São "apenas" três jogos sem marcar na Série B. Mas o jejum já incomoda Anderson Aquino. Vice-artilheiro da competição, com dez gols marcados, o atacante ainda destacou a concorrência pela titularidade no setor ofensivo do Santa Cruz.

"Faz três jogos que eu não faço gols e isso já esta me incomodando um pouco. Se eu voltar ao time, vou tentar encostar na área e me aproximar de Grafite. Quero fazer gols para me manter entre os titulares. Quem está jogando tem que manter o alto nível pra continuar com o seu espaço na equipe", disse o artilheiro coral.

Anderson Aquino revela também que ainda não conseguiu se adaptar à nova função desde a chegada de Grafite ao Santa Cruz. Se antes atuava como centroavante, agora faz o papel de segundo atacante e precisa ter atenção na recomposição defensiva.

"É um pouco complicado agora, porque faço uma função diferente. Segundo atacante tem de acompanhar os laterais, e isso desgasta um pouco, acaba exigindo uma função tática diferente no campo. Estou tendo um pouco de dificuldade nisso. Estou evoluindo e fazendo o máximo pra me adaptar nessa função", explicou.

O próximo jogo do Santa Cruz é em Natal, contra o ABC, que não vence em casa há três jogos. Já o Tricolor do Arruda não conquista uma vitória como mandante há mais de dois meses, exatamente cinco jogos, desde que bateu o Bragantino por 2 a 1, em 4 de julho.

"Vamos fazer de tudo para começar a vencer fora de casa. A gente se cobra muito para isso porque se não vencer fora de casa, não entra no G4. Sempre vamos estar próximos, mas nunca dentro", declarou Anderson Aquino.

Há pelo menos três jogos, o técnico Marcelo Martelotte arma o time do Santa Cruz numa variação entre o 4-1-4-1 e o 4-1-3-2. Esta última para ter dois artilheiros na área na fase ofensiva do jogo: Grafite (quatro jogos e três gols) e Anderson Aquino (vice-artilheiro da Série B com dez gols). Na vitória contra o Macaé, na sexta-feira (21), embora o placar tenha sido o magro 1 a 0, a dupla finalizou sete vezes, incluindo o gol marcado por Grafite. Quase 50% das conclusões do Tricolor na partida.

4-1-3-2 do Santa Cruz após os 20 minutos do primeiro tempo, quando Bileu saiu machucado para a entrada de Bruninho. Vitor foi avançado para a ponta direita e Bruninho ficou na cobertura

Na fase defensiva, a equipe coral se arma no 4-1-4-1 e a dupla de ataque se desfaz. Apenas Grafite segue no setor ofensivo, enquanto Anderson Aquino recua para a linha de quatro no meio-campo e fica ao lado de João Paulo centralizado. No entanto, por vezes, Aquino demorou a recompor e abriu espaço para o Macaé na transição ofensiva. Problema que o técnico Marcelo Martelotte ainda precisa resolver para a sequência do Campeonato Brasileiro da Série B.

Santa Cruz com a bola saindo do 4-1-4-1 para o 4-1-3-2. Marlon inicia a jogada e Anderson Aquino sai da linha de quatro para o ataque

O confronto diante do Macaé ainda apresentou outro cenário ao treinador do Santa Cruz. Empatando por 0 a 0, em casa, e com a necessidade da vitória, Martelotte voltou para o segundo tempo com Luisinho na vaga de Wellington Cézar, único volante de função e já pendurado com cartão amarelo. Vitor retornou para a primeira linha de quatro para que o atacante ficasse mais à frente pela direita. Além desta mudança, João Paulo atuou mais recuado. Como o próprio técnico falou após o jogo, o camisa 10 foi sobrecarregado para ajudar na marcação e equilibrar o time.

Para quem se lembra da derrota por 2 a 0 para o Macaé no primeiro turno da Série B, vai perceber que o time do Santa Cruz mudou completamente em relação aquele duelo. Dos onze que iniciaram jogando aquela partida, apenas dois permanecem na titularidade, João Paulo e Anderson Aquino. Até o comando técnico do tricolor mudou de lá para cá. E é completamente reformulado que o time quer se vingar daquele resultado negativo na primeira rodada da competição.

