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A área técnica da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs prorrogar até 31 de outubro a proibição de cortes de energia por falta de pagamento de famílias de baixa renda. A medida foi aprovada em março e tem vigência até 30 de junho. A diretoria da agência reguladora deverá analisar a sugestão dos técnicos, mas não há previsão de quando o processo será pautado.

A resolução entrou em vigor em meio a um agravamento da pandemia no País. Mesmo com a vacinação contra a Covid-19, a área técnica analisou que não há perspectiva de melhora da situação sanitária no médio prazo, considerando que ainda há um alto índice de contágio. Especialistas já apontam que uma terceira onda da doença pode chegar ao Brasil em junho.

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Pela proposta apresentada em nota técnica em 28 de maio, a medida continuaria valendo nos mesmos termos e para os mesmos grupos de consumidores. O processo será relatado pelo diretor Hélvio Neves Guerra, que poderá alterar as recomendações.

A suspensão vale para cerca de 12 milhões de unidades consumidoras inscritas no programa Tarifa Social, consumidores que precisam de energia para manter equipamentos essenciais à vida em funcionamento e os que não estão recebendo a conta de luz em casa. Também abrange unidades de saúde e hospitais e regiões onde não há instituições financeiras abertas por conta de restrições de isolamento social.

Cadastro

Além da proibição de cortes, a agência também suspendeu as verificações periódicas em relação aos cadastros das famílias inscritas no Tarifa Social, ou seja, nenhum consumidor pode ser retirado do programa enquanto a resolução estiver vigente.

O mecanismo é semelhante ao que foi adotado em 2020, quando a proibição foi mais ampla e valeu para todos os consumidores do País. No ano passado, a agência julgou necessário prorrogar a medida por mais alguns meses, ao avaliar a permanência de impactos de medidas de isolamento social no setor elétrico.

Segundo os técnicos, algumas medidas adotadas no ano passado mitigaram a evolução do índice de inadimplência dos consumidores. Apesar disso, ainda há uma preocupação em relação aos efeitos das suspensões, já que o corte de energia elétrica é a principal ferramenta das distribuidoras para conter a inadimplência.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Diante do nível crítico nos reservatórios das usinas hidrelétricas, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta sexta-feira, 28, acionar o patamar mais alto do sistema de bandeiras tarifárias em junho. Com a bandeira vermelha patamar 2, a conta de luz dos consumidores ficará ainda mais cara a partir do próximo mês, com a cobrança adicional de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Segundo a agência reguladora, o mês de junho começa com os principais reservatórios do setor elétrico em níveis mais baixos para essa época do ano, o que representa uma redução na geração de usinas hidrelétricas e necessidade de acionar mais usinas térmicas, que geram energia mais cara.

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A última vez que a agência reguladora acionou o patamar mais alto da bandeira tarifária foi em dezembro, após meses sem a cobrança adicional por conta da pandemia. Em maio também foi acionada a bandeira vermelha, mas no patamar 1, cuja cobrança é de R$ 4,169 a cada 100 kWh consumidos. Nos meses anteriores, de janeiro a abril, vigorou bandeira amarela, com taxa adicional de R$ 1,343 a cada 100 kWh.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para sinalizar ao consumidor o custo da geração de energia elétrica no País. Na prática, as cores e modalidades - verde, amarela ou vermelha- indicam se haverá ou não cobrança extra nas contas de luz.

A bandeira verde, quando não há cobrança adicional, significa que o custo para produzir energia está baixo. O acionamento das bandeiras amarela e vermelha representa um aumento no custo da geração e a necessidade de acionamento de térmicas, o que está ligado principalmente ao volume dos reservatórios e das chuvas.

Considerando que o País está entrando no período seco com nível crítico nos reservatórios, é baixa a expectativa de que a situação se resolva nos próximos meses. A perspectiva entre os agentes do setor elétrico é que a agência mantenha o patamar mais alto da bandeira até o final do ano, o que pressiona o bolso dos consumidores e a inflação.

