o auxílio financeiro, disse o ministro.

Melhorar a posição do Brasil no quadro de medalhas. Essa é a expectativa do ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, sobre o desempenho brasileiro nas Olimpíadas e Paraolimpíadas de Londres. “Acredito que vamos ganhar entre 15 e 20 medalhas. A meta do COB são 15, mas com o investimento feito nos últimos anos para contribuir para o desenvolvimento do potencial esportivo, acredito que podemos chegar a 20”, declarou o ministro durante entrevista no programa Bom Dia Ministro, da TV NBR. Em 2008, nas Olimpíadas de Pequim, o Brasil faturou 14 medalhas, sendo três de ouro, quatro de prata e sete de bronze.

Segundo ele, a meta para este ano é colocar o Brasil entre os 20 países que mais levam medalhas nas Olimpíadas. “Em 2016, queremos ficar entre os dez, por isso estamos fazendo um esforço de promoção esportiva através de investimento no treinamento e infraestrutura para atletas de alto rendimento. Queremos promover uma Olimpíada organizada, mas também nos planejamos para buscar condições de que o Brasil esteja compatível com a posição de país-sede no quadro de medalhas”, adiantou.

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Também de acordo com Aldo Rebelo, 42% dos atletas olímpicos e 85% dos paraolímpicos são beneficiados com recursos do Bolsa Atleta. Em Londres,o Brasil será representado por 259 atletas (136 homens e 123 mulheres) em 32 modalidades. Já a delegação paraolímpica tem 182 atletas (115 homens e 67 mulheres). O ministro salientou também a importância da parceria entre governo e a iniciativa privada. “Várias empresas já investiram cerca de R$ 400 milhões na preparação de atletas, visando não apenas os jogos de Londres, mas também o do Brasil, em 2016”, informou. “Entendemos que a base está na escola, por isso estamos firmando parcerias com o Ministério da Educação e Forças Armadas, para estimular a prática esportiva nas escolas, porque essa é a origem da democratização do esporte”.

Sobre as obras em andamento para a Copa do Mundo, o ministro acredita que tudo estará pronto a tempo. “Boa parte das ações serão concluídas já em 2013, para a Copa das Confederações. Atrasos acontecem, mas estamos tentando evitá-los. É importante salientar que as obras não abrangem apenas os estádios, mas também outros aspectos que já estão beneficiando a população, como a melhoria na mobilidade”, considerou. O ministro informou ainda que mais de 300 mil empregos já foram gerados com as obras para os eventos esportivos e que a previsão é de que mais 300 mil empregos diretos sejam criados nos próximos anos. “Temos que pensar que essa é uma oportunidade de o Brasil se projetar ainda mais como destino turístico e que outras áreas deverão ser desenvolvidas, como a engenharia de produção de energia, por exemplo.

Sobre a gestão das entidades esportivas, Aldo Rebelo frisou a necessidade de profissionalização. “É um desafio a busca de uma gestão mais aberta e democrática, principalmente no futebol”, pontuou.

Em visita realizada nesta segunda-feira (11) às obras do Estádio Jornalista Mario Filho, o Maracanã, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, elogiou o andamento na implantação dos equipamentos para Copa de 2014 no Rio de Janeiro. Rebelo, que já tinha visitado o estádio em março, destacou o empenho do estado em cumprir o cronograma dos trabalhos.

“As obras evoluíram bastante nesses três meses, são visíveis os avanços. Hoje temos 54% de conclusão e, até o final deste mês, é provável que nós nos aproximemos dos 60% de conclusão”, salientou o ministro.

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O vice-governador do estado, Luiz Fernando Pezão, anunciou a liberação de mais R$ 200 milhões para a conclusão da reforma do estádio, que vai sediar a final do mundial de futebol. De acordo com ele, o valor está inserido no orçamento de cerca de R$ 859 milhões para as obras de modernização do Maracanã.

Aldo Rebelo disse ainda que a administração das obras no Rio de Janeiro “passa segurança” no cumprimento dos prazos e avaliou que a cidade estará pronta para receber a Copa das Confederações, levando-se em conta que o estádio terá suas obras concluídas até o dia 28 de janeiro de 2013.

“O acompanhamento do governo do estado nos dá a segurança de que, não só o Maracanã, mas as seis obras de mobilidade urbana, as obras do aeroporto, de tráfego e do porto, estarão prontas para Copa de 2014, e a do Maracanã [estará pronta] para a Copa das Confederações”, disse.

