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O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), receia uma "nacionalização" da campanha eleitoral em São Paulo. Seu temor é que uma eventual disputa entre seu partido, que lançou o candidato Gabriel Chalita para disputar o pleito, e o PT, do pré-candidato Fernando Haddad, prejudique a aliança dos dois partidos em nível nacional. Para evitar que haja alguma ruptura, ele já definiu qual será sua participação nas eleições: "O primeiro papel que eu vou desempenhar é uma pregação. É fazer com que as disputas locais não contaminem a aliança nacional. Isso eu até já comuniquei à presidente (Dilma Rousseff)", afirmou Temer, em entrevista exclusiva à Agência Estado no lançamento do livro "Direito Constitucional Contemporâneo", escrito por 87 autores em homenagem ao vice-presidente da República.

Durante o evento, a esposa de Temer, Marcela, leu uma carta escrita pela presidente, na qual Dilma (PT) tece elogios justamente à capacidade de Temer de ser "um conciliador capaz de aproximar e tornar produtivo os antagonismos políticos sem impor a ninguém a interdição de divergências".

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Ao contrário do PT e do PSDB, que travam nesta eleição uma batalha de âmbito nacional, Temer prega que tanto as propostas quanto a campanha de Chalita sejam totalmente focadas na cidade. "O slogan é 'São Paulo em primeiro lugar', para não federalizar a campanha, não nacionalizar a campanha. O Chalita vai se preocupar com as ruas da capital, com a segurança da capital, com a saúde na capital, enfim, tudo por São Paulo", defendeu.

Apesar de recear que uma disputa mais acalorada possa interferir nos acordos federais, Temer não nega que "fica difícil não participar". "Evidentemente eu tenho praticamente 11 anos de presidência nacional do PMDB, uma militância peemedebista de praticamente 30 anos, então fica difícil não participar", declarou. E reiterou sua prioridade: "Mas isto não vai, eu insisto, contaminar a aliança nacional, que é muito sólida, com a presidente Dilma e entre os partidos PMDB e PT", disse.

A Prefeitura de Aliança, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, recebeu do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) uma recomendação contra o julgamento político por parte dos vereadores. Assinado pela promotora de Justiça Sylvia Câmara de Andrade, o documento, endereçado à presidência da Câmara, alerta para que os legisladores procedam o julgamento das contas do prefeito ou ex-prefeito 60 dias após o recebimento do parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado (TCE), e que fundamentem seus posicionamentos principalmente nos casos de não acolhimento do parecer do TCE.

A recomendação é parte de uma atuação conjunta do MPPE com o TCE contra o julgamento político das contas. Esta prática ocorre quando a Câmara de Vereadores aprova contas de um prefeito, quando o TCE havia recomendado a rejeição, e não justifica os motivos. Uma primeira recomendação neste sentido já havia sido emitida pela Promotoria de Justiça de Limoeiro (Mata Norte). Esta ação dos promotores segue uma orientação do procurador-geral de Justiça, Aguinaldo Fenelon.

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Segundo o texto da recomendação, publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (22), a fiscalização feita pela administração pública do município, exercida pela Câmara de Vereadores, muitas vezes é prejudicado por conta de desvios de procedimentos, decisões não fundamentadas ou a não apreciação das contas da cidade no prazo estabelecido pela Constituição de Pernambuco.

No documento, a representante do MPPE informa ainda diz que decisões bem fundamentadas ajudam a por em prática a Lei da Inelegibilidade, que é complementada pela Lei da Ficha Limpa.

Após o recebimento da recomendação, a presidente da Câmara Municipal de Aliança deve observar ainda a publicidade dos atos e comunicar, imediatamente, ao TCE e à Promotoria de Justiça a decisão que tomou quanto às contas. Para tanto, deve ser enviando ao TCE os pareceres das comissões, votos dos vereadores, ata das sessões e respectivas resoluções legislativas.

O prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (sem partido), teve um encontro secreto com o deputado estadual Aníbal Marcolino (PSL), na manhã desta quarta-feira (20). Segundo a secretária municipal de Comunicação, Marly Lúcio, o prefeito foi visitar obras em diversos bairros da capital e depois teve o encontro com o parlamentar.

