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A forte competição entre os investidores deu o tom de leilão de transmissão de energia realizado na quinta-feira (19) pelo governo federal. O certame, que ofereceu a concessão de 34 projetos e atraiu R$ 4,18 bilhões em investimentos, contou com a presença de 38 empresas nacionais e internacionais e registrou o maior deságio de uma licitação deste tipo, de 60,3%. O resultado foi comemorado pelo Ministério de Minas (MME) e Energia e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que organizou o leilão.

Os projetos foram divididos em 12 lotes. Os colombianos da ISA Cteep foram os grandes vencedores do leilão, conquistando três lotes que somam R$ 1,3 bilhão em investimentos e surpreendendo pela agressividade das suas propostas - os deságios variaram entre 65,4% e 68,12%. O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da transmissora, Alessandro Gregori, afirmou que a ISA Cteep não foi agressiva, mas "competitiva". A estratégia adotada foi a de centrar esforços nos ativos em que poderia extrair mais sinergias.

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O sócio da consultoria Thymos Energia, João Carlos Mello, disse que o forte deságio é sinal da maturidade do setor elétrico, de forma que os empreendedores podem agregar "riscos controláveis" em seus lances, como estimar um aumento no ritmo de obras que resulte em uma antecipação na entrega do projeto. "Não significa que a Aneel esteja maluca e colocou uma receita teto alto demais ou os proponentes ficaram malucos", afirmou.

O principal lote ofertado no leilão foi o de número 11, composto por duas linhas de transmissão e duas subestações no Acre. Quando estiver em operação em março de 2025, estes projetos permitirão a integração de parte do Estado ao Sistema Interligado Nacional (SIN), reduzindo o uso da energia das termoelétricas, mais cara, para atender a região. "Isso vai trazer uma economia de R$ 150 milhões por ano aos consumidores", afirmou o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, ao final da licitação. O lote 11 foi arrematado pelo Consórcio Norte, composto pela Zopone Engenharia e Comércio e Sollo Participações.

Para o diretor da Aneel, alguns fatores explicam a forte disputa pelos projetos: a estabilidade regulatória do setor elétrico, o que tornaria o mercado atrativo aos investidores em um contexto de queda da taxa de juros Selic; a composição dos lotes do leilão, com ativos de maior e menor porte, atraindo empresas de diferentes perfis; e o que ele chamou de aprimoramentos regulatórios nas regras do certame, compatibilizando, por exemplo, o prazo de implementação dos empreendimentos à realidade do processo de licenciamento ambiental do País.

No certame de quinta-feira, grandes operadores do setor como CPFL Energia, Equatorial, Energisa e State Grid participaram da disputa, mas não foram competitivas nas propostas. O deságio de 60,3% resultou em uma receita anual permitida (RAP) para construir e operar os ativos de R$ 285,7 milhões. Ao todo, serão construídas 17 linhas de transmissão (2,47 mil quilômetros) e 17 subestações (7,8 mil MVA em capacidade de transformação). Os projetos serão implementados em 12 Estados da Federação.

Com o resultado do leilão de quinta-feira , o ministro de Minas e Energia (MME), Bento Albuquerque, destacou que as licitações de geração e transmissão realizadas em 2019 resultarão em R$ 10 bilhões em novos investimentos nos próximos cinco anos. "Isso vai trazer ao consumidor uma economia de R$ 10 bilhões, além de geração de empregos", afirmou.

Para 2020, o governo planejar realizar dois leilões de transmissão, um em cada semestre. A Secretária Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Martha Seillier, antecipou que a licitação prevista para dezembro do ano que vem deve ofertar projetos ao mercado que somam o dobro dos investimentos do leilão de quinta-feira - ou seja, entre R$ 8 bilhões e R$ 9 bilhões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira, 29, que as contas de luz vão ficar mais baratas em dezembro. É que a agência reguladora alterou a bandeira tarifária de vermelha patamar 1 para a amarela em dezembro.

A bandeira amarela representa um custo extra de R$ 1,343 para cada 100 quilowatts-hora consumidos (kWh) contra os R$ 4,169 por kWh cobrados quando a bandeira tarifária é vermelha patamar 1.

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"Para dezembro, as previsões meteorológicas sinalizam melhora nas condições de chuva sobre as principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN), caracterizando o início do período úmido na região dessas bacias. A previsão hidrológica para o mês é a de que as vazões afluentes aos principais reservatórios se elevem gradativamente, mas ainda atingindo patamares abaixo da média quando comparadas às referências históricas. Essa condição intermediária repercutirá na capacidade de produção das hidrelétricas, ainda demandando acionamento de parte do parque termelétrico, com impactos diretos na formação do preço da energia (PLD) e nos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF). O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada", diz a Aneel em nota divulgada nesta sexta.