Já o vice-governador ressaltou que os recursos liberados para as obras do Maracanã fazem parte do empréstimo de R$ 3,6 bilhões que o estado vai consolidar com o Banco do Brasil na próxima semana. Os recursos serão usados, conforme adiantou, para várias frentes de obras, como a reestruturação das áreas do Norte do estado, que sofreram com tragédias climáticas, e o metrô, que vai ligar as cidades metropolitanas de Niterói e Itaboraí.

“É um momento histórico no país, é a primeira vez que o Banco do Brasil faz empréstimo a um ente federativo. O importante é que todo o recurso necessário para reforma do Maracanã nós já garantimos”, declarou.

De acordo com Pezão, os últimos ajustes para a conclusão da reforma do Maracanã dependem das escolhas do gramado a ser empregado no estádio - o que ainda está sendo discutido com a Federação Internacional de Futebol (Fifa) -, do modelo de iluminação e das cadeiras que serão instaladas.

As próximas cidades que vão receber a visita do ministro do Esporte para vistoria das obras para a Copa do Mundo são Curitiba e Porto Alegre.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse nesta quarta-feira, no Rio, que o governo federal vai agir junto a estados e municípios para que a venda de bebidas alcoólicas seja permitida nos estádios durante a Copa do Mundo de 2014. O texto da Lei Geral da Copa, sancionado na última terça pela presidente Dilma Rousseff, suprime o artigo do Estatuto do Torcedor que veta a comercialização e consumo de bebidas nos estádios.

Para Rebelo, ao não proibir o consumo a norma federal passa a permitir. Mas alguns juristas interpretam que, por ter sido suprimido o artigo que tratava do assunto, passam a vigorar as legislações estaduais e federais. De uma forma ou de outra, o ministro do Esporte acredita que será cumprido o que foi acordado com a Fifa.

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"Nos compromissos que foram assumidos pelo governo do presidente Lula junto à Fifa está claramente que o governo criará e votará normas nacionais para compatibilizar a legislação com os compromissos. No caso da legislação municipal ou estadual entrar em conflito com a nacional, o governo agirá junto aos estados e municípios para que a norma seja a mesma", disse Rebelo, que participou de encontro com representantes do Comitê Olímpico Internacional.

Ele justificou os vetos da presidente Dilma, como a retirada do texto que destinava 10% dos ingressos em jogos da seleção brasileira à categoria 4, a mais barata, que vai custar cerca de R$ 50,00. "Os ingressos da categoria 4 são os mais baratos para a população. Os direitos da terceira idade à meia entrada estão assegurados, assim como dos estudantes. Mas, a partir da primeira fase, você não sabe quais os países classificados e onde eles vão jogar. Aí ficaria difícil a operação da venda dos ingressos exclusivamente para a seleção brasileira, já que você não saberia com quem, nem onde a nossa seleção jogaria", disse.

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Na primeira visita após o anúncio oficial da FIFA indicando que Pernambuco seria uma das sedes da Copa das Confederações, o Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, reiterou a confiança no andamento das obras no Estado. O gestor da pasta federal visitou a construção da Arena Pernambuco nesta segunda-feira (04), acompanhado dos secretários da Copa nas esferas estadual e municipal, Ricardo Leitão e Amir Schvartz, respectivamente, além do presidente do Consórcio Odebrecht, Marcos Lessa e dos deputados federais Luciana Santos e José Augusto.

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Neste domingo (3), Aldo já havia tido acesso a um relatório circunstanciado feito por Ricardo Leitão. Hoje, realizou um sobrevoo na cidade da Copa chegando até o acesso da BR 408, visitando a parte interna em seguida, ao lado de equipes técnicas.

“Considero que as obras em Pernambuco caminham de forma satisfatória. A chancela da FIFA sobre a vinda da Copa das Confederações é a reafirmação disso. Para mim, não causa nenhuma surpresa. Com todo o respeito que temos a esta celebração, mas Pernambuco já foi capaz de fazer obras mais difíceis que a Copa. Estou confiante de que tudo será entregue no prazo”, afirmou Rebelo.

Ele comentou sobre o sistema viário. “Não é uma preocupação apenas para a Copa. Todas as metrópoles enfrentam problemas de trânsito. As obras estão caminhando e são importantes também para a demanda da população”. Além disso, Rebelo também explicou que vários empregos serão gerados por conta do evento, além de outras melhorias: “Nós teremos banda larga e 4G em todas as capitais da Copa. Serão legados”, complementou.

