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O endividamento dos brasileiros atingiu recorde em março, informou nesta segunda-feira (30) a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Após ter recuado a 65,1% em fevereiro, o porcentual de famílias com dívidas saltou para 66,2% este mês, o maior patamar da série histórica da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), iniciada em janeiro de 2010.

A inadimplência também subiu e a expectativa da entidade é que aumente por causa do coronavírus. De acordo com o levantamento da CNC, o porcentual de famílias com dívidas ou contas em atraso chegou a 25,3% em março, contra 24,1% no mês anterior.

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O levantamento considera como dívidas as contas a pagar em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro.

O total de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes passou de 9,7% em fevereiro para 10,2% em março. Os indicadores também registraram aumento no comparativo anual.

De acordo com a CNC, março registrou a segunda alta consecutiva do porcentual de famílias sem condições de pagar as dívidas em dia. Em janeiro, este item chegou a recuar ao menor porcentual em oito meses.

A coleta dos dados desta Peic ocorreu entre 20 de fevereiro e 5 de março, anteriormente à semana em que a pandemia da covid-19 se difundiu no Brasil. "Mesmo assim, nota-se uma piora nos indicadores de inadimplência, o que possivelmente deverá se acirrar nos meses à frente, pois a tendência é que os consumidores encontrem mais dificuldades para pagar suas contas sem atraso", diz a nota da CNC.

Em relação à capacidade de pagamento das famílias, a instituição chama a atenção para dois pontos: o terceiro aumento mensal consecutivo da parcela média da renda comprometida com dívidas, que chegou a 30% em março; e a proporção das famílias que se declararam muito endividadas, que aumentou de 15% em fevereiro para 15,5% em março, além de ter registrado alta de 2,5% na comparação anual.

"Quase um terço da renda das famílias está comprometido com dívidas, é o maior porcentual desde dezembro de 2017. Nas famílias com renda até dez salários mínimos, o comprometimento da renda cresceu de forma mais expressiva nos últimos três meses", destaca a economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira,

O cartão de crédito segue em primeiro lugar como o principal tipo de dívida dos brasileiros (78,4%), seguido por carnês (16,2%) e por financiamento de veículos (10,3%). "A proporção de dívidas em cartão tem diminuído nos últimos meses, enquanto as dívidas com crédito consignado, carnês e crédito pessoal têm ganhado espaço na composição do endividamento", ressalta a economista da Confederação.

O corte de 50% no repasse de verbas para o Sistema S levará a um fechamento de 265 unidades do Sesc e Senac pelo País, além de mais de 10 mil demissões, informou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em nota.

Um plano emergencial divulgado pelo governo federal para combate à pandemia de coronavírus determinou a redução à metade da arrecadação compulsória do Sistema S, por um período de três meses, com economia equivalente a R$ 1 bilhão. Segundo a CNC, o corte resultaria em 144 unidades do Sesc fechadas e 6.670 colaboradores demitidos, enquanto o Senac teria 121 unidades fechadas e 3.540 colaboradores dispensados.

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De acordo com a CNC, apenas no Sesc e Senac, a redução estimada é de mais de 36 milhões de atendimentos, o que afetaria municípios que necessitam da infraestrutura dessas instituições para atendimento básico à população.

"Mais de 90% das unidades que poderão ser fechadas estão presentes em regiões que, muitas vezes, carecem da presença do governo e, principalmente nestas localidades, os serviços que o Sistema Comércio oferece chega aos mais pobres, a parcela que sofrerá o maior impacto com fechamento", afirmou José Roberto Tadros, presidente da CNC, em nota oficial.

A CNC sugeriu ao presidente da República, Jair Bolsonaro, que o corte previsto nas contribuições para o Sistema S seja substituído pela prestação de serviços emergenciais dessas entidades à sociedade.

Entre as sugestões estão a aquisição de respiradores, disponibilização de instalações para vacinação e coleta de sangue, coleta e distribuição de alimentos para instituições sociais, identificação do número de infectados via aquisição e distribuição de materiais necessários à prevenção e ao combate à pandemia.

O plano de ações, enviado ao presidente na semana passada, inclui sugestões de conscientização, combate ao vírus e prestação de serviços à sociedade pelos próximos três meses. A entidade argumenta que a capilaridade das duas instituições seria utilizada para reduzir os impactos da epidemia, especialmente em municípios carentes de estrutura para o enfrentamento do problema.

A proposta da CNC também foi encaminhada ao ministro da Economia, Paulo Guedes, ao ministro da Saúde, Luiz Mandetta, ao presidente do Senado Federal, David Alcolumbre, e ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

O porcentual de famílias com dívidas teve redução na passagem de janeiro para fevereiro, mas a fatia de inadimplentes cresceu, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O total de famílias endividadas saiu de 65,3% em janeiro para 65,1% em fevereiro de 2020. Houve alta, porém, em relação a fevereiro de 2019, quando os endividados somavam 61,5% do total de famílias, dentro da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).