No sistema de bandeiras tarifárias, em vigor desde 2015, a cor verde não tem cobrança de taxa extra, indicando condições favoráveis de geração de energia no País. Na bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1,343 a cada 100 kWh consumidos. A bandeira vermelha pode ser acionada em um dos dois níveis cobrados. No primeiro nível, o adicional passa a ser de R$ 4,169 a cada 100 kWh. No segundo nível, a cobrança extra será de R$ 6,243 a cada 100 kWh.

As bandeiras tarifárias indicam o custo da energia gerada para possibilitar o uso consciente de energia. Antes do sistema, o custo da energia era repassado às tarifas no reajuste anual de cada empresa, e tinha a incidência da taxa básica de juros.

A Polícia Federal realiza, na manhã desta sexta-feira (22), a Operação Elétron, para apurar o suposto recebimento de propinas por um ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel. Com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), os agentes estão cumprindo dois mandados de busca em Brasília em face de três investigados.

A investigação teve início em 2016, a partir de uma Nota Técnica da CGU, que identificou indícios de irregularidades em decisões tomadas por diretores da Aneel entre 2010 e 2013. As escolhas contrariavam os pareceres técnicos da própria agência, em benefício de empresas do ramo de energia, e causaram prejuízo de mais de R$ 12 milhões ao Estado, indica a Controladoria.

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A PF e a CGU apuraram ainda que, sete meses depois de deixar a agência, um ex-dirigente foi nomeado diretor de treze empresas na área de energia. Além disso, o homem abriu uma empresa de consultoria na área de energia elétrica.

Segundo a CGU, o ex-diretor começou a receber diversas transferências empresas, sendo que, em alguns casos, quando na Aneel, o homem teria atuado como relator em decisões que beneficiaram tais companhias.

A investigação identificou ainda que, entre 2014 e 2015, houve um aumento de 300% nos depósitos nas contas vinculadas ao ex-diretor e sua empresa, isso em relação aos anos anteriores, de 2011 a 2013.

A Controladoria-Geral da União apontou que parte dos valores depositados não consta na declaração de ajuste anual dos dois anos do ex-diretor. O órgão e a PF suspeitam que os valores seriam uma contraprestação pelos benefícios obtidos pelas empresas em face das decisões do então Diretor da Aneel.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira, 25, que as contas de luz vão ter bandeira tarifária vermelha patamar 1 em novembro. Com isso, a taxa extra nas tarifas será de R$ 4,169 a cada 100 quilowatts-hora consumidos (kWh). Em outubro, vigorou a bandeira amarela, com taxa de R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos.

"Novembro normalmente se caracteriza pelo início do período úmido nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). Todavia, o regime de chuvas regulares nessas regiões tem se revelado significativamente abaixo do padrão histórico. A previsão hidrológica para o mês também aponta vazões afluentes aos principais reservatórios abaixo da média, o que repercute diretamente na capacidade de produção das hidrelétricas, elevando os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF). Essa conjuntura demanda elevação do acionamento do parque termelétrico, com consequências diretas sobre o preço da energia (PLD). O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada", informou a Aneel.

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No sistema de bandeiras tarifárias, em vigor desde 2015, a cor verde não tem cobrança de taxa extra, indicando condições favoráveis de geração de energia no País.

Nesta semana, a diretoria da Aneel aprovou uma mudança nas regras da bandeira tarifária, para retirar o critério de arredondamento da taxa adicional cobrada com o acionamento das bandeiras amarela e vermelha. Assim, na bandeira amarela, com condições menos favoráveis, a taxa extra será menor agora, de R$ 1,343 a cada 100 kWh consumidos.

A bandeira vermelha pode ser acionada em um dos dois níveis cobrados. No primeiro nível, o adicional passa a ser de R$ 4,169 a cada 100 kWh. No segundo nível, a cobrança extra será de R$ 6,243 a cada 100 kWh.

As bandeiras tarifárias indicam o custo da energia gerada para possibilitar o uso consciente de energia. Antes do sistema, o custo da energia era repassado às tarifas no reajuste anual de cada empresa, e tinha a incidência da taxa básica de juros.

A bandeira tarifária que vai vigorar em dezembro será divulgada pela Aneel no dia 29 de novembro.

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um reajuste médio negativo de 6,79% nas tarifas da CEB Distribuição. Para clientes atendidos na baixa tensão, a redução média será de 6,91%, enquanto as contas dos consumidores atendidos na alta tensão terão diminuição média de 6,52%.

O diretor geral da Aneel, André Pepitone, comentou que a redução nas tarifas se deve, em grande medida, à desoneração tarifária que vem sendo promovida pela agência. "Desse valor negativo, 5,92% se devem à quitação antecipada da conta ACR", disse.

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A Conta-ACR foi um mecanismo de repasse de recursos às distribuidoras para cobertura dos custos com exposição involuntária no mercado de curto prazo e o despacho de termelétricas entre fevereiro e dezembro de 2014.