Sobre as obras viárias, o secretário Amir Schvartz esclareceu que a Via Mangue, uma das obras de responsabilidade da gestão da PCR, está dentro do cronograma e será entregue em setembro de 2013, tendo em vista que a construção está sendo feita visando apenas a Copa do Mundo e não a das Confederações.

Com relação à Copa das Confederações, Ricardo Leitão informou que 14 obras estão previstas. Uma delas está pronta, que é a do Terminal Integrado do Aeroporto. Todas as demais seguem dentro dos prazos estabelecidos e, até fevereiro de 2013, várias delas serão inauguradas. Entre as obras viárias mais importantes, o secretário listou a duplicação e o viaduto da BR 408 (que dará acesso ao local), além da estação do metrô e do ramal da cidade da Copa. Ao todo, as ações representam um investimento de R$ 722 milhões. “Insisto: nossos prazos foram compatibilizados. Não há problemas financeiros, políticos ou ambientais”,comentou.

Até o momento, de acordo com o balanço do mês de abril, a Arena Pernambuco atingiu 39,5% de conclusão. No entanto, esse percentual subirá após a análise dos relatórios de maio, que tem previsão de apresentação dentro de 15 dias. “Vi todas as obras. Cada uma apresenta uma diferença do calendário previsto. Estatisticamente, alguns estão um pouco adiantados. Isso depende do peso que as empresas dão para cada etapa. Isso pode dar uma certa diferença. Acho que todas tem condições de cumprimento dos prazos, pontuou o ministro.

Aldo já esteve em todas as cidades e está no segundo circuito de viagens. Até o momento, apenas Rio de Janeiro RJ, Porto Alegre-RS, Curitiba-PR e Manaus-AM esperam pela segunda visita do ministro.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, fez elogios ao andamento das obras na Arena Pantanal, em Cuiabá, após visita realizada nesta segunda-feira. O empreendimento, segundo Rebelo, está seguindo o cronograma previsto, com entrega estipulada para dezembro deste ano, mas poderá contar com turnos extras para evitar qualquer atraso.

"Recolhi informações ontem [domingo] e hoje e temos grupos do ministério que acompanham as intervenções e sabemos que aqui está dentro do cronograma previsto", afirmou o ministro, que não descartou acelerar as obras. "Com um balanço mais ou menos intensivo de mão de obra, abrindo mais turnos de trabalho, intensificando quantidade de equipamentos e matéria-prima é possível acelerar a obra".

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Rebelo minimizou a confusão envolvendo os números sobre a conclusão da obra. O cálculo oficial, da Secretaria de Copa de Mato Grosso, aponta que 45% da obra já está pronta. Mas há divergência entre construtora e governo estadual. "As empresas e os consórcios que constroem um estádio nem sempre usam os mesmos critérios e estatísticas. Aparecem números diferentes porque as fases possuem pesos diferentes", explicou.

Após visitar Cuiabá, Rebelo viajará para São Paulo, onde vai inspecionar as obras do Itaquerão, na zona leste da capital, nesta terça-feira.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, admitiu nesta quarta-feira os problemas com o sistema de transportes e com o trânsito no País, classificados como ele como "insuficiências que nós precisamos corrigir" antes dos principais eventos esportivos mundiais que o Brasil sediará: a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. "Vamos ter de melhorar a situação de nossos aeroportos, do tráfego", disse Aldo, após o seminário "Brasil Rumo à Copa", ao qual chegou com uma hora de atraso, justamente por problemas com o voo e com o trânsito em São Paulo.

Para o ministro, nem todos os gargalos podem ser classificados como problemas de infraestrutura. Alguns, segundo ele, são de logística, "como por exemplo a capacidade de receber mais ou menos pousos e decolagens, ou mesmo das companhias (aéreas) e da Receita (Federal), que precisa de mais gente para desembaraço de bagagens". "São providências relativamente simples que podem melhorar a vida dos passageiros", completou Aldo.

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O ministro ainda criticou o sistema de telefonia celular e afirmou que em 2014 todas as sedes da Copa terão a tecnologia 4G. "Aqui em São Paulo, em determinados momentos é difícil falar dois ou três minutos ao telefone", afirmou.

