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A empresa de jogos em cloud foi adquirida pela Sony, segundo anúncio feito hoje (02) pela fabricante do PlayStation. O negócio foi fechado por US$ 380 milhões.

É bem provável que em breve os usuários dos consoles da Sony possam usufruir dos games em nuvem através da tecnologia desenvolvida pela Gaikai que possibilita acessar os games via sreaming em vários dispositivos diferentes.

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A Gaikai tem sua tecnologia utilizadas por empresas como LG e Samsung que possibilitam a jogabilidade, através das Smart TVs, de game como Mass Effect 3.

O negócio não foi fechado completamente, afinal, a aquisição precisa ser aprovada pelos órgãos reguladores.

Em meio às preocupações com a crise na zona do euro e seus efeitos sobre a economia mundial, os investidores estrangeiros encerraram o pregão de sexta-feira com posição comprada líquida de 114.784 contratos de derivativos cambiais (US$ 5,739 bilhões). Esta posição era 30,67% maior que a registrada na sexta-feira anterior, 22 de junho, equivalente a 87.840 contratos de compra de derivativos cambiais (US$ 4,392 bilhões). O aumento foi garantido pela elevação das apostas na alta do dólar futuro.

Na sexta-feira, o mercado de dólar futuro registrou crescimento de 65% nas posições compradas em relação à sexta-feira anterior (22/6). Com isso, a posição comprada líquida dos estrangeiros passou para 67.984 contratos (US$ 3,399 bilhões) ante 41.239 contratos (US$ 2,062 bilhões) registrados em 22/6.

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Já a posição comprada líquida dos investidores não-residentes em Cupom Cambial-DDI aumentou ligeiramente (0,43%) em relação à sexta-feira anterior (22/6) e estava em 46.800 contratos, equivalentes a US$ 2,340 bilhões.

A Microsoft concordou em adquirir a Yammer, fabricante de software para redes sociais corporativas baseadas na nuvem (ESN), por 1,2 bilhão de dólares em dinheiro.

A Yammer, fundada em 2008, continuará a ter como CEO David Sacks, e será parte da divisão Office da Microsoft, liderado pelo presidente Kurt DelBene, disse a Microsoft.

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O software ESN da Yammer oferece funções semelhantes à de Facebook e Twitter para uso no local de trabalho, incluindo perfis de funcionários, fluxos de atividades, fóruns de discussão, microblogs, wikis, software de geração de idéias, compartilhamento e edição de documentos, bem como classificação, marcação e revisão de conteúdo.

Produtos ESN tornaram-se populares nos últimos anos como ferramentas que, quando devidamente implementadas, podem melhorar a maneira como os funcionários colaboram e comunicam-se, complementando as aplicações tradicionais como e-mail e mensagens instantâneas.

Os concorrentes do Yammer incluem Jive Software, NewsGator, Socialtext e Tibbr. Além de especialistas como ESN Yammer, grandes fornecedores de software também foram adicionando recursos ESN para suas suítes empresariais, incluindo IBM, Oracle, Salesforce.com e Cisco.

Com o software da Yammer, a Microsoft se coloca em posição de melhorar as capacidades de ESN em produtos como o Office, SharePoint e Lync, uma área em que a Microsoft está atrás dos concorrentes.

Em seu anúncio, a Microsoft não deu detalhes de como poderia integrar a tecnologia da empresa adquirida a seus produtos. 

O software da Yammer é utilizado por mais de 5 milhões de usuários corporativos e em mais de 85% das empresas Fortune 500. Ela oferece uma versão básica gratuita do seu software, e três baseadas em assinaturas. A empresa, que já levantou 142 milhões de dólares em investimentos, tem cerca de 300 funcionários.

A Motorola Solutions comprou hoje (18) a companhia de computação móvel Psion por 200 milhões de dólares, enquanto a empresa segue em frente para se distinguir da Motorola, que se dividiu em duas no ano passado.

A Motorola Solutions oferece produtos robustos - incluindo smartphones e tablets -, enquanto a Psion vende produtos de mobilidade empresarial, tais como organizadores utilizados geralmente em empresas e setores verticais. No início de 2011, a Motorola completou sua divisão em Motorola Solutions e Motorola Mobility, esta última adquirida pelo Google por 12,5 bilhões de dólares em um acordo que se encerrou no mês passado.

