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O destino do Cais José Estelita será, mais uma vez, alvo de audiência pública na capital pernambucana. Nesta sexta-feira (10), às 9h, o plano específico elaborado para a área – que também abrange o Cais de Santa Rita e o Cabanga – será discutido na Câmara Municipal do Recife. A audiência foi convocada pelo vereador Gilberto Alves e acontecerá no plenarinho. 

Aberto ao público, o encontro tem como convidados da sociedade civil o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco, Roberto Montezuma, a presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil em Pernambuco, Vitória Régia, e o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado (CREA-PE), Evandro de Alencar. Integrantes do movimento Ocupe Estelita não foram convidados, mas confirmam presença no debate. 

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“Óbvio que a Prefeitura quer abafar, calar a boca do movimento. Na última reunião, do Conselho da Cidade, contestamos a forma como o processo vem sendo feito pela Prefeitura, sem estudos necessários, no atropelo”, afirmou Leonardo Cisneiros, representante do grupo Direitos Urbanos e um dos líderes do movimento contrário ao projeto Novo Recife. 

Alguns vereadores, segundo Cisneiros, encaminharam emendas para o plano urbanístico. Insatisfeitos com o modo de diálogo da gestão municipal, os membros do Ocupe Estelita acionaram o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para exigir que o plano não seja autorizado sem o parecer do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

No último dia 26 de março, após passeata pelo centro do Recife, uma comissão com quatro integrantes do movimento foi recebida pela direção do Iphan e entregou uma petição, com aproximadamente 11 mil assinaturas, que pede o tombamento do pátio ferroviário do Cais José Estelita. 

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Proprietários de barracas de lanche, localizadas no entorno do Terminal Cais de Santa Rita, foram surpreendidos por um incêndio na manhã desta terça-feira (17). O fogo de médias proporções se alastrou rapidamente atingido aproximadamente sete estabelecimentos comerciais.

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De acordo com o Corpo de Bombeiros (CBMPE), duas viaturas foram enviadas ao local. Mas seis barracas foram totalmente destruídas e uma parcialmente. Uma pessoa passou mal por inalar fumaça.

No momento, os soldados realizam o procedimento de rescaldo. Ainda não se sabe o que teria provocado o incêndio.

Com informações de Jorge Cosme

Para a Prefeitura do Recife, o reconhecimento do Parque Ferroviário das Cinco Pontas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), na última quarta (25), não compromete em nada a elaboração do plano específico para a área. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o secretário de Desenvolvimento e Planejamento Urbano, Antônio Alexandre, disse que a inscrição do local na Memória Ferroviária Brasileira apenas reforça a proposta da minuta que será encaminhada ao prefeito Geraldo Julio.

“No projeto de lei, prevemos um grande parque público para a área que foi reconhecida pelo Iphan. Essa iniciativa só reforça e confirma o tipo de leitura que estamos tendo da região. Hoje a memória do local não está apropriada, não existe operação, os equipamentos enferrujando, em situação degradante”, afirmou o secretário. 

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Ativistas do Ocupe Estelita comemoraram a decisão como um primeiro passo para o tombamento do Cais de Santa Rita e uma possível modificação ou até mesmo anulação do projeto Novo Recife. Antônio Alexandre se mostrou de certa forma surpreso, pois acredita que o posicionamento do Iphan “não impede, só reforça um projeto em benefício da cidade”. Para o secretário, a questão central é que a militância “tem como foco impedir a realização do empreendimento privado”. 

Plano será concluído em março 

Em finalização das discussões, o plano urbanístico para o Cais de Santa Rita, Cais José Estelita e Cabanga será entregue totalmente pronto, para análise do prefeito, ainda no mês de março. “A expectativa é encerrar discussão já no próximo mês, não tem motivo para adiar mais. Iremos firmar o entendimento, levar as questões ao prefeito para que o projeto de lei seja encaminhado à Câmara”. 