Durante a palestra, Aldo elogiou a Fifa, que "tem mais sócios e consegue resolver controvérsias que a ONU (Organização das Nações Unidas) não consegue resolver", mas depois alfinetou a entidade, que faz recorrentes críticas sobre os atrasos do Brasil nas obras para a Copa de 2014.

"Dissemos à Fifa que temos de enxergar o Brasil como um país democrático, que tem Congresso que funciona, que tem órgãos de controle que funcionam, são independentes, e que tem a imprensa que fiscaliza e acompanha diariamente", revelou o ministro. "O Brasil investiu em obras públicas, que estavam previstas quando não se falava em Copa."

O ministro reconheceu, no entanto, a burocracia com o grande número de órgãos reguladores e fiscalizadores no sistema público do Brasil para aprovação de obras em estádios e de infraestrutura. "Estive no Maracanã e ouvi que lá são 13 órgãos com capacidade de paralisar obras", exemplificou Aldo.

A decisão sobre a venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante a Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo, em 2014, ficará a cargo dos estados que receberão os jogos, confirmou nesta segunda-feira (14) o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, ao visitar as obras do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.

“Embora haja interpretações diferentes, a minha é que a lei [Geral da Copa] se aplica em todo o território nacional, mas respeito aqueles que tem uma interpretação diferente”, disse o ministro. Como exemplo, ele citou o caso de Londres, que sediará os Jogos Olímpicos deste ano e que permitiu a venda de bebidas alcoólicas nas arenas onde ocorrerão as disputas esportivas.

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A Lei Geral da Copa, aprovada pelo Congresso, libera a venda de bebida alcoólica nos estádios durante os jogos promovidos pela Federação Internacional de Futebol (Fifa). Contudo, alguns estados e municípios têm legislações que proíbem o comércio e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios.

Sobre as relações entre o governo brasileiro e a Fifa, abalada por declarações pouco educadas do secretário executivo da entidade, Jérôme Valcke, o ministro disse que não há mais problemas. “Não há arestas, o que há são preocupações de dois entes diferentes. A Fifa têm seus interesses comerciais, [os interesses] de seus patrocinadores, enquanto o governo brasileiro tem somente dois interesses, o público e o nacional. Quando há diferenças, nós procuramos administrar tendo como denominador comum o interesse de realizar a melhor e maior Copa do Mundo”.

Por causa da demora na votação da Lei Geral da Copa e do atraso em obras de infraestrutura, Valcke declarou que o Brasil parecia estar mais preocupado em ganhar a competição do que em organizá-la e que o país precisava de “um chute no traseiro”, de acordo com interpretação do Ministério do Esporte. Para Valcke, a frase, traduzida do francês, significava apenas que o país precisava de um "empurrão".

Sobre o futuro do estádio de Brasília, cidade que não tem tradição no futebol, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, que participou da visita com o ministro, disse que já está preparando uma licitação internacional para contratar a empresa que vai administrar a arena depois da Copa.

“Esse é um espaço multiuso que a cidade precisa para seu desenvolvimento econômico. As maiores empresas do mundo já manifestaram interesse. Uma delas vem aqui na próxima semana falar sobre seu interesse em administrar o estádio, é justamente a empresa que administra a Arena O2 de Londres e outras arenas no mundo”, disse. Ainda não há data para a licitação. As obras do estádio de Brasília atingiram 58% do previsto e devem ser concluídas no fim do ano.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, qualificou de "desprezíveis" os atrasos em obras de estádios para a Copa do Mundo de 2014. Ele participa de audiência na comissão de Educação, Cultura e Esporte no Senado. Na semana passada, o governo divulgou um balanço mostrando que em oito das 12 arenas do Mundial as obras não chegaram nem à metade.

"Os atrasos são, do ponto de vista cronológico, muito desprezíveis. Não há atraso significativo nem no Beira-Rio. É possível recuperar em todos os casos", disse o ministro. O Beira-Rio, em Porto Alegre (RS), tem apenas 20% das obras realizadas. Para Aldo, todos os estádios estão com o cronograma "adequado" e não há nenhum risco de perder o evento devido a este tipo de problema.

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O ministro comentou também sobre a polêmica sobre venda de bebidas alcoólicas em estádios durante os eventos da Fifa. Destacou que o País assinou um contrato com a entidade sobre o tema e ironizou os críticos. "A bebida está presente na publicidade toda hora. No jogo, na novela, é o dia inteiro propaganda de bebida e as pessoas acham que vão resolver essa questão durante um jogo da Copa do Mundo de 90 minutos", criticou Rebelo.

