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A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) quer que o caso Chevron sirva de exemplo para o setor, especialmente para as empresas estrangeiras que estão se instalando no País. A ideia é usar o acidente para ajustar a conduta das empresas em termos de prevenção, ações de contenção e transparência na divulgação de dados. "Eu própria já avisei à Chevron que eles precisam ser um exemplo", disse a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard.

O presidente da Chevron no Brasil, George Buck, foi convocado na última sexta-feira na agência para dar esclarecimentos sobre o caso. A ANP não comenta a pauta do encontro. Segundo uma fonte, Buck foi cobrado sobre o atraso de quase dez dias na comunicação à ANP do vazamento deste mês, sobre o atraso na comunicação de que havia um afundamento no terreno onde foi aberta uma fresta de 800 metros por onde vaza o óleo, e de ter parado a produção antes de um aval do órgão regulador, entre outros assuntos. Também foi abordado o fato de dados sobre o acidente terem saído na imprensa internacional antes da comunicação formal à agência.

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A Chevron homologou um pedido de suspensão de produção na agência na semana passada, em uma decisão tomada com o respaldo da Petrobras, que é sócia do empreendimento com 30% de participação. No entanto, a suspensão aconteceu antes que a ANP analisasse os dados técnicos, o que fere as normas regulatórias.

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) informou hoje, por meio de sua assessoria de imprensa, que a Chevron precisa apresentar justificativas técnicas para interromper sua produção. Segundo a agência, uma parada precisa de autorização do órgão.

Na tarde de hoje, o diretor de assuntos corporativos da Chevron, Rafael Jaen, informou em encontro com jornalistas ter feito o pedido para a suspensão temporária das operações de produção no Campo Frade, na Bacia de Campos, onde foi registrado novo vazamento. A decisão foi tomada por precaução e, segundo ele, já havia sido protocolada nos órgãos reguladores brasileiros.

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Ele também falou que a petroleira norte-americana não pretende alterar seus planos de investimento no Brasil em função dos vazamentos no Campo do Frade já registrados. "Continuamos com nossos planos no Brasil", disse.

Jaen afirmou que a companhia ainda não recebeu o relatório da ANP sobre o vazamento de novembro nas operações da companhia no Campo de Frade. Segundo ele, assim que a petroleira receber vai atender às exigências do órgão regulador.

Para o diretor, o vazamento anunciado hoje não tem relação com o caso anterior e foi identificado em um local onde a companhia não estava perfurando ou injetando. A decisão de suspender as operações no Campo do Frade tem como pano de fundo fazer um estudo mais profundo do problema. O executivo fez questão de ressaltar que a Chevron respeita as normas brasileiras.

A presidente Dilma Rousseff decidiu nomear hoje a engenheira Magda Maria de Regina Chambriard para o cargo de diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Magda ocupa atualmente o cargo de diretora de Gás Natural e Biocombustíveis da ANP - o nome dela já foi aprovado pelo Senado em outubro de 2008.

Com a promoção ao cargo de diretora-geral, não será necessária outra apreciação do Congresso, informou a Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

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A engenheira substituirá na direção-geral Florival Rodrigues de Carvalho, que ocupava o cargo interinamente com a saída de Haroldo Lima. Magda Maria nasceu no Rio de Janeiro, formou-se em engenharia civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e tem pós-graduação em engenharia química pela mesma instituição. Entrou na Petrobras em 1980, como estagiária. De 1998 a 2001, integrou a área de Novos Negócios de Exploração e Produção da Petrobras. A engenheira ingressou na ANP em 2002, na condição de assessora de diretoria, com atuação nas áreas de exploração e produção.

Um funcionário graduado da Autoridade Nacional Palestina (ANP) descartou nesta quarta-feira mais negociações com Israel a respeito de um plano de paz, após um quinto encontro com autoridades israelenses, no qual Israel "não se moveu nem um passo". "A reunião de hoje foi a última e não acontecerão mais negociações com o lado israelense", disse o funcionário, que falou sob anonimato à agência France Presse (AFP).

"Nós podemos dizer que todas essas reuniões não levaram a lugar nenhum porque Israel não se moveu nem um passo para permitir a retomada das negociações", disse Fo funcionário palestinos após a reunião, que como as anteriores aconteceu na Jordânia e sob segredo.

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As informações são da Dow Jones.