No dia 9 de maio, o Santa Cruz ia a campo escalado da seguinte forma: Fred, Nininho, Diego Sacoman, Danny Morais e Renatinho; Edson Sitta, Bruninho, João Paulo e Pedro Castro; Anderson Aquino e Betinho. Para esta sexta-feira (21), no Arruda, às 21h30, apesar do time titular ainda não ter sido divulgado pelo técnico Marcelo Martelotte, os treinos feitos durante a semana apontam que a equipe irá de: Tiago Cardoso, Vítor, Alemão, Néris e Marlon; Wellington Cézar, Bileu, Lelê e João Paulo; Anderson Aquino e Grafite.

O meia João Paulo, um dos que vai poder enfrentar novamente a equipe carioca, lembra os pontos fortes do time e fazendo uma comparação com o último jogo em casa contra o Mogi Mirim ele sabe que não pode dar espaços novamente para os adversários. “A gente jogou lá e já sabemos algumas individualidades. Eles tocam bem a bola, gostam do contra-ataque e aqui eles vêm esperando um erro nosso para sair em velocidade. Eles têm jogadores de velocidade na frente, então temos que estar atentos, até porque no último jogo vacilamos e dentro de casa saímos perdendo” comentou.

Porém o meia sabe que a situação em que os corais nesse returno é completamente diferente daquela do primeiro confronto. “A gente teve uma boa participação nessa reta final até em termos de exibições e de poder falar que jogamos bem. Tivemos uma evolução da metade para o fim do primeiro turno”, frisou.

Já o atacante Grafite, que vai encarar o Macaé pela primeira vez na Série B, vê os cariocas como uma incógnita no campeonato e prega atenção para evitar surpresas. “O Macaé é um time que está ali no bolo, com algumas pretensões. Não está ali entre os quatro primeiros, tampouco perto da zona do descenso. É um time que no segundo turno vai tentar se estabilizar para continuar na Série B do ano que vem, talvez até brigar para subir. Contra equipes assim temos que ter cuidado porque elas são imprevisíveis, não sabemos como o Macaé vai se comportar aqui, se vai sair jogando se vai ficar atrás na linha defensiva” pontuou o jogador.

Artilheiro da Série B com dez gols. Os números de Anderson Aquino empolgam quando são vistos no geral, mas nas últimas quatro rodadas o atacante marcou apenas um gol, contra o Mogi Mirim, de pênalti. A redução do número de gols do atleta coincide com a entrada de Grafite no time e a mudança de função dentro de campo. O jogador reconhece que a troca de posição tem diminuído o número de chances de marcar, e por isso as poucas que aparecerem ele quer aproveitar para seguir em busca do objetivo da artilharia da competição.

“Procuro fazer minha função como o técnico pede. É um pouco diferente porque tenho que voltar na marcação para ajudar mais, acompanhar o volante e às vezes o lateral. Acredito que estou desempenhando bem. E os gols, é normal quando você recua um pouco acabar ficando mais longe da área, mas eles tem saído. Não tenho tido tantas chances, mas quando aparecem tenho que estar preparado para aproveitá-las”, avaliou.

Segundo o atleta, ele tem conversado com o técnico Marcelo Martelotte para voltar a entrar um pouco mais dentro da área. Porém, ele acredita que para que siga na artilharia é preciso um esforço maior para aproveitar as chances e arriscar mais chutes, mesmo de fora da área. “Depende muito de mim, tenho que procurar me aproximar ao máximo da área. Vai ter uma dificuldade maior porque você não vai ser o centroavante, o primeiro finalizador, mas eu vou procurar fazer, arriscando e batendo de fora da área”, frisou.

Quanto ao entrosamento com seu novo companheiro, Aquino afirma que não é problema e que Grafite tem ajudado bastante o time dentro de campo abrindo espaço para que outros atletas também cheguem ao ataque. A semana de treinos antes da partida contra o Macaé tem contribuído para que os dois se conheçam melhor e no jogo contra os cariocas possam apresentar um entrosamento maior. “Nosso entrosamento virá com o tempo. Lógico que com um jogador da qualidade dele fica muito mais fácil. A gente vem treinando junto essas semanas e a tendência é que já comecemos a nos conhecer melhor e no jogo de sexta já vai poder ser visto isso”, concluiu.

Um dos artilheiros da Série B com oito gols, o atacante Anderson Aquino volta a entrar em evidência no futebol brasileiro. Seu nome começou a ser especulado em clubes da Série A. Algumas sondagens foram confirmadas, mas o próprio jogador garantiu estar focado no Tricolor do Arruda.

