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A tradicional prova das 500 milhas de Indianápolis, programada inicialmente para 24 de maio, foi adiada para 23 de agosto por causa da pandemia de coronavírus. Será a primeira vez desde 1946 que a corrida não será disputada no fim de semana anterior ao Memorial Day, feriado nacional nos Estados Unidos em homenagem aos militares mortos em combate, programado para a última segunda-feira de maio.

Os treinos livres serão disputados nos dias 13 e 14 de agosto, enquanto a classificação do grid será definida nos dias 15 e 16. No dia 21 será a última prática na pista antes da prova e na véspera da corrida, dia 22, está programada a sessão de autógrafos como parte do "Dia das Lendas".

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O adiamento foi algo inevitável, após todas as competições a motor terem cancelado várias de suas etapas pelo mundo, incluindo Fórmula 1 e MotoGP. A corrida de maio seria a primeira de Roger Penske na direção, após ter comprado o Indianapolis Motor Speedway e a Indy Car em janeiro.

"A saúde de nossos participantes e espectadores da prova são a nossa máxima prioridade. Acreditamos que o adiamento é a decisão mais responsável com as condições e restrições que enfrentamos", disse Penske, obrigado a cancelar quatro etapas da Indy (São Petersburgo, Flórida, Long Beach e Texas). A próxima prevista é de 31 de maio, em Detroit.

As 500 Milhas de Indianápolis começaram a ser disputadas em 1911, mas não foram realizadas em 1917, 1918, e de

1941 a 1945 por causa das duas guerras mundiais.

A Fórmula Indy suspendeu, nesta sexta-feira (13), sua temporada até o final de abril devido ao surto de coronavírus. A categoria deveria ter sua primeira prova do ano neste domingo (15) nas ruas de Saint Petersburgo, na Flórida, sem espectadores.

Outras três corridas foram canceladas: Birmingham (5 de abril), Long Beach (19 de abril) e Austin (26 de abril). "Depois de ponderá-lo cuidadosamente, incluindo comunicações regulares com nossos promotores, funcionários da saúde e administradores municipais em nossos mercados com relação ao COVID-19, tomamos a decisão de cancelar todos os eventos até o fim de abril", informou a Indy por meio de um comunicado. "A segurança de nossos fãs, participantes, funcionários, parceiros e a imprensa sempre serão nossa prioridade máxima", acrescentou o comunicado.

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O norte-americano Josef Newgarden, atual campeão da Indy, soube do cancelamento no saguão do hotel onde está hospedado a poucos metros da entrada do circuito de rua. "Vivemos tempos loucos", disse o piloto.

A Nascar, categoria mais popular dos Estados Unidos, adiou as próximas duas semanas de sua temporada pela "segurança e bem-estar de nossos fãs, concorrentes, funcionários e todos os associados ao nosso esporte."

A Nascar apenas suspendeu a corrida de domingo em Atlanta e a do dia 22 em Miami. Ambos os eventos deveriam ser realizados sem espectadores.

A Fórmula 1 cancelou sua corrida inaugural da temporada, neste domingo, na Austrália e anunciou o adiamento das corridas no Bahrein e Vietnã. No mês passado, a corrida da China também já havia sido adiada.

O surto de coronavírus segue impactando os eventos esportivos pelo mundo afora: neste domingo (8), a Fórmula 1 confirmou que o GP do Bahrein, segunda etapa da temporada 2020, será realizado de portões fechados no dia 22 de março.

A decisão significa que a maior categoria do automobilismo mundial terá uma corrida sem público pela primeira vez em toda a sua história. A abertura do campeonato deste ano acontece no próximo dia 15 de março, no GP da Austrália. A prova de Melbourne terá portões abertos.

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No caso barenita, porém, a situação será diferente. "Em consulta com nossos parceiros internacionais e a força-tarefa de saúde do reino (do Bahrein), decidimos realizar o GP com a presença apenas de participantes do evento", diz a nota emitida pelo governo do país.

"Como uma nação que recebe a Fórmula 1, equilibrar o bem-estar dos fãs e o público nas corridas é uma tremenda responsabilidade. Em virtude do surto global de Covid-19, levando em conta um evento esportivo de grandes proporções, aberto ao público e que permite milhares de turistas estrangeiros e fãs interagirem próximos, não seria correto realizar (o GP) desta vez. Mas, para evitar prejuízos ao esporte e seus patrocinadores, a corrida será apenas um evento televisivo", segue o comunicado.

"As ações prematuras do Bahrein para prevenir, identificar e isolar casos de Covid-19 foram extremamente bem-sucedidas até agora. Essas ações envolveram medidas rápidas e proativas para identificar aqueles afetados pelo vírus, a grande maioria deles pessoas que viajavam para o país por via aérea", afirma o documento.

"Medidas de isolamento aumentaram a eficiência no combate e ajudaram a prevenir que o vírus se espalhe, algo que seria quase impossível se a prova (de Fórmula 1) fosse realizada como foi originalmente planejada (com público presente)", conclui a nota.

A decisão do Bahrein vem apenas horas depois de a Itália anunciar que estava colocando várias regiões do norte do país sob quarentena - incluindo Modena, sede da Ferrari. O país da escuderia é um dos mais impactados pelo surto e terá a disputa de uma corrida da Fórmula 1 em Monza em 6 de setembro.