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O levantamento considera como dívidas as contas a pagar em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro.

Já a proporção de famílias com dívidas ou contas em atraso aumentou de 23,8% em janeiro para 24,1% em fevereiro. A inadimplência também está mais elevada do que em fevereiro de 2019, quando totalizava 23,1%.

O porcentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso - ou seja, que permaneceriam inadimplentes - teve elevação de 9,6% em janeiro de 2020 para 9,7% em fevereiro. Em fevereiro de 2019, essa fatia estava em 9,2%.

Segundo a CNC, a elevação no endividamento geral das famílias é consequência de aquecimento do consumo via avanço do mercado de crédito e melhora no emprego, sem indicar, necessariamente, um movimento negativo.

"O endividamento está menor, mas a inadimplência acentuou neste mês de fevereiro, com maiores proporções de famílias com dívidas ou contas em atraso e também das que relatam não ter condições de pagar essas dívidas. A capacidade de pagamento é influenciada pela sazonalidade observada no primeiro trimestre, com gastos adicionais com impostos e taxas, matrícula e material escolar, além de reajustes de tarifas e serviços, o que implica um número maior de famílias que pode encontrar dificuldades para pagar as contas em dia nesse período", justificou Izis Ferreira, economista da CNC responsável pela pesquisa, em nota oficial.

O cartão de crédito se manteve como o principal tipo de dívida, mencionado por 78,6% das famílias endividadas, seguido por carnês (15,9%) e financiamento de veículos (10,7%).

Os brasileiros ficaram mais endividados em novembro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O porcentual de famílias com dívidas subiu de 64,7% em outubro para 65,1% em novembro. Também houve elevação em relação a novembro de 2018, quando essa fatia de endividados era de 60,3%.

Por outro lado, a proporção de famílias inadimplentes, com dívidas ou contas em atraso, diminuiu de 24,9% em outubro para 24,7% em novembro, interrompendo uma sequência de quatro meses consecutivos de avanços. No entanto, a inadimplência ainda está em patamar superior ao de novembro de 2018, quando 22,9% das famílias tinham contas em atraso.

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A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) considera como dívidas as contas a pagar em cartão de crédito, cheque especial, cheque pré-datado, crédito consignado, crédito pessoal, carnê de loja, prestação de carro e prestação de imóvel.

A CNC ressaltou que o aumento no endividamento não é necessariamente negativo, especialmente se não há avanço também na inadimplência.

"A redução das taxas de juros do crédito, associada à melhora no emprego formal, proporciona condições para a continuidade da tendência de aumento do crédito e do endividamento das famílias. O recuo do porcentual das famílias com contas em atraso reflete, além da redução do custo do crédito, a sazonalidade favorável do período em relação ao emprego e à renda. Já o aumento dos indicadores de inadimplência na comparação com o ano anterior reflete o maior comprometimento de renda das famílias com as dívidas e a piora da percepção em relação ao endividamento", avaliou a economista Marianne Hanson, da CNC, em nota oficial.

O total de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso, permanecendo inadimplentes, passou de 10,1% em outubro para 10,2% em novembro. Em novembro de 2018, essa fatia era de 9,5%.

O cartão de crédito manteve a liderança no ranking de tipos de dívidas, mencionado por 78,8% das famílias endividadas, seguido por carnês (15,7%) e financiamento de carro (9,2%).

Os games foram os campeões de descontos na Black Friday, data de descontos do varejo, ocorrida na última a sexta-feira (29). O economista Fábio Bentes, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), afirmou que o desconto nos jogos chegaram a 49% neste ano.

“O campeão de desconto efetivo foram os games. Pegamos os cinco jogos mais procurados na categoria e vimos como os preços se comportaram, levando em consideração a presença do produto em, pelo menos, cinco lojas virtuais. Os preços tiveram descontos de até 60% nos cinco produtos mais procurados e desconto efetivo, ou seja, aquele desconto em relação ao preço mínimo praticado nos 40 dias que antecederam o evento. Chegou a  49%”, disse Bentes.

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O economista disse que produtos como cafeteira elétrica, smarts bands e de vestuário tiveram descontos efetivos. “Na parte de eletroportáteis, os descontos chegaram a 20% para a cafeteira elétrica. Para os óculos de sol, os descontos foram de 16%; calça masculina 14%; sapato masculino, 16%. Já os smarts bands, relógios para prática de exercícios físicos, tiveram descontos de 26%. Podemos dizer que esses foram os campeões de desconto nesta Black Friday”.

