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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), desacelerou nas sete capitais analisadas na terceira quadrissemana de fevereiro. O indicador passou de 0,55% na segunda quadrissemana do mês para 0,26% na leitura mais recente.

Salvador saiu de uma taxa de 0,72% na segunda quadrissemana para 0,57%, Brasília foi de 0,83% para 0,60%, Belo Horizonte passou de 0,61% para 0,12%, Recife desacelerou de 0,73% para 0,54%, Rio de Janeiro saiu de 0,28% para -0,04%, Porto Alegre foi de 0,64% para 0,40% e São Paulo passou de 0,47% para 0,13%.

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A variação positiva de 0,73% do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) referente à terceira quadrissemana de dezembro resulta de aumentos em quatro das sete capitais, onde técnicos da Fundação Getulio Vargas (FGV) fazem tomadas de preços, em relação ao período imediatamente anterior.

Conforme dados divulgados na manhã desta quarta-feira, os preços subiram na terceira quadrissemana do mês ante a segunda em Salvador, de 0,88% para 0,93%; Belo Horizonte, de 0,48% para 0,55%; Recife, de 0,65% para 0,72%; e São Paulo, de 0,63% para 0,69%.

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Em contrapartida, houve desaceleração na alta de preços em Brasília, de 0,52% para 0,50%; Rio de Janeiro, de 1,19% para 1,15%; e Porto Alegre, de 0,55% para 0,40%.

Seis capitais apresentaram desaceleração no Índice Nacional de Custos da Construção - Mercado (INCC-M) na passagem de outubro para novembro, informou nesta segunda-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice geral passou de 0,24% para 0,23% no período.

A maior variação de outubro para novembro foi verificada em Brasília, onde a taxa passou de alta de 0,32% para avanço de 0,07%. Também apresentaram variação de preços para baixo, no período, Salvador (de 0,14% para 0,13%), Belo Horizonte (de 0,28% para 0,18%), Rio de Janeiro (de 0,22% para 0,08%), Porto Alegre (de 0,28% para 0,11%) e São Paulo (de 0,20% para 0,13%). Em contrapartida, Recife passou de alta de 0,48% para avanço de 2,21%.

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De acordo com a FGV, os itens que mais influenciaram negativamente o INCC-M de outubro para novembro foram vergalhões e arames de aço ao carbono (de 0,07% para -0,19%), gesso (0,11% para -0,28%), carreto para retirada de entulho (de 0,94% para -0,17%), pias, cubas e louças sanitárias (de 0,59% para -0,04%) e placas cerâmicas para revestimento (de 0,52% para -0,02%).

Por outro lado, os itens que mais influenciaram positivamente o INCC-M foram ajudante especializado (de zero para 0,24%), servente (de zero para 0,28%) e engenheiro (de 0,09% para 0,43%). Embora tenham desacelerado, também foram itens que mais influenciaram positivamente o INCC-M elevador (de 0,71% para 0,39%) e condutores elétricos (de 2,12% para 1,38%).

Das nove capitais onde a eleição foi definida no 1.º turno, partidos de oposição ao governo Dilma Rousseff venceram em apenas duas, ambas na Região Nordeste: Maceió, com Rui Palmeira (PSDB), e Aracaju, com João Alves Filho (DEM).

Nas legendas da base governista, os destaques foram o PSB, com três eleitos, e o PMDB, com dois. O PT venceu em uma capital, Goiânia.

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O PSB, partido que mais cresceu em relação a 2008, conquistou Recife, reelegeu o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, e vai para o segundo turno em Cuiabá contra o PT. As vitórias nas capitais de Pernambuco e Minas Gerais têm maior peso político não apenas pelo expressivo eleitorado das duas cidades, mas porque houve confronto direto com candidatos do PT.

No 2.º turno, o PSB ainda estará no páreo em Fortaleza e em Porto Velho. As duas cidades são hoje governadas pelo PT. Na capital cearense, a prefeita Luizianne Lins conseguiu levar o petista Elmano de Freitas para o 2.º turno contra Roberto Cláudio, candidato apoiado pelo governador Cid Gomes. Em Porto Velho, o prefeito petista Roberto Sobrinho - que é mal avaliado pela maior parte da população - não conseguiu emplacar seu candidato na próxima rodada da eleição.

