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Cerca de 62 milhões de alemães estão aptos a ir às urnas hoje no país para eleger a Câmara Baixa do Parlamento, que escolhe o chefe de governo. Tudo aponta para a permanência no poder da atual chanceler, Angela Merkel.

No entanto, em mais de 50 anos nenhum partido conseguiu sozinho a maioria no Parlamento alemão. Merkel gostaria de continuar governando com sua coalização de centro-direita, que inclui seu próprio partido, o União Democrata Cristã (CDU), e o União Social Cristã (CSU). Mas as últimas pesquisas indicam que o resultado dos dois na votação de hoje não deve ser suficiente. Isso poderia levar Merkel a buscar uma aliança com o Partido Social Democrata (SPD), seu principal adversário nas urnas.

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Neste sábado Merkel pediu novamente apoio para poder exercer um mandato forte e continuar servindo nos próximos quatro anos a Alemanha, um país "respeitado na Europa, que defende seus interesses, mas também é amigo de muitos países".

Se o novo governo for de fato mais abrangente, é improvável que haja uma mudança radical nas políticas. Analistas dizem, contudo, que poderia haver uma maior ênfase no crescimento econômico em detrimento à austeridade até então defendida fortemente por Merkel. Fonte: Associated Press.

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A vitória da União Social-Cristã, partido ligado a União Democrata-Cristã de Angela Merkel, nas eleições estaduais da Baviera é um presente de boas vindas a chanceler que está apenas um passo de mais um mandato de quatro anos, o terceiro dela. '' A partir de agora vamos fazer o que pudermos para ajudar Angela Merkel a permanecer como chanceler da Alemanha", disse Horst Seehofer, primeiro-ministro da Baviera. As eleições serão daqui há uma semana.







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Menos de duas semanas antes das eleições nacionais da Alemanha, duas pesquisas de opinião divulgadas nesta sexta-feira mostraram que a coalizão de centro-direita da chanceler Angela Merkel está em uma disputa acirrada com a oposição.

Uma das pesquisas mostrou que a coalizão de Merkel terá uma pequena maioria parlamentar, o que indica que o atual governo deve se manter no poder. Já o outro levantamento afirma que a oposição deve conquistar uma pequena vantagem. No entanto, a diferença, em ambos os casos, é tão pequena que permanece no escopo da margem de erro estatístico.

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Na consulta conduzida pela Infratest dimap, o apoio combinado para a coalizão entre a União Democrata Cristã (CDU) e a União Social Cristã (CSU), além do apoio ao Partido Liberal Democrata (FDP), ficou em 45%, um ponto porcentual abaixo do resultado no levantamento anterior. Já a pesquisa da Mannheimer Forschungsgruppe Wahlen mostra a coalizão de Merkel com um apoio de 46%, queda de um ponto também.

Os outros partidos com atual representação no Parlamento - o Partido Social Democrata (SDP), o Partido Verde e o partido A Esquerda - receberam 46% de apoio na pesquisa da Infratest dimap, alta de um ponto. Já no levantamento da Mannheimer Forschungsgruppe Wahlen, a oposição está com 45%, também um ponto acima da pesquisa anterior.

Questionados sobre o partido em que votariam se as eleições ocorressem neste domingo, 40% dos entrevistados apoiaram a coalizão de Merkel em ambas as pesquisas. O FDP atingiu 5% do apoio dos eleitores na pesquisa da Infratest dimap e 6% no levantamento do Mannheimer Forschungsgruppe Wahlen.

A Infratest dimap mostrou um apoio de 28% ao SDP enquanto a leitura da Mannheimer Forschungsgruppe Wahlen indicou 26%. Os Verdes ficaram com 10% na pesquisa da Infratest Dimap e em 11% na Mannheimer Forschungsgruppe Wahlen. A Esquerda recebeu 8% das intenções de voto em ambas as pesquisas.

