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O italiano Antonio Meucci (1808-1889), nascido em 13 de abril, desenvolveu no século 19 uma ferramenta de comunicação por voz creditada por muitos como sendo o primeiro telefone. No entanto, por uma disputa por patentes sobre a invenção deste aparelho, o crédito geralmente é atribuído ao britânico Alexander Graham Bell (1847-1922).

Antonio Santi Giuseppe Meucci criou uma forma de comunicação por voz que conectava seu quarto, no segundo andar de uma casa de Nova York (para onde emigrou em 1850), ao laboratório em que trabalhava. A patente da invenção foi registrada no ano de 1871, porém o documento não mencionava a transmissão eletromagnética de sons vocais. Cinco anos após o registro, Graham Bell recebeu a patente por seu sistema de transmissão de voz pela corrente elétrica.

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A patente de Bell foi duramente contestada. Meucci sofria de problemas de saúde e com a falta de dinheiro. Em 1870, o italiano foi capaz de capturar uma transmissão articulada da voz humana a uma distância de aproximadamente 1,5 quilômetro, utilizando um pedaço de cobre isolado com algodão como transmissor. O dispositivo foi conhecido como “telettrofono”.

Enquanto a saúde e o dinheiro de Meucci se esgotavam, Ester, a mulher de Meucci, vendeu os desenhos do dispositivo para conseguir dinheiro. O valor que receberam pelas patentes foi ínfimo e não cobriu minimamente as dívidas e gastos necessários para o casal.

No ano de 2002, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou uma resolução que atribuiu o mérito da criação a Antonio Meucci. “A vida e as realizações de Antonio devem ser reconhecidas e seu trabalho na invenção do telefone deve ser reconhecido”. 

No dia 10 de outubro de 1979, o jogo Pac-Man foi disponibilizado para o público japonês pela empresa Namco. O objetivo do jogo é simples e direto: Complete um labirinto, controlando Pac-Man e não seja atacado pelos fantasmas que te perseguem. Dentro do labirinto, quatro pílulas especiais davam a capacidade ao Pac-Man de devorar os inimigos.

Pac-Man foi o primeiro jogo a usar de forma eficiente o novo motor gráfico lançado à época. A introdução do jogo e os intervalos apresentam pequenas sequências de humor, como um Pac-Man gigante assustando um fantasma. O jogo original era nomeado Puck-Man, mas nos Estados Unidos o jogo foi nomeado de Pac-Man, para evitar trocadilhos com a palavra “fuck”.

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Pac-Man foi um sucesso gigantesco pouco após seu lançamento. Tornou-se capa de diversas revistas, foi adaptado para desenho animado e gerou diversos inúmeros outros produtos. No ano de 1982, os músicos Jerry Buckner e Gary Garcia lançaram um single nomeado como “Pac-Man Fever”, mesclando o ritmo clássico dos anos 80, recheado de sintetizadores, com sons e efeitos sonoros do jogo.

O single alcançou a nona posição na lista da Billboard, vendendo quase dois milhões de cópias. Porém, por mais que o jogo tenha se tornado um fenômeno mundial, seu criador, Toru Iwatani, recebeu apenas 3.500 dólares para produzir o personagem.

Mais de 100 mil máquinas de arcades com o jogo do Pac-Man foram vendidas somente nos Estados Unidos. Muitas dessas máquinas acabaram sendo instaladas em locais inusitados, como na sala de espera de consultórios médicos, farmácias, hotéis e outros.

Recentemente, foi confirmada uma adaptação live-action de Pac-Man. Chuck Williams, produtor associado do primeiro filme de Sonic, foi anunciado como o idealizador do filme. A produção será uma parceria entre a Bandai Namco Entertainment e a Wayfarer Studios. Detalhes sobre o lançamento do filme, assim como elenco, ainda não foram divulgados. 

O jogo Overwatch 2 estreou no dia 04 (apesar das dificuldades técnicas) e trouxe para os fãs diversos detalhes escondidos, inclusive alguns exclusivos para os fãs brasileiros. Diversos jogadores compartilharam os achados nas redes sociais nesta sexta-feira (07).