Questionado se um possível tombamento do Cais poderia desautorizar a construção dos edifícios do Consórcio Novo Recife, Antônio Alexandre apontou que há variantes. “Depende da maneira como seria estabelecido o tombamento. Se o tombamento seria para recuperar a área, reforça o projeto. Existem tombamentos de preservações de áreas contíguas. Em tese, hipoteticamente, se o tombamento exigisse a preservação da memória ferroviária e todo o entorno, evidentemente o Consórcio seria atingido. Aí seria toda uma nova discussão, até ver a legalidade de cancelar um projeto autorizado lá atrás”. 

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A Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Desenvolvimento e Planejamento Urbano, convocou uma audiência pública na manhã desta quinta-feira (19) para apresentar a minuta do projeto de lei que define o plano urbanístico específico para o Cais José Estelita, Cais de Santa Rita e Cabanga, na Ilha de Antônio Vaz, no centro do Recife. O documento estabelece parâmetros para o uso e ocupação da área.

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O plano específico divide as áreas contempladas em dez zonas. As zonas 1, 3 (setor A) e 6 deverão ser destinadas à implantação de parques públicos, com programas contendo, minimamente, parques infantis, píeres, ciclovias e biblioteca púbica; zonas 2, 5, 7 e 9 (setor A) obriga o uso comercial e de serviço em, no mínimo, 20% do perímetro total do pavimento térreo das edificações. A zona 2, na área do Cais José Estelita, classificada como de renovação urbana, é  voltada para investimentos privados, com gabarito máximo de 137 metros. A minuta também coloca a continuidade da malha viária da Avenida Dantas Barretos e de ligações com o bairro da Boa Vista, visando garantir integração e permeabilidade.

Foram abertas 500 vagas para a sociedade civil participar do encontro, mas poucas pessoas estavam presentes, sendo a maioria delas integrantes ou simpatizantes do Movimento Ocupe Estelita. O horário da audiência foi um dos tantos pontos criticados pelos participantes. Segundo os que se manifestaram, convocar o evento para uma "quinta-feira de cinzas", às 8h30 (o encontro começou às 9h45, mais de uma hora depois do programado), indicava o interesse dos organizadores de que a sociedade não comparecesse.

De acordo com o integrante do Movimento Ocupe Estelita, Leonardo Cisneiros, o plano legitima os projetos privados. “Eles nos enviaram o plano e depois pediram para desconsiderar. Quando enviaram a versão definitiva, retiraram do documento justamente os pontos mais importantes”, comenta. Cisneiros destaca que na versão final foi tirada uma lista com 20 imóveis que deveriam ser preservados e a questão da cota de 10% de moradias sociais para os grandes empreendimentos. 

O representante do Ocupe Estelita também lembrou a reunião do Conselho das Cidades, ocorrida na última quinta-feira (12). “A prefeitura não conseguia responder as perguntas sobre as questões técnicas. Não existia estudo sobre a contagem de carros, saturação das vias, questão da infraestrutura, inflação fundiária...”, citou.

Leonardo Cisneiros também pediu a retirada do artigo 25 do plano, que diz: “Os projetos já aprovados poderão ser licenciados de acordo com a legislação vigente no ato de sua aprovação, podendo ser adequados à presente Lei mediante requerimento do proprietário, inclusive através de pedido de alteração durante a obra”. Para os projetos imobiliários já aprovados, o tópico deixa nas mãos do empresário a decisão de obedecer a minuta.

O artigo 25, inclusive, foi um dos pontos mais criticados durante a audiência. A advogada do Ocupe Estelita, Liana Cirne Lins, também pediu a retirada do trecho. “Com o artigo 25, projeto de lei e nada é a mesma coisa”, ela colocou. O representante do Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social (Cendhec), Alexandre Pacheco, também ofereceu como proposta a retirada do artigo. “É preciso ter coragem para apresentar a minuta do jeito que ela está”, disse Pacheco, provocando o secretário de Desenvolvimento e Planejamento Urbano, Antônio Alexandre, responsável pela apresentação do projeto.

Para o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco, Roberto Montezuma, o planejamento urbano não está sendo construído de forma acertada. “É preciso fazer o diagnóstico da área, daí criar um plano urbanístico e só então fazer a minuta de lei. Mas apenas possuímos um diagnóstico em processo e uma lei em formação”, explica. Outro que esteve presente na audiência foi o presidente do Sindicato do Comércio Informal do Recife (Sintraci), Severino Souto. “Todo esse processo vai ter intervenção direta com o comércio popular, mas eles não esclarecem onde vai ficar o local para o comércio, não há discussão concreta”, pontua Severino, que contabiliza 6 mil comerciantes informais na área central da cidade. 