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A Psion é a segunda – e maior – aquisição da Motorola Solutions até hoje, desde a separação, e tornará a empresa mais forte, disse Gene Delaney, vice-presidente executivo de operações de produtos e negócios da Motorola Solutions. A empresa adquiriu também a startup Rhomobile, em outubro do ano passado, para impulsionar seu portfólio de software.

"Nós vemos uma oportunidade para reunir o conjunto de clientes", o que deve fazer a Motorola chegar a mais mercados verticais em todo o mundo com uma vasta gama de produtos, Gene completou.

Com sede no Reino Unido, a Psion fez sua fama oferecendo computadores móveis desde os anos 80, incluindo o popular “Psion Series of PDAs (personal digitant assistants - assistentes pessoais digitais, em português)”. A empresa recentemente foi notícia, em 2009, ao entrar em uma disputa com a Intel sobre a marca “netbook”- que foi finalmente resolvida. Um acordo fora do tribunal permitiu à Intel continuar usando o nome. Mas o foco da Psion ao longo dos últimos anos foi mudando para produtos de empresa.

A Psion dará à Motorola Solutions uma forte presença em setores verticais, como armazenagem, e uma forte presença em regiões como a EMEA (Europa, Oriente Médio e África, em inglês), disse Delaney.

Uma das maiores empresas pernambucanas de entregas e logística no Brasil, a Rapidão Cometa, é a mais nova aquisição da companhia americana FedEX, responsável por trabalhar em 220 países e territórios do mundo. Mas em 2011, a empresa americana já teria fechado um contrato operacional com a pernambucana, para que ela seja a representante brasileira da multinacional. 

A compra foi realizada nesta terça-feira (29) e, segundo a FedEx, a integração dos negócios vai acontecer em 18 a 24 meses. A Rapidão Cometa atinge 5.300 localidades no País e teve um faturamento em 2010 de R$ 864 milhões e R$ 1 bilhão de reais, em 2011. Já a empresa americana obteve US$ 42 bilhões no ano passado.

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A companhia pernambucana está à frente de um terminal alfandegado em Suape, uma unidade da Receita Federal que, até o ano passado, contava com 670 mil toneladas por mês. Antes de concretizar o acordo com a Rapidão Cometa, a FedEx comprou, em 2011, uma empresa indiana e outra mexicana, finalizando agora os negócios com a empresa brasileira.

A EvoluCard, desenvolvedora de soluções para pagamento online, anunciou o lançamento de uma ferramenta para aumentar a segurança do uso do celular como meio de certificação em compras na web. A nova forma de pagamento, diz a empresa, funciona com qualquer aparelho ou operadora. A companhia recebeu mais de R$ 1 milhão em investimentos para iniciar a operação no mercado.

De acordo com Jean Luc Senac, diretor da empresa, a ideia é possibilitar às lojas virtuais oferecerem uma forma "altamente segura" para os clientes efetivarem a compra. “Para comprar via internet você não tem senha nenhuma, qualquer pessoa pode pegar os dados do seu cartão de crédito, usando um vírus em seu computador ou um site fraudulento, e ter uma transação aprovada. Então resolvemos fazer algo que trouxesse maior segurança no momento da compra, em um sistema parecido com internet banking, atrelando token, número de celular e senha para efetuar as transações, sem a necessidade de digitar o cartão de crédito”, afirma.

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O sistema funciona da seguinte forma: o usuário cria uma conta na Evolucard e vincula o cartão de crédito ao número de celular. Sempre que for efetuar uma compra, insere apenas o número do telefone. Feito isso, recebe um SMS com um token de quatro números, que deverá ser combinado com uma senha de compra, também de quatro dígitos, definida pelo internauta no momento do cadastro, para efetivar a compra.

Além disso, o SMS que o consumidor receberá também informa a loja, o valor e a quantidade de parcelas da compra. Isso evita que o usuário caia em golpes de sites fraudulentos, no qual ele efetua a compra, acreditando que está adquirindo um produto, enquanto na verdade passa os dados para um criminoso.

De acordo com a Evolucard, o sistema é até 60% mais veloz do que o processo convencional, em que é preciso digitar uma série de informações.

