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A siderúrgica sul-coreana Posco informou, nesta terça-feira, que ela e seus parceiros decidiriam comprar fatia de 15% de uma mineradora controlada pela ArcelorMittal no Canadá por US$ 1,1 bilhão.

O consórcio formado pela Posco concordou, na segunda-feira, em adquirir a parcela na ArcelorMittal Mines Canada, disse a represente da Posco Kim Ji-young para a Dow Jones. Ela não citou o nome dos parceiros da Posco e quanto cada um iria investir.

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A agência de notícias sul-coreana Yonhap publicou que a China Steel iria investir US$ 540 milhões na aquisição, enquanto a Posco colocaria US$ 270 milhões. A agência não cita fontes na reportagem, relatando ainda que a Posco está tratando com investidores potenciais para se juntarem ao consórcio, incluindo um fundo de pensão coreano.

A aquisição daria a Posco maior acesso à matéria-prima para sua produção de aço. As informações são da Dow Jones.

De acordo com a Bloomberg as patentes da Kodak podem ter compradoras certas. Dessa vez, as mais prováveis são a Google e a Apple que devem se unir para adquirir as 1.100 patentes da companhia, que custam US$ 500 milhões. 

A Kodak pretende vender suas patentes para saldar dívidas após ter aberto concordata este ano. A venda do seu portfólio pode ser a forma de salvar o nome da companhia. Para isso, a Google e a Apple parecem estar dispostas a se unirem para adquirir essas patentes e desenvolverem um sistema que pode ser o grande concorrente do Instagram.

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Apesar de desejarem adquirir a Kodak, as ofertas não alcançaram o valor de US$ 500 milhões desejados pela companhia. 

A Eletrobras informou nesta terça-feira que assinou, na segunda-feira (26), um protocolo de intenções visando à participação no processo de saneamento financeiro da empresa Companhia Energética de Roraima (CERR). Este processo prevê que a Eletrobras poderá assumir o controle da CERR, por meio da aquisição do controle acionário da companhia.

Conforme o comunicado, a Eletrobras e o governo do Estado de Roraima celebrarão inicialmente um acordo de acionistas e um acordo de gestão, respeitadas as autorizações necessárias, com o objetivo de obter a recuperação econômico-financeira da CERR. Após esse processo, está prevista uma operação de compra, pela Eletrobras, do controle acionário daquela empresa. Para tanto, a Eletrobras assumirá, após a celebração dos acordos, a gestão executiva da CERR, por meio da sua representação majoritária no conselho de administração e indicação dos membros da diretoria executiva da companhia estadual os quais serão posteriormente substituídos por profissionais contratados no mercado.

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O governo de Roraima deverá obter financiamento com a finalidade de quitação das dívidas da CERR junto ao Sistema Eletrobras e outros fornecedores, além de um plano de contingências que será encaminhado à aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Também de acordo com o comunicado, o protocolo de intenções possui caráter preliminar, por meio do qual a Eletrobras pratica um ato regular de gestão de suas atividades sociais previstas estatutariamente, não configurando, neste momento, nenhuma operação de aquisição de controle acionário de qualquer empresa, inclusive da CERR. "A concretização da operação depende de diversas autorizações e iniciativas em diferentes esferas, não podendo, portanto, ser detalhada neste momento", acrescenta a Eletrobras, em nota.

O Conselho de Administração da Eletrobras está reunido nesta terça-feira no Ministério de Minas e Energia, em Brasília para discutir a aquisição por parte da estatal do controle da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), conforme comunicado emitido ela própria empresa.

De acordo com apuração da Agência Estado, a Eletronorte, que integra o grupo Eletrobras, deverá receber do governo do Estado do Amapá os valores correspondentes às dívidas da distribuidora e assumirá a partir de então a operação da empresa.

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A renovação das concessões da Eletrobras também deve ser debatida. A companhia esperava receber do governo cerca de R$ 30 bilhões em indenizações, mas a proposta oficial ficou em menos de R$ 15 bilhões. Apesar dos boatos, vindos de minoritários, de que a companhia pode optar por não renovar os contratos de concessão, a Agência Estado apurou que isso não é um consenso dentro da empresa. Pelo menos o segmento de transmissão já tem orientação pela renovação.

