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O consumo de café no Brasil registrou leve crescimento de 0,86% nos 12 meses compreendidos entre novembro de 2014 e outubro de 2015, totalizando 20,508 milhões de sacas de 60 kg. O consumo per capita em 2015 foi 4,90 kg/habitante/ano de café torrado e moído (6,12 kg de café verde em grão), o equivalente a 81 litros/habitante/ano. O levantamento é da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), com base em dados da área de Pesquisa da entidade.

De acordo com a Abic, as vendas do setor em 2015 podem ter alcançado R$ 7,4 bilhões. Em contrapartida, a diferença dos índices de variação entre matéria-prima e o produto final evidencia que a indústria chegou ao fim de 2015 com seus custos muito pressionados. "Reajustes nos combustíveis, energia elétrica, gás, câmbio e mão de obra continuarão a pressionar os custos da indústria neste início de 2016", informa em comunicado o diretor executivo da Abic, Nathan Herszkowicz.

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A Abic avalia que o cenário para agronegócio café mostra que, em virtude do efeito da seca e das altas temperaturas no Espírito Santo, que resultaram numa previsão de quebra da segunda safra seguida, as cotações mundiais e internas do grão se elevaram acentuadamente. O dólar valorizado está tornando o grão brasileiro ainda mais competitivo e ampliando as exportações, inclusive do conilon (robusta). Sendo matéria-prima importante para a indústria de café, os altos preços do conilon aumentaram o custo do blend, pressionado os preços do café industrializado para os consumidores.

O café arábica tipo 6 aumentou em media 2,7%, para R$ 503,00 a saca em dezembro passado, enquanto o café conilon variou 26,8%, para R$ 361,00 a saca, no ano. Enquanto isto, segundo pesquisas na cidade de São Paulo, de janeiro a dezembro de 2015, os preços dos cafés Tradicionais, nas prateleiras do varejo, subiram 16,1%, para R$ 16,17/kg, enquanto os cafés Gourmet aumentaram 0,3%, alcançando R$ 48,66/kg em média.

A Abic observa que o consumo de café em monodoses, seja na forma de cafés expressos, seja em sachês ou em cápsulas, está crescendo acentuadamente. Segundo a pesquisa da Euromonitor, as vendas em valor das cápsulas em 2015 alcançaram R$ 1,4 bilhão, com estimativa de que atinjam R$ 2,96 bilhões em 2019. O consumo de cápsulas continuará concentrado em casa e o alto preço fora de casa é a principal razão para a queda do consumo neste segmento. "As pessoas têm procurado diferentes variações como os cafés gourmet, existindo uma consistente evolução para atender aqueles mais atentos à diferenciação de regiões, sabores, certificações, entre outros", avalia Nathan.

2016

Para 2016, a Abic estima que o consumo de café volte a crescer moderadamente, por causa do atual cenário político-econômico, alcançando 21 milhões de sacas no ano. "A diversidade de produtos oferecidos, com maior qualidade, muitos deles certificados pelo Programa de Qualidade do Café (PQC) da Abic, e sustentáveis, têm mantido o interesse dos consumidores", avalia o presidente em exercício da entidade, Ricardo de Sousa Silveira.

O ritmo de crescimento do consumo interno leva a Abic a reforçar a sua tese de que é preciso estimular a demanda de café investindo muito mais em marketing, publicidade, diferenciação e inovação de produtos. A associação está debruçada na elaboração de iniciativas que destaquem os atributos do café e os seus benefícios para a saúde, energia e bem-estar, que serão os princípios a explorar, neste período pré-Olimpíadas e posteriores, de modo a criar uma relação estreita entre a vida saudável, com a energia e o prazer que o consumo de café propicia. "Os resultados dessas ações serão positivos para todos os setores", prevê Ricardo Silveira.

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira, 7, que a situação da economia chinesa preocupa e tem consequências no restante do mundo, mas destacou que as mudanças nas políticas macroeconômicas dos dois países se dará de forma distinta. "O ajuste da China é diferente do nosso. O nosso é por meio de mais investimento, o da China, por mais consumo", afirmou, durante café da manhã com jornalistas.

O governo está muito preocupado com os problemas enfrentados na economia chinesa, que vêm afetando os mercados em todo o mundo, inclusive nos Estados Unidos e no Brasil. Dilma considera "uma vantagem" o fato de o País ter US$ 370 bilhões de reservas porque este é um "colchão" protetor contra maiores turbulências internacionais, mas descarta o uso desses recursos para ajudar na retomada do crescimento, proposta que está sendo estudada pelo governo.

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Hoje, durante o encontro com a imprensa, ela negou que esteja estudando o uso das reservas, como defendem alguns membros do PT e do governo. "Sequer discutimos isso", declarou.

A China é um grande comprador de commodities do Brasil e a economia americana está fortemente atrelada à chinesa, e um problema que afete estes dois mercados atingirá em cheio o Brasil. Daí a preocupação do governo, que já estava lidando com perspectivas sombrias para o primeiro e o segundo trimestres deste ano no País.

Dilma destacou que o Brasil vai continuar trabalhando para estreitar as relações comerciais com o país asiático.

