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A fiscalização do uso de peças, componentes e serviços nacionais no desenvolvimento e exploração de poços de petróleo e gás, feita pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), contém "fragilidades" que resultam em menor controle dos compromissos e criam um "risco moral" para a Petrobras. A conclusão faz parte de uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), contendo recomendações para que o órgão aperfeiçoe o trabalho para novas rodadas de licitação de blocos exploratórios.

A "fragilidade" mais significativa foi identificada na análise da quinta e sexta rodadas de licitação da ANP, realizadas no início do governo Lula (2003 e 2004). A agência fiscalizou apenas 5% dos gastos da Petrobras, ao mesmo tempo em que quase metade (47%) do investimento privado passou pelo crivo dos técnicos da ANP. "O problema do risco moral está associado à ação da Petrobras, que tem baixa expectativa de controle", apontaram os técnicos do TCU.

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O problema citado pelo tribunal se refere aos critérios adotados pela agência para escolher quais blocos da quinta e sexta rodadas passariam pela análise. Somente 17% dos investimentos foram fiscalizados. Como o critério visa um tratamento isonômico de todas as empresas, acaba indiretamente favorecendo a Petrobras, que detém 84% dos investimentos e 60% dos blocos. "Entende-se que é imperativo dispensar tratamento específico à Petrobras, já que esta operadora é, pelo seu porte, diferente das demais, não sendo possível equipará-las."

Conteúdo - A investigação serve de indício das dificuldades enfrentadas pela agência que regula a exploração do pré-sal para cumprimento de uma das principais bandeiras da presidente Dilma Rousseff: elevar o uso de tecnologia, componentes e peças "made in Brasil" no desenvolvimento, produção e exploração de jazidas de petróleo e gás no País.

Outro risco associado às "fragilidades" da análise da ANP, segundo o TCU, está na própria competição pelos blocos licitados. Como uma petroleira ganha pontos se prometer um nível alto de conteúdo local, a falha na fiscalização põe em dúvida o cumprimento da promessa. "Já que o compromisso de conteúdo local é critério de julgamento na licitação, o não atendimento desse compromisso fere a competitividade do processo licitatório", diz a auditoria.

As "fragilidades" vão além: a ANP analisa documentos e notas fiscais fornecidos pelas empresas de petróleo concessionárias, mas não chega a auditar esses papéis, o que configura riscos na avaliação do TCU. "A ausência de testes reduz a confiabilidade da apuração do conteúdo local", diz o texto.

A fiscalização de componentes e serviços nacionais não é o único setor da ANP que precisa ser aperfeiçoado, na avaliação do TCU. Na semana passada, o jornal O Estado de S.Paulo mostrou que uma outra investigação do tribunal concluiu que a agência fiscaliza somente 4% dos acidentes relevantes em alto-mar.

Empresas - A partir da sétima rodada de licitação, a ANP mudou a forma de monitorar o conteúdo local nos empreendimentos e passou a credenciar empresas de verificação, que seriam responsáveis por avaliar in loco os documentos. Mas o processo não vem ocorrendo a contento, segundo o TCU. "Os procedimentos empregados para o credenciamento e a supervisão não permitem aferir a competência e a confiabilidade das empresas certificadoras", diz o tribunal.

Estas consultorias responsáveis pela fiscalização também não são auditadas pela ANP e isso se reflete em riscos práticos nas rodadas de número 7 e 9. Os certificados de que as petroleiras cumpriram os requisitos de conteúdo local foram emitidos por empresas que não tiveram seus procedimentos auditados pela ANP para verificar se são confiáveis.

Procurada pela reportagem, a ANP informou que não iria se pronunciar sobre a auditoria. Ao TCU, informou que "vem executando as fiscalizações com precisão, segurança, exatidão às regras estabelecidas, portanto diferente do afirmado pela equipe de auditoria". O TCU respondeu à agência que "o cumprimento com exatidão das regras estabelecidas não confere, necessariamente, alto nível de certeza na aferição do conteúdo local, pois as regras estabelecidas podem não ser as mais adequadas".