Os movimentos palestinos Hamas e Fatah deram o primeiro passo nesta terça-feira para realizar eleições gerais, ao reabrirem um escritório para registro dos eleitores na Faixa de Gaza. Os palestinos planejam realizar eleições parlamentares e presidenciais mais tarde no primeiro semestre deste ano, embora não tenham fixado uma data precisa.

As eleições estão no centro das tentativas de reconciliação entre o Hamas e o Fatah. O Fatah é o movimento do presidente palestino Mahmoud Abbas, que chefia a Autoridade Nacional Palestina (ANP).

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O Hamas venceu as eleições parlamentares em 2006 e em 2007 tomou à força o controle da Faixa de Gaza. O escritório de registro eleitoral na Faixa de Gaza foi então fechado. A atualização eleitoral em Gaza é considerada uma parte essencial do projeto preparatório das eleições.

As informações são da Associated Press.

Negociadores palestinos estão insistindo para marcar o final de janeiro como um prazo para encerrarem as negociações com Israel, apesar de um pedido dos Estados Unidos por flexibilidade, disseram funcionários da Autoridade Nacional Palestina (ANP) nesta sexta-feira. Os palestinos afirmam que um prazo poderá levar Israel a apresentar propostas, o que não aconteceu até agora, mas o prazo curto poderá impedir que as negociações avancem.

Nabil Abu Rudeinah, um assessor do presidente palestino Mahmoud Abbas, disse que os palestinos consideram a suspensão das negociações se não houver avanço até 26 de janeiro. "Esse dia, o 26 de janeiro, ainda é uma data limite", afirmou. A data inicialmente foi estabelecida pelo Quarteto de Madri - Estados Unidos, União Europeia, Rússia e as Nações Unidas - que levaram os dois lados de volta às negociações em outubro. Mas Israel considera que as negociações de três meses começaram na verdade em 3 de janeiro, quando ocorreu a primeira reunião entre as duas partes em Amã, na Jordânia.

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As informações são da Associated Press.

O PC do B está determinado a manter o controle da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP), após a saída de Haroldo Lima do cargo de diretor-geral, no início de dezembro. O próprio Lima, ao se despedir, levantou o argumento de que o diretor-geral da agência reguladora, para cumprir bem sua tarefa, precisa ter mais do que conhecimento do setor de óleo e gás. "Espero que não seja alguém só com perfil técnico", disse.

Ele afirmou também que está confiante de que a presidente Dilma Rousseff escolherá alguém que dará continuidade à sua administração, mas a vaga de diretor-geral entrou na mira do PMDB, que considera o PC do B beneficiado pelo governo quando manteve o Ministério dos Esportes após o escândalo que levou à demissão do ministro Orlando Silva, em outubro.

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Integrante do Comitê Central do PC do B desde 1972 - o partido era clandestino à época -, Lima dirigiu a ANP por oito anos. Saiu no dia 1.º de dezembro último porque seu segundo mandato expirou. Em sua gestão, 50% dos cargos de diretoria foram ocupados por filiados ao partido.

A determinação da sigla comunista manter o controle da ANP ficou evidente na solenidade de despedida de Lima. Dirigentes do partido participaram do ato realizado no Palácio Itamaraty, no Rio, entre eles o presidente nacional, Renato Rabelo.

Por enquanto, o PC do B continua à frente da agência reguladora do setor petrolífero. O engenheiro químico Florival de Carvalho, filiado ao partido e levado à ANP em 2007 por Lima, assumiu a diretoria-geral interinamente.

A presidente ainda não indicou o substituto de Lima. Deve fazê-lo no primeiro semestre de 2012. Até lá, Carvalho exercerá a função, de acordo com o rodízio estipulado internamente pela ANP para ocupar a Diretoria-geral em períodos de ausência do titular.

Pelo regulamento da agência, enquanto o novo diretor-geral ou um interino não é nomeado pela Presidência da República, um dos quatro diretores assume o cargo, alternando-se a cada seis meses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Superintendência de Refino e Processamento de Gás Natural, vinculada à Agência Nacional do Petróleo (ANP) autorizou a etapa de construção para a ampliação de capacidade da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, de 200 mil para 230 mil barris por dia (bpd) de petróleo.

Segundo ato publicado hoje no Diário Oficial da União, fica autorizada também a construção das unidades intermediárias, unidades de tratamento, sistemas auxiliares, interligações com terminais, portos, clientes e empresas distribuidoras, bem como da tancagem de petróleo, intermediários e derivados. A autorização, porém, não desobriga a Refinaria a solicitar à ANP autorização para operação das unidades e instalações mencionadas.

