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No segundo ano de pandemia, em 2021, o rendimento médio dos brasileiros caiu para o menor patamar registrado desde 2012. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento médio mensal real domiciliar per capita em 2021 foi de R$ 1.353. Em 2012, primeiro ano da série histórica da pesquisa, esse rendimento era o equivalente a R$ 1.417. Em 2020, no primeiro ano de pandemia, era de R$ 1.454.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Rendimento de todas as fontes 2021, divulgados hoje (10). Esses valores referem-se a uma média de quanto recebe cada um dos brasileiros, por mês. Os valores de anos anteriores são atualizados pela inflação do período para que possam ser comparados. Esses rendimentos tratam-se de médias, o que significa que há grupos que ganham mais, grupos que ganham menos e ainda aqueles que não possuem rendimento.  

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A pesquisa mostra que, em média, os brasileiros estão recebendo menos e também que menos brasileiros possuem algum rendimento. O percentual de pessoas com rendimento na população do país caiu de 61% em 2020 para 59,8% em 2021, o mesmo percentual de 2012 e também o mais baixo da série histórica.

O IBGE considera no levantamento os rendimentos provenientes de trabalhos; de aposentadoria e pensão; de aluguel e arrendamento; de pensão alimentícia, doação e mesada de não morador; além de outros rendimentos. 

Considerados apenas os brasileiros que possuem rendimento, a média mensal registrada em 2021 foi R$ 2.265, segundo o IBGE, a menor da série histórica. As menores médias desde 2012 entre as pessoas com rendimento também foram registradas em aposentadoria e pensão, com média de R$1.959 e em outros rendimentos (R$ 512).

Rendimentos de trabalhos

Entre 2020 e 2021, a participação do trabalho na composição do rendimento médio aumentou de 72,8% para 75,3%. Mas, apesar do aumento da população ocupada, a massa do rendimento mensal real de todos os trabalhos caiu 3,1%, indo de R$ 223,6 bilhões para R$ 216,7 bilhões, no período.

“A pandemia afetou muito o mercado de trabalho em 2020 por causa do isolamento social que teve que ser feito para frear a pandemia. Então, o mercado de trabalho perdeu muita ocupação. O mercado de trabalho está retomando, mas o ritmo ainda está menor do que o de 2019”, diz a analista da pesquisa Alessandra Scalioni Brito.

Alessandra aponta ainda a inflação como um dos fatores que impactaram os rendimentos dos brasileiros, tanto provenientes do trabalho quanto de outras fontes, como aposentadorias, pensão alimentícia, entre outras. Em 2021, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, foi de 10,06% - a maior taxa acumulada no ano desde 2015.

Auxílio Emergencial

Enquanto a participação do trabalho aumentou, a participação de outros rendimentos encolheu. A pesquisa de 2021 mostra que o percentual de domicílios com alguém recebendo recursos de programas sociais, como o auxílio emergencial, caiu de 23,7% para 15,4%.

“Foi um benefício apenas emergencial. Agora que a gente está tirando ele, a gente está vendo que ele cumpriu o papel ali de não deixar a renda cair tanto em 2020, mas em 2021 essa queda veio e a desigualdade voltou para o padrão que estava. As rendas estão menores e tivemos a questão inflacionária. Então, estamos em situação pior em 2021 em termos de renda”, diz Alessandra.

De acordo com a pesquisa, a queda do rendimento mensal domiciliar per capita foi mais intensa entre as classes com menor rendimento. Em 2021, o rendimento médio do 1% da população que ganha mais era 38,4 vezes maior que o rendimento médio dos 50% que ganham menos. O rendimento médio mensal daqueles com maior renda era de R$ 15.940; já entre os que ganham menos, era de R$ 415.

No início da pandemia do novo coronavírus, em 2020, essa razão reduziu para 34,8 vezes, atingindo o menor valor desde 2015. Isso ocorreu, segundo o IBGE, sobretudo por conta de outros rendimentos, como o auxílio emergencial.

Desigualdade

A pesquisa aponta também as desigualdades de rendimento entre as regiões do Brasil. Em todas elas houve queda no rendimento médio mensal real domiciliar per capita entre 2020 e 2021. Enquanto na região Sudeste essa renda passou de R$ 1.742 para R$ 1.645 e na região Sul, de R$ 1.738 para R$ 1.656; na região Norte passou de R$ 966 para R$ 871 e na região Nordeste, de R$ 963 para R$ 843. Na região Centro-Oeste a variação foi de R$ 1.626 para R$ 1.534.

“O mercado de trabalho é mais informalizado no Norte e no Nordeste, então, a renda do trabalho ali tende a ter uma distribuição mais desigual. As regiões Norte e Nordeste tendem a receber mais benefícios de programas sociais e como houve essa mudança no auxílio emergencial, elas foram mais afetadas entre 2020 e 2021. Por isso tiveram esse aumento de desigualdade maior que em outras regiões”, diz Alessandra.

Segundo a pesquisa, a desigualdade, medida pelo Índice de Gini, considerando toda a população, aumentou entre 2020 e 2021, passando de 0,524 para 0,544. Considerada apenas a população ocupada, esse indicador ficou praticamente estável, variando de 0,500 para 0,499.

O Índice de Gini é um instrumento para medir o grau de concentração de renda, apontando a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. O índice varia de zero a um, sendo que zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. Já o um representa o extremo da desigualdade, ou seja, uma só pessoa detém toda a riqueza.