A companhia afirma que a tecnologia esteve em desenvolvimento durante dois anos. Os profissionais que a fundaram trabalham há nove anos com meios de pagamento, sendo quatro anos com uso de cartão de crédito na internet.

Segurança - Mas seria simples ter um número de celular e vincular a qualquer cartão de crédito, certo? Ao se cadastrar e associar o cartão ao celular, o usuário terá um valor aleatório entre 1 centavo e 5 reais debitados na fatura, e ao ser descriminado esse valor, o cliente deverá entrar no site do EvoluCard e informar o montante para então validar o cadastro. Após o desbloqueio, o valor será depositado na conta corrente do usuário.

Inicialmente, o EvoluCard já aceita a vinculação com as seguintes bandeiras de cartão de crédito: Visa, MasterCard, Amex, Elo e Diners Club. A utilização é gratuita para os consumidores.

Expectativas - Para passar a integrar as lojas virtuais, a empresa afirma estar negociando parcerias com as principais plataformas de e-commerce brasileiro. A meta é que até o final de 2012 mais de duas mil lojas virtuais ofereçam o Evolucard como forma de pagamento para os e-consumidores. Em 2015, a companhia almeja 22% de participação nesse mercado.

Carros, motos, caminhões e acessórios para veículos. Logo é possível imaginar uma concessionária tradicional das grandes fabricantes. Bem diferente disso é a Feira de Veículos Velhos e Seminovos do bairro da Joana Bezerra, no Recife, bem embaixo do viaduto. Evento que acontece há mais de 10 anos e funciona a base da negociação direta entre comprador e vendedor. 

Quem quer comercializar logo o seu produto conta com a ajuda do locutor de preços e marcas, Jorge Fernandes, que há seis anos trabalha na Feira. Ele tem o papel da fazer a propaganda das ofertas. “Eu faço uma prestação de serviço para ajudar os colegas a vender e a comprar. A partir de R$ 3,00 eu faço até três anúncios e é muito legal poder ajudar todo mundo”, diz o locutor. Segundo ele, estima-se em torno de 10 mil pessoas que participam do evento a cada domingo.

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Frequentador do ambiente, o cidadão Menezes Galvão reclama da organização da na área e cobra da Prefeitura do Recife ações para melhorar o espaço. “A proposta de comércio é muito boa e garante a qualquer pessoa ter seu carro. Mas a Feira precisa de organização e de melhores condições para o público. Espero que a Prefeitura possa trabalhar para organizar melhor a Feira”,afirma  Galvão.    

Em uma área de grande extensão, milhares de automóveis se aglomeram, todos identificados com o valor, ano de fabricação e características de funcionamento, além da tradicional “placa de vende-se”. E diferentemente do ambiente das lojas tradicionais, a feira ao ar livre é bastante agitada. Na área, é possível identificar preços tão baixos que chegam até a R$ 2 mil - caso de um fusca que a reportagem pode conferir.

Além da compra e venda, os participantes tem a opção de, simplesmente, fazer a troca de um produto por outro - pessoas que querem simplesmente trocar os seus veículos por outros mais novos, do mesmo ano ou até mesmo mais velhos. No entanto, essas transações também podem envolver dinheiro, com a chamada “volta”. Isso acontece quando uma das partes deve pagar determinada quantia para equilibrar os valores dos carros, quando o automóvel mais velho é trocado por um mais novo.

Carros para todos os gostos

Uma imensa variedade de carros pode ser encontrada no Feirão. Os participantes não sabem ao certo a quantidade de veículos semanalmente. Porém, é perceptível que o local se assemelha a grandes eventos de comercialização do setor. Iranildo José é vai várias vezes ao local, algumas para comprar e outras para vender. Neste domingo (20), revelou que o  objetivo é repassar um fusca do ano de 1975. “Já veio muita gente olhar o carro e eu acredito que vou vendê-lo rápido”, diz Iranildo. Para ele, o feirão é muito melhor que as agências tradicionais, principalmente no quesito preço. “Comercializar aqui é mais em conta. As agências querem comprar carros a preço baixo e vender com um valor grande. O meu fusca está custando aqui R$ 2.700, e se estivesse numa loja, ele estaria na faixa de R$ 4 mil”, comenta.