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira (7) em café da manhã com jornalistas, que fará "o possível" para garantir superávit primário de 0,5% neste ano e assegurar que a inflação comece a convergir para o centro da meta, de 4,5%. Para a presidente, a "banda de cima", com teto de 6,5%, tem de ser alcançada o mais rapidamente possível.

Depois de avisar que "todo o governo está empenhado em garantir" que 2016 seja melhor do que 2015, a presidente avisou que "se aprovar a CPMF e a DRU (desvinculação das receitas da União), se estas propostas forem encaminhadas e se estabilizar a economia, a inflação irá convergir para a meta".

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Depois de dizer que vai lutar "com unhas e dentes" para manter a expectativa positiva da economia, a presidente emendou: "precisamos criar um outro ambiente no Brasil, com outras expectativas".

Dilma repetiu ainda que parte dos recursos da CPMF irão para os Estados e municípios e que estes recursos ajudarão a resolver os problemas graves da Saúde, principalmente no Rio de Janeiro. "Eu te asseguro que uma parte expressiva (da CPMF) resolve (o problema da saúde)", disse ela, ao salientar que é preciso que exista esta fonte de recursos.

No encontro com jornalistas, que durou cerca de duas horas, a presidente falou muito de economia e disse que "não está pensando" em usar as reservas cambiais do governo, que estão em torno de US$ 370 bilhões, para financiar programas de investimento, como defendem alguns segmentos do governo e o PT. "Sequer discutimos isso", declarou.

Sem subsídios

A presidente Dilma não quis dizer em que setores o governo irá atuar para restabelecer um ambiente de crescimento para a economia, mas declarou que o BNDES poderá "financiar empresas mais fragilizadas", como as pequenas, médias e micro. Negou, no entanto, que se volte ao modelo de antes, quando vários segmentos da economia foram subsidiados.

Dilma fez questão de responder às críticas de que só pensa em se salvar politicamente, ao afirmar que "o governo não está parado". A presidente lembrou que as desonerações do passado "foram muito bem intencionadas" mas reconheceu que "o momento agora é outro" e que não cabe continuar neste caminho.

Ao falar de inflação, a presidente reiterou que "temos todas as condições para redução de inflação", acrescentando que "de uma certa forma, o mercado também avalia nessa direção" porque "os fatores que levaram ao aumento de preços estão em declínio".

Para a presidente, "a questão do equilíbrio fiscal é essencial para a redução da inflação". "Nosso objetivo é que ela volte o mais rapidamente possível para dentro da meta". "Você tem um mecanismo principal, a questão do equilíbrio fiscal, e também o superávit de 0,5%. Garantindo o superávit e o equilíbrio fiscal, isso criará as condições para que a inflação se equilibre, volte para o centro da meta, volte para a meta", disse Dilma.

A presidente salientou que "o Banco Central está falando que nós olharemos isso (o retorno ao centro da meta inflacionária) no horizonte até 2017, mas ele está dizendo, a respeito dos 4,5%, eu estou dizendo que nós queremos nos aproximar da banda de cima da meta o mais rápido possível este ano".

Coelho na cartola

Dilma insistiu na necessidade de aprovar CPMF e DRU. "Nós achamos que se tiver certas condições prévias, aprovação da CPMF, DRU, se nós conseguirmos aprovar algumas medidas provisórias, encaminhar as reformas, você estabiliza a economia e consegue fazer as coisas". E acrescentou: "nós não podemos descuidar, porque nós precisamos voltar a crescer".

A presidente repetiu a expressão do ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, que não há como tirar um "coelho da cartola" para consertar os erros na economia e defendeu que é preciso investir em duas frentes para reverter a crise: equilíbrio fiscal e retomada de crescimento.

Para isso, além de controlar a inflação, Dilma destacou que era preciso aprovar no Congresso a volta da CPMF e a prorrogação da desvinculação de receitas da União (DRU). A presidente também destacou como primordial colocar em prática a reforma da Previdência.

"Nós vamos enfrentar a reforma da Previdência. Não é possível que a idade média das pessoas que se aposentam no Brasil seja de 55 anos", disse.

Em sua fala, a presidente destacou que "o País não pode parar", salientando que "é muito difícil fazer o reequilíbrio fiscal sem frear a queda da atividade econômica".

Dilma fez questão de defender a carga tributária existente no País, dizendo que ela não cresceu. "Há um mito de que a carga tributária no Brasil vem crescendo. A carga não vem crescendo", declarou, informando que ela é de 33,4% e, se considerar só os impostos federais, é de 22,5%. Citou ainda que, para elevar carga tributária de pessoa física, é preciso discutir as consequências.

Juros

Sobre juros, a presidente se recusou a falar, dizendo que "muita gente dá palpite" sobre isso. "Não me manifesto sobre juros", declarou. Para a presidente, "não é adequado" tratar deste assunto. "Ninguém no governo, além do Banco Central, está autorizado a falar sobre isso (juros). É um assunto muito delicado para ficarem dando palpite".