Sobre a decisão da Câmara de apenas retirar a proibição do Estatuto do Torcedor, o ministro diz que há diferentes interpretações sobre a necessidade dos Estados e municípios terem também de alterar suas leis para atender à exigência da Fifa.

Aldo falou ainda nesta terça sobre a polêmica com o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, em conflito com o governo desde que sugeriu um "chute no traseiro" do Brasil para acelerar os preparativos para a Copa. O ministro destacou que a entidade já se desculpou e defendeu que a polêmica não seja alimentada. "Não vamos transformar aquele episódio numa indústria. Não devemos alimentar isso. Temos coisas mais importantes para fazer", enfatizou.

Na semana passada, o Senado se recusou a receber Valcke como representante da Fifa. E, nesta terça, o presidente da entidade que dirige o futebol mundial, Joseph Blatter, aceitou convite para vir à Casa.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, fez ataques ao Tribunal de Contas da União (TCU), nesta quarta-feira, por conta de um estudo do órgão divulgado recentemente. O relatório diz que pelo menos quatro dos doze estádios da Copa do Mundo de 2014 - Natal, Manaus, Cuiabá e Brasília - virariam "elefantes brancos". Para Aldo, o tribunal não tem condições de fazer essa análise.

"O que é um elefante branco não é uma decisão de uma sentença", afirmou o ministro. "O tribunal é de contas, não de planejamento. Há entes mais preparados para debater isso", disse Rebelo, durante audiência pública na Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados. Ele afirmou também que os gastos do governo relativos ao evento, de aeroportos a mobilidade urbana, devem ficar em cerca de R$ 30 bilhões.

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O ministro minimizou ainda a preocupação da Fifa com as obras de Recife, candidata a sediar jogos da Copa das Confederações de 2013. Para Rebelo, as obras estão no ritmo adequado. Ao lado de Salvador, a capital pernambucana é uma das duas sedes que ainda depende de uma aprovação final para receber a competição

"Essa decisão da Fifa não pode sofrer interferência do governo federal e do Ministério do Esporte. É uma decisão da Fifa. Quanto ao cronograma das obras no Estado de Pernambuco, as nossas informações constam de que as obras estão compatíveis com o calendário previsto", disse.

Durante a reunião, o momento de maior pressão sobre Aldo veio do deputado Romário (PSB-RJ), ex-jogador de futebol campeão da Copa de 1994. O atacante afirmou que as obras de mobilidade não ficarão prontas e que a Copa só será boa para as classes A e B. "A Copa é no Brasil, mas não é do povo brasileiro", disse o deputado. Rebelo não deu uma resposta direta, mas afirmou que o brasileiro fica feliz com a conquista de uma Copa mesmo se morar numa choupana ou em uma palafita.

Depois da visita do ministro ao Congresso, a Câmara deverá votar ainda na noite desta quarta-feira a Lei Geral da Copa, depois de intensas negociações com a oposição.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, minimizou os atrasos em obras para a Copa do Mundo de 2014. Nesta quinta-feira, ele afirmou que o "brasileiro tem um jeito próprio de organizar eventos", mas que entrega o que é necessário. Aldo também disse haver um prazo mais elástico para aprovar a Lei Geral da Copa e que não há problema se a Câmara não votar o projeto neste mês de março. Ele participou nesta manhã do programa Bom Dia Ministro da NBR, canal de notícias do governo.

"O brasileiro tem um jeito próprio de organizar e sempre entrega o que precisa", disse o ministro. Ele comparou a preparação da Copa a um desfile de carnaval. "Quem acompanha a preparação de um desfile de escola de samba acha que aquilo não vai sair, mas todo ano acontece e é um evento de referência".

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Aldo reafirmou o desejo do governo de aprovar a Lei Geral da Copa ainda em março na Câmara, mas disse não ver problemas se a votação ficar para abril. De acordo com o ministro, há um prazo amplo para a votação. Além disso, ele prometeu que as garantias dadas pelo governo brasileiro serão cumpridas. "Esse atraso não vai comprometer o calendário. São compromissos e garantias que podem ter um prazo mais elástico, mas as garantias já foram dadas".

O ministro voltou a defender sua interpretação de que os estados e municípios não precisarão alterar legislações que proíbem a venda de bebidas alcoólicas nos estádios caso a Lei Geral da Copa seja aprovada apenas com a suspensão do artigo do Estatuto do Torcedor que trata do tema. Admitiu, porém, que existem visões diferentes da sua sobre o tema. "Não é uma interpretação única".