Participam da reunião o ministro de Minas e Energia interino, Marcio Zimmermann; o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho; e demais conselheiros e diretores da empresa. O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, ficou cerca de meia no Ministério, mas já saiu, sem falar com a imprensa.

A Gol Linhas Aéreas Inteligentes anunciou nesta segunda-feira (1) uma ordem de compra incremental de 60 aeronaves 737 MAX com a Boeing, que serão entregues a partir de 2018. Em comunicado, a empresa informou que utilizará os novos aviões, principalmente, para a renovação de sua frota no futuro.

Segundo a empresa, desde o início de suas atividades, "esta é a maior encomenda em número de aviões de uma companhia na história da aviação da América do Sul". Com a aquisição, a Gol lançará o modelo 737 MAX no continente sulamericano e será uma das primeiras aéreas do mundo a operar o novo equipamento.

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O Boeing 737 MAX está em desenvolvimento pela fabricante norte-americana. Os novos aviões serão equipados com os motores LEAP-1B, da CFM International, e terão uma avançada tecnologia nos winglets. Estas e outras inovações reduzirão o consumo de combustível e a emissão de gases poluentes em até 13%, na comparação com os Boeing 737 Next Generation. Além disso, as aeronaves poderão decolar com mais peso e terão mais autonomia no voo.

"A decisão de encomendar os Boeing 737 MAX vem em linha com o nosso compromisso em manter uma frota moderna, jovem e extremamente segura, que nos permita sustentar nossa vantagem competitiva no futuro", destacou o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, no comunicado. "O novo avião será um dos equipamentos com o melhor custo benefício do mercado, por apresentar uma economia operacional incomparável. Isto é condizente também com o nosso modelo de negócio low cost".

A Cisco confirmou nesta semana que adquiriu a ThinkSmart Technologies, empresa de software que oferece análise de dados com base em redes Wi-Fi. Os termos do acordo não foram divulgados e a compra deverá ser concluída em 2013.

Os produtos de análise da ThinkSmart, companhia com sede em Cork, na Irlanda, coletam informações sobre o movimento de uma pessoa dentro de um local [lojas, hotéis e aeroportos] incluindo dias que o consumidor visitou o estabelecimentos e o tempo de permanência. Essa informação ajuda empresas a identificar nível de pessoal adequado para a operação, reduzir tempo de espera, otimizar processos de negócios e melhorar o fluxo de clientes, diz a Cisco.

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De acordo com a companhia, a combinação de roteadores Cisco, com e sem fio, switches da empresa e o software da ThinkSmart possibilitarão fornecer inteligência de localização e análises para empresas saberem o que está acontecendo em seus ambientes.

"A aquisição da ThinkSmart reforça o compromisso da Cisco de fornecer uma rede inteligente, oferecendo aos clientes ferramentas avançadas como análise de localização", afirma Hilton Roamnski, vice-presidente e chefe de desenvolvimento de negócios corporativos da Cisco, em um blog da empresa. "Essa estratégia está em linha com uma das cinco prioridades fundamentais da Cisco que é oferecer soluções diferenciadas dentro da infraestrutura da rede."

A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira o relatório da subcomissão criada no ano passado para analisar e propor medidas sobre a compra de terras por empresas brasileiras controladas por capital estrangeiro. O relatório propõe o fim às restrições ao tamanho dos imóveis rurais para aquisição e arrendamento.

A norma hoje em vigor leva em conta um parecer de agosto de 2010 da Advocacia Geral da União (AGU) sobre a Lei nº 5.709/71. O parecer limita as compras e arrendamentos a 50 módulos para pessoas físicas e a 100 módulos para empresas estrangeiras, mediante aprovação prévia do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

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O relatório aprovado nesta quarta-feira libera as compras por parte de companhias de capital aberto com ações negociadas em bolsa de valores no Brasil ou no exterior, mas exclui organizações não-governamentais, empresas e fundos soberanos estrangeiros.