Responsável pela prevenção de tragédias ambientais como o vazamento de óleo na plataforma da Chevron no Campo de Frade (RJ), a Agência Nacional do Petróleo (ANP) investiga menos de 4% dos acidentes relevantes em alto-mar. Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) mostra que a agência só determinou inspeção nas estruturas de perfuração e produção em 23 dos 671 casos de que foi informada entre 2009 e 2011, descumprindo seus próprios normativos.

Desses acidentes negligenciados, 355 são derramamentos de óleo e 276, ocorrências em que funcionários morreram ou se feriram, além de 14 explosões, 16 choques e 10 casos de perda de estabilidade nas plataformas. Nessas situações, a fiscalização é obrigatória, como prevê instrução normativa emitida pela própria ANP em 2009.

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Apesar da importância da atividade, a agência escalou apenas um funcionário da Coordenação de Segurança Operacional para as vistorias. É esse, segundo o tribunal, o principal motivo da falta de acompanhamento.

Segundo o TCU, outro problema é que, quando a fiscalização ocorre, seus resultados não são divulgados na internet nem comunicados à Marinha e ao Ibama, que também monitoram o setor. O tribunal aponta inúmeras outras falhas da ANP e seus parceiros, entre elas a aprovação do funcionamento das plataformas com base apenas em informações das empresas. Para que a operação seja autorizada, é necessário confirmar in loco se os documentos apresentados condizem com a realidade.

"Há plataformas que operam mais de seis meses após a aceitação da documentação, sem que tenham passado por auditorias. Parte delas nunca foi fiscalizada", sustenta o TCU. Segundo o relatório, 37% das estruturas de perfuração nunca haviam sido inspecionadas pelo setor de segurança operacional; nas de produção, o porcentual era de 19%.

O TCU também constatou omissões do Ibama, que não verificaria, por exemplo, a manutenção de equipamentos de segurança nas plataformas. Esses itens são exigidos para a licença ambiental. "Algumas plataformas de produção passam anos sem receber nova vistoria", afirma, em seu voto, o relator do processo no TCU, ministro Raimundo Carreiro. Ele cita também o atraso do governo na elaboração de um Plano Nacional de Contingência, previsto em lei de 2000 e em convenção internacional de 1990 para melhorar a resposta em caso de grandes acidentes.

Procurado, o Ibama não se pronunciou. A ANP contestou as informações do TCU. Em nota, informou que investiga apenas os incidentes de maior relevância e que o quantitativo do TCU, embora cite até mortes, inclui eventos "que não tiveram consequências negativas para as pessoas e para o meio ambiente". "A agência tem um funcionário responsável para gerenciar os acidentes ocorridos, mas, no caso de acidentes de grande porte, como no caso de Frade, é formada uma equipe", acrescentou. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Chevron Brasil Upstream Frade pagou à Agência Nacional do Petróleo (ANP), no último dia 21, sem interpor recurso, a multa imposta pela Agência de R$ 35, 1 milhões, informou a agência em nota.

Com isso, a empresa se beneficiou do desconto de 30% previsto no Artigo 4 da Lei 9847 (Lei de Penalidades). Segundo a ANP, a multa é referente a 24 das 25 irregularidades encontradas pela Agência durante processo administrativo para apurar as causas do vazamento de petróleo no Campo de Frade, no Rio de Janeiro, ocorrido em novembro do ano passado.

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O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, discursou nesta quinta-feira no plenário da 67ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e acusou Israel de "limpeza étnica" com a construção de assentamentos de colonos judeus na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

"É uma campanha de limpeza étnica contra o povo palestino, feita através das demolições das nossas casas", disse Abbas. Israel capturou a Cisjordânia e Jerusalém Oriental na Guerra dos Seis Dias em 1967. Jerusalém Oriental foi anexada como parte do Estado judeu, mas isso jamais foi reconhecido pela comunidade internacional. Os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como capital para seu futuro Estado.

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Abbas pediu hoje que uma resolução da ONU sirva como base para o fim do impasse nas negociações entre Israel e a ANP, que já dura anos. "Estamos enfrentando ondas de ataques contínuas contra nosso povo, nossas mesquitas, igrejas, mosteiros, casas e escolas", disse Abbas. Ele pediu que o Conselho de Segurança adote urgentemente uma resolução obrigando Israel a desocupar Jerusalém Oriental e a Cisjordânia, defendendo a solução dos "dois Estados", isto é, Israel e Palestina, vivendo em paz e ao lado.

