Líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE) afirmou, nesta quarta-feira (28), que os disparos deflagrados contra os ônibus que levavam jornalistas que fazem a cobertura do da caravana "Lula Pelo Brasil" têm as digitais das milícias nazifacistas, segundo ele estumuladas pelo deputado federal Jair Bolsonaro, e do PSDB.
"Some-se a isso o fato de Geraldo Alckmin, governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB, dizer que o PT colhe o que planta, em vez de repudiar veementemente esse atentado contra a vida. Alckmin mostra seu nanismo político. Os tucanos estimularam Bolsonaro para derrubar Dilma e, agora que se veem engolidos por ele, querem tomar seu lugar no discurso do ódio e da violência", avaliou o petista. "Que triste fim para o PSDB", completou.
##RECOMENDA##Humberto acusou Bolsonaro, que é pré-candidato à Presidência da República, a "estimular o ódio e a intolerância entre seus eleitores". Da mesma forma, criticou a decisão da PM do Paraná, comandada pelo então governador tucano Beto Richa. De acordo com o petista, a polícia do Paraná se recusou a dar apoio à segurança da caravana, que contava com a presença de dois ex-presidentes do Brasil, Lula Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
Bolsonaro também cumpre agenda em Curitiba nesta quarta e, segundo informações que circulam na imprensa, ele teria dito que vai até a Praça Afonso Pena, depois do comício de Lula, para lavar o espaço público com água e sabão.
Para Humberto, que na tarde dessa terça-feira havia denunciado a escalada da intolerância na corrida eleitoral, as ameças de morte a autoridades públicas, como as que relatou o ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Edson Fachin, e os atentados contra a caravana de Lula pelo Sul mostram que a violência pode resultar em mortes nas eleições deste ano.
"O que houve, na noite dessa terça-feira no Paraná, foi uma clara tentativa de homicídio. Querem alvejar Lula e, com isso, a democracia. Temos que estancar essa onda de violência ou ela tomará o Brasil", explicou.