Um acidente chocante marcou a abertura da temporada de 2020 da Nascar, nos Estados Unidos, na noite de segunda-feira (17). Nos metros finais da prova que definiu as 500 milhas de Daytona, o piloto norte-americano Ryan Newman disputava a vitória contra Ryan Blaney e Denny Hamlin quando foi tocado pelo carro de Blaney, perdeu o controle e bateu no muro. Na sequência, Corey LaJoie, que vinha atrás, acertou em cheio o veículo de Newman.

O piloto de 42 anos foi levado para o hospital e, segundo a organização da Nascar, seu estado é grave, mas ele não corre risco de morte. Ele foi levado para o Halifax Medical Center e os médicos que estão cuidando dele afirmaram que houve muitos ferimentos graves.

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A corrida começou a ser disputada no domingo, com a realização de 20 voltas, mas a chuva fez com que a sua conclusão fosse adiada para esta segunda-feira.

Aos 42 anos, Newman estreou na Nascar em 2000, conquistou 18 vitórias e sua melhor colocação na busca pelo título da categoria foi o vice-campeonato, em 2014. Ele tentava a sua segunda vitória nas 500 milhas de Daytona, prova que venceu em 2008.

Ao término da prova, Blaney comemorou o segundo lugar, atrás de Denny Hamlin, sem saber a gravidade do acidente com Newman. O piloto da Penske explicou que em momento algum teve a intenção de tirá-lo da prova com o toque em seu carro. "Espero que ele esteja bem. Isso é muito ruim e não é algo que você quer fazer. Definitivamente não foi intencional", afirmou.

Em sua versão para o acidente, o chefe da equipe de Blaney, Todd Gordon, disse que Newman parou na frente de Blaney, que tentou empurrá-lo. Como os carros não se alinharam, o veículo de Newman ficou sem controle e girou.

A Ferrari apresentou, nesta terça-feira, em Reggio Emilia, na Itália, o modelo SF1000 (menção aos 1000 grandes prêmios que a escuderia completará este ano) a ser pilotado pelo monegasco Charles Leclerc e Sebastian Vettel na temporada 2020 da Fórmula 1.

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Com um vermelho mais forte (clássico) e com números de tipologia semelhante usada nos carros da década de 80, em homenagem ao canadense Gilles Villeneuve, ídolo morto em 1982, aos 32 anos, durante treinos classificatórios para o GP da Bélgica, no circuito de Zolder, o SF1000 terá a missão de garantir um título de pilotos, ausente de Maranello desde 2007, e o de equipes, cujo jejum vem desde 2008.

Com 993 corridas disputadas, a Ferrari é a escuderia que mais venceu: 237. Ela soma 761 pódios e 228 poles positions. O time ostenta 15 títulos de pilotos e 16 de construtores. Única equipe a estar na Fórmula 1 desde o início da F-1, há 70 anos, a Ferrari completa mil corridas no GP de Mônaco, o sétimo da temporada 2020.

Alguns detalhes revelam mudanças no novo modelo em comparação ao usado no ano passado, que levou Leclerc apenas ao quarto lugar na classificação final, atrás do campeão Lewis Hamilton, de Valtteri Bottas (ambos da Mercedes) e Max Verstappen (Red Bull).

A principal novidade visível é a utilização de apêndices aerodinâmicos nas proximidades da tomada de ar do motor. "A abordagem é um pouco diferente, já conheço mais o time, estou mais pronto para este ano. Já conheço as pessoas, é um grande desafio e estou ansioso para guiar o carro. Vamos trabalhar juntos para desenvolvê-lo. Estou bem preparado fisicamente e vou tentar dar o meu melhor, e espero que o carro seja o melhor possível", afirmou Leclerc.

Apenas quinto colocado no ano passado, o tetracampeão Vettel busca recuperar a confiança após vários erros cometidos ano passado, em sua sexta temporada na equipe. "Eu já gosto do SF1000, é diferente do carro de 2019. Foi um ótimo trabalho."

Nesta quarta-feira está programada a apresentação dos novos carros da Renault e da Red Bull. Na quinta-feira, será a vez da McLaren e da Mercedes.

A Fórmula 1 começa a pré-temporada, em Barcelona, entre os dias 19 e 21. A segunda série de testes será também na pista espanhola no período de 26 a 28 de fevereiro. A temporada começa em Melbourne, na Austrália, em 15 de março.

O Rally Dakar, que teve em 2020 a sua primeira edição na Arábia Saudita, terminou há uma semana, mas nesta sexta-feira registrou mais uma morte. O holandês Edwin Straver, de 48 anos, não resistiu ao grave acidente de moto sofrido na 11ª e penúltima etapa, no último dia 16, e passados oito dias de internação o piloto faleceu em um hospital da capital Riad.

A informação da morte foi confirmada pela família de Straver. O quadro de saúde era grave desde o começo - o piloto foi ao hospital em estado crítico, tendo passado 10 minutos em parada cardíaca e sendo reanimado pela equipe médica do Rally Dakar. Os graves danos cerebrais, entretanto, "deixaram claro que ele seguiria inconsciente", afirmou a família em comunicado. Dessa forma, foi tomada a decisão conjunta de desligar as máquinas de respiração artificial, levando ao óbito.

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No dia do acidente, Starver foi imediatamente assistido pelo português Mário Patrão, que chamou a assistência médica do rali. "Estava indo no meu ritmo e no quilômetro 120, enquanto estava tentando encontrar um 'waypoint' (ponto de passagem obrigatória), vi um piloto caído, chamei de imediato a equipe médica e prestei auxílio até a sua chegada. Senti a pulsação no pescoço dele assim que me aproximei, mas, de repente, deixei de sentir", contou o piloto na ocasião.