Logo depois, a acusação de Abbas foi rebatida pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que subiu ao plenário e discursou quando chegou sua vez. "Nós não vamos resolver nosso conflito através de discursos caluniadores na ONU", disse Netanyahu.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) terá até US$ 800 milhões até 2014 para estudar 22 bacias sedimentares brasileiras e ampliar áreas exploratórias, hoje concentradas no Sul e no Sudeste. O valor é quatro vezes o que já foi gasto nos últimos cinco anos. O Plano Plurianual de Estudos Geológicos e Geofísicos (PPA) da ANP previu US$ 1 bilhão em recursos para o período de 2007 a 2014, mas apenas US$ 200 milhões foram empregados até agora. Os recursos vêm do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), segundo a superintendente de Definição de Blocos da ANP, Eliane Petersohn, que participa da Rio Oil & Gas.

A verba é gasta com estudos geológicos, mapas aéreos, sísmicas em 3D, perfurações e outras técnicas usadas para avaliar o potencial de uma área, de forma que ela seja valorizada durante a oferta em leilão. Com estudos como este, foi possível incluir na 10ª rodada de licitações (2008) bacias como as de São Francisco, Paraná e Parnaíba. Na de São Francisco, Eliane diz que já há doze notificações de descobertas de hidrocarbonetos por empresas como Shell, Petra, Orteng, Cisco e Imetame. Na de Parnaíba, foram ofertados campos como os de Gavião Azul e Gavião Real, onde a OGX deve começar a produção de gás nos próximos meses.

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A viúva do ex-líder palestino Yasser Arafat, Suha, disse nesta quarta-feira que juízes investigadores franceses visitarão em breve a Cisjordânia para a autópsia dos restos mortais do seu marido, na esperança de descobrir o que matou o seu marido em 2004. O governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP) disse que a investigação é bem-vinda, ao dizer que a equipe francesa poderá começar o trabalho em dias, mas alguns políticos expressaram em privado preocupações com a autópsia. A morte de Arafat, em um hospital militar francês perto de Paris em 2004, permaneceu um mistério para muitos no mundo árabe.

Os médicos franceses disseram que a causa imediata da morte foi um derrame, mas a causa da doença que ele sofreu durante as últimas semanas nunca foi esclarecida, o que levou a teorias persistentes e não provadas da conspiração, de que o líder palestino tinha câncer, AIDS ou foi envenenado.

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Recentemente, um laboratório suíço descobriu vestígios de polônio-210 em roupas usadas por Arafat e entregues por Suha para análise. O polônio-210 é um elemento químico altamente radioativo e pode ser mortal. Isso reviveu todos os rumores de que o l´dier palestino foi envenenado, com novas acusações contra Israel. Um político israelense que era ministro de gabinete em 2004 negou com veemência os rumores.

Na semana passada, a promotoria de Paris abriu uma investigação sobre a morte de Arafat. Suha disse que em breve três juízes franceses irão à Cisjordânia visitar o túmulo de Arafat e recolherão amostras dos restos mortais, e que "muito em breve, especialistas da polícia científica francesa viajarão a Ramallah e visitarão o túmulo de Arafat". Ela pediu que a ANP coopere com os franceses. A mulher de Arafat, que tem cidadania francesa, pediu que a investigação aberta em Paris tome a dianteira de qualquer outro procedimento, ao dizer que como é uma "investigação judicial aberta" precisa ter prioridade.

As informações são da Associated Press.

Promotores franceses abriram uma investigação sobre o assassinato do líder palestino Yasser Arafat, morto em 11 de novembro de 2004 no hospital militar de Percy, perto de Paris. A investigação foi aberta a pedido da viúva de Arafat, Suha, que levantou suspeitas de que o líder palestino foi envenenado com polonio-210. A viúva de Arafat fez a denúncia em julho, quando entregou roupas do falecido líder palestino a um laboratório suíço em Lausanne, que analisou as peças e detectou altos níveis do elemento químico. Uma autópsia do corpo de Arafat deverá ser feita em breve na Cisjordânia.