Além disso, está em discussão da agência reguladora novos valores para as bandeiras tarifárias. Pela proposta apresentada em março, as taxas cobradas na bandeira vermelha irão aumentar. No patamar 1, a taxa adicional pode subir de R$ 4,169 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos para R$ 4,599 - aumento de 10%. No patamar 2, o mais caro do sistema, o reajuste pode chegar a 21%, passando de R$ 6,243 a cada 100 kWh para R$ 7,571.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou reajuste de, em média, 8,99% nas tarifas da Celpe, distribuidora que atende 3,8 milhões de consumidores do Estado de Pernambuco. Os novos valores entram em vigor na próxima quinta, 29.

Para os consumidores conectados à alta tensão, como as Indústrias, o efeito médio será de 11,89%. Já para os consumidores de baixa tensão, como os residenciais, o aumento médio será de 8,01%.

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O reajuste é resultado da quinta revisão tarifária da companhia, processo realizado pela agência reguladora para manter o equilíbrio econômico-financeiro das distribuidoras. A revisão é realizada periodicamente em intervalos de quatro anos.

A aplicação de algumas medidas aprovadas pela Aneel neste ano, como o abatimento de créditos tributários, reversão de recursos da conta-Covid e adiamento do pagamento de indenizações às transmissoras aliviou o reajuste. A princípio, segundo o diretor-geral da agência, André Pepitone, o porcentual estava na casa dos 19%.

A Agência também definiu novos parâmetros para os indicadores de qualidade no fornecimento de energia que a distribuidora deverá cumprir nos próximos anos.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (9) reajuste médio de 6,75% nas tarifas da Light, distribuidora que atende consumidores no Rio de Janeiro. Para consumidores conectados à alta tensão, o aumento será de 11,83%.

Segundo a área técnica, o reajuste deve-se principalmente ao aumento dos custos de transmissão. Já para a baixa tensão, a alta será de 4,67%.

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Além da contribuição da conta-covid para amenizar o reajuste, a agência aprovou a utilização de créditos tributários de PIS/Cofins pagos a mais pelos consumidores. Os recursos atenuaram o impacto do reajuste tarifário em -3,46%.

O relator do processo, diretor Sandoval Feitosa, ressaltou que o tema ainda está em análise na agência, mas que a utilização dos créditos tributários já foi aprovada em processos de reajuste tarifário de outras distribuidoras.

"Houve por parte da empresa a compreensão do momento difícil para o consumidor pagar suas tarifas em função da crise da pandemia da covid-19", afirmou o diretor, que também ressaltou o impacto da alta do dólar na energia da Usina de Itaipu.

As novas tarifas passarão a valer a partir da próxima segunda-feira, dia 15 de março.

A distribuidora atende 3,9 milhões de unidades consumidoras na capital do Estado e em outros municípios.

O processo de licenciamento ambiental, constantemente citado por empresas como a principal causa de atraso em obras de infraestrutura, perdeu espaço para a pandemia. Hoje, a Covid-19 já é apontada como a principal razão para o descumprimento de cronogramas e pedidos de revisão de contratos.

O Estadão teve acesso a um balanço realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que analisou o andamento de 115 obras de transmissão de energia em construção no País. O relatório, que foi concluído em dezembro, mostra que, dessas 115 obras, 18 estão em situação crítica e não entrarão em operação na data contratada. Das atrasadas, 12 já deveriam estar em operação.

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A pandemia foi citada 26 vezes pelos empreendedores como a questão mais crítica encarada pelos projetos, sendo a principal causa de atraso em 23% das linhas de transmissão monitoradas. O impacto da covid-19 tem causado problemas como desmobilização dos canteiros de obra e paralisação decorrente de decretos municipais e estaduais, além de comprometer o fornecimento de materiais e a prestação de serviços.

