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O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) e o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) vão apurar a denúncia de Klara Castanho feita no último sábado (25). Em uma carta aberta postada no Instagram, a atriz revelou que enquanto estava anestesiada do pós-parto uma enfermeira tinha feito ameaças sobre vazar para um colunista a história da entrega do bebê fruto de um estupro para adoção.

Na carta aberta a atriz relata que foi estuprada, engravidou e entregou o bebê para adoção. Ela se pronunciou após a youtuber Antônia Fontenelle fazer uma live, na terça-feira (23), ameaçado expor uma atriz da Globo que teria rejeitado o filho e entregue a criança para adoção.

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A respeito da denúncia de Klara, o Coren-SP anunciou que “adotará os procedimentos necessários para a devida investigação, como ocorre em toda denúncia sobre o exercício profissional. Assim, o Coren-SP ressalta a cautela necessária sejam tomadas as medidas corretas para a apuração dos fatos”.

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O Cofen também se pronunciou e disse que “determinou a apuração do caso e tomará todas as providências que lhe couber para a identificação dos responsáveis pelo vazamento de informações sigilosas pertinentes ao acontecimento”.

Os dois Conselhos se solidarizaram com a atriz. "O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) manifesta profunda solidariedade à atriz @klarafgcastanho, que, após ser vítima de violência sexual, teve o seu direito à privacidade violado, durante processo de entrega voluntária para adoção, conforme assegura o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)".

"O conselho [Coren-SP] manifesta sua solidariedade à atriz e reafirma seu compromisso cotidiano com a ética profissional da enfermagem e com a segurança da assistência prestada pela categoria".

Confira as notas na íntegra:

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Confira a carta aberta de Klara Castanho:

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O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) solicitou a abertura de um processo disciplinar contra o médico Kayke Paiva. Na última segunda-feira (26), o profissional insinuou, em um vídeo no Instagram, que enfermeiras só serão bem sucedidas se optarem pela prostituição ou estudarem Medicina. “Ou tu faz enfermagem, ou usa o ‘xerecard’, ou então tu faz medicina”, declarou Paiva na gravação.

Ao ser interpelado por uma seguidora, o médico ainda a destratou e afirmou que, se precisar de atendimento, vai "pro Sírio Libanês  já você vai morrer pobre e diabética dependendo do SUS sem dinheiro nem para o caixão sua lisa".

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Na tentativa de esclarecer a declaração, em uma entrevista ao Portal Uol, o médico alegou que sempre brinca com a questão da pobreza por já ter sido pobre e que a declaração foi um protesto contra a desvalorização das profissionais da enfermagem e que “talvez vender o corpo seja uma boa ideia para ganhar dinheiro”.

A justificativa, no entanto, não foi bem recebida e o Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão (Coren-MA), orientado pelo Cofen, exigiu que o profissional se retratasse.

Em nota publicada no Instagram do médico, ele afirma sofrer de transtorno bipolar e citou passagens bíblicas, pedindo orações em seu favor.

Mesmo após a nota de retratação, Coren e Cofen estudam a possibilidade de mover processos nas esferas ético-disciplinar, cívico e penal contra Paiva. Segundo o Cofen, cerca de 2,2 milhões de pessoas atuam na área de enfermagem em todo o Brasil.

Em audiência para celebrar o Dia Internacional da Enfermagem, presidente do Conselho Federal de Enfermagem, Manoel Neri, disse que o novo coronavírus já é responsável pelo óbito de cerca de 100 profissionais de enfermagem que trabalham na linha de frente do combate ao vírus em todo o país.

O presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Manoel Neri, disse que a categoria não tem "nada a comemorar" no Dia Internacional da Enfermagem, celebrado nesta terça-feira (12), em uma audiência da Comissão Externa da Câmara dos Deputados que acompanha ações de combate ao novo coronavírus (covid-19), para prestar homenagens aos profissionais.

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Neri lembrou que a pandemia do novo coronavírus já é responsável pelo óbito de cerca de 100 profissionais de enfermagem que trabalham na linha de frente do combate ao vírus em todo o país. “Não temos tanto a comemorar como profissionais de enfermagem, não só pela grande tristeza pelos 100 profissionais que perderam suas vidas na linha de frente do combate à covid-19, não apenas pelo grande desgaste emocional e físico, mas também pelo medo de nos contaminarmos, de levarmos a contaminação às nossas famílias”, afirmou.