Monitoramento

A CNC fez o monitoramento dos preços de 250 produtos mais demandados pelos consumidores em sites de busca nos 40 dias que antecederam a Black Friday. O levantamento levou em consideração o desconto efetivo e em quais foram observados os maiores descontos. O monitoramento começou na última semana de outubro, com o acompanhando diário dos produtos.

 “É importante fazer isso, porque um produto, na sexta-feira (29), poderia estar com desconto. O importante é calcular o desconto efetivo, ou seja, se o produto foi comercializado, digamos, com o preço mínimo de R$ 100. E no dia da Black Friday, ele aparece a R$ 100, ou seja, mesmo que ele tenha tido um desconto na passagem de quinta para sexta, não houve um desconto efetivo. O importante é a gente ver para o consumidor onde, de fato, o preço foi praticado abaixo do piso dos últimos 40 dias”, explicou o economista.

Bentes disse ainda que pode ter sido a maior temporada de descontos desde 2010. “Embora o balanço não tenha sido fechado ainda, foi a maior Black Friday desde que o evento passou a fazer parte do calendário do varejo no ano de 2010, com uma expectativa de faturamento de R$ 3,7 bilhões.”

Ao contrário de diversas datas comemorativas do varejo, a Black Friday não está associada a um feriado religioso ou qualquer outra motivação histórica, ela tem como mote uma promoção do varejo num período específico do ano.

Maquiagem de preços

Bentes destacou que nem todos os produtos sofrem maquiagem de preços. Alguns, mesmo fora da temporada, acabam sendo vendidos pelo fluxo do consumidor. “Os varejistas escolhem produtos específicos para aplicar um desconto grande, mas, em alguns casos, não houve desconto algum, aquele produto não fez parte da Black Friday daquele estabelecimento, mas isso não significa que houve maquiagem de preço. O produto  não entrou no evento por uma estratégia do varejista. Mas, com isso, acaba chamando o consumidor para dentro da loja ou site e o consumidor acaba levando um produto que não estava na Black Friday”, disse.

Para o economista, a Black Friday não diminui as vendas no Natal, mas serve como termômetro para a data. “A Black Friday é um termômetro para o Natal, porque a movimentação financeira no período é dez vezes maior do que a Black Friday e deve faturar, esse ano, aproximadamente R$ 37 bilhões. O que acontece é que muitas pessoas acabam aproveitando a Black Friday para comprar produtos natalinos, compram no cartão de crédito, por exemplo, e pagam a fatura quando recebem a segunda parcela do 13º salário.”

Expectativa para o Natal

Na opinião de Bentes, das sete datas que compõem o calendário do varejo, a Black Friday é a data que, ao final de 2019, terá apresentado um maior crescimento real das vendas. “Nossa estimativa é um crescimento de 7%. Em nenhuma das datas, até agora, o aumento do faturamento se deu nessa magnitude”, afirmou.

Para ele, a combinação Black Friday e Natal apontam para um crescimento significativo em relação aos últimos anos. “Se for confirmada nossa expectativa, vai ser o melhor desempenho do varejo no Natal desde 2013, portanto desde o período anterior à recessão. O Natal deste ano, independentemente da alta do dólar, está garantido com crescimento de, pelo menos, 4,5% em relação ao ano passado”, acrescentou.

Na avaliação do economista da CNC, três fatores contribuem para a expectativa positiva: a queda na inflação, as condições de crédito e a liberação dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

“A inflação que observamos hoje, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) no acumulado de 12 meses, até outubro, é a menor inflação dos últimos 21 anos, os preços não têm subido muito na média. Claro, as carnes tem subido bastante, mas outros produtos estão com preços estáveis ou caindo. Pelo indicador oficial de inflação do país os preços têm ajudado na recuperação do consumo”, analisou. O IPCA-15 registrou 0,14% em novembro deste ano. O índice é superior ao observado em outubro (0,09%), mas inferior ao de novembro de 2018 (0,19%).

Outro ponto são as condições de crédito. “A taxa de juros para o financiamento de uma compra não mudou muito do ano passado para este, mas isso aconteceu com uma ampliação dos prazos médios de pagamento, ou seja, o parcelamento de uma compra no varejo, por exemplo, está se dando num prazo maior e isso facilita a acomodação dessa prestação num orçamento que não está crescendo muito, o mercado de trabalho está andando meio de lado há algum tempo.”

 

O setor de games foi o que obteve maior desconto médio nos produtos durante a semana da Black Friday, com 14% de redução nos valores. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O levantamento monitorou 2 mil preços, divididos em nove categorias.

Depois do grupo dos games, vieram os smartphones e celulares empatados no segundo lugar com a categoria de moda e acessórios (10% de desconto médio), além dos eletrodomésticos e eletroportáteis e informática, também em empate na terceira colocação com 9% de desconto. Ao destrinchar os números em subgrupos, os maiores descontos nominais foram para smartbands (relógio que monitora os sinais vitais do usuário), com redução de 26%; cafeteiras elétricas, 20%; e videogames, 17%.

