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Em 2016, o Museu Paraense Emílio Goeldi completará 150 anos de existência. Para comemorar a data, uma programação toda especial está sendo organizada com diversas ações. Como parte da comemoração de aniversário, o Goeldi criou o Programa Museu Goeldi 150, que engloba atividades variadas, entre as quais se incluem melhorias no Parque Zoobotânico, publicações e produtos audiovisuais alusivos, eventos científicos e culturais e uma série de outras ações voltadas para a comunidade. Para captação e gestão de recursos para as comemorações dos 150 anos, o Museu Goeldi fez uma importante parceria com o Instituto Peabiru. Segundo o site do Instituto Peabiru, a parceria visa apoiar a captação e gestão de recursos para este grande evento e prevê ações de longo prazo.

Na reportagem abaixo, veja como o Goeldi se prepara para comemorar seus 150 anos:

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Governadores dos Estados que formam a Amazônia Legal vão se reunir nesta sexta-feira (20), em Belém, durante o 12º Fórum de Governadores da Amazônia, no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Na pauta estão o enfrentamento da crise, a pactuação de uma agenda voltada à infância e a definição de estratégia dos Estados da Amazônia para a COP-21, a 21ª Conferência do Clima, que será realizada em dezembro, em Paris. A ideia é fechar uma linha de defesa dos interesses da região em bloco.

Durante o evento, será proposta a defesa da Agenda Criança Amazônia, com compromissos para a promoção, proteção e garantia de direitos de crianças e adolescentes amazônidas, num trabalho conjunto com o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). A agenda define políticas públicas específicas para melhorar os índices de desenvolvimento humano das crianças na Amazônia, assim como propõe a redução dos índices de doenças, analfabetismo e taxa de mortalidade. Na quinta-feira (19), será realizada no Hangar uma reunião preparatória, no Encontro de Secretarias da Área Social dos Estados da Amazônia.

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Também terá atenção dos governadores a iniciativa do Movimento Brasil Competitivo, que propõe uma coalizão que permita aos gestores estaduais auxiliar a União a enfrentar e superar a atual crise que o País atravessa. A união entre os governadores do Pará, Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins é exercício do protagonismo da Amazônia na promoção do desenvolvimento sustentável da região, que possui características únicas. Ao final do evento, será criada a Carta Belém, com as propostas e compromissos firmados entre os estados participantes.

Programação

20 de Novembro – Hangar – Centro de Convenções da Amazônia (Av. Dr. Freitas, S/n, Marco – Belém/PA)

10h00 – 11h- Reunião de boas-vindas / alinhamento (Sala 1 – Governadores)

11h10h –  Abertura - Reunião Plenária (Sala 2)

11h15 – 11h45 Ministra Nancy Andrighi / Conselho Nacional de Justiça (CNJ) / Programa Nacional de Governança Diferenciada das Execuções Fiscais da Corregedoria Nacional de Justiça / Debates/encaminhamentos

11h45 – 12h15 – Tema 2 “Apresentação e Pactuação da Agenda Criança Amazônia

12h15 – 13h05 – Tema 3 “Cop-21 – Agenda do GCF e dos Estados da Amazônia”

13h05 – 13h45 – Tema 4 “Pacto pela Reforma do Estado / MBC – Movimento Brasil Competitivo”

15h00 – Assinatura da Carta de Belém

Com informações da Agência Pará.

Com cerca de 200 mil visitantes por ano, o Parque Zoobotânico do Museu Emílio Goeldi, em Belém, tem um novo jeito de se apresentar desde 2013. É o Parque Zoobotânico Virtual 3D, que disponibiliza ao público vídeos, galeria de imagens dos animais e publicações do jornal do museu, além de um passeio virtual. Instituição tradicional de pesquisa e preservação da Amazônia, o Goeldi completará 150 anos em 2016 e já desenvolve uma série de atividades para marcar a data.

Veja, abaixo, mais uma reportagem da série sobre o Goeldi.

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Referência em biodiversidade no País, o Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emilio Goeldi possui uma amostra diversa da fauna e da flora em seus 5,4 hectares. Com mais de 80 espécies espalhadas pela área verde, é impossível não notar o encanto dos visitantes do parque, localizado na região central de Belém, pela exuberância ou pelas curiosidades dos animais. O museu completa 150 anos em 2016 e já trabalha na elaboração de uma vasta programação para marcar o aniversário. Conheça os cinco animais mais curiosos. O primeiro da lista tem até nome.

Confira, abaixo, mais uma reportagem sobre o Museu Emílio Goeldi.

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O Consórcio de Pesquisa sobre Biodiversidade Brasil-Noruega (BRC) vai realizar um seminário internacional sobre os avanços, expectativas e situações das pesquisas e conhecimentos sobre biodiversidade e proteçao ambiental que o grupo obteve desde 2013, quando se instalou na Amazônia. Com o tema “Pesquisas em Mudanças Climáticas e Biodiversidade na Amazônia - Novas Perspectivas”, o seminário será na próxima quarta-feira (18), no Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém, e cntará com a presença do princípe norueguês Haakon Magnus para assinar um convênio entre o Conselho de Pesquisa Norueguês e o Governo do Estado do Pará que visa beneficiar a cooperação em tecnologia nas pesquisas.