A próxima etapa depende de decisão do presidente da Câmara dos Deputados, pois o relatório pode ser encaminhado direto para votação pelo plenário ou antes passar pelo crivo da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O Itaú Unibanco não está olhando bancos para comprar no exterior neste momento, afirma o vice-presidente da instituição, Alfredo Setubal. "Nesse momento de grande incerteza internacional, o risco é grande. Não estamos buscando oportunidades (de aquisição)", disse durante palestra na Fundação Getúlio Vargas (FGV) no início da noite desta quinta-feira.

O foco do Itaú no momento é o mercado brasileiro e o crescimento orgânico. Por causa do porte do banco, Setubal avalia que dificilmente o Cade aprovaria uma grande aquisição. "Estamos limitados, pelo tamanho que já temos para crescer por aquisições no Brasil", afirma. Por isso, Setubal vê espaço para compras de ativos pequenos e expansão orgânica.

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Pode levar alguns anos, mas Setubal acredita que o Itaú vai precisar ter uma operação internacional mais robusta do que a que possui hoje. "Estamos em uma curva de aprendizado. Hoje nossa atuação é bastante concentrada na América Latina." O Itaú prepara agora a abertura de um banco de atacado na Colômbia.

A Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC, em inglês) acaba de lançar um inquérito sobre a proposta de aquisição do Instagram pelo Facebook que pode atrasar o fechamento do negócio, de acordo com informações do Financial Times na última quinta-feira (10). A maioria das fusões avaliadas em mais de 66 milhões de dólares devem ser relatadas ao FTC, e comentários preliminares da agência são comuns.

Mas a investigação do Facebook para quaisquer problemas com a concorrência pode atrapalhar seus planos de fechar o negócio até o final do segundo trimestre, ainda de acordo com o FT. Maxwell Blecher, advogado da Blecher & Collins, disse que um inquérito antitruste provavelmente levará pelo menos um mês. "Se eles forem além e emitirem pedidos adicionais de informações, poderia demorar até seis meses", informou ao IDG News Service.

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O FTC já coletou informações de pelo menos dois dos maiores competidores do Facebook, segundo relato do Financial Times, que citou fontes anônimas. O FB não poderá integrar os serviços do Instagram com a plataforma da rede social até que o acordo seja finalizado.

O atraso poderia prejudicar os esforços do Facebook em fortalecer suas estratégias com plataformas móveis. O site disse, em documentos oficiais, que sua receita irá sofrer, já que os usuários acessam cada vez mais seus serviços por dispositivos móveis.

Após a aquisição da rede social para compartilhamento de fotos Instagram, por US$ 1 bilhão, o Facebook anunciou, nesta sexta-feira, sua nova aquisição - a start-up TagTile. Segundo o site Cnet news, o valor da compra ainda não foi informado.

Especializado em e-commerce (relacionamento entre clientes e empresas online), a TagTile desenvolveu um hardware especializado em pequenas empresas, através de um aplicativo gratuito que faz a gestão de dados para os sistemas iOS e Android, que fornece à empresa um possível perfil do usuário, ajudando a detectar hábitos dos clientes.

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Com a mais nova aquisição de Mark Zuckerberg, a empresa passará a não fechar mais com novos clientes interessados na instalação do serviço.

O Facebook anunciou nesta segunda-feira que chegou a um acordo para comprar a rede social para compartilhamento de foto Instagram por US$ 1 bilhão, em um acordo envolvendo dinheiro e ações e que deve ser fechado ainda no segundo trimestre.

Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, postou na sua conta no Facebook que estava "feliz" em anunciar a compra do Instagram e que "seu talentoso time vai se juntar ao Facebook". "Há anos nós estamos focados em construir a melhor experiência para o compartilhamento de fotos com nossos amigos e família. Agora, nós seremos capazes de trabalhar ainda mais proximamente com a equipe do Instagram para oferecer também as melhores experiências para compartilhar lindas fotos de celular, com base nos seus interesses", acrescentou.

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Segundo Zuckerberg, é preciso trabalhar no fortalecimento das características do Instagram, em vez de simplesmente tentar integrar tudo no Facebook. "É por isso que nós estamos comprometidos a fazer o Instagram crescer como uma empresa independente. Milhões de pessoas em todo o mundo amam o aplicativo do Instagram e a marca associada a ele, e nosso objetivo é ajudar a espalhar esse aplicativo para ainda mais pessoas".