Straver participava do Rally Dakar pela terceira vez, sempre nas motos. Ele é o segundo piloto morto nesta edição da competição. O primeiro foi o português Paulo Gonçalves, que não resistiu a ferimentos sofridos também em um acidente de moto no último dia 12.

O holandês é o 30.º competidor morto desde a primeira edição do rali, em 1979. Curiosamente, o criador da competição, Thierry Sabine, foi uma das vítimas da prova, mas não por estar competindo, mas sim em uma queda de helicóptero durante uma tempestade de areia no deserto do Saara, em 1986. Até hoje, somando competidores, espectadores e membros de apoio, 75 pessoas morreram no Dakar.

A categoria de motos é disparada a com maior número de fatalidades na história do Rally Dakar, com 31. Antes da edição 2020, o último acidente com morte na competição havia acontecido em 2015 com o polonês Michal Hernik, na Argentina.

Bicampeão mundial de Fórmula 1, o espanhol Fernando Alonso afirmou antes da disputa do Rally Dakar que o objetivo de sua primeira participação no rali era terminar a competição, que neste ano teve a sua primeira edição na Arábia Saudita. Nesta sexta-feira (17) , 12 etapas depois, o piloto cumpriu o prometido com a 13.ª posição na classificação geral dos carros e, bastante satisfeito com sua estreia, afirmou que caso volte para disputar a prova, vai ser para ganhar.

Ao lado do compatriota Marc Coma, multicampeão do Dakar em motos que foi seu co-piloto, Alonso chegou a enfrentar alguns problemas ao longo dos dias no deserto da Arábia Saudita, como até mesmo uma capotagem na penúltima etapa, na quinta-feira. "É um rali mais duro e terminá-lo era um dos meus principais objetivos. Eu me senti competitivo em quase todos os dias", comentou depois da chegada na cidade de Qiddiya.

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"Se decidir fazer outro Dakar seria com expectativas altas. Agora não quero pensar nisso. Estou feliz em como foi. Logicamente, depois da primeira experiência e ser competitivo, se voltar no futuro será para tentar vencer, para conseguir mais uma vitória importante em minha carreira", destacou. "Mas, para isso, ainda me faltam coisas. Teria que ter uma preparação mais precisa e detalhada e estar com o melhor material. Se gosta de corridas, passar as férias em um carro é uma boa opção. Veremos".

Alonso exaltou a parceria que fez com Coma, bastante experiente no Dakar. "Acredito que sem Coma não conseguiria terminar. Ele sabe os ritmos de corrida. Para mim, que era um novato, seus conhecimentos foram geniais", apontou. "Na última etapa, tivemos um furo e ainda terminamos em quarto. Então acredito que mais uma vez brigamos pela vitória da etapa. Não poderia estar mais feliz. Terminei meu primeiro Dakar, sei que há muitas pessoas que tentam muitas vezes até conseguir e tive a sorte e a equipe perfeita para conseguir de primeira".

Em 13.º lugar na classificação geral, Alonso terminou 4 horas e 42 minutos atrás do espanhol Carlos Sainz, vencedor do Rally Dakar nos carros. O bicampeão da Fórmula 1 foi Top 10 em oito das 12 etapas da competição, sendo que obteve uma segunda colocação (na oitava etapa) e duas quartas posições (na terceira e na 12.ª, nesta sexta-feira).

Aos 57 anos, Carlos Sainz está próximo de vencer o Rally Dakar pela terceira vez, depois de adotar uma pilotagem segura e manter a liderança da disputa entre os carros ao fim da penúltima etapa, realizada nesta quinta-feira.

Um dia depois de abrir uma vantagem de 18 minutos para os rivais Nasser Al-Attiyah e Stephane Peterhansel, Sainz desperdiçou oito minutos dessa dianteira no arenoso percurso de 379 quilômetros de Shubaytah até Haradh.

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Peterhansel e Al-Attiyah duelaram por mais de quatro horas antes de Peterhansel prevalecer por 10 segundos, ganhando uma etapa desta edição do Dakar pela quarta vez. E Sainz, acompanhado pelo navegador Lucas Cruz, veio atrás, em terceiro lugar, mantendo a liderança que assumiu na terceira etapa do Dakar, que venceu em 2010 e 2018. Al-Attiyah, atual campeão, é o segundo colocado na classificação geral, com uma desvantagem de 10min17 para o espanhol e apenas seis segundos à frente de Peterhansel.

Após sofrer uma dupla capotagem na especial da última quarta-feira, o espanhol Fernando Alonso foi oitavo colocado nesta quinta, a 16 segundos de Peterhansel. E ocupa a 13ª posição do Dakar entre os carros.

Nas motos, o norte-americano Ricky Brabec ficou mais perto de ganhar o Dakar pela primeira vez em sua quinta tentativa. Nesta quinta-feira, ele deixou o seu principal rival, o chileno Pablo Quintanilla, acelerar e se afastar em nove segundos do austríaco Matthias Walkner para triunfar pela segunda vez em uma etapa do rali em 2020.

Quintanilla reduziu a vantagem geral de Brabec em 12 minutos, para 13min56. E esse tempo deve ser suficiente parar dar o título ao norte-americano. Já o brasileiro Antonio Lincoln Berroca foi o 67º colocado da 11ª etapa, mesma posição que ocupa na classificação geral.