O secretário assumiu que a Ilha de Antônio Vaz carece de espaços públicos, mas reforçou que haverá quase 30 hectares de parques públicos. As contribuições apresentadas na audiência serão avaliadas, podendo causar o reajuste da minuta, que ainda precisa ser aprovada na Câmara dos vereadores.

Na semana passada, representantes do Movimento Ocupe Estelita protocolaram um pedido de tombamento do pátio ferroviário do Cais José Estelita no Ministério da Cultura, com base em informações técnicas do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).  Segundo Liana Cirne Lins, a área operacional do Pátio Ferroviário das Cinco Pontas está na iminência de ser incluída como patrimônio cultural ferroviário brasileiro, o que acarretaria em mudanças drásticas no Projeto Novo Recife, que prevê torres comerciais e residenciais no Cais José Estelita.

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Todo mês de dezembro é tempo de migração. Dos bairros do Coque, Joana Bezerra, Santo Amaro, das comunidades de Olinda; os pequenos grupos familiares convergem ao Cais de Santa Rita, na área central do Recife, e se instalam. À espera das doações características do período natalino. Eles têm casas, têm onde morar, mas às vezes falta o básico nas vestimentas e na alimentação. “O povo passa de carro, xinga, manda ir trabalhar, chama de vagabundo. Se a gente está aqui, é porque precisa”.

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Ana Paula, 36 anos, foi quem primeiro falou com a equipe de reportagem. Não quis dizer sobrenome, nem tirar foto, mas a timidez ia embora quando se lembrava das afrontas sentidas na pele, na rua, “tratada como se fosse ladrão”. Confessou que frequenta anualmente o tradicional ponto de doação desde os 13 anos. Atualmente, está desempregada e sem receber o seguro. “A gente está aqui pra receber qualquer coisa. Quem sou eu pra exigir o que eu quero?”, comenta Ana Paula, grávida do décimo filho. Os outros nove acompanham a mãe no Cais.

Os “vagabundos” do Cais de Santa Rita – como são chamados por muitos – tiveram os pertences recolhidos pela Polícia, na última semana. “Sexta-feira (12) vieram aqui, não quiseram nem saber se tinha menino pequeno, já chegaram pegando nossas caixas, nossas coisas. Eu mesmo levei uma porrada nas costas (com um cassetete), porque subi no caminhão para pegar os sapatos novos que o marido comprou para os meninos”, narra Jéssica Maria de Lima, moradora de Santo Amaro. Prestou queixa e ameaçou chamar a imprensa. Os produtos foram devolvidos.

São cerca de 150 pessoas – a maioria desempregada - alojadas entre os antigos armazéns do Cais. Quase do mesmo tamanho dos caixotes, as crianças correm de um lado para o outro, sem parar, mas nunca em direção aos carros, na pista. “Eles já sabem que carro mata”, diz Jéssica. Quando chove, se abrigam com uma lona preta segura por pregos fincados nas paredes do armazém. Ana Paula, por exemplo, não dorme à noite. “Fico olhando os meninos enquanto eles dormem. Só durmo de manhã, ou depois do almoço”.

A única que autoriza uma fotografia é Maria da Penha da Cruz, mãe de Ana Paula, avó dos nove que perambulam pelo Cais. “É a delegada”, se intitula a senhora de 64 anos. Apesar da brincadeira, lamenta o modo como são tratados. “Na minha idade, se eu não precisasse, eu estaria em casa repousando, fazendo qualquer outra coisa”. Além das doações que costumam ser feitas à noite, os inquilinos temporários do Cais de Santa Rita lavam carros, catam lixo e pedem nos semáforos.

As mulheres garantem que os menores não fazem os serviços, mas a reportagem flagra o trabalho infantil nos sinais. Questionadas se levam as crianças para sensibilizar a população para as doações, negam. “Não temos com quem deixar. Todos da família, muitas vezes, estão aqui, então não tem parente para deixar as crianças”.