Não tem como negar que Anitta é poderosa - e não para de crescer e bater recordes. Ainda mais agora que ela conquistou de vez o mercado internacional, depois que a música Envolver alcançou o topo das paradas. Mas, se ela quisesse, já poderia parar de trabalhar. De acordo com recente matéria publicada pela Forbes, a cantora tem uma fortuna estimada em R$ 553 milhões.

Segundo informações do jornal Extra, com isso, se a artista aplicasse o dinheiro em renda fixa, em investimentos que pagam 1% ao mês, embolsaria, todos os meses R$5,5 milhões. A cantora precisaria apenas de seis dias para gerar um milhão de reais. 

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Anitta já revelou que não vai demorar muito para encerrar a carreira, mas ainda está longe da aposentadoria. Em breve, aliás, ela lança o álbum Versions of Me, que chega ao mercado no dia 12 de abril.

O rendimento real habitual do trabalhador caiu 8,8% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Com isso, o valor passou de R$ 2.752 em fevereiro de 2021 para R$ 2.511 um ano depois.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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A pesquisa também mostrou que a taxa de desemprego atingiu 11,2% no período e o número de desempregados chega a 12 milhões de pessoas.

Tipo de emprego

Os empregados com carteira assinada no setor privado aumentaram em 1,1% em relação ao trimestre anterior e em 9,4% na comparação anual (ou seja, com o trimestre encerrado em fevereiro de 2021).

Já o número de empregados sem carteira assinada no setor privado apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior, mas teve alta de 18,5% no ano.

Os trabalhadores por conta própria caíram na comparação com o trimestre anterior (-1,9%), mas subiu na comparação anual (8,6%), enquanto a quantidade de trabalhadores domésticos manteve estabilidade na comparação trimestral e subiu 20,8% no ano.

A taxa de informalidade foi de 40,2% da população ocupada, ou 38,3 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido de 40,6% e, no mesmo trimestre do ano anterior, 39,1%.

Subutilização

A população subutilizada, ou seja, os que estão desempregados, aqueles que trabalham menos do que poderiam e as pessoas que poderiam trabalhar mas não procuram emprego, ficou em 27,3 milhões, 6,3% abaixo do trimestre anterior e 17,8% menor do que um ano atrás.

A taxa composta de subutilização foi de 23,5%, abaixo dos 25% do trimestre anterior e dos 29,2% do trimestre encerrado em fevereiro de 2021.

A população desalentada, ou seja, aqueles que não procuraram emprego por vários motivos, mas que gostariam de ter um trabalho e estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência, chegou a 4,7 milhões de pessoas. O número manteve-se estável em relação ao trimestre anterior e caiu 20,2% na comparação anual.

O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (4,2%) registrou estabilidade frente ao trimestre anterior e queda ante o trimestre encerrado em fevereiro de 2021 (5,5%).

Já a população fora da força de trabalho chegou a 65,3 milhões de pessoas, alta de 0,7% quando comparada com o trimestre anterior e queda de 5% na comparação anual.

O mercado de trabalho manteve em agosto a trajetória de recuperação lenta. Há mais pessoas ocupadas, mas a maioria retornou ao mercado em vagas precárias, com baixos salários. Diante da esperada desaceleração do ritmo de crescimento em 2022, uma retomada mais vigorosa do emprego no País no curto prazo pode estar ameaçada.

Dados divulgados nesta terça, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que no trimestre móvel até agosto a taxa de desemprego diminuiu para 13,2%, ante os 14,6% apurados no trimestre móvel até maio.

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Apesar da melhora, o País ainda tem 13,7 milhões de pessoas em busca de uma vaga. Entre os que se mantêm trabalhando, o salário médio teve queda recorde, e já não chega a 90% do que recebiam há um ano.

Há um longo caminho até o País voltar a uma taxa de desemprego com apenas um dígito, como em 2015, disse o economista-chefe da consultoria MB Associados, Sergio Vale. "Talvez três ou quatro anos, será um processo longo e demorado. Não vai acontecer nem ano que vem e nem em 2023", disse Vale.

Além de ser insuficiente para recuperar todos os postos de trabalho perdidos com a pandemia, a geração de vagas, que chegou a 3,480 milhões de trabalhadores em um trimestre, foi marcada pela má qualidade: empregos informais e com remuneração menor.

"As pessoas têm voltado ao mercado de trabalho por salários mais baixos, e, além disso, a inflação elevada ainda come um pouco dessa renda obtida", explicou o economista Rodolpho Tobler, responsável pelo Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

RENDIMENTO

O rendimento médio real do trabalhador tombou 10,2% na comparação com um ano antes, a maior queda já registrada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo IBGE.

"Há uma recuperação do emprego, mas uma recuperação sem renda", disse Vale. "O rendimento vai começar a ter quedas mais significativas devido à inflação", afirmou.

Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, o aumento "bastante significativo" da ocupação marcou a acentuação de um movimento que já vinha sendo observado nos trimestres móveis anteriores - a retomada gradual da normalidade nas atividades econômicas, em meio ao avanço da vacinação contra a covid-19.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Parte dos 60,4 milhões de trabalhadores que retiraram até R$ 998 do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no ano passado terá de acertar as contas com o Leão. O saque imediato deve ser informado na Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2020.

A obrigação vale apenas para quem recebeu mais de R$ 28.559,70 em rendimentos tributáveis em 2019 ou se enquadra em qualquer outro critério para enviar a declaração. Caso o contribuinte esteja isento de Imposto de Renda, não precisará enviar o documento apenas por causa da ajuda do FGTS.