A Autoridade Nacional Palestina (ANP) disse à agência France Presse (AFP) que a abertura da investigação é bem-vinda. "Nós acreditamos que a decisão é bem-vinda e o presidente Mahmoud Abbas pediu oficialmente ao presidente François Hollande que nos ajude a investigar as circunstâncias do martírio do último presidente Arafat", disse o funcionário da ANP Saeb Erekat à AFP.

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Erekat expressou a esperança de que "alcançaremos a verdade completa sobre a morte de Arafat e quem foi responsável por ela".

Muitos palestinos acusaram Israel de envenenar Arafat. O antigo líder palestino passou seus últimos anos de vida cercado por tanques israelenses no seu quartel-general em Ramallah, na Cisjordânia. Em 2004, médicos de Percy disseram que um derrame cerebral matou Arafat.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) passará a fiscalizar a qualidade dos combustíveis comercializados nos postos de gasolina de todo o Estado de Pernambuco. O órgão assina, nesta quinta-feira (16), um convênio de cooperação técnica com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A cerimônia será realizada às 11h30, no auditório térreo da Casa da Indústria, localizada na Avenida Cruz Cabugá, em Santo Amaro, área central do Recife.

De acordo com o Procon-PE, a iniciativa de convênio entre os órgãos é pioneira no Brasil. Com isso, a ANP fará a qualificação técnica dos fiscais do Procon-PE, que ficarão habilitados a manipular, recolher e verificar a qualidade dos combustíveis vendidos em Pernambuco.

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Participarão da solenidade de assinatura do convênio a Secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Laura Gomes, e o Secretário Executivo de Justiça e Direitos Humanos, Paulo Moraes. Também estarão presentes representantes do PROCON-PE, da ANP, do Ministério Público de Pernambuco - MPPE, do Comitê Nacional de Erradicação do Comércio Irregular de GLP - "Programa Gás Legal" e empresários do setor.

Especialistas suíços foram convidados à Cisjordânia para fazer testes nos restos mortais do líder Yasser Arafat, falecido em 2004, atrás de possíveis sinais de envenenamento, disse nesta quarta-feira a equipe que examina o corpo do líder. No mês passado, o Instituto de Médicos Radiologistas da Suíça disse que detectou níveis elevados de polônio-210 nas roupas de Arafat, o que reviveu os rumores no mundo árabe de que o líder palestino foi envenenado.

Contudo, o Instituto disse que os resultados foram inconclusivos e que apenas a exumação do cadáver de Arafat poderá dizer se ele foi envenenado ou não. Os funcionários também disseram que o polônio-210 desaparece rapidamente de um corpo em decomposição e que os restos terão que ser exumados rapidamente.

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A emissora de televisão Al Jazeera publicou em primeiro lugar uma matéria sobre as descobertas do laboratório suíço. A emissora procurou o laboratório sob insistência da viúva de Arafat, Suha, que pediu que os restos mortais do seu marido fossem examinados e forneceu roupas usadas pelo líder ao laboratório.

Arafat morreu em um hospital militar francês em Paris, em 11 de novembro de 2004, um mês após ficar doente no seu quartel-general em Ramallah, na Cisjordânia, onde estava cercado há três anos pelas forças israelenses.

Médicos franceses disseram na época que Arafat foi morto por um derrame cerebral e sofria de uma condição patológica conhecida como coagulação intravascular disseminada. Mas os médicos não sabiam o que havia provocado essa condição, que tinha numerosas e possíveis causas.

Os palestinos, que desde o início afirmam que Arafat foi assassinado, lançaram uma investigação que não chegou a nenhuma conclusão e ficou durante anos paralisada, até os acontecimentos do mês passado e a descoberta do instituto suíço. Tawfik Tirawi, oficial chefe na investigação palestina sobre a morte de Arafat, disse que o governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP) pediu ajuda aos suíços para esclarecer a morte.

"Nós estamos agora estudando como vamos responder de maneira adequada a essa pergunta", declarou o Instituto Suíço. "Enquanto isso, nossa principal preocupação é garantir a independência e a credibilidade de qualquer possível acusação de parcialidade da nossa parte", disse.