Às 18h30, um jovem passa e pergunta “que horas vai sair na tevê”. Jéssica explica que é “pela internet”. Despedem-se e torcem para que as doações aumentem, porque o ano está mais fraco do que o passado. Alguns saem para o outro lado do armazém. Um casal dorme, com um recém-nascido entre si. Falta uma semana para o Natal. 

Em virtude da Corrida Circuito das Estações, alguns trechos do Centro do Recife serão bloqueados neste domingo (15) a partir das 7h até às 9h. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) montou um esquema especial para circulação dos veículos com 48 agentes de trânsito, que darão apoio à operação. O órgão informou que as interdições serão itinerantes, de acordo com a passagem dos atletas.

A largada será no Forte do Brum, na área central da cidade, passando pela Avenida Cais do Apolo, Cais da Alfandega, Cais de Santa Rita, Avenida José Estelita e Cabanga. Os corredores voltam pelas Avenidas Engenheiro José Estelita, Martins de Barros, Palácio do Governo, Rua da Aurora e Forte do Brum.

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Alternativa

Para evitar trânsito, a CTTU informou que o melhor roteiro para quem vem da zona sul para pegar o centro é pela Avenida Agamenon Magalhães. Quem for fazer o vestibular do Sistema Seriado de Avaliação (SSA) da Universidade de Pernambuco (UPE), também deve ficar atento aos bloqueios itinerantes e antecipar a saída de casa para não comprometer a prova.

Os passageiros que utilizam o terminal de ônibus do Cais de Santa Rita devem ficar atentos. A partir desta segunda-feira (31), dez - dos 18 Pontos de Embarque e Desembarque (PEDs) – passarão por mudanças.

De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, as plataformas A, B e C serão extintas, dando lugar as paradas numeradas de 1 a 18. Apesar da alteração, as linhas continuam parando na mesma plataforma de antes.

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A empresa alegada que a mudança deve facilitar o deslocamento dos veículos e distribuir melhor os ônibus, além de oferecer mais mobilidade aos usuários. Dez divulgadores estarão no local, a partir das 6h de amanhã, para orientar os passageiros.

Confira como funcionará a mudança:

A antiga Plataforma A, dará lugar as paradas e suas respectivas linhas:

Parada 12

033 – Aeroporto

Parada 13

061 – Piedade

062 – Jardim Piedade

071 – Candeias

Parada 14

013 – Jardim Beira Rio (Pina)

014 – Brasília (Conde da Boa Vista)

018 – Brasília Teimosa

Parada 15

031 – Shopping Center (Terminal Residencial Boa Viagem)

044 – Massangana (Boa Vista)

Parada 16

168 – TI Tancredo Neves (Conde da Boa Vista)

121 – Vila da Sudene

Parada 17

191 – Recife/Porto de Galinhas (Nossa Senhora do Ó)

195 -  Recife/Porto de Galinhas (Opcional)

Parada 18

212 – Jardim São Paulo

242 – Pacheco

243 – Vila Dois Caneiros

 

A antiga Plataforma B, dará lugar as paradas e suas respectivas linhas:

Parada 09

200 – Jaboatão (Parador)

Parada 10

167 – TI Tancredo Neves (IMIP)

Parada 11

107 – Circular (Cabugá/Prefeitura)

 

A antiga Plataforma C, dará lugar as paradas e suas respectivas linhas:

Parada 01

100 – Circular (Conde da Boa Vista/Prefeitura)

101 – Circular (Conde da Boa Vista/Rua do Sol)

107 - Circular (Cabugá/Prefeitura)

116 - Circular (Príncipe)

117 - Circular (Prefeitura/Cabugá)

Parada 02

958 – Costa Azul

992 – Pau Amarelo

Parada 03

972 – Bultrins

983 – Rio Doce (Princesa Isabel)

Parada 04

411 – Estrada dos Remédios

611 – Alto José do Pinho

612 – Morro da Conceição

644 – Largo do Maracanã

Parada 05

621 – Alto Treze de Maio

624 – Brejo

632 – Alto do Refúgio

Parada 06

532 – Casa Amarela (Cabugá)

717 – José Amarino dos Reis (PCR)

742 – Linha do Tiro

Parada 07

412 – San Martin (Largo da Paz)

432 – CDU (Várzea)

Parada 08

185 – TI Cabo

527 – Sitio dos Pintos/IMIP (Joana Bezerra)

Com informações da assessoria

Os usuários dos ônibus que fazem a linha 232 – Cavaleiro devem ficar atentos. A partir desta segunda-feira (20), os veículos passarão a atender os passageiros do Cais de Santa Rita, no centro do Recife.