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), comparou na manhã desta terça-feira, 29, a sua situação com a de Dilma Rousseff. Ele disse que, diferentemente da presidente da República, ele não está "em julgamento" e que não foi eleito "pelo povo brasileiro".

A declaração foi dada em resposta a um questionamento sobre se ele terminava o ano mais fortalecido ou mais enfraquecido. "Eu não sou eleito pela população brasileira. Eu não fui eleito por 54 milhões de brasileiros, eu sou um deputado eleito por um segmento, num Estado da federação com 232 mil votos. Eu não tenho programa de governo que não cumpri, porque não fiz programa em eleição geral, e eu não conduzo a política econômica do País. Sou apenas o coordenador dos trabalhos de um dos dois Poderes Legislativos e, com isso, estou cumprindo minha função com recordes de votações na história da Câmara dos Deputados", afirmou Cunha.

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"Portanto, não sou eu que estou em julgamento e não fui eu que fui eleito pelo povo brasileiro. Meu julgamento será feito pelos meus eleitores no momento em que eu disputar uma reeleição", completou o presidente da Câmara, que é alvo de investigação no âmbito da Operação Lava Jato e que disse ter passado o fim de semana analisando o pedido de afastamento feito pela Procuradoria-Geral da República contra ele para redigir, pessoalmente, dez páginas de defesa.

Cunha recebeu em café da manhã na presidência da Câmara nesta manhã jornalistas que cobrem os trabalhos do Legislaltivo. Na conversa de mais de uma hora, ele tratou de diversos temas.

Pedaladas e Impeachment

Cunha disse que o pagamento das dívidas criadas pelas "pedaladas fiscais" não anula o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, já que, segundo ele, o fundamento para aceitar o pedido de afastamento da petista são decretos editados em 2015 que teriam descumprido a lei orçamentária.

"Ignoramos 2014, não aceitamos a tese que você retroaja no mandato anterior. O ato irregular foi cometido, os decretos", disse Cunha, ao fazer referência às medidas adotadas por Dilma sem autorização do Congresso. "Não é pagamento das pedaladas em 2011 e 2014, que você muda essa realidade do decreto ter sido emitido em desacordo com a lei orçamentária. Então são coisas distintas, é preciso ser tratado as coisas como elas devem ser", afirmou.

Para Cunha, o governo está incomodado com o processo, "tanto é que está tentando pagar as pedaladas". "Sabe que errou", disse.

O presidente da Câmara afirmou que o processo de impeachment deve recomeçar em fevereiro, antes mesmo da publicação do acórdão (decisão), apresentar embargos de declaração para esclarecer dúvidas em relação ao rito do procedimento. Cunha argumentou haver jurisprudência suficiente para sustentar a apresentação de recursos antes da publicação do acórdão. Ele acredita que o processo será concluído na Câmara até o final de março.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou nesta terça-feira, 29, que tenha negociado com o presidente da OAS, Leo Pinheiro, a aprovação de medidas provisórias no Congresso Nacional. Cunha voltou a dizer que há vazamento seletivo nas denúncias contra ele e insinuou que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RJ), está sendo poupado.

"Na ação cautelar minha, que motivou a busca e apreensão (em suas residências no Rio e em Brasília e em um escritório no Rio), tem um relatório das ligações do Leo Pinheiro com 632 páginas dizendo que são apenas 10% das chamadas dele feitas até agora. Dessas 632, por exemplo, tem 60 páginas que tratam do presidente do Senado. Ninguém publicou uma linha. Então, é preciso olhar com cautela porque se está selecionando sobre quem divulgar e justamente na que está divulgada sobre mim, misturam-se os diálogos que não são comigo ou que supostamente não são comigo", afirmou.

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No pedido de afastamento de Cunha, a Procuradoria-Geral da República identificou troca de mensagens de celular que mostram que o peemedebista atuou no Congresso em favor de interesses de empreiteiras e teria recebido valores por isso. Pelas apurações, projetos de lei do interesse das empreiteiras eram redigidas pelas próprias empresas que elaboravam o texto após "consultoria" do peemedebista. Os projetos eram, posteriormente, apresentados no Congresso por meio de jabutis em medidas provisórias.

Cunha disse que houve uma mistura no teor das mensagens e um vazamento seletivo sobre o seu caso. Questionado se achava que Renan estava sendo poupado, esquivou-se: "Não estou aqui para fazer comentário ou acusação a quem quer que seja", disse. "Eu estou apenas te dando um fato, já que perguntaram sobre o Leo Pinheiro", prosseguiu.

Uma das mensagens captadas mostra que Cunha teria cobrado pagamentos de R$ 1,5 milhão e de R$ 400 mil da OAS, após conversar sobre duas medidas provisórias, segundo a Procuradoria. A conversa é de outubro de 2012. No diálogo, o executivo da empreiteira questiona Cunha sobre um bônus na Medida Provisória 574, que teve o deputado Sandro Mabel (PL-GO) como relator.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a negar nesta terça-feira, 29, que tenha contas no exterior. Em café da manhã com jornalistas, o peemedebista disse que "dá de presente" qualquer conta dele que venha a ser encontrada pelos investigadores.