O deputado Aníbal Marcolino compareceu no Centro Administrativo Municipal, no bairro Água Fria, zona sul da cidade, por volta das 9h30, e aguardou o prefeito por 40 minutos. No entanto, tudo não passou de um “jogo de cena” para despistar a atenção da imprensa que também foi ao local após o vazamento da informação.

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Agra e Aníbal se encontraram minutos depois em outro local, porém não revelado. Rumores indicam que o deputado estaria em busca do apoio do prefeito para a candidatura do PMDB na capital paraibana, que tem a frente o ex-governador José Maranhão.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, que no domingo disputará um segundo mandato de cinco anos, disse nesta sexta-feira que, se reeleito, não abrirá seu novo governo a membros do partido de extrema-direita Frente Nacional.

A apenas dois dias das urnas, Sarkozy precisa conquistar votos dos dois extremos do espectro político para tentar derrotar o candidato socialista, François Hollande, que aparece em primeiro nas últimas pesquisas de opinião para o primeiro turno da eleição presidencial.

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Ao ser eleito, em 2007, Sarkozy convidou políticos esquerdistas para integrar seu governo. Ao ser perguntado se hoje faria o mesmo com a extrema-direita, o presidente respondeu que não e que buscaria governar com "gente comprometida com uma política de reformas".

Sem dar maiores detalhes, Sarkozy também prometeu introduzir "três ou quatro fortes reformas" além de "fortes iniciativas" no âmbito internacional antes do fim do ano. As informações são da Dow Jones.

O PR marcou para terça-feira uma reunião em Brasília com presidentes regionais da sigla para discutir a abertura de conversas em todo o País com partidos que estão fora do arco de alianças do PT. Em São Paulo, as executivas estadual e municipal do partido aprovaram anteontem a abertura de negociações com as pré-candidaturas de José Serra (PSDB) e Gabriel Chalita (PMDB).

O presidente nacional da sigla, senador Alfredo Nascimento (AM), não aceita a posição do Planalto, que se recusa a devolver o Ministério dos Transportes ao PR. Por isso, ele queria decidir anteontem mesmo pelo abandono do barco petista em bases nacionais, mas a ausência de alguns líderes em uma reunião o fizeram adiar a decisão para a semana que vem.

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Um dirigente do PR afirmou à reportagem que a tendência da sigla é estender o rompimento com o PT para todo o País, e não apenas na base federal. Porém, as peculiaridades regionais serão levadas em conta na eleição.

A direção nacional do partido prega a saída da base aliada ao governo federal e o rompimento com o petismo, posição mais contundente entre os senadores, que anunciaram na semana passada que não votarão mais com o governo no Congresso.

Os dirigentes, no entanto, convocaram os presidentes estaduais da legenda para avaliar as consequências que o movimento traria para o PR no âmbito regional, e, eventualmente, criar exceções para a medida nos casos em que os prejuízos da ruptura forem muito grandes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma operação política em curso nos bastidores da sucessão da Prefeitura de São Paulo pode provocar uma reviravolta no jogo eleitoral e arrefecer a resistência do PT a uma composição com o prefeito Gilberto Kassab, criador e presidente do PSD. A ideia, já debatida entre três grandes articuladores políticos - o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, e Kassab - é atrelar o PSB paulistano à candidatura do ex-ministro Fernando Haddad, com a indicação de um vice do partido que tenha a concordância e aval de Kassab.

Oficialmente, nenhum dos lados admite abertamente a negociação. Dirigentes do PSB nacional afirmam que a costura de alianças na capital ainda está em processo e que passa por conversas com o presidente estadual da sigla, Márcio França - secretário estadual de Turismo do governo do tucano Geraldo Alckmin. No PT o assunto já circula entre a cúpula. No PSD, Kassab, por ora, insistirá na indicação de um vice numa aliança com o PT.

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A saída política geraria dividendos políticos a todos os lados. Kassab conseguiria fechar a aliança com o PT sem exposição direta do PSD e sem ouvir os gritos da militância petista. Mas, em troca, teria de assegurar uma vaga na chapa petista por um cargo majoritário em 2014 - ou vice-governador de São Paulo ou senador -, isso sem contar a possibilidade de uma vaga futura no ministério da presidente Dilma Rousseff para ele próprio ou um expoente do PSD.