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O levantamento inédito da CNC calculou ainda os descontos reais, aqueles que superaram o menor preço médio praticado nos últimos 40 dias. Nesse caso, os produtos vencedores foram as smartbands, com 20% de desconto real; óculos de sol e calças masculinas, com 10%. O economista da instituição, Fabio Bentes, explica que a diferença das reduções de preço de cada produto para a redução média da categoria acontece porque os lojistas compensam ofertas mais agressivas em determinados artigos com descontos menores em outros da mesma categoria. "Em uma loja em que se apresentam descontos a partir de 60%, ninguém espera que todas as peças tenham essa redução. Algumas terão porcentagens menores e outras estarão no preço normal."

Todas as categorias monitoradas tiveram descontos na semana da Black Friday, no entanto, na média, os setores de TV e eletrodomésticos; esporte e lazer; e móveis não atingiram porcentagem de desconto real. Outra curiosidade é que um dos 5 itens mais buscados para compras nesta semana, foi a camisa do Flamengo. A pesquisa considerou preços praticados em pelo menos cinco lojas de varejo e usou como base de dados os três principais portais de busca de preços do Brasil.

Reclamações

McDonald's e Burger King figuravam na primeira e segunda posição de empresas com mais reclamações na plataforma Reclame Aqui. Foram 323 e 293 queixas respectivamente até as 18h da sexta, 29. As rivais do segmento fast food foram notificadas pelo Procon-SP pela suspensão das respectivas promoções por uma falha no sistema de pagamento.

Os clientes das lanchonetes só teriam direito às ofertas caso fizessem o pagamento por meio do aplicativo Mercado Pago. Mas as equipes de fiscalização do órgão verificaram que várias lojas estavam com o sistema inoperante. Por isso, as empresas devem responder a um processo administrativo e podem ser multadas. Ambas as empresas disseram que o não funcionamento do aplicativo foi consequência da grande procura por parte dos clientes.

Em nota, o McDonald's lamentou o ocorrido e reforçou que está "colocando todos os esforços com o parceiro para mitigar o impacto na experiência do consumidor". Já o Burger King reforçou o compromisso em oferecer serviços de qualidade aos seus consumidores. "Por isso, vamos manter as ofertas para todos os meios de pagamento, nos restaurantes participantes."

Produtos inusitados

O Magazine Luiza vendeu o equivalente a 13 mil quilômetros de papel higiênico no evento que ocorreu na véspera da Black Friday, batizado de Black Das Blacks. Cada pacote com 16 rolos foi comercializado por R$ 9,90 e o total vendido é suficiente para cobrir uma distância entre São Paulo e Sydney, na Austrália.

Comprar papel higiênico é um hábito que vem se consolidando nessa data do varejo. Segundo a startup Promobit, que reúne diversos produtos à venda na sua plataforma, um pacote de papel higiênico com 24 rolos contabilizou mais de 5 mil redirecionamentos a páginas de e-commerce que oferecem o produto. Ainda de acordo com a Promobit, outros produtos "inusitados" procurados foram o kit de limpeza MOP, preservativos, máquina de solda inversora, aparelhos de pressão e monitores cardíacos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os consumidores brasileiros voltaram a ficar mais propensos às compras em novembro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) aumentou 1,3% em relação a outubro, para 95,2 pontos, o quarto avanço consecutivo. Na comparação com novembro de 2018, o indicador teve uma alta de 8,7%.

Segundo a CNC, o bom desempenho do ICF está em linha com os sinais recentes favoráveis da atividade econômica, como inflação baixa, liberação de saques do FGTS e PIS/Pasep e redução de juros, entre outros fatores.

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Na passagem de outubro para novembro, a alta do ICF foi puxada pelos componentes Momento para aquisição de bens duráveis (4,5%), Perspectiva de Consumo (2,3%), Renda Atual (1,4%) e Emprego Atual (1,0%). O único componente que não apresentou crescimento foi o de Compras a Prazo (0,0%).

Na comparação com novembro de 2018, os destaques foram os itens Momento para aquisição de bens duráveis (18,9%) e Perspectiva de Consumo (12,4%).

"As famílias permanecem com desejo de comprar eletroeletrônicos e eletrodomésticos, impulsionadas, possivelmente, pela Black Friday. Somam-se a isso as condições de compra através do parcelamento, uma vez que pode haver espaço no orçamento para aquisições financiadas", justificou Antonio Everton, economista da CNC, em nota oficial.

