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As bolsas europeias fecharam em alta nesta quarta-feira, 31, com os investidores digerindo mais lucros corporativos e recuperando as vendas pesadas vistas durante o mês de outubro. O índice Pan-Europeu Stoxx 600 subiu 1,71%, com todos os setores em território positivo.

A bolsa de Londres fechou em alta de 1,31%, Paris subiu 2,31% e Frankfurt avançou 1,42%. A bolsa de Milão teve acréscimo de 0,27%, Madri acelerou 0,99% e Lisboa teve ganho de 0,48%. No mês, a bolsa de Londres caiu 5,09%, Paris recuou 7,28% e Frankfurt amargou perda de 6,53%. Enquanto isso, Milão acumulou queda de 8,02%, Madri desvalorizou 5,28% e Lisboa caiu 6,13%.

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Entre os balanços em destaques, a L'Oreal reportou vendas mais altas no terceiro trimestre em relação a um ano atrás. As ações das ações listadas em Paris fecharam em alta de 6,71% com as notícias.

Em Madri, o Santander subiu 2,93%, depois de registrar lucro de 1,99 bilhão de euros no terceiro trimestre do ano, resultado 36% maior do que o visto em igual período do ano passado.

Já a Telefónica acelerou 2,80% depois que a empresa aumentou em 36% o lucro no terceiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, alcançando 1,14 bilhão de euros (US$ 1,3 bilhão). Segundo a empresa, o bom resultado está ligado ao crescimento de clientes e a uma decisão judicial favorável no Brasil. Por outro lado, a receita caiu 8,3% no período, para 11,7 bilhões de euros.

Enquanto isso, a petrolífera espanhola Repsol divulgou que teve lucro líquido de 625 milhões de euros (US$ 710 milhões) no terceiro trimestre de 2018, 19% maior que o ganho de 527 milhões de euros obtido em igual período do ano passado. O avanço foi atribuído aos bons resultados das atividades de exploração e produção. A ação da empresa subiu 4,35%.

Uma recuperação em Wall Street também ajudou a impulsionar os mercados de ações na Europa. As ações norte-americanas eliminaram algumas das perdas acentuadas observadas em outubro, graças ao forte desempenho tanto em ações de comunicação quanto em ações discricionárias de consumo, além das de tecnologia.

Em relação às notícias políticas, o secretário do Brexit do Reino Unido, Dominic Raab, disse aos legisladores em uma carta que ele espera que o acordo de saída do país com a UE possa ser finalizado em 21 de novembro. A libra esterlina subiu depois da notícia, avançando mais de 0,4% em relação ao dólar, quando os sinos de fechamento europeus soaram.

Entre os indicadores, a inflação na zona do euro acelerou para 2,2% em outubro, informou o Eurostat. O aumento de 2,1% no mês anterior fornece mais uma justificativa para a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de reduzir os estímulos, mesmo com o crescimento do bloco desacelerando.

Os investidores acompanharam também os desenvolvimentos entre Bruxelas e Roma. A Comissão Europeia informou à Itália na terça-feira que sua grande dívida é uma preocupação para toda a região. Hoje, o governo de Roma reafirmou a intenção de elevar o déficit, mas disse que isso deve ser contrabalançado pelo maior crescimento econômico.

As bolsas europeias fecharam sem sinal único, nesta terça-feira, 30, em jornada marcada pela atenção dos investidores em resultados corporativos e também em indicadores. Além disso, questões como a tensão comercial entre Estados Unidos e a China e as negociações entre Reino Unido e União Europeia para a saída do país do bloco, o Brexit, seguiram no radar, embora sem grandes novidades.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,01%, em 355,53 pontos.

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Entre as corporações em foco, Fiat recuou 3,22% na bolsa de Milão, após registrar queda em seu lucro líquido no terceiro trimestre, em parte por causa de um custo com um acordo nos Estados Unidos em um episódio de acusação de falsificação de testes de emissão de poluentes em veículos a diesel. Em Paris, o papel do BNP Paribas caiu 2,80%, após o banco francês registrar queda na receita. A petroleira BP, por outro lado, subiu 2,02% em Londres, depois de publicar resultados fortes, apoiados pelo avanço do preço do petróleo. Volkswagen teve ganho de 3,03% em Frankfurt, após também conseguir um aumento no lucro no terceiro trimestre.

Na agenda de indicadores, o Produto Interno Bruto (PIB) da Itália ficou estável no terceiro trimestre ante o segundo, com avanço anual de 0,8%, frustrando a expectativa dos analistas de altas de 0,5% e 1,5%, respectivamente. Na França, o PIB cresceu 0,4% no terceiro trimestre ante os três meses anteriores, com avanço anual de 2,1%, ante expectativas de ganho de 0,5% e 1,4%. Na zona do euro, o PIB cresceu 0,2% no trimestre e 1,7% na comparação anual, também abaixo das expectativas de altas de 0,5% e 2,5%, respectivamente. O índice de sentimento da região caiu de 110,9 em setembro a 109,8 em outubro, ante expectativa de 110,0 dos economistas. Na Alemanha, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% em outubro ante setembro e avançou 2,5% na comparação anual, ante expectativas de queda mensal de 0,2% e alta anual de 2,1%. Os indicadores enfraqueceram o euro, o que ajudou a apoiar algumas ações de exportadoras da região da moeda comum.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,14%, em 7.035,85 pontos. Entre os bancos, Lloyds caiu 0,63% e Barclays, 1,76%, mas Oilex subiu 5,77% e Sunrise Resources ganhou 13,79%.

Em Frankfurt, o índice DAX recuou 0,42%, a 11.287,39 pontos. Entre os papéis mais negociados, Lufthansa caiu 8,10%, após balanço que frustrou analistas, e Deutsche Telekom subiu 1,20%.

O índice CAC-40, da bolsa de Paris, teve baixa de 0,22%, a 4.978,53 pontos. O papel da Airbus caiu 2,01%, enquanto a petroleira Total cedeu 0,47%, mas a ação da Air France-KLM subiu 1,05%.

Em Milão, o FTSE-MIB fechou em queda de 0,22%, em 18.998,80 pontos. No setor bancário italiano, Banca Carige ficou estável, Intesa Sanpaolo cedeu 0,23% e BPM teve alta de 1,66%. O papel da Telecoma Italia, por sua vez, subiu 2,02%, enquanto ENI avançou 0,16% no setor de energia. Já Saipem recuou 0,32%.

Na Bolsa de Madri, o índice IBEX-35 caiu 0,17%, a 8.806,10 pontos. Banco Santander recuou 0,36% e BBVA teve baixa de 3,14%, mas Abengoa se destacou, em alta de 20,69%.

Em Lisboa, o índice PSI-20 fechou com ganho de 1,10%, em 5.006,86 pontos. Entre as ações da praça local, EDP-Energias de Portugal subiu 0,71%. Banco Comercial Português teve alta de 4,00%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

As bolsas europeias tiveram uma sessão volátil nesta sexta-feira, 19. A questão do orçamento da Itália pressionou os mercados nas primeiras horas, mas uma declaração conciliatória da União Europeia acalmou o quadro, mais para o fim do pregão. Além disso, notícias corporativas estiveram no radar dos investidores, entre eles um sinal negativo de uma montadora, que prejudicou papéis do setor.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,12%, em 361,24 pontos, mas na semana avançou 0,64%.