As informações são da Associated Press.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis pretende melhorar a regulação da segurança operacional marítima. A informação é da diretora-geral da ANP, Magda Chambriard. Segundo ela, a regulação atual é moderna e foi bastante útil no caso dos acidentes da Chevron, mas ainda há espaço para melhorias.

"Na nossa regulação, temos uma obrigação de que a análise de risco, que é uma questão central da regulação, esteja disponível na plataforma para ser auditada", explicou Magda, após participar de sabatina na Comissão de Infraestrutura do Senado nesta quarta-feira.

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"Estamos pedindo que, a partir de agora, isso (análise de risco) seja submetido à ANP com antecedência, porque percebemos que, apesar de as companhias fazerem análise de risco, muitas não estavam tornando essa análise conhecida daqueles servidores que estavam trabalhando na plataforma", disse Magda, acrescentando que o procedimento será um passo a mais na área de regulação e segurança.

Sobre o vazamento da Chevron, ocorrido em novembro no Campo de Frade, na Bacia de Campos, Magda afirmou que a ANP enviou as autuações, publicou o relatório e vai julgar o caso em primeira instância para definir as penas. O outro acidente da companhia, em março deste ano, ainda está sendo investigado.

A diretora-geral disse que a Chevron só voltará a produzir no País quando entender as causas dos problemas relacionados aos vazamentos e mostrar à ANP que implementou medidas capazes de mitigar a possibilidade de um novo acidente. "Isso nós ainda não temos."

Os preços do etanol hidratado praticados nos postos brasileiros caíram em 14 Estados e no Distrito Federal e subiram em nove, de acordo com dados coletados pela Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na semana terminada em 14 de julho. No Amapá, Roraima e Rondônia, os preços permaneceram estáveis na semana. No período de um mês, os preços do etanol recuaram em 18 Estados, subiram em 7 e permaneceram estáveis no Distrito Federal e no Espírito Santo

Em São Paulo, maior Estado consumidor, as cotações subiram 0,11% na semana. No período de um mês, as cotações do etanol registram queda acumulada de 1,55% nos postos paulistas. A maior alta semanal foi verificada em Mato Grosso, de 0,69%. A maior queda semanal foi verificada na Bahia, de 2,73%.

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O preço médio do etanol em São Paulo ficou em R$ 1,782 por litro ante R$ 1,780 na semana anterior. No Paraná, o preço médio ficou em R$ 1,924 (R$ 1,921 na semana anterior). No período de um mês, a maior queda foi verificada na Bahia, onde a cotação média recuou 4,09%. A maior alta mensal foi verificada no Mato Grosso, de 0,64%.

Na média de preços do Brasil, é indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque de combustível em termos econômicos, mas a média é bastante influenciada pelo preço paulista. Em relação à média do preço da gasolina no País, que foi de R$ 2,729 por litro, o preço do etanol é competitivo até R$ 1,9103 por litro. Como o preço médio do etanol no Brasil está em R$ 1,916, os preços da gasolina estão 0,29% abaixo do ponto de equilíbrio, ou seja, no intervalo de indiferença entre os dois combustíveis.

No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,399 por litro, no Estado de São Paulo. O preço máximo foi de R$ 3,12 por litro registrado no Acre. Na média de preços, o menor preço médio foi R$ 1,782 por litro, registrado em São Paulo, e o maior preço médio foi registrado em Roraima, a R$ 2,555 por litro.

A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, afirmou, nesta segunda-feira, que a Petrobras poderia transformar nafta em gasolina para suprir a demanda interna do País, depois de concluída a construção das refinarias do Nordeste (Abreu e Lima, Premium I e Premium II).

Apesar do forte aumento do consumo e da importação de gasolina, as plantas em construção na região não preveem processamento deste combustível. As refinarias produzirão principalmente diesel e, também, alguns derivados como nafta.

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"Você poderia trazer nafta das refinarias do Nordeste para o Sudeste e reformá-la, transformando em gasolina, em refinarias hoje existentes da Petrobras", afirmou Chambriard. No momento, não há previsão de alteração de projeto para incluir processamento de gasolina, informou a executiva, que participou de seminário sobre energia na PUC-Rio.