A Noruega é um um dos países que mais ajudam o Brasil na preservação ambiental. Desde a criação do Fundo da Amazônia, iniciativa do governo federal em 2008 para captar investimentos de preservação e pesquisa na região, a Noruega já doou cerca de 1 bilhão de dólares para o combate ao desmatamento. Em 2013,  a Universidade Federal do Pará (UFPA), a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e o Museu Paraense Emílio Goeldi firmaram parcerias com instituições norueguesas, como a Universidade de Oslo (UiO) e a compania de produção de aluminio Hydro, formando o Consórcio de Pesquisa sobre Biodiversidade Brasil-Noruega (BRC).

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Os membros do BRC estão concentrados no Pará, onde são realizadas pesquisas e análises sobre clima, biodiversidade da fauna e flora amazônica, assim como formas de preservação ambiental no uso da terra. No município de Paragominas, nordeste do Estado, a companhia de aluminio Hydro lavra cerca de  15 milhões de toneladas do minério, produzindo aproximadamente 9 milhões de toneladas de bauxita por ano. Devido à exploração do solo amazônico, a empresa compromete-se em restaurar as áreas afetadas tanto antes quanto depois da sua instalação na região.

“O desejo da Hydro é fazer com que as áreas já alteradas fiquem em condições melhores do que aquelas que existiam antes da chegada da Hydro. Acreditamos que somos capazes de contribuir de forma positiva para essa terra através de nossas ações de reflorestamento. Nossa iniciativa de pesquisa sobre biodiversidade é fundamental para atingir essas metas”, declarou o gestor ambiental da empresa, Bernt Malme, no site oficial da Hydro. 

A revista norte-americana "Americas Quarterly (AQ)" circula nesta terça-feira (10), em Belém, com uma edição especial sobre a Amazônia. A publicação tem como tema “A Amazônia hoje: como ela está mudando e como protegê-la”. Questões referentes aos desafios, problemas e projetos que contribuem para diminuir o desmatamento na região utilizando modelo de desenvolvimento mais eficiente são destaques nesta edição.  

No evento de lançamento da edição, o governador do Estado, Simão Jatene, falará sobre o projeto de desmatamento zero na Amazônia até 2020. O pesquisador sênior e cofundador do Instituto Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Beto Veríssimo, apresentará os benefícios que o desmatamento zero traz para meio ambiente e para a economia da região. A discussão será mediada pelo editor-chefe da revista Americas Quarterly (AQ), Brian Winter.

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De acordo com site da Americas Quarterly (AQ), o ritmo de perda de árvores na Amazônia diminuiu 75 % na última década. Isso só foi possível graças aos esforços do Brasil e de outros países. O objetivo agora é reduzir o desmatamento a zero até 2020.

Atualmente o desenvolvimento de políticas para a diminuição da degradação ambiental tem sido muito importante. No Pará, um exemplo é o Programa Municípios Verdes (PMV), que tem como foco combater o desmatamento no Estado, fortalecer a produção rural sustentável por meio de ações estratégicas de ordenamento ambiental, fundiário e também de gestão ambiental.

Segundo o site do Greenpeace Brasil, ao zerar o desmatamento na Amazônia até 2020, o Brasil estará fazendo sua parte para diminuir o ritmo do aquecimento global, assegurando a biodiversidade e o uso responsável deste patrimônio.

Com informações da Agência Pará.

 

 

O desmatamento (supressão total da floresta para usos alternativos do solo) na área da Amazônia Legal apresentou redução em relação ao ano passado. Segundo dados do Sistema de Alerta de Desmatamentos (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), 229 quilômetros quadrados foram desmatados em setembro de 2015, uma redução  de 43% se comparado ao mesmo período do ano passado, que somou 402 quilômetros de áreas desmatadas. Ao considerar os dois primeiros meses do calendário atual de desmatamento (entre agosto e setembro), Mato Grosso lidera o ranking do total desmatado, seguido de Pará e Amazonas.

Este ano foi monitorada uma área correspondente a 96% da Amazônia Legal (os outros 4% estavam cobertos de nuvens e não puderam ser analisados), enquanto no ano passado somente 93% foram observados. O maior espaço de concentração desse desmatamento está no Mato Grosso, seguido de Pará e Rondônia, com menores ocorrências no Amazonas e no Acre. 

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O SAD registrou ainda 697 quilômetros quadrados de florestas degradadas (florestas intensamente exploradas pela atividade madeireira e/ou queimadas), um aumento de 12% em comparação ao ano passado, quando a degradação somou 624 quilômetros quadrados, a grande maioria no Mato Grosso, seguido de Pará e Rondônia. Em setembro de 2015, a maior parte do desmatamento ocorreu em áreas privadas. O restante foi registrado em assentamentos de reforma agrária, unidades de conservação e terras indígenas.