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Constatada em inédita fiscalização conjunta realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e por secretarias estaduais de Fazenda, a sonegação fiscal no mercado de distribuição de etanol em dez Estados gerou multas e cobranças que até o fim do ano deverão se aproximar dos R$ 3 bilhões, quantia recorde na área de biocombustíveis.

A soma das multas e os valores sonegados que estão sendo cobrados das 17 distribuidoras de etanol envolvidas no esquema fraudulento já atinge R$ 513 milhões, quantia referente apenas ao período após a megaoperação realizada em 5 de julho deste ano. O passivo anterior a essa data, que ainda está sendo levantado, superará os R$ 2 bilhões, calcula Allan Kardec Duailibe, diretor da ANP responsável pela repressão a irregularidades no setor.

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Em outubro, a ANP fez a primeira autuação em 12 das distribuidoras acusadas de oferecer à clientela produtos fora das especificações oficiais, armazenar etanol em tanques clandestinos e comercializar combustíveis em desacordo com os padrões de pureza exigidos pela legislação federal. Essa não conformidade, nas proporções apuradas pelas análises químicas, não caracteriza adulteração do combustível.

O diretor da ANP conta que a primeira autuação gerou multas inicialmente fixadas em um total de RS$ 995 mil, que serão acrescidas de quantias fixadas a partir do levantamento, pelo quadro técnico da agência, dos antecedentes de cada uma das empresas acusadas pelas irregularidades. A avaliação dos antecedentes integra a fase de julgamento do auto de infração lavrado pela ANP. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A diretora da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, disse hoje que a agência ainda vai demorar três meses para chegar a conclusões sobre as causas do acidente ambiental na Bacia de Campos, no litoral do Rio, em uma operação da petrolífera Chevron. Magda participa de uma cerimônia de despedida de Haroldo Lima da direção geral da ANP, no Rio.

O acidente na plataforma da Chevron, no Campo de Frade, começou no dia 8 de novembro. Segundo a empresa, o vazamento de petróleo foi reduzido a menos de três barris por dia. Como punição pelo desastre, a petrolífera teve sua autorização para perfuração suspensa no Brasil pela ANP.

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A hipótese de o vazamento do poço da Chevron no Campo de Frade ter sido provocado pela ruptura parcial do reservatório de petróleo vem sendo analisada de maneira sigilosa pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Ainda não há comprovação de que esse rompimento tenha ocorrido. Se for confirmado, porém, o vazamento poderá ter "proporções gigantescas", avalia a cúpula da agência.

A reserva quanto à divulgação da possibilidade se baseia na constatação de que, se o reservatório natural rompeu, não haverá meios de conter o vazamento com rapidez. A tentativa de contenção exigiria complexos trabalhos de engenharia, com equipamentos sofisticados operando a grandes profundidades. Nesse caso, o óleo tenderia a vazar na bacia petrolífera de Campos, onde fica o Campo de Frade, por tempo indeterminado, ainda que em pequenas quantidades.

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O que se conhece até agora, divulgado pela companhia norte-americana Chevron, responsável pela exploração de Frade, é que o óleo vaza por uma brecha na parede do poço.

Segundo a companhia norte-americana, a parede se rompeu por causa da pressão exercida pela lama injetada no poço, procedimento habitual na exploração de petróleo. O petróleo alcançou a superfície após, a partir do buraco, percorrer o subsolo marinho até encontrar fraturas geológicas que propiciaram o contato com o oceano.

A questão que mais tem afligido os técnicos e diretores da agência é a suspeita de que a lama injetada no poço também pode ter causado rompimentos na estrutura do reservatório de petróleo, cujas paredes têm tamanhos, formatos e espessuras diferentes. Há trechos porosos, de material menos consistente, mais suscetíveis a rupturas nos abalos de terreno.

Dentro do reservatório - uma espécie de grande cisterna formada no decorrer de milhões de anos - fica o petróleo, extraído por poços artificiais perfurados pelas empresas exploradoras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) informou hoje que a mancha de óleo na Bacia de Campos tem cerca de 2 quilômetros quadrados de área. Nos primeiros dias após o vazamento no poço operado pela Chevron Brasil, a mancha observada tinha 163 quilômetros quadrados e havia diminuído para 12 quilômetros quadrados no último dia 18. A redução da mancha de óleo foi observada em sobrevoo realizado ontem.