"É importante salientar que, de modo geral, ao mesmo tempo que as transmissoras pontuaram tais dificuldades, também se mostraram preocupadas com as questões envolvendo a segurança e saúde dos trabalhadores, indicando as medidas tomadas para a redução de riscos", afirma o relatório da agência reguladora.

O licenciamento ambiental, que normalmente atrasa devido à baixa qualidade dos estudos de impacto apresentados pelos próprios empreendedores e pelo governo, foi mencionado em 14 ocasiões.

Na avaliação da Aneel, o volume de atrasos não é preocupante, já que 83% das obras estão com cronograma em dia ou adiantado. "Por volta de 70% das 115 concessionárias tratadas indicaram alguma expectativa de antecipação da data para entrada em operação comercial. A média observada para as concessões que indicaram antecipação é de aproximadamente 435 dias com relação ao marco contratual para entrada em operação comercial", afirma a agência.

Quilombolas

Dentro do escopo ambiental, o assunto mais mencionado pelos empreendedores diz respeito a áreas que cortam terras quilombolas. "Ainda como ponto crítico e de atenção, o licenciamento ambiental teve bastante destaque nas reuniões, principalmente no que diz respeito a projetos que envolviam regiões quilombolas. Muitas das críticas foram direcionadas à troca do responsável pelo processo de licenciamento nessas áreas, antes gerido pela Fundação Cultural Palmares e que agora é realizado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)", informa o relatório.

Em março do ano passado, a Palmares passou sua atribuição ao Incra. Cerca de 600 processos tiveram de ser transferidos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O juiz federal João Bosco Costa Soares da Silva, da 2ª Vara Federal Cível do Amapá, determinou prazo de 48 horas para que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) deem explicações sobre o blecaute que atingiu o Amapá na quarta-feira (13). A empresa responsável pelo equipamento que apresentou problema, a Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), também deverá esclarecer a ocorrência.

De acordo com a decisão, os órgãos e a concessionária deverão apresentar as informações sobre as causas e eventuais providências relacionadas ao blecaute, que afetou ao menos 13 dos 16 municípios do Estado, sob pena de aplicação de multa. O prazo conterá a partir do momento em que as partes tiverem ciência da decisão.

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A petição contra os agentes do setor e a LMTE foi protocolada na tarde desta quinta-feira (14) pelo líder da Rede no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O pedido tramita na ação popular que trata da crise energética que durou mais de vinte dias no Amapá.

Essa não é a primeira decisão do juiz contra a Aneel. O magistrado chegou a determinar o afastamento da diretoria da agência reguladora e do ONS. A determinação foi derrubada posteriormente pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

Na solicitação, Randolfe afirmou que mesmo que a falha no fornecimento de energia desta quarta-feira tenha sido corrigida rapidamente, é um termômetro indicativo de que o sistema elétrico do Estado "está em péssimas condições de funcionamento." "Sequer energia elétrica estável e confiável parece haver no Amapá."

A interrupção de energia aconteceu após o desligamento de circuitos da linha de transmissão que vai de Laranja à Macapá, capital do Estado. Sem detalhar, a LMTE informou que sofreu "uma ocorrência externa ao seu controle".

Em nota, a empresa afirmou que eventos como esse ocorrem diariamente no Brasil. "No caso particular, com consequência de falta de energia em um Estado, expõe a fragilidade do sistema de energia do Amapá, que não conta com redundância devido a questão de planejamento setorial."

A bandeira utilizada como referência para as contas de luz será amarela em janeiro deste 2021. A definição foi tomada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Com isso, o preço da energia fica em R$ 1,34 para cada 100 quilowatts consumidos por hora. O valor é menor do que o estabelecido para o mês passado, quando foi ativada a bandeira vermelha, com preço de R$ 6,2 para cada 100 quilowatts consumidos por hora.

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O sistema de bandeiras é utilizado para gerir o valor cobrado aos consumidores a partir das condições de geração de energia. Quando o quadro piora, a bandeira pode ser alterada em uma escala de verde, amarela e vermelha.