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Abelhas nativas sem ferrão aumentam a renda de produtores com maior safra de frutas, comercialização de mel e subprodutos. Técnicas de escalada viabilizam a coleta de sementes florestais para reflorestamento e plantações comerciais. A imitação da floresta garante produção diversificada de alimentos e outros produtos agrícolas, com renda o ano inteiro para os agricultores. Essas temáticas e outras tecnologias agroflorestais integram o V Curso Internacional de Capacitação em Sistemas de Tecnologia Agroflorestal, que a Embrapa Amazônia Oriental inicia no dia 19 de outubro, em Belém, com técnicos de Colômbia, Brasil, Equador, Peru e Venezuela.

O curso promove a intensificação do intercâmbio entre entidades dos países amazônicos, agências de cooperação e instituições regionais, na busca do uso sustentável dos recursos naturais da região ao difundir alternativas produtivas de recuperação de áreas alteradas, combate à pobreza e perda da biodiversidade.

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As tecnologias passadas no curso possibilitarão aos técnicos que atuam no setor produtivo ampliar sua capacidade para elaboração e adoção de propostas de projetos, com a visão inovadora de inserção da produção agroflorestal no contexto da agricultura familiar e do agronegócio, com valor agregado de serviços ambientais de interesse global.

Durante três semanas, os participantes percorrerão os municípios de Belém, Tomé-Açu, São Domingos do Capim, Castanhal, Igarapé-Açu, além do distrito de Mosqueiro, com aulas teóricas, práticas e visitas a áreas de produtores. O curso mostrará experiências bem-sucedidas que geram impactos na redução e reversão da degradação dos recursos naturais, bem como contribuem para o aumento da renda e melhoria da qualidade de vida de agricultores familiares.

O uso de tecnologias agroflorestais oferece uma alternativa adequada ao cultivo em terras amazônicas, por reunir princípios ecológicos que aumentam a fertilidade do solo, absorvem carbono, resgatam espécies nativas e recuperam os serviços ambientais disponíveis em terras agrícolas, além de gerar benefícios econômicos e sociais.

A capacitação é fruto de uma parceria entre os governos brasileiro e japonês, sob coordenação da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores e Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), tendo a Embrapa Amazônia Oriental como instituição executora, que vem contribuindo para o desenvolvimento e uso sustentável dos recursos naturais nos países da Pan-Amazônia. Parte do Programa de Treinamento para Terceiros Países (TCTP), o curso ocorre há quase uma década e já formou mais de 200 profissionais da Pan-Amazônia e de outras regiões do país. Nesta edição, serão 14 brasileiros e 15 estrangeiros.

A abertura do curso ocorre no dia 19, às 8h30, na Embrapa Amazônia Oriental. O evento segue até o dia 6 de novembro.

Com informações de Kélem Cabral, da Assessoria de Comunicação da Embrapa.

A Microsoft vendeu sua fábrica na Zona Franca de Manaus (AM) para a Flextronics. Com o fim das atividades, 1,2 mil funcionários serão demitidos. O número representa metade do quatro de trabalho que a empresa norte-americana mantém no País. Em 2014, a companhia havia anunciado o investimento de R$ 118 milhões (US$ 52,1 milhões) na unidade fabril para a produção do console Xbox.

Confira outras notícias sobre a Microsoft aqui

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A unidade foi incorporada pela companhia de software depois da aquisição da divisão de celulares da Nokia, concluída em abril do ano passado. Além do console Xbox, os celulares da linha Lumia eram produzidos no local. Com o corte, a fabricação do videogame e dos smartphones ficará a cargo da Flextronics a partir de janeiro de 2016.

“O objetivo é que a Flextronics mantenha um nível semelhante de operações no Brasil”, afirmou a Microsoft, em comunicado. Os cortes da companhia fundada por Bill Gates também atingem o braço de responsabilidade social da Nokia - a Fundação Nokia e o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (INDT). A entidade educacional anunciou cancelamento do ingresso de novos candidatos em seus cursos, o que indica que não haverá criação de novas turmas em 2016.

Além de proteger a biodiversidade e conter a emissão de gases de efeito estufa, a forte redução do desmatamento que ocorreu na Amazônia nos últimos dez anos teve um efeito positivo na saúde. É o que aponta um estudo realizado por pesquisadores da Inglaterra, dos Estados Unidos e do Brasil divulgado na quarta-feira, 16.

A pesquisa, publicada no periódico Nature Geoscience, é a primeira a mostrar a relação entre desmatamento e melhora da saúde. A ideia é que se a perda florestal foi menor isso significa que houve menos queimadas e, portanto, menos fumaça contendo material particulado e outros poluentes, como monóxido de carbono (CO)e óxidos de nitrogênio.

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Trabalhando com imagens de satélite, medições no solo, modelos de circulação atmosférica e cálculos que relacionam poluição e doenças, os autores concluíram que, com menos queimadas, diminuiu em até 30% a camada de fumaça. Com isso, de 400 a 1.700 mortes podem estar sendo evitadas anualmente na América do Sul.