Em nota, a ANP confirmou a emissão de dois autos de infração contra a Chevron. O primeiro, às 13 horas, por não cumprimento do Plano de Abandono do Poço apresentado pela própria empresa à agencia. O segundo, às 16 horas, pela adulteração de informações sobre o monitoramento do fundo do mar. Os valores das multas serão definidos ao final do processo administrativo. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também multou ontem a empresa em R$ 50 milhões, com base na Lei do Óleo (Lei nº 9.966/2000), em virtude do vazamento ocorrido.

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Os trabalhos de cimentação definitiva do poço estão em andamento, sob supervisão de técnicos da ANP que se encontram na plataforma.

A produção brasileira de petróleo alcançou 2,099 milhões de barris diários por dia (barris/d) em setembro, volume 5,1% superior ao registrado em setembro de 2010 e 2,3% maior do que em agosto de 2011. O resultado divulgado hoje pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) reverte uma tendência de dois meses consecutivos de queda na produção doméstica.

Pela quinta vez seguida, o poço 9BRSA716RJS, do campo de Lula (pré-sal), segue como o poço com a maior produção de petróleo, com um total de 27,5 mil barris/d. A produção total do pré-sal no mês passado foi de 113,1 mil barris/dia de petróleo.

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Já a produção de gás natural no pré-sal alcançou 3,5 milhões de metros cúbicos diários, de um total de 65,3 milhões de metros cúbicos de gás natural produzidos no mês passado. O resultado representou um incremento de 2,1% em relação a setembro do ano passado, mas foi 1,9% inferior ao verificado em agosto.

A produção total de petróleo e gás do Brasil no mês passado ficou em 2,510 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), alta de 4,6% em relação a setembro do ano passado e de 1,6% em relação a agosto deste ano. Este é o melhor resultado do indicador desde junho passado (2,560 milhões de boe/d).

Gás natural

A queima de gás natural em setembro apresentou retração de 17% em relação a setembro do ano passado, mas teve alta de 19,9% na comparação com agosto, segundo da ANP. "O maior aumento na queima de gás natural foi registrado no campo de Marlim Sul, devido ao período de comissionamento (preparo e manutenção de equipamentos após o início das operações) da plataforma P-56", destacou a ANP, por meio de comunicado.

Se o impasse em relação aos royalties, no caso de a divergência entre Estados produtores e não produtores continuar após a apreciação da Justiça, tende a resultar em mais um atraso na fixação das datas das próximas rodadas de licitação de blocos exploratórios de petróleo.

A situação preocupa muito as petroleiras, que há três anos traçam estratégias e articulam parcerias para disputar as áreas que serão ofertadas pelo governo. Na provável hipótese de o caso parar no Supremo Tribunal Federal (STF), deverão continuar sem previsão a 11.ª rodada de licitações (de blocos do pós-sal) e a primeira rodada do pré-sal. Ambas deveriam ter ocorrido neste ano, mas jamais tiveram as datas marcadas pela Presidência da República.

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O diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Florival Rodrigues de Carvalho, afirmou ontem considerar a possibilidade de os leilões não aconteceram antes de um acordo, seja político ou judicial, embora o substitutivo do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), aprovado no Senado anteontem, não tenha alterado a alíquota de 10% cobrada às empresas de óleo e gás. "Seria mais sensato resolver o imbróglio e fazer a rodada depois", observou o dirigente.

O substitutivo será agora votado pela Câmara dos Deputados, em um prazo que o meio político estima em cerca de um mês. Caso venha a ser aprovado pelo Congresso, seguirá para apreciação da presidente Dilma Rousseff, a quem caberá ou sancioná-lo ou vetá-lo.

Se Dilma sancionar o projeto, os royalties terão de ser divididos de forma mais igualitária entre Estados produtores (Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo) e não produtores.

Na hipótese de derrota em todos os trâmites políticos, os Estados do Rio e do Espírito Santo já anunciaram a intenção de recorrer ao STF. Não há data para a presidente manifestar sua decisão, caso o projeto passe pela Câmara. Se ela sancionar de imediato, o recurso ao STF pode seguir ainda neste ano. Se ela demorar, só em 2012, o que praticamente inviabilizaria as rodadas no primeiro semestre, pelo menos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os preços do etanol hidratado praticados nos postos brasileiros recuaram em 16 Estados e no Distrito federal e subiram em 9, de acordo com dados coletados pela Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na semana terminada em 15 de outubro de 2011. No Sergipe, os preços permaneceram estáveis. No período de um mês, os preços do etanol recuaram em 9 Estados e registram alta em 17 Estados e no Distrito Federal.