A pesquisa da Infratest dimap solicitada pela emissora de televisão pública ARD foi realizada com 2.012 entrevistados de 10 a 12 de setembro. O levantamento da Mannheimer Forschungsgruppe Wahlen, por sua vez, foi pedida pela emissora de televisão pública ZDF e contou com a participação de 1.298 entrevistados também de 10 a 12 de setembro. Fonte: Market News International.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, pediu neste domingo (18) que as autoridades da Europa ajam em conjunto nos esforços para parar com a escalada da violência no Egito. "Vamos avaliar, novamente, a situação no Egito. Devemos ter um encontro de ministros de Relações Exteriores na próxima semana e devemos agir em conjunto, dando os mesmos passos", disse, em entrevista ao canal de TV ZDF. Uma possível medida seria parar com todo o fornecimento de armas ao Egito, disse.

"Vamos avaliar as medidas que precisam ser tomadas e o fim das exportações de armas poderia ser uma saída possível", afirmou, descrevendo a situação no país como "extremamente delicada e alarmante". Cinco semanas antes das eleições gerais de 22 de setembro, Merkel reiterou que seria tolice considerar que o resultado deste pleito está dado. "Seria pouco cauteloso assumir que eu irei, de algum modo, permanecer como chanceler e desse modo não preciso fazer nada." Fonte: Dow Jones Newswires.

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O chanceler da Áustria, Werner Faymann, criticou as rígidas medidas de austeridade defendidas pela chanceler da Alemanha, Angela Merkel, segundo reportagem da revista Focus. Em entrevista, Faymann disse à publicação que o governo alemão precisava ser "mais determinado" no fornecimento de recursos para uma política econômica comum na União Europeia. "Espero que Angela Merkel dê o próximo passo em direção a uma união mais profunda", afirmou.

O chanceler acrescentou que isso inclui contribuir para os programas econômicos por meio de um fundo destinado a investir na prevenção de problemas, em vez de apenas combatê-los quando eles ocorrem. "Se Alemanha, Áustria, Holanda e Finlândia apenas relaxarem em suas próprias taxas de juros já baixas para títulos do governo, isso significaria que a política europeia comum para estimular a economia já chegou ao fim", destacou.

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Faymann defendeu um fundo para investir em educação, treinamento, pesquisa e infraestrutura para combater o alto nível de desemprego entre os jovens na Europa, acrescentando que esse é um dos maiores perigos sociais na UE. "Se isso continuar, muitos jovens nunca terão a chance de provar seu valor no local de trabalho. Como eles podem acreditar no projeto de paz europeia, se tiramos qualquer esperança de um futuro?" assinalou o chanceler à Focus.

O Partido Verde prometeu se unir ao Partido Social Democrata (SDP) para enfrentar a atual chanceler da Alemanha, Angela Merkel, do União Democrata Cristã (CDU), nas eleições parlamentares de 22 de setembro. Em um congresso em Berlim, os verdes reafirmaram a aliança com os sociais democratas, apesar do fraco desempenho do líder do partido, Peer Steinbrueck, nas pesquisas de intenção de voto.

"Nós podemos ganhar essas eleições, porque os cidadãos podem confiar em nós", comentou o governador do Estado de Baden-Württemberg, Winfried Kretschmann. O fraco desempenho de Steinbrueck nas pesquisas fez surgirem rumores sobre uma possível troca de lado dos verdes, que se aliariam ao partido de Merkel. Mas durante o congresso deste domingo essa informação foi rechaçada.

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Segundo uma pesquisa divulgada na quinta-feira pelo instituto Mannheimer Forschungsgruppe Wahlen, o apoio combinado à coalizão de Merkel e com o Partido Liberal Democrata (FDP) é de 44%, uma queda de dois pontos porcentuais na comparação com a sondagem anterior. Enquanto isso, o Partido Verde, o SDP e A Esquerda ficaram com 48% das intenções de voto, uma alta de um ponto porcentual ante a pesquisa anterior.

