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O fim do mês está se aproximando e a Bovespa recebe hoje a oportunidade que os investidores aguardavam para embelezar suas carteiras, em meio ao renovado otimismo dos mercados internacionais com a crise das dívidas na Europa. Com queda acumulada de quase 6% em novembro, resultado de 11 pregões em baixa de um total de 17, os preços atrativos das ações devem reconduzir o Ibovespa de volta aos 56 mil pontos, pelo menos. A agenda econômica dos EUA também será observada. Às 11h26, o índice Bovespa subia 2,10%, aos 56.047,14 pontos.

"O dia hoje é de recuperação", afirma o diretor da Ativa Corretora, Álvaro Bandeira. Ele se refere aos ganhos superiores a 3% em algumas bolsas europeias nesta manhã, diante do noticiário do fim de semana que apontou progressos na forma como a zona do euro tem lidado com a crise soberana. Segundo relatos da mídia, os ministros das Finanças do bloco chegaram a um acordo sobre as regras operacionais para a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF), que devem ser apresentadas em encontro, amanhã.

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Além disso, o Fundo Monetário Internacional (FMI) pode oferecer até 600 bilhões de euros à Itália, a uma taxa de juros de não mais que 5%, a fim de dar tempo ao novo governo de Mario Monti para implementar reformas econômicas no país. Enquanto isso, Alemanha e França estão trabalhando em como aprofundar a integração fiscal na zona euro.

Mas Wall Street também está embalado pelos números preliminares sobre as vendas durante o feriado prolongado de Ação de Graças, depois de ter amargado o pior desempenho dos mercados acionários desde 1942. As vendas da Black Friday deste ano, que se estenderam ao longo do fim de semana, cresceram 16% na comparação com o mesmo período do ano passado, para um recorde de US$ 52 bilhões, segundo dados da Federação Nacional de Varejo.

O noticiário corporativo doméstico também entra em campo. Ontem à noite, a argentina Ternium fechou a compra de participação de 27,5% na Usiminas por R$ 5,33 bilhões. A fatia foi adquirida da Camargo Corrêa e da Votorantim, que, juntas, tinham 26% das ações com direito a voto, e Caixa dos Empregados da Usiminas - que também vendeu parte dos seus papéis. Já a Vale informou, durante o Vale Day na Nyse (Bolsa de Nova York), que seu plano de investimento para 2012 será de US$ 21,4 bilhões, acima, portanto, da expectativa do mercado, que era de algo em torno de US$ 19 bilhões.

Os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 167,4 milhões na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) na última quinta-feira, dia 17. Naquele pregão, o índice Bovespa (Ibovespa) fechou com baixa de 2,68%, aos 56.988 pontos, após ter subido 2,16% nos três pregões imediatamente anteriores. O giro financeiro totalizou R$ 6,915 bilhões - maior volume deste mês.

No mês, o saldo de capital externo na Bolsa está positivo em R$ 826,2 milhões, resultado de compras de R$ 22,556 bilhões e vendas de R$ 21,730 bilhões no período. De janeiro até 17 de novembro, a Bovespa acumula superávit de R$ 865,1 milhões em recursos estrangeiros.

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Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em queda, pressionados por novos sinais de cautela dos investidores em relação à Itália e por dúvidas sobre a capacidade do país para adotar mais medidas de austeridade fiscal. Dados que mostraram um declínio de 2% na produção industrial da zona do euro em setembro ante agosto também contribuíram para as perdas das bolsas.

O Dow Jones caiu 74,70 pontos, ou 0,61%, para 12.078,98 pontos. O Nasdaq perdeu 21,53 pontos, ou 0,80%, para 2.657,22 pontos. O S&P 500 teve queda de 12,07 pontos, ou 0,96%, para 1.251,78 pontos.

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Hoje a Itália vendeu 3 bilhões de euros em títulos de cinco anos. A demanda pelos papéis foi 47% maior que o volume ofertado, taxa levemente maior que a de 34% registrada no último leilão com títulos de igual vencimento. Apesar disso, o juro cobrado pelo mercado para comprar os bônus foi de 6,29%, maior do que o de 5,32% registrado na operação anterior.