A quitação antecipada desse empréstimo foi anunciada em 20 de março e tem possibilitado reajustes menores para todas as distribuidoras do País.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que as contas de luz vão ter bandeira amarela em outubro. Com isso, a taxa extra nas tarifas será de R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora consumidos (kWh). Em agosto e setembro, vigorou a bandeira vermelha em seu primeiro patamar, com taxa de R$ 4,00 a cada 100 kWh consumidos.

"Outubro é um mês de transição entre a estação seca e o início do período úmido nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). A previsão hidrológica para o mês sinaliza elevação das vazões afluentes aos principais reservatórios, o que também permitirá reduzir a oferta de energia suprida pelo parque termelétrico", informou a Aneel.

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No sistema de bandeiras tarifárias, em vigor desde 2015, a cor verde não tem cobrança de taxa extra, indicando condições favoráveis de geração de energia no País. Na bandeira amarela, com condições menos favoráveis, a taxa extra é de R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. A bandeira vermelha pode ser acionada em um dos dois níveis cobrados. No primeiro nível, o adicional é de R$ 4,00 a cada 100 kWh. No segundo nível, a cobrança extra é de R$ 6,00 a cada 100 kWh.

As bandeiras tarifárias indicam o custo da energia gerada para possibilitar o uso consciente de energia. Antes do sistema, o custo da energia era repassado às tarifas no reajuste anual de cada empresa, e tinha a incidência da taxa básica de juros. A bandeira tarifária que vai vigorar em novembro será divulgada pela Aneel no dia 25 de outubro.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (30) que a bandeira tarifária para setembro de 2019 continuará na cor vermelha no Patamar 1, a mesma de agosto. Isso significa que haverá uma cobrança extra de R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em julho vigorou a cobrança da bandeira tarifária amarela, na qual há um acréscimo de R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos.

De acordo com a Aneel, a decisão de manter a bandeira no patamar vermelho 1 foi tomada devido ao fato de uma parcela significante da energia ser fornecida por meio de usinas termelétricas, que têm custo de geração de energia mais alto. Também pesou na decisão a diminuição do volume de chuvas, com a intensificação da estação seca.

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"Setembro é um mês típico do final da estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). A previsão hidrológica para o mês sinaliza permanência do quadro de estiagem, com vazões abaixo da média histórica", disse a Aneel.

Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos com fbase nas condições de geração.

O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico– GSF, na sigla em inglês, e o preço da energia (PLD). Segundo a agência, o cenário favorável reduziu o preço da energia para o patamar mínimo, o que "diminui os custos relacionados ao risco hidrológico e à geração de energia de fontes termelétricas", possibilitando a manutenção dos níveis dos principais reservatórios próximos à referência atual.

No dia 21 de maio, a agência aprovou um reajuste no valor das bandeiras tarifárias. Com os novos valores, caso haja o acionamento, o acréscimo cobrado na conta pelo acionamento da bandeira amarela passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e, no patamar 2 da bandeira, passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra.

Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira, 26, que as contas de luz vão ter a bandeira vermelha em seu primeiro patamar no mês de agosto, com taxa extra de R$ 4,00 a cada 100 quilowatts-hora consumidos (kWh). Em julho, as tarifas estavam com a bandeira amarela, também com custo adicional para o consumidor.

"Agosto é um mês típico da estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN)", informou a Aneel. "A previsão hidrológica para o mês sinaliza vazões abaixo da média histórica e tendência de redução dos níveis dos principais reservatórios. Esse cenário requer o aumento da geração termelétrica."

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No sistema de bandeiras tarifárias, em vigor desde 2015, a cor verde não tem cobrança de taxa extra, indicando condições favoráveis de geração de energia no País. Na bandeira amarela, com condições menos favoráveis, a taxa extra é de R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. A bandeira vermelha pode ser acionada em um dos dois níveis cobrados. No primeiro nível, o adicional é de R$ 4,00 a cada 100 kWh. No segundo nível, a cobrança extra é de R$ 6,00 a cada 100 kWh.

As bandeiras tarifárias indicam o custo da energia gerada para possibilitar o uso consciente de energia. Antes do sistema, o custo da energia era repassado às tarifas no reajuste anual de cada empresa, e tinha a incidência da taxa básica de juros. A bandeira tarifária que vai vigorar em setembro será divulgada pela Aneel no dia 30 de agosto.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira, 28, que as contas de luz vão ter a bandeira amarela no mês de julho, com taxa extra de R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora consumidos (kWh). Em junho, as tarifas estavam com a bandeira verde, sem custo adicional para o consumidor.

"Julho é um mês típico da estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). A previsão hidrológica para o mês sinaliza vazões abaixo da média histórica e tendência de redução dos níveis dos principais reservatórios", disse a Aneel.

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"Esse cenário requer o aumento da geração termelétrica, o que influenciou o aumento do preço da energia (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) em patamares condizentes com o da bandeira amarela."