Na mudança para a bandeira amarela, a Agência informou ter identificado melhoria no cenário de produção hidrelétrica com elevação das vazões dos afluentes dos principais reservatórios.

 

Ao justificar o aumento na conta de luz, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou via redes sociais, nesta terça-feira (1º), que o País corre o risco de ter apagões. Em resposta a um comentário em sua página oficial no Facebook, o chefe do Executivo ressaltou que "as represas estão em níveis baixíssimos" e que o período de chuvas ainda não veio. A fala foi direcionada ao comentário de um usuário que disse: "A conta de luz vai aumentar. Obrigado PR."

Na segunda-feira (30), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a retomada do sistema de bandeiras tarifárias na conta de luz a partir desta terça. Por conta da pandemia da covid-19, o mecanismo havia sido suspenso em maio.

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A agência havia acionado a bandeira verde, sem cobrança de taxa extra, até o fim deste ano, mas a decisão foi revisada na segunda-feira, para a vermelha patamar dois.

"As represas estão níveis baixíssimos. Se nada fizermos poderemos ter apagões. O período de chuvas, que deveriam começar em outubro, ainda não veio. Iniciamos também campanha contra o desperdício", escreveu Bolsonaro.

De acordo com a Aneel, não é possível manter a bandeira verde nas atuais condições. Agora, as tarifas terão bandeira vermelha em seu segundo patamar, com uma taxa extra de R$ 6,243 a cada 100 kWh.

A justificativa relacionada à seca também foi apresentada pelo diretor da Aneel, Efrain Pereira da Cruz. Ele destacou "afluências críticas" nos principais reservatórios do País, no Sudeste e Centro-Oeste, além do Sul, e deterioração nos meses de outubro e novembro.

A situação já implicou no acionamento de termelétricas, o que pressionou o custo de geração de energia no País, que desde setembro já retomou o consumo de energia no patamar pré-pandemia.

Após a Justiça Federal afastar por 30 dias a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o órgão afirmou em nota divulgada nesta quinta-feira que "respeita a decisão", mas ponderou que a medida gera "ruído" e prejudica os trabalhos em um momento em que todos os esforços deveriam estar concentrados no restabelecimento de energia no Amapá.

"A ANEEL respeita a decisão da Justiça, mas ações como essa acabam gerando ruído e prejudicando os trabalhos em um momento em que todos os esforços deveriam estar concentrados no restabelecimento pleno do fornecimento de energia no Amapá", diz a nota.

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No comunicado, a Aneel destacou também que os geradores que vão suprir emergencialmente o Estado já estão na capital, Macapá, e que equipes da agência integram a comitiva do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, no Amapá nesta quinta-feira.

A agência afirmou ainda "que vai acompanhar o andamento dos trabalhos com vistas à plena normalização do atendimento". O órgão não comenta na nota se irá ou não recorrer da determinação.

A decisão de afastamento temporário da diretoria da Aneel veio do juiz federal de 1ª instância, João Bosco Costa Soares da Silva, que tomou a mesma medida em relação aos diretores do Operador Nacional do Sistema (ONS) em função do apagão que atingiu o Amapá. A decisão foi dada para evitar interferência na apuração das responsabilidades pelo blecaute, justificou o magistrado.

No início do mês, um incêndio em uma subestação de energia da capital Macapá deixou 13 dos 16 municípios do Estado no escuro. Nos últimos dias, o abastecimento ainda não havia sido regularizado 100% e vinha sendo feito pelo sistema de rodízio. Anteontem, o Amapá sofreu o segundo apagão em duas semanas.

A Justiça determinou o afastamento das diretorias no âmbito de uma ação popular movida pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

A Justiça Federal determinou o afastamento provisório, por 30 dias, da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e dos diretores do Operador Nacional do Sistema (ONS) em função do apagão que atingiu o Amapá. A decisão foi dada para evitar interferência na apuração das responsabilidades pelo blecaute, justificou o juiz João Bosco Costa Soares da Silva.