O varejo brasileiro deve movimentar R$ 3,67 bilhões em vendas na Black Friday deste ano, o maior faturamento com a data em uma década, calculou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Aparelhos de telefone celular, eletrodomésticos e móveis têm os maiores potenciais de descontos efetivos, apontou a entidade, após levantamento diário de preços de mais de dois mil itens feito nos últimos 40 dias.

O evento promocional, que ocorre na última sexta-feira de novembro, já é a quinta data mais importante para o setor varejista, atrás apenas do Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais. Se confirmada a previsão da CNC, as vendas terão um aumento de 10,5%, o equivalente a um crescimento de 6,8% em relação à mesma data do ano passado se descontada a inflação do período.

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"O que está por trás desse aumento? A inflação está muito baixa, isso ajuda especialmente num evento que lida com preços, como a Black Friday. O prazo do crédito está maior, o que carrega a dívida mais para longo prazo, mas ajuda no curto prazo. E temos a liberação de recursos extraordinários do FGTS. Essa combinação de fatores garante um Natal bom e a Black Friday com a maior movimentação financeira desde que começou no País", enumerou o economista Fabio Bentes, da Divisão Econômica da CNC.

O segmento de eletroeletrônicos e utilidades domésticas deverá ser o destaque deste ano, com R$ 929,4 milhões em vendas no período de liquidações, seguido pelos ramos de hipermercados e supermercados (R$ 899,3 milhões) e de móveis e eletrodomésticos (R$ 845,5 milhões).

Os produtos com as maiores chances de descontos efetivos são calças masculinas, fornos de micro-ondas, pulseiras smartbands, guarda-roupas e telefones celulares ou smartphones, apontou Bentes.

Os departamentos com maior potencial de mostrarem promoções de fato atraentes durante a Black Friday são os que registraram menor elevação de preços em relação ao patamar mais baixo encontrado nos últimos 40 dias pela pesquisa da CNC em sites de comparações de preços. Ou seja, os descontos precisam superar o aumento médio de 7% em relação ao piso observado nos últimos 40 dias para telefones celulares; 8% para eletrodomésticos; 9% para móveis e artigos de decoração; 9% para artigos de moda e acessórios; 10% para equipamentos de informática.

"No caso do telefone celular, se o desconto for de 5% na Black Friday, não teve desconto efetivo. Se o desconto for de 10%, o desconto efetivo foi de 3%", exemplificou Fabio Bentes.

Entre os departamentos que mais aumentaram preços nos últimos 40 dias, os descontos da Black Friday serão efetivos se superaram os 25% de elevações registradas tanto pelos games quanto pelos artigos de esporte e lazer.

Os departamentos com médio potencial de descontos efetivos foram eletroportáteis (alta média de 11% acima do piso dos últimos 40 dias), televisores e eletrônicos (11%) e perfumaria e cosméticos (14%).

Os saques do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), a inflação comportada e a melhora no crédito devem fazer o comércio varejista brasileiro contratar neste fim de ano o maior número de funcionários temporários desde 2013, estimou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A entidade prevê a abertura de 91 mil vagas temporárias para atender ao aumento sazonal das vendas, um avanço de 4% ante os 87,5 mil postos de trabalho temporários criados no mesmo período do ano passado.

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O comércio deve movimentar R$ 35,9 bilhões em vendas no Natal de 2019, segundo a CNC. A taxa de efetivação dos trabalhadores temporários deve alcançar 26,1%. "A ainda lenta recuperação da economia e, naturalmente do consumo desde o fim da recessão deverá, no entanto, impedir mais uma vez que o varejo promova taxas de efetivação superiores a 30% como costumava ocorrer até 2014", ponderou a entidade, em nota oficial.

O ramo de vestuário deve liderar a geração de vagas temporárias este ano, com 62,5 mil empregos, seguido por hipermercados e supermercados, com 12,8 mil postos de trabalho. Segundo a CNC, o segmento de vestuário, acessórios e calçados é o que registra maior aumento nas vendas natalinas.

As regiões com maior geração de vagas serão São Paulo (22,6 mil), Minas Gerais (10,0 mil), Rio de Janeiro (9,4 mil) e Rio Grande do Sul (7,6 mil). O salário médio de admissão dos temporários deve ficar em R$ 1.263, 4,2% maior, em termos nominais, do que no mesmo período do ano passado. As previsões da CNC consideram um aumento de 4,8% das vendas de Natal em 2019.

As vendas do comércio no Dia dos Pais devem crescer 2,1% este ano, segundo estimativa divulgada hoje (6) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A expectativa é que a data  movimente R$ 5,6 bilhões, equivalente a 4,5% de todo o faturamento do mês de agosto.

Se confirmada, seria a terceira alta consecutiva registrada em Dia dos Pais. Em 2018, as vendas subiram 4,1%. Em 2017, 3,6%.