“Nada de concreto chegou para mim. Fico feliz com a sondagem que está tendo, é fruto do trabalho. Mas, até agora, não tem nada e minha cabeça está toda no Santa Cruz. Espero terminar o ano por aqui”, afirmou o atacante coral.

Pensamento no Santa Cruz e também no Criciúma, próximo adversário na Série B. Além de ser uma partida fora de casa, o Tigre catarinense está rigorosamente empatado com o Tricolor na classificação. As duas equipes tentam se aproximar do pelotão da frente em busca do acesso à Série A.

“Será um jogo importante porque o Criciúma é um dos concorrentes diretos pelo acesso e está crescendo no campeonato. Vai ser uma partida muito disputada. Se vencermos entraremos definitivamente na briga pelo G4”, ressaltou Aquino sobre a importância de conquistar um bom resultado no Heriberto Hulse.

Artilheiro do Santa Cruz na Série B, o atacante Anderson Aquino reafirmou o desejo também de se tornar o artilheiro da competição. Atualmente com sete gols ele divide a artilharia com outros quatro jogadores, Rodrigo Pimpão, do Botafogo, Robert, do Vitória, Kayke, do ABC e Anselmo, do Macaé. Desempenhando a função de atacante de referência, o jogador vem marcando em momentos importantes para a equipe coral e ajudando o Tricolor a subir na tabela.

Aquino, no entanto, prefere não estabelecer uma meta de gols na competição. O atual camisa 9 coral estabelece que a principal meta é a de ser artilheiro, independente de quantos tentos serão marcados. “Não gosto de falar se vou fazer 20, 30 gols. Vou trabalhando devagar e as coisas vão acontecendo. Hoje para você ser artilheiro da Série B, acredito que vai girar em torno de 15 a 20 gols e essa é minha meta. Lógico que se vier mais vai ser melhor”, comentou em coletiva.

Mesmo com a artilharia sendo um desafio pessoal dele, o atacante ressalta que com os gols saindo também estará ajudando o Santa a conquistar seu principal objetivo, que é o acesso a Série A do brasileiro. Ele credita a boa média, a atual posição que vem jogando, mesmo assim reconhece que sempre procura ajudar os companheiros a marcarem sempre que possível. “Na atual função eu fico mais presente dentro da área. Mesmo tendo a característica de um 9, um centroavante, eu procuro vim buscar a bola, sair um pouco da marcação. Eu não gosto de jogar de costas e com isso acabo abrindo os espaços para o Lelê, o João Paulo e o Nathan. Procuro fazer isso para ajudar na criação. Estou contente com esse posicionamento e vem dando certo”, garantiu.

Sem atuar muito no últimos dois anos, Anderson acredita que a sequência de jogos tem sido fundamental para o seu crescimento no Tricolor. “Eu estou atingindo a forma física ideal por conta dessa sequencia de jogos. Até no inicio dos jogos no Pernambucano foi complicado para mim, porque tive algumas lesões ainda. São praticamente 12 jogos atuando os 90 minutos, isso é importante. Espero dar sequência nesses jogos para evoluir mais”, concluiu.

Autor de dois gols diante do Ceará, o atacante Anderson Aquino, lamentou o empate cedido na partida no Castelão. O jogador, melhor da partida pelo lado coral, se consolidou como artilheiro da equipe na Série B, com cinco gols após os tentos marcados neste sábado (20). Para o camisa 9, houve uma melhora no setor ofensivo Coral e por um vacilo no final o time não conquistou os três pontos.

Aquino acredita que o início de trabalho de Martelotte a frente da equipe vem dando resultado, vide os três gols que o ataque conseguiu marcar. E que apesar do resultado negativo, existe uma perspectiva de crescimento no time. “Ainda é cedo para avaliar o Martelotte. Ele tem procurado alternativas lá na frente. E funcionou hoje, porque jogamos bem. Tocamos bem a bola, giramos e criamos espaço. Em um detalhe ou outro, demos bobeira. E o Marinho foi feliz no chute final. Agora é levantar a cabeça e trabalhar para o próximo jogo. Ainda vamos crescer e melhorar”, comentou em coletiva.

Seguindo a linha do treinador o atacante evitou se prolongar ao falar sobre a arbitragem, contudo aponta que erros vêm sendo recorrentes contra a equipe coral. “É difícil falar da arbitragem, pois eles têm errado constantemente. Prejudica a gente”, declarou. Ele ressalta que faltou atenção na defesa no lance do terceiro gol cearense. “Temos vários exemplos de gol no final. Temos que estar atentos o tempo todo”, acrescentou.