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A intenção do governo italiano de estabelecer déficit de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em seu próximo orçamento continuou a chamar a atenção. As primeiras reações da União Europeia foram de críticas, enquanto investidores e analistas ponderam sobre o risco de piora no quadro fiscal no país e de rebaixamentos do rating por agências de crédito. Nas primeiras horas do dia, o assunto impôs um tom de cautela nos negócios.

Mais para o fim do pregão, contudo, um sinal da UE ajudou a melhorar o quadro. Comissário para Orçamento do bloco, Pierre Moscovici afirmou que não haverá interferência nas políticas econômicas da Itália e que é possível resolver as diferenças entre as partes por meio do diálogo. Após a declaração conciliadora a bolsa de Milão se fortaleceu, passando a oscilar perto da estabilidade.

Em Frankfurt e Paris, porém, ações de montadoras e fabricantes de autopeças ficaram pressionadas, após a alemã Daimler emitir um alerta de lucro, o segundo neste ano. A fabricante de pneus Michelin fez recentemente alerta semelhante, alimentando preocupações com o setor, em meio a tensões comerciais com os Estados Unidos.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,32%, em 7.049,80 pontos, e na semana teve ganho de 0,77%. O setor de energia se saiu bem, em jornada de ganhos para o cobre e o petróleo: Frontera Resources subiu 7,19% e BP, 0,54%. Entre os bancos, Lloyds caiu 1,51% e Barclays teve queda de 0,96%.

Em Frankfurt, o índice DAX teve queda de 0,31%, a 11.553,83 pontos, e na semana subiu 0,26%. Daimler teve baixa de 1,95%, Porsche caiu 1,61% e Daimler cedeu 1,95%, no setor automotivo. Lufthansa também teve jornada negativa, em queda de 6,02%, em meio a notícias de que a companhia aérea estuda opções para seu serviço de catering, que poderia incluir a venda dele, o que foi criticado pelo sindicato de trabalhadores da empresa.

Na bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou com baixa de 0,63%, em 5.084,66 pontos, e na semana recuou 0,22%. Peugeot caiu 2,51% e Renault recuou 3,09%, enquanto Crédit Agricole teve queda de 1,95%. A petroleira Total subiu 0,06%.

Em Milão, o índice FTSE-MIB fechou em queda de 0,04%, em 19.080,16 pontos, e na semana recuou 0,91%. No setor bancário italiano, Banca Carige caiu 3,77%, BPM recuou 1,53% e UniCredit cedeu 0,96%, mas Intesa Sanpaolo subiu 0,26%. No setor de energia, ENI avançou 0,64%.

O índice IBEX-35, da bolsa de Madri, fechou em alta de 0,03%, em 8.892,10 pontos, e na semana recuou 0,11%. Santander caiu 0,33% e Banco de Sabadell recuou 0,13%, enquanto CaixaBank subiu 0,66% e BBVA avançou 0,99%, entre os bancos. No setor de energia, Iberdrola se destacou, em alta de 1,65%.

Na bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 fechou em queda de 0,68%, em 5.026,02 pontos, e na semana avançou 0,38%. Altri subiu 1,51%, Banco Comercial Português recuou 1,75% e Galp Energia caiu 0,35%, nesse mercado. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Os mercados acionários da Europa fecharam majoritariamente em queda nesta quinta-feira, 18, ainda diante da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de quarta-feira. Londres e Paris chegaram a operar no positivo em meio a declarações sobre o Brexit, mas voltaram a recuar diante de uma aversão a risco no cenário, que levou abaixo também os rendimentos dos bônus alemães. O índice Stoxx-600 fechou em queda de 0,51%, aos 361,67 pontos.

O FTSE 100, de Londres, recuou 0,39%, aos 7.026,99 pontos, enquanto o CAC 40, de Paris, registrou queda de 0,55%, aos 5.116,79. Em Frankfurt, o DAX recuou 1,07%, para 11.589,21 pontos, ao passo que o FTSE MIB, de Milão, caiu 1,89%, aos 19.087,53. Em Madri, o Ibex 35 apresentou queda de 1,20%, para 8.889,60 pontos. O PSI 20, de Lisboa, por outro lado, mostrou leve avanço de 0,05%, aos 5.060,36 pontos.

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A divulgação na tarde de quarta-feira da ata da última reunião de política monetária do Fed, em setembro, reforçou a posição hawkish da instituição e de seus dirigentes, o que penalizou os mercados acionários do continente. Durante a manhã, no entanto, as praças europeias reduziram perdas e algumas inclusive migraram para território positivo, como foi o caso da bolsa de Londres, após o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, afirmar em coletiva de imprensa que, caso o Reino Unido decida estender o período de transição após a saída da União Europeia (UE), isso será considerado pelo bloco.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou a repórteres que a extensão do período de transição "poderia ser uma opção" para resolver questões como a fronteira da Irlanda e da Irlanda do Norte, além de ressaltar que as negociações estão sendo "duras" porque estão se aproximando da fase final.

Depois de recuperarem o fôlego brevemente, no entanto, as bolsas voltaram a recuar, enquanto outras acentuaram perdas, em consonância com um movimento de aversão a risco visto também em Nova York, que derrubou os rendimentos dos juros dos Treasuries e também os dos bônus alemães (Bunds).

Em relação à Itália, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, fez breves comentários, ao dizer que o país usou todos os instrumentos de flexibilidade disponíveis. Pouco após o fechamento dos mercados, o jornal local La Stampa destacava que autoridades da UE afirmam em uma carta que o orçamento do país apresenta um "desvio sem precedentes". O documento teria sido entregue nesta quinta ao ministro da Economia da Itália, Giovanni Tria.

Investidores acompanharam ainda a divulgação das vendas no varejo do Reino Unido, que caíram 0,8% em setembro ante agosto, segundo dados publicados pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) do país. Analistas previam queda significativamente menor, de 0,3%. Já na comparação anual, o setor varejista britânico ampliou as vendas em 3% em setembro, mas a variação também ficou aquém da projeção do mercado, que era de alta de 3,3%.

Os mercados acionários da Europa fecharam em forte queda nesta quarta-feira, 10, com alguns dos principais índices em baixa de mais de 2%, à medida que investidores monitoram tensões na Itália com a apresentação do plano orçamentário ao Parlamento. Já as declarações do negociador-chefe para o Brexit da União Europeia (UE), Michel Barnier, impulsionaram a libra, o que penalizou exportadoras. O índice Stoxx-600 registrou queda de 1,61%, aos 366,93 pontos.

O índice DAX, de Frankfurt, fechou as negociações em queda de 2,21%, aos 11.712,50 pontos, enquanto o CAC 40, de Paris, recuou 2,11%, para 5.206,22 pontos. Em Londres, o FTSE 100 recuou 1,27%, aos 7.145,74 pontos. Em Milão, o FTSE MIB caiu 1,71%, aos 19.719,04 pontos. Já em Madri, o Ibex 35 caiu 1,05%, para 9.162,90 pontos, e o PSI 20, de Lisboa, registrou queda de 2,19%, aos 5.035,86 pontos.