No início do mês, um incêndio em uma subestação de energia da capital Macapá deixou 14 dos 16 municípios do Estado no escuro. Nos últimos dias, o abastecimento ainda não havia sido regularizado 100% e vinha sendo feito pelo sistema de rodízio. Na terça-feira (17), o Amapá sofreu o segundo apagão em duas semanas. A Justiça determinou o afastamento das diretorias no âmbito de uma ação popular movida pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

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O juiz federal enviou a decisão ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Polícia Federal do Amapá, que também foram acionados para apurar as causas e responsabilidades pelo apagão. "Portanto, por intermédio do afastamento provisório dos agentes públicos, busca-se fornecer ao juiz instrumento capaz de alcançar a verdade real, evitando-se que eventuais atuações dolosas possam atrapalhar a produção dos elementos necessários à apuração dos fatos e, por conseguinte, à formação do convencimento judicial", escreveu o magistrado na decisão.

Passo importante para que eventuais punições sejam aplicadas no caso do apagão no Amapá, o relatório de análise de perturbação deve ser finalizado nos próximos dez dias, afirmou nesta terça-feira (17) o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone. Ele falou no período da manhã a uma Comissão Mista do Congresso para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido que deixou 13 dos 16 municípios do Estado sem luz.

"Acredito que nos próximos 10 dias teremos relatório de análise de perturbação, que vai apontar tudo o que aconteceu no caso da subestação", afirmou Pepitone.

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A subestação é operada pela Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LTME) - da qual a Gemini Energy detém 85% de participação na linha.

Segundo Pepitone, a partir desse relatório, três medidas podem ser tomadas. Uma delas é a aplicação de multa por cada não conformidade que for identificada no caso, de 2% da receita da empresa. Outra possibilidade prevista em lei é a caducidade ou intervenção na concessão.

"A fiscalização pode nos dar elementos para caducidade ou intervenção da concessão", disse Pepitone.

O documento pode ainda municiar uma eventual ação civil pública para reparação de danos, ponto sobre o qual o Ministério Público Federal (MPF) pode ser um aliado. Pepitone lembrou que o óleo que precisa ser transportado para alimentar os geradores que vão atender emergencialmente a população geram custos para o sistema elétrico, o que pode ser ressarcido por meio de uma eventual ação na Justiça.

Ainda do ponto de vista da regulação, em nível administrativo, o diretor-geral da Aneel garantiu que todos os consumidores que tiverem equipamentos queimados em razão das falhas no suprimento da energia serão ressarcidos.

"Do ponto de vista da regulação, nós estamos garantindo que todos os consumidores que tiverem equipamentos queimados ocasionado por falta de alimentação de energia serão ressarcidos dentro do setor elétrico", disse.

Ao ser questionado sobre como uma falha nessa amplitude poderia ocorrer nos dias atuais, Pepitone afirmou que nenhum sistema elétrico é infalivel. "O que não podemos aceitar é negligência, somente o relatório vai nos dar condição para apurar correta causa", disse.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (6) o reajuste tarifário anual de 2020 de 21 permissionárias de distribuição de energia com a aniversário em setembro. O processo estava na pauta da Aneel na semana passada, mas foi adiado para que a área técnica da agência pudesse realizar os cálculos a fim de incorporar os efeitos da conta-covid.

Segundo o relator, diretor Christiano Vieira da Silva, quatro das 21 permissionárias solicitaram acesso a recursos da conta-covid. O efeito médio para os consumidores vai de um reajuste negativo de 2,03%, no caso da Cedri, até aumento de 11,05%, para a Cerpalo.

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O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Sandoval Feitosa alertou, nesta segunda-feira, 27, que a inclusão de novas famílias que possuem cadastro social no programa Tarifa Social elevaria a conta de luz dos demais consumidores. Durante webinar promovida pelo CanalEnergia, o diretor afirmou que atualmente o programa atende cerca de 10 milhões de consumidores cadastradas no sistema do governo federal, mas que demais famílias podem ser elegíveis para o programa social.