Já o vendedor Jeferson Roberto (foto à esquerda) há mais cinco anos é frequentador assíduo do “Feirão”. “Vendo e compro, e sempre saio satisfeito daqui. É um lugar de livre comércio, onde nós podemos negociar os preços. Nas agências normais isso não ocorre porque elas têm que seguir um padrão”, ressalta. Mas, por causa da experiência de tanto tempo na Feira, Jeferson aconselha os interessados a “antes de comprar um carro, avaliarem bem as condições dos veículos. É preciso olhar a parte mecânica, a condição da lataria do carro, a estabilidade e também a documentação”, aconselha. Ele complementa que se o comprador não tiver experiência com carros, é importante levar um mecânico na hora da compra para fazer uma avaliação.

Em meio ao comércio, todas as partes envolvidas fazem o seu papel. Os vendedores contam suas vantagens sobre os seus carros e os compradores tentam baixar o preço ao máximo. E quanto à avaliação dos veículos, na prática essa é feita no próprio local, sem muitos rodeios. Os vendedores fazem questão de expor as condições dos carros, principalmente as dos motores. Já os compradores, pensam no conjunto que é a qualidade e o preço.

Foi firmado, nesta sexta-feira (11), um acordo entre o produtor cultural Roberto Medina, criador e realizador do Rock in Rio, e o empresário Eike Batista, para expandir as possibilidades relativas à marca Rock in Rio. A iniciativa fechou na compra de 50% das ações da marca por Eike.

Entre as novidades previstas dessa associação estão produtos como roupas, revistas em quadrinhos e a expansão do festival para novos continentes, como a América do Norte e Ásia. Medina aproveitou o momento para reforçar que o seu festival é o primeiro na área de entretenimento exportável do País. "É um projeto único no mundo. Tem grandes artistas, mas o negócio é a festa, o encontro das pessoas, elas vão ao Rock in Rio pela experiência, já vendi 100 mil ingressos sem anunciar banda", afirmou. O festival, inclusive, tem edições regulares em Lisboa e Madri, e prepara-se para estrear no ano que vem em Buenos Aires, na Argentina.

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Já para Eike Batista, indicado como o homem mais rico da América do Sul, segundo a revista norte-americana Forbes, a iniciativa representa uma mudança no eixo de mercado que costuma atuar. "Eu mexo com máquinas, locomotivas, portos, coisas meio estéreis. Aqui tem paixão", afirmou o presidente do Grupo EBX, empresa que tem sede no Rio de Janeiro, atua em nove estados e possui escritórios em Nova York (EUA), Colômbia e Chile.

"Essa dimensão da paixão e dos sonhos que a música traz é algo que eu ensino aos meus filhos. Para mim, quem toca ou canta se conecta com os anjos. Eu tentei tocar, meus pais me colocaram pra aprender acordeão, mas não consegui", revelou o empresário, que aparenta estar otimista para quem teve, no mesmo dia, seu filho (Thor Batista) indiciado por homicídio culposo, pelo atropelamento do ciclista Wanderson Pereira dos Santos, em março deste ano.

Cifrões - Segundo Roberto Medina, o evento deste ano deve contar com aproximadamente R$ 100 milhões em patrocínio, mas ele já disse que irá recorrer também às leis de incentivo fiscal, por acreditar que "é um recurso que qualquer empresário pode usar" e por ser "uma parte pequena do investimento total", ao referir-se aos R$ 12 milhões investidos da última edição.

Dois helicópteros do mesmo modelo, comprados pela Secretaria Estadual de Segurança do Rio de Janeiro por preços diferentes (o segundo custou quase US$ 2,7 milhões a mais que o primeiro), gerou um questionamento do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) à Pasta.

Nesta quinta-feira, a Secretaria afirmou que a primeira aeronave foi comprada para a Polícia Civil em dezembro de 2007 e custou US$ 4.281.300, enquanto a segunda, adquirido em julho de 2010 para a Polícia Militar, custou US$ 6.965.000. O modelo é o Huey II, da empresa norte-americana Bell.