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O governo da Itália apresentou nesta quarta-feira sua proposta orçamentária à Comissão Orçamentária do Parlamento, confirmando os números preliminares divulgados anteriormente. O ministro da Economia, Giovanni Tria, qualificou as projeções como "prudentes e não otimistas" e disse que as autoridades não devem se basear apenas nos cenários mais pessimistas. Segundo a agência Ansa, no entanto, o Escritório Orçamentário do Parlamento não validou o documento por julgar as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) muito otimistas. Tria disse que, mesmo sem o aval do órgão, o governo considera apropriado confirmar as provisões. O ministro reafirmou que o orçamento se manterá dentro dos limites da UE.

Além disso, o negociador-chefe para o Brexit da União Europeia (UE), Michel Barnier, afirmou no Parlamento Europeu que a maior parte do acordo para a saída do Reino Unido da UE já foi acertada, mas pontos importantes, como a fronteiras das Irlandas e governança, ainda permanecem sem um entendimento comum. As declarações impulsionaram a libra, o que penalizou exportadoras do continente. Em Londres, as ações da BHP Billiton recuaram 2,80% e as da Antofagasta caíram 5,53%.

"O mercado de moedas reage à existência de um acordo, já que se temia que nenhum acordo fosse feito", explicou um operador da City londrina ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. "Como as informações de Barnier foram conhecidas muito no final do fechamento, é possível que haja espaço para intensificação das tendências amanhã (quinta-feira) pela manhã", aponta, acrescentando que os pregões do continente também tendem a acompanhar a continuidade dos negócios nos principais mercados internacionais depois do encerramento de suas atividades, como o de Nova York e o asiático.

Ainda compõem o cenário as revisões para baixo nas projeções de crescimento global. Na terça-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu as projeções do crescimento global para este ano de 3,9% para 3,7%, ao passo que a expansão da zona do euro também foi revisada para baixo, de 2,2% para 2,0% em 2018. Também a queda acentuada do petróleo, de olho no furacão Michael e na oferta, prejudicou papéis do setor. Em Londres, os da BP caíram 1,69% e os da Royal Dutch Shell recuaram 1,25%, enquanto os da E.ON, em Frankfurt, registraram queda de 2,42%.

O dólar teve novo dia de queda, mesmo depois de terminar a segunda-feira no menor valor em dois meses. A moeda americana à vista caiu mais 1,28% nesta terça-feira, 9, para R$ 3,7155, a cotação mais baixa desde 3 de agosto, quando fechou em R$ 3,7080. Os investidores seguiram animados com a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), sobretudo após começarem a circular nomes para seu futuro ministério, caso vença as eleições, o que estimulou novo desmonte de posições compradas dos investidores. Além das eleições, também pesou a queda do dólar no exterior, após o Fundo Monetário Internacional (FMI) rebaixar a previsão para o crescimento da economia mundial.

Nos últimos cinco dias úteis, o real foi a moeda que mais se valorizou no mundo, considerando uma lista de 42 divisas de países desenvolvidos e emergentes, segundo levantamento do Banco Fibra. Apenas em outubro, o dólar já caiu 8,3%. O real chegou a registrar o terceiro pior desempenho ante o dólar no acumulado do ano, com a moeda dos EUA valorizando 25% aqui, atrás somente do peso argentino e da lira turca. Com a melhora recente, a alta do dólar no Brasil em 2018 se reduziu para 12% e o real passou a ter o sétimo pior desempenho.

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Especialistas em câmbio avaliam que o dólar já caiu demais nos últimos dias e agora atingiu um ponto de suporte em R$ 3,70. Alguns operadores acreditam que, ao menos no segundo turno, se não surgir um fato novo no cenário político, a moeda deve ficar na casa dos R$ 3,70 a R$ 3,80. "Acho que chegou ao piso, considerando que estamos em meio a campanha do segundo turno", avalia a diretora de câmbio da AGK Corretora, Miriam Tavares. Por isso, a divulgação da pesquisa do Datafolha, prevista para esta quarta-feira, deve ser acompanhada de perto pelo mercado.

Mas há no mercado casas que veem chance de a moeda cair ainda abaixo de R$ 3,70 no curto prazo. Se as pesquisas no segundo turno apontarem para um vitória de Bolsonaro, o real deve ganhar um pouco mais de força, escrevem os estrategistas de câmbio do banco alemão Commerzbank nesta terça-feira, em nota a clientes. "Se Haddad for capaz de conseguir algum avanço, o real deve ficar sob pressão", afirmam eles. "A clara liderança de Bolsonaro no primeiro turno sugere que a vitória dele é provável." O Commerzbank ressalta que as cadeiras na Câmara conseguidas pelo PSL, que terá a segunda maior bancada, atrás apenas do PT, ajudam a reduzir o temor sobre a governabilidade do capitão reformado do Exército.

As bolsas europeias amargaram perdas nesta segunda-feira, 8, em meio a preocupações dos investidores com uma desaceleração da economia chinesa e com o orçamento na Itália.

A Bolsa de Londres fechou em queda de 1,16%, Paris caiu 1,10% e Frankfurt recuou 1,36%. Além disso, a Bolsa de Milão terminou em baixa de 2,43%, Madri retraiu 0,59% e Lisboa desvalorizou 1,55%. Vale destacar também que contribuiu também para a queda acentuada nas bolsas a liquidez reduzida devido ao feriado do Dia do Colombo nos EUA.

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O índice de ações blue-chip de Londres fechou em seu nível mais baixo desde 17 de abril, em meio a "preocupações com a China e Itália que levaram os investidores a vender ações", segundo o analista David Madden, da CMC Markets.

Madden explica que a ação do banco central chinês de reduzir novamente o compulsório bancário - a quarta vez neste ano - é vista como um sinal de fraqueza e os investidores temem que a economia chinesa esteja esfriando rapidamente e necessitando de mais apoio.

O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) anunciou neste domingo redução em 1 ponto porcentual na taxa de compulsório que a maioria dos bancos comerciais deve manter a partir de 15 de outubro.

Segundo o PBoC, o corte liberará 1,2 trilhão de yuans (US$ 174,72 bilhões) em recursos aos clientes para ajudar pequenas empresas, além de compensar os empréstimos de curto prazo dos bancos.

Além disso, "Pequim e Washington ainda travam uma briga comercial, e o corte no compulsório poderia ser interpretado como uma indicação de que os dois países estão longe de um acordo", comentou o analista da CMC Markets.

Na Itália, onde a Bolsa de Milão registrou o pior desempenho, os investidores seguem temerosos com o orçamento do país.

No fim de semana, a União Europeia reiterou preocupações sobre os planos orçamentários da Itália, dizendo que está preocupada com os planos de Roma de violar o que pediu ao país no início deste verão. Em resposta, a Itália disse que "não recuaria" de seus atuais planos de gastos, anunciados em 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB).

O projeto de orçamento terá que ser apresentado ao Parlamento italiano até 10 de outubro e ao Parlamento Europeu até 15 de outubro. A proposta orçamentária do governo tem lançado dúvidas sobre a trajetória fiscal do país.Em meio a isso, os bancos no país lideraram as perdas. O Unicredit e o Banco BPM terminaram em queda de 3,56% e 6,47%, respectivamente.

Nesta segunda-feira, o vice-premiê italiano, Matteo Salvini afirmou ser contra "os inimigos da Europa, que são Jean-Claude Juncker e Pierre Moscovici, fechados no forte de Bruxelas", respectivamente, o presidente da Comissão Europeia e o Comissário Econômico da União Europeia (UE), de acordo com a agência Ansa. (Com informações da Dow Jones)

As bolsas europeias terminaram a sessão desta terça-feira, 2, em queda em meio à incerteza política na Itália e mau humor em relação à saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit). O índice Stoxx 600 fechou em baixa de 0,52%.