A abrangência do benefício se dá - explica o físico Paulo Artaxo, da Universidade de São Paulo (USP), um dos autores - porque a fumaça, principalmente no sudoeste da Amazônia (onde está o chamado arco do desmatamento), é transportada com o vapor d’água para todo o continente.

Segundo ele, no auge do desmatamento, que chegou a 27 mil km² em 2004, era possível ver claramente do espaço uma grossa camada de fumaça sobre a região. Hoje a taxa anual está em cerca de 5 mil km², uma redução de mais de 80%. Ainda é possível ver a fumaça pelos satélites, mas a espessura já é bem menor.

Fluxo de fumaça

Os pesquisadores, liderados por Dominick Spracklen, da Universidade de Leeds, no Reino Unido, analisaram a profundidade da camada de fumaça por imagens de satélite e com sensores localizados no solo durante a temporada seca no sudoeste da Amazônia, entre agosto e outubro, no período de 2001 a 2012. "Em anos com altas taxas de desmatamento, a atmosfera estava muito mais poluída, se comparada a anos com baixo desmatamento. Com a forte queda, os níveis de poluentes associados também diminuíram", diz Artaxo.

Essas observações foram combinadas com modelos atmosféricos de circulação. A fumaça vinda da Amazônia vem parar, por exemplo, no Sudeste. Considerando a densidade populacional, Artaxo estima que os maiores benefícios da redução das queimadas foram sentidos nessa parte do País. "Mas claro que no entorno a melhora também é visível", afirma.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Aumento populacional, crescimento urbano desordenado e despejo de esgoto no rio Tapajós ameaçam um dos pontos turísticos mais famosos do mundo, o complexo de praias de água doce de Alter do Chão, distrito de Santarém, no oeste do Pará. As águas que banham parte do balneário estão impróprias para banho em pleno início do Sairé, a principal manifestação cultural da região, que atrai centenas de turistas ao "Caribe brasileiro".

Estudo divulgado em agosto sobre as condições de balneabilidade das praias de Alter do Chão feito pelo Laboratório de Gestão Ambiental do Instituto de Ciências e Tecnologias das Águas (ICTA), da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa),aponta que a Orla da Escadaria, a Orla final e trechos de praia com fim de linha de galerias pluviais submersas apresentam qualidade imprópria.  

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Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Podalyro Neto, os pontos onde ocorreram as análises de balneabilidade vão ser sinalizados com placas. O levantamento indicou também que a praia do Amor, o igarapé do Macaco e o canal principal do rio Tapajós foram considerados com qualidade própria/muito boa. As praias do Cajueiro e do CAT tiveram classificação própria/satisfatória. 

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A reitora da Ufopa, Raimunda Monteiro, afirma que estudos sobre a qualidade da água na Vila de Alter do Chão, localizada a 40 quilômetros de Santarém, serão constantes. "A Ufopa firmou um convênio com a Prefeitura de Santarém, pelo qual vai fazer análises periódicas da balneabilidade das águas de Alter do Chão", confirmou. "Com as análises, o Poder Público terá material para orientar a população no uso de suas praias com segurança".

O resultado da pesquisa levou a Justiça Federal a interditar, este mês, os trechos de praia localizados em frente à vila, local de maior concentração urbana e que abriga grande parte dos hotéis. Nesta área estão concentradas as maiores galerias de despejo de esgoto. A decisão, que atinge as orlas final e da Escadaria, foi tomada pelo juiz Érico Rodrigo Freitas Pinheiro, da Vara Federal em Santarém, acatando pedido do Ministério Público Estadual (MPE).

Pesam também na interdição o surto de hepatite ocorrido em Alter do Chão no início deste ano e o resultado de pesquisa encomendada pelo MPE à Ufopa, que indicou a presença de coliformes fecais em quatro áreas. Os impactos podem ser ainda maiores por conta do fluxo intenso de turistas na alta temporada, neste segundo semestre. Quando as águas do Tapajós começam a baixar, deixando à mostra praias de areia branca, a vila de 5 mil moradores recebe até 80 mil pessoas. 

A população de Santarém é a terceira maior do Pará. São 292.520 habitantes, de acordo com o levantamento "Estimativas da População para Estados e Municípios 2015", do IBGE, divulgado recentemente. Nos últimos anos, a cidade ganhou mais de 2 mil moradores. 

Pressão - Três fatores contribuem para a poluição das águas de Alter do Chão: as casas da vila e proximidades não são atendidas por sistema de coleta de esgotos, navios e barcos de turismo despejam dejetos diretamente no rio e a urbanização irregular avança na direção de áreas de proteção ambiental ao longo do Tapajós. 

Decreto expedido no início do ano pelo prefeito de Santarém, Alexandre Von, proíbe o acesso de embarcações poluidoras à área do balneário. Somente poderão circular aquelas equipadas com banheiros químicos, disse o prefeito, em comunicado. Ele afirma que trabalha na elaboração de projeto em parceria com o governo do Estado e Ministério das Cidades para a instalação de um sistema de coleta e tratamento de esgoto em Alter do Chão - o que não tem prazo para começar. 