Na disputa dos caminhões, o russo Andrey Karginov triunfou na especial e está com 39min33 de vantagem para o compatriota Anton Shibalov. Nos quadriciclos, o chileno Ignacio Casale foi o segundo colocado da etapa, a 3min16 do polonês Rafal Sonik e tem 21min16 de frente para o francês Simon Vitse.

O chileno Francisco López Contardo venceu a etapa entre os UTVs, com o norte-americano Casey Currie ocupando a liderança na classificação geral. Ele foi o sétimo colocado na especial e tem vantagem de 45min33 para o russo Sergei Kariakin. Os brasileiros Reinaldo Varela e Gustavo Gugelmin ficaram em 30º lugar no dia. Assim, caíram para a décima posição na classificação geral.

A última etapa do Dakar será disputado nesta sexta-feira com um percurso de 374km entre Haradh e Qiddiya.

O português Paulo Gonçalves morreu neste domingo, aos 40 anos, durante a disputa da sétima etapa do Rally Dakar, que está sendo realizado na Arábia Saudita. O piloto da equipe Hero sofreu um acidente com a sua moto no km 276 do percurso entre Riad e Wadi Al-Dawasir.

A organização do Rally Dakar divulgou uma comunicado explicando que recebeu um alerta às 10h08 (horário local) e acionou o helicóptero de resgate médico, que chegou às 10h16 e encontrou o piloto inconsciente após sofrer uma parada cardiorrespiratória.

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Os médicos da prova tentaram reanimá-lo ao chegarem no local da acidente, mas não tiveram sucesso. Paulo seguiu de helicóptero para o hospital Layla, em Riad, onde foi declarado morto. Ele deixa a esposa e dois filhos. Várias personalidades de Portugal, incluindo o presidente Marcelo Rebelo de Souza, lamentaram a morte do piloto. A organização da prova também prestou condolências aos familiares e amigos.

Paulo Gonçalves já participou das principais provas de rali do mundo. Ele foi campeão mundial de Rally Cross Country em 2013 e, no mesmo ano, venceu o Rally dos Sertões. O português estreou no Dakar em 2006 e seu melhor resultado foi um segundo lugar em 2015, ano em que o espanhol Marc Coma levou o título. Além disso, terminou entre os 10 melhores três vezes. Nesta edição, ele estava no 46º lugar, depois de seis etapas percorridas.

RESULTADOS - O espanhol Carlos Sainz venceu a sétima etapa do Rally Dakar neste domingo nos carros, principal categoria da tradicional competição. Ele já acumula três etapas vencidas e ampliou sua vantagem na liderança geral da prova. O catari Nasser Al Attiyah e o francês Stéphane Peterhansel são o segundo e terceiro colocados, respectivamente. Fernando Alonso, que tem o apoio do experiente copiloto Marc Coma, também da Espanha, terminou em sexto. O bicampeão mundial de Fórmula 1 aparece na 15ª colocação geral.

Nas motos, a etapa foi vencida pelo argentino Kevin Benavides. Inicialmente, o vencedor provisório da etapa havia sido o Espanhol Joan Barreda, mas a organização da prova descontou o tempo despendido por Benavides para ajudar Paulo Gonçalves. O argentino, então, foi declarado vencedor e o espanhol ficou em segundo. O líder geral é o norte-americano Ricky Brabec, seguido pelos chilenos Pablo Quintanilla e Jose Ignacio Cornejo. O brasileiro Antonio Lincoln Berrocal terminou em 102º e é o 79º colocado entre todos os competidores em sua categoria.

Nos quadriciclos, o francês Simon Vitse foi o melhor, desbancando os chilenos Giovanni Enrico e Ignacio Casale, este que, mesmo chegando em terceiro, continua na liderança geral e é o principal favorito a ficar com o título - ele é o atual bicampeão.

Nos caminhões, a equipe russa liderada por Andrey Karginov venceu a sétima etapa, superando o compatriota Dmitry Sotnikov. Anton Shibalov, também da Rússia, chegou no terceiro lugar. Karginov, com o triunfo, sustentou a primeira posição geral na categoria.

O norte americano Blade Hildebrand foi o mais rápido na categoria dos UTVs (carro parecido com uma "gaiola"), chegando à frente do compatriota Casey Currie e mantendo a liderança. O brasileiro Reinaldo Varela e o navegador Gustavo Gugelmin tiveram ótimo desempenho e fecharam a etapa no sexto posto, o que fez a dupla subir para o 11º lugar geral. Juntos, eles foram campeões do Dakar nesta mesma categoria em 2018 e terminaram em terceiro lugar no ano passado.

O espanhol Carlos Sainz se tornou nesta quinta-feira o primeiro a vencer duas etapas da atual edição do Rally Dakar, disputado na Arábia Saudita. O experiente piloto foi o mais rápido nos carros, a principal categoria da tradicional competição, ampliando sua vantagem na liderança geral da prova. O também espanhol Fernando Alonso se destacou nesta quinta etapa, no trajeto de 564 quilômetros entre Al-'Ula e Hail.

Sainz, que vem a ser pai de Carlos Sainz Jr., da Fórmula 1, completou a distância em 3h52min01s, com 2min56s de vantagem sobre o príncipe catariano Nasser Al-Attiyah. O francês Stéphane Peterhansel chegou na terceira posição, a 6min11s, esquentando a disputa pelas primeiras posições da categoria.