A Bolsa de Londres fechou em baixa de 0,28%, Paris caiu 0,71% e Frankfurt teve queda de 0,42%. Já a bolsa de Milão recuou 0,23%, Madri caiu 1,08% e Lisboa desacelerou 0,39%.

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Claudio Borghi, economista eurocético que preside o comitê orçamentário da câmara do Parlamento italiano, disse em uma entrevista de rádio que estava "realmente convencido" de que a maioria dos problemas do país seria resolvida se tivesse moeda própria.

Os comentários de Borghi foram rapidamente contraditos pelo vice-primeiro-ministro da Itália, Luigi Di Maio, que disse que a coalizão italiana não quer deixar a União Europeia ou a moeda única. O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, também rejeitou os comentários, dizendo que o euro é "irrenunciável" para o país. No entanto, vários bancos da Itália receberam a notícia com mau humor e recuaram, com o Unicredit e o Banco BPM em queda de 1,85% e 1,99%, respectivamente.

Entre outros destaques, o Royal Mail do Reino Unido caiu depois que a empresa de serviços postais divulgou um alerta de lucro na segunda-feira. As ações do Royal Mail terminaram em queda de 8,38% depois que várias instituições cortaram suas metas de preço sobre as ações.

Ataques à saída do Reino Unido da UE também influenciaram os negócios. O parlamentar conservador e ex-ministro de Relações Exteriores do Reino Unido Boris Johnson afirmou nesta terça-feira que os membros do partido têm de sustentar no cargo a primeira-ministra, Theresa May, e apoiar a volta ao seu plano "original" para o Brexit, ou seja, um Brexit mais duro. Atualmente, a líder britânica defende que a União Europeia transija a uma posição intermediária com base no Livro Branco formulado na casa de campo de Chequers, o que significa uma saída do país do bloco de forma mais branda. (Com informações da Dow Jones Newswires)

A fraqueza do euro e da libra ajudou os mercados acionários da Europa a fecharem majoritariamente em alta, com o dólar fortalecido em meio a dados da economia americana e no dia seguinte à decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de elevar em 0,25 ponto porcentual a taxa de juros no país. A exceção nas negociações desta quinta-feira, 27, foi a Bolsa de Milão, que registrou queda diante das incertezas acerca da discussão orçamentária no país. O Stoxx-600 avançou 0,35% nesta sessão, aos 386,38 pontos.

Divulgados pela manhã, uma série de indicadores da economia americana fortaleceram a moeda local, penalizando as europeias. Entre eles está o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, que cresceu à taxa anualizada de 4,2% no segundo trimestre, pouco menor que a previsão de ganho de 4,3% de analistas, na leitura final publicada pelo Departamento do Comércio. Já o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) no mesmo período e na mesma base subiu 2,0%, enquanto o núcleo do PCE, que exclui alguns itens voláteis, avançou 2,1%.

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Com o euro e a libra mais fracos ante o dólar, as exportadoras do continente se fortalecem. Na Bolsa de Frankfurt, onde o DAX avançou 0,40%, aos 12.435,59 pontos, as ações da Bayer subiram 1,56%, enquanto as da Volkswagen registraram ganho de 1,61%. Também se destacaram os papéis da Thyssenkrupp, com alta de 9,92%, após o anúncio de que o grupo pode ser dividido em duas empresas. "O Conselho de Administração está convencido de que esta nova estrutura permitirá às empresas se desenvolvam melhor e se concentrem em seus pontos fortes", afirma a companhia em nota.

Em Londres, o FTSE 100 fechou em alta de 0,45%, aos 7.545,44 pontos, onde a alta nos preços do petróleo ajudou também os papéis da BP, que ganharam 1,25%. Em Paris, as ações da petrolífera Total avançaram 1,06%, e o índice CAC 40 teve alta de 0,40%, aos 12.435,59 pontos.

Na Itália, continuam a pesar sobre a Bolsa de Milão as discussões sobre o orçamento do próximo ano fiscal. O índice FTSE MIB fechou o pregão em queda de 0,62%, aos 21.511,07 pontos, enquanto investidores aguardam a apresentação da proposta de gastos, em meio a relatos de que pode ser atrasada e que há dificuldade no diálogo entre os partidos italianos.

Já nos ibéricos, o PSI 20, de Lisboa, registrou ganho de 0,64%, aos 5.424,27 pontos, enquanto o Ibex 35, de Madri, subiu 0,03%, aos 9.527,50 pontos.

Os mercados acionários da Europa fecharam em alta nesta terça-feira, 25, à exceção de Madri, influenciados tanto pela forte alta do petróleo, que impulsiona empresas do setor, quanto pelo maior otimismo com a discussão orçamentária na Itália. O índice Stoxx-600 registrou alta de 0,46%, aos 383,89 pontos.

Em Londres, o índice FTSE 100 fechou com ganho de 0,66%, aos 7.507,56 pontos, em seu maior nível desde 30 de agosto e terminou acima de 7.500 pontos pela primeira vez em três semanas. "O FTSE 100 teve melhor desempenho na Europa graças à sua exposição relativamente alta a estoques de energia e mineração", comentou David Madden, da CMC Markets.

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"A Royal Dutch Shell (+2,27%) e a BP (2,91%) ajudaram o índice devido à alta dos preços do petróleo", acrescentou. Na segunda, o petróleo bruto Brent atingiu seu nível mais alto em quatro anos, e valor do barril chegou a superar US$ 82 nesta terça-feira, enquanto os investidores continuaram a digerir a decisão dos países-membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de outros produtores de não aumentar a produção global.

Entre os destaques, as ações da varejista Next lideraram os ganhos, com alta de 7,69% na Bolsa de Londres, depois que a empresa relatou aumento de 0,5% no lucro do primeiro semestre e uma decisão de elevar sua projeção para o ano.

Na Itália, o FTSE MIB, de Milão, subiu 1,54%, aos 21.668,99 pontos, apoiado pelo otimismo nos mercados de que a administração apresente uma proposta de orçamento com um déficit contido.

Segundo analistas do Rabobank, o catalisador do movimento é o otimismo sobre a perspectiva orçamentária, após o jornal local La Stampa informar que o governo busca um déficit equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB), dentro da meta da União Europeia (UE).

Perto do fim do pregão, no entanto, as bolsas europeias perderam força depois que Volker Kauder, principal aliado da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, perdeu inesperadamente a votação para ser o líder de seu grupo parlamentar conservador no Parlamento alemão. O DAX, da Bolsa de Frankfurt, oscilou com a informação mas encerrou as negociações em alta de 0,19%, aos 12.374,66 pontos.

Já o CAC 40, de Paris, encerrou as negociações em alta de 0,05%, aos 5.479,10 pontos, enquanto o PSI 20, de Lisboa, avançou 0,55%, aos 5.391,17 pontos. O Ibex 35, de Madri, por outro lado, recuou 0,20%, aos 9.439,60 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Levantamento inédito feito pelo Ministério da Saúde, divulgado nesta que é a Semana Nacional do Trânsito, aponta que em seis anos houve uma redução de 27,4% dos óbitos no trânsito das capitais brasileiras. Em 2010 foram registrados 7.952 óbitos, contra 5.773 em 2016, o que representa uma diminuição de 2,1 mil mortes no período.