Na semana passada, a Justiça determinou a retirada de ocupações ilegais em áreas de preservação permanente da região e na área de proteção ambiental de Alter do Chão. O MPE, em ação civil pública, denunciou a existência de ocupações irregulares às margens do igarapé Cuicuera e do Lago Verde, com a demarcação de ruas e desmate para a construção de casas. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente de Santarém (Semma), a polícia foi informada sobre as ilegalidades. A desocupação das áreas não foi iniciada.

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Duas semanas depois de o governo federal anunciar que o desmatamento na Amazônia em 2014 foi o segundo menor da história, um novo levantamento trouxe um indicativo de que a taxa oficial pode não se portar tão bem neste ano.

O número de alertas de alteração da cobertura vegetal na Amazônia entre agosto do ano passado e julho deste ano subiu 68,7% na comparação com o período de agosto de 2013 a julho de 2014, de acordo com dados divulgados nessa segunda, 31, pelo Deter, monitoramento em tempo real do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

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O levantamento registrou corte raso e degradação em uma área de 5.121,92 km² de floresta no ano que passou, contra 3.035,93 km² no ano anterior. É o número mais alto dos últimos seis anos e equivale a 3,5 vezes o tamanho da cidade de São Paulo.

Apesar de ágil para observar em tempo real o que está acontecendo e enviar alertas para a fiscalização, o Deter é impreciso. Desse modo, ele não serve para fornecer o número oficial de perda da cobertura florestal, mas dá uma boa pista de como ele pode se comportar.

O valor final da perda é fornecido por outro sistema do Inpe, o Prodes, e costuma ser divulgado em novembro, sendo confirmado no meio do ano seguinte.

É esse o número oficial do desmatamento e foi o que a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou há duas semanas. O último dado do Prodes apontou que o desmatamento de agosto de 2013 a julho de 2014 foi o segundo menor da história - 5.012 km².

Se a tendência do Deter se confirmar, o Prodes poderá também trazer um aumento. Somente duas vezes desde que o monitoramento começou a ser feito Deter e Prodes seguiram trajetórias diferentes. Uma delas foi justamente no ano passado. Os alertas mostravam alta, mas o número final foi de baixa.

Perfil

Para Luciano Evaristo, diretor de proteção ambiental do Ibama, uma mudança no perfil do desmatamento é a principal explicação para essa diferença. "O desmatador é esperto e aprendeu a evitar o satélite. Sabe que se cortar acima de 25 hectares vai perder o lucro do seu crime. Então adotou novas técnicas, como o corte multipontos, que vai comendo a floresta por baixo das copas."

Além disso, explica, o Deter tem uma resolução muito baixa, de 250 metros, o que dificulta, por exemplo, diferenciar corte raso (que configura a perda total da floresta) de degradação. Ele diz que o Ibama tem buscado usar imagens em alta resolução de satélites que enxergam cortes menores que 25 hectares, mas são mais lentos, só rodam de 16 em 16 dias. Assim, afirma, o Ibama tem conseguido agir antes que o problema se torne maior. Ele opina que a taxa oficial deve ser parecida com o ano passado.

De acordo com Evaristo, o Inpe deve lançar em breve o que ele chamou de Deter-B, um satélite com resolução de 56 metros, rodando a cada cinco dias, para conseguir lidar com esse desmatamento multipontos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

De carona na agenda de shows pelo Brasil neste mês - incluindo o Rock In Rio -, a banda norueguesa de new wave e pop rock A-ha vai fazer duas apresentações no Pará: em Barcarena, no dia 1 de outubro, e Paragominas, no dia 3. Os eventos são destinados a colaboradores e funcionários de uma companhia de alumínio multinacional que atua no Estado.  

Fãs do A-ha, uma febre nos anos 80, poderão concorrer a ingressos para assistir ao show em Barcarena. Serão premiadas 30 pessoas com acompanhante por meio de concurso cultural até o dia 20 deste mês. A participação é aberta a quem tem 16 anos ou mais, mora no Pará e tem um perfil válido na rede social Instagram.

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Para concorrer, o usuário deve seguir o perfil da Hydro no Instagram (@hydronobrasil) e postar uma foto mostrando uma atitude com o potencial de transformar o futuro da humanidade para melhor. A imagem deve ser acompanhada das hashtags #renovesuapaixão e #repenseofuturo. Uma comissão julgadora elegerá as 30 imagens vencedoras.

Ativismo ambiental - A vinda dos músicos do A-ha à Amazônia tem relação com o engajamento deles com causas socioambientais. Em Barcarena, o tecladista Magne Furuholmen – que também é artista plástico – fará uma oficina de reaproveitamento de materiais recicláveis com um grupo de crianças do projeto “Bola pra Frente, Educação pra Gente”.