Para Eduardo Campos, a saída política na capital abriria portas ao projeto nacional do governador, que quer se aproximar cada vez mais do PT e se cacifar como uma possibilidade para vice de Dilma Rousseff em 2014 ou para tentar um voo solo em 2018. Segundo petistas envolvidos nas discussões, "vale lembrar que o PMDB de Michel Temer vai lançar candidatura própria na capital paulista com Gabriel Chalita (ex-tucano) e, num eventual segundo turno, o partido pode cair no colo de Geraldo Alckmin".

Sob o ponto de vista do PT, uma aliança com o PSB seria extremamente lucrativa, sobretudo porque mina alianças do partido com os tucanos no Estado de São Paulo. Além disso, os petistas amarrariam o apoio de Kassab a Hadda sem provocar traumas na militância, que resiste fortemente à união com o PSD.

Se fechar uma aliança com o PT, Kassab teria dificuldades para indicar um nome da legenda para vice de Haddad. O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, só aceita uma composição com o PSDB. O ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, mais palatável ao PT, recusa-se terminantemente a aceitar a missão.

O nome cogitado por Kassab até o momento é o de Alexandre Schneider, secretário municipal de Educação. A militância do PT, porém, não aceita a indicação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente do PT paulista, deputado estadual Edinho Silva, defendeu hoje a aliança com o PSD e com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, para a eleição municipal na capital paulista deste ano, mesmo diante da pressão de militantes do partido contrários ao acordo. "Ele também está muito a fim de fazer aliança conosco; não é jogo de cena", disse Edinho à Agência Estado, citando conversa com Kassab na última sexta-feira (9), no evento que comemorou os 32 anos do PT, em Brasília.

No evento, Kassab foi vaiado por militantes do PT quando seu nome foi citado pelo cerimonial. Além disso, alguns militantes petistas portavam adesivos contrários ao acordo com o PSD em torno do nome do ex-ministro Fernando Haddad (Educação) para a sucessão de Kassab na Prefeitura paulistana. "Agora temos de administrar, aguentar firme essa pressão interna e ter tranquilidade", defendeu Edinho.

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Uma das principais críticas da aliança com Kassab é a ex-prefeita de São Paulo e atual senadora Marta Suplicy (PT). Além de ter o nome preterido na disputa à Prefeitura paulistana, Marta declarou, semana passada, que uma aliança com Kassab seria um pesadelo. Hoje (13), Marta e o prefeito iriam se encontrar em um evento do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi), mas a senadora cancelou a ida, assim como fez na festa de aniversário do PT.

Apesar das conversas, o PT paulista não tem como avaliar, por meio de pesquisas qualitativas ou quantitativas, quais os benefícios eleitorais que uma aliança com o PSD e com Kassab trariam para a candidatura de Haddad. Segundo Edinho, o período do ano, com chuvas, aumento de buracos e crescimento de mato na cidade "contaminaria a pesquisa" e poderia trazer um resultado negativo irreal. "Não dá para nortear a decisão por uma pesquisa como essa; vamos ter calma, fazer o debate e decidir lá na frente, sem desespero. "Deu, deu. Não deu, não deu e ponto final", concluiu.

Interior - Assim como em São Paulo, o PT caminha para definir os nomes de pré-candidatos a prefeito em grandes cidades do interior paulista e também aposta em nomes que nunca disputaram o cargo. Ontem (12), o partido definiu o nome do juiz aposentado João Gandini como o nome à sucessão da prefeita Dárcy Vera em Ribeirão Preto (SP).

Outra novidade deve ser o economista e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann, como candidato a prefeito de Campinas (SP). Na cidade paulista, o PT chegou a assumir o poder em 2011 com o vice-prefeito Demétrio Vilagra após a cassação de Hélio de Oliveira Santos (PDT). Mas Vilagra também foi cassado por suspeitas de irregularidades.

O PSDB de Campinas anunciou nesta segunda-feira que não terá candidato próprio a prefeito nas eleições de outubro deste ano e que apoiará a candidatura do deputado federal Jonas Donizette (PSB). A decisão foi tomada pelo diretório municipal, no último sábado, e a contrapartida será o PSDB indicar o nome do candidato a vice-prefeito na chapa de Donizette.