Cinco capitais se destacaram, em termos percentuais, com as maiores reduções: Aracaju (SE), com 57,1%; Natal (RN), com 45,9%; Porto Velho (RO), com 43,5%; Salvador (BA), com 42,4% e Vitória (ES) com 42,1%. Os dados são do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Recife registrou 254 em 2010, passando para 175 em 2016, o que representa uma redução de 31,1% nesse periodo de tempo.

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Segundo informado pelo Ministério da Saúde, a redução dos óbitos pode estar relacionada às ações de fiscalização após a Lei Seca, que neste ano completou 10 anos de vigência. Entre os tipos de vítimas, as mortes em pedestres tiveram a maior redução (44,7%), quando comparado os mesmos anos. Os ocupantes de automóveis e os motociclistas apresentaram queda de 18% e 8%, respectivamente.

A diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Maria de Fátima Marinho, avalia que a diminuição das mortes no trânsito mostra que o brasileiro tem mudado, aos poucos, as atitudes, prezando cada vez mais pela segurança.

“Houve um aprimoramento da Legislação, aumento na fiscalização e alguns programas estratégicos, como o Vida no Trânsito. No entanto, o número de óbitos e internações ainda preocupa, especialmente os de motociclistas. Precisamos avançar na mobilidade segura para reduzir esses números”, enfatizou Maria de Fátima.

Em 2017, os acidentes de trânsito causaram 35.036 internações ao custo de R$ 48 milhões nas capitais e no DF. O número é menor do que o de 2016, onde os acidentes registraram 37.890 internações ao custo de R$ 54 milhões.

Segunda causa de morte entre as causas externas, os acidentes de trânsito têm maior ocorrência entre os homens jovens, com idades entre 20 a 39 anos. As principais vítimas fatais são os motociclistas, seguidos pelos ocupantes de automóveis e pedestres.

 

Com informações do Ministério da Saúde

As bolsas europeias fecharam majoritariamente com ganhos nesta quinta-feira, 20, atreladas ao movimento altista nas bolsas de Nova York, enquanto os investidores minimizam a guerra comercial entre os EUA e a China. O índice Stoxx 600 terminou com avanço de 0,7%.

A bolsa de Londres terminou em alta de 0,49%, apesar do avanço da libra, enquanto a bolsa de Frankfurt subiu 0,88%. Já a bolsa de Paris teve ganho de 1,07%. A bolsa Milão registrou acréscimo de 0,51%, Madri acelerou 1,03% e Lisboa caiu 0,27%.

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Os mercados como um todo minimizaram as preocupações de escalada da guerra comercial entre EUA os e a China. Na segunda-feira, os EUA aplicaram tarifas de 10% sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses. A China retaliou colocando tarifas sobre US$ 60 bilhões em bens dos EUA.

"As bolsas subiram na Europa com a retomada do otimismo agora que os comerciantes superaram a mais recente escalada na briga comercial entre EUA e China", disse David Madden, da CMC Markets. "A poeira baixou na esteira das tarifas anunciadas, e os investidores, na ausência de notícias negativas, promoveram a compra", acrescentou.

O bom humor na Europa ganhou força depois da abertura das bolsas em Nova York, que registram mais um dia de ganhos, com o Dow Jones registrando seu primeiro recorde intraday desde janeiro. O sentimento em Wall Street foi impulsionado porque os investidores apostam que uma guerra comercial entre os EUA e a China não será tão ruim quanto se temia anteriormente.

Em Londres, "a força positiva do setor de mineração continuou a apoiar o índice FTSE 100, com crescente otimismo sobre o caminho dos metais básicos ajudando a impulsionar compras de longo prazo para o setor", disse Josh Mahony, do IG Group. Destaque para alta de 2,6% da Fresnillo.

Voltando para a Europa, os investidores acompanharam hoje a cúpula informal de líderes da União Europeia na Áustria. Líderes da União Europeia querem pressionar por um acordo do Brexit até outubro, mas alertaram a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, que as negociações podem entrar em colapso se ela não der liberdade sobre as questões da fronteira e do comércio da Irlanda do Norte.

No geral, muitos setores registraram ganhos de mais de 1%. Entre os destaques, o banco dinamarquês Danske Bank fechou em alta de 4,76% depois que o UBS disse que as ações do banco ainda eram atraentes do ponto de vista da avaliação, apesar de um escândalo de lavagem de dinheiro em torno de sua filial na Estônia. A autoridade financeira da Dinamarca, a Autoridade de Serviços Financeiros, anunciou nesta quinta-feira a reabertura de uma investigação sobre o banco, cujo presidente renunciou na quarta-feira.

Entre as moedas, a libra avançou depois que as vendas no varejo do Reino Unido subiram 3,3% no mês passado na comparação anual, superando as expectativas dos analistas, de alta de 2,2%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Os mercados acionários da Europa fecharam sem sinal único nesta segunda-feira, 17, à medida que monitoram tanto uma possível escalada das tensões no comércio global quanto questões locais, como o Brexit e a Itália. O índice pan-europeu Stoxx-600 encerrou a sessão em alta de 0,12%, aos 378,31 pontos.

As declarações da diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, de que a perspectiva para a economia global tem piorado, reforçam a preocupação com a ameaça de novas tarifas sobre US$ 200 bilhões em importações chinesas feita por Washington.

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Fontes informaram ao jornal Wall Street Journal no fim de semana que o anúncio pode ser feito no início desta semana e, com isso, a China poderia recusar o convite para novas tratativas comerciais.

Em meio ao cenário, o DAX, de Frankfurt, registrou queda de 0,23%, aos 12.096,41 pontos, enquanto o CAC 40, de Paris, caiu 0,07%, para 5.348,87 pontos.

Em Londres, o FTSE 100 cedeu 0,03%, para 7.302,10 pontos, também de olho no Brexit e diante da alta da libra sobre o dólar, em meio a relatos sobre como autoridades da União Europeia (UE) poderiam aceitar que o controle alfandegário na fronteira entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda seja feito por funcionários do Reino Unido.

Mais tarde, o negociador-chefe da UE para o Brexit, Michel Barnier, afirmou em sua conta no Twitter que um acordo para o divórcio entre o Reino Unido e o bloco europeu é possível se a integridade do mercado único for preservada.

Já a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, disse que a única proposta para o Reino Unido sair do bloco europeu é o acordo de Chequers, ou Livro Branco, e que agora cabe à UE responder.

Na Itália, no entanto, as declarações do ministro da Economia, Giovanni Tria, de que o déficit não vai ultrapassar 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo Orçamento ajudaram o FTSE MIB, em Milão, que fechou o pregão com ganho de 1,08%, aos 21.111,40 pontos.

O ministro do Trabalho e da Indústria e vice-premiê da Itália, Luigi Di Maio, também afirmou nesta segunda-feira que o Movimento 5 Estrelas não votará por "escudos fiscais".

Ao mesmo tempo, o Deutsche Bank tem reforçado seus planos para retirar bilhões de euros em ativos de Londres para Frankfurt, diante da complexidade de seus negócios no Reino Unido após o Brexit, informa o Financial Times. O jornal aponta que o banco pode decidir levar cerca de três quartos de seu balanço de 600 bilhões de libras de volta para a Alemanha. As ações do banco avançaram 0,78% em Frankfurt.