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O saque imediato deve ser declarado no formulário de rendimentos isentos e não tributáveis, no item 4, que engloba indenizações por rescisão de contrato de trabalho, por planos de demissão voluntária, por acidente de trabalho e saques do FGTS. Ao abrir o campo, o contribuinte deve informar o valor sacado, escrevendo “Caixa Econômica Federal” e o número do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) da instituição (003603050001-04).

Caso não tenha o comprovante de saque, o contribuinte pode pedir um extrato na página do FGTS na internet, na página da Caixa ou no aplicativo FGTS para dispositivos móveis.



As regras para o saque imediato são semelhantes às dos saques regulares, em que o trabalhador também precisa declarar o valor retirado do FGTS. Além de demissões sem justa causa, o FGTS pode ser sacado em caso de término de contrato temporário, aposentadoria, rescisão por falência, doenças graves e mais dez situações. As regras do saque regular podem ser consultadas na página da Caixa na internet.

Como fazer a declaração

O prazo para entregar a declaração acaba no próximo dia 30, às 23h59min59s. Neste ano, a Receita espera receber 32 milhões de documentos. O prazo inicialmente se encerraria em 30 de abril, mas foi adiado em dois meses por causa da pandemia do novo coronavírus.

Com os comprovantes de rendimentos e os documentos de despesas dedutíveis em mãos, o contribuinte deverá iniciar o preenchimento da declaração. Segundo a especialista, caso a pessoa já tenha feito e apresentado a declaração em 2019, esse será o ponto de partida. “Basta eu ter a cópia eletrônica dessa declaração e restaurá-la no programa do IRPF”.

Já para quem, em 2020, fará a declaração pela primeira vez, é necessário criá-la no programa disponibilizado pela Receita Federal. Inicialmente, devem ser preenchidos os dados cadastrais, como CPF, nome, endereço, e profissão. Em seguida, deve ser declarada a renda auferida, ou seja, a renda do trabalho, renda de aluguel, ou qualquer outra forma que a pessoa tenha recebido rendimentos.

“Vamos dizer que esse é o primeiro bloco de informações da declaração. É o valor dos rendimentos, sejam eles tributáveis, sejam eles isentos de tributação, ou aqueles classificados como tributação exclusiva na fonte. E o valor do imposto pago sobre o valor desses rendimentos auferidos durante o ano de 2019”.

Segundo as normas da Receita Federal, deve entregar a declaração 2020 (ano-base 2019) o contribuinte que recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 no ano passado, o equivalente a R$ 2.196,90 por mês, incluído o décimo terceiro. Também deve apresentar o documento quem teve receita bruta de atividade rural superior a R$ 142.798,50; contribuintes com rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte de mais de R$ 40 mil, e contribuintes com patrimônio de mais de R$ 300 mil em 31 de dezembro de 2019.

Também deve entregar a declaração quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos ou fez operações na bolsa de valores; quem passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês no ano passado e quem optou pela isenção de Imposto de Renda incidente sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais e comprou outro imóvel até 180 dias depois da venda.

Pagamentos, despesas e bens

Em um segundo bloco da declaração, é necessário o preenchimento dos pagamentos realizados. A declaração de pagamentos pode trazer benefícios ao contribuinte na medida em que eles são classificados como dedutíveis, como despesas médicas, despesas educacionais e a previdência privada. No terceiro bloco de informações requeridas, é necessário declarar bens, direitos e dívidas.

As orientações detalhadas sobre a declaração do IRPF 2020 estão disponíveis no site da Receita Federal. A multa por atraso de entrega é estipulada em 1% ao mês-calendário até 20%. O valor mínimo é R$ 165,74.

A desigualdade entre os rendimentos médios do brasileiro aumentou no segundo trimestre de 2019. O dado está na Carta de Conjuntura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), na seção de Mercado de Trabalho, da divulgada hoje (18). De acordo com o documento, as famílias de renda muito baixa tiveram queda de 1,4% nos seus rendimentos médios reais no período, mas o segmento mais rico da população registrou elevação salarial de 1,5%.

A técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea Maria Andreia Parente disse que essa desigualdade ocorreu pela composição de dois movimentos distintos. O primeiro é que, de fato, os indivíduos lotados nos domicílios de renda mais alta tiveram ganhos nominais de salários maiores e, segundo, a inflação no período foi maior para as famílias de mais baixa renda.

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No segundo trimestre de 2019 houve impacto maior dos reajustes de energia elétrica, das tarifas de ônibus e dos medicamentos para as pessoas de renda mais baixa. “Em 2019, a gente teve alta de preços em itens que pesam muito na cesta de consumo dos mais pobres, e isso ajuda a explicar porque essas famílias tiveram queda de salário”, explicou.

A informalidade também fez aumentar a desigualdade. De acordo com a técnica, o trabalhador na faixa que remunera até menos de um salário mínimo, em geral, é o informal e está no que se chama de bico e, por isso, tem os menores ganhos salariais.

Jovens

Também no segundo trimestre de 2019, na comparação com o mesmo período do ano anterior, apesar de ainda em patamar elevado, o desemprego registrou recuo, em termos absolutos, na faixa de trabalhadores mais jovens, passando de 26,6% para 25,8%. O estudo mostra que diferentemente de trimestres anteriores, quando a queda da desocupação entre os jovens decorria, em especial, da contração da força de trabalho, no segundo trimestre de 2019 ocorreu por causa da expansão de 1,7% da ocupação, o que provocou a melhora de desempenho da população ocupada com idade de 18 a 24 anos.