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Mesmo com dificuldades no início da etapa desta quinta, Sainz chegou na frente dos rivais, o que lhe permitiu abrir vantagem de 5min59s justamente sobre Al-Attiyah, segundo colocado geral. Mais afastado, Peterhansel é o terceiro colocado, com 17min53s.

Fernando Alonso, que tem o apoio do experiente copiloto Marc Coma, também da Espanha, se destacou na etapa desta quinta e terminou em sétimo lugar. Desta forma, o bicampeão mundial de Fórmula 1 manteve sua reação no campeonato, após ter problemas com o seu carro na segunda-feira. Alonso já aparece na 18ª colocação geral.

BRASILEIROS - Um dos representantes do País na competição, Antonio Lincoln Berrocal repetiu nesta quinta sua posição da etapa anterior ao terminar em 81ª nas motos. No geral, está em 73º. O norte-americano Ricky Brabec segue na ponta, após ser o quarto colocado na etapa desta quinta. O australiano Toby Price foi o melhor do dia.

Na categoria dos UTVs (carro parecido com uma "gaiola"), Reinaldo Varela e o navegador Gustavo Gugelmin terminaram a etapa no 21º posto, sustentando a 16ª posição geral. Juntos, eles foram campeões do Dakar nesta mesma categoria em 2018 e terminaram em terceiro lugar no ano passado.

Nas demais categorias, o francês Alexandre Giroud foi melhor nesta quinta nos quadriciclos, desbancando o favorito chileno Ignacio Casale, segundo colocado. Apesar disso, Casale segue dominando, na liderança geral. Ele é o atual bicampeão e mais forte candidato a levar o prêmio deste ano.

Nos caminhões, a equipe russa liderada por Dmitry Sotnikov venceu a quinta etapa, superando o compatriota Anton Shibalov, o melhor da quarta-feira. Andrey Karginov, também da Rússia, chegou em terceiro. Mesmo assim, sustentou a primeira posição geral na categoria.

As homenagens a Ayrton Senna, tricampeão mundial de Fórmula 1, não param de acontecer. Mesmo depois de mais de 25 anos de sua morte em um acidente com sua Williams na curva Tamburello durante o GP de San Marino, no circuito de Imola, no dia 1.º de maio de 1994. Nesta quarta-feira será inaugurada no Parque Ecológico do Tietê, em São Paulo, uma estátua gigante do piloto brasileiro.

A iniciativa é da Associação Eu Amo o Brasil (EAB), presidida pelo advogado José Marcelo Braga Nascimento. A presidente do Instituto Ayrton Senna e irmã do piloto, Viviane Senna, e o governador João Doria (PSDB) confirmaram presença no evento, que será aberto ao público.

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O projeto foi concebido pelo artista plástico Humberto de Oliveira, também responsável pela estátua em homenagem ao escritor Monteiro Lobato, na cidade de Taubaté (SP). A estátua de Senna pesa aproximadamente 350kg, tem 4 metros de altura e 1,2 metro de largura. Sua estrutura interna é de metal e o acabamento externo é de resina industrial, com as pernas finalizadas em gesso e estopa.

A obra ficará instalada dentro do Parque Ecológico do Tietê, às margens do km 18 da rodovia Ayrton Senna, que liga a capital paulista à região do Vale do Paraíba. O local da instalação permitirá o acesso dos pedestres que frequentam o parque e os motoristas na estrada terão uma visibilidade do monumento a partir de 250 metros de distância.

"Carrego a ideia do tributo há mais de dois anos porque o Senna sempre mostrou o seu amor à pátria brasileira para o mundo e foi uma referência para nós", explicou Nascimento. "Em 1986, o país passava por algumas turbulências e a seleção brasileira de futebol foi eliminada da Copa do Mundo. Na época, Ayrton Senna conquistou o GP de Detroit e, para levantar a autoestima da sociedade, carregou a bandeira do Brasil pelo circuito da prova, dividindo sua conquista com todo o povo. A ação virou uma marca do piloto a cada prova vencida e a estátua é uma reverência ao que ele representou durante a sua vida como atleta e cidadão", disse.

O Campeonato Norte e Nordeste de Marcas e Pilotos chega no próximo domingo (24) ao Autódromo Ayrton Senna de Caruaru. Nesta edição serão realizadas a 5ª e 6ª etapas do Pernambucano de Automobilismo, válidas para o Nordestão. Os ingressos custam R$ 20 por pessoa.

Estarão presentes 50 pilotos de todo o Nordeste que irão disputar em quatro categorias: Marcas & Pilotos, Clássicos de Competição, Super Turismo e Palio Cup. Os treinos livres serão realizados já no sábado (23) com acesso livre e aberto ao público ao custo de R$ 20. Crianças de até 12 anos e idosos acima de 65 não pagam. Os ingressos estarão à venda no portão da entrada principal do autódromo que dá acesso aos boxes. O estacionamento interno do autódromo é gratuito.

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O autódromo Ayrton Senna recebeu melhorias na estrutura para receber o público neste final de semana. Foram feitos recapeamento de pista, novos banheiros masculino e feminino, um novo ambulatório, além de melhorias como pinturas e capinação no local.