A maior aposta do PT no 2.º turno será a capital paulista, onde Fernando Haddad enfrentará o tucano José Serra. Além de Fortaleza, outras duas capitais nordestinas terão petistas na disputa: Salvador e João Pessoa. Em Rio Branco, haverá confronto entre PT e PSDB.

Nas duas, os candidatos do PT terão confrontos com seus principais adversários no plano federal: PSDB e DEM. Na capital baiana, Nelson Pelegrino, apoiado pelo governador Jaques Wagner, enfrentará ACM Neto (DEM). Em João Pessoa, Luciano Cartaxo terá como adversário Cícero Lucena.

O DEM, partido que definhou com a debandada de filiados para o PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, elegeu apenas um prefeito de capital no 1.º turno, João Alves Filho, em Aracaju. A cidade é hoje governada por uma aliança entre PC do B e PT. O governador de Sergipe, Marcelo Déda, apoiou Valadares Filho (PSB).

É em ACM Neto que o DEM deposita suas maiores esperanças de conquistar uma capital de peso. Salvador é o terceiro maior colégio eleitoral do País.

Foi no Rio que o PMDB teve sua vitória mais expressiva, com a reeleição de Eduardo Paes. Com quase 65% dos votos válidos, ele teve, entre os candidatos nas capitais, a margem mais folgada em relação ao segundo colocado. Marcelo Freixo, do PSOL, ficou com 28%.

Mas o PSOL pode comemorar a classificação de dois candidatos para o segundo turno em capitais - um feito inédito. Em Belém, Edmilson Rodrigues terá como adversário Zenaldo Coutinho, do PSDB. Em Macapá, Clécio Luiz enfrentará Roberto Góes (PDT). /

Na reta final da corrida eleitoral, as pesquisas de intenção de voto mostram que a eleição deste ano será bastante disputada. As sondagens mais recentes indicam que em apenas 10 das 26 capitais (Brasília não elege prefeito) a eleição poderá ser definida no primeiro turno. Situação diferente à de 2008, quando 11 tiveram segundo turno. Já em oito capitais os candidatos aparecem em situação de empate técnico.

A disputa em Boa Vista (RR) é uma das mais discrepantes - Teresa Surita (PMDB) tem 54% na intenção de voto, de acordo com o Ibope, enquanto o segundo colocado, Mecias de Jesus (PRB), conta com 19%. Em Manaus (AM), a corrida é a mais disputada. Os dois primeiros colocados - Arthur Virgílio (PSDB) e Vanessa Grazziotin (PC do B) - aparecem numericamente empatados, com 29% das intenções de voto.

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Capitais consideradas "chaves" para os grandes partidos, como Porto Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG), também assistem a uma corrida cada vez mais acirrada pelos votos que podem selar o certame.

Na capital gaúcha, a eleição que se pronunciava muito acirrada transformou-se em corrida desenfreada dos adversários para evitar que o prefeito José Fortunati (PDT) conquiste o segundo mandato já no próximo domingo. Fortunati partiu de situação de empate técnico com Manuela D’Ávila (PC do B) no início da campanha para pontuações que lhe autorizam a sonhar com vitória no primeiro turno.

Na mais recente pesquisa, do Ibope, realizada entre os dias 25 e 27, Fortunati, que tinha 38% em 20 de julho, estava com 47%, e liquidaria a eleição por ter 56% dos votos válidos. Ao mesmo tempo, Manuela caía de 30% na largada para 24%.