Em todo o país há mais de 2,3 milhões de profissionais de enfermagem, que, além de enfermeiros, também reúne técnicos e auxiliares em enfermagem. De acordo com Neri, até o momento, o Cofen registrou 98 óbitos de profissionais de enfermagem e mais de 13 mil enfermeiros contaminados pelo novo coronavírus.

Segundo o conselho, a letalidade é de 2,17%. “Cada profissional desse é um ser humano que tem uma família, que tem seus entes queridos, da mesma forma que os mais de 11 mil brasileiros que ja perderam a vida pela covid-19”, lamentou.

O presidente do Cofen disse que os profissionais de saúde que estão trabalhando na linha de frente de combate ao novo coronavírus vêm sofrendo um “grande desgaste emocional”,  e denunciou que, "muitas vezes, faltam equipamentos de proteção individual, como máscaras e luvas tanto em quantidade, quanto em qualidade”.

“Esta situação se agrava nesse período de pandemia, em razão do risco de contaminação”, alertou.

Neri disse ainda que, em razão dos baixos salários, os profissionais acabam tendo que trabalhar em mais de um local. “São profissionais que precisam de trabalhar em mais de um vínculo empregatício, alguns trabalhando em dois, três lugares, em função dos baixíssimos salários que são praticados nos serviços de saúde brasileiros, e muitas vezes se ausentam de cuidar da própria família”, disse.

O presidente do Cofen defendeu o fortalecimento e o combate ao subfinanciamento do Sistema Único de Saúde (SUS) como principal referência de atendimento à população contra a pandemia. “Nesse momento de pandemia tem sido mais que visível a importância do SUS para atender a população brasileira”, disse.

Neri disse que o Parlamento precisa debater a situação dos profissionais de enfermagem e pediu a aprovação de projetos que garantam melhores condições de trabalho e remuneração para a categoria. Entre os projetos citados estão o que regulamenta a jornada de 30 horas semanais para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e o que garante o pagamento da insalubridade em grau máximo (40% sobre salários) aos profissionais envolvidos no combate à pandemia.

 

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) declarou ter conseguido identificar os responsáveis pela agressão a enfermeiros que realizavam uma homenagem pacífica a profissionais de saúde mortos por Covid-19 enquanto trabalhavam no enfrentamento à doença na linha de frente. A entidade declarou ainda que fará uma denúncia ao Ministério Público Federal (MPF) contra os agressores. 

“Não permitiremos que o ódio irracional e a violência gratuita intimidem aqueles que, enfrentando seus próprios receios, se colocam na linha de frente do enfrentamento à pandemia de COVID-19. Não há espaço, na Democracia, para este tipo de ataque. A ciência e o espírito de solidariedade social prevalecerão”, afirma o presidente do Cofen, Manoel Neri.

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A entidade declarou ainda que durante o ato, que defendia o isolamento social e lembrava as vítimas com cruzes pretas e jalecos com nomes de vítimas nas costas, o distanciamento entre foi respeitado pelos manifestantes, que também utilizavam máscaras. 

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O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) manifestou, neste domingo (5) seu pesar pela morte das técnicas de enfermagem Ana Cristina Tomé e Betânia Ramos, com suspeita de coronavírus. As profissionais trabalhavam no combate à doença no Hospital Getúlio Vargas (HGV), localizado no Recife.

Na nota, o Cofen afirma fez uma fiscalização, no hospital, no último dia 20, após denúncias de falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). “Estamos cobrando incansavelmente soluções para o desabastecimento e trabalhando de forma articulada para evitar o colapso do sistema de Saúde. Quantos profissionais precisarão morrer para que se entenda a gravidade deste momento e a necessidade de medidas enérgicas e urgentes?”, diz a nota. O Conselho ainda questiona: “Quantos mais terão que morrer?”.

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Confira a nota na íntegra:

NOTA DE PESAR

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) manifesta pesar e consternação pelo falecimento das técnicas de Enfermagem Ana Cristina Tomé e Betânia Ramos, neste sábado (4/4), com suspeita de COVID-19. Ambas trabalhavam no Hospital Getúlio Vargas (HGV), em Recife.

A unidade foi fiscalizada em 20/3 pelo Coren-PE, após denúncias sobre déficit de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Estamos cobrando incansavelmente soluções para o desabastecimento e trabalhando de forma articulada para evitar o colapso do sistema de Saúde. Quantos profissionais precisarão morrer para que se entenda a gravidade deste momento e a necessidade de medidas enérgicas e urgentes?

A Enfermagem está na linha de frente do combate ao novo coronavírus, enfrentando seus próprios receios para conter a escalada da pandemia e prestar assistência aos pacientes. Somos sua retaguarda. Reforçamos, neste momento, nosso compromisso com cada profissional de fazer tudo o que se fizer necessário para protegê-los.