Enquanto os jogadores estavam jogando, outros fãs mais atentos estavam procurando easter eggs (detalhes escondidos) dentro do universo do jogo. O usuário do Twitter @aintnofear se deparou com três capas de discos que lembram muito algumas produções das bandas Raimundos, Os Mutantes e Pink Floyd.

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Dentre as capas, é possível enxergar uma semelhança com o disco “Só No Forevis (1999), da banda Raimundos e também com o álbum de estreia da banda Os Mutantes, de 1968. Além disso, a terceira capa parece ser uma versão do clássico The Dark Side of The Moon, lançado em 1973 pelo Pink Floyd.

Overwatch 2 veio para substituir o título original, Overwatch 1, lançado no ano de 2016. O jogo está disponível de forma gratuita para PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X/S, Switch e PC. 

Zé Ramalho (1949) é um cantor e compositor brasileiro, conhecido como uma das principais vozes da geração nordestina que surgiu nos anos 70. Nascido no dia 3 de outubro de 1944, é filho de Antônio de Pádua Ramalho e Estelita Torres Ramalho.

Aos 2 anos, ficou órfão de pai, passando a ser criado pelos avós, José e Soledade Alves Ramalho. Em 1960, mudou-se com a família para a cidade de João Pessoa. Zé estudou nos melhores colégios da cidade e, ao terminar o ensino básico, iniciou o curso de medicina.

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Zé Ramalho começou sua carreira artística escrevendo versos de cordel. Cantava em conjuntos inspirados na Jovem Guarda e no Rock inglês. No ano de 1974, teve uma de suas músicas incluída na trilha sonora do filme “Nordeste, Cordel, Repente e Canção”, de Tânia Quaresma.

No ano de 1976, Zé se mudou para o Rio de Janeiro. Em 1977, gravou seu primeiro álbum solo, intitulado “Zé Ramalho”, que incluía a música “Avôhai”, composta em homenagem a seu avô. O álbum também incluía outros clássicos que ficaram eternizados na voz do cantor, como “Chão de Giz” e “Bicho de Sete Cabeças”.

Zé Ramalho ganhou grande projeção nacional ao ter suas músicas incluídas em diversas novelas, entre elas: “Mistério da Meia Noite” - Roque Santeiro (1985), “Oh Pecador” - De Quina Pra Lua - (1986), “Entre a Serpente e a Estrada” - Pedra Sobre Pedra (1992), entre outras.

No ano de 2000, o disco “Nação Nordestina” foi indicado ao Grammy Awards de Melhor Álbum de Música Regional ou de Raízes Brasileiras”. O sucesso se seguiu com o discos que homenagearam diversos artistas nacionais e internacionais, entre eles: “Zé Ramalho Canta Raul Seixas” (2001), “Zé Ramalho Canta Bob Dylan” "(2008), “Zé Ramalho Canta Luiz Gonzaga” (2009), “Zé Ramalho Canta Jackson do Pandeiro” (2010) e “Zé Ramalho Canta os Beatles” (2011).

Para comemorar os 40 anos de música, Zé realizou o show “Zé Ramalho Voz e Viola” - 40 anos. O show foi realizado na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador. O show foi registrado e lançado em formato de box em 2016. 

Fundada por Fusajiro Yamauchi, em Kyoto, no dia 23 de setembro de 1889, a Nintendo completa 133 anos de existência nesta sexta-feira (23). Inicialmente, a companhia se dedicava a fabricar e publicar um jogo de cartas conhecido como “Hanafuda”. Porém, foi só no ano de 1969 que o herdeiro da companhia, Hiroshi Yamauchi, decidiu expandir os negócios da companhia para o ramo dos games.

Ao longo de décadas, a Nintendo atuou em diversos ramos, como serviços de táxi e motéis, porém falhou em todos. Mas assim que entrou no ramo dos videogames, revolucionou o mercado e tornou-se uma das maiores empresas da área ao redor do mundo.

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Atualmente, a empresa é a companhia mais valiosa do Japão, com o valor de mercado estimado em mais de US$85 milhões. Além disso, acumula mais de 565 milhões de unidades de hardware fabricados e 3,4 bilhões de unidades de software vendidos através do globo.