Andreia Parente disse que o mercado de trabalho melhora como um todo para todas as faixas, mas teve reflexo mais positivo entre os mais jovens. Para a técnica do IPEA, é um crescimento forte que não era registrado em vários trimestres.

“Isso acontece porque esse trabalhador como foi mais penalizado na crise tinha um contingente muito grande de desocupados, com essa melhora do mercado de trabalho, essa população têm conseguido retornar ao mercado de trabalho. A gente ainda tem um contingente grande de jovens desocupados, mas a situação no segundo trimestre para esse grupo foi mais favorável. Eles conseguiram voltar para o mercado de trabalho com uma força maior”, disse.

O segmento dos trabalhadores com mais de 60 anos foi o único que não apresentou recuo na taxa de desocupação, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Mesmo tendo alta de 5,3%, essa faixa da população ocupada ainda apresentou avanço de 0,4 ponto percentual na taxa de desemprego. Subiu de 4,4% para 4,8%. Na comparação interanual, a desocupação dos trabalhadores com idade entre 25 e 39 anos e entre 40 e 59 anos passou de 11,5% e 7,5%, respectivamente, em 2018, para 11,1% e 7,2%, em 2019.

Escolaridade

Nos dados referentes ao grau de escolaridade, os subgrupos tiveram queda na desocupação no 2º trimestre de 2019, com exceção para o dos trabalhadores com o ensino fundamental completo. Em termos relativos, os recuos mais expressivos foram entre as pessoas com instrução fundamental incompleta e superior, ambos tiveram queda de 4% na desocupação.

Patamar semelhante, no entanto, foi causado por movimentos diferentes. Entre os menos escolarizados foi resultado da retração de 3,4% da força de trabalho diante de queda de 2,9% na ocupação. Já nos que têm escolaridade mais elevada, a melhora da desocupação foi consequência da expansão de 6,3% da população ocupada e do ritmo superior à expansão de 5,9% da população economicamente ativa. A maior retração absoluta (0,6 p.p.) ocorreu entre os trabalhadores com ensino médio incompleto.

“Os trabalhadores com maior nível de escolaridade conseguem se manter por mais tempo no emprego. São sempre os últimos a serem demitidos, e uma vez demitidos, são aqueles com mais facilidade de conseguir uma colocação no mercado de trabalho. O inverso vale para os menos qualificados. Quanto menor a qualificação desse trabalhador é sempre mais fácil ele ser demitido, e dado que ele está no desemprego, é mais difícil voltar ao mercado de trabalho”, explicou Andreia Parente.

Empregos

A técnica destacou que embora ainda tenha um cenário desfavorável, o emprego no Brasil está reagindo. Segundo ela, há um momento forte da ocupação que cresce mais firmemente nos setores informais, apesar de já ser notada nos empregos com carteira assinada.

De acordo Andreia Parente, a taxa de desemprego só não tem caído mais porque aumenta junto o número de trabalhadores que estão chegando no mercado de trabalho para conseguir uma colocação. Além disso, a taxa de inatividade na economia brasileira tem caído. “Mais indivíduos com idade de trabalhar estão no mercado, ou trabalhando ou à procura de uma colocação”, completou a técnica.

O desalento, mesmo ainda alto, também começou a ceder. “No segundo trimestre de 2019 a gente tem uma queda no contingente de desalentados e a gente consegue ver também que pelos dados de transição tem caído o número de pessoas que vão para a inatividade por conta do desalento. Também tem aumentado o número de pessoas que até então eram desalentadas e estão, pelo menos, se sentindo aptas a voltar ao mercado de trabalho para conseguir uma colocação. É um reflexo não só da melhora que, de fato, está acontecendo, mas também da percepção”, avaliou.

A técnica disse que os trabalhadores demitidos são os que têm menos tempo de permanência no emprego. O documento indica, que, na média dos últimos 12 meses, na indústria, no comércio e nos serviços quase a metade dos demitidos tinham menos de um ano, mas na construção civil o total chega a 62%. Já a menor parcela dos trabalhadores dispensados se refere aos que tinham mais de cinco anos de permanência no emprego. Na indústria de transformação, eles corresponderam a 14%, mas na construção civil não chegaram a 5%.

Na visão de Andreia Parente, diante da expectativa de melhora da atividade econômica do Brasil a partir do segundo semestre do ano, o mercado de trabalho deve continuar desempenho mais positivo, principalmente ao que já tem sido visto com relação à ocupação.

De acordo com ela, a taxa de desemprego ainda pode cair de forma lenta, dado que ainda tem muita gente desocupada e desalentada e que precisa ser incorporada ao mercado de trabalho, mas a ocupação deve continuar se expandindo a taxas próximas às atuais que já são significativas. “A expectativa é de melhora do nível de ocupação da economia brasileira em relação ao mercado de trabalho”, disse.

A crise econômica que afetou o país nos últimos anos não só fechou vagas de emprego como também comprometeu o rendimento dos trabalhadores de cinco dos nove setores da iniciativa privada analisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda real, considerando a inflação, ultrapassou a média de 16% em cinco anos.

Entre o primeiro trimestre de 2014 e o primeiro de 2019, os trabalhadores do segmento de alimentação e hospedagem e da construção e do transporte foram os que tiveram as maiores perdas reais na renda mensal, de 7,2% a 16,3%.

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De acordo com o economista Guilherme Pappi, a redução de 4 milhões de brasileiros no mercado formal explica a razão de os profissionais dessas áreas terem sido os mais afetados pela queda no rendimento.