Minas

Os candidatos que lideram a disputa em Belo Horizonte deram início a uma corrida pelas regionais da capital em busca de objetivos opostos, com várias carreatas e visita na casa dos eleitores indecisos. O ex-ministro Patrus Ananias (PT) - com 32% segundo o último Datafolha - busca tirar votos do prefeito Marcio Lacerda (PSB) - que tem 45% e disputa a reeleição - para tentar forçar um segundo turno, enquanto o chefe do Executivo procura consolidar a liderança apontada nas pesquisas de intenção de votos na esperança de liquidar a fatura já no próximo dia 7. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) apresentou taxas mais baixas em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na quadrissemana que fechou o mês de julho ante a anterior. O IPC-S do período ficou em 0,22%, ante 0,28% registrado na leitura do dia 22 de julho.

Da terceira para a quarta quadrissemana do mês o IPC-S diminuiu em Brasília (de 0,16% para -0,03%), Belo Horizonte (de 0,25% para 0,12%), no Recife (de 0,03% para 0,01%), no Rio de Janeiro (de 0,54% para 0,47%) e em Porto Alegre (de 0,23% para 0,14%). Em Salvador e em São Paulo o IPC-S da quarta quadrissemana de julho ficou estável em, respectivamente, 0,21% e 0,26%.

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Os sindicatos de metroviários e ferroviários de cidades com trens administrados pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) encerraram nesta quarta-feira uma greve de 38 dias. Os trabalhadores pediam dissídio coletivo.

Em assembleias realizadas nesta tarde nas cinco capitais, sindicatos de Belo Horizonte, Maceió, João Pessoa, Recife e Natal decidiram suspender a paralisação depois que o Tribunal Superior do Trabalho resolveu adiantar o julgamento, marcado para 13 de agosto, para a próxima terça-feira (26).

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Os funcionários reivindicavam um reajuste salarial de 5,13%, além de melhorias nas condições trabalhistas, como plano de saúde, gratificação por passageiro transportado, além de adicional noturno de 50%. “Essa suspensão foi boa para a categoria e pelo fato de que o Tribunal Superior do Trabalho teve uma atitude que nos beneficiou. Por ser uma posição extraordinária, em respeito, suspendemos a greve temporariamente. Vamos esperar o resultado e, diante disso, os trabalhadores vão decidir, em assembleia, se a greve vai continuar ou não”, disse o presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), Lenival de Oliveira, “a gente não tinha mais o que negociar, então esperamos o judiciário”.

A greve completou 38 dias e os trens na capital pernambucana estavam funcionando em horário parcial, das 5h às 8h30 e das 16h30 às 20h. Entre esse intervelo de tempo, as estações ficavam fechadas. Nos sábados funcionavam das 5h às 13h e, aos domingos, as estações permaneciam fechadas.

Nesta quinta-feira (21) o funcionamento voltará ao normal.

*Com informações de Rhayana Fernandes.

Chega ao 15º dia a paralisação dos metroviários em Belo Horizonte, Recife, Maceió, João Pessoa e Natal. Nesta terça-feira os representantes dos sindicatos dos metroviários (Sindimetro) das cinco capitais estão em Brasília, no Distrito Federal para uma reunião com a empresa responsável pela concessão das linhas, a Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU) e representantes do Governo Federal.

De acordo com informações do presidente do Sindimetro de Recife, Lenival José de Oliveira, há informações de que a CBTU instaurou um dissídio. "Acabamos de chegar aqui em Brasília, e ficamos sabendo que há um dissídio. Nos resta saber se é um dissídio de greve ou econômico", afirmou Oliveira. Ainda segundo o representante da categoria de Recife, a reunião não pretende ser de conciliação entre as partes.

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"É mais provável que o Tribunal (Regional do Trabalho) avalie se a greve é abusiva ou não, o que pode gerar multa para os sindicatos. Mas há também a chance de o Tribunal tentar realizar um acordo, mas nós só aceitaremos com uma proposta de reajuste salarial", disse Oliveira.

O transporte público das capitais continua em greve, mas cumpre a ordem da Justiça de operar em horários de pico. Segundo o Sindimetro de Belo Horizonte, uma assembleia entre os trabalhadores está marcada para às 14h desta terça, onde os metroviários irão decidir se as paralisações continuam e se a categoria vai permanecer operando nos horários determinados pela Justiça.