O Facebook, que está no meio de um processo para abrir seu capital, no qual deve levantar quase US$ 10 bilhões, tem evitado grandes aquisições - pelo menos até agora. Geralmente a companhia compra empresas recém-nascidas por algumas dezenas de milhões de dólares, descarta a parte tecnológica e se foca no talento humano que vem com o acordo. As informações são da Dow Jones.

O valor movimentado nas operações de fusões e aquisições, no mundo, no setor de tecnologia, alcançou US$ 167,7 bilhões em 2011, ou US$ 48 bilhões mais do que em 2010, de acordo com o estudo Global Technology M&A Update, divulgado pela Ernst & Young, nesta quarta-feira.

O destaque em valores foram as transações envolvendo fundos de private equity, que subiram 67% durante o ano, para US$ 33 bilhões. De acordo com o estudo, o número desse tipo de operação aumentou a cada trimestre, chegando ao total de 317 acordos em 2011, 19% a mais do que em 2010.

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O total de negócios em 2011 foi 13% superior aos 2.658 verificados em 2010, totalizando 3.006. No quarto trimestre, a quantia de transações foi a menor desde o segundo trimestre de 2012, mostrando que os negócios globais em TI não estão imunes aos efeitos da incerteza econômica que esfriou o movimento de fusões e aquisições em outras indústrias. Os negócios nas Américas representaram pouco mais da metade de todo o número global de fusões e aquisições em tecnologia em 2011.

O responsável pela área de fusões e aquisições da Ernst & Young Terco, Ricardo Reis, explica, em nota, que mídias sociais, mobilidade, computação em nuvem, entre outras tendências, têm sido o combustível para o aumento significativo dos negócios em tecnologia desde 2009.

Reis acrescenta ainda que as pressões macroeconômicas do final de 2011 sugerem que o crescimento poderá ser lento em 2012, mas a perspectiva de longo prazo continua forte devido à inovação tecnológica em curso. Ainda de acordo com o profissional, em 2012, as empresas de private equity demonstram maior disposição para investir.

O Grupo São Martinho anunciou ontem a compra de 32,18% da usina Santa Cruz, localizada em Américo Brasiliense, interior paulista. Além da fatia na usina, o São Martinho adquiriu também 17,97% da Agropecuária Boa Vista S/A, que detém as terras onde ficam as usinas e a cana-de-açúcar da Santa Cruz.

"Como a Santa Cruz possui ações da Boa Vista, vamos ter 32,52% da Boa Vista por meio de participação direta e indireta", disse o presidente da São Martinho, Fábio Venturelli. Segundo ele, a empresa vai desembolsar R$ 187,4 milhões pelas participações na Santa Cruz e na Agropecuária Boa Vista.

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Esse total será pago em três parcelas, sem correção monetária. "Vamos pagar com a própria eficiência de nossa operação e isto não irá afetar o nosso endividamento", disse. O Grupo São Martinho possui um dos menores endividamentos do setor, com uma relação entre dívida e geração de caixa (Ebitda) inferior a 1.

Do total desembolsado, R$ 55,5 milhões irão para o pagamento da usina e R$ 131,9 milhões para a compra das terras. A primeira parcela, de R$ 59,4 milhões, será paga no ato. Outros R$ 63 milhões serão pagos em um ano e R$ 67 milhões, em dois anos.

A usina Santa Cruz possui uma capacidade de moagem de 4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, que está completamente tomada, de acordo com Venturelli. O executivo afirma que a empresa produziu, na safra 2010/11, 300 mil toneladas de açúcar e 150 milhões de litros de etanol. "Ela conta com 90% de cana própria, sendo 42% em terras próprias, com 84% da colheita mecanizada e 92% do plantio mecanizado. É uma das mais modernas usinas do País, em linha com as outras unidades do Grupo São Martinho", disse.

Com a participação da Santa Cruz, o Grupo São Martinho passa a ter uma capacidade de processamento de 16,5 milhões de toneladas por ano - o grupo figura na lista das dez primeiras usinas do País por produção e das cinco maiores por receita. A Santa Cruz também produz 240 mil megawatts/hora de bioeletricidade, dos quais 175 mil megawatts foram comercializados no leilão de fontes alternativas de 2007 a um preço de R$ 160 por MW. Em 2010, a Santa Cruz teve uma receita de R$ 481 milhões e um Ebitda ajustado de R$ 217 milhões, atingindo uma margem de 47,6%.