Isso porque, conforme apontam dados do IBGE, em 2014, quase 37 milhões de brasileiros trabalhavam com carteira assinada. Já 2018 terminou com pouco menos de 33 milhões. "A formalidade é responsável por mais estabilidade no trabalho, o que proporciona um efeito psicológico no indivíduo de se programar para compras parceladas de médio ou longo prazo, o que beneficia toda cadeia produtiva gradativamente", explica Pappi.

Ele acrescenta que "a menor atividade econômica tem influência direta sobre volume de hospedagens, seja para turismo ou para negócios ou mesmo para os transportes de cargas e de passageiros, afetando a qualidade desses empregos. A alimentação também está relacionada à renda e à formalidade, uma vez que mais empresas fornecendo vale refeição aos funcionários impacta em uma demanda firme no comércio das cidades. E a construção civil necessita de estabilidade, uma vez que são compras em sua grande maioria de médio a longo prazo".

Números em alta

Somente os trabalhadores da agricultura apresentaram aumento real no rendimento habitual, de 5,2%. Para o economista, isso se deve ao fato de o setor ter apresentado nos últimos anos crescimento notório acima dos demais segmentos da economia do país. "A carne bovina brasileira, além de ser estratégica para a cadeia e para a economia doméstica, é de extrema importância para a segurança alimentar mundial. Este setor é prioritariamente exportador e o Brasil bate recordes de exportação no agronegócio, mantendo ou crescendo a renda dos trabalhadores dessa área", comenta.

Já os trabalhadores do setor público tiveram um ganho real ainda maior, de 7,5% por mês. Pappi lembra que os gastos públicos com funcionalismo tiveram um forte incremento no decorrer da gestão Lula e Dilma. "Por muitos anos os gastos do governo ajudaram a impulsionar a economia pela via da demanda, mas ao mesmo tempo gerou impactos inflacionários. O setor público é prioritariamente formal e estável", pondera.

Foto: José Cruz / Agência Brasil

Com o alto índice de desemprego, que, ainda segundo o IBGE, atinge 13,4 milhões de brasileiros, muitos trabalhadores caíram no mercado informal. Pappi afirma que a informalidade tem tudo a ver com a diminuição no rendimento dos trabalhadores, não apenas por receberem salários diretos menores e perderem benefícios, mas por criar um ambiente econômico com menor demanda agregada, prejudicando a vitalidade econômica do país.

"Portanto, mesmo como profissionais liberais donos de seus pequenos negócios haverá uma crescente escassez de clientes e estes com renda cada vez menor que acaba afetando todo o conjunto da economia, alguns com maior outros com menor velocidade", avalia o economista.

Volta ao setor financeiro

Comparada aos demais setores da economia, a lucratividade do setor bancário é historicamente a mais elevada. Nos últimos cinco anos o rendimento mensal dos trabalhadores da área financeira não foi negativo como o de outras áreas, com alta na remuneração média mensal de R$ 3.238 para R$ 3.245. Contudo, profissionais do setor também perderam seus postos de trabalho no período e, consequentemente, tiveram queda significativa na renda. É o caso da bancária Juliana Pelloso, 44 anos, que trabalhou mais de vinte anos na área financeira e em 2017 perdeu o emprego em decorrência da recessão. Ela também recorreu ao mercado informou, mas agora conseguiu retornar ao setor financeiro por meio dos bancos digitais.

"Meu marido tem uma pequena empresa de serviços automotivos e por causa da crise ele também teve que deslocar alguns funcionários, inclusive da área financeira. Então, durante um ano, com a minha experiência como gerente de banco, eu o ajudei no que ele precisava. Agora, no começo do ano, eu recebi a proposta de um banco digital, mas minha renda ainda é menor do que em bancos tradicionais", relata.

Juliana conta que antes da recessão conseguia ganhar mensalmente R$ 10 mil e que hoje sua renda caiu para R$ 6 mil, 40% a menos. No entanto, quando conseguir firmar uma carteira de clientes que buscam por serviços financeiros online, sua expectativa é de que seu rendimento volte a ser maior.

A greve dos caminhoneiros trouxe efeitos colaterais para todo o setor, entre eles queda na receita dos caminhoneiros e aumento na das transportadoras. Estudo dos economistas Cristiano Aguiar de Oliveira e Rafael Mesquita Pereira, da Universidade Federal do Rio Grande, mostra que o rendimento dos proprietários de caminhão subiu 28% depois da paralisação, enquanto o dos autônomos caiu 20%.

"Com o tabelamento do frete, houve concentração de carga nas transportadoras. O produtor preferiu as empresas aos autônomos por haver uma relação mais estável", diz Oliveira. De acordo com os autores, as transportadoras têm maior poder de barganha e conseguem impor o valor mínimo do frete para os produtores.

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Também após a greve, houve grupos empresariais que, com medo de ficarem novamente reféns dos caminhoneiros, compraram frota própria. "Ou seja, não melhorou nada. Piorou a vida dos autônomos", diz Ivar Schmidt, representante do Comando Nacional do Transporte (CNT). Segundo ele, mesmo com as fiscalizações, a tabela do frete mínimo não é cumprida e há uma série de contestações na Justiça contra a medida.

Schmidt, que comandou a greve de 2015, defende a aplicação da jornada de trabalho. Ao obrigar os caminhoneiros a cumprirem uma determinada carga horária, um número maior de motoristas teria acesso ao frete. Isso equalizaria a questão do descompasso entre oferta e demanda no mercado. Ele lembra que há cerca de 300 mil caminhões sobrando no País.