De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, as viagens sentido subúrbio/cidade, que atualmente tem como ponto de retorno a Avenida Dantas Barreto, passará a seguir pela Avenida Sul, Cais de Santa Rita, Terminal de Passageiros Santa Rita (novo ponto de retorno), Cais de Santa Rita, Travessa do Forte, até chegar a Avenida Dantas Barreto e continuar seu trajeto normalmente, sentido cidade/subúrbio. 

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A mudança se aplica apenas a primeira viagem da linha, às 4h, devido a grande demanda de usuários neste horário. As demais viagens não terão seu itinerário alterado. Para mais informações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente, no 0800.081.0158.

Com informações da assessoria

O condutor de um veículo modelo Astra, de placa não informada, se envolveu em um acidente ao fugir de uma blitz da Polícia Militar, na madrugada desta sexta-feira (8). Márcio Nogueira Alves Cerqueira, de 22 anos, seguia pela Avenida Arquiteto Luiz Nunes, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife, quando ao avistar uma viatura do 19° BPM, fez uma manobra brusca e fugiu.

De acordo com a polícia, os agentes solicitaram reforço e seguiram o veículo. Uma barreira foi montada na Ponte Motocolombó, mas Márcio conseguiu furar o bloqueio. Ao passar nas imediações das Torres Gêmeas, no Cais de Santa Rita, o condutor perdeu o controle e acabou capotando. O veículo invadiu as obras do Porto Novo Recife.

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Ao fazer uma busca no carro, os agentes encontraram uma substância semelhante à maconha. O produto foi encaminhado para o Instituto de Criminalística para ser periciado. Já Márcio Nogueira, que não ficou ferido, seguiu para a Delegacia da Boa Vista, no centro do Recife.

É uma cena comum ver ambulantes vendendo pipocas, águas e doces nas ruas do Recife, como também em ônibus e principalmente nas paradas e terminais. Fato é, que mesmo tão difundida e tão realizada no cotidiano, a comercialização de produtos ambulantes é uma prática proibida dentro dos coletivos e terminais.

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Através do decreto n° 14.846, ficou proibida, por força de lei, a comercialização de produtos em frente aos terminais e dentro do ônibus. O regulamento foi aprovado pelo Conselho de Transportes Urbanos. O terminal de ônibus do Cais de Santa Rita, no bairro de São José, que é considerado um dos maiores pontos de embarque/desembarque da cidade, possui fiscais do Consórcio de Transporte Grande Recife, mas isto não impede a ação dos ambulantes.

“Eles entram, pagam a passagem e sentam como passageiros, se a venda é realizada dentro do coletivo eu não posso impedir", declara Walter Guilherme, fiscal de tráfego da Grande Recife. Já o motorista de ônibus, Ricardo Camilo, disse ter receio de agir contra a irregularidade. “Nos trabalhamos aqui todos os dias, eles sabem quem nos somos. Não vou ser eu que vou proibir a venda deles dentro do ônibus".

Segundo a funcionária da Grande Recife, indentificada apenas como Fabiana, os funcionários e fiscais recebem recomendações da gestora para proibir a venda dos ambulantes. Porém, apenas quando a polícia esta presente que é realizada a proibição. As empresas de ônibus que permitem a venda podem, inclusive, serem multadas por isto.

Todos os usuários de coletivo entrevistados pelo LeiaJá, concordam com a prática do comércio dentro dos coletivos, a exemplo da passageira Mirian Alves. “Ele só está fazendo o trabalho dele. E quando estou com fome, sempre compro. Não vou passar a viagem morrendo de fome”, afirma.