O fato de ter ficado com um homem a mais durante boa parte do jogo, após a expulsão do goleiro Tiago, foi bem aproveitado de acordo com o atleta, sabendo aproveitar os espaços e criar boas chances. Aquino inclusive classificou o resultado como injusto para os pernambucanos. “A gente explorou bem o fato de estar com um homem a mais. Pecamos nos detalhes, no meu modo de ver. O resultado foi injusto, pela forma que nós jogamos”, finalizou.

Quando foi contratado pelo Santa Cruz, no começo do ano, o atacante Anderson Aquino buscava recomeçar a carreira. Após dois anos difíceis no Coritiba com muitas lesões, o jogador chegou ao Arruda tentando se reencontrar no futebol. E em apenas cinco meses, Aquino já pode falar que recomeçou com o pé direito. O pé que mandou a bola para o fundo das redes aos 24 minutos do segundo tempo da partida contra o Salgueiro, neste domingo (3), no Arruda. O gol do título que nem ele soube explicar após a partida tamanha era a emoção e felicidade.

“Sei nem explicar a emoção. Estou muito feliz, ainda na adrenalina do jogo e do gol. Foram dois anos difíceis para mim com lesões complicadas no joelho, que acabaram me atrapalhando no começo do campeonato. Também tive problema pela falta de ritmo de jogo. Mas procurei ser profissional. Só tenho a agradecer pela confiança que o clube teve em mim e pela ajuda que me deram”, celebrou o herói do título do Santa Cruz.

Anderson Aquino valorizou a conquista do Campeonato Pernambucano e dividiu o mérito com todos no Santa Cruz. E ainda agradeceu a confiança depositada pelo clube no jogador que vinha de uma série de lesões.

“Estou muito feliz pela jogada e pela importância do gol. Foi muito importante para mim, gratificante demais. Só tenho a agradecer ao clube, ao técnico e à torcida que nos apoiou mesmo nos momentos difíceis. Esse gol foi apenas para coroar a nossa campanha com o título”, pontuou.

O Santa Cruz ganhou um desfalque de última hora para a partida decisiva contra o Central, o atacante Anderson Aquino. O jogador sentiu um incômodo na coxa direita e após ser avaliado pelo departamento médico coral foi vetado para a semifinal do Pernambucano. Sem Aquino, o time tricolor terá mais um problema para formar a equipe para enfrentar a Patativa. O tricolor já não contava para essa partida com Danny Morais e Tiago Costa, ambos suspensos e Edson Sitta, que passou por uma cirurgia após a partida contra o Sport.

O médico coral Wilton Bezerra comentou a situação do atacante, que a princípio só deve ser preocupação para esse primeiro duelo da semifinal. Aquino, segundo o doutor, vai ficar fora de todas as atividades desta semana. “Pela manhã, durante o treinamento, ele sentiu um desconforto e ficou na academia. À tarde, os departamentos físico e médico se reuniram e tomamos a decisão de vetá-lo. Anderson Aquino irá ficar um tempo de repouso e sem fazer nenhuma atividade para não sentir mais nenhum desconforto muscular. Posso afirmar que ele está afastado do jogo contra o Central“, declarou.

Durante o treinamento da tarde, o técnico Ricardinho já realizou um esboço da mudança que pode fazer na equipe para suprir a ausência de Anderson. O treinador testou a formação 4-5-1, com o meio de campo sendo formado por Raniel, Guilherme Biteco e João Paulo, este último atuando um pouco mais avançado que o habitual.

“A minha função é de criação, tanto quando eu jogo mais avançado ou mais recuado. Essa é minha principal característica. Já o Raniel é um jogador rápido, que prende bem a bola, quando temos um jogador com essas características ajuda”, comentou o João Paulo sobre a função que deve fazer neste jogo ao lado de Raniel, que vai se firmando como titular do time.

Para os jogadores corais, a perda de Anderson Aquino para esse jogo não é uma boa notícia. Mais do que lamentar a notícia, o momento agora é de dar força para quem entrar no lugar dele. “São jogadores que a gente sente falta porque já vinham mantendo ritmo de jogo, já vinham numa crescente. Mas quem estiver que entrar ali vai corresponder, esse é o momento de apoiar quem tá entrando”, ressalta Diego Sacoman que é um dos jogadores que também vai a campo com essa responsabilidade de suprir a ausência de o titular Danny Morais.