O professor Paulo Resende, da Fundação Dom Cabral, explica que esse cenário de sobreoferta começou a ser desenhado há alguns anos quando o governo incentivou a venda de caminhões com dinheiro barato do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mas esse incentivo não foi acompanhado de uma política de substituição de caminhões nem de formação de frete, diz. Assim, as empresas passaram a renovar as frotas e repassavam os caminhões mais velhos para os autônomos. Para ele, o centro do problema dos caminhoneiros continua sendo a política de preços da Petrobrás. "O que foi prometido até agora são paliativos momentâneos para lidar com uma paralisação iminente."

Wallace Landim, conhecido como Chorão, diz que está apresentando para o governo um projeto de pontos de parada, que é essencial para implementar a jornada de trabalho. Hoje, se todos os caminhoneiros cumprissem uma carga menor, não haveria lugar para eles pararem, dizem os motoristas. "Estamos na UTI e o nosso remédio é o governo. Estamos buscando o remédio para salvar a categoria."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma peça publicitária que vem chamando bastante a atenção nas redes sociais é sobre a Bettina, que diz ter acumulado em pouco tempo um patrimônio de quase R$ 1,5 milhão. Nesta terça-feira (19), a Fundação Procon São Paulo notificou a empresa Empiricus para que preste esclarecimentos sobre a publicidade veiculada amplamente na internet.

No vídeo que está sendo veiculada massivamente no Youtube, Bettina, uma jovem de 22 anos, relata que começou a investir o seu dinheiro aos 19 anos comprando ações na bolsa de valores, aplicando inicialmente R$ 1.520 mil e, em apenas três anos, conseguiu rendimento de mais de um milhão de reais.

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No anúncio, Bettina garante que investindo nas mesmas ações não tem como ser diferente e que o lucro será proporcionalmente o mesmo que ela obteve, contando com a ajuda da empresa Empiricus, especializada em publicação de conteúdo financeiro e de ideias de investimentos.

O pedido de esclarecimentos do Procon-SP exige que a empresa esclareça se o vídeo se refere a uma campanha publicitária e, além disso, exige documentos que comprovem a veracidade do que está sendo anunciado, com a demonstração da evolução financeira da atriz/depoente, no prazo de 48 horas.

A mãe de Lionel Messi, Celia Cuccittini, revelou como o filho tem reagido às duras críticas que vem sofrendo sobre seu desempenho com a camisa da Seleção Argentina. Em entrevista a emissora argentina 'Canal 13', Celia contou que chegou a ver Messi chorar com a situação.

"O primeiro que quer ganhar é ele. Ele quer trazer a Copa. Sofremos com as críticas quando dizem que ele não tem sentimento (pela camisa da seleção), quando dizem que ele vem por obrigação. Isso não é verdade", disse. "Se o vissem como nós vimos... Nós vimos ele sofrer e chorar, toda a família sofreu, em todas estas vezes. Isto machuca, estas críticas doem. Daria qualquer coisa para que esse fosse o seu Mundial", completou. 

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Celia ainda falou que, apesar das críticas, acredita que o filho seja admirado por muitas pessoas. E garantiu que Messi está tranquilo e com segurança para ganhar o Mundial.

O meia Carlinhos Paraíba voltou a defender o Santa Cruz oficialmente neste domingo (22). Em seu retorno ao Arruda, o contexto não poderia ser melhor: além da vitória por 3x1 contra o Atlético do Acre, pelo Brasileiro da Série C, o camisa 12 balançou as redes do adversário.

A vitória veio a partir da raça dos atletas corais. Fortes chuvas caíram sobre o gramado do Arruda e deixaram o piso praticamente sem condições de jogo. No segundo tempo da partida, houve até uma pausa entre a arbitragem e os atletas, mas eles decidiram continuar. Para Carlinhos Paraíba, apesar das dificuldades impostas pelo gramado, sua reestreia com a camisa do Santa Cruz superou suas expectativas.

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“Foi até um pouco a mais. Sei da responsabilidade, sei o que vim fazer aqui. Prometi correr, honrar a camisa. Isso vou fazer sempre. Fui coroado com um gol e isso é fruto da força de vontade”, declarou Carlinhos Paraíba na coletiva de imprensa após o jogo.

O jogador também ressaltou a comunicação dos os demais atletas do Santa Cruz, que segundo ele estão contribuindo bastante para o seu entrosamento. “Estava conversando com os meus companheiros e pedi para eles me orientarem na hora da partida. Eles fizeram isso bem”, disse o meia.

Questionado sobre suas condições físicas durante a partida, já que o gramado estava muito pesado, Paraíba garantiu que não pensou em pedir para sair. Inclusive, ele disse que não faz isso com frequência. “Muito difícil pedir para sair. Só se estiver em uma situação muito difícil”, comentou.

Com a vitória contra o Atlético do Acre, o Santa Cruz ficou na terceira posição do Grupo A da Série C, enquanto que o time acreano ocupa a sétima colocação. A Cobra Coral volta a jogar pelo Brasileiro no próximo sábado (28), novamente no Arruda, diante do ABC. O confronto está marcado para 16h.

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O rendimento do trabalhador ficou na média dos R$ 2.105 no trimestre finalizado em agosto. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-Contínua), divulgados hoje (29).

Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o valor é estatisticamente estável em relação ao trimestre encerrado em maio deste ano (R$ 2.116) e na comparação com o mesmo período de 2016 (R$ 2.066).