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Segmentos

Hipermercados e supermercados devem concentrar 40,4% do total de vendas relativas às compras do Dia dos Pais, registrando movimento de R$ 2,1 bilhões. O comércio de artigos de uso pessoal e doméstico também espera alta, de 15,6% das vendas, enquanto os ramos de vestuário e calçados estimam incremento de 12,9% no período.

De acordo com a projeção da CNC, o Dia dos Pais, celebrado no próximo domingo, vai ainda impulsionar as vendas de televisores, calçados esportivos e bebidas alcoólicas - produtos que tiveram preços reduzidos em relação aos praticados no anos passado. Por outro lado, livros, entradas para o cinema e aparelhos telefônicos estão mais caros este ano.

Trabalho temporário 

A maior parte das vagas abertas este ano - 5,1 mil - estarão concentradas nos segmentos de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. Também se destacam vestuário e calçados, com 2,7 mil, seguidos pelo ramo de artigos de uso pessoal e doméstico, com 1,9 mil.

O salário médio pago nesses postos será de R$ 1.257, segundo a CNC. O valor é 4,2% maior do que a média paga aos trabalhadores no ano passado.

A expectativa do comércio para as vendas relacionadas ao Dia dos Namorados, comemorado no Brasil no dia 12 de junho, é de alta de 1,9%, na comparação com o ano passado. Segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (6) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), este é o terceiro ano seguido de melhora nas vendas, após dois anos de recessão econômica em que a data apresentou perdas.

Em 2015, o comércio teve perda de 1,1% e em 2016 a redução nas vendas foi ainda maior, chegando a 4,9%. Em 2017 a recuperação do comércio no Dia dos Namorados foi de 2,5% e em 2018 subiu 1,5%. Segundo a CNC, a data é a sexta mais importante para o calendário varejista do país. O valor movimentado deve chegar a R$1,64 bilhão este ano.

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Vestuário e acessórios

O principal segmento do comércio relacionado ao Dia dos Namorados é o de vestuário e acessórios, que tem expectativa de subir 3,1% na comparação com 2018, chegando ao valor de R$ 611 milhões, o que corresponde a 37,4% do total esperado.

Em segundo lugar ficam os hiper e supermercados, com expectativa de movimentar R$553,1 milhões, 1,8% a mais do que no ano passado. Em seguida estão os artigos de uso pessoal e doméstico, que esperam vender 2,2% a mais, com faturamento de R$243,4 milhões.

De acordo com a CNC, alguns ramos estão oferecendo os produtos com preços menores do que no mesmo período do ano passado, como o de roupas femininas (-3,0%), tênis (-2,6%), artigos de maquiagem (-2,6%) e bolsas (-2,4%). Já o serviço de excursões está 16,4% mais caros do que em 2018.

Por outro lado, a entidade ressalta que as condições de crédito para pessoa física estão piores, com a alta dos juros, o que pode ser um dificultador das vendas.

“De fato, segundo levantamento mensal do Banco Central, a taxa média de juros nas operações de crédito destinadas às pessoas físicas, que havia encerrado o ano passado no patamar mais baixo (48,9% ao ano), desde setembro de 2014 (+48,3% a.a.) vem apresentando clara tendência de alta, atingindo atualmente 53,6%. Com isso, a prestação média simulada de empréstimos e financiamentos cresceu 5,0% desde dezembro do ano passado, dificultando, portanto, a ampliação do consumo a prazo”, diz nota da CNC.

Na tarde desta terça-feira (19), o Náutico anunciou, através das suas redes sociais, a contratação de Danilo Pires. O meia, de 26 anos, que terminou a temporada 2018 atuando pelo Sampaio Corrêa, chega ao Timbu para reforçar o elenco do técnico Márcio Goiano, na atual temporada.

O atleta assinou o pré-contrato e fará exames médicos para assinar até o final da Série C do Campeonato Brasileiro. “Muito feliz de poder vestir essa camisa tão importante no futebol. Estou realmente satisfeito com essa vinda para o Náutico. Acredito que as coisas vão dar certo e a gente tem tudo para crescer, tanto o clube, quanto eu”, comentou o meia.

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Danilo Pires, natural de São Luís (MA), começou a carreira no Maranhão e conta com passagens por Santa Cruz, Atlético-MG, Bahia, CRB, dentre outros clubes.

Nesta quarta-feira (6), o Náutico encara o Vitória, às 20h, nos Aflitos. Com treino fechado à imprensa, o técnico Márcio Goiano não confirmou o time titular, mas deu a entender que vai usar força máxima no confronto válido pela 4ª rodada do Campeonato Pernambucano.

"Não criamos gordura e vamos jogar mais uma vez em casa. O mais importante é a equipe em campo saber da responsabilidade. Vamos chegar a 12 pontos disputados e sabemos a importância de somar. Eu tenho minhas tomadas de decisões diante da equipe e tenho consciência de quais jogadores podem realmente fazer a diferença”, afirmou Márcio Goiano.