Em Paragominas, o vocalista Morten Harket vai fazer o plantio de mudas na área de reflorestamento em uma​ mina de bauxita, que tem a meta de equilibrar 1 hectare de área reflorestada a cada hectare de área minerada até 2017. O músico contará com a ajuda de crianças do projeto social Caseca, que auxilia a aprendizagem por meio da tecnologia.

Na contramão dos estados amazônicos, o Pará registrou redução na devastação florestal entre agosto de 2014 a julho deste ano. A queda foi de 14% em relação ao período anterior, de acordo com o levantamento anual do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). O índice da região aumentou em 63%.

Além do Pará, somente o Tocantins apresentou queda no índice de desmatamento (-86%). O primeiro lugar do ranking dos estados que mais desmatam agora é ocupado por Mato Grosso, que responde por 31% das áreas desflorestadas no período. Em toda a Amazônia, o desmatamento alcançou 3,322 quilômetros quadrados – quase um terço a mais do que o registrado pelo SAD 2014. 

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Segundo o Imazon, somente 732 quilômetros quadrados foram desmatados em território paraense. “Pela primeira vez no histórico deste índice o Pará registrou queda, enquanto o restante da Amazônia caminhou no sentido contrário, acumulando índices crescentes”, disse o secretário extraordinário do Programa Municípios Verdes (PMV), Justiniano Netto.

O Pará, contudo, está presente na lista dos dez municípios que mais desmataram no período de análise do SAD 2015. Altamira, na região do Xingu, onde é finalizada a construção da hidrelétrica de Belo Monte, é a segunda colocada, com desmate de 27,6 quilômetros quadrados. Portel, no Arquipélago do Marajó, ficou em sexto lugar, com 20,2 quilômetros quadrados.

Comparativo - O município líder da lista apresentada pelo Imazon é Lábrea, no Amazonas, com 52,6 quilômetros quadrados de desmate – o equivalente à área total do Arquipélago das Bermudas, no Oceano Atlântico, ou praticamente duas vezes o território do município de Laranjal do Jari, no Amapá.

 

O solo de Gurupá, município do Arquipélago do Marajó, no Pará, guarda segredos que poderão revolucionar os estudos sobre a ocupação da Amazônia. O trabalho inicial de 20 pesquisadores do Brasil e Estados Unidos em alguns dos 50 sítios arqueológicos encontrados na localidade revela que povos do norte da América do Sul mantiveram contatos constantes.

Na reserva ambiental do Jacupi, localizada no município, foram descobertas cerâmicas com traços influenciados por outras culturas. A análise preliminar do material arqueológico indica interrelações humanas no sentido da nascente dos afluentes da margem esquerda do Amazonas e não somente ao longo da calha do maior rio da região, no sentido leste-oeste.     

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Essas informações são surpreendentes, diz a arqueóloga Helena Lima, do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG). “A arqueologia vinha falando de fluxos estilísticos no sentido leste-oeste, ao longo do rio Amazonas. Mas, ao contrário do que se imaginava (em Gurupá), a cerâmica mostra uma circulação de informações no sentido norte-sul, passando pelas Guianas e Amapá e indo até o rio Xingu, atingindo regiões como a Volta Grande.”

As pesquisas fazem parte do projeto “Origens, Cultura e Ambiente”, realizado pelo Museu Goeldi em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A equipe é formada por especialistas do MPEG, da Universidade Federal do Pará (UFPA), da Universidade de São Paulo (USP), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e Universidade da Flórida (UFL).

Desafio - Além dos 50 sítios já identificados, Helena Lima, coordenadora do projeto, estima que a região de Gurupá abrigue um número ainda maior de áreas de interesse para pesquisas arqueológicas. Os materiais coletados na primeira fase de pesquisas foram encaminhados para a Reserva Arqueológica do Museu Goeldi.

Estão em análise cerâmicas, carvões e amostras de solo de diversas épocas. Em Gurupá, que atualmente tem cerca de 31 mil habitantes, foram identificados vestígios de povos desde antes da chegada dos Europeus à Amazônia. “Gurupá já foi uma localidade central nas principais transformações históricas da Amazônia, desde a colonização europeia até a época da borracha”, ressaltou Helena Lima.

Um programa de computador desenvolvido pelo Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) será mais uma importante ferramenta para controle do desmatamento na região amazônica. O protótipo do software foi apresentado a técnicos do governo do Estado pelo pesquisador Heron Martins, em reunião que teve a presença do governador Simão Jatene, segundo informações da Agência Pará de Notícias. A tecnologia permitirá o acesso aos dados e cruzamentos usados pelo governo do Estado e será utilizada para gerenciar as metas alcançadas pelas propriedades cadastradas.

No encontro com representantes do setor produtivo de grãos para debater o cumprimento das metas estabelecidas pelo Protocolo para o Fim do Desmatamento nas Cadeias Produtivas do Pará, o governador Simão Jatene falou sobre as parcerias que o governo do Estado tem firmado, sobretudo com o Ministério Público Federal (MPF) e com o Imazon, para criar condições ideais ao cumprimento das metas sem que a produção nas propriedades rurais seja comprometida.