"Todos estão acompanhando essa relação inversa. Conforme os juros da Itália sobem em direção a 7%, as ações sofrem com as vendas aqui", disse Ryan Larson, diretor de negócios com ações dos EUA na RBC Global Asset Management.

Entre os destaques da sessão, a Boeing subiu 1,52% após o executivo-chefe da divisão de defesa da companhia divulgar que os Emirados Árabes Unidos e o governo dos EUA negociaram no início deste ano a respeito dos jatos de combate Boeing F-15 e F-18. A Boeing também anunciou que a Oman Air comprará seis 787-8 Dreamliners por US$ 1,16 bilhão. O Bank of America perdeu 2,58% depois de a empresa anunciar que pretende receber US$ 1,8 bilhão após a venda de 10,4 bilhões de ações do China Construction Bank.

Os interessados em fazer doutorado fora do país, devem aproveitar mais uma oportunidade. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Cambridge Overseas Trust (COT), abrem seleção para dez bolsas de doutorado pleno na Universidade de Cambridge, no Reino Unido. As candidaturas devem ser realizadas até o dia 2 de dezembro no site.

A seleção será feita pelo Capes e COT. Cada uma realizará separadamente a análise dos pré-candidatos através das documentações enviadas. A avaliação brasileira (Capes) deve acontecer em três partes: análise documental, análise de mérito e priorização das candidaturas.

Para participar o candidato deve se encaixar em determinadas exigências: ter nacionalidade brasileira, ter diploma de nível superior reconhecido e, preferencialmente, diploma de mestrado; não ter sido agraciado anteriormente com bolsa de estudos no exterior, em nível de doutorado e não receber bolsa ou benefício financeiro de outras entidades brasileiras para o mesmo objetivo, entre outros. A previsão é de que o resultado saia em abril de 2012 pelo site da Capes.

Os selecionados devem receber bolsa de estudos custeada pela Capes, auxilio alimentação, transporte local; auxílio-instalação; seguro-saúde e auxílio-deslocamento ou passagem aérea de ida e volta em classe econômica promocional, para o trecho Brasil/Cambridge/Brasil.

Para mais informações acessar o edital.

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Tóquio, 12 - A maioria dos índices das bolsas da Ásia fechou em alta hoje, com os ganhos nos bancos da China ajudando a compensar as perdas com resultados fracos da gigante do setor de alumínio dos EUA Alcoa e com a expectativa pela expansão da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, em inglês).

Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 1,04%, fechando em 18.329,46 pontos. Na China, o Shanghai Composite subiu 3%, para 2.420,00 pontos, e o índice Kospi avançou 0,8% na Coreia do Sul, para 1.809,50 pontos, e o Sensex, da Índia, subiu 2,6%, para 16.958,39 pontos. Na Austrália, o S&P/ASX 200 perdeu 0,6%, fechando em 4.204,30 pontos, enquanto o índice Nikkei, no Japão, teve perda de 0,4%, chegando aos 8.738,90 pontos.

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No setor bancário, Nomura caiu 1,4% no Japão e Westpac Banking recuou 1,3% na Austrália. Porém os bancos chineses tiveram ganhos em Hong Kong, com Agricultural Bank of China avançando 2,3%, e Bank of China fechando em alta de 1,5%. Os ganhos ocorreram um dia após o Central Huijin Investment, braço de investimento doméstico do fundo soberano chinês, comprar ações desses bancos e de outras instituições do próprio país.

As companhias aéreas da China também tiveram alta, com Air China avançando 2,8% e China Eastern Airlines disparando 5,7% em Hong Kong, após o Morgan Stanley melhorar sua avaliação para o setor. No setor de energia, a mineradora Sumitomo perdeu 1,4% em Tóquio. A queda ocorreu após a Alcoa informar sobre uma melhora em seu lucro no terceiro trimestre bem abaixo da esperada em Wall Street. As informações são da Dow Jones. (Gabriel Bueno)

O pregão desta sexta-feira não poderia ter sido diferente do que foi visto na semana. Depois de muita volatilidade, o índice Bovespa garantiu um dia de ganhos, o quarto consecutivo, fechando a semana com alta acumulada de 1%. O Ibovespa teve variação mais tímida do que o índice Dow Jones, contido pelas blue chips. O final de semana pela frente e a recuperação dos últimos dias diminuíram o ímpeto dos investidores.