As duas variáveis que definem o sistema de bandeiras tarifárias são o preço da energia no mercado de curto prazo (PLD) e o nível dos reservatórios das hidrelétricas, medido pelo indicador de risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês).

Escala

No sistema de bandeiras tarifárias, a bandeira verde não tem cobrança de taxa extra. Na bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. No primeiro nível da bandeira vermelha, o adicional é de R$ 4,00 a cada 100 kWh. E no segundo nível da bandeira vermelha, a cobrança é de R$ 6,00 a cada 100 kWh.

O sistema indica o custo da energia gerada para possibilitar o uso consciente de energia. Antes das bandeiras, o custo da energia era repassado às tarifas no reajuste anual de cada empresa e tinha a incidência da taxa básica de juros. A Aneel deve anunciar a bandeira tarifária que vai vigorar em agosto no dia 26 de julho.

Distribuidoras de energia controladas por governos estaduais estão com dificuldades para cumprir as metas de qualidade do serviço e apresentar resultados positivos, fundamentais para a realização de investimentos. Para analistas do setor, exigências cada vez mais rígidas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a crise financeira dos Estados tendem a empurrar as empresas para a privatização, o caminho mais fácil para evitar a perda da concessão.

Seria a terceira onda de privatizações no setor. Na década de 1990, diversas distribuidoras foram privatizadas pelos Estados em troca da renegociação de suas dívidas com o mercado pela União - como Eletropaulo, hoje Enel SP, e Light, no Rio. No ano passado, seis distribuidoras do Norte e Nordeste, que eram estaduais e foram transferidas para a Eletrobrás, antes de serem vendidas. A privatização de estatais é uma das alternativas propostas pelo Plano Mansueto para Estados que precisarem de socorro da União.

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Entre as empresas com mais problemas na área econômico-financeira estão a CEB, distribuidora controlada pelo governo do Distrito Federal, e a CEEE, que pertence ao governo do Rio Grande do Sul. Já a Cemig, do governo de Minas Gerais, luta para provar à Aneel que cumpriu as metas de qualidade do serviço.

Ao renovarem suas concessões por 30 anos, em 2015, essas distribuidoras se comprometeram a atingir uma trajetória de melhoria nos indicadores econômicos e de qualidade em cinco anos, até 2020. Caso descumpram os índices mínimos por dois anos consecutivos nesse período, podem ter as concessões cassadas - nesse cenário, ficam sem ativos e fluxo de caixa futuro, com dívidas e passivos trabalhistas, ou seja, sem valor. Para evitar essa punição, as empresas são obrigadas a apresentar um plano de troca de controle - o que, no caso das empresas controladas por Estados, significa a privatização.

A CEB já rompeu o indicador econômico-financeiro no ano passado e, para cumprir o deste ano, precisaria de um aporte de R$ 426 milhões. O governador Ibaneis Rocha já sinalizou que deve vender o controle da companhia, proposta que será submetida aos acionistas em assembleia na próxima quarta-feira, dia 19 de junho. O DF é dono de 80% dos papéis da empresa. Procurada, a companhia informou que não iria se manifestar até a realização da assembleia.

Resultados

Alvo de fiscalização direta da Aneel, a CEEE não tem cumprido o plano de resultados, exigido após a piora na qualidade do serviço. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, a empresa está em situação grave e deve ser intimada já nas próximas semanas a apresentar uma solução. Paralelamente, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, conseguiu acabar com a obrigatoriedade de realização de um plebiscito para privatizar estatais. A proposta foi aprovada pela Assembleia Legislativa, no mês passado, e abriu caminho para a venda da CEEE - será preciso aprovar um projeto de lei para isso. Procurada, a empresa não comentou.

Maior distribuidora do País em unidades consumidoras atendidas, com 8,4 milhões, a Cemig tem grandes chances de não atender os indicadores mínimos de qualidade da Aneel, segundo apurou o Estadão/Broadcast. A Cemig recebeu autos de infração referentes aos anos de 2016 e 2017, mas está recorrendo na Aneel. A empresa tenta provar que não houve má-fé, mas erro na interpretação da norma, para evitar caracterizar o rompimento dos indicadores por dois anos consecutivos - o que levaria à caducidade de concessão.

Procurada, a Cemig informou que vem cumprindo todos os limites de qualidade impostos. A empresa disse que investiu R$ 5 bilhões em sistema de distribuição entre 2013 e 2017 e deve investir outros R$ 5 bilhões até 2022.

Também do grupo Cemig, outra distribuidora que enfrenta dificuldades é a Light, privatizada em 1996. Com 3,9 milhões de unidades consumidoras no Rio, a empresa é uma das mais atingidas pelos furtos de energia, o que tem se refletido em seus indicadores financeiros. No caso de Minas Gerais, a privatização exige referendo popular para a venda de estatais. Se quiser privatizá-la, o governador Romeu Zema terá que convencer a Assembleia Legislativa a mudar a Constituição estadual.