"Vocês podem preparar em qualquer escritório de advocacia internacional qualquer documento que diga 'empresa', 'truste', de qualquer natureza, para eu assinar procuração, doação, busca, verificação, não é só de Israel não, de Israel, da Arábia Saudita, do Líbano, de qualquer lugar do mundo que você queira e de qualquer conta bancária, que eu dou de presente para reverter a quem quiser porque não existe", afirmou Cunha.

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"Então, eu estou absolutamente tranquilo, não tenho preocupação nenhuma. O que eu tinha, o que foi colocado e que está sendo por mim explicado, é o que já é de conhecimento. O resto não existe, isso é fantasia. Eu não estou nem pedindo para provar. Eu já faço antecipadamente a oferta de assinar qualquer documento necessário, de qualquer natureza. Não é para dizer que estou driblando, de qualquer natureza. Faça o documento que quiser que eu assino", disse o presidente da Câmara.

Investigações do Ministério Público suíço já encontraram quatro contas ligadas a Cunha naquele país. O peemedebista diz, no entanto, que não se tratam de contas, mas de trustes, espécie de fundos de investimento. Ele afirma ainda que não é dono do dinheiro aplicado nestes trustes, mas apenas "usufrutuário" e "beneficiário em vida".

No café da manhã de hoje, Eduardo Cunha negou ter qualquer tipo de relação com Ricardo Pernambuco, da Carioca Engenharia, que disse em delação premiada que pagou propina ao peemedebista em conta no Israel Discount Bank e em outras duas contas no banco BSI e no Merril Lynch.

No encontro com jornalistas que cobrem a Câmara, Cunha disse que o pedido de afastamento apresentado contra ele pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, é uma "peça teatral". Durante o café, Cunha afirmou estar tomando cuidado com suas declarações por temer que Janot use "partes de minhas falas" e voltou a se dizer perseguido pelo procurador-geral. "Não há dúvida que ele me escolheu", afirmou.

Confrontado sobre o fato de que o ex-líder do governo no Senado Delcídio Amaral (PT-MS) já havia inclusive sido preso, Cunha disse que o senador está atrás das grades por ter sido pego em flagrante.

Questionado se era capaz de fazer uma autocrítica, o peemedebista disse que deve ter cometido vários erros, mas não enumerou nenhum. Perguntado sobre episódios específicos como sua ida à CPI da Petrobras, quando negou ter contas no exterior pela primeira vez, e as manobras para protelar o processo contra ele no Conselho de Ética, Cunha minimizou a questão. "Não considero que são erros".

Ele disse que apontar sua tentativa de defesa como manobras é uma tentativa de constrangimento. "Você quer me constranger. Você não quer que eu seja julgado, quer que eu seja justiçado", disse Cunha, afirmando ter "expectativa total de terminar o mandato".

Imprensa

Cunha também fez uma série de críticas à imprensa, acusando jornalistas de constranger e fazer "bullying" com seus aliados e familiares. "Vocês estão constrangendo as pessoas. Isso é um bullying que vocês fazem", afirmou, acrescentando que não tem sido hostilizado nas ruas.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse acreditar que até o fim de março o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff já estará concluído na Câmara e afirmou que as pedaladas não foram a base para a aceitação do pedido de afastamento da petista. "Ignoramos 2014, não aceitamos a tese que você retroaja no mandato anterior. O ato irregular foi cometido, os decretos", disse Cunha, referindo-se a medidas adotadas pela presidente Dilma sem autorização do Congresso, descumprindo a lei orçamentária.

Para Cunha, o governo está incomodado com o processo "tanto é que está tentando pagar as pedaladas". "Sabe que errou", disse o peemedebista, durante café da manhã com jornalistas em seu gabinete.

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O presidente da Câmara disse que o processo de impeachment deve recomeçar em fevereiro e que antes mesmo da publicação do acórdão (decisão), vai apresentar embargos de declaração para esclarecer dúvidas em relação ao rito do procedimento. Cunha argumentou haver jurisprudência suficiente para sustentar a apresentação de recursos antes da publicação do acórdão.

"Nós vamos embargar, apesar da ressalva feita pelo presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, de que não há uma pacificação", afirmou. Questionado se houve constrangimento pelo fato de Lewandowski ter aberto para jornalistas a audiência da semana passada, Cunha negou. "Nenhum constrangimento, ele me consultou antes", afirmou.

Cunha disse que o governo pode até conseguir os votos necessários para barrar o impeachment na Câmara, mas afirmou que isso não significará o fim da crise. "Governabilidade com um terço é difícil", disse, ressaltando que se a presidente conseguir se manter no cargo ainda terá mais três anos para tentar recompor a governabilidade. "Pode ter um terço (para barrar o impeachment), mas não significa que adquira governabilidade, vão ser três anos de governo capenga", afirmou.

Eleição - Para Cunha, o desgaste do governo, acentuado com o pedido de impeachment, terá consequências danosas nas eleições do ano que vem. "O governo não terá discurso para enfrentar eleições municipais. Nas capitais, vejo total dificuldade", disse. "Quem ficar atrelado ao governo pode perder as eleições", afirmou.