De acordo com a companhia, sua missão é ser líder na indústria de games. Especializada no desenvolvimento de jogos eletrônicos e consoles, a empresa se destacou pelo sucesso de videogames e portáteis como o NES, Nintendo 64, Game Boy, Nintendo Wii, Nintendo 3DS, etc. Além disso, a marca também é responsável pela criação e/ou publicação de jogos como "Donkey Kong", "Super Mario Bros", "The Legend of Zelda”, “Fire Emblem”, entre outros títulos e franquias.

No Brasil, a Nintendo chegou no ano de 1993 com o lançamento do NES e do Super Nintendo. Em 2015, a companhia anunciou o cancelamento das operações no país por conta das altas taxas de importação. Com indícios de retorno desde 2017, a gigante no mercado de games consagrou a sua volta ao Brasil em 2020, com a chegada oficial do Nintendo Switch em território brasileiro.

 

Fundada no ano de 1888 nos Estados Unidos, fruto da junção de 33 pessoas interessadas na organização de uma sociedade para difundir os conhecimentos geográficos, a National Geographic Society (Sociedade Geográfica Nacional) teve como seu primeiro presidente o advogado Gardnier Greene Hubbard. Sucedido por Alexander Graham Bell, inventor da companhia telefônica Bell.

Nove meses após sua criação, foi publicada a primeira edição da The National Geographic Magazine, considerada até hoje uma das principais revistas de seu segmento. Ao ampliar os conhecimentos do público e tornar acessível os conhecimentos geográficos, a publicação busca organizar expedições de exploração em todo mundo.

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A revista é conhecida mundialmente por sua moldura na cor amarela, que enquadra suas capas. Com distribuição mensal e realização esporádica de edições específicas, a revista contempla diversos temas como a história dos locais mais inóspitos da Terra, curiosidades geográficas sobre as regiões do globo, além de grandes reportagens realizadas por especialistas nas mais diversas áreas.

As fotografias ficaram conhecidas como um dos carros-chefe do periódico, com muitas delas tendo tornado-se ícones das regiões que representam, além da diversidade de etnias através do mundo.

A publicação ganhou muita notoriedade em uma das edições de 1984, que apresentava a foto clicada pelo fotógrafo norte-americano Steve McCurry, mostrando o rosto de uma jovem com olhos muito expressivos, que era refugiada do Afeganistão. A imagem entrou no panteão de registros clássicos, ao lado dos principais cliques já registrados até hoje.

No ano de 2002, após a invasão dos Estados Unidos ao Afeganistão, a revista conseguiu identificar a menina, agora adulta. Chama-se Sherbat Gula e sua história de vida foi apresentada em grande reportagem na edição de março de 2003 na National Geographic.

Nos dias de hoje, o periódico continua com publicações de revistas, além de ser ampliado para veículos audiovisuais e contar com um canal de televisão próprio.

Conhecido como o rei do terror, Stephen King pode ser considerado um escritor prolífico. Tendo escrito mais de 50 livros em quase meio século de carreira, tornou-se um dos principais nomes do mercado literário. Nascido em 1947, no estado norte-americano do Maine, o autor estreou na literatura com Carrie, a estranha (1974).

Em meio a sua vasta obra, diversos títulos ficaram marcados como clássicos da literatura e do cinema, ganhando adaptações para as telonas da sétima arte. Na matéria de hoje, conheça cinco dos principais escritos do autor:

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It: A Coisa (1986)

À espera de um milagre (1996)

Ambientado nos anos 1930, durante a Depressão da economia americana, À espera de um milagre apresenta a Penitenciária Cold Mountain, onde assassinos esperam o dia em que deverão cumprir sua pena de morte. Lá, o guarda Paul Edgecombe conhece o condenado John Coffey, um tímido e gigante homem acusado de assassinar brutalmente duas garotas e detentor do poder de curar as pessoas com o toque. No cinema, o diretor Frank Darabont recriou a história de Stephen King no filme de 1999, com Tom Hanks no papel do guarda Edgecombe.