O Ministério da Saúde e os governos federal, estaduais, municipais e a iniciativa privada precisam adotar medidas urgentes para manter o fornecimento regular de EPI para proteger os profissionais de enfermagem que estão na linha de frente. Quantos mais terão que morrer?

Aos familiares, amigos e colegas de Ana Cristina e Betânia prestamos nossas condolências.

 

 

Após reportagem apontando irregularidades em graduações de Enfermagem a distância, o Ministério da Educação (MEC) informou que vai discutir no Conselho Nacional de Educação (CNE) mudanças nas regras de cursos que exigem um forte componente prático.

A pasta informou também que deverá denunciar ao Ministério Público instituições não cadastradas no MEC que estão oferecendo Enfermagem a distância sem autorização.

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A situação foi flagrada no Amazonas e em Rondônia e detalhada em relatório do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), feito para o Ministério Público Federal (MPF). O MEC disse que o ministro Aloizio Mercadante vai se reunir com representantes do conselho para discutir detalhes das irregularidades encontradas pelo órgãos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mais de 3.500 enfermeiros estão trabalhando ou poderão ingressar nos próximos anos em hospitais e serviços de saúde do País sem os conhecimentos necessários para exercer a profissão. Fiscalização do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) em todos os Estados brasileiros mostra que as graduações em enfermagem a distância têm problemas como polos presenciais fantasmas, falta de laboratórios e de bibliotecas nos polos existentes e ausência de convênios para a realização de estágios. Ou são oferecidos por instituição de ensino sem cadastro no Ministério da Educação (MEC).

A fiscalização, feita em parceria com os Conselhos Regionais de Enfermagem, foi realizada neste ano a pedido do Ministério Público Federal do Distrito Federal, que conduz um inquérito civil público para apurar a necessidade de regulamentação e fiscalização da formação de profissionais de saúde por meio do sistema de educação a distância. Segundo o MPF, a investigação foi iniciada com base na representação da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde, que argumenta que não se pode dissociar a teoria da prática. A Procuradoria recebeu o relatório em setembro e ainda analisa o documento.

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Segundo o Cofen, cerca de 3.200 pessoas estão matriculadas em graduações de enfermagem a distância e outras 286 já concluíram o curso nessa modalidade. A fiscalização apontou problemas nos cursos de 15 dos 17 Estados que mantêm graduações ativas.

Nas demais unidades da federação, o curso não é oferecido por falta de interessados. Em São Paulo, oferecem a graduação as Universidades Anhanguera e Claretiano. Segundo o relatório do Cofen, dos 82 polos presenciais cadastrados no site do MEC pela primeira instituição, só 40 foram localizados. Em alguns endereços informados, os fiscais verificaram a presença de comércios ou outros serviços. Já nos polos existentes foi observada "deficiente infraestrutura física, tecnológica e de recursos humanos para o funcionamento de cursos para a formação do enfermeiro", segundo os fiscais.

Em Minas Gerais, o polo presencial do Claretiano não tem laboratórios para aulas práticas. Em Goiás, polos da Anhanguera estão localizados em escolas de educação básica, instituições religiosas ou de assistência social. "Imagina fazer a distância um curso que cuida de pessoas, que precisa de prática. Somos contra. E ainda não há fiscalização do MEC para checar se os polos têm condições ou não de oferecer a graduação", diz Fabíola de Campos Braga Mattozinho, presidente do Coren-SP.

Clandestinos

A Região Norte é a que tem a situação mais preocupante. Duas faculdades oferecem o curso de forma clandestina. Em Rondônia, 109 alunos cursam a graduação oferecida pela Faculdade Santo André, que não tem registro no MEC. No Amazonas, foram encontradas 18 turmas, com 526 matriculados, que tinham as aulas presenciais em escolas de educação infantil. Responsável por oferecer o curso, o Instituto de Educação e Tecnologia do Amazonas (INET) também não é cadastrado no MEC.

Diante do quadro, o Cofen afirma no relatório que a fiscalização do MEC não tem garantido a qualidade das graduações de enfermagem a distância e se posiciona contrário a cursos EAD na área da saúde, alegando que, diante das condições encontradas nos polos presenciais, "a assistência à saúde da população está em sério risco". O conselho propõe ainda a suspensão dos registros dos profissionais formados nas instituições com problemas até a manifestação do Ministério Público Federal e o cancelamento dos registros dessas empresas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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