Em nota, o Grande Recife Consórcio disse ter fiscais nos terminais e falou sobre a multa citada por Fabiana. Confira:

"O Grande Recife informa que possui fiscais nos terminais e em algumas paradas de ônibus para avaliar o cumprimento das normas dispostas no Regulamento dos Transportes Públicos de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (RTPP/RMR). De acordo com a Seção XIII (das infrações e penalidades), Artigo 99, é proibida a atividade de vendedores ambulantes ou pedintes no interior dos veículos. Caso haja o descumprimento dessas normas, a empresa responsável pela operação da linha poderá ser multada."

Uma pessoa foi atropelada no Cais de Santa Rita, em frente ao Fórum Tomaz de Aquino, no centro do Recife. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a mulher de nome não identificado tem aproximadamente 33 anos e foi atingida por um veículo modelo corsa sedan, branco, também não identificado pela corporação ao tentar atravessar a rua.

Ainda segundo os Bombeiros, a mulher chegou a ser atendida no local, mas logo depois foi encaminhada para o Hospital da Restauração (HR) para receber atendimento adequado. Ela apresentou apenas escoriações pelo corpo.

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Adultos e crianças, pedestres e ciclistas ocuparam a praça localizada no entorno dos prédios da Moura Dubeux, as chamadas Torres Gêmeas, no Cais de Santa Rita, área central do Recife. O movimento “Invasão do espaço público”, que começou em uma rede social, tomou às ruas da cidade, neste domingo (6). O grupo com cerca de 100 pessoas saiu do Marco Zero em direção à praça.

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O evento foi motivado depois de pessoas relatarem ter sido impedidas de acessar o local, que também conta com uma ciclovia. Segundo eles, os seguranças alegaram que o espaço era de uso restrito de moradores dos edifícios Píer Maurício de Nassau e Píer Duarte Coelho.

O episódio foi gravado e publicado em blogs e redes sociais pelo servidor público Cézar Martins, de 36 anos. Ele conta que tentou chegar à ciclovia, acompanhado por um amigo, mas foi impedido pelo segurança. 

Desde então, o movimento surgiu na internet motivando a decisão de “desprivatizar” o espaço. “A ideia é ocupar o que é nosso, mas sem grito, baderna ou palavras de ordem. Vamos ficar aqui conversando e mostrando para as pessoas que esse espaço é público”, afirmou. Ainda segundo Cézar, a ocupação não tem hora para acabar.

O sub-síndico do Píer Maurício de Nassau, Francisco Eduardo Cavalcanti, também esteve no local e alegou que o espaço não foi privatizado. “A praça foi construída com o investimento dos moradores, que sabiam se tratar de um espaço público. Nesse processo não houve parceria pública privada. A Prefeitura apenas cedeu o espaço desconhecido e que antes estava cheio de entulhos”.

De acordo com Cavalcanti, as obras da praça ainda não foram concluídas e atualmente o local é iluminado com a energia elétrica cedida pelos edifícios. “Já solicitamos a ligação da energia, que ainda não foi feita, e ainda falta alguns acabamentos, como os bancos que não foram colocados. Esperamos que até o final de fevereiro a praça seja inaugurada e todos poderão utilizá-la”, garantiu. 

 

 

 

 

“Invasão do espaço público” é o nome do evento organizado através de uma rede social contra a privatização do espaço público no Cais de Santa Rita. A ação deve contar com a presença de mais 500 ciclistas em um ato de ocupação do píer, da parça e da ciclovia construídas no Cais de Santa Rita, no Centro do Recife. A mobilização acontece nesse domingo (6) e terá início a partir das 9h com concentração no Marco Zero, bairro do Recife.

A necessidade de fazer a bicicletada veio logo após relatos de que seguranças privados estavam impedindo o acesso de pessoas em frente aos edifícios Píer Maurício de Nassau e Píer Duarte Coelho. 

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O clima ainda é de indignação após o anuncio do aumento das passagens de ônibus na Região Metropolitana do Recife (RMR). Muitas pessoas reclamam do alto custo da tarifa do transporte e do baixo nível de qualidade dos coletivos. Superlotação, infraestrutura precária e falta de educação dos condutores, são as queixas mais recorrentes dos usuários.  

No Cais de Santa Rita, localizado no bairro de São José, área central do Recife, os moradores da cidade deram a sua opinião sobre a nova decisão do Conselho Superior de Transporte Metropolitano.