O Iluminado (1977)

Carrie, a estranha (1974)

O livro teve a aprovação do público, sendo posteriormente adaptado para o cinema por Brian De Palma (1976) e por Kimberly Peirce (2013).

A Torre Negra (2004)

A Torre Negra é uma série literária que combina vários estilos como fantasia, faroeste e ficção científica, e tem sido apontada como uma das obras-primas do autor. Composta por oito livros, a saga começou a ser publicada em 1982 e apenas terminou em 2012. 

O enredo segue o destino de um pistoleiro solitário que faz uma travessia pelo deserto, rumo a uma torre poderosa. No sétimo volume, que tem o mesmo título, são visíveis as influências de terror que atravessam a narrativa.

Aqui, o filho do protagonista, um jovem chamado Jake Chambers, conta com a ajuda do Padre Callahan para derrotar um grupo de vampiros que estão espalhando o caos.

O Festival de Cinema de Cannes é consagrado como uma das maiores premiações de cinema do mundo, onde grandes produções são exibidas e contam com estréias adiantadas para uma platéia de críticos. Nesta terça-feira (20) o Festival completa 76 anos de existência. Os melhores filmes exibidos são premiados com a Palma de Ouro, um dos principais prêmios da sétima arte.

Confira curiosidades sobre o Festival realizado na cidade francesa de mesmo nome, localizada na Riviera Francesa, no sul do país, a 690 km da capital, Paris:

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1.  O Festival foi criado em 1946 pelo ministro Jean Zay, em forma de protesto pela ingerência de governos fascistas italianos e alemães no Festival de Veneza. A primeira edição seria realizada em 1939, sendo presidido por Louis Lumière, considerado um dos pais do cinema

2. Por mais que fossem aparentemente luxuosas, as primeiras edições da premiação sofriam com falta de verba. Entre 1948 e 1950 a festa não aconteceu e, até 1955, não havia recursos para a confecção de troféus para os vencedores.

3. O primeiro filme a vencer a Palma de Ouro foi “Marty”, de Delbert Mann. Até hoje, este é o único título a vencer a Palma de Ouro e o Oscar de Melhor Filme no mesmo ano.

4. A única cineasta mulher a vencer a Palma de Ouro foi Jane Campion, por “O Piano”, de 1993.

5. O design do prêmio, com um ramo dourado, foi elaborado por Thierry de Bourqueney em 1997. O troféu havia passado por reformulação cinco anos antes. O design original do prêmio é assinado por Lucienne Lazon.

6. Entre os brasileiros premiados em Cannes estão as atrizes Fernanda Torres e Sandra Corveloni, por seus filmes “Eu Sei que Vou te Amar”, de 1986, e “Linha de Passe”, de 2008.

O rádio continua sendo uma das principais plataformas de difusão de informação disponíveis, com programas de entretenimento, notícias, atualidades, cultura pop e diversos outros. Neste cenário, com a ascensão dos podcasts, muitos criadores de conteúdo retomam o clássico formato das emissoras e programas de rádio. Na matéria de hoje, confira alguns programas que se inspiraram nos formatos consagrados pelo rádio. Acompanhe:

Desce a Letra Show

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Apresentado por Cauê Moura, Load Comics e Bulba, o DL Show é um programa de notícias que acontece segunda, quarta e sexta-feira. Dentro da programação, os apresentadores comentam notícias factuais, cultura pop, jornalismo e outros fatos pontuais. Além do formato clássico, também recebem convidados para conversarem sobre temas específicos, como o caso do do jornalista Leandro Demori, que foi ao programa para comentar as polêmicas do atual governo.

Não Inviabilize

Apresentado por Déia Freitas, o Não Inviabilize remonta ao clássico formato dos programas de rádio de storytelling. No podcast, Déia comenta histórias de leitores de uma maneira cômica, lembrando o formato das rádios românticas, muito famosas nas últimas décadas no rádio brasileiro. Os principais quadros do programa são o “Picolé de Limão”, “Luz Acesa” e o “Amor nas Redes”.