O Partido Verde aprovou um manifesto no qual promete elevar impostos para os mais ricos e acelerar a transição da energia nuclear para fontes renováveis. A legenda também quer um salário mínimo de pelo menos 8,5 euros por hora e prometeu interromper a venda de armas alemãs para países que não respeitam os direitos humanos, como Arábia Saudita e Catar. As informações são da Dow Jones.

A chanceler Angela Merkel defendeu a decisão da zona do euro de taxar os depósitos bancários como parte do acordo para liberação de um socorro financeiro à ilha do Mediterrâneo. "Creio que um passo certo foi dado e é um passo que torna mais fácil concordarmos em ajudar o Chipre", disse ela, na noite deste sábado, após os líderes da zona do euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) terem concordado em liberar um pacote de resgate de 10 bilhões de euros (US$ 13 bilhões).

Em troca, contas com mais de 100 mil euros serão taxadas em 9,9%, enquanto os valores abaixo disso pagarão 6,75%. O imposto, que deve resultar numa arrecadação extra de 5,8 bilhões de euros, será cobrado uma única vez.

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"Desse modo, os responsáveis irão fazer parte desse acordo e não apenas os contribuintes de outros países", disse Angela Merkel, num evento político em Mecklenburg-Vorpommern, na Alemanha. As informações são da Dow Jones.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse neste sábado (5) que a campanha eleitoral da coalizão governista vai se basear na sua competência econômica e empregos nos meses que antecedem as eleições gerais do país, marcadas para setembro.

Durante coletiva, Merkel que tentará se reeleger, disse que seu partido, o União Democrata-Cristã (CDU, na sigla em alemão), e o aliado União Social-Cristã (CSU) apresentarão seu programa eleitoral no final de junho.

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"Não estamos falando sobre cortes de impostos no momento, com exceção do ajuste progressivo nas alíquotas", afirmou Merkel, após discussões entre os partidos.

Em duas semanas, a Baixa Saxônia, o segundo maior estado da Alemanha, vai realizar eleições locais que podem servir de termômetro para as eleições gerais de setembro, segundo analistas. Os conservadores de Merkel buscam a reeleição no estado, onde o atual governo lidera numa coalizão com o Partido Democrático Liberal (FDP, pelas iniciais em alemão).

O mau desempenho dos liberais nas pesquisas, tanto na Baixa Saxônia como no restante da Alemanha, tem gerado dúvidas sobre a sobrevivência da atual coalizão, apesar da popularidade do partido de Merkel.

Um levantamento divulgado na quinta-feira pela emissora de televisão NDR mostrou que o CDU tem 40% de apoio na Baixa Saxônia, ante 34% para o Partido Social-Democrata (SPD). Apesar de estar na frente, o CDU pode não conquistar votos suficientes para a formação de um governo, visto que o FDP conta com apenas 4% da preferência do eleitorado. As informações são da Dow Jones.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, não descartou um "haircut" ou corte de parte da dívida grega nos próximos anos, em entrevista concedida ao jornal dominical alemão Bild am Sonntag. A afirmação sugere uma amenização do discurso da líder europeia.

Após se opor veementemente a um "haircut", Merkel disse à publicação que o corte poderia ser considerado a partir de 2014 se a situação financeira da Grécia melhorar. "Se a Grécia conseguir gerenciar sua receita sem cair em novas dívidas um dia, então devemos analisar a situação. Não é o caso antes de 2014/15 se tudo correr conforme o planejado", disse a chanceler.

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Políticos da oposição têm acusado Merkel de subestimar a necessidade de uma redução da dívida grega em mãos de instituições públicas como outros governos da zona do euro e o Banco Central Europeu (BCE) em razão das eleições federais programadas para 22 de setembro.

Na entrevista, Merkel contestou que tenha recusado o "haircut" devido à proximidade das eleições. "O programa atual de auxílio à Grécia vai até 2014 e demos aos gregos mais dois anos de prazo até 2016 para que alcancem certas metas orçamentárias." Muitos na Alemanha consideram um corte da dívida grega inevitável.

Mas, na sexta-feira, o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäeuble, disse que a especulação sobre um "haircut" enviou um "incentivo equivocado" à Grécia, porque reduziu a pressão sobre o governo de Atenas para realizar reformas econômicas estruturais.