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Em comparação com o mês de maio, a receita manteve-se estável em todas as posições de ocupação – emprego com carteira assinada; sem carteira; e conta em banco – e também nas principais atividades de trabalho: indústria, comércio e construção.

Se comparado ao mesmo período de 2016, houve alta de 3% nos rendimentos dos colaboradores do setor privado com carteira assinada, enquanto as demais ocupações permaneceram estáveis. Já nas atividades de trabalho, o crescimento apresentado foi de 9,4% na agricultura, enquanto os trabalhadores dos outros setores analisados mantiveram seus rendimentos estáveis.

A Liga de Basquete Feminino (LBF) inicia sua última rodada amanhã (22) com o primeiro jogo entre os finalistas UNINASSAU e Corinthians. O time comandado pelo técnico Roberto Dornelas saiu vencedor de 14 dos 20 jogos disputados, ficando na segunda colocação da fase de Classificação. Já o Corinthians perdeu apenas duas partidas da fase anterior.

Dentre as meninas do time nordestino destacam-se grandes nomes do basquete nacional e internacional, como a ala Raphaela Monteiro, e a cubana Casanova, destaque nas finalizações. Se sair vencedor, o time da UNINASSAU será o segundo time pernambucano a conseguir o feito no campeonato. A decisão pelo título será feita pela série de melhor de cinco, sendo o primeiro jogo em Americana (SP), no Ginásio do Centro Cívico da cidade.

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O LeiaJá foi conferir a preparação das meninas recifenses para essa última fase. Confira o vídeo:

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FINAL LBF: CORINTHIANS x UNINASSAU

Jogo 1 – Sábado (22)
11h - Corinthians x UNINASSAU
Centro Cívico, em Americana (SP)

Jogo 2 – Segunda (24)
21h30 - Corinthians x UNINASSAU 

Centro Cívico, em Americana (SP)


Jogo 3 – Sexta (28)
21h30 - UNINASSAU x Corinthians
Ginásio Sesc Santo Amaro (PE)

Jogo 4 – Domingo (30)
12h – UNINASSAU x Corinthians 
Ginásio Sesc Santo Amaro (PE)

Jogo 5 – Terça (02)
21h30 - Corinthians x UNINASSAU 
Centro Cívico, em Americana (SP)

A queda de 4% na massa de rendimentos dos trabalhadores ocupados no País no trimestre encerrado em julho, ante o mesmo período do ano anterior, alimenta o círculo vicioso do desemprego, alertou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Você tem menos pessoas gastando, consumindo. Consequentemente, o comércio vai ter menos saída, a indústria vai produzir menos, e você vai ter mais pessoas sendo mandadas embora", explicou Azeredo.

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A massa de rendimento cai há 11 trimestres móveis consecutivos, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. O montante de R$ 175,3 bilhões registrados no trimestre encerrado em julho é o menor patamar desde abril de 2013, quando estava em R$ 173,871 bilhões.

Os futuros do ouro fecharam no maior patamar em três semanas nesta quarta-feira, 8, beneficiados pela desvalorização do dólar ante as demais moedas e pela queda do rendimento dos Treasuries e também de outros títulos de mesma qualidade, como os bunds alemães.

O contrato para agosto fechou em alta de 1,22%, aos US$ 1.262,30 por onça-troy, na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

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Preocupações sobre as perspectivas econômicas globais fizeram os rendimentos de títulos soberanos da Alemanha e do Reino Unido baterem mínimas históricas na sessão de hoje. Ao mesmo tempo, o recuo das expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) irá elevar os juros nas próximas semanas têm feito os juros dos Treasuries e o dólar recuarem.

Ambos os movimentos são positivos para o metal dourado, que compete com esse bônus pela preferência por ativos seguros, ao mesmo tempo em que fica mais barato para investidores que utilizam outra moeda quando o dólar se desvaloriza.

"Este parece ser um coquetel bastante poderoso para o ouro agora", disse James Steel, analista de metais preciosos do HSBC Securities. Fonte: Dow Jones Newswires.

Em uma temporada marcada pelo raro brilho no Mundial de Astana, no Casaquistão, judocas da seleção brasileira admitem que a equipe caiu de rendimento neste 2015, ano pré-olímpico, decisivo na preparação dos atletas para os Jogos do Rio-2016. No entanto, não deixam a confiança ser abalada pelos resultados irregulares.

"Fizemos um ciclo olímpico de regular para ótimo. O último ano não foi tão bom, é verdade, pelo resultado que tivemos nos anos anteriores. Mas não quer dizer que o Brasil não vai fazer uma boa Olimpíada", pondera Luciano Corrêa, da categoria até 100kg e um dos judocas mais experientes da seleção. Tiago Camilo, outro veterano do time, concorda com o desempenho abaixo do esperado em 2015: "Os resultados poderiam ter sido melhores, né?".

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O "vilão" da temporada dos brasileiros foi o Mundial de Astana, em agosto. O País obteve seu pior resultado em seis anos na competição, com apenas duas medalhas de bronze - de Érika Miranda (até 52 kg) e Victor Penalber (até 81 kg). "Não foi um Mundial bom, mas temos que ver o que cada um precisa corrigir", reconhece Charles Chibana (até 66kg), eliminado logo na estreia no Casaquistão.

Uma das esperanças do Brasil no Mundial era Mayra Aguiar, que defendia o título conquistado em 2014. Mas foi derrotada nas oitavas de final. Na avaliação da judoca, as oscilações fazem parte da rotina. "É normal ficar fora do pódio, conseguir manter a constância de vitórias é muito difícil", diz a atleta da categoria até 78kg. "No judô se oscila bastante. Na minha categoria, todo o pódio mudou de um Mundial para o outro. É uma coisa que acontece muito, o atleta varia bastante de uma competição para outra."