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O meia-atacante Jorge Henrique e o meia Robinho, ambos poupados do confronto do último sábado contra o Salgueiro, são retornos garantidos pelo comandante alvirrubro. “São jogadores que podem ter certeza de que vão estar em campo”, garantiu.

Entretanto, o Náutico não conta com o lateral-esquerdo Assis e o volante Josa, ambos lesionados. Dentre os titulares, o zagueiro Suéliton pode ser um dos poucos possíveis a serem poupados por Márcio Goiano, tendo em vista que o zagueiro é o único atleta a participar de todas as seis partidas disputadas sem ser substituído.

Já o volante Luiz Henrique, que também atuou nos seis jogos, porém foi substituído em alguns deles, está garantido contra o Vitória.

“Para eu tirar o Luiz, eu teria que optar por um garoto, que seria o Lucas ou o Wagner. Isso pode ocorrer no decorrer do jogo. Mas o Luiz também acredito que possa render um pouco mais. Com certeza ele vai para o jogo", finalizou.

 

Os brasileiros começaram o ano mais endividados, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 5, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O porcentual de famílias brasileiras com algum tipo de dívida subiu de 59,8% em dezembro de 2018 para 60,1% em janeiro de 2019, apontou a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).

No entanto, o resultado foi inferior ao patamar de endividados de 61,3% registrado em janeiro do ano passado.

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O total de inadimplentes teve ligeiro aumento de dezembro para janeiro, passando de 22,8% em dezembro para 22,9% em janeiro. O resultado, porém, também ficou aquém do nível de inadimplência de janeiro de 2018, quando 25,0% das famílias tinham dívidas ou contas em atraso.

O volume de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas - e que, portanto, continuariam inadimplentes - passou de 9,5% em janeiro de 2018 para 9,1% em janeiro deste ano. Em dezembro de 2018 esse porcentual era de 9,2%.

"A queda na comparação anual indica que persistem o ritmo lento de recuperação do consumo e a cautela das famílias na contratação de novos empréstimos e financiamentos", avaliou a economista Marianne Hanson, da CNC, em nota oficial.

Segundo a CNC, a alta no endividamento em relação a dezembro do ano passado não compromete a expectativa de retomada da economia.

"As taxas de juros em patamares mais baixos também constituem um fator favorável a esse resultado. As famílias brasileiras também se mostraram mais otimistas em relação à sua capacidade de pagamento, e o percentual de famílias que disseram não ter condições de pagar suas contas em atraso também recuou", justificou Marianne Hanson.

O cartão de crédito foi mencionado como a principal fonte de dívidas dos brasileiros (78,4%), seguido por carnês (14,0%) e financiamento de carro (9,7%).

A Intenção de Consumo das Famílias, medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atingiu em dezembro 91,2 pontos, o maior patamar do indicador desde junho de 2015, quando chegou a 91,7 pontos.

No entanto, o indicador permanece abaixo dos 100 pontos, o que significa que ainda há insatisfação por parte dos consumidores. A última vez que o índice ultrapassou os100 pontos foi em abril de 2015, com 102,9 pontos.

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A elevação da taxa de novembro para dezembro foi provocada pelo crescimento nos sete componentes do indicador, com destaque para a avaliação de que o momento é favorável para adquirir bens duráveis (11,2%) e para a perspectiva de consumo (7,2%).

Segundo a CNC, os juros em queda, com inflação em baixa, formam um cenário positivo para o aumento da disposição das famílias em relação ao consumo de eletrodomésticos, no qual a característica é o crédito. Além disso, na comparação com dezembro de 2017, os componentes com maiores acréscimos foram o de consumo atual (24,3%) e de perspectiva de consumo (16,4%).

O número de famílias endividadas caiu em novembro na comparação com o mês anterior e com novembro de 2017, de acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O percentual de famílias com dívidas em novembro ficou em 60,3%, abaixo da taxa de 60,7% registrada em outubro e da de 62,2% em novembro do ano passado. Já o percentual de famílias inadimplentes, ou seja, que têm dívidas em atraso, ficou em 22,9% em novembro, índice inferior aos 23,5% de outubro e aos 25,8% de novembro de 2017.

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As famílias que não têm condições de pagar suas dívidas, segundo a CNC, somam 9,5% do total em novembro, abaixo dos 9,9% registrado em outubro e dos 10,1% de novembro do ano passado.

O cartão de crédito segue como o principal tipo de dívida, afetando 77,4% das famílias inadimplentes. Em seguida estão os carnês, 14,8%, e financiamento de automóveis, 10,2%. Entre as famílias que possuem contas em atraso, o tempo médio foi de 64,6 dias em novembro, enquanto o tempo médio de comprometimento com dívidas entre as famílias endividadas foi de 6,9 meses.