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“O que queremos aqui é acabar com aquele velho e errado dilema amazônico de que é preciso escolher entre preservar e produzir. Esta reunião e o conjunto de esforços que existe em torno dela é justamente para provar que é possível preservar e produzir. O produtor precisa entender que depende da floresta de pé e os órgãos de fiscalização precisam entender - e têm entendido - que a sociedade depende do que é produzido no campo”, reiterou Simão Jatene.

 “Será possível atualizar qualquer informação a qualquer momento sobre a propriedade, permitindo que as consultas sejam munidas de informações sempre atualizadas e confiáveis”, observou o pesquisador Heron Martins. O programa ainda está em fase de testes, mas já agradou aos representantes do setor produtivo e aos integrantes dos órgãos de monitoramento. Além desse cruzamento de informações, também são exigências do Protocolo a ausência da propriedade nas listas de trabalho escravo e de embargo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Semas.

Para o procurador Daniel Azeredo, do Ministério Público Federal no Pará, a proposta de solução que agrada tanto quem fiscaliza quanto quem produz. “O sistema apresentado aqui permite que a produção rural seja amarrada às exigências jurídicas, que, por sua vez, são essenciais para a preservação do meio ambiente. Acredito que todos saem daqui satisfeitos e cada um muito consciente das obrigações que lhe cabem”, disse Daniel Azeredo.

Os esforços para eliminar o desmatamento nas cadeias produtivas do Estado começaram ainda em 2009, quando foi assinado o primeiro Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), voltado para o setor da pecuária. Em 2011, foi a vez de os municípios assinarem o mesmo tipo de documento. Em 2012, coube às empresas de siderurgia do Estado se submeterem ao mesmo modelo de TAC. “Em 2014, optamos pela criação de um Protocolo, documento que estabelece obrigações que se antecipam ao TAC”, explicou o governador.

Peru e Brasil começarão em agosto uma campanha na Amazônia para sensibilizar as populações e erradicar o trabalho infantil, anunciou nesta quarta-feira o ministro peruano do Trabalho e Promoção do Emprego, Daniel Maurate.

"O início da campanha será durante o festival Binacional Peru-Brasil, que tem a finalidade de sensibilizar a população da cidade de Iquitos, região Loreto (região norte-peruana), sobre a problemática do trabalho infantil e de promover sua erradicação", informou o ministro Maurate em coletiva de imprensa.

As autoridades peruanas e brasileiras assinaram um Memorando de Entendimento contra o trabalho infantil nas regiões amazônicas de Loreto e Madre de Dios, enquanto o Brasil agirá em suas zonas de fronteira com o Peru.

A imprensa frequentemente denuncia a presença de menores de idade, sobretudo indígenas, em atividades de mineração ilegal de ouro na Amazônia. O anúncio foi feito conjuntamente com o embaixador do Brasil no Peru, Carlos Lazary Teixeira, e a diretora da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para os Países Andinos, Carmen Moreno.

De acordo com dados do governo peruano, no país, uma em cada quatro crianças trabalha, em um total de 1,6 milhão. No Brasil, de acordo com dados oficiais de 2013, o número chega a 3,1 milhões de crianças.

A partir de outubro, o País vai ganhar um novo "olho", muito mais potente do que o existente hoje, para vigiar o desmatamento da Amazônia. O governo vai contratar um radar orbital que produzirá, diariamente, imagens da região. Os dados poderão servir também para o combate a outros atos ilícitos, como o garimpo ilegal, o tráfico e a ação de grileiros.

A vigilância será mais intensa porque o radar conseguirá "ver" através das nuvens, o que não é possível atualmente. O sistema que funciona no Brasil usa imagens ópticas tomadas por radares. Mas, quando o tempo está encoberto - o que, no caso da Amazônia, ocorre em sete meses por ano -, o trabalho fica prejudicado. Há aviões equipados também com radares. Mas a atuação deles é limitada pelo tamanho da área a ser monitorada e também pelo custo elevado da operação.

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Não por acaso, a quantidade de alertas sobre desmatamento ilegal cai drasticamente no período nublado. Além disso, o crime organizado se aproveita dessa deficiência para desmatar no período em que os radares não podem denunciar sua ação.

O radar orbital permitirá que a vigilância seja feita com maior frequência e atinja uma área mais de três vezes maior do que a atual. Em vez de 280 mil km² vistoriados a cada 15 dias, serão 950 mil km² monitorados diariamente. Os dados, depois de interpretados e auditados, serão entregues ao governo brasileiro com uma defasagem de três dias após a coleta.

Com esse alcance maior, o radar não vigiará só a Amazônia, mas poderá monitorar todo o território nacional, incluindo as áreas marítimas. Ou seja, o sistema poderá gerar informações para diversas ações de inteligência do governo.