Disputa - Cunha afirmou ainda que deve haver disputa para a liderança do PMDB no início do ano e fez críticas ao atual líder do partido na casa, Leonardo Picciani. Para Cunha, o atual líder do PMDB atuou como assessor de imprensa do governo. "Nenhum líder tem que ser contra ou a favor do impeachment. Ele é porta-voz da bancada", afirmou. "Ele não atuou como líder do partido".

Picciani foi destituído do posto de líder do PMDB na Câmara após articulação de deputados da ala pró-impeachment do partido. Com o aval do vice-presidente da República e presidente nacional da legenda, Michel Temer, esses parlamentares apresentaram lista com 35 assinaturas, derrubando o deputado fluminense e indicando Leonardo Quintão (MG) ao posto. Oito dias depois, contudo, Picciani apresentou nova lista com apoio de 36 deputados do PMDB e foi reconduzido ao posto.

Picciani anunciou que disputará novamente o posto em fevereiro, quando estão previstas eleições de novos líderes partidários e presidentes de comissões permanentes na Casa. Uma das principais estratégias, para se manter no cargo até lá e conseguir se reeleger, será manter deputados do PMDB do Rio que estavam licenciados e retomaram os mandatos no início de dezembro para apoiá-lo.

Cunha negou que haja constrangimento com Picciani, mas reforçou que ele não tem agido como líder do partido e disse que ele não foi eleito líder com o seu apoio. "Eu fui neutro em sua eleição", disse. Cunha disse prever disputas na eleição do partido e reafirmou que vai votar nessa eleição. "Vou votar, vamos ver quem serão os candidatos", disse. O presidente da Câmara afirmou que se a bancada mineira estiver unânime ele provavelmente a apoiará. "A discussão não se dá por nomes, ela se dá por plataforma", explicou.

Prestes a deixar o governo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta sexta-feira, 18, não se sentir traído, mas "um pouco decepcionado". Em café da manhã com jornalistas, Levy se esquivou por diversas vezes de responder se e quando deixará o governo.

Não confirmou, mas não negou, "muito pelo contrário". Admitiu, entretanto, que tem conversado com a presidente Dilma Rousseff sobre o assunto e disse que não quer constranger ninguém. "Ninguém quer causar constrangimento para o governo, não seria natural e não haveria razão", afirmou.

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Levy chegou a dizer que, independente do comandante, a Fazenda tem que ter alguém de perfil técnico e arrojado.

O ministro disse que tem bom relacionamento com a presidente, que ela tem bastante conhecimento do andamento da economia, mas "tem estado envolvida em outro processo que não tem natureza econômica", em referência ao debate sobre impeachment travado no Congresso. "Isso subtrai a capacidade de tocar uma agenda de mais reformas, mas ela tem sensibilidade", avaliou.

Por muitas vezes, Levy culpou a crise política pela retração econômica. O ministro, que tem gosto por palavras difíceis, disse que no cenário político brasileiro "há surpresas hebdomadárias (semanais)".

Decepção

Depois de ter assumido como uma espécie de última missão a aprovação de medidas provisórias que aumentam receitas e das peças orçamentárias, a decepção do ainda ministro é principalmente com o fato de não terem sido aprovadas as ações que ele chama de aumento da justiça tributária, particularmente as medidas previstas na MP 694, que aumenta o Imposto de Renda que incide nos juros sobre capital próprio (JCP) e suspende benefícios fiscais à inovação.

"Não me sinto traído, mas um pouco decepcionado. As principais medidas de aumento da justiça tributária (não foram aprovadas). São medidas de sinalização positiva para a economia", completou.

Despedida

Apesar de evasivo sobre sua saída, a conversa com os jornalistas foi em tom de despedida. Levy usou por diversas vezes os verbos no passado, numa espécie de balanço de sua gestão, relembrando questões como a redução dos subsídios no Programa de Sustentação do Investimento, do BNDES. "A maior parte daquilo que eu coloquei como uma primeira rodada de coisas importantes a serem realizadas ao longo do ano, a gente, se não conseguiu concluir, encaminhou de uma maneira muito concreta", completou.

Ao final do encontro, o ministro tirou uma foto com os presentes. Disse que queria colocá-la em seu escritório - ao invés de dizer gabinete, que é onde trabalha um ministro de Estado.

O ator George Clooney visitou nesta quinta-feira um café de Edimburgo que emprega pessoas sem-teto e cujos lucros vão para a caridade.

O café foi tomado pelos fãs do também diretor e ativista de direitos de humanos.

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"É maravilhoso o que fazem, acho que é uma causa muito importante", afirmou aos jornalistas.

Clooney foi convidado para visitar o café da Rose Street, centro da capital, por seu fundador, Josh Littlejohn, dono de outros cinco estabelecimentos.

No café, cada cliente pode deixar pago uma bebida quente ou um alimento que depois serão servidos para moradores de rua e, além disso, os funcionários do local também são sem-teto.

Josh Littlejohn contou à imprensa que o ator doou 1.000 libras para sua organização de caridade.

Já viu pela internet aquelas fotos em que você tem que encontrar o gatinho? A legenda da foto que Kendall Jenner postou no Instagram foi quase isso.