Os resultados irregulares, no entanto, não preocupam os atletas. "Sentamos para conversar e corrigir o que precisamos fazer na preparação física, na parte psicológica. Está todo mundo acertado, no mesmo caminho para chegar bem na Olimpíada", garante Corrêa, que venceu apenas uma luta em Astana. "Temos esse período pela frente para potencializar tudo que tem que ser feito e chegar bem no Rio", projeta Chibana.

Para Tiago Camilo, o tropeço no Mundial não indica apenas queda de rendimento da seleção. Os rivais, na sua avaliação, mostraram forte evolução. "Acho que o Brasil vem melhorando, só que os outros países também evoluíram. Os atletas da Geórgia, da Rússia, por exemplo, sempre 'morriam' no fim da luta. Hoje eles não cansam mais. Estão evoluindo, a estrutura está mais profissional", afirma.

No entanto, ele admite que o judô brasileiro precisa seguir crescendo para se manter entre os favoritos, como foi nos últimos Mundiais. "O Brasil está entre os melhores ainda, mas, se quiser fazer a diferença, tem que melhorar mais ainda", diz o campeão mundial de 2007 na categoria até 90kg.

Fonte de grandes medalhas para o Brasil em Olimpíadas, o judô é uma das apostas do Comitê Olímpico do Brasil (COB) para alcançar a meta de encerrar os Jogos do Rio-2016 entre os dez primeiros colocados no quadro de medalhas. A esperança é grande porque o País terá representante nas 14 categorias em disputa (sete no masculino e sete no feminino), ampliando as chances de pódio no ano que vem.

Com a inflação de dois dígitos no acumulado em 12 meses, as aplicações da caderneta de poupança tiveram em novembro a pior rentabilidade desde 2003. Segundo cálculos da consultoria Economática, a rentabilidade real anualizada da poupança no mês passado ficou em 7,95%, enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 12 meses acumulou alta de 10,48%, como revelou na quarta-feira, 9, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com isso, o retorno anualizado real, ou seja, descontando a inflação, ficou negativo em 2,29%, o pior desde setembro de 2003, nos cálculos da Economática. O retorno real da poupança está no terreno negativo desde o início do ano. "A poupança vem perdendo sistematicamente para outras aplicações e para a inflação", afirmou o administrador de investimentos Fábio Colombo.

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A caderneta perde para a inflação porque a aplicação tem a rentabilidade calculada por uma fórmula, que, em linhas gerais, soma um retorno fixo de 0,5% ao mês com a taxa referencial (TR).

Quando a inflação está elevada, o Banco Central (BC) sobe a Selic, a taxa básica de juros (hoje em 14,25% ao ano), e a TR sobe junto, mas o peso dela na fórmula do retorno da poupança é pequeno. Assim, a rentabilidade da caderneta fica para trás. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O treinador Oliveira Canindé não ficou satisfeito com a decisão do time de não comparecer ao treinamento na última quinta-feira. Apesar disso, o comandante tricolor acredita que esse fato não afetará no rendimento da equipe para a partida contra o Vasco, neste sábado (18), às 16h10, na Arena Pernambuco.

“Não vai nos prejudicar e não vai afetar em nosso trabalho. A briga e a vontade do time continua a mesma. Temos um grupo excelente que poderá enfrentar o Vasco de igual para igual. Agora é voltar às atenções para o Vasco e procurar fazer o melhor. O time ainda continua com essa vontade de vencer”, disse Canindé. O treinador admitiu que a falta do treinamento na quinta não modificou muito a rotina do time para o jogo contra a equipe carioca.

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“De toda forma teríamos que descansar alguns jogadores que precisam se recuperar totalmente. Agora, voltamos a nossa normalidade e os trabalhos foram cumpridos nesta sexta por todos os jogadores. Conversamos e fechamos um posicionamento, mas não houve necessidade de exigir muito dos atletas para a partida de amanhã.”, afirmou.

Oliveira Canindé também esclareceu sua opinião sobre a paralisação dos atletas. “Os jogadores têm seu direito de manifestar é normal isso. O grupo sabe o que nós queremos na competição. Eles me comunicaram a decisão e simplesmente conversamos, mas eles já tinham tomado a decisão deles. Mas se fosse eu não paralisaria e faria meu trabalho normal. Até porque, o jogo contra o Vasco é uma grande vitrine para os jogadores”, explicou. 

O zagueiro Oswaldo substituiu o capitão Durval na partida contra o Flamengo, neste domingo (10). Mesmo com a derrota por 1 a 0 para o time carioca, o atleta acredita que o time não está caindo de rendimento nas últimas partidas. “Tivemos uma boa atuação em campo. Noa próximos jogos, tenho certeza que a gente vai conquistar um bom resultado para brigar lá em cima na tabela. Essa derrota não irá nos atrapalhar", disse. 

O jogador volta ao banco de resevas na partida contra o Atlético Paranaense. O jogo contra o Furacão será realizada no próximo domingo (17), às 18h30, na Ilha do Retiro. Entretanto, Oswaldo tem chance de voltar a jogar, caso Ewerton Páscoa seja vetado pelo departamento médico. Páscoa foi substituído ainda no primeiro tempo contra o Flamengo, após sentir dores na coxa direita e ainda está sendo avaliado pelos médicos do clube. 

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