"Fazendo uma conta rápida, se todo mundo que tiver cadastro social for baixa renda, porque há alguns critérios a serem atendidos, teríamos uma elevação de custo da CDE Conta de Desenvolvimento Energético da ordem de R$ 4 bilhões. Isso sem contar um eventual e indesejado empobrecimento da população no cenário atual ou pós covid-19", disse ele.

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O pagamento dos recursos usados para manter o programa social e subsídios do setor elétricos é rateado entre todos os consumidores via encargos na conta de luz. Em 2019, essa conta chegou a R$ 17,2 bilhões. "Temos de ficar atentos para mantermos as políticas públicas de auxílio a famílias carente, mas ter em mente que pode haver necessidade de mais recurso", afirmou.

P&D

O senador Marcos Rogério (DEM-RO) defendeu a utilização de parte dos recursos destinados aos programas de Pesquisa e Desenvolvimento do setor elétrico para o custeio da tarifa social de energia para consumidores de baixa renda durante a crise do coronavírus.

Segundo ele, apesar de o Tesouro Nacional ter aportado parte dos recursos para o benefício, é necessário evitar que os demais brasileiros paguem por isso.

Sandoval afirmou que, historicamente, há uma sobra de recursos nessa conta. "Se nós considerarmos o ano de 2019, entre P&D e eficiência energética, nós efetivamente investimos apenas R$ 1,2 milhão em projetos. Por outro lado, tivemos arrecadação de R$ 2,5 milhões. Então já verifica que apenas 50% do recurso foi efetivamente investido", afirmou.

O diretor ressaltou a importância do programa de Pesquisa e Desenvolvimento para a modernização do sistema do setor elétrico e que não está em foco a paralisação dessas atividades. Sandoval afirmou ainda que há outras opções sendo analisadas, como encargos e fundos de reservas. "A agência vai explorar todas as possibilidades."

As contas de luz terão bandeira verde em abril, sem taxa extra nas tarifas de energia, anunciou nesta sexta-feira, 27, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em março, também vigorou a bandeira verde.

De acordo com a Aneel, ao longo do mês, as chuvas contribuíram para recuperar os níveis dos principais reservatórios de hidrelétricas do Sistema Interligado Nacional (SIN). A previsão, segundo a agência, é que as condições hidrológicas se mantenham favoráveis em abril, ainda que seja um mês em que se inicia a transição entre o período úmido e o seco.

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A Aneel informou ainda que a definição da bandeira considerou as medidas de combate ao avanço da pandemia do novo coronavírus em todo o País. "Além disso, foram consideradas novas previsões de consumo de energia, em face das medidas de combate à propagação da pandemia da Covid-19 no País, com indicativo de redução da carga de energia em abril e maio", diz a nota.

Essa perspectiva, de acordo com a Aneel, se refletiu na redução do preço da energia no mercado de curto prazo (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF). O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.

No sistema de bandeiras tarifárias, em vigor desde 2015, a cor verde não tem cobrança de taxa extra, indicando condições favoráveis de geração de energia no País. Na bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1,343 a cada 100 kWh consumidos.

Já a bandeira vermelha pode ser acionada em um dos dois níveis cobrados, dependendo da quantidade de termelétricas acionadas. No primeiro nível, o adicional é de R$ 4,169 a cada 100 kWh. No segundo nível, a cobrança extra é de R$ 6,243 a cada 100 kWh.

As bandeiras tarifárias indicam o custo da energia gerada e possibilitam o uso consciente por parte dos consumidores. Antes do sistema, o custo da energia era repassado às tarifas no reajuste anual de cada empresa, com incidência da taxa básica de juros.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou reajuste médio de 6,21% nas tarifas da Light. Para consumidores conectados à alta tensão, o aumento será de 6,73%, e para a baixa tensão, a alta será de 5,98%.

As novas tarifas vigoram a partir de domingo (15). A distribuidora atende 3,8 milhões de unidades consumidoras no Rio de Janeiro e em outros 31 municípios do Estado.