A Light informou que pretende lançar ações no mercado para reduzir sua dívida e diz que retomar a trajetória de redução de perdas é sua maior prioridade nas áreas "possíveis", "uma vez que a violência e o poder paralelo têm dificultado o acesso das equipes para a realização do trabalho". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (23) um reajuste tarifário médio de 5,04% para a distribuidora de energia pernambucana Celpe. Para os consumidores atendidos em baixa tensão, o aumento médio será de 5,56%, sendo que os clientes residenciais observarão uma elevação de 5,14% em suas contas. Já as contas dos consumidores atendidos em alta tensão terão alta de 3,76%. As novas tarifas entram em vigor a partir da próxima segunda-feira (29).

Como vem sendo observado nos mais recentes reajustes tarifários de energia, o pagamento antecipado do empréstimo da Conta ACR e ajustes em rubrica da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) - (retirada CDE Decreto) - contribuíram para reduzir o reajuste em aproximadamente 3,03%.

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A Conta ACR foi um mecanismo de repasse de recursos às distribuidoras para cobertura de custos adicionais e não previstos com a compra de energia no mercado de curto prazo entre fevereiro e dezembro de 2014.

A origem desses recursos foi um financiamento feito junto a um pool de bancos e que era amortizado a partir de arrecadação feita na conta de luz. A previsão inicial era de quitação em abril de 2020, mas o governo negociou o pagamento antecipado desse empréstimo, o que foi anunciado em março.

A arrecadação feita via bandeira tarifária também contribuiu para reduzir o índice final do reajuste, em 4,5%. A Celpe atende 3,7 milhões de unidades consumidoras localizadas no Estado de Pernambuco.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou uma redução média de 7,4% nas tarifas da Ceron, válida a partir de 1º de abril. A distribuidora atende 641 mil unidades consumidoras em Rondônia. O grupo Energisa comprou a empresa, que pertencia à Eletrobras, em um leilão realizado pelo governo em agosto do ano passado.

A queda tem dois motivos. O primeiro é a quitação antecipada do empréstimo firmado em 2014 com um pool de bancos públicos e privados. Na época, a seca levou ao acionamento de praticamente todo o parque de termelétricas do País. Esse custo foi pago por meio de um financiamento de R$ 21 bilhões, repassado às tarifas de energia pagas pelos consumidores, de forma parcelada, até 2020. Como houve saldo suficiente para quitá-lo antes, ele será pago até setembro deste ano.

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Como a Ceron já tinha passado pelo processo de reajuste tarifário, a Aneel aprovou uma revisão tarifária extraordinária, de forma a retirar o custo desse empréstimo das contas de luz dos consumidores locais. Esse fator contribuiu para uma redução de 4,19%. O segundo motivo é o diferimento de parte dos componentes financeiros da Ceron, que contribuiu com uma diminuição de 3,27%.

O Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 3, traz a nomeação da analista de sistemas Elisa Bastos Silva para o cargo de diretora da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em substituição a Tiago de Barros Correia. A nomeação de Elisa Silva para o cargo já era aguardada desde setembro, quando foi indicada.

O nome de Elisa Silva, ocupante de cargo em comissão na Assessoria de Assuntos Econômicos do Ministério de Minas e Energia, foi aprovado no dia 27 de setembro pela Comissão de Infraestrutura do Senado Federal.

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Ministério das Relações Exteriores

O DOU também informa a nomeação de Vera Cintia Alvarez, Ministra de Primeira Classe da Carreira de Diplomata do Ministério das Relações Exteriores, para o cargo de Embaixadora do Brasil na República da Guatemala. Além disso, o DOU nomeia Mariane Bravo Leite para o cargo de Cônsul do Brasil em Paso de los Libres, República Argentina.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) afirmou que a decisão de concluir ou não a construção da usina nuclear de Angra 3 tem caráter essencialmente político, mas que o País possui uma série de fontes de energia com tarifas bem inferiores à que o governo pretende cobrar pela conclusão e operação da usina, que está com as obras paralisadas há mais de três anos no Rio de Janeiro.

Os técnicos calcularam os efeitos que a construção da usina teria no bolso do consumidor, caso seja aplicado o aumento da tarifa de Angra 3 aprovado em outubro pelo governo. Se o valor da energia saltar de R$ 240/MWh para R$ 480/MWh, como quer o governo atual, a conta de luz subiria imediatamente 1,35%.

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A indefinição sobre o futuro de Angra 3, que está com 58% de sua estrutura concluída, é uma das heranças deixadas pelo governo Temer. O custo bilionário para concluir ou desmontar a usina levou o Tribunal de Contas da União (TCU) a abrir uma auditoria na Aneel para apurar a situação do empreendimento controlado pela Eletronuclear, estatal do grupo Eletrobrás.