Investidores também acompanharam a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro, que avançou 2,0% em agosto, na comparação com igual mês do ano passado, na leitura final da agência oficial de estatísticas da UE, a Eurostat, em linha com a previsão de analistas. Na comparação mensal, o CPI subiu 0,2% em agosto ante julho, também como esperado pelos economistas. O núcleo do indicador, que exclui alimentos e energia, ganhou 0,2% em agosto ante julho e 1,0% na comparação anual, como previsto.

Em um dia de decisões de grandes bancos centrais, os mercados acionários da Europa fecharam nesta quinta-feira, 13, com sinais mistos, enquanto digerem o panorama para a economia europeia pintado pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e monitoram Brexit e Itália. O índice pan-europeu Stoxx-600 registrou queda de 0,15%, aos 376,53 pontos.

O BCE decidiu manter sua taxa básica de juros inalterada em 0% e deixou a taxa de depósitos em -0,4%, como esperava o mercado. A autoridade monetária da zona do euro também reafirmou o plano de manter os juros nos níveis atuais "pelo menos até durante o verão de 2019".

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Após a decisão, Draghi revelou as perspectivas dos dirigentes para a economia da zona do euro, com o Produto Interno Bruto (PIB) da região passando de 2,1% para 2,0% este ano e, considerando 2019, as projeções de crescimento passaram de 1,9% para 1,8%. Quanto à inflação medida pelo índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da região, o BCE manteve inalterada a previsão de 1,7%. Além disso, Draghi afirmou que a instituição projeta um "núcleo da inflação significativamente mais forte", o que deu força ao euro.

O presidente do BCE foi questionado sobre a alta nos juros dos bônus da Itália. Ele comentou que o quadro no país até agora não causou efeitos disseminados em outras nações. Mais cedo, foram divulgadas reportagens segundo as quais o ministro das Finanças italiano, Giovanni Tria, ameaçou renunciar por discordâncias sobre o orçamento para o próximo ano fiscal, embora outros relatos negassem essa possibilidade. "Isso tudo mostra a fragilidade do governo atual e de quaisquer promessas feitas", avalia o banco ING. O índice FTSE MIB, em Milão, registrou queda de 0,56%, para 20.846,18 pontos.

O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) também optou por manter, como era esperado, a taxa de juros inalterada em 0,75%. A bolsa de Londres chegou a reduzir perdas após a decisão, mas o índice FTSE 100 fechou em queda de 0,43%, aos 7.281,57 pontos, em meio ao avanço da libra, que subiu ante o dólar após a inflação ao consumidor dos EUA vir abaixo do esperado pelo mercado. Em relação à saída do país do bloco europeu, o secretário do Reino Unido para o Brexit, Dominic Raab, alertou a União Europeia (UE) de que o país só fará o pagamento total do divórcio se houver um acordo no âmbito do processo de divórcio.

Nos outras praças europeias, o índice DAX, de Frankfurt, avançou 0,19%, aos 12.055,55 pontos, enquanto o CAC 40, de Paris, recuou 0,08%, para 5.328,12 pontos. O Ibex 35 ganhou 0,24% em Madri, aos 9.329,20 pontos, ao passo que em Lisboa o PSI 20 subiu 0,15%, aos 5.315,06 pontos.

Os mercados acionários da Europa terminaram em alta o pregão desta segunda-feira, 10, de olho principalmente em questões regionais, como o Brexit e a Itália, enquanto investidores também monitoram possíveis desdobramentos das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. O índice Stoxx-600 registrou alta de 0,51%, aos 375,68 pontos.

A Bolsa de Milão liderou os ganhos, à medida que o índice FTSE MIB avançou 2,30%, para 20.918,90 pontos, mesmo sem novidades sobre a discussão orçamentária no país. Analistas do Morgan Stanley avaliam que "um alto grau de incerteza italiana já está no preço e a ausência de mais 'más notícias' seria suficiente para causar um alívio nos bancos e ações do país". Além disso, hoje, o ministro da Economia do país, Giovanni Tria, disse que o governo adotará medidas fiscais prudentes. No setor financeiro, destaque para os papéis do Intesa Sanpaolo, que avançaram 4,53%, enquanto os do UniCredit ganharam 4,67% e os do Banco BPM subiram 4,85%.

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Em Londres, o FTSE 100 oscilou durante a sessão em meio ao fortalecimento da libra ante o dólar, o que pesa em empresas exportadoras, depois que o negociador-chefe da União Europeia (UE) para o Brexit, Michel Barnier, afirmou que, "realisticamente", um acordo com o Reino Unido para a saída do bloco pode ser alcançado "nas próximas seis a oito semanas", de acordo com informações publicadas no Twitter pela Embaixada Britânica na Eslovênia. O índice encerrou perto da estabilidade, com ganhos de 0,02%, aos 7.279,30 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX registrou alta de 0,22%, aos 11.986,34 pontos. Já na capital francesa, o CAC 40 ganhou 0,33%, para 5.269,63 pontos, enquanto o Ibex 35, em Madri, subiu 1,09%, aos 9.270,80 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 avançou 0,88%, aos 5.279,09 pontos.

Ainda no radar está a cautela com EUA e a China. Na última semana, em meio às preocupações de que Washington pode impor novas tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses, o presidente americano, Donald Trump, afirmou estar pronto para tarifar não só esse montante como também outros US$ 267 bilhões em importações do país asiático. O governo de Pequim reafirmou que, caso isso ocorra, vai retaliar.

Mais cedo, investidores também acompanharam a divulgação da produção industrial do Reino Unido, que cresceu 0,1% em julho na comparação com o mês anterior, ao contrário da previsão de estabilidade, informou o Escritório Oficial de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) do país. A instituição também divulgou que o déficit comercial global do Reino Unido diminuiu de 10,7 bilhões de libras em junho para 10 bilhões de libras (US$ 13 bilhões) em julho, também na direção contrária à projeção, de aumento no déficit para 11,7 bilhões de libras.

Os mercados acionários da Europa fecharam em queda nesta terça-feira, 4, em mais um dia de tensão com as tratativas comerciais entre os Estados Unidos e seus parceiros, além da preocupação em meio ao risco de contágio com a crise cambial em economias emergentes. A única exceção foi a Bolsa de Milão, que registrou alta diante de indicações que o orçamento do próximo ano fiscal não vai exceder o teto estipulado pela União Europeia (UE). O índice Stoxx-600 recuou 0,70% nesta sessão, aos 379,83 pontos.

Em Paris, o índice CAC 40 registrou queda de 1,31%, aos 5.342,70 pontos, enquanto o DAX, de Frankfurt, recuou 1,10%, para 12.210,21 pontos. O Ibex 35, da Bolsa de Madri, fechou estável, aos 9.376,30 pontos, enquanto Lisboa teve queda de 0,76%, para 5.368,78 pontos.

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O cenário de cautela em relação ao comércio se impõe em meio às expectativas pelas negociações entre os EUA e o Canadá, que continuam nos próximos dias. Apesar de não terem firmado acordo na última semana, ainda existe a possibilidade de que Ottawa se junte ao tratado selado entre americanos e mexicanos. Ao mesmo tempo, investidores monitoram possíveis novas tarifas de Washington sobre US$ 200 bilhões de produtos chineses, que poderiam ser impostas ainda esta semana.