O ministro não soube explicar porque no caso de gratuidades e descontos em ingressos o texto defendido pelo governo faz claramente uma suspensão de leis estaduais e municipais que abordam o assunto. Na Copa, apenas o Estatuto do Idoso garantirá meia-entrada para a compra de bilhetes. Aldo reconheceu que apenas o governo federal assinou a garantia sobre a proibição da venda de bebidas, mas disse que o acordo é "extensivo" a estados e municípios. E disse que o compromisso é trabalhar para modificar a legislação que proíbe a venda.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, evitou comentar a decisão da Fifa de manter as funções do secretário-geral Jérôme Valcke na organização da Copa de 2014. "Esta é uma questão da Fifa", disse Aldo Rebelo, após participar nesta terça-feira de um seminário na Fundação Armando Alvares Penteado, em São Paulo.

No começo do mês, Aldo Rebelo chegou a pedir à Fifa que Valcke deixasse de ser o interlocutor da entidade com o governo brasileiro na organização da Copa, após as duras críticas feitas pelo secretário-geral sobre a preparação do Brasil.

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Mas a crise foi contornada na última sexta-feira, quando o presidente da Fifa, Joseph Blatter, se reuniu com a presidente Dilma Rousseff em Brasília. Para completar, Valcke também pediu desculpas formais pelas críticas que fez à preparação brasileira.

Na segunda-feira, então, Blatter divulgou que Valcke mantém suas funções na Fifa e na organização da Copa de 2014. "Não há nenhum problema entre o presidente da Fifa e o secretário-geral da entidade. Jérôme Valcke continua com todas as suas atividades na secretaria-geral, incluindo a preparação para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil", diz o comunicado de Blatter.

Aldo Rebelo contou nesta terça-feira que não tinha sido informado sobre a decisão comunicada no dia anterior pela entidade, mas ressaltou que cabe a Fifa "escolher quem é o responsável pela Copa". Para o ministro, no entanto, a questão da interlocução entre o governo brasileiro e a Fifa "são outros quinhentos" e que a prioridade no momento é a aprovação da Lei Geral da Copa. "Estamos pensando na Lei Geral da Copa. Depois nos preocupamos com as outras questões", explicou.

O ministro vai na tarde desta terça-feira ao Congresso Nacional para checar os últimos detalhes da votação do projeto. Na segunda, ele se reuniu com os líderes do governo na Câmara e no Senado e revelou que as lideranças compreenderam que a aprovação da Lei Geral da Copa é um compromisso do Estado brasileiro com a Fifa. "O compromisso foi assumido e cumprido por todos os países que antecederam o Brasil na realização da Copa e que foram assumidos pelos dois países que sucederão o Brasil como sede da Copa (Rússia e Catar)", afirmou.

O ministro disse ainda que há um esforço do governo para que o projeto seja votado ainda nesta semana no Congresso. "Vou torcer e trabalhar para que a votação ocorra nesta semana", contou Aldo Rebelo, ressaltando que a principal polêmica da Lei Geral da Copa, a venda de bebidas alcoólicas nos estádios, seria resolvida com a liberação da comercialização apenas durante o período do Mundial.

Aldo Rebelo também evitou comentar sobre a saída de Ricardo Teixeira do Comitê Executivo da Fifa - na segunda-feira, o ex-presidente da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa renunciou ao cargo que tinha na Fifa. "Ele renunciou e a renúncia é sempre um ato unilateral. Dispensa comentários", disse o ministro.

O Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, divulgou nota oficial no início da tarde desta segunda-feira para afirmar que a troca de comando na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e no Comitê Organizador Local (COL), com a saída de Ricardo Teixeira e a chegada de José Maria Marín, não muda o trabalho relacionado à organização da Copa do Mundo de 2014.

"Diante do anúncio da nova liderança do Comitê Organizador Local (COL) para a Copa do Mundo de 2014, o Ministério do Esporte reafirma sua determinação de continuar cooperando com a entidade responsável pela organização do Mundial. Seguiremos trabalhando em harmonia para o êxito das tarefas comuns necessárias ao sucesso do evento", é tudo que diz a nota.