O Ibovespa terminou a sexta-feira com elevação de 0,24%, aos 53.473,35 pontos. Na mínima de hoje, registrou 52.650 pontos (-1,30%) e, na máxima, 53.643 pontos (+0,56%). No mês, acumula baixa de 9,09% e, no ano a perda é de 22,84% até hoje. O giro financeiro totalizou R$ 6,912 bilhões nesta sexta. Os dados são preliminares.

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Segundo um profissional da mesa de renda variável, a alta expressiva dos últimos dias fez muitos investidores, entre domésticos e estrangeiros, venderem papéis, movimento que ganhou força por causa do final de semana. Por outro lado, o ganho foi puxado pela alta das bolsas internacionais e pela agenda e noticiários fracos nesta sexta-feira.

Lá fora, as bolsas terminaram com ganhos, repercutindo o anúncio feito no final da quinta-feira de que França, Bélgica, Itália e Espanha proibiram vendas a descoberto de ações do setor financeiro. Hoje, os dados de vendas no varejo dos EUA alavancaram o bom humor, e as compras predominaram.

O Dow Jones terminou o pregão em alta de 1,13%, aos 11.269,02 pontos. O S&P-500 avançou 0,53%, aos 1.178,81 pontos, e o Nasdaq ganhou 0,61%, aos 2.507,98 pontos. Na semana, acumularam, respectivamente, queda de 1,53%, 1,71%, e 0,94%. Os dados também são preliminares.

Na Europa, o FTSE-100 da Bolsa de Londres, avançou 3,04%, em Paris, o índice CAC 40 ganhou 4,02%, e, em Frankfurt, o índice Xetra DAX fechou em alta de 3,45%.

No Brasil, o setor siderúrgico foi novamente destaque de alta, liderando os ganhos do Ibovespa. Gerdau PN, +4,77%, Metalúrgica Gerdau PN, +6,99%, Usiminas PNA, +9,35%, e CSN ON, +2,46%.

Petrobras ON caiu 0,66%, Petrobras PN subiu 0,45%, Vale ON perdeu 0,40% e Vale PNA, -0,13%. Na Nymex, o contrato futuro do petróleo para setembro caiu 0,39%, a US$ 85,38 o barril.

A Bolsa de Valores de São Paulo teve um dia de pânico, se aproximou dos 10% de perdas no pior momento da sessão e ficou à beira de um circuit breaker. O pânico que varreu as bolsas pelo mundo imputou uma queda de 8,08% à Bolsa brasileira, a maior desde 22 de outubro de 2008 (-10,18%), quando ocorreu o circuit breaker pela última vez. Nenhuma ação do índice fechou em alta.

O índice Bovespa perdeu 4.280 pontos hoje, para fechar nos 48.668,29 pontos, o menor nível desde os 47.226,79 pontos de 29 de abril de 2009. Na mínima da sessão, o Ibovespa atingiu os 47.793 pontos, em queda de 9,74%, e, na máxima, os 52.938 pontos (-0,02%). No mês, a queda atinge 17,26%, elevando a perda acumulada em 2011 para 29,78%. O volume de negócios hoje totalizou R$ 9,599 bilhões. Os dados são preliminares.

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O mercado doméstico teve uma das quedas mais acentuadas do mundo em razão da sua elevada liquidez e também por causa da sua dependência de commodities (ações de empresas ligadas a matérias-primas), ativos que são menos consumidos em tempos de desaceleração econômica global.

As ações da Petrobras e da Vale tiveram perdas que variaram entre 9% e 11% na mínima, fecharam ligeiramente acima, mas nem de longe foram as maiores quedas do Ibovespa: Marfrig ON, (-24,83%), OGX ON, (-16,36%) e Brasil Ecodiesel ON (-15%) ocuparam as primeiras posições.