Com direito a pose empinando o bumbum, a meia-irmã das Kardashians que é recorde de curtidas no Instagram publicou uma foto em que aparece de lingerie transparente, tapando um dos seios com a mão, e só escreveu café?.

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Depois de muito procurar, percebemos que tem um copo de café no canto direito da foto, embaixo.

Uma empresa chamada Smarter anunciou, durante a Consumer Electronics Show (CES), uma cafeteira inteligente que possui conexão Wi-Fi e integração com aplicativos Android e iOS. O produto que promete facilitar a vida de quem não dispensa um cafezinho vai custar cerca de 150 dólares e estará disponível internacionalmente ainda neste ano.

A cafeteira é capaz de enviar alertas, através de um aplicativo, avisando quando o café está pronto, quando é necessário por mais grãos na máquina e até pode servir como despertador, acordando o usuário quando a próxima jarra estiver cheia.

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Outra funcionalidade que deverá agradar os aficcionados por café é a possibilidade de acionar a máquina através do aplicativo, evitando que os usuários sequer precisem levantar da cama para preparar a bebida. 

Esta não é a primeira máquina de café conectada do mercado. A Mr. Coffee da empresa Optimal Brew também foi concebida para que o usuário tenha informações sobre sua bebida com cafeína a partir de um aplicativo móvel. 

O impasse envolvendo um homem armado que mantém várias pessoas no interior de um café em Sydney, Austrália, já durava 12 horas na noite desta segunda-feira (horário local), mas várias perguntas ainda não haviam sido respondidas. A polícia se recusa a dizer quantas pessoas estão no interior da loja, quais devem ser os motivos que levaram o homem a invadir o local, se ele fez alguma exigência ou se as cinco pessoas que saíram do café fugiram ou foram libertadas.

"Eu gostaria de informar o máximo que eu posso, mas neste momento este é o máximo que eu posso", declarou o comissário de polícia de Nova Gales do Sul, Andrew Scipione. "Em primeiro lugar, temos de nos certificar de que não faremos nada que possa, de alguma forma, ameaçar os que ainda estão no interior do prédio."

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Não estava claro se o ataque tem ligação com grupos extremistas islâmicos, embora duas pessoas tenham sido vistas segurando uma bandeira com dizeres em árabe, aparentemente a shahada, a profissão de fé islâmica.

A polícia negociava com o homem e disse que não tinha informações que indicasse que há feridos no local. Segundo Scipione, a polícia não tinha informações sobre se o sequestro tem relação com o terrorismo.

"Nosso objetivo esta noite e pelo período em que o cerco durar é retirar em segurança as pessoas que estão lá dentro", afirmou ele.

A emissora de televisão Channel 10 disse ter recebido um vídeo no qual um refém repassa as exigências do sequestrador. O canal de televisão informou que a polícia pediu que as imagens não sejam transmitidas. Scipione pediu a empresas de comunicação que digam ao homem que fale com a polícia, caso ele entre em contato com a mídia.

A situação teve início às 9h45 de segunda-feira na loja de chocolates Lindt no Martin Place, uma praça no coração do bairro financeiro e comercial que está cheio de pessoas fazendo compras para o Natal.

Centenas de policiais estão nas ruas da cidade, ruas foram fechadas e escritórios próximos esvaziados. As pessoas foram aconselhadas a não ir para Martin Place, local onde estão instalados o gabinete do primeiro-ministro, o Banco de Reserva da Austrália (o banco central do país) e a sede de dois grandes bancos privados. O Parlamento fica a alguns quarteirões da praça.

Pessoas que trabalham na área isolada receberam instruções para ficar em casa na terça-feira, o que indica que a polícia acredita que o incidente pode se estender para o dia seguinte.

A Lindt da Austrália postou uma mensagem em sua página no Facebook agradecendo o público pelo apoio. "Estamos profundamente preocupados com este sério incidente e nossos pensamentos e orações estão com os funcionários e clientes envolvidos e todos os seus amigos e familiares", escreveu a empresa.

O governo da Austrália elevou seu alerta para terrorismo em setembro, em resposta a ameaças domésticas representadas por partidários do grupo Estado Islâmico. Grupos que integram uma força-tarefa de contraterrorismo realizaram dezenas de ações deste então, detendo várias pessoas nas três maiores cidades do país: Melbourne, Sydney e Brisbane.

Um homem detido durante uma das ações em Sydney foi indiciado por conspiração com o líder do Estado Islâmico na Síria para decapitar uma pessoa no centro de Sydney.

O Estado Islâmico, que controla um terço da Síria e do Iraque, já ameaçou a Austrália no passado. Em setembro, um porta-voz do grupo, Abu Mohammed al-Adnani, divulgou uma mensagem de áudio pedindo ataques de "lobos solitários" no exterior, mencionando especificamente a Austrália. Al-Adnani disse aos muçulmanos que eles deveriam matar todos os "descrentes", fossem eles civis ou soldados.

O diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Nathan Herszkowicz, disse que a indústria deve reajustar o preço do produto ainda este ano. Segundo ele, que participa da Semana Internacional do Café 2014, no Expominas, enquanto a cotação da commodity subiu 80% em 2014, o repasse ao consumidor variou de 18% a 20%. Uma parte da indústria não teria sequer repassado o aumento.

"A indústria fez esse reajuste ao mesmo tempo em que a matéria-prima, que é o café em grão, avançou 80% no mercado internacional. Como o cenário dos preços do café é volátil, isso se traduz em um cenário de pressão para a indústria. Os aumentos virão na medida em que os custos pressionarem", declarou. Ele não arriscou citar um porcentual de aumento, porque vai depender da intensidade de alta da cotação do grão. "Mas a indústria tem acompanhado com apreensão os efeitos da seca na produção da commodity", ressaltou.

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Mesmo com um novo reajuste, Herszkowicz informou que a Abic mantém sua projeção de crescimento para volume vendido e receita para 2014. "Não esperamos queda no consumo, porque o preço do café é compatível com o orçamento doméstico. O produto ficou muitos anos sem reajuste, enquanto a renda cresceu."

A receita da indústria do café nacional deve ficar em torno de R$ 8 bilhões, mesmo patamar de 2013, enquanto o volume pode aumentar 3%, passando de 20,3 milhões de sacas para 21 milhões de sacas. "A receita pode até crescer um pouco mais, dependendo do quanto o preço será reajustado", completou.

Os preços do café, da soja, dos bovinos e da carne já processada pressionaram a inflação do atacado em agosto, contribuindo para que o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) voltasse a registrar alta após uma sequência de três deflações. O índice subiu 0,06%, contra queda de 0,55% em julho, informou nesta sexta-feira, 05, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

As principais acelerações ocorreram no estágio das matérias-primas brutas, que passou de -2,84% em julho para +0,08% em agosto. Os destaques foram a soja (-5,60% para 0,26%), o café (-0,62% para 12,04%) e os bovinos (-0,54% para 1,46%). O milho em grão segue ficando mais barato entre os produtores, mas em ritmo menor (-10,05% para -1,76%), também ajudando na aceleração.

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Por outro lado, ainda houve itens que perderam força, como foi o caso de trigo (-9,91% para -11,47%), aves (0,53% para -0,45%), leite in natura (0,90% para 0,52%) e pedra britada (0,46% para -0,80%).

Já entre os bens finais, ainda houve queda de 0,03% em agosto, mas menos intensa do que o recuo de 0,62% registrado um mês antes. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -0,31% para 1,23%. Segundo a FGV, a carne bovina teve forte aceleração, de 0,04% para 5,24% no período.

Nos bens intermediários, houve relativa estabilidade nos preços (0,10% para 0,08%). Ainda assim, houve recuo no subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,02% para -0,28%. O IGP-DI é calculado a partir de preços coletados entre os dias 1º e 31 de agosto.

A Companhia Cacique de Café Solúvel passará por oferta pública de aquisição de ações para o cancelamento do registro de companhia aberta (OPA). A ofertante será o controlador da empresa, Horácio Sabino Coimbra - Comércio e Participações Ltda, que comprará o total de ações ordinárias, que representam aproximadamente 13% do capital. A OPA será intermediada pela Gradual Corretora e o preço oferecido será de R$ 11,70.

A OPA depende da aprovação do cancelamento do registro perante a CVM, que será protocolado em 30 de julho, e aceitação de mais de dois terços dos acionistas. Caso os acionistas não concordem, a Cacique de Café Solúvel informa que a ofertante desistirá da oferta.

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Aumentar em uma xícara e meia o consumo de café em um período de quatro anos ajuda a reduzir em 11% o risco de diabetes, revelou um estudo. Os resultados da pesquisa, chefiada por Frank Hu e Shilpa Bhupathiraju, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, foram publicados na revista Diabetologia, da Associação Europeia para o Estudo da Diabetes.

Há tempos se associava uma incidência menor do diabetes tipo 2 com o consumo de chá e café, e os cientistas observaram esta relação de perto. Os autores determinaram que as pessoas que aumentaram o consumo de café em mais de uma xícara por dia durante quatro anos apresentavam um risco 11% menor de contrair diabetes tipo 2 com relação àquelas que não modificaram seus hábitos de consumo.

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Ao contrário, os pacientes que reduziram o consumo de café em pelo menos uma xícara apresentaram um risco de desenvolver diabetes tipo 2 superior 17%. Não foi detectado um impacto do consumo de chá e café descafeinado no risco de diabetes. Aqueles que mantiveram um nível elevado de consumo de café, de 3 xícaras de café ou mais, apresentaram um risco de diabetes ainda menor, 37% inferior ao de consumidores moderados, que consomem uma xícara ou menos por dia.

"As mudanças nos hábitos de consumo de café parecem impactar o risco de diabetes em um prazo relativamente curto. Nossas pesquisas confirmam estudos prospectivos anteriores segundo os quais um consumo maior de café era associado a um risco menor de diabetes tipo 2", afirmaram os autores.