"Vamos ter ganhos significativos em sinergia com a Santa Cruz, principalmente no corte, carregamento, transporte e plantio da cana, que respondem por 75% dos custos de produção", disse Venturelli. O Grupo São Martinho tem o direito de preferência para adquirir o controle da Santa Cruz e, nesse caso, a Santa Cruz quer ações da Agropecuária Boa Vista como pagamento. Nesse momento, será criado um conselho de administração com cinco membros, onde a São Martinho terá duas cadeiras.

De acordo com Venturelli, o Grupo São Martinho entrou na Santa Cruz adquirindo ações de minoritários que quiseram sair da empresa. Com a entrada da São Martinho, a Luiz Ometto Participações permanece como principal acionista, com 55,31% do controle. Outros minoritários detêm 12,51% de participação, ficando o restante com o São Martinho.

A compra da Santa Cruz se deu por valores abaixo dos registrados no mercado atualmente. A usina Santa Cruz saiu por cerca de US$ 89 por tonelada, ante US$ 130 registrados recentemente. Além disso, se for descontado o valor atribuído à venda de energia elétrica da cogeração, o negócio saiu a US$ 69 por tonelada. Em relação ao total pago pelas terras da Boa Vista, a São Martinho desembolsou cerca de R$ 50 mil por alqueire. Recentemente, as terras da São Martinho em Pradópolis (SP) foram avaliadas em R$ 84,7 mil por alqueire.

O Governo de Pernambuco anunciou nesta terça-feira a aquisição de um ícone da cultura cinéfila do Recife e do Estado, o Cinema São Luiz. A sala de projeção pertence ao grupo Severiano Ribeiro e, recentemente, teve sua revitalização capitaneada pela Fundarpe, hoje responsável pela sua programação. A negociação, capitaneada pelo secretário de Governo, Tadeu Alencar, foi confirmada hoje à noite por Pedro Pinheiro, representante do Severiano Ribeiro.

Na reforma do cinema, o Governo do Estado já havia investido R$ 1,3 milhões. Para concretizar a aquisição, a gestão estadual desenbolsou outros R$ 2,5 milhões.

Marco de uma era diferente de assistir a filmes, antes da chegada dos multiplexes, o São Luiz é o último dos grandes cinemas do Centro do Recife em funcionamento. Na época de sua inauguração, em 1952, virou símbolo de modernidade e luxo na apreciação da sétima arte.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) encerrou a negociação da compra de 162,4 milhões de livros que serão distribuídas às escolas da rede pública no ano que vem. O custo total da aquisição foi R$ 1,1 bilhão – a maior compra de livros já feita pelo órgão, que é uma autarquia do Ministério da Educação (MEC). As redes de ensino começam a receber as obras em outubro. A entrega vai até fevereiro de 2012.

Para o próximo ano, o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) adquiriu livros para todas as disciplinas do ensino médio, além de 70 milhões de exemplares de reposição para o ensino fundamental. É o primeiro ano em que os alunos do ensino médio vão receber livros de espanhol, inglês, filosofia e sociologia. Cada obra deve ser usada durante três anos consecutivos. Ao todo, foram adquiridos 2.108 títulos diferentes.

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Vinte e quatro editoras tiveram obras selecionadas. O material é apresentado a comissões de especialistas das universidades federais que selecionam as obras a partir de critérios estabelecidos pelo programa, como, por exemplo, a coerência com o currículo escolar. Em seguida, as escolas recebem um guia do livro didático com os títulos disponíveis e escolhem as obras que querem receber. A partir desse levantamento é que os títulos são adquiridos.

O valor de cada exemplar adquirido para 2012 variou entre R$ 5,45 e R$ 28,94. O preço varia de acordo com o número de páginas da obra e a quantidade de exemplares encomendados. A Editora Ática será a maior fornecedora do PNLD 2012, com 33 mil exemplares, ao custo de R$ 194 milhões. Em seguida, aparecem as editoras Saraiva, que receberá R$ 205 milhões por 30,8 mil exemplares, e Moderna, com 30,6 mil publicações ao custo de R$ 220 milhões. As menores fornecedoras são as editoras Fapi e Aymará, com 5 mil e 1,4 mil exemplares, respectivamente.