A relação entre o governo e Ricardo Teixeira era das piores nos últimos tempos. O sorteio das Eliminatórias da Copa mostrou que a presidente Dilma Rousseff buscava isolar o dirigente cada vez mais, tanto é que ele sequer foi convidado a ir à área reservada a ela na Marina da Glória. Com um novo interlocutor, a relação entre governo e CBF pode ganhar novas formas.

O governo federal aceitou as desculpas do secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke, que sugeriu na semana passada um "chute no traseiro" do Brasil para acelerar os preparativos para a Copa do Mundo de 2014. Ficou ainda de ser agendada uma reunião entre o presidente da entidade, Joseph Blatter, e a presidente Dilma Rousseff. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, enviou nesta quinta-feira uma carta a Valcke e outra a Blatter tratando deste tema.

O "perdão" foi concedido depois que Valcke se retratou. Ele culpou a tradução de uma frase em francês para português, mas a entrevista que iniciou a polêmica foi proferida em inglês. O ministro do Esporte chegou a pedir à Fifa a troca do interlocutor nas negociações, mas nesta quinta recuou diante do pedido de desculpas.

Em uma resposta com apenas duas linhas, Aldo Rebelo comunicou a decisão. "Em atenção à sua correspondência do dia 5 de março de 2012, comunico a Vossa Senhoria, em nome do governo brasileiro, que suas desculpas foram aceitas", disse a íntegra da carta a Valcke. No documento enviado a Blatter, o ministro reafirma o aceite ao pedido de desculpas, mas faz uma cobrança. "Reafirmo a posição do governo brasileiro de que episódios como este não podem mais se repetir, em prol da boa preparação da Copa do Mundo do Brasil".

O ministro responde ainda a um pedido de audiência com Dilma feito pelo presidente da Fifa. Blatter sugeriu o encontro na semana que vem. Aldo afirma que a audiência será marcada pelo cerimonial de Dilma Rousseff.

 

As obras estão dentro cronograma e não há risco do Brasil não sediar a Copa do Mundo de 2014. As afirmações são do ministro do esporte, Aldo Rebelo, que esteve em Pernambuco, na manhã desta quarta-feira para visitar a construções da arena que está sendo erguida no município de São Lourenço da Mata.

Desde dezembro do ano passado o ministro está visitando as 12 cidades que sediarão jogos do mundial para acompanhar o andamento das obras. Pernambuco foi a décima primeira parada, restando agora apenas o Rio de Janeiro, que será vistoriado na próxima sexta-feira.

Mesmo com as críticas feitas recentemente pelo secretário-geral da FIFA, Jerome Valcke, sobre os atrasos nas obras, Aldo Rebelo garantiu que todos os estádios estão com as construções dentro do previsto. “Todas as cidades estão compatíveis com o calendário. Até mesmo Porto Alegre, que passou algum tempo com estre as obras paradas, está dentro do planejamento. Pernambuco está um pouco mais adiantado do que o previsto inicialmente”, comentou o ministro, que acredita que o estado entregará a arena a tempo de sediar as Copa das Confederações, em julho de 2013.

Para o ministro do esporte, não existe a possibilidade do Brasil não sediar o mundial. A FIFA pode desistir de realizar o mundial no país até junho, sem pagar nenhuma multa ao governo brasileiro. “A Copa é evento esportivo mais esperado do mundo. De três à quatro bilhões de pessoas acompanham a competição. O Brasil é o único país a participar de todas as edições da Copa do Mundo e vencê-la cinco vezes. O futebol deve muito do que é hoje ao Brasil”, declarou Aldo Rebelo.

Durante a visita o ministro e o governador do estado, Eduardo Campos, brincaram um pouco com os trabalhadores da Arena Pernambuco. Foi improvisada um disputa de pênaltis, onde funcionários da obra marcaram os primeiros gols do estádio.

Troca de cartas

A primeira resposta de Rebelo dada na coletiva de imprensa realizada após a vistoria, foi referente as cartas de desculpas enviadas pelo presidente da FIFA, Joseph Blatter, e pelo secretário-geral da entidade, Jerome Valcke, que recentemente declarou que o Brasil precisava de um “chute no traseiro” para acelerar as obras. O ministrou informou que recebeu as duas correspondências e irá respondê-las até amanhã. Sobre o conteúdo do texto, Aldo Rebelo informou que seria deselegante informá-lo antes que chegasse ao destinatário. “Não posso adiantar as respostas, porque não seria de bons modos responder um carta cujo destinatário vai receber o conteúdo pela imprensa”.