A aliança, condicionada a uma "gestão compartilhada" no município - como classificam os tucanos - também faz vistas ao apoio de Donizette à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB), em 2014. "Não me foi cobrado nada, o governador não pediu isso, mas há uma consciência política de ter parceria futura nos projetos do PSDB", afirmou o pré-candidato a prefeito de Campinas.

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A escolha do nome do candidato a vice-prefeito na chapa de Donizette deverá ser feita em maio.

A oferta feita pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para compor uma dobradinha entre PT e PSD para a sucessão da Prefeitura de São Paulo tem levado lideranças nacionais do PMDB a também buscar o apoio de Kassab na disputa eleitoral deste ano. A avaliação de dirigentes do PMDB é de que o aceno político feito pelo prefeito de São Paulo é um indicativo de que o PSD estaria disposto a apoiar candidaturas adversárias à do PSDB, como a do PMDB. Kassab chegou a informar a aliados, no início do ano passado, que trocaria o DEM pelo PMDB, movimento que, articulado pela direção peemedebista, foi abortado meses depois em nome da fundação do PSD. "Um apoio do prefeito seria um grande ganho para a campanha do PMDB em São Paulo", frisou uma liderança do PMDB.

O presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), não descartou na manhã de hoje uma eventual composição com o PSD para a corrida eleitoral paulistana, aliança que teria o deputado federal Gabriel Chalita como candidato a prefeito. "O PMDB é um partido que conversa e tem aliança com todos as legendas. Há partidos que têm restrições a outros partidos, mas o PMDB não tem", lembrou o peemedebista. "O deputado federal Gabriel Chalita, tenho certeza, que está aberto para aceitar um vice do PT, do PSDB, do PSD, do DEM, do PTB, de todos os partidos que queiram conversar", acrescentou.

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O presidente do PMDB concedeu entrevista coletiva, nesta manhã, ao lado do deputado federal Gabriel Chalita, na sede do diretório municipal da sigla, na capital paulista. O pré-candidato do PMDB negou que tenha havido até o momento qualquer conversa entre PMDB e PSD em torno de uma eventual aliança. "Em nenhum momento houve nenhuma conversa com o prefeito sobre isso", afirmou.

O presidente nacional do PMDB ponderou que ainda é cedo para definir o nome de um vice para o pré-candidato peemedebista e voltou a afirmar que a candidatura de Chalita é "irreversível". Raupp descartou novamente a hipótese do partido abrir mão de um nome próprio pelo apoio ao pré-candidato do PT, Fernando Haddad, uma alternativa defendida por Lula. "São Paulo é uma espécie de vitrine para o Brasil e entendemos que a candidatura do deputado federal Gabriel Chalita é promissora e já se apresenta como vitoriosa."

Raupp disse ainda que a meta da legenda é compor uma coligação que, além do PMDB, agregue de cinco a seis legendas, em São Paulo. No radar do PMDB, estão siglas como o DEM, PTB e PSC. "Eu espero que chegue ao ponto, em alguns meses, de que o posto de vice do nosso candidato seja disputado pelas outras siglas", afirmou.

O aceno feito pelo prefeito de São Paulo ao ex-presidente Lula gerou desconfiança entre lideranças tanto do PT como do PSDB, que avaliaram o movimento político como uma estratégia do PSD para pressionar o Palácio dos Bandeirantes por uma definição em torno de uma aliança da nova sigla com os tucanos. Em troca do apoio à reeleição do governador Geraldo Alckmin em 2014, o prefeito vislumbra a composição de uma dobradinha entre PSDB e PSD à Prefeitura de São Paulo, aliança que teria como cabeça de chapa o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, do PSD. A proposta do prefeito de São Paulo, que encontra respaldo entre aliados do ex-governador José Serra, é vista com desconfiança pela maior parte dos aliados do governador Geraldo Alckmin, os quais insistem que os tucanos lancem candidatura própria nas eleições. A disputa por prévias do PSDB, que escolherá o candidato tucano à sucessão municipal, está marcada para o início de março.