Alguns países da zona do euro disseram que "não descartavam" a possibilidade de diminuir parte da dívida grega a partir de 2015. Merkel também afirmou que apoia sanções mais duras para nações endividadas da zona do euro. As informações são da Dow Jones.

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que é importante para seu país que os 27 membros da União Europeia cheguem a um acordo sobre o Orçamento da UE para 2013, de modo a evitar danos à economia da região. Merkel fez essa declaração antes de reunir-se com o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, em um jantar de trabalho em Berlim.

"Queremos encontrar uma posição comum com a Alemanha sobre a questão da supervisão bancária na Europa", disse Rutte. Os dois chefes de governo fizeram declarações breves e não responderam a perguntas dos jornalistas. As informações são da Dow Jones.

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A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, viajará a Londres na próxima quarta-feira (7) para se reunir com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, a fim de discutir o orçamento da União Europeia, disse Steffen Seibert, porta-voz da governo alemão.

Os países "estão em fase de negociações intensivas" sobre o assunto, declarou Seibert em uma entrevista coletiva regular. "A Alemanha fará de tudo para encontrar uma solução", acrescentou o porta-voz.

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Os ministros europeus planeja se reunir no fim deste mês para discutir o orçamento por um período de sete anos que terminará em 2020. O Reino Unido e a Alemanha estão em desacordo sobre os montantes envolvidos e Cameron pediu menos gastos. O primeiro-ministro do Reino Unido afirmou que não apoiará a proposta da Comissão Europeia para aumentar o orçamento total da União Europeia em 5%. As informações são da Dow Jones.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse nesta sexta-feira que os países membros da União Europeia precisam trabalhar para resolver individualmente seus problemas. Segundo ela, quanto mais rápido a Grécia implementar as reformas prometidas em troca do pacote internacional de resgate, melhor.

"Nós encorajamos a Grécia a cumprir suas obrigações. Quanto mais rápido eles fizerem isso, melhor", disse Merkel em uma coletiva de imprensa após se encontrar com o chanceler da Áustria, Werner Faymann. Segundo Merkel, a decisão sobre prorrogar o prazo para a Grécia cumprir suas metas fiscais só será tomada após a troica de credores internacionais divulgar seu relatório sobre o país.

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Merkel também disse que uma maior integração entre os membros da zona do euro é necessária para ajudar a sustentar o euro no longo prazo. Ela acrescentou que cada país do bloco precisa trabalhar nos seus próprios problemas.

Questionada por jornalistas, a chanceler alemã repetiu comentários feitos pelo Banco Central Europeu (BCE), de que o futuro do euro será determinado por ações políticas. Ela também concordou com comentários do presidente do BCE, Mario Draghi, de que a condicionalidade para qualquer ajuda é um ponto muito importante. As informações são da Dow Jones.

Num esforço de mostrar que estão agindo e equilibrando o receituário de austeridade, as quatro maiores economias da zona do euro relançam um pacote de estímulo para promover o crescimento da economia europeia de 130 bilhões de euros. Mas não conseguem esconder as divisões profundas em relação à forma de lidar com a crise, estabilizar o euro e promover medidas para socorrer os bancos espanhóis.

Nesta sexta-feira, os líderes de Alemanha, Itália, Espanha e França se reuniram em Roma, na esperança de aproximar posições antes da cúpula da União Europeia (UE) na próxima semana e dar um sinal aos mercados de que existe um plano.

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A opção foi demonstrar consenso promovendo a ideia francesa de dedicar 1% do Produto Interno Bruto (PIB) para estimular a economia da zona do euro. Pressionada, a chanceler alemã, Angela Merkel, tenta aparentar disposição para incorporar medidas de crescimento na Europa, depois de dois anos de austeridade que fez o desemprego explodir e a recessão atingir o continente.