Em respostas encaminhadas pela Aneel ao TCU, técnicos da agência argumentaram que o País possui hoje uma série de fontes de energia que está sendo contratada em leilão em valores muito inferiores à nova tarifa de R$ 480 o megawatt-hora (MWh) fixada em outubro pelo governo para concluir a usina. "Pontuamos que os últimos leilões realizados demonstram a existência de ofertas de outras fontes de geração de energia com preços inferiores em quantidade compatível com Usina de Angra 3".

Política

A Aneel, no entanto, alegou que não cabe à agência opinar sobre a necessidade ou não de concluir a planta nuclear, item que foi questionado pelo TCU. "A essencialidade da usina nuclear de Angra 3, a nosso ver, envolve aspectos relacionados não somente ao setor elétrico, mas também questões afetas ao setor nuclear brasileiro, portanto, deve ser avaliada no âmbito de uma política pública", diz a agência.

Bolsonaro tem sinalizado que tem a intenção de concluir a usina. A ideia também é defendida por integrantes da cúpula de transição do governo, que veem na área nuclear uma tecnologia estratégica para o País. Angra 3 já consumiu ao menos R$ 8 bilhões dos cofres públicos. Como informou o jornal O Estado de S. Paulo em junho do ano passado, o custo de conclusão da planta nuclear já foi estimado em R$ 17 bilhões. Por outro lado, desistir dela custaria R$ 12 bilhões.

Projeto do período militar, Angra 3 começou a ser erguida em 1984. Suas obras prosseguiram até 1986. O projeto ficou paralisado por 25 anos, até ser retomado em 2009 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e parou de novo por causa de denúncias da Lava Jato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 13, o edital do leilão de linhas de transmissão, marcado para o dia 20 dezembro. A licitação será realizada na sede da B3, em São Paulo. Será o maior leilão de infraestrutura realizado pela Aneel nos últimos quatro anos, de acordo com o relator, diretor Sandoval de Araújo Feitosa.

O leilão contará com 16 lotes, nos Estados de Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. O prazo de entrega das linhas vai variar de 48 meses a 60 meses.

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Os lotes devem demandar investimentos de R$ 13,17 bilhões e 7.152 quilômetros de linhas de transmissão. As obras devem gerar 28.671 empregos. A receita anual permitida máxima será de R$ 2,139 bilhões. Os contratos serão assinados em 22 de março.

O leilão contará com lotes que já pertenceram à Eletrosul, que teve a caducidade de concessão de linhas declarada pelo Ministério de Minas e Energia em 1º de novembro. São lotes que vão reforçar o atendimento na Região Metropolitana de Porto Alegre. O atraso nessas linhas poderia afetar o escoamento de energia de usinas da região.

Depois de 21 anos de Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino deixou na terça-feira, 14, o cargo que assumiu em 2013, de diretor-geral da agência reguladora. Em entrevista ao Estadão/Broadcast, ele classifica como "indesejável" a eventual instituição de "viés político" na agência. Sobre sua proximidade com a ex-presidente Dilma Rousseff, que o conduziu à direção da agência, diz ser motivo de orgulho ter tido reconhecimento profissional por parte dela. "Mas nem ela nem eu passamos um milímetro do ponto da autonomia e respeito institucional." A seguir, trechos da entrevista.

O sr. sempre teve o nome associado à ex-presidente Dilma Rousseff, a quem são atribuídos os problemas do setor. O sr. concorda com isso?

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Primeiro, não tenho nenhum problema, muito pelo contrário, de atribuir essa vinculação do meu nome à ex-presidente Dilma Rousseff. Não tenho atuação ou vinculação política. Minha origem e estágio atual é pela minha condição profissional e pelos méritos técnicos. Como ministra de Minas e Energia, e eu como superintendente da Aneel, acabou reconhecendo meu trabalho e meu potencial. Mas nem ela nem eu passamos um milímetro do ponto da autonomia e respeito institucional. Evidentemente com isso não estou dizendo que concordo e aprovo tudo o que foi feito. Mas é evidente que também não é justo e correto atribuir à presidente toda a responsabilidade pela MP 579/2012 (que antecipou a renovação das concessões de energia elétrica). Ela foi convertida em lei e o Congresso teve a oportunidade de analisar a matéria encaminhada na forma de medida provisória e poderia modificá-la ou rejeitá-la.

O governo Temer, mesmo de saída, indicará este ano todos os cinco diretores da Aneel. Isso prejudica a agência?

A coincidência do vencimento de mandatos é ruim. As agências foram concebidas para que não haja essa coincidência. A ideia de agência reguladora de Estado é que haja uma continuidade, uma estabilidade de regras e procedimentos. Nesse sentido, a concepção inicial da Aneel e das demais agências era que houvesse alternância e que, a cada ano, de preferência, vencesse o mandato de um diretor. Em relação às indicações políticas, é indesejável. É evidente que não estou questionando a legitimidade. Agora, o que se espera é que, sendo feita a indicação daquele profissional, que ele seja sabatinado, analisado e aprovado nos requisitos que tem de atender. Não é desejável uma apropriação do viés político. O projeto de lei que está em tramitação procura tornar mais robustos os critérios de escolha e seleção desses candidatos a diretor de agência. Esse processo não pode ser essencialmente político. Tem de ser técnico e profissional.