O cartão de crédito é responsável pelo endividamento de 77,4% das famílias brasileiras, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Entre as famílias com renda de até dez salários mínimos, as dívidas por causa do cartão chegam a 78,3% e entre os que recebem mais de dez salários, o percentual cai para 73,9%.

Essa modalidade de crédito também é a que possui uma das taxas de juros mais altas do mercado. Dados do Banco Central mostram que os juros médios do cartão de crédito ficaram em 278% ao ano em outubro.

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Já os carnês aparecem em segundo lugar como o principal tipo de dívida, mencionado por 14,5% dos endividados, seguido pelo financiamento de carro, com 10,1%.

A proporção de famílias endividadas ficou estável na passagem de setembro para outubro, em 60,7%, de acordo com a CNC. Ao passo que também ficou estável, em 9,9%, o índice de famílias que não têm condições de pagar suas dívidas atrasadas. Enquanto o percentual das que pussuem contas em atraso caiu de 23,8% para 23,5%.

Em outubro, o índice de pessoas que se declaram muito endividadas diminuiu em relação a setembro, caindo de 13,3% para 12,9%. Houve queda também no percentual dos que estão mais ou menos endividados, de 23,8% em setembro para 23,5% no mês passado. Os que se declaram pouco endividados subiu de 23,5% para 24,4%.

O nível de endividamento e inadimplência do consumidor é apurado mensalmente pela CNC. Os dados são coletados em todas as capitais do país, com cerca de 18 mil consumidores.

Após duas altas seguidas, o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou queda de 0,3% em outubro. O resultado foi de 86,7 pontos, em uma escala de zero a 200. No comparativo anual, houve aumento de 11,3%.

O levantamento mostra que, dos sete componentes do índice, quatro sub indicadores caíram na comparação com setembro, com destaque para "Momento para Duráveis" (-3,3%) e "Perspectiva de Consumo" (-1,2%). O sub índice "Renda Atual" subiu 1%, enquanto "Nível de Consumo Atual" e "Emprego Atual" registraram alta de 0,3% e 0,1%, respectivamente.

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Para o economista da CNC, Antonio Everton, a lenta recuperação do mercado de trabalho, o comportamento da taxa de juros, o elevado endividamento, a alta do dólar, os reajustes de tarifas, além da indefinição quanto a recuperação econômica do país em 2019, influenciaram a decisão de compra das famílias.

Neste mês, a confederação também revisou a estimativa de crescimento do comércio em 2018, de 4,3% para 4,5%. "A liberação de recursos do PIS/Pasep vem ajudando as vendas, injetando no consumo aproximadamente R$ 10,3 bilhões do total sacado nos meses de agosto e setembro", destacou Everton.

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) caiu 2,5% na passagem de julho para agosto. O percentual foi divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O órgão atribui a queda às frustrações decorrentes do fraco desempenho econômico do país, que fizeram com que 72% dos empresários do varejo observassem piora significativa nos últimos meses.

O levantamento da confederação indica que o subíndice que analisa a avaliação das condições da economia recuou 6,1% de julho para agosto, além de retroceder 2,6% no comparativo anual. Já a expectativa em relação ao desempenho econômico do país atingiu 133,7 pontos, o menor número dos últimos 12 meses.

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“O aumento da incerteza no cenário político a menos de dois meses do primeiro turno das eleições nos leva a projetar um crescimento menor das vendas no segundo semestre”, avaliou o chefe da Divisão Econômica da CNC, Fabio Bentes. Para ele, “a desvalorização do real, o ritmo fraco do mercado de trabalho, as pressões de custos e o cenário externo mais desfavorável têm levado a economia e o comércio ao mais fraco ritmo de crescimento dos últimos meses”.

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) cresceu 0,6% em agosto, após dois meses seguidos de queda: -0,5% em julho e -1,8% em junho. Com a alta, o indicador divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) atingiu 85,6 pontos.

O crescimento de 0,6% reflete expansão em quatro dos componentes analisados, com destaque para o nível de consumo atual que aumentou 3,4% de julho para agosto e para a perspectiva de gasto que subiu 1,8%.

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De acordo com o economista da CNC, Antonio Everton, o aumento da intenção de consumo sugere que a greve dos caminhoneiros ocorrida em maio não preocupa mais as famílias, na medida em que os choques de preços observados depois da paralisação não se replicaram nas semanas seguintes.

Outra consequência associada pela confederação à redução do processo inflacionário é a alta mensal de 0,3% do subíndice de renda atual. O nível registrado em agosto, de 99,3 pontos, é 9,2% maior do que no mesmo período de 2017.

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