A assessoria de imprensa do Sindimetro de Belo Horizonte afirmou que ainda aguarda uma posição da CBTU em relação ao aumento salarial. Em entrevista ao Grupo Estado, o diretor de base do Sindimetro de Minas Gerais, José de Fátima Felício, afirmou que a reunião em Brasília não deve promover um acordo entre as partes. "Se fosse para acontecer uma reunião de conciliação, ela seria no Rio de Janeiro, na sede da CBTU, e não em Brasília", disse Felício.

Em Recife acontece uma assembleia às 18h onde os trabalhadores irão discutir a posição sobre o que for determinado em Brasília. Os trabalhadores dos trens urbanos das cinco capitais administradas pela CBTU estão em greve desde a segunda-feira, 14. As paralisações afetam 500 mil pessoas.

A produção industrial brasileira caiu em cinco dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre fevereiro e março, segundo dados divulgados nesta quinta-feira. Os locais que registraram queda foram: Bahia (-1,3%), Minas Gerais (-0,7%), Santa Catarina (-0,7%), São Paulo (-0,3%) e região nordeste (-0,5%).

Segundo o instituto, as maiores altas foram verificadas no Paraná (9,8%), Goiás (6,7%) e Amazonas (6,5%). Também apresentaram resultados positivos o Rio Grande do Sul (2,65%), Rio de Janeiro (2,5%), Ceará (1,9%), Pará (0,9%), Pernambuco (0,4%) e Espírito Santo (0,3%).

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Rio de Janeiro - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) aumentou em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na segunda semana de janeiro. O resultado divulgado hoje (17) aponta que apenas Brasília apresentou queda em sua variação, ao passar de 0,4% para 0,32% entre a primeira e a segunda semana do ano.

De acordo com a pesquisa, as classes de despesa que mais contribuíram para esse resultado na capital do país foram transportes, que passou de 0,44% para 0,03%, e alimentação, de 0,86% para 0,61%.

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Ainda segundo a FGV, a capital em que a inflação sofreu maior aumento nesse período foi Belo Horizonte, que registrou variação de 1,06%, na apuração realizada na segunda semana de janeiro, 0,12 ponto percentual acima do divulgado na apuração anterior (0,94%). Quatro das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram aumento de preços, com destaque para vestuário e alimentação, cujas taxas passaram de -0,19% para 0,63%, e de 1,96% para 2,33%, respectivamente.

Porto Alegre foi a segunda capital com maior variação do índice na segunda semana de janeiro (de 0,04% para 0,13%), seguido de Salvador (1,10% para 1,15%). As taxas do Rio de Janeiro e de São Paulo subiram 0,03 ponto percentual entre as duas semanas e variaram de 1,38% para 1,41% e de 0,75% para 0,78%, respectivamente. Em Recife, o resultado ficou 0,01 ponto percentual superior ao da semana anterior (0,94%).

O IPC-S de 15 de janeiro de 2012 variou 0,97% - 0,04 ponto percentual acima da taxa divulgada na última apuração.

 

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou em quatro das sete capitais pesquisadas em dezembro, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em São Paulo, que tem maior peso sobre o índice - quase 50% do indicador - a inflação passou de 0,65% na quadrissemana encerrada em 22 de dezembro para 0,68% no índice fechado do mesmo mês.

Os preços aumentaram o ritmo de alta ainda em Belo Horizonte (de 0,70% para 0,79%), Recife (de 0,74% para 0,82%) e Rio de Janeiro (de 1,06% para 1,16%). Em Salvador, a inflação diminuiu de 1,10% para 0,94% e em Brasília, de 0,59% para 0,40%. A única capital a registrar deflação foi Porto Alegre, de -0,24%, após uma alta de 0,12% na leitura anterior. O IPC-S nacional registrou alta de 0,79% em dezembro.

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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na passagem do indicador de até 30 de novembro para o índice de até 7 de dezembro, a taxa de inflação na cidade de São Paulo, quase 50% do total do IPC-S, foi uma das que ganhou força, de 0,50% para 0,53% no período.