Além das corridas, o equipamento vai oferecer uma praça de alimentação com food trucks. Será permitido no domingo o acesso ao paddock e boxes, onde o público poderá tirar fotos dos carros e dos pilotos. O evento está sendo promovido pela Garagem 83 - que transmite ao vivo a corrida pelo Youtube - e conta com apoio da Prefeitura de Caruaru, através da Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru (FCTC).

Com informações de assessoria

O ex-piloto de Stock Car Tuka Rocha segue internado no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, em estado grave. Ele é um dos nove sobreviventes do acidente aéreo que sofreu em Maraú, no sul da Bahia, que ocorreu na tarde da última quinta-feira. Está confirmada apenas a morte da jornalista Marcela Brandão Elias, de 37 anos.

No final da manhã deste sábado, a morte de Tuka Rocha chegou a ser noticiada ao vivo pelo comentarista Luciano Burti, durante a transmissão dos treinos livres para o GP do Brasil de Fórmula 1 no canal SporTV, além de ter sido divulgada por sites especializados de Stock Car e pela Agência Estado. No entanto, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia negou a informação e confirmou que ele segue vivo.

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Mais tarde, a notícia também foi desmentida pelo narrador da SporTV, Sergio Mauricio, que pediu desculpas pela informação divulgada.

Tuka Rocha tem complicações pulmonares e sofreu queimaduras em 80% do corpo. O piloto de 36 anos foi submetido a duas cirurgias no HGE e seu quadro é muito delicado especialmente em razão dos problemas no pulmão.

Em 2011, o ex-piloto da Stock Car tinha escapado ileso de um grave acidente. Na ocasião, o carro que pilotava pegou fogo durante uma competição no Rio de Janeiro, mas ele conseguiu pular do veículo e não teve ferimentos graves.

Tuka Rocha correu na Stock Car, principal categoria do automobilismo em que competiu, entre 2011 e 2018. O piloto deixou a categoria em julho do ano passado depois de perder o patrocinador. Sua última equipe foi a Vogel.

O Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa II), da Aeronáutica, chegou na sexta-feira a Barra Grande, distrito que pertence a Maraú, e investigam o motivo do acidente.

O avião, um Cessna C550 fabricado em 1981, pertence ao empresário José João Abdalla Filho e está em situação regular na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O acidente ocorreu na pista de pouso de um resort de luxo desativado.

Lewis Hamilton mostrou estar disposto a ganhar o seu sexto título mundial neste domingo, no GP dos Estados Unidos, após registrar o melhor tempo no segundo treino livre desta sexta-feira, no circuito de Austin, no Texas. O piloto da Mercedes fez a volta mais rápida em 1min33s232, seguido pelo monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, que ficou a 0s301 do líder, e pelo holandês Max Verstappen, da Red Bull, com uma marca 0s315 mais lenta do que a do britânico.

Companheiro de Hamilton na Mercedes, o finlandês Valtteri Bottas, único piloto que pode evitar o sexto título mundial do britânico, ficou com a quinta colocação, bem distante do favorito ao título ao percorrer a sua volta mais rápida com um tempo 0s813 pior do que o do pentacampeão do mundo. E ele também terminou atrás do alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, quarto colocado e 0s658 atrás do líder.

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Completaram os dez primeiros, da sexta à décima colocações, pela ordem: o tailandês Alexander Albon, da Red Bull, o francês Pierre Gasly (Toro Rosso), o espanhol Carlos Sainz Jr (McLaren), o canadense Lance Stroll (Racing Point) e o italiano Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo).

A segunda sessão de treino livre em Austin foi interrompida quando tinha apenas 12 minutos de duração, após o francês Romain Grosjean perder o controle de sua Haas e bater na curva 6 no circuito norte-americano.

Hamilton tem 74 pontos de vantagem sobre Bottas (363 a 289). Para ser campeão nos Estados Unidos, o inglês precisa terminar a corrida em oitavo lugar. E isso se Bottas vencer a prova. Caso o finlandês não conquiste a vitória, o título estará garantido para o inglês.

A terceira e última sessão de treinos livres do GP dos EUA começa às 15 horas (de Brasília) deste sábado, enquanto a definição do grid ocorrerá em seguida, a partir das 18h. A corrida, no domingo, tem largada às 16h10.

Depois do GP nos Estados Unidos, a Fórmula 1 ainda terá mais duas corridas este ano. O GP do Brasil, no circuito em Interlagos, em São Paulo, será disputado no dia 17 de novembro. A prova derradeira da temporada, em Abu Dabi, está marcada para o dia 1.º de dezembro.

Após mais de dois anos de trabalho envolvendo a análise detalhada das operações dentro e fora da pista, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e a Fórmula 1 revelaram, nesta quinta-feira, no circuito das Américas, em Austin, Estados Unidos, os regulamentos que as equipes deverão obedecer a partir de 2021.

Apresentados pelo presidente e CEO da F-1, Chase Carey, e pelo presidente da FIA, Jean Todt, após ratificação pelo Conselho Mundial de Automobilismo, os regulamentos têm como objetivo promover corridas mais equilibradas, além de trazer economia e sustentabilidade esportiva para a categoria.

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A partir de 2021, a Fórmula 1 pretende atingir os seguintes objetivos: carros mais aptos a batalhar na pista; uma competição mais equilibrada na pista; um esporte em que o sucesso é determinado mais por como uma equipe gasta seu dinheiro, não quanto gasta - incluindo, pela primeira vez, um teto de custo totalmente aplicável (US$ 175 milhões ou R$ 700 milhões por temporada) nas regras da FIA; um esporte que é um negócio melhor para os participantes e mais atraente para novos parceiros; um esporte que continua a ser a principal competição de corridas de automóveis do mundo e a vitrine perfeita de tecnologia de ponta.