Em São Paulo, maior Estado consumidor, as cotações caíram 0,80% na semana terminada no dia 15 de outubro. No período de um mês, as cotações do etanol registram queda de 2,42% nos postos paulistas. A maior alta semanal foi verificada em Goiás, de 2%. A maior queda semanal foi verificada no Mato Grosso, de 2,76%.

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O preço médio em São Paulo ficou em R$ 1,855 por litro ante R$ 1,87 na semana anterior. No Paraná, o preço médio ficou em R$ 1,989 (R$ 1,995 na semana anterior). No período de um mês, a maior queda foi verificada em São Paulo, onde a cotação média recuou 2,42%. No mês, a maior alta foi verificada em Goiás, de 3,82%.

Na média de preços do Brasil, a gasolina segue mais competitiva que o etanol, de acordo com a ANP. Em relação à média do preço da gasolina no País, que foi de R$ 2,751 por litro, o preço do etanol é competitivo até R$ 1,9257 por litro. Como o preço médio do etanol no Brasil está em R$ 1,99, os preços da gasolina estão 3,6% abaixo do ponto de equilíbrio.

No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,459 por litro, no estado de São Paulo. O preço máximo foi de R$ 2,93 por litro registrado no Acre. Na média de preços, o menor preço médio foi R$ 1,855 por litro, registrado em São Paulo, e o maior preço médio foi registrado no Acre, a R$ 2,52 por litro.

A Procuradoria-geral federal da Agência Nacional do Petróleo (ANP) emitiu parecer desfavorável à construção de um ramal de gasoduto no nordeste do Estado de São Paulo e no Triângulo Mineiro, que favoreceria à nova unidade de fertilizantes da Petrobras em Uberaba (MG).

O projeto prevê um ramal de 151 quilômetros pela distribuidora Gás Brasiliano - recentemente adquirida pela Petrobras -, que daria sequência a um gasoduto já existente em Ribeirão Preto (SP). O ramal chegaria até a divisa com Minas Gerais, de onde partiria outro duto - da Gasmig - até a unidade de fertilizantes.

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O fornecimento de gás à unidade de fertilizantes de Uberaba foi um dos principais motivos para a Petrobrás adquirir a Gás Brasiliano e representaria um aumento de até 200% nas vendas da distribuidora até 2015.

De acordo com o parecer da procuradoria, ao qual a Agência Estado teve acesso, o projeto é "claramente inconstitucional" e estaria sujeito a sanções. A principal irregularidade se deve à nomenclatura do gasoduto, que altera a necessidade de autorização da sua construção.

A Petrobras entende que o gasoduto é de distribuição e não de transporte. Sendo um duto de transporte, a lei obriga a realização de licitação para o trecho, o que adiaria o início das operações. Além disso, a Petrobrás pode perder o direito de construir o duto caso a proposta vencedora seja outra.

O principal argumento da procuradoria é que uma das características dos gasodutos de transporte é sua utilização para levar o gás das fontes supridoras até os concessionários estaduais, enquanto os gasodutos de distribuição têm como destino o consumidor final.

No entender da procuradoria, o cliente da Gás Brasiliano não seria a unidade de fertilizantes, mas sim a Gasmig, que receberia o gás na fronteira interestadual. O próprio parecer reconhece a dificuldade de estabelecer limites claros entre uma e outra função do duto.

A produção de petróleo no Brasil atingiu 2,052 milhão de barris diários em agosto, segundo dados divulgados hoje pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O resultado representa queda de 1,2% em relação a julho deste ano e de aproximadamente 1,3% ante agosto do ano passado.

No segmento de gás natural, o indicador apresentou resultados menos desfavoráveis. A produção nacional de 66 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d) em agosto foi 6,5% superior a agosto do ano passado, mas ainda ficou 0,5% abaixo de julho deste ano.

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A produção total de petróleo e gás alcançou 2,470 milhão de barris óleo equivalente (boe) por dia em agosto, estável em relação ao mesmo intervalo do ano passado. Na comparação com julho, o indicador encolheu 0,1%. A queda, destaca a ANP, é explicada pelo desempenho do campo de Marlim, cuja produção foi reduzida em 30 milhões de boe por dia na comparação com julho. "O fato é explicado pelas paradas de produção não programadas em diversas plataformas (P-18, P-19, P-20, P-26 e P-35) para adequação de equipamentos nos sistemas de medição e serviços de manutenção", segundo comunicado da ANP.