A situação entre os emergentes também contribui para pressionar as bolsas europeias, mesmo que os bancos centrais da Argentina e da Turquia atuem para tentar controlar a crise financeira e cambial nos países.

Enquanto investidores monitoram o risco de contágio a outras economias, são aguardadas mais novidades sobre o apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI) ao país vizinho, já que ocorre nesta terça um encontro entre o ministro da Fazenda, Nicolas Dujovne, e a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde.

Em Londres, onde o índice FTSE 100 fechou em queda de 0,62%, aos 7.457,86 pontos, o Brexit continua no centro das atenções. Em discurso ao Comitê do Tesouro do Parlamento britânico, o presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Mark Carney, tentou minimizar os impactos de uma saída da UE sem um acordo.

Além de ressaltar que a instituição está comprometida a fazer "todo o necessário" para que o sistema financeiro do Reino Unido mantenha seu vigor mesmo sem um entendimento entre o país e o bloco, destacou que um cenário com acordo ainda é o mais provável.

A exceção neste dia de negociações foi a Bolsa de Milão, impulsionada em meio a relatos de que o ministro do Interior e vice-primeiro-ministro da Itália, Matteo Salvini, teria sugerido que os gastos ficariam levemente acima de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) no orçamento de 2019, bem abaixo do teto para o endividamento público estipulado pela UE, de 3%, de acordo com fontes de seu partido Liga Norte. No domingo, Salvini chegou a dizer que seu país poderia "tocar gentilmente, sem superar" o teto estabelecido pelo bloco.

Em um dia de volatilidade, os mercados acionários da Europa fecharam em queda a sessão desta quinta-feira, 23, diante das tensões comerciais com a entrada em vigor das tarifas e retaliações entre Estados Unidos e China. Com isso, o índice pan-europeu Stoxx-600 registrou baixa de 0,17%, aos 383,38 pontos.

Ainda sem novidades sobre a retomada das conversas entre Washington e Pequim, previstas para ocorrerem até esta quinta, o presidente americano, Donald Trump, afirmou que as negociações são "muito complexas" e não é possível prever o que vai acontecer. Dias atrás, o líder havia afirmado que não espera muito progresso das conversas comerciais com a China.

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Mesmo assim, entraram em vigor as já previstas tarifas de 25% impostas pelo governo americano sobre US$ 16 bilhões em produtos chineses. A potência asiática retaliou com a aplicação das mesmas tarifas sobre igual valor de produtos dos EUA e entrou com um pedido na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as medidas de Washington. Com as tensões, o recuo do euro e da libra ante o dólar chegou a conceder breve fôlego às bolsas europeias.

Em meio ao cenário, porém, o índice FTSE 100, de Londres, recuou 0,15%, para 7.563,22 pontos, enquanto o FTSE MIB, de Milão, caiu 0,44%, aos 20.608,51 pontos. O CAC 40, de Paris, registrou baixa de 0,02%, aos 5.419,33 pontos, ao passo que o DAX, da Bolsa de Frankfurt, perdeu 0,16%, aos 12.365,58 pontos. Nos ibéricos, o Ibex 35, de Madri, recuou 0,13%, aos 9.567,30 pontos, e Lisboa teve queda de 0,48%, para 5.490,72 pontos.

A ata da última reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), divulgada nesta quinta, reforçou que as taxas de juros deverão permanecer nos níveis atuais pelo menos até o verão europeu de 2019.

O presidente do Banco Central da Alemanha (Bundesbank), Jens Weidmann, afirmou que a autoridade monetária europeia irá retirar apenas gradualmente os estímulos econômicos, mas advertiu sobre uma demora até que isso comece. "O processo de normalização ocorrerá apenas gradualmente ao longo dos próximos anos", afirmou.

Investidores também acompanharam a divulgação de indicadores no Velho Continente. O índice de confiança do consumidor da zona do euro recuou de -0,5 para -1,9, abaixo da previsão de queda de 0,7, informou a Comissão Europeia. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da mesma região, que mede a atividade nos setores industrial e de serviços, por outro lado, avançou de 54,3 em julho para 54,4 em agosto, na leitura da IHS Markit. O resultado veio abaixo do esperado por analistas ouvidos pela Trading Economics (54,6).

O PMI composto da maior economia da Europa também avançou. O resultado do indicador na Alemanha subiu de 55,0 em julho para 55,7 em agosto, segundo dados preliminares divulgados também pela IHS Markit, acima do projetado por analistas (54,2).

Os mercados acionários da Europa fecharam em queda nas negociações desta segunda-feira, 13, ainda sob pressão pela instabilidade financeira na Turquia, que preocupa investidores com uma iminente crise cambial no país. O índice pan-europeu Stoxx-600 registrou baixa de 0,21%, aos 385,05 pontos.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou o pregão em queda de 0,32%, aos 7.642,45 pontos, enquanto o FTSE-MIB, de Milão, recuou 0,58%, aos 20.969,40 pontos. Paris registrou baixa de 0,04% do índice CAC 40, aos 5.412,32 pontos, ao passo que o índice DAX, da bolsa de Frankfurt, caiu 0,53%, para 12.358,74 pontos. O índice Ibex 35, de Madri, teve queda de 0,75%, aos 9.530,40 pontos, e o PSI 20, de Lisboa, recuou 1,62%, para 5.537,21 pontos.

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Durante a madrugada desta segunda-feira, o banco central turco anunciou medidas para garantir a estabilidade financeira e "toda a liquidez necessária" para o setor bancário local. As ações tomadas, no entanto, não foram suficientes para conter as perdas ante o dólar, e a divisa americana operou ao redor de 7 liras turcas, após ter batido 7,2169 na tarde de domingo.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, fez novas declarações contra os Estados Unidos durante a manhã, acusando o país comandado por Donald Trump de "esfaquear a Turquia pelas costas". O governo Trump, que recentemente anunciou que vai dobrar as tarifas sobre o aço e alumínio turcos, exige a libertação do pastor americano Andrew Brunson, em prisão domiciliar na Turquia. Relatos sobre a possível libertação de Brunson chegaram a ajudar os mercados no meio da manhã, mas a notícia foi negada por autoridades turcas e americanas.

As preocupações com a economia turca e uma crise da lira ainda pesam especialmente sobre o setor financeiro europeu, em meio a possíveis efeitos negativos sobre bancos da zona do euro. O cenário incerto pressionou as ações do italiano UniCredit, que fecharam em queda de 2,58%, assim como as do espanhol BBVA caíram 3,20%, enquanto o francês BNP Paribas recuou 1,05%. Os principais bancos turcos também registraram queda: a ação do Yapi ve Kredi Bankasi despencou 13,02% e a do Garanti Bank caiu 10,12% no índice BIST 100, principal da bolsa de Istambul, que fechou com recuo de 2,38%, para 92.684,55 pontos.

Para o economista Andy Birch, da consultoria IHS Markit, "na ausência de ações agressivas do banco central, a lira continuará a cair e as saídas líquidas de capital seguirão". O analista avalia ainda que, com isso, as reservas do país cairão mais, "acabando por minar a capacidade da Turquia de financiar seu déficit em conta corrente, forçando uma correção mais substancial do desequilíbrio no final de 2018 e em 2019".