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (28) que manterá no mês de março a bandeira tarifária na cor verde, sem cobrança extra na conta do consumidor. A bandeira foi a mesma aplicada em fevereiro.

De acordo com a agência, a decisão de manter a bandeira na cor verde se deve a recuperação nos níveis dos reservatórios em virtude do volume razoável de chuvas no mês de fevereiro.

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"Em fevereiro, os principais reservatórios de hidrelétricas do Sistema Interligado Nacional (SIN) apresentaram recuperação de níveis em razão do volume de chuvas próximo ao padrão histórico do mês. A previsão para março é de manutenção dessa condição hidrológica favorável, o que aponta para um cenário com elevada participação das hidrelétricas no atendimento à demanda de energia do SIN, reduzindo a necessidade de acionamento do parque termelétrico", informou a Aneel.

Segundo a agência, o volume de chuvas refletiu-se na redução do preço da energia no mercado de curto prazo (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF). O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.

Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias tem três cores: verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2), que indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

"Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca, informou a Aneel.

O acréscimo cobrado na conta pelo acionamento da bandeira amarela passou é de R$ 1,34 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1, o valor a mais cobrado é de R$ 4,16 a cada 100 kWh e no patamar 2 da bandeira o valor é de R$ 6,24 por 100 kWh consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra.

 

As contas de luz terão bandeira verde no mês de fevereiro, anunciou nesta sexta-feira, 31, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com isso, não haverá taxa extra nas tarifas de energia. Em janeiro, vigorou a bandeira amarela, com cobrança adicional de R$ 1,343 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Em nota, a Aneel informou que houve melhora na previsão de chuvas nas regiões dos principais reservatórios de hidrelétricas do País, o que permitiu a adoção da bandeira verde.

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"A expectativa é a de que ocorra recuperação mais intensa do armazenamento ao longo de fevereiro", diz a nota.

Segundo a Aneel, isso diminui a necessidade de acionamento de termelétricas, que produzem energia mais cara.

No sistema de bandeiras tarifárias, em vigor desde 2015, a cor verde não tem cobrança de taxa extra, indicando condições favoráveis de geração de energia no País. Na bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1,343 a cada 100 kWh consumidos.

Já a bandeira vermelha pode ser acionada em um dos dois níveis cobrados, dependendo da quantidade de termelétricas acionadas. No primeiro nível, o adicional passa a ser de R$ 4,169 a cada 100 kWh. No segundo nível, a cobrança extra será de R$ 6,243 a cada 100 kWh.

As bandeiras tarifárias indicam o custo da energia gerada e possibilitam o uso consciente por parte dos consumidores. Antes do sistema, o custo da energia era repassado às tarifas no reajuste anual de cada empresa, com incidência da taxa básica de juros.

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta quarta-feira (15), que as agências reguladoras "são importantes, são autônomas, mas não são soberanas". O mandatário afirmou que esses órgãos, muitas vezes, ficam despercebidos, mas que decisões e políticas do governo passam por lá.

"Estamos mostrando, no caso da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), da energia solar, tirando da penumbra a Aneel, que tem muita gente boa lá dentro, mas as decisões, muitas vezes, não interessam ao povo brasileiro", disse Bolsonaro em frente ao Palácio da Alvorada nesta manhã. A agência vinha estudando acabar com subsídios à produção de energia solar, para tributar o setor, mas o presidente resolveu eliminar a taxação.

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Bolsonaro afirmou ainda que tem tido conversas para novas indicações de diretores da agências, mas não falou em nomes escolhidos, disse apenas que as indicações terão critério técnico. "Tem umas vinte e poucas indicações neste ano", disse, acrescentando que não conhece nomes e que está recebendo sugestões.

"Qualquer negócio que faz de fora para dentro do Brasil, e aqui dentro, o pessoal olha o perfil da agência. Se o perfil for para complicar, a gente não vai fazer negócio. Não vou poder fazer o que quero", disse o presidente sobre o que ele avalia ser o pensamento dos investidores.