Os regulamentos, que foram aprovados por unanimidade, serão envolvidos com uma nova estrutura de governança e participação nos lucros que permitirá que o esporte cresça e melhore, fortalecendo ainda mais o modelo de negócios. Esses acordos estão em um estágio avançado com as equipes. "A Fórmula 1 é um esporte incrível, com uma grande história, heróis e fãs em todo o mundo", disse Chase Carey.

"Nós respeitamos profundamente o DNA da Fórmula 1, que é uma combinação de grandes competições esportivas, pilotos talentosos e corajosos, equipes dedicadas e tecnologia de ponta. O objetivo sempre foi melhorar a competição e a ação na pista e, ao mesmo tempo, tornar o esporte um negócio mais saudável e atraente para todos", afirmou o dirigente. "A aprovação das regras pelo Conselho Mundial de Automobilismo é um momento decisivo e ajudará a proporcionar corridas roda a roda mais emocionantes para todos os nossos fãs. As novas regras surgiram de um processo detalhado de dois anos de análise de questões técnicas, esportivas e financeiras, a fim de desenvolver um pacote de regulamentos."

IMPACTO AMBIENTAL - O impacto ambiental é um dos pontos mais importantes a ser abordado. "Já temos o mecanismo mais eficiente do mundo e, nas próximas semanas, lançaremos planos para reduzir e, finalmente, eliminar o impacto ambiental de nossos esportes e negócios. Sempre estivemos na vanguarda da indústria automobilística e acreditamos que também podemos desempenhar um papel de liderança nessa questão crítica", disse Carey.

Um dos principais pontos para o novo conceito de carro na F-1 é reduzir o "ar sujo" jogado para o carro que vem atrás, que diminui entre 40% e 50% da pressão aerodinâmica, impedindo a aproximação de outro monoposto e consequentemente dificultando as disputas por posição. Com as alterações, a perda cairá para apenas 10%.

RODAS MAIORES E ASAS MAIS SIMPLES - Cada projeto do carro será de responsabilidade de cada equipe, mas seguindo as especificações técnicas dos novos regulamentos. As rodas passarão a ter aro 18 polegadas (contra as atuais de 13 polegadas) e terão um apêndice na parte de cima.

As asas dianteira e traseira passarão a ter um perfil mais simplificado com o objetivo de reduzir a turbulência gerada ao carro de trás. O assoalho passará a ser o responsável por gerar a maior parte da pressão aerodinâmica.

O novo regulamento também prevê a limitação de evoluções dos carros ao longo do ano, mas não muda as unidades de potência turbo comprimidas, que continuam sendo formadas por sistemas de recuperação de energia.

Em busca de seu sexto título na Fórmula 1, Lewis Hamilton venceu o GP do México de forma brilhante e ficou ainda mais perto do hexa. Apesar do triunfo, o piloto inglês da Mercedes garantiu ter sofrido muito na prova deste domingo (27). "Obrigado, caras! Foi uma corrida difícil", disse o pentacampeão à equipe germânica por meio do rádio do seu carro depois de receber a bandeira quadriculada no Autódromo Hermanos Rodríguez.

Hamilton ainda dedicou a vitória ao seu engenheiro Peter Bonnington, que passou por uma operação, perdeu a etapa mexicana e também se ausentará do GP dos Estados Unidos, no próximo fim de semana. "Essa foi para Bono", homenageou o inglês.

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Depois de descer do carro, o piloto da Mercedes ressaltou as dificuldades na Cidade do México: "Viemos para cá com um pé atrás sabendo que seria difícil, mas conseguimos. Tive meu assoalho danificado, mas segui em frente". "Gostaria de aplaudir esse público. O resultado foi incrível, devo agradecer muito a equipe. Vou levar uma corrida por vez, mas essa eu queria vencer", complementou o pentacampeão mundial.

Hamilton terminou o GP do México à frente do alemão Sebastian Vettel, da Ferrari. Quem completou o pódio foi Valtteri Bottas, também piloto da Mercedes. Vice-líder da temporada, o finlandês é o único com chances de tirar o título do inglês. Entretanto, a missão de Bottas é indigesta, já que Hamilton precisa apenas de um oitavo lugar em Austin para cravar o hexa. De todo modo, o finlandês crê que fez o possível na corrida deste domingo.

"Foi um bom resultado. A largada foi difícil e perdi uma posição. Acho que não poderia ter feito mais do que fizemos hoje", avaliou o piloto, que largou em sexto no Hermanos Rodríguez.

Com o resultado do GP do México, Hamilton chegou aos 363 pontos, contra 289 de Bottas. Para ser campeão nos Estados Unidos, o inglês precisa terminar o fim de semana com 52 pontos a mais do que o companheiro.

Assim, o pentacampeão pode terminar a corrida atrás do finlandês, perdendo 22 pontos em relação a Bottas, que precisa vencer e torcer para que Hamilton chegue no máximo em nono para empurrar a decisão para o GP do Brasil, etapa seguinte da temporada.

Bicampeão mundial de Fórmula 1, Fernando Alonso vai participar pela primeira vez do Rally Dakar na próxima edição da prova. O espanhol foi oficialmente confirmado nesta quinta-feira pela Toyota Gazoo Racing como piloto de um carro da equipe na tradicional disputa, que no próximo ano ocorrerá de forma inédita na Arábia Saudita, entre os dias 5 e 17 de janeiro.