De acordo com o Commerzbank, os agentes também monitoraram a situação orçamentária da Itália em meio a relatos da imprensa italiana de que o primeiro-ministro do país, Giuseppe Conte, teria dito que o governo está preparando "uma série de reformas estruturais" e que teria reiterado que o orçamento do ano fiscal de 2019 será "sério, rigoroso e corajoso". Já o vice-primeiro-ministro, Matteo Salvini, teria dito que irá desfazer a reforma previdenciária "quer a UE goste ou não".

O setor de saúde também apresentou recuo na zona do euro, depois que um tribunal nos EUA condenou na última sexta-feira a Monsanto a pagar US$ 289 milhões por causa de herbicidas supostamente ligados a um caso de câncer. A Bayer, que recentemente concluiu a aquisição da Monsanto, despencou 10,31% em Frankfurt.

Investidores ainda seguem atentos aos desdobramentos das negociações para a saída do Reino Unido da Europa, que estão previstas para serem retomadas nesta segunda-feira.

A maioria das bolsas europeias fechou em alta no pregão desta segunda-feira, 4, com um misto de impulsos favoráveis vindo do noticiário corporativo e ainda do alívio das incertezas políticas na Itália e na Espanha.

Foi justamente em Milão, contudo, que o mercado acionário destoou dos pares no continente e encerrou no vermelho, à medida que analistas colocaram na balança a revelação de que o Banco Central Europeu (BCE) diminuiu em maio o ritmo de suas compras de bônus soberanos italianos, os BTPs.

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O índice pan-europeu Stoxx 600 teve avanço de 0,31%, para os 388,11 pontos.

Na agenda de indicadores, a Eurostat apontou que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da zona do euro ficou estável de março para abril, mas subiu 2% na comparação anual. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam alta mensal de 0,5% e avanço anual de 2,4%.

Na área de atividade do Reino Unido, o índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de construção ficou inalterado em 52,5 de abril para maio, de acordo com o dado da IHS Markit em parceria com a CIPS.

O FTSE 100, da Bolsa de Londres, ganhou hoje 0,51%, aos 7.741,29 pontos. As ações da Vodafone avançaram 1,58% e as do Barclays, 1,31%. Os preços cadentes do petróleo contiveram altas de papéis ligados a commodities, como os da petroleira BP (+0,3%) e da Glencore (+0,41%), mas ampararam ações de aéreas, como International Consolidated Airlines Group (+2,71%) e EasyJet (+3,79%).

Vale destacar o anúncio pelo braço de investimentos do governo do Reino Unido de que venderá uma parte das ações que detém do Royal Bank of Scotland (+0,57%) que corresponde a 7,7% do total de ações do banco.

Em Frankfurt, o DAX 30 ascendeu 0,37%, para os 12.770,75 pontos. Repercutiu nesta praça o anúncio pela Bayer (-0,62%) de pretende concluir a aquisição da multinacional norte-americana Monsanto (+0,24% na New York Stock Exchange, às 13h56) na próxima quinta-feira. O recuo dos preços do petróleo amparou ainda a alta das ações da Lufthansa (+2,13%).

O CAC 40, da Bolsa de Paris, fechou com ganho de 0,14%, aos 5.472,91 pontos. Investidores deste mercado avaliaram diferentes notícias envolvendo o Société Generale (+0,73%). O banco francês informou ter fechado um acordo em que pagará um total de 500 milhões de euros a autoridades nos Estados Unidos e na França por causa de alegações de que manipulou a taxa interbancária de Londres, conhecida como Libor, e intermediou transações envolvendo contrapartes na Líbia.

Além disso, o Financial Times noticiou ontem que o Société Generale e o italiano UniCredit (-0,83%) estariam avaliando uma potencial fusão.

A praça parisiense foi movimentada ainda pelo anúncio da rede hoteleira AccorHotels (-6,95%) de que analisa a compra de uma participação na companhia aérea Air France-KLM (+5,47%).

Em Milão, o FTSE MIB destoou de seus pares e fechou em baixa de 0,45%, aos 22.009,95. Investidores comentavam a divulgação pelo BCE de dados que apontam desaceleração das compras de BTPs italianos pela instituição em maio ante abril. A diminuição do ritmo de aquisições dos bônus ocorreu justamente no mês em que a instabilidade política no país atingiu seu ápice.

A Bolsa de Madri teve avanço de 1,22%, para os 9.750,30 pontos, enquanto a de Lisboa subiu 1,21%, para os 5.584,20 pontos.

As principais bolsas da Europa fecharam em alta nesta terça-feira, 22, com fatores de influência no mercado vindo de várias frentes, como as tratativas políticas pela formação de governo na Itália, o comércio global com a China e falas sobre a política monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).

O índice pan-europeu Stoxx 600 teve ganho de 0,27%, aos 396,94 pontos.

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Em solo italiano, todos os olhos estão voltados para o presidente Sergio Mattarella, que precisa decidir se aprova ou não o nome do professor de Direito Giuseppe Conte, sugerido em consenso pelos partidos Movimento 5 Estrelas (M5S) e Liga para o posto de primeiro-ministro do país.

Nesta terça, Mattarella teve reuniões sobre essa incumbência com os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado italianos, Roberto Fico e Maria Casellati, mas não emitiu qualquer sinalização posteriormente.

Nesse cenário, o FTSE MIB, da Bolsa de Milão encerrou em alta de 0,54%, aos 23.216,57 pontos. Na reta final de pregão, operadores comentavam a indecisão de Mattarella a respeito da indicação de Conte, justamente no momento em que o índice acelerou os ganhos para fechar próximo à máxima. Os bancos parecem ter pegado carona nesse embalo, como mostram os avanços de UniCredit (+2,43%), Banco BPM (+0,96%) e Intesa Sanpaolo (+0,68%).

Outro movimento importante para os mercados europeus foi o anúncio pelo governo da China de que vai reduzir a partir de 1º de julho as tarifas sobre importações de carro de 25% para 15% e as que incidem sobre autopeças de até 25% para 6%.

Na Bolsa de Frankfurt, o DAX 30, que é recheado de empresas do setor automotivo, subiu 0,71%, para os 13.169,92 pontos. As ações da BMW ganharam 2,55%, as da Volkswagen saltaram 2,02% e as da Daimler ascenderam 1,45%. Mas o principal destaque nesta praça foi a thyssenkrupp, cujos papéis dispararam 9,55% após a Bloomberg relatar que o investidor ativista Elliott Management está montando uma fatia na siderúrgica e pode revelar uma posição de mais de 3% em suas ações nas próximas semanas.

Entre os assuntos britânicos, o presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Mark Carney, disse nesta terça que a instituição poderá elevar sua taxa básica de juros em "poucos meses" se a forte desaceleração econômica vista no primeiro trimestre for temporária.

Em Londres, o FTSE 100 fechou em alta de 0,23%, aos 7.877,45 pontos. As palavras do chefe do BC sopraram bons ventos para ações de bancos, como o Barclays (+1,05%), Lloyds (+0,83%) e HSBC (+0,92%).

O Ibex 35, da Bolsa de Madri, subiu 0,72%, para os 10.138,80 pontos. As instituições financeiras também se sobressaíram nesta praça, com os papéis do Santander avançando 1,72%, os do Bankia ascendendo 1,78% e os do Bankinter ganhando 1,30%.

Já na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 encerrou em alta de 0,65%, aos 5.787,44 pontos.

(Com informações da Dow Jones Newswires)

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