A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, afirmou nesta segunda-feira que foram encontradas mais de 20 infrações relacionadas ao vazamento de óleo da Chevron em novembro do ano passado, no Campo de Frade. O resultado do relatório será divulgado ainda nesta semana, em coletiva de imprensa. Ainda não há previsão de quando a empresa poderá voltar a perfurar.

As regras da ANP permitem multas máximas diferentes para cada infração. Algumas chegam a R$ 1 milhão, outras a R$ 5 milhões, exemplifica. Magda sinalizou que, somadas, as multas não devem ultrapassar os R$ 50 milhões, mas informou que o número exato será divulgado junto com o detalhamento sobre o desastre.

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A ANP atua no caso junto com o Ibama e o Ministério Público mas, neste momento, será divulgado apenas o relatório da ANP sobre o descumprimento de regras de segurança. A parte referente ao vazamento é de competência do Ibama, esclarece a diretora-geral, que participou de seminário Brasil: Energia & Futuro, na PUC-Rio.

Magda também informou que foi aberta uma investigação em separado para apurar o segundo incidente no Campo de Frade, este ano, quando houve exsudação perto do local do vazamento de novembro. Magda informou que será apurado se o evento aconteceu ou não por decorrência de riscos considerados normais dentro do processo de desenvolvimento. A investigação deve ser mais rápida do que à do vazamento de novembro, informou, sem detalhar data para conclusão.

A diretora-geral da ANP acrescentou que não há entraves, de antemão, para a operadora voltar a produzir óleo. Magda lembra que foi uma decisão da própria empresa parar a produção e a autorização está a cargo agora da superintendência de produção e exploração da ANP. Já a perfuração e desenvolvimento com injeção de água só serão autorizados depois do relatório sobre o segundo incidente, afirmou.

A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, afirmou hoje que o órgão está atento a uma "perda relevante de produção" de grandes campos brasileiros. Magda citou o campo de Marlim, que chegou a produzir 600 mil barris por dia, com uma média anual de 580 mil barris por dia, e hoje produz cerca de 200 mil barris por dia. "O declínio existe", disse, no seminário "Brasil: Energia & Futuro", na PUC-Rio.

Magda defendeu que esses campos, de onde vem boa parte das receitas de royalties no País, precisam ter toda a estratégia de produção refeita, incluindo mudanças na injeção de água.

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Os preços do etanol hidratado praticados nos postos brasileiros caíram em 13 Estados e subiram em 11 e no Distrito Federal, de acordo com dados coletados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na semana terminada no último sábado (23). No Rio Grande do Sul e no Pará, os preços permaneceram estáveis na semana. No período de um mês, os preços do etanol recuaram em 14 Estados e no Distrito Federal, registram alta em outros 10 e ficaram estáveis em dois.

Em São Paulo, maior Estado consumidor, as cotações caíram 0,72% na semana. No período de um mês, as cotações do etanol registram queda acumulada de 2,23% nos postos paulistas. A maior alta semanal foi verificada no Acre, de 0,88%. A maior queda semanal foi verificada em Goiás, de 1,93%.

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O preço médio do etanol em São Paulo ficou em R$ 1,797 por litro ante R$ 1,810 na semana anterior. No período de um mês, a maior queda foi verificada em Goiás, onde a cotação média recuou 2,90%. A maior alta mensal foi verificada no Pernambuco, de 1,68%.

Na média de preços do Brasil, a gasolina segue mais competitiva que o etanol, de acordo com a ANP. A média do preço da gasolina no País é de R$ 2,730 por litro, enquanto a do etanol alcança R$ 1,933.

No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,399 por litro, no Estado de São Paulo. O preço máximo foi de R$ 2,99 por litro registrado no Pará. Na média de preços, o menor preço médio foi R$ 1,797 por litro, registrado em São Paulo, e o maior preço médio foi registrado em Roraima, a R$ 2,555 por litro.

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros subiram em 12 Estados e recuaram em dez, de acordo com dados coletados pela Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na semana terminada em 18 de maio de 2012. Em quatro Estados e no Distrito Federal, as cotações permaneceram estáveis.