O acordo era de que as quatro economias lançariam na cúpula no dia 28 o plano de estímulo, revertendo meses de ordens de apenas cortar gastos. A reunião foi seguida por coletiva onde Merkel não hesitou em usar a bandeira do estímulo. "O crescimento e o emprego precisam ser abordados de forma mais enérgica depois que já lidamos com o pacto fiscal", admitiu.

Só não falaram que as medidas já eram previstas e vinham sendo negociadas há um ano.

Parte do dinheiro viria de parcerias público-privadas com o Banco de Investimentos da Europa. Mas a parcela de dinheiro público nesse acordo seria de apenas 10 bilhões de euros e o restante viria do mercado de créditos.

Uma outra opção que começou a ser desenhada é a criação de uma taxa sobre transações financeiras que alimentaria um fundo. Mas, ainda assim, essa alternativa somente seria factível a médio prazo. O dinheiro que já está nos cofres da Comissão Europeia, e que deveria ser usado para a regiões mais pobres, poderia também ser acionado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, demitiu nesta quarta-feira o ministro do Meio Ambiente, Norbert Röettgen, e propôs que Peter Altmaier, aliado dela, assuma a pasta. Em uma medida incomum em seu mandato, Merkel disse que pediu ao presidente alemão, Joachim Gauck, desligar "Norbert Röettgen de suas funções como ministro do Meio Ambiente". A chanceler afirmou que a mudança na política energética da Alemanha é um plano central de seu governo em seu atual mandato legislativo e que muito trabalho ainda precisa ser feito.

A demissão de Röettgen ocorre após ele sofrer uma derrota amarga na eleição estadual no último domingo, marcando o pior resultado da União Democrática Cristã (CDU, na sigla em inglês) no Estado mais populoso e um dos mais ricos do país, a Renânia do Norte-Westfália. Altmaier é o líder da bancada da CDU no Bundestag, a Câmara Baixa do Parlamento alemão.

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Em breve comunicado, Merkel disse que um "novo começo" é necessário no Ministério do Meio Ambiente, no momento em que a Alemanha abandona a energia nuclear e faz a transição para fontes de energia renováveis. Ela fez o comunicado ao lado de Röettgen e não respondeu às perguntas dos jornalistas. Os dois deixaram rapidamente a sala da chancelaria.

O resultado eleitoral do domingo na Renânia do Norte/Westfalia foi o pior da CDU desde o final da Segunda Guerra Mundial. Röettgen não liderava as pesquisas de intenção de voto, mas a escala da derrota - apenas 26,3% do eleitorado votou na CDU - foi uma surpresa. Durante a campanha, o candidato sofreu várias críticas por não ter se comprometido a fazer campanha permanente no Estado, uma vez que passava bastante tempo em Berlim. Horst Seehofer, um aliado conservador de Merkel, disse que esse "foi um erro muito grande" que custou credibilidade a Röettgen. Nos últimos dias de campanha, Röettgen, considerado um político ambicioso, cometeu uma gafe. Em aparente tentativa de ironia, ele disse que eleitores "lamentáveis" e não o seu partido iriam decidir sua eleição no domingo.

Isso tudo ajudou o eleitorado a eleger governadora a candidata da centro-esquerda do Partido Social Democrata (SPD, na sigla em alemão), Hannelore Kraft, um política popular que já governou a Renânia do Norte-Westfalia. Röettgen também irritou Merkel ao dizer no sábado, um dia antes das eleições, que o desfecho da votação no domingo iria "fortalecer ou enfraquecer o curso de Angela Merkel na Europa". Após o comentário infeliz, Merkel enfatizou que a eleição era importante e "nada mais e nada menos que isso".

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A reunião entre a chanceler da Alemanha Angela Merkel e o presidente da França François Hollande foi atrasada por cerca de duas horas, após um raio ter atingido a aeronave que levava o mandatário francês a Berlim. O raio atingiu o avião logo após a decolagem do Aeroporto de Villacoublay, perto de Paris, forçando a aeronave a voltar, disse um funcionário do governo francês. Segundo ele, ninguém ficou ferido, mas o avião voltou a Paris por precaução.