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Segundo a Pasta, a diferença se justifica por três motivos: o tempo decorrido entre as compras, o fato de a primeira aeronave ter sido vendida a preço promocional por se tratar da primeira daquele modelo vendida no Brasil e os 27 equipamentos instalados no segundo helicóptero. A aeronave da PM dispõe de reforço na blindagem, equipamentos de visão noturna, kit rappel, gancho de carga e sistema de combate a incêndios, entre outros itens. Após receber as alegações da Secretaria de Segurança, o TCE-RJ ainda não se manifestou sobre o caso.

A presidente Dilma Rousseff disse hoje, durante encontro com o primeiro-ministro francês, François Fillion, que poderá voltar a discutir a compra dos 36 caças, dentro do programa FX-2, no ano que vem.

Explicou ainda que o assunto precisou ser adiado em 2011, em função das fortes restrições orçamentárias, que levaram o governo a cortar R$ 50 bilhões em seu orçamento, no início do ano. A decisão de voltar a tratar da compra de caças, porém, estará na dependência da melhoria da situação econômica internacional - já que a prioridade do Brasil é de manter restrições nos gastos públicos, para o país se manter protegido da crise.

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O fato de Dilma ter dado uma satisfação ao primeiro-ministro francês, acenando com a retomada do processo de compra para a Força Aérea Brasileira, no ano que vem, é alentador para aquele país, já que, na semana passada, o ministro da Defesa francês, Gérard Longuet, admitiu que, se não houver compra do Rafale por outros países, a Dassault poderá deixar de fabricar o caça.

Em setembro de 2009, após reunião no Palácio da Alvorada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Sarkozy divulgaram nota conjunta apontando para a escolha do modelo francês, em detrimento do americano e o sueco. Só que o impasse sobre o alto preço cobrado pela Dassault pelo Rafale emperrou o negócio, que ficou parado desde então.

A subcomissão que analisa a compra de terras por estrangeiros, vinculada à Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, se reúne amanhã, a partir da 14h30, para discutir e votar o relatório do deputado federal Beto Faro (PT-PA). Em busca de consenso com o governo, na semana passada, Faro e o presidente da subcomissão, deputado Homero Pereira (PSD-MT), se reuniram com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e entregaram dois relatórios sobre a matéria.

O segundo relatório é de autoria de Pereira, que já era relator do projeto que disciplina a questão antes da formação da subcomissão que trata da aquisição e arrendamento de terras brasileiras por estrangeiros. Homero considera o relatório de Faro restritivo, principalmente em relação ao limite de 100 módulos fiscais (5 mil hectares) para empresas nacionais controladas por capital estrangeiro.

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Um ano depois de o governo impor limites à compra de terras por empresas brasileiras com capital estrangeiro, nenhum negócio desse tipo foi registrado no Brasil. O fato teria uma explicação simples, na avaliação da corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon: "Os estrangeiros não aparecem porque estão usando ‘laranjas’, os investimentos são clandestinos, via de interpostas pessoas".

A cada três meses, os cartórios de registros de imóveis do País deveriam repassar ao governo informações atualizadas sobre compra de terras por empresas com capital estrangeiro. Registros considerados irregulares podem ser anulados. O CNJ investiga denúncias, sobretudo em cartórios localizados na fronteira agrícola do Brasil.

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"Não tenho nenhum problema em concordar com a ministra", reagiu a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (TO), sobre o suposto uso de "laranjas". Segundo a senadora, negócios clandestinos, como contratos de gaveta, seriam uma resposta às limitações impostas em 2010 pela Advocacia-Geral da União.

Na ocasião, a AGU enquadrou empresas cujo controle acionário ou de gestão esteja em mãos de estrangeiros nas mesmas restrições impostas a empresas e pessoas físicas estrangeiras, impedidas de comprar ou arrendar mais do que 50 módulos. Nenhum município pode ter mais de 25% em mãos de estrangeiros. Os negócios deveriam ser anotados em livro específico para registro de imóveis rurais para estrangeiros e comunicados ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

"Ficou impossível comprar terra, vai ser uma tragédia", disse Kátia Abreu. Em ofício ao ministro Luiz Inácio Adams, advogado-geral da União, a presidente da CNA alega que a tentativa do governo de deter o avanço de estrangeiros põe em risco investimentos de R$ 60 bilhões previstos até 2017, sobretudo no plantio de florestas e na produção de papel e celulose, assim como no cultivo de soja, milho e algodão e na produção de açúcar e etanol. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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