A precisão também será muito maior. O radar orbital permitirá detectar pontos de desmatamento seletivo, no qual os madeireiros se concentram na retirada de espécies específicas, como o mogno, por exemplo.

Para implementar esse novo sistema, batizado de Amazônia SAR (sigla em inglês para Radar de Abertura Sintética), serão investidos R$ 80,5 milhões, sendo R$ 63,9 milhões do Fundo Amazônia e R$ 16,6 milhões do Orçamento federal. O contrato será assinado amanhã.

O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Vigilância da Amazônia (Censipam), órgão do Ministério da Defesa que atua nesse projeto em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), está finalizando o edital para a contratação do radar. Já foram detectados diversos parceiros internacionais que poderão prestar esse serviço, informou ao Estado o diretor-geral do Censipam, Rogério Guedes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O maior programa de expansão das comunicações na Amazônia Ocidental foi lançado na última quinta-feira (16), em Manaus (AM). O programa Amazônia Conectada prevê a instalação de cerca de 7,8 mil quilômetros de cabos de fibra óptica nos leitos dos rios Negro, Solimões, Madeira, Juruá e Purus, interligando 52 municípios e atendendo 3,8 milhões de pessoas da região.

Coordenado pelo Ministério da Defesa, o programa consiste na construção de uma rede de cabos subfluviais ópticos utilizando-se dos leitos dos principais rios da bacia amazônica. O objetivo é levar serviços de internet de alta velocidade, telemedicina, telesaúde, ensino à distância, entre outros, para populações ribeirinha e indígena, escolas, organizações militares e órgãos públicos.

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Para o ministro da Defesa, Jaques Wagner, a inauguração do primeiro trecho do Amazônia Conectada representa também a capacidade do povo brasileiro em apresentar soluções inovadoras. “O programa possibilita a integração da região e vai trazer mais dignidade e resgate do povo amazônico”, destacou.

Ainda de acordo com o ministro, o programa traz segurança para as informações das Forças Armadas e proteção das fronteiras. “O programa vai dar mais capacidade de monitorar a região, com tráfego de informações seguro e veloz”, acrescentou.

Wagner ainda anunciou a implantação do segundo trecho de 200 km, de Coari a Tefé, com investimentos de R$ 15 milhões. Orçado inicialmente em R$ 1 bilhão, o custo total do programa deve ser reduzido na ordem de R$ 500 milhões, com previsão de conclusão em três anos.

Com informações do Portal Brasil

O desmatamento da Amazônia Legal em maio de 2015 aumentou 110% em relação ao que foi verificado em maio do ano anterior, de acordo com o monitoramento não oficial produzido pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

Os dados do SAD revelam que, no mês passado, foram devastados 389 km² - uma área que equivale a mais de 240 vezes a do Parque do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo. Em maio de 2014, a destruição se estendeu por 185 km². Todos os boletins do SAD em 2015 registraram tendência de aumento do desmatamento ante o mês correspondente em 2014.

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Em maio 2015, o SAD detectou desmatamento no Amazonas (27% do total), Mato Grosso, (27%), Pará (23%), Rondônia (21%) e Roraima (11%). Os municípios que lideraram a destruição da floresta foram Novo Progresso (PA), com 70,5 km², Lábrea (AM), com 45,4 km², Manicoré (AM), com 28,7 km² e Porto Velho (RO), com 25 km².

Aproximadamente 55% de todo o desmatamento registrado em maio aconteceu em áreas privadas. Cerca de 31% da remoção total de florestas aconteceu em Unidades de Conservação, 13% em assentamentos de reforma agrária e 1% em terras indígenas, de acordo com o Imazon.

Além dos dados relacionados ao corte raso, o Imazon também publicou dados sobre a degradação florestal - as áreas nas quais as árvores não foram totalmente suprimidas, mas onde a floresta foi excessivamente explorada ou atingida por queimadas. A degradação caiu 79% em maio deste ano. Foram registrados 33 km² de florestas degradas em toda Amazônia Legal em 2015 contra 159 km² em 2014, segundo o SAD.

O desmate acumulado de agosto de 2014 a maio de 2015 - período que corresponde aos dez primeiros meses do calendário de medição do desmatamento - foi de 2.286 km². Houve aumento de 170% em comparação ao desmate acumulado entre agosto de 2013 e maio de 2014, que foi de 846 km².

No ranking do desmatamento acumulado, o Mato Grosso lidera a destruição. Entre agosto de 2014 e maio de 2015, o Estado teve 837 km² devastados.

Metodologia alternativa

O SAD utiliza imagens do mesmo satélite empregado pelo Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que fornece ao governo federal informações sobre novas áreas de desmatamento na Amazônia, auxiliando nas operações de repressão ao desmate ilegal.

No entanto, as metodologias do Inpe e do Imazon são distintas. O Inpe ainda não divulgou os dados do Deter para maio de 2015. Mas, em maio de 2014, o sistema registrou 271 km² de alterações florestais, somando corte raso e degradação florestal. Já para sistema do Imazon, em maio de 2014, corte raso e degradação somaram 422 km². As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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