Hollande embarcou em um segundo avião, um jato Falcon 900, e deverá chegar à capital alemã por volta das 19h30 da hora local. Hollande discutirá a crise na zona do euro com Merkel.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Düsseldorf, 13 - A chanceler alemã, Angela Merkel, e seus aliados conservadores sofreram uma derrota significativa neste domingo, na eleição regional no estado de Renânia do Norte-Westfália, o mais populoso da Alemanha. Os resultados preliminares indicam que a coalizão de centro-esquerda, formada pelo Partido Social-Democrata (SPD) e pelos Verdes, obteve 51% dos votos; o SPD obteve 39% dos votos, de 35% na eleição anterior, enquanto a União Cristã Democrática (CDU, de Merkel) caiu para 26%, de 35% na eleição anterior.

"Estamos na liderança novamente", disse em Düsseldorf a líder regional do SPD, Hannelore Kraft. O presidente nacional do partido, Sigmar Gabriel, afirmou em Berlim que "com um resultado tão convincente no maior estado do país, é claro que ela se torna uma candidata a chanceler digna de consideração".

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O declínio do CDU foi consideravelmente pior do que as previsões, expondo a vulnerabilidade do governo Merkel e de suas políticas de austeridade. "Levamos uma surra", disse Peter Altmeier, líder da bancada do CDU no Bundestag (Câmara dos Deputados).

Entre os partidos que podem se considerar vitoriosos na eleição da Renânia do Norte-Westfália está o dos Democratas Livres, parceiro minoritário do CDU no governo liderado por Merkel; ele obteve 8% dos votos, depois de pesquisas indicarem que conseguiria apenas 2%.

Já o Partido Pirata, formado por ativistas que atuam na internet, também obteve 8% dos votos. É a terceira vez que o Partido Pirata consegue eleger deputados em eleições legislativas regionais deste ano, o que eleva a probabilidade de que ele consiga eleger uma bancada própria na eleição parlamentar nacional, prevista para 2013.

A vitória expressiva do SPD e dos Verdes na Renânia do Norte-Westfália nãso terá impacto direto no governo nacional, mas torna mais provável que os dois partidos intensifiquem suas críticas às políticas de austeridade de Merkel e tentem unir-se para reviver a coalizão que governou a Alemanha entre 1998 e 2005.

"Talvez consigamos vencer no ano que vem, na eleição nacional. Lançamos as bases para isso na Renânia do Norte-Westfália", disse Bärbel Höhn, dirigente dos Verdes. As pesquisas de opinião, porém, indicam que Merkel tem 69% de aprovação; não há pesquisas nacionais recentes referentes a uma possível coalizão SPD/Verdes. As informações são da Dow Jones. (Renato Martins)

O Estado mais populoso e um dos mais ricos da Alemanha, a Renânia do Norte-Westfália, realiza eleições hoje para o Parlamento local e para o governo estadual. As pesquisas de intenção de voto indicam que a coalizão do Partido Social Democrata (SPD, na sigla em alemão) e seus aliados verdes emergirão vitoriosos no Estado que possui 18 milhões de habitantes e 13 milhões de eleitores.

Tradicionalmente, uma região de mineração do carvão e da indústria siderúrgica, que incluiu a maior parte do Vale do Ruhr, o Estado no oeste da Alemanha, responde por 20% da economia alemã, segundo o The Wall Street Journal.

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Por causa do peso político e econômico da Renânia do Norte-Westfália, suas eleições estaduais são consideradas uma tendência do que acontecerá nas eleições nacionais. É por isso que o SPD espera que o sufrágio deste domingo permita ao partido capitalizar o sentimento anti-Merkel (chanceler alemã, Angela Merkel), que levou a esquerda de volta ao poder na França e alterou o balanço político na Grécia na semana passada. As informações são da Dow Jones.

Os países da zona do euro deveriam concentrar-se na redução do endividamento e na promoção do crescimento econômico, disse neste domingo em Hannover a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.