O PMDB - ameaçado de perder 30% de suas prefeituras - e o DEM - que corre risco de sumir do mapa político brasileiro - começam a lançar pontes, um em direção ao outro, em pelo menos uma dezena de Estados. Pavimentam, assim, o caminho da sobrevivência nas eleições de 2012, e quem sabe até um plano B para a sucessão presidencial de 2014.

De um lado, o PMDB queixoso dos maus-tratos do governo e do PT busca na oposição alternativas para manter seu cacife político nos Estados. De outro, líderes do DEM, insatisfeitos com o PSDB, se empenham em mostrar que têm opção. Se tudo der errado, o PMDB surge como alternativa para uma fusão futura.

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Foi com esse cenário que as cúpulas dos dois partidos, tendo à frente o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e o senador José Agripino (DEM), iniciaram a negociação de parcerias fora das alianças nacionais com petistas e tucanos. A dobradinha é o recurso de ambos para se fortalecerem na briga pelas prefeituras, a partir de São Paulo e Rio Grande do Norte. Também há conversas na Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Pernambuco, Amapá, Ceará e Espírito Santo.

"O PSDB é nosso interlocutor preferencial, mas compulsório, não", diz Agripino, satisfeito com a aliança refeita com o PMDB potiguar em torno da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). "Como já estamos juntos no governo estadual, vamos tentar compor no maior número possível de municípios", anima-se o deputado Henrique Alves (PMDB-RN). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O município de Aliança, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, terá melhorias no abastecimento de água. Isso porque a Compesa já está concluindo a obra de reforma e ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA), o que permitirá aumentar a atual vazão de 26 litros por segundo para 57 l/s. O investimento é de aproximadamente R$ 1 milhão, com recursos do governo do Estado e da própria Compesa. A previsão da Compesa é concluir todos os trabalhos no final do mês de novembro.

Para permitir a adequação da ETA, a companhia está ampliando os decantadores e floculadores e trocando o material dos leitos filtrantes. Toda a estrutura hidráulica da estação também está sendo recuperada, assim como a estrutura do reservatório elevado. As obras incluem ainda a construção de uma casa de química.

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Com a ampliação da ETA, a expectativa é reduzir o rodízio do abastecimento da cidade, que atualmente é de seis dias com água para seis dias sem abastecimento.

No dia seguinte à decisão do Congresso do PT de permitir aliança com o PSDB nas eleições municipais, desde que não seja como cabeça de chapa, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, disse que está perto da repetição da aliança entre socialistas, petistas e tucanos na Prefeitura de Belo Horizonte.

O prefeito Marcio Lacerda (PSB), que tem vice do PT, deverá ser candidato à reeleição com o apoio do PSDB, como ocorreu em 2008. "Esta aliança é aprovada pela população de Belo Horizonte", afirmou o governador. "Esse debate não pode ser dado como uma rinha de galo e na base da torcida", disse Eduardo Campos, contrário ao veto a alianças com partidos que não estão na base do governo Dilma Rousseff.

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O governador pernambucano esteve no Rio para um seminário sobre a crise econômica internacional e participou da solenidade de filiação ao PSB do ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão e do pianista Artur Moreira Lima.

PT

Questionado sobre a retomada da discussão sobre regulação da mídia, proposta no Congresso do PT, Eduardo Campos disse que, nesta questão, "a posição do PSB não é a posição que o PT tomou". "Entendemos que a construção de democracia no Brasil foi feita a muito custo e um dos valores importantes da democracia é a imprensa livre", disse.

"O grande controle da mídia vai ser feito pela cidadania. Se vejo uma mídia defender uma causa em que não acredito, simplesmente não consumo aquela mídia, falo mal dela e passo para outra. O grande controle que podemos fazer é dar consciência à sociedade, melhorar a educação e a inclusão para que o cidadão faça este controle, não consumindo a mídia que trabalha com valores que não são de interesse do País", acrescentou o governador.

Campos evitou comentar a decisão do PT de estimular retomar a proposta de regulação, iniciada no governo Lula. "É muito ruim fazer avaliação do congresso de um partido parceiro. Eles acharam que era hora de fazer o debate. No nosso congresso, que acontecerá em dezembro, esta questão não está em pauta. Estamos preocupados com a economia, com a pauta da exportação da indústria brasileira, com geração de inovação tecnológica, educação, saúde pública", disse Campos.

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