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A estudante de letras da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Débora Gonçalves, de 23 anos, concorda que a os estudantes estão mais empenhados na luta contra o aumento.“Creio que o sentimento pela causa seja a mesma, mas o trabalhador que está dentro do ônibus voltando para casa ou indo para o trabalho não vai se agradar em presenciar um engarrafamento por conta do protesto”, explica a jovem complementando: “Além de que, boa parte da população não está ciente sobre o aumento, mas é muito injusto esse reajuste”.

Atendente dos Correios, Augusto Estevam de Menezes, 58, avalia que o aumento é um ato abusivo. “Daqui a pouco o preço da gasolina também sobe, sinceramente, quem ganha com isso são apenas os empresários”, enfatiza. 

Kátia Maria da Silva, 47, é doméstica e está enfrentando problemas financeiros na família, tanto ela quanto o esposo estão desempregados. “Está tudo muito caro, temos que marcar um dia para resolver todos os nossos problemas, como pagamentos de contas, já que estamos sem emprego, e depois desse aumento com certeza a situação vai piorar”, desabafa.

O operador de telemarketing José Carlos da Silva, 29, vai ingressar na universidade e já prevê o prejuízo. “Isso vai ser terrível, eu preciso pegar dois ônibus para ir à faculdade. Tem que baixar, a gente recebe pouco e ainda descontam 6% do nosso salário referente aos vales transportes", recrimina.

A estudante de Recursos Humanos, Messia de Lima, 43, conta que a precariedade dos ônibus não vale a tarifa do transporte. “Isso é um absurdo porque além de esperar mais de uma hora, não temos conforto, os ônibus sempre estão lotados e a falta de educação dos cobradores e motoristas é grande”, reclama.

Kenyo Dantas da Silva, 18, é estudante e apoia qualquer tipo de protesto. “Esse aumento é absurdo. Os preços de todas os coletivos deveriam ser justos para a população”, avalia.  

Com um reajuste de 5,53%, protestos, ocupações e assembleias estão sendo realizadas para debater o assunto, com objetivo de revogar o aumento, além de auditoria das contas das empresas e do consórcio, paridade no conselho, revisões das licitações, passe livre para estudantes e desempregados.

 

Quem ainda não conferiu o Vivo Open Air a programação continua até o próximo domingo (9). Nos próximos dias serão exibidos filmes clássicos, como O Poderoso Chefão e De Volta Para o Futuro. Um filme brasileiro recém-lançado nos cinemas também estará na telona montada no Cais de Santa Rita, na sexta-feira (7): Era uma Vez Eu, Verônica. O longa de Marcelo Gomes foi filmado na capital pernambucana, e conta a história de Verônica, uma mulher de 24 anos que vive em uma fase de transição. 

Dois curtas-metragens também serão exibidos no dia e, logo depois, o público poderá curtir o show de Tio Preto com Seu Jorge e Karynna Spinelli. Já no sábado (8), após De Volta Para o Futuro, a noite será dos bregueiros com a já conhecida festa do Golarrolê, Brega Naite. Na quarta, quinta e domingo, após a exibição dos filmes, haverá festas com DJs. 

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Os ingressos estão a venda nas lojas Esposendes dos Shoppings Recife e Tacaruna, e no site do Ingresso Rápido. Os preços dos ingressos de quarta, quinta e domingo custam R$ 36 (inteira) e R$ 18 (meia). Sextas e sábados, o valor passa para R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). 

 

Confira a programação:

Quarta, 5 de dezembro
Filme Holy Motors, curta Linear e DJs

Quinta, 6 de dezembro
Filme O Poderoso Chefão, curta Passageiro e DJs

Sexta, 7 de dezembro
Filme Era uma Vez Eu, Verônica, curta A Onda Traz, o Vento Leva e show de Tio Preto com Seu Jorge e Karynna Spinelli

Sábado, 8 de dezembro
Filme De Volta para o Futuro e festa Brega Naite

Domingo, 9 de dezembro
Filme Baile Perfumado e DJs

A primeira edição do Vivo Open Air no Recife acontece de 28 de novembro a 9 de dezembro numa estrutura que já está sendo montada no Cais de Santa Rita, na descida do Viaduto das Cinco Pontas. A venda dos ingressos para o evento que promove exibições de filmes em telas de grandes proporções, shows e festas, começa nesta segunda-feira (19), nas lojas Esposende e no site do Ingresso Rápido. No primeiro lote, os preços dos ingressos de quarta, quinta e domingo custam R$ 36 (inteira) e R$ 18 (meia). Sextas e sábados, o valor passa para R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Além disso, um celular antigo vale um ingresso aos domingos.