Qual o peso das indicações políticas na aprovação dos candidatos para as agências?

Hoje, na forma como está o processo decisório e político do governo de modo geral, de fato o Congresso tem força e preponderância nas decisões. Não estou dizendo que isso não seja legítimo, mas no modelo presidencialista que temos, era de se imaginar que o Poder Executivo tivesse uma posição mais forte e decisiva nesse processo. Eu, sinceramente, acho que essa lógica de ter representação política do Estado A ou B, do partido ou cacique político X ou Y, não faz muito sentido. O candidato a diretor tem de ter viabilidade política, porque tem um processo político que acaba acontecendo, mas acho que deveria haver critérios menos políticos e mais técnicos para essa avaliação.

O sr. concorda que as tarifas de energia estão muito altas?

Certamente, não nos conforta ter a tarifa no patamar que está, muito menos no nível de reajuste que temos praticado nos últimos tempos, mas a Aneel, na hora de fazer o processo tarifário, tem de conformar o processo respeitando o arcabouço legal, regulatório e contratual existentes. Então, na hora em que está se tomando uma decisão de política do setor elétrico, é importante a Aneel contribuir. Não é a tarifa baixa a qualquer custo, não é a menor tarifa, é a tarifa módica, a tarifa justa. Se fazemos escolhas em um determinado momento, certamente isso vai repercutir, no momento seguinte, nas tarifas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eletrobrás não terá direito a ressarcimento de despesas que teve com as distribuidoras de energia nos últimos dois anos, avisou o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em ofício enviado ao Ministério de Minas e Energia (MME). A estatal acredita ter direito a um ressarcimento de cerca de R$ 5 bilhões pelo período anterior a agosto de 2018, segundo apurou o Estadão/Broadcast.

O governo já garantiu a compensação dos custos na gestão de distribuidoras de Norte e Nordeste para o período entre 1.º de agosto e 31 de dezembro deste ano em caso de liquidação dessas companhias, mas a Eletrobrás desejava estender o benefício de forma retroativa mesmo com a privatização das distribuidoras. O documento deixa claro, no entanto, que a chamada "neutralidade econômica", que garante o reembolso, só ocorrerá na hipótese de liquidação das distribuidoras e, ainda assim, apenas no período entre agosto e dezembro deste ano.

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Portaria publicada pelo governo no mês passado garante neutralidade econômica para a Eletrobrás na gestão das distribuidoras entre 1.º de agosto e 31 de dezembro, caso elas não sejam privatizadas até o fim de 2018. Isso significa que, no cenário de liquidação, todos os custos das empresas terão de ser cobertos pelas tarifas pagas pelos clientes locais e por empréstimos subsidiados, bancados pelas contas de luz de consumidores de todo o País.

A portaria foi publicada para garantir que os acionistas da Eletrobrás votassem a favor da prorrogação do período de designação, de forma a evitar a liquidação das empresas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que as contas de luz vão continuar com a bandeira vermelha em seu segundo patamar no mês de agosto. Com a bandeira vermelha no patamar 2, no mês que vem, a tarifa continua com um adicional de R$ 5,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. É o terceiro mês consecutivo em que a bandeira vermelha em seu segundo patamar vigora.

De janeiro a abril, vigorou a bandeira verde, que não tem custo adicional. Em maio, foi adotada a bandeira amarela, que adicionava R$ 1,00 a cada 100 kWh consumidos.

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De acordo com a Aneel, a manutenção da bandeira vermelha patamar 2 se deve às condições hidrológicas desfavoráveis e à redução no nível de armazenamento dos principais reservatórios do País. Essa situação elevou o risco hidrológico (GSF) e levou o preço da energia no mercado de curto prazo (PLD) ao teto de R$ 505,18 por megawatt-hora (MWh). São esses dois indicadores que determinam a cor da bandeira.

O sistema de bandeiras tarifárias leva em consideração o nível dos reservatórios das hidrelétricas e o preço da energia no mercado à vista. Na bandeira verde, não há cobrança de taxa extra. Na bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. No primeiro patamar da bandeira vermelha, o adicional é de R$ 3,00 a cada 100 kWh. E no segundo patamar da bandeira vermelha, a cobrança é de R$ 5,00 a cada 100 kWh.

O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo da energia gerada e tem o objetivo de possibilitar aos consumidores o uso consciente de energia elétrica. Antes das bandeiras, o custo da energia era repassado às tarifas uma vez por ano, no reajuste anual de cada empresa, e tinha a incidência da taxa básica de juros, a Selic. Agora, esse custo é cobrado mensalmente e permite ao consumidor adaptar seu consumo e evitar sustos na conta de luz.