Já pensou em fazer novos amigos com o auxílio de uma máquina de café? O Conselho de Desenvolvimento Econômico de Singapura (EDB) teve esta ideia e desenvolveu um equipamento digital que só libera o café se dois estranhos iniciarem uma conversa.

De acordo com o EBD, a máquina tem o objetivo de mostrar para as pessoas a importância de parcerias. “A frase ‘vamos pegar café’ muitas vezes significa mais do que apenas o café. Ele significa o início de relacionamentos, oportunidades e decisões de negócios”, explica.

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Nomeado de Coffee Connector, o dispositivo foi criado de uma forma que só começa a funcionar quando detecta que duas pessoas estão esperando para pedir o café e produz a bebida quando elas se apresentarem, uma a outra.

O equipamento foi testado em março durante a The Big Conference Rethink Economist, em Nova York, e ajudou a criar mais de 200 novas amizades. Veja o vídeo: 

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As rosquinhas da rede mundial de cafeterias Dunkin' Donuts estão retornando ao Brasil. Oito anos após deixar o país, a americana assinou um acordo com a OLH Group e vai instalar 65 restaurantes em Brasília e Goiás até 2019, segundo comunicado da empresa. A primeira loja deve ser inaugurada no segundo semestre de 2014.

Além dos itens tradicionais como as roscas doces, muffins e cafés, o cardápio deve ir recheado de iguarias tupiniquins, para atender ao paladar brasileiro. A marca ainda busca franqueados capacitados para expandir e se estabelecer em outras regiões, como Rio de Janeiro e São Paulo.

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A Dunkin' Donuts esteve no Brasil entre 1980 e 2005, atingindo o número de 60 lojas, mas fechou após problemas de posicionamento da empresa, uma vez que não conseguiram emplacar os demais itens do menu.

O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rubens Rodrigues dos Santos, disse, nesta quinta-feira, 9, que a estimativa menor para a safra de café para este ano é uma boa notícia para os produtores.

"Podemos ter em torno de 6 milhões a 7 milhões de sacas a menos que o projetado inicialmente. Isso é uma boa notícia para os produtores, tanto que os preços já começaram a reagir na quarta-feira, 8, com cotações que chegaram próximas a R$ 300 a saca", afirmou.

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Hoje a Conab divulgou a primeira estimativa para a safra de café em 2014, projetada entre 46,53 milhões e 50,15 milhões de sacas de 60 quilos do produto beneficiado. O resultado pode representar entre 5,4% de redução e 2% de crescimento, se comparado com aos 49,15 milhões de sacas da safra anterior, consideradas as variedades arábica e conilon.

O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), disse que a expectativa para a próxima divulgação de estimativa sobre a safra 2013/14 da empresa é de que a produção de grãos supere 200 milhões de toneladas. Segundo ele, a confirmação do número depende da análise da produtividade da soja e da caracterização da área plantada de milho.

Santos afirmou que o aumento da produtividade da soja estará evidenciado no próximo levantamento. Essa avaliação decorre do fato de que a colheita de soja em algumas regiões do Mato Grosso já começou. O presidente da Conab disse que, até o momento, a empresa não identificou problemas climáticos que possam prejudicar a produtividade da soja. Santos disse, ainda, que a expectativa da Conab é de que o Brasil passe a exportar milho para a China até o fim deste ano.

A produção nacional de café (arábica e conilon) deve ficar entre 46,53 milhões a 50,15 milhões de sacas de 60 quilos do produto beneficiado. Isso é o que mostra o 1º levantamento da safra 2014, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira, 9. O resultado pode representar entre 5,4% de redução até 2% de crescimento, se comparado com os 49,15 milhões da safra anterior, consideradas as variedades arábica e conilon.

Segundo a Conab, a maior redução foi observada no café arábica, que registra queda entre 2% a 8,4%. A diminuição pode ser atribuída a uma menor área plantada, reflexo do preço da cultura para o produtor, além da inversão da bienalidade em algumas regiões, como na Zona da Mata mineira, como também a adversidades climáticas, como a geada que atingiu o Paraná em 2013.

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Já o conilon apresentou aumento entre 5,5% e 16,2% em virtude da recuperação da produtividade, por causa da forte estiagem ocorrida no Espírito Santo na safra anterior.

A produção de café arábica (de 35,08 milhões a 37,53 milhões de sacas) corresponde a 75,1% do volume de café produzido no País. O Estado de Minas Gerais é o maior produtor, com o volume variando entre 25,6 milhões e 27,1 milhões de sacas.

A produção do conilon (entre 11,5 milhões e 12,6 milhões de sacas) representa 24,9% do total nacional. O maior produtor é o Estado do Espírito Santo, com uma produção entre 8,6 milhões e 9,5 milhões de sacas.

No País, o plantio do café deverá ocupar uma área total de 1,96 milhão de hectares, 3% inferior à safra passada, com uma redução de 61,04 mil hectares. Minas Gerais concentra a maior área plantada, com 1,01 milhão de hectares, predominando a espécie arábica, com 98,9% do total estadual, o que representa 54,3% da área cultivada no País. A segunda maior participação é do Espírito Santo, com 448,20 mil hectares, principal produtor de café conilon (área de 285,15 mil hectares).

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