De acordo com a ANP, no período de um mês, os preços do etanol tiveram redução em 11 Estados e no Distrito Federal e registraram alta em outros 13 estados. No Amapá e em Minas Gerais, os preços seguiram estáveis.

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Em São Paulo, maior estado consumidor, as cotações subiram 0,32% na semana. No período de um mês, as cotações do etanol tiveram queda acumulada de 1,81% nos postos paulistas. A maior alta semanal foi verificada em Sergipe, de 1,05%. A maior queda semanal foi no Paraná, de 0,55%.

O preço médio do etanol em São Paulo ficou em R$ 1,843 por litro ante R$ 1,837 na semana anterior. No Paraná, o preço médio foi de R$ 1,978 (R$ 1,989 na semana anterior). No período de um mês, a maior queda foi verificada no Mato Grosso, onde a cotação média recuou 6,14%. A maior alta mensal ocorreu em Alagoas, de 2,72%.

Na média de preços do Brasil, a gasolina segue mais competitiva que o etanol, conforme a ANP. Em relação à média do preço da gasolina no País, que foi de R$ 2,741 por litro, o preço do etanol é competitivo até R$ 1,9187 por litro. Como o preço médio do etanol no País está em R$ 1,968, os preços da gasolina estão 2,5% abaixo do ponto de equilíbrio.

No Brasil, o preço mínimo para o etanol foi de R$ 1,499 por litro no Estado de São Paulo. O preço máximo foi de R$ 3,12 por litro no Acre. Na média de preços, o menor preço médio foi R$ 1,843 por litro também em São Paulo, e o maior preço médio, em Roraima, a R$ 2,555 por litro.

Foi autorizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a construção de um Laboratório Integrado de Tecnologia em Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Universidade Federal de Pernambuco (LITPEG-UFPE).

O custo estimado para a estrutura que abrigará laboratórios ligados à pesquisa e disciplinas da indústria do petróleo, biblioteca, sala de pesquisadores, auditórios e salas de reunião com videoconferência e de trabalho colaborativo foi de R$ 76,5 milhões. A obra irá agregar pesquisadores, programas de pós-graduação e departamentos diferentes que trabalham na mesma área em um mesmo espaço físico. 

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Com seis pavimentos, o edifício deverá possuir uma área total de 12.340 m2, além de 653 m² do galpão. Esse local será um anexo reservado para o abrigo de plantas piloto. Mais 229 m² será do bloco técnico.

A novidade trará instalações voltadas para um Programa e dos cursos de extensão em Petróleo & Gás do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG), Programa de Pós-Graduação em Petróleo, de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), Recursos Humanos (PRH) da ANP.

A Universidade agora está em busca da contratação do Termo de Cooperação com a Petrobras.

A produção de petróleo no Brasil no mês de fevereiro foi de 2,205 milhões de barris ao dia, segundo informou nesta terça-feira a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Houve aumento de 6,9% na produção em comparação com o mesmo mês de 2011 e redução de 1,1% ante o mês de janeiro.

A ANP destaca que fevereiro foi o terceiro mês consecutivo que a produção fica acima de 2,2 milhões de barris ao dia. Dois campos iniciaram a produção antecipada em fevereiro em função de declarações de comercialidade: Baúna, com 16,9 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/d), e Piracaba, com 9,1 mil boe/d. Ambos são concessões na Bacia de Santos, 100% Petrobras.

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A produção de gás natural ficou em torno de 67 milhões de metros cúbicos ao dia, alta de 6,8% sobre fevereiro de 2011 e redução de 5,7% sobre o mês de janeiro. Segundo a ANP, 91,7% da produção de petróleo e gás é proveniente de campos operados pela Petrobras. Perto de 92% da produção de petróleo e 76% da de gás natural do Brasil foram extraídos de campos marítimos. O campo de Marlim Sul foi o que registrou a maior produção, com uma média de 352,8 mil barris de óleo equivalente/dia (boe/d).