E o time da montadora japonesa revelou ainda que o também espanhol Marc Coma estará ao lado do ex-integrante da F-1 como navegador do modelo Toyota Hilux V8 que será conduzido pela dupla no mais tradicional rali do mundo. Cinco vezes campeão da prova de motos do Dakar, no qual triunfou nos anos de 2006, 2009, 2011, 2014 e 2015 pilotando uma motocicleta KTM, Coma é considerado uma das lendas da história da competição, que viverá a sua 42ª edição em 2020.

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A presença de Alonso em uma das disputas do mais importante rali do mundo passou a se tornar uma possibilidade real em agosto passado, quando a Toyota revelou que realizaria um programa de testes com o experiente piloto de 38 anos com o objetivo de viabilizar a participação da própria montadora no grande evento, o que acabou, agora de fato, se confirmando.

Neste período de preparação que visou principalmente o Dakar, Alonso e Coma, inclusive, participaram de duas provas juntos. A dupla esteve presente em uma etapa do Campeonato Sul-Africano de Cross-Country, a Lichtenburg 400, em setembro, e depois no Rali do Marrocos, realizado neste mês.

A relação de Alonso com a Toyota é recente, mas já produziu vitórias. O espanhol disputou a temporada 2018/2019 do Mundial de Endurance com a equipe japonesa, vencendo as 24 Horas de Le Mans duas vezes e o próprio campeonato da categoria.

Na Fórmula 1, Alonso foi bicampeão com títulos pela Renault em 2005 e 2006, antes de acumular sua primeira passagem pela McLaren, em 2007, que acabou sendo frustrante como também foi a sua última pela tradicional equipe inglesa, ocorrida entre 2015 e 2018. Antes disso, ele foi piloto da Ferrari entre 2010 e 2014.

Com essa larga experiência em times de ponta da F-1, na qual se consolidou como um dos melhores do grid da elite máxima do automobilismo, o espanhol estreará no Dakar em 2020, quando Coma também participará pela primeira vez do tradicional rali em uma categoria de carros da competição. Esta 42ª edição da prova que acontecerá na Arábia Saudita terá a sua largada em Jeddah, em 5 de janeiro, e a chegada acontecerá em Riad, capital do país, no dia 17 do mesmo mês.

O kart brasileiro nunca teve um campeonato destinado para a categoria feminina, mas isso tem data para acabar. O 1° Troféu Ayrton Senna de Kart contará pela primeira vez na história com a categoria feminina no Brasil. O torneio acontece em janeiro de 2020 em São Paulo.

O grid já conta com 12 pilotas inscritas. Júlia Ayoub, primeira mulher a representar o Brasil no mundial de kart de 2019, que aconteceu na Finlândiam será a embaixadora da prova.

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O piloto Rubens Barrichello quer ajudar a construir um kartódromo dentro do complexo da Arena Fonte Nova, em Salvador. Com o auxílio de um grupo de empresários, o recordista em corridas na Fórmula 1 apresentou nesta semana ao governador da Bahia, Rui Costa (PT), o projeto de uma pista de 850 metros de extensão e oito metros de largura, dentro dos padrões internacionais.

Em encontro na capital baiana na última terça-feira, o piloto, a empresa NF Sports e um grupo de empresários liderados pela MCA Gribel participaram da assinatura de uma carta de intenção. O projeto será analisado em até 120 dias, dentro da viabilidade econômica e da possibilidade de se fazer uma parceria Público-Privada (PPP) para a construção e gestão do espaço.

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"Estamos muito felizes com a oportunidade que se abriu para nós levarmos o automobilismo de base a um espaço como esse. A Bahia, sua cultura, seu povo e sua alegria são especiais e a possibilidade de unirmos os dois mais populares esportes brasileiros em um só local é sensacional", afirmou Rubinho, que atualmente disputa a temporada de 2019 da Stock Car.

O projeto traz a intenção de construir kartódromo, shopping, restaurante, academia de ginástica e um memorial com exposição permanente sobre a carreira de Rubens Barrichello, com a presença de carros usados na Fórmula 1, troféus, macacões e capacetes. Ainda não há previsão do custo do empreendimento nem o tempo necessário para viabilizar a entrega da obra.

Pelo Twitter, o governador baiano comemorou a oportunidade de se erguer um kartódromo dentro do complexo da Arena Fonte Nova. "Queremos atrair empresas interessadas em estimular a modalidade esportiva na Bahia através de investimentos e geração de novos empregos. Quem sabe em breve a Bahia não seja inserida nas etapas de circuitos mundiais das competições?", escreveu Rui Costa.

Uma semana após a morte de Anthoine Hubert em uma prova de Fórmula 2 em Spa-Francorchamps, outro acidente, desta vez em Monza, levou pânico ao mundo do automobilismo neste sábado (7).

Em uma corrida de F3 no circuito italiano, o carro do australiano Alex Peroni "decolou" após passar por uma espécie de lombada na curva Parabólica e bateu contra um alambrado.

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O piloto, no entanto, saiu andando do carro e sofreu apenas uma concussão e uma fratura na vértebra.

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Na semana passada, o francês Hubert perdeu a vida em um grave acidente em Spa, e outro piloto envolvido na tragédia, Juan Manuel Correa, está em coma induzido.

Da Ansa

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