“Mesmo no caso do livro com preço mais alto, ainda é menor do que aquele que o consumidor compra na livraria. É o ganho de escala que o FNDE tem. Além de ser uma compra direta com a logística otimizada, o livro chega à escola sem nenhum intermediário. Não há custo com vendedor ou outros custos que estão envolvidos no mercado livreiro quando a obra vai para o consumidor comum”, diz Rafael Torino, diretor de Ações Educacionais do FNDE.

Para receber as obras, é necessária a adesão das escolas ao Programa Nacional do Livro Didático – até 2009, a entrega dos livros era feita a todas as redes de ensino, ainda que não houvesse solicitação formal. Atualmente, todos os estados e 97% dos municípios estão inscritos no programa.

Pesquisa recente, realizada realizada pelo Glassdoor [um website voltado para carreiras e empregos] com membros de sua rede social, sugere que muitos empregados da Motorola devem ter ficado entusiasmados com a notícia de que a companhia em que trabalham será comprada pelo Google. O levantamento totalizou 600 funcionários das duas companhias.

A conclusão do estudo teve como base as respostas dos funcionários sobre a satisfação em trabalhar em cada uma das companhias. Os resultados foram mais positivos para a Google em relação ao contentamento de seus colaboradores. 

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Os funcionários foram convidados para avaliar suas companhias dando notas que variam de cinco, muito satisfeito, a um, muito insatisfeito. A média dos funcionários para Motorola foi de 2,9. Para o Google, 3,9.

Houve uma diferença ainda maior quando foi pedido  para classificarem seus respectivos CEOs. Larry Page, da Google e Sanjay Jha, da Motorola. Page obteve índice de aprovação de 97%; Jha, apenas 47%.

Um funcionário Motorola escreveu: "Muitas mudanças ocorreram desde o início da era Sanjay Jha. As demissões foram profundas e pesadas nos últimos anos, afastando muitos talentos, que tinham muitos anos de casa".

Outro comentou sobre o estresse de trabalhar em uma indústria cada vez mais competitiva, e de desafios consideráveis. "A Motorola está passando por uma grande concorrência em todos os setores. As pessoas estão sob o muito estresse em relação ao emprego", escreveu outro funcionário.

Mas trabalhar no Google não isenta o funcionário de stress. "A empresa cresceu tanto que a concorrência é maior, portanto, limitando as promoções", escreveu um empregado da Google. Outros sentem que sua contribuição para o sucesso da empresa é obscurecida, ou ignorada.

"Como a promoção é aprovada por um comitê, significa que é mais difícil obter reconhecimento para um projeto desconhecido ou para um trabalho que faz a manutenção de coisas importantes do que trabalhar para os projetos tidos como ‘atraentes’ ”, escreveu um empregado.

É uma empresa exigente. "Ritmo muito veloz, com uma cultura corporativa orientada para alto desempenho ", observou outro. "É fácil ser demitido. São muitas horas gastas num trabalho com padrão de exigência muito alto. Tem forte orientação para o trabalho em equipe. (Não é necessariamente ruim) mas para pessoas que valorizam o individualismo, a Google não é para você."

Google ainda tem a sua maior pontuação em relação à "moral dos empregados" com uma classificação dada pelos funcionários de 4,1. Marcou 3,9 para “comunicação”, benefícios e no equilíbrio entre vida familiar e profissional. A Motorla atingiu 2,8 com “moral dos empregados”, 3,3 com benefícios e 3,7 em conciliação vida profissional e família.

Como parte da estratégia de crescimento, a Linx, empresa de soluções em tecnologia de gestão empresarial para o varejo, anuncia a aquisição da Spress, companhia de software com sede em Belo Horizonte com foco em sistemas de gestão. A Spress está presente especialmente em concessionárias de automóveis, motos, máquinas agrícolas e tratores, além de revendas de pneus, postos de combustíveis e livrarias.