As outras cinco cidades que apresentaram inflação mais forte no período foram Salvador (de 0,56% para 0,72%); Recife (de 0,51% para 0,60%); Brasília (de 0,46% para 0,65%); Belo Horizonte (de 0,47% para 0,61%); e Rio de Janeiro (de 0,56% para 0,80%). Apenas uma cidade mostrou desaceleração de preços. É o caso de Porto Alegre (de 0,69% para 0,61%.

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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na passagem do indicador de até 7 de novembro para o IPC-S de até 15 de novembro, a taxa de inflação na cidade de São Paulo, que representa quase 50% do total do IPC-S, também ganhou força, de 0,38% para 0,46% no período.

As outras cidades que apresentaram inflação mais forte no período foram Porto Alegre (de 0,58% para 0,64%), Salvador (de 0,16% para 0,17%), Belo Horizonte (de 0,48% para 0,52%) e Recife (de 0,35% para 0,46%). As duas capitais que mostraram desaceleração de preços, no mesmo período, foram Brasília (de 0,55% para 0,35%) e Rio de Janeiro (de 0,25% para 0,22%).

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Brasília - Nos municípios brasileiros menos populosos, com até 20 mil habitantes, o número de homens ultrapassa o de mulheres de forma mais evidente. Em 20 dessas cidades, localizadas principalmente no estado de São Paulo, a população masculina supera em pelo menos 30% a feminina.

A constatação faz parte dos Indicadores Sociais Municipais do Censo Demográfico 2010, divulgado hoje (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento faz uma análise do Censo 2010, focando em temas como aspectos demográficos, educacionais, de saneamento e do perfil de distribuição dos rendimentos nos municípios brasileiros.

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De acordo com o estudo, no caso das cidades paulistas, esse fenômeno pode ser explicado, em parte, pela instalação recente de penitenciárias masculinas. Em Balbinos, por exemplo, a criação de dois presídios na última década fez a população local saltar de 1.313 para 3.702, entre os dois últimos censos do IBGE (de 2000 e 2010). A proporção da presença masculina acompanhou o movimento e passou de 106,1 homens para grupo de 100 mulheres, em 2000, para 428,8 homens para cada 100 mulheres em 2010.

O levantamento destaca que os outros municípios, localizados nos estados do Pará, de Pernambuco, Santa Catarina e Mato Grosso, no entanto, já apresentavam uma concentração maior de homens no início da década, tendo sido acentuada ao longo dos anos.

É o caso Cumaru do Norte, no Pará, que já em 2000 registrava 129,9 homens para 100 mulheres e aumentou a razão de sexo para 138,7 homens para cada centena de mulheres.

No outro extremo, entre as 20 cidades com maior concentração de mulheres, 12 são capitais. Oito delas localizadas na Região Nordeste, três na Sudeste e uma na Sul. O município onde há menor diferença entre a população masculina e feminina é Santos (SP), com 84,4 homens em cada grupo de 100 mulheres.

Entre as capitais, Recife foi a que apresentou a menor presença de homens, com 85,7 pessoas do sexo masculino para 100 mulheres, seguida de Porto Alegre (86,5), Aracaju (86,8) e Salvador (87,5). A única capital onde o número de homens superou o de mulheres foi Porto Velho, onde existem 103,2 homens para 100 mulheres.

Quando a análise considera os grupos etários, o levantamento mostra que na faixa de idosos (com 60 anos ou mais) há, geralmente, maior predominância de mulheres. “No grupo de idosos, fica mais evidente o efeito da maior mortalidade masculina, uma vez que um quantitativo menor de homens atinge essa idade”, destaca o documento.

Na média do país para essa faixa etária, há 80,1 homens para 100 mulheres. Nos estados do Rio de Janeiro, de Pernambuco e do Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal, há uma média de três idosos para cada quatro idosas.

O documento do IBGE destaca ainda que também na faixa de 20 a 34 anos há predominância feminina, especialmente no Distrito Federal – onde há 91,5 homens para 100 mulheres – e nos estados de Alagoas (92,8), Sergipe (94,6), Pernambuco (94,8) e Rio de Janeiro (95,5). No outro extremo, Mato Grosso (107,0), Santa Catarina (102,0), Rondônia (101,2) e Pará (100,3) são os estados com maioria masculina nesta faixa de idade.