Sobre a Lei Geral da Copa, aprovada nesta terça-feira, na Câmara dosdeputados, o ministro do esporte não acredita que a pressão exercida pela FIFA nos últimos dias não tenha interferido na votação. “Eu temia o contrário. Que por conta desse episódio, o projeto não fosse votado de acordo com o governo”.

Na próxima segunda-feira está prevista a visita de um comissão da FIFA à Pernambuco, para também vistoriar as obras da Arena. Indagado se Jerome Valcke estaria ou não nesse grupo, o ministro informou que não podia responder pela entidade.

Ministro tricolor

 

Torcedor declarado do Palmeiras e simpatizante pelo CRB de Alagoas, o ministro descontraiu o clima da entrevista coletiva ao declarar ter uma predileção em Pernambuco pelo Santa Cruz. A forma que o clube tem enfrentado as crises foi um dos motivos para a admiração de Aldo Rebelo. “O Santa Cruz tem mostrado como está superando os problemas. É impressionante ver um time tradicional colocando 60 mil pessoas na série D”, comentou.

 

 

“Não tem risco de a Copa do Mundo não ser realizada no Brasil”, disse o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, em visita na manhã desta quinta-feira (8) à Arena da Copa, em São Lourenço da Mata, acompanhado do governador Eduardo Campos. Segundo ele, as obras em Pernambuco estão dentro do previsto, assim como os outros estádios das cidades-sede. “Tudo está de acordo com o cronograma”, frisou.

Sobre as declarações do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke – que disse que o Brasil precisaria levar "um chute no traseiro" para acelerar as reformas dos estádios e as obras de infraestrutura -, o ministro não quis comentar. No entanto, ele informou o recebimento de duas cartas, uma de Valcke e outra do presidente da Fifa, Joseph Blatter. Sem revelar o conteúdo dos documentos, Rebelo garantiu apenas que enviará uma resposta para ambos.

Está prevista, para o dia 12 de março, a visita de Jérôme Valcke ao Brasil. Tanto a Fifa quanto o Governo Federal querem diminuir o mal estar causado pelas declarações de Valcke e Rebelo, para não atrapalhar o andamento das ações para o mundial.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou nesta terça-feira que vai responder, também por carta, ao pedido de desculpas enviado na segunda pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. Rebelo, no entanto, não quis antecipar se vai voltar a aceitar Valcke como interlocutor entre Fifa e Governo Federal nas discussões sobre a preparação para a Copa do Mundo de 2014.

"Vou enviar uma carta ao senhor Valcke e não acho correto que ele tome conhecimento do conteúdo antes de recebê-la", disse o ministro. Ele afirmou que vai enviar o documento nesta terça ou quarta-feira.

Rebelo, que participou de reunião de integrantes do Comitê Olímpico Internacional (COI) com as autoridades brasileiras que organizam os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, afirmou ter recebido uma resposta da Fifa à carta enviada na segunda-feira pelo ministério do Esporte, em que Rebelo oficializa ao presidente da entidade, Joseph Blatter, o pedido de substituição de Valcke como interlocutor com o governo brasileiro. O ministro, no entanto, disse que ainda não tinha conseguido abrir a carta, por falta de tempo. Ele disse achar que o documento é assinado por Blatter.

Rebelo se esquivou de comentar se vai manter a posição de não receber Valcke na próxima semana, durante visita marcada do secretário-geral da Fifa ao Brasil. "Ainda não cuidei da minha agenda da próxima semana, só desta".

O ministro afirmou ter comunicado à Fifa que "é de grande interesse do Brasil fazer uma grande Copa, e que a cooperação com a Fifa é importante e necessária". "Eu e o governo demonstramos isso o tempo inteiro, apenas em função das palavras usadas pelo sr. Valcker (sic), o diálogo com ele não seria mais possível. Em seguida recebi uma carta do sr. Valcker pedindo desculpa e vou respondê-la", disse.

Ao contrário da entrevista coletiva de sábado, um dia após as declarações de Valcke, quando não citou seu nome e se referiu a ele o tempo todo apenas como "secretário-geral", Rebelo chamou-o de Valcker por pelo menos três vezes. Menos tenso que no sábado, Rebelo chegou a rir em uma das respostas, perguntado sobre o teor da carta. "Acho que ninguém aceitaria tomar conhecimento de uma carta pela imprensa", disse.

Na quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff e o ministro do Esporte vão receber, em Brasília, os representantes do COI, que cumprem agenda no Rio.

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