Petrobras ON, -7,90%, Petrobras PN, -7,58%, Vale ON, -9,52%, Vale PNA, -9,17%. No setor siderúrgico, Gerdau PN, -10,80%, Metalúrgica Gerdau PN, -8,25%, CSN ON, -11,66%, e Usiminas PNA, -6,07%.

A ação do Banco Central Europeu (BCE) e do G-7 anunciada ontem para estancar a crise foi suficiente para baixar a fervura e houve uma fuga desenfreada dos investidores para a qualidade. As bolsas desabaram ontem no Oriente Médio, movimento que se propagou pela Ásia, Europa e Estados Unidos.

O Dow Jones fechou em baixa de 5,55%, na mínima do dia, aos 10.809,85 pontos. O S&P-500 caiu 6,66%, aos 1.119,46 pontos, e o Nasdaq perdeu 6,90%, aos 2.357,59 pontos.

Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 recuou 3,39%, para 5.068,95 pontos. Em Paris, o CAC 40 perdeu 4,68%, para 3.125,19 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o Xetra DAX fechou em baixa de 5,02%, a 5.923,27 pontos. Em Milão, o índice FTSE MIB caiu 2,35%, para 15.639,75 pontos. O IBEX 35, da Bolsa de Madri, recuou 2,44%, para 8.459,40 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve queda de 3,13%, para 6.053,68 pontos. O ASE, da Bolsa de Atenas, perdeu 6,00%, para 998,24 pontos.

O cenário internacional foi decisivo para o desempenho dos investimentos no Brasil em julho. As turbulências dos EUA e da União Europeia impactaram diretamente a cotação da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que amargou a pior rentabilidade do mês com queda de 5,74%. Por outro lado, o ouro - que historicamente tem bons resultados em momentos de crise - disparou e se consolidou como a modalidade mais rentável de julho, com alta de 9,32%. O dólar também não vai bem. Só em julho, a moeda perdeu 0,51%.

"Não há explicação doméstica para a configuração do ranking dos investimentos nesse mês. Foi o mercado internacional que colocou a bolsa em posição tão ruim e o ouro com a melhor rentabilidade", diz Rogério Bastos, diretor da consultoria FinPlan.

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As modalidades que integram a renda fixa, durante o mês de julho, demonstraram boa performance. O Certificado de Depósito Bancário (CDB), por exemplo, deu 0,77% de retorno aos investidores. Os fundos DI também registraram rentabilidade de 0,77%. Na sequência aparecem os fundos de renda fixa (com alta de 0,67%) e, depois a caderneta de poupança, com aumento de 0,62% no mês.

Nesta semana, a divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, que sinalizou que a taxa básica de juros (Selic) pode chegar a 13% ao ano até o fim de 2011, deu ainda mais força para as modalidades de renda fixa. "O juro no Brasil é alto o que torna a renda fixa atrativa. Com perspectiva de alta, essa modalidade passa a remunerar ainda melhor", diz Bastos, da FinPlan. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As negociações com as ações da Lojas Renner estão suspensas na Bovespa desde as 10h05 para que sejam feitos esclarecimentos a respeito do pagamento de juros sobre o capital próprio. A companhia anunciou agora pela manhã que seu conselho de administração aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio no valor bruto de R$ 18,919 milhões, correspondentes a R$ 0,1544 por ação. O pagamento será feito até dez dias após a assembleia geral ordinária (AGO) de 2012.

Porém, a Lojas Renner corrigiu a data em que as ações da companhia passarão a ser negociadas "ex-juros sobre o capital próprio" no montante bruto total de R$ 18,919 milhões, correspondentes a R$ 0,1544 por ação. Terão direito ao provento os detentores de ações da companhia na data de hoje. A partir de amanhã, 28 de junho, as ações passarão a ser negociadas "ex-juros".

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No comunicado anterior, feito mais cedo, a posição acionária válida para o recebimento dos proventos seria ontem, quando houve a reunião do conselho de administração da companhia, e a data "ex-juros" seria hoje. Isso provocou a suspensão dos negócios com os papéis da Renner na Bovespa pouco depois das 10 horas de hoje.

Após os esclarecimentos, a Bolsa informou que os negócios com as ações da Lojas Renner serão retomados a partir das 11h10 do pregão desta segunda-feira.

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