Em discurso na abertura de uma feira industrial na cidade, Merkel afirmou que esses dois conceitos são complementares e disse não conseguir entender como essas ideias muitas vezes são colocadas em lados opostos da discussão.

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"Nós temos de reduzir nosso enorme endividamento, mas precisamos em contrapartida promover o crescimento", prosseguiu Merkel, na presença do primeiro-ministro da China, Wen Jiabao. As informações são da Dow Jones.

A presidenta Dilma Rousseff confirmou nesta segunda-feira a intenção do governo de realizar o leilão para os serviços de telefonia móvel de quarta geração (4G) em maio, contrariando as empresas do setor, que querem mais tempo até a licitação. Dilma está em Hannover, na Alemanha, onde participou hoje da abertura da Feira Internacional de Tecnologia da Informação, Telecomunicações, Software e Serviços (CeBIT), maior evento do setor, que este ano tem o Brasil como país parceiro.

“Licitaremos, em maio, as faixas necessárias para a implantação dos telefones móveis de quarta geração. Estaremos operando nestas faixas ainda em 2013 nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014”, disse a presidenta, ao listar medidas do governo para o setor. Dilma também citou a ativação de uma rede de fibra ótica para banda larga de 31 mil quilômetros, que, segundo ela, chegará às capitais dos 27 estados brasileiros.

“Contrataremos, ainda em 2012, a construção de cabos óticos submarinos para ligar o Brasil à América do Norte, à Europa e à África. Essas saídas internacionais serão somadas a um anel ótico sul-americano, cuja implementação foi decidida pelos países que integram a Unasul [União das Nações Sul-Americanas]”, acrescentou.

Ao lado da primeira-ministra Angela Merkel, anfitriã do evento, Dilma disse que o crescimento econômico e a ascensão social no Brasil nos últimos anos aumentaram a importância das tecnologias digitais no país. “O Brasil é, hoje, um país de oportunidades. Um país de oportunidades para os 190 milhões de brasileiros e brasileiras que, graças ao crescimento do emprego e da renda, têm cada vez mais acesso a bens de consumo e serviços, inclusive e sobretudo aos ligados à tecnologia digital.”

A expansão da demanda brasileira por tecnologia, segundo Dilma, levou o Brasil a ser o terceiro maior mercado de computadores pessoais e o quinto maior de telefones celulares em 2011.  Além da inclusão digital, a expansão do setor também representa oportunidades de investimentos para o país, disse a presidenta. “A ampliação e o potencial desse mercado não passaram despercebidos aos nossos parceiros externos. Só no setor de telecomunicações, o investimento estrangeiro direto no Brasil cresceu mais de dez vezes no ano passado, saltando para mais de US$ 6 bilhões”, citou.

Além da visita à CeBIT, Dilma está na Alemanha para um encontro bilateral com Angela Merkel. As duas chefes de Governo deverão conversar sobre a crise financeira que castiga a Europa e assuntos de cooperação técnica entre os dois países, principalmente as parcerias entre universidades.

Nesta quarta-feira (25), em Davos, na Suíça, foi aberto oficialmente o Fórum Econômico Mundial, sob o tema "A grande transformação: dar formas a novos modelos". O discurso de abertura foi feito pela primeira ministra alemã, Angela Merckel, que assegurou em sua fala que a Europa sairá da crise financeira ainda mais forte e competitiva.

A primeira ministra mencionou em seu discurso a necessidade de uma maior integração entre os países da União Europeia para restaurar a confiança em todo o bloco, além de tocar na questão da expansão do Fundo de Resgate Europeu. Ao mencionar o tema, a primeira ministra alemã disse não estar preparada para ajudar os países com problemas financeiros. “Eu não quero prometer o que não posso cumprir”, disse. São necessárias regras fiscais mais rígidas, segundo Merckel. A crise está preocupando os países.

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Ao todo são esperados 40 chefes europeus na reunião até domingo. Entre eles, a primeira ministra do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde; o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi; o diretor geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon; o secretário do tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, e o primeiro ministro britânico David Cameron.

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