O poço 9BRSA716RJS, do campo de Lula, foi pela quarta vez consecutiva o de maior produção de petróleo do País, com um total de 27,5 mil barris diários. "O poço produziu mais do que todo o campo de Carmópolis, campo terrestre com a maior produção de petróleo e que produziu 21,9 mil barris diários através de 1.064 poços", comparou a agência.

A produção do pré-sal foi de 111,8 mil barris diários de petróleo e 3,4 milhões de m3/d de gás natural, totalizando 133,2 mil boe diários. O montante representa queda de 12,5% em relação a julho, devido ao final do período de produção do Teste de Longa Duração (TLD) do bloco BM-S-9, destaca a agência no Boletim da Produção de Petróleo e Gás Natural.

Queima de gás

A queima de gás natural no Brasil em agosto encolheu 26,3% em relação a agosto de 2010 e 12,4% ante julho. O aproveitamento de gás natural no mês foi de 94,2% considerando-se apenas as concessões na fase de produção. "Os principais motivos para a redução da queima de gás natural neste mês foram o término do período de TLD do poço 1BRSA594SPS, do bloco BM-S-9, e a resolução dos problemas no sistema de compressão no FPSO Capixaba, localizado no Parque das Baleias", segundo a ANP.

Do total de gás natural queimado, 83,6% se refere a campos na fase de produção e 16,4% de TLDs de áreas na fase de exploração.

Em pesquisa realizada durante 30 dias pela ANP revelou que em todo o Brasil, Pernambuco foi o estado que mais recuou o preço do etanol 

Segundo a Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) 17 estados brasileiros e o Distrito Federal registraram alta nos preços do álcool. A pesquisa foi realizada até o dia 24 de setembro, num período de 30 dias e apontou o Mato Grosso como o estado que mais teve aumento nos preços do etanol, durante a pesquisa, chegando a 15,94%. Já Pernambuco registrou a maior queda no valor do combustível neste período, chegando a recuar 2,08%, em média na cotação. Quem não apresentou oscilação nos valores foi o estado do Rio Grande do Norte, que permaneceu estável durante todo o mês.

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Colonos israelenses e camponeses palestinos entraram em choque nesta terça-feira e trocaram pedradas, um dia após funcionários da Autoridade Nacional Palestina (ANP) terem dito que os colonos de Israel queimaram dezenas de hectares de terras cultivadas e cortaram centenas de oliveiras, figueiras e amendoeiras.

Os choques ocorreram em um período bem sensível, em que o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, está em Nova York, onde deverá pedir a adesão da ANP à Organização das Nações Unidas (ONU) na sexta-feira. A Cisjordânia, onde vivem os colonos de Israel, é um território palestino ocupado após 1967. Funcionários do governo de Israel temem que o pedido na ONU leve à violência na Cisjordânia.

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Muitos colonos israelenses são radicalmente contrários a um Estado da Palestina e alguns planejam marchas em três locais da Cisjordânia, mais tarde nesta terça-feira.

"Esta é a nossa terra e nenhum Estado palestino será estabelecido aqui", disse o organizador de uma das manifestações, Boaz Haetzni, que vive no assentamento de Kirytat Arba, perto da cidade palestina de Hebron, a maior da Cisjordânia.

As informações são da Associated Press.

A Autoridade Nacional Palestina (ANP) disse nesta terça-feira que não se curvará à pressão dos Estados Unidos para retirar seu pedido de reconhecimento do Estado palestino na Organização das Nações Unidas (ONU), tomando uma posição dura no momento em que dois funcionários do governo americano chegaram à região.

Os dois enviados da Casa Branca, David Hale e Dennis Ross, chegaram a Israel nesta terça-feira para conversas com funcionários israelenses e palestinos. OS EUA tentam convencer os palestinos a retirarem seu plano de reconhecimento na ONU e pressionam os palestinos a retomarem o processo de paz com Israel.

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Yasser Abed Rabbo, um conselheiro graduado do presidente palestino Mahmoud Abbas, disse que existe pouco que os dois enviados da Casa Branca podem fazer para mudar os planos da ANP. Ele disse que a ANP irá à ONU "sem levar em conta as objeções ou pressões".

As informações são da Associated Press.

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