De acordo com a Link, a compra da companhia vai aumentar a atuação da organização, que passará a contar com cerca de 1,4 mil colaboradores e 7 mil clientes.

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“Pretendemos, em breve, unir a operação da atual filial com a nova empresa adquirida. Essa consolidação fará com que a filial mineira da Linx passe a contar com cerca de 270 colaboradores”, afirma Alberto Menache, diretor presidente da Linx. “A região tem grande potencial para a companhia e, com a incorporação da Spress, passa a ser a nossa segunda maior operação fora de São Paulo”, completa.

Segundo a Link, está é a oitava aquisição em três anos da companhia.

Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), o número de fusões & aquisições realizadas nesse começo de ano caiu. Foram registradas, de janeiro a março, 24 operações, totalizando um volume de R$ 32,7 bilhões. Os números representam uma queda de 38% no montante e de 31,4% no total de negócios, quando comparados ao mesmo período de 2010.

Ainda que os dados apontem uma retração, 2011  não terminou e tudo indica que o mercado registrará um aquecimento nos próximos meses. Nossa avaliação, de consultores e especialistas atuantes nessa área, é de que os setores de infraestrutura, varejo, serviços e educação prometem ser os mais promissores. Com os investidores de olho nas boas oportunidades e as fusões & aquisições na pauta dos executivos, valem algumas reflexões sobre o tema.

É bom ressaltar que quando uma negociação começa, imediatamente outra tem início, mesmo que as pessoas não percebam. Em geral, é essa negociação – a não explícita – que determinará o rumo da conversa. Isso porque os executivos, cada um do seu jeito e não necessariamente por maldade, têm uma agenda oculta. Ao levarmos em conta que um processo dessa natureza traz à tona uma gama de sentimentos – nem todos nobres, como a ambição, a inveja, o orgulho e outros -, o risco de no final das contas as partes fecharem um mau negócio é bem alto. Diferentes estudos mostram que cerca de 70% dos processos de fusão & aquisição falham. 

Entender o contexto de cada empresa envolvida na transação é, no mínimo, prudente. O impulso de eliminar um concorrente ou aumentar o bônus com uma empresa mais robusta pode ser uma armadilha perigosa.  Vale a pena ouvir o que o mercado tem a dizer sobre a empresa que está sendo comprada e analisar como a marca é vista pelos concorrentes, funcionários e fornecedores. É preciso avaliar se os negócios têm sinergia e o quanto essa fusão faz parte do plano estratégico desenhado para o futuro.

Mesmo que no discurso cotidiano a palavra “fusão” tenha se tornado bastante usual, no fundo o que acontece realmente é uma aquisição. Na aliança formada entre as empresas, sempre há uma que está comprando e uma que está sendo comprada. Portanto, a agenda racional do lado de quem está comprando é muito importante.

Ainda que respeitadas a confidencialidade e a agilidade que esse tipo de negociação exige, o simples ventilar de um movimento nesse sentido já provoca um estremecimento nas organizações. A junção de duas empresas significa unir culturas e valores e as pessoas envolvidas nesse organismo vivo que é uma companhia em plena transformação, reagem de formas diversas a esse momento. 

Quando uma aquisição é apresentada travestida de fusão, o estrago pode ser ainda maior. Num piscar de olhos, a organização pode perder seus melhores talentos, sem nem ter a chance de fazer escolha entre o time que resultou da união.

Ninguém é ingênuo. Todos sabem que a sobreposição de funções existirá por pouco tempo e que ninguém está com seu emprego garantido. Em poucos meses, a organização terá novo organograma. É fundamental, portanto, levar-se  em contar o fator humano envolvido nesse “due dilligence”.

Desconsiderar os aspectos culturais de uma fusão & aquisição pode evitar danos futuros. Em alguns casos, um descuido nesse sentido pode resultar até mesmo em um rompimento futuro. Quando esse tipo de junção acontece, tem início uma verdadeira batalha pelo poder. Nos bastidores trava-se uma guerra onde um lado será o vencedor. O efeito moral nas pessoas onde o território mudou de controlador é nefasto e precisa ser levado em conta em um trabalho prévio de pavimentação da futura governança corporativa.

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