Dos 20 maiores campos produtores de petróleo e gás natural, três são operados por empresas estrangeiras: Frade/Chevron (11º lugar), Peregrino/Statoil (12º), e Ostra/Shell (15º). Quatro poços terrestres estão na relação dos 30 com maior produção de gás natural, sendo dois do campo de Rio Urucu e dois do campo de Leste do Urucu, informou a assessoria de imprensa da agência, em nota.

Em relação à queima de gás houve redução de 31,9% em fevereiro (aproximadamente 3,3 milhões de metros cúbicos ao dia) sobre fevereiro de 2011. Em relação a janeiro, a queda foi de 26,8%. Segundo a ANP, os principais motivos para a redução da queima de gás natural foram a interrupção do TLD-BM-S-9 (teste de longa duração no bloco BM-S-9) e a menor queima em Marlim Sul, em função do período final das atividades de comissionamento da plataforma P-56.

Do total de gás natural queimado, 95,4% são oriundos de campos produtores e 4,6%, de testes de longa duração (TLDs) de áreas na Fase de Exploração. Considerando os campos produtores, o aproveitamento de gás natural no mês foi de 95,3%, informou a ANP.

A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) informou que vai contestar na Justiça o pedido da Petrobras para reaver R$ 140,2 milhões em participações governamentais que a empresa considera ter pago a mais pela produção em dois campos, Albacora Leste e Albacora. A companhia abriu processo na Justiça Federal do Rio de Janeiro e o caso está em fase de contestação por parte da ANP até meados de abril, informou a agência por meio de sua assessoria de imprensa.

A Petrobras entrou com ação contra a ANP há cerca de três meses. A Petrobras alega que pagou mais royalties do que deveria de janeiro de 2007 a janeiro de 2008 por ter superestimado, por um erro, a produção dos dois campos em documentos fiscais. A cobrança é feita pelo volume de óleo extraído.

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Já a ANP considera justo o pagamento e ainda exige R$ 125 milhões de royalties e participações especiais. No entanto, a cobrança da agência foi suspensa por liminar obtida pela companhia na 2ª Vara Federal do Rio em 14 de dezembro do ano passado.

Os campos são operados pela Petrobras. A Repsol Sinopec tem participação societária de 10% em Albacora Leste e também tenta obter na Justiça a devolução de R$ 12,4 milhões em participações governamentais.

O novo vazamento de óleo detectado na área do Campo de Frade, no Rio de Janeiro, operado pela petrolífera americana Chevron, não tem potencial para se tornar uma "tragédia", considerou nesta quinta-feira o assessor da diretoria-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Sílvio Jablonski, em audiência no Senado. Ainda assim, a empresa corre o risco de perder a concessão no campo.

Segundo ele, o vazamento encontrado é de gotículas de óleo, que estão sendo recolhidas por equipamentos instalados pela empresa no local. "Sobrevoos diários não indicam nada de anormal. Além disso, robôs no fundo do mar estão observando os pontos e não percebemos nada de trágico", afirmou o assessor.

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De acordo com Jablonski, o órgão regulador e fiscalizador ainda não tem uma resposta sobre as causas do incidente. "Temos nove hipóteses, incluindo a possibilidade de ser óleo do vazamento anterior", afirmou, referindo-se ao vazamento identificado no mesmo campo em novembro do ano passado. "Mesmo que não tenhamos causa estabelecida para o segundo incidente, não se trata de nada catastrófico, até porque o reservatório tem pouco óleo", completou.

Ainda assim, ele lembrou que a Chevron continua sendo investigada pelo vazamento de novembro de 2011. A ANP concluiu recentemente um relatório que indica que a companhia fez uma avaliação errada sobre a necessidade de revestimento interno do poço, o que trouxe risco operacional para a exploração. "A situação poderia ser evitada se o revestimento fosse mais extenso, por mais 300 ou 400 metros. Mesmo se houvesse ruptura, esse óleo não teria condições de chegar ao oceano", detalhou.

Jablonski lembrou que a empresa ainda tem 15 dias para responder ao relatório, para que a ANP possa deliberar sobre o vazamento do ano passado. "Multa é uma das penalidades possíveis, mas isso não afasta possibilidade de se exigir a mudança do operador da concessão ou até mesmo que se opte pela rescisão do contrato", concluiu.

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