O presidente também citou a Anvisa. Bolsonaro disse que indicou um outro almirante e médico como presidente da agência, em referência a Antonio Barra Torres, que é diretor da Anvisa e teve recentemente o nome submetido ao Senado para presidir o órgão regulador. O presidente disse que Barra Torres teve papel determinante para barrar a permissão do plantio com fins medicinais de Cannabis no Brasil.

Bolsonaro lembrou que, quando deputado, aprovou a liberação do medicamento fosfoetanolamina para tratamento de pacientes terminais, mas que o Supremo Tribunal Federal barrou a decisão a pedido da Anvisa. "Tem certas coisas que não dá para esperar", finalizou.

O presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais para informar que a decisão sobre a taxação da energia solar é de responsabilidade da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ainda que a posição do governo seja contrária. Bolsonaro diz ainda que posição similar têm os presidentes da Câmara e do Senado.

“No que depender de nós, não haverá taxação da energia solar. E ponto final. Ninguém fala no governo, a não ser eu, sobre essa questão. Não me interessam pareceres de secretários ou de quem for. A intenção do governo é não taxar”, disse Bolsonaro pouco antes de responsabilizar a Aneel caso a taxa venha a ser cobrada.

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“Que fique bem claro que quem decide esta questão é a Aneel, uma agência autônoma na qual seus integrantes têm mandato. Não tenho qualquer ingerência sobre eles. A decisão é deles. Nós do governo não discutiremos mais esse assunto, e ponto final”, acrescentou.

Em um outro post, Bolsonaro diz que tanto o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, quanto o do Senado, Davi Alcolumbre, manifestaram interesse em definir regime de urgência para o projeto de lei que proíbe a taxação.

“Acabei de conversar com Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre sobre a taxação da energia solar proposta pela Aneel. O presidente da Câmara porá em votação projeto de lei, em regime de urgência, proibindo a taxação da energia gerada por radiação solar. O mesmo fará o presidente do Senado. Caso encerrado”, afirma.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou nesta sexta-feira (27) que a bandeira tarifária para janeiro de 2020 continuará amarela, o que significa um custo extra de R$ 1,343 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.

De acordo com a Aneel, “a bandeira permanece amarela em razão do baixo nível de armazenamento dos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN) e pelo regime de chuvas significativamente abaixo do padrão histórico”.

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O sistema de bandeiras tarifárias foi criado no ano de 2015 e utiliza as mesmas cores dos semáforos (verde, amarela e vermelha) para indicar se haverá ou não acréscimo no valor da energia a ser repassada ao consumidor final, em função das condições de geração de eletricidade.

No caso da bandeira amarela, a indicação é de condição intermediária de geração de energia nas usinas hidrelétricas, por causa do volume de água nos reservatórios. A previsão é de que as chuvas no primeiro mês de 2020 vão elevar gradativamente o nível de água dos principais reservatórios, mas ainda em patamares abaixo da média histórica.

A situação exige o acionamento das usinas termelétricas, movidas a petróleo e mais onerosas, “com impactos diretos na formação do preço da energia (PLD) e nos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF)”, assinala a Aneel. Assim a tarifa terá acréscimo de R$ 0,01343 para cada quilowatt-hora (kWh) consumido em relação aos preços quando a bandeira é verde.

Janeiro é mês de verão e apresenta aumento de temperaturas, inclusive no litoral brasileiro - mais procurado no período por causa das férias escolares. O calor da temporada pode elevar o consumo de energia com o aumento do uso de equipamentos como o ar-condicionado.

Para uso desses aparelhos, a Aneel recomenda: “não deixar portas e janelas abertas em ambientes com ar condicionado; manter os filtros limpos; diminuir ao máximo o tempo de utilização do aparelho de ar condicionado; e colocar cortinas nas janelas que recebem sol direto”.

 

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