A Aneel deve anunciar a bandeira tarifária que vai vigorar no mês de setembro no dia 31 de agosto.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje (17) reajuste de 45,52% na receita anual de geração de 69 usinas hidrelétricas que atuam no regime de cotas. A medida vai provocar aumento nas contas de luz entre 0,02% e 3,86%, segundo a Aneel. O impacto médio será de 1,54%.

O impacto na conta de luz depende da data do reajuste aprovado pela Aneel e da quantidade de cotas (volume de energia) que cada distribuidora compra das hidrelétricas. O volume de cotas de cada distribuidora representa, em média, 22,64% dos contratos de energia das concessões.

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A remuneração total recebida pelas usinas, de julho de 2018 a junho de 2019, será de R$ 7,944 bilhões.

Segundo a Aneel, a receita anual de geração é calculada considerando os valores do Custo da Gestão dos Ativos de Geração (GAG), acrescidos de encargos de uso e conexão, receita adicional por remuneração de investimentos em melhorias de pequeno e grande porte, investimentos em bens não reversíveis, Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica, custos associados aos programas de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética e eventuais ajustes.

O regime de cotas foi implantado por meio da Medida Provisória nº 579, de 2012, com renovação automática das concessões de usinas hidrelétricas. Para isso, as hidrelétricas tiveram que vender energia às distribuidoras por um preço fixo, determinado pela Aneel, ao contrário de firmarem preços conforme o mercado e as realidades das instituições.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na tarde desta sexta-feira (29) que a bandeira vermelha no patamar 2 irá permanecer em vigor no mês de julho. A tarifa no nível mais alto de cobrança foi determinada desde o mês passado em função do acionamento das geradoras térmicas para compensar os baixos níveis nos reservatórios de água do país. 

Na prática, significa que para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, haverá um acréscimo de R$ 5 na conta de energia. Segundo a Aneel, a bandeira vermelha demonstra que há condições ainda mais custosas de geração de energia. Ainda segundo a agência, o sistema de bandeiras foi criado para sinalizar aos consumidores os custos reais da produção.

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A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) alerta, no entanto, que o mês de julho é período de permanência das crianças em casa, o que demanda mais eletrodomésticos ligados e possível maior consumo de energia. Veja a seguir dicas para ajudar a evitar o desperdício de energia elétrica e contribuir para redução do valor da conta:

1 – Estabeleça horários para uso de eletroeletrônicos

Controlar o uso exagerado de eletroeletrônicos como televisão, videogames e computadores é um dos principais desafios encontrados pelos adultos durante o período. Estabelecer limites de horários para a utilização dos equipamentos e estimular a realizar atividades físicas, além de fazer bem para a saúde da criançada, traz benefícios para o bolso dos pais ou responsáveis. Do mesmo modo, leituras em dispositivos eletrônicos podem ser substituídas pelos tradicionais livros, revistas e jornais.

2 – Controle o uso do ar-condicinado

No mês de férias, é natural esticar o sono e dormir até mais tarde. Por isso, é preciso ficar atento ao uso prolongado do ar-condicionado. A utilização do timer (temporizador) para evitar o funcionamento desnecessário do condicionador de ar ajuda na economia. Já que julho, em geral, apresentada dias menos calorentos, a orientação é ajustar a temperatura do equipamento para cerca de 23°C e intercalar com ventiladores. Também é importante promover com regularidade a manutenção e a limpeza desses equipamentos.

3 – Atente para o uso dos equipamentos da cozinha e área de serviço

A presença de crianças em casa, geralmente, aumenta o abre e fecha da geladeira e do uso de aparelhos como micro-ondas. Nesses casos, o ideal é que os equipamentos sejam sempre manuseados por adultos e, de preferência, de forma moderada. A quantidade de roupas sujas pode aumentar no período. Por isso, é importante ficar atento e utilizar a máquina de lavar na capacidade máxima estabelecida pelo fabricante, reduzindo o número de vezes em que o equipamento é ligado. O ferro de passar também deve ser utilizado com inteligência. Quando estiver esquentando ou esfriando, deve-se passar as roupas mais leves.

4 – Evite aparelhos e lâmpadas ligados ininterruptamente

Nos demais ambientes, a recomendação é desligar as luzes e aparelhos que não estiverem sendo utilizados. Já na hora do banho, embora o período seja de inverno, a dica é colocar a chave sempre no modo verão. Nessa posição, a água vai esquentar sem gastar tanta energia.

5 – Dê preferência a equipamentos eficientes

Para obter um consumo racional de energia e assegurar contas livres de inconvenientes, a Celpe aconselha o consumidor a ter atenção no momento da compra de eletrodomésticos. É importante optar por produtos que apresentam o Selo Procel – que indicam os aparelhos mais eficientes e que consomem menos energia.

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