O evento, que já acontece no Rio de Janeiro e em São Paulo, traz para o Recife uma programação com alguns dos melhores filmes pernambucanos, entre eles o inédito Som ao Redor de Kléber Mendonça Filho - que abre o evento - Era uma vez eu, Verônica, de Marcelo Gomes, e Baile Perfumado, de Paulo Caldas Lírio Ferreira. Também ganham a tela, que será de tecnologia suíça do tamanho de uma quadra de tênis, clássicos como Pul Fiction, de Tarantino, e O poderoso Chefã de Coppola.

Após a exibição dos filmes, haverá festas com DJs e  shows de Baby do Brasil, Seu Jorge e Karynna Spinelli.

Confira a programação divulgada até agora:

Quarta, 28 de novembro
Filme O Som ao Redor e DJs

Quinta, 29 de nevembro
Filme Pulp Fiction e DJs

Sexta, 30 de novembro
Filme Quatro Amigas e um Casamento e festa Selecta

Sábado, 1º de dezembro
Filme Curtindo a Vida Adoidado, curta Feijoada Completa, show de Baby do Brasil e festa Odara

Domingo, 2 de dezembro
Filme As Aventuras de Tintim e filme Uma História de Amor e Fúria

Quarta, 5 de dezembro
Filme Holy Motors, curta Linear e DJs

Quinta, 6 de dezembro
Filme O Poderoso Chefão, curta Passageiro e DJs

Sexta, 7 de dezembro
Filme Era uma Vez Eu, Verônica, curta A Onda Traz, o Vento Leva e show de Tio Preto com Seu Jorge e Karynna Spinelli

Sábado, 8 de dezembro
Filme De Volta para o Futuro e festa Brega Naite

Domingo, 9 de dezembro
Filme Baile Perfumado e DJs

Serviço:
Vivo Open Air Recife
De 28 de novembro a 9 de dezembro
Cais de Santa Rita (Av. Engenheiro José Estelita, 657, bairro de São José - próximo ao Catamarã)
R$ 36 (inteira) e R$ 18 (meia) nas quartas, quintas e domingos | R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) nas sextas e sábados - à venda nas lojas Esposende e no site do Ingresso Rápido | Celular antigo vale um ingresso aos domingos
Abertura do evento: de quarta a sábado às 19h, domingo às 16h
Informações: www.vivo.com.br/openair

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Um corpo foi encontrado na manhã desta segunda-feira (30), no rio Capibaribe, nas proximidades do Cais de Santa Rita. A polícia foi avisada por volta das 11h, através do 190, por pessoas que passavam pelo local e avistaram o corpo boiando no rio.

O corpo ainda não foi identificado e não havia marcas aparentes de agressões ou de tiro. Junto com o homem, os agentes do Corpo de Bombeiros retiraram da água uma mochila e uma mala. Ele será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) onde passará por perícia para identificar as causas da morte.

Policiais civis da Delegacia de Rio Branco, no centro do Recife, prenderam um homem na manhã desta sexta-feira (23). Márcio Esteves Alves Botelho, 22 anos, é suspeito de envolvimento no assassinato de um comerciante no Cais de Santa Rita, no dia 21 de outubro deste ano. A polícia acredita que o jovem seja o motoqueiro que ajudou na fuga do assaltante no dia do crime.

Ontem (22), a justiça decretou o mandado de prisão preventiva de Márcio. O suspeito foi localizado na rua Brasópolis, no bairro do Pina, zona sul do Recife. Após prestar depoimento, o jovem seguiu para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

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Ao longo das investigações, outros dois acusados foram detidos. A polícia continua realizando as buscas para tentar capturar o quarto e último participante do crime.

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