 

São Paulo - Os itens essenciais da mesa do brasileiro subiram de preço, em outubro, em dez das 17 capitais onde é feita a Pesquisa Nacional da Cesta Básica pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A maior elevação ocorreu em Porto Alegre com alta de 1,93%. O valor da cesta na capital gaúcha é o mais caro, R$ 277,34.

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A segunda maior variação foi constatada em Curitiba (1,61%) com valor de R$ 245,97, seguida por Vitória com 0,95% e valor de R$ 251,98. Em sentido oposto houve queda no custo em todas as capitais nordestinas. Fora desta região a única que apresentou recuo foi São Paulo com valor de R$ 266,97 ou 0,08% menos do que em setembro.

A redução mais expressiva foi apurada em Natal (-2,63%) com o valor passando para R$ 200,55. Mas é a capital sergipana, Aracaju, que apresentou o valor mais baixo com R$ 182,68 e queda de 0,51% em comparação ao mês anterior. As demais localidades onde os produtos ficaram mais baratos são: João Pessoa (-0,79%) e valor de R$ 195,14; Recife (-1,12%) com a cesta a R$ 206,17; Salvador (-1,42%), R$ 205,12 e Fortaleza (-2,22%), R$ 198,68.

O salário mínimo ideal estimado pelo Dieese atingiu R$ 2.329,94 ante R$ 2.285,83, calculado em setembro, e corresponde a 4,27 vezes o mínimo em vigor (R$ 545,00). Para consumir a cesta básica, em média, o trabalhador teve de cumprir uma jornada de 94 horas e quatro minutos ante 93 horas e 58 minutos, em setembro.

No acumulado do ano até outubro, quatro das 17 capitais apresentaram variações negativas: Natal é a que teve a baixa mais significativa (-8,76%), seguido por Fortaleza (-3,39%); Goiânia (-0,48%) e Manaus (-0,19%). Entre as que tiveram aumento, Porto Alegre foi a que teve o maior avanço (9,9%), seguido por Florianópolis (9,60%) e Belo Horizonte (6,76%).

Nos últimos 12 meses, houve diminuição de preço em apenas duas das 17 capitais pesquisadas: Natal (-0,21%) e Salvador (-0,03%). Entre as elevações, destaque para Florianópolis (13,06%), Porto Alegre (12,19%) e Vitória (9,82%).

Dos itens que compõem a cesta básica, a carne é o que representa maior peso. Em outubro, ela ficou mais cara em 13 capitais e a maior variação foi registrada em Porto Alegre (3,42%), seguida por Salvador (2,73%); Florianópolis (2,21%) e Curitiba (2,01%). O mesmo produto teve redução de preço em Manaus (-0,20%); João Pessoa (-0,40%); Natal (-0,83%) e Rio de Janeiro (-1,09%). Mas, nos últimos 12 meses, o preço da carne aumentou em todas as 17 capitais com maior correção em Manaus (17,10%).

A queda na safra do trigo e os preços em alta no mercado internacional também deixaram o pão mais caro em 13 capitais, principalmente, em Natal (4,82%); Aracaju (4,49%) e Goiânia (4,32%). A menor oferta do café, igualmente, fez com que o produto ficasse mais caro em 13 capitais. Os consumidores de João Pessoa pagaram mais pelo grão (5,02%), seguido de Porto Alegre (4,76%) e Brasília e Curitiba, ambas com alta de 4,23%.

Sob o impacto da valorização do dólar e efeitos da crise de endividamento de países europeus, o óleo de soja ficou mais caro em 13 capitais com destaque para Vitória (0,34%) e Porto Alegre (4,29%).  Já o açúcar  teve recuo em 11 localidades na comparação mensal e alta em todas as pesquisadas, nos últimos 12 meses, puxada por Aracaju (29,23%).

Também comparado a outubro de 2010, o arroz barateou em 15 capitais e o feijão em todas as 17 pesquisadas.

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