Nerdcast

O Nerdcast é o podcast mais antigo em atividade do Brasil. Com 16 anos de história e mais de um bilhão de downloads, o programa traz diversas discussões de forma bem humorada para o público geral. Com programas sobre humor, cinema, cultura pop, ciência, história e outros, o programa convida diversos especialistas para temas específicos, como é o caso do biólogo Atila Iamarino, que ficou conhecido na internet através de podcasts antes das lives da pandemia.

Projeto Humanos

Apresentado por Ivan Mizanzuk, o Projeto Humanos é um podcast que funciona através de temporadas. Em cada temporada é apresentado um caso específico da história da criminologia brasileira, como já foi o caso das “Bruxas de Guaratuba” e dos “Meninos Emasculados de Altamira”. O podcast realiza um profundo trabalho de jornalismo investigativo, apresentando novas descobertas de casos arquivados há décadas em um formato de storytelling.

 

Friedrich Nietzsche (1844-1900) tornou-se um dos principais filósofos da filosofia moderna. Sua obra influenciou diversos filósofos e, atualmente, é possível enxergar a forte influência de suas obras em diversas produções. A obra de Nietzsche foi adaptada para diversas mídias, como o cinema, livros, séries e outros.

Na matéria de hoje, conheça cinco obras que se inspiraram na vida e obra de Friedrich Nietzsche, apresentando os conceitos chave de sua filosofia como, por exemplo, o conceito do eterno retorno, da potência/vontade de poder, do "ubermensch", entre outros.

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Confira:

Dias de Nietzsche em Turim - (2011)

Um ensaio cinematográfico, sem diálogos, sobre os meses que o filósofo alemão Friedrich Nietzsche passou em Turim, na Itália, com narração citada por seus escritos originais.

Quando Nietzsche Chorou - (2007)

Friedrich Nietzsche, o maior filósofo da Europa, está no limite de um desespero suicida, incapaz de encontrar cura para as insuportáveis enxaquecas que o afligem. O filme apresenta os diálogos fictícios entre Josef Brauer, Nietzsche e Sigmund Freud.

O Cavalo de Turim - (2011)

O filme é uma recriação do que teria ocorrido com um cavalo após ter sido salvo da tortura pelo filósofo alemão Friedrich Nietzsche durante uma viagem a Turim, na Itália. O animal de um fazendeiro se recusava a comer e a andar e por isso seria alvo de crueldade.

Humano, Demasiado Humano: Nietzsche (2019)

O filósofo deseja que o leitor conheça o autêntico valor da vida. Para isso, ele o ensinará a pensar "de forma diferente do que se espera dele''. Isso significa até negar sua origem, seu meio, sua posição e ofício, além dos pontos de vista dominantes de sua época.

 

 

Ao longo da programação desta terça-feira (19), a Globo está divulgando os nomes dos participantes da edição de 2021 do Big Brother Brasil (BBB). O elenco do reality, que será exibido a partir do dia 25 de janeiro, é composto por dois grupos: o “camarote”, formado por famosos, e o “pipoca”, das pessoas anônimas selecionadas pela produção a partir dos processos de inscrição e entrevista.

Os dois primeiros nomes oficializados foram os da cantora curitibana Karol Conká, conhecida por sua militância feminista, e do instrutor de crossfit Arthur Picoli, de 26 anos, natural de Conduru, Espírito Santo. Em seguida, foram reveladas as participações do fazendeiro Caio Afiune, de 32 anos, morador de Anápolis, Goiás, e da atriz paulistana de 30 anos Carla Diaz, que ficou conhecida ainda aos sete anos de idade, por atuar em Chiquititas. No currículo, a atriz carrega ainda a participação na novela O Clone, na qual interpretou a personagem "Khadija".

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A "pipoca" contará ainda com a participação do professor de geografia João Luiz, de 24 anos, que é morador de Santos Dumont, em Minas Gerais. A novidade mais recente do “camarote” é a influenciadora Camilla de Lucas, de 26 anos, que reside em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro.

Veículos de comunicação e fãs do programa especulam que o programa contará ainda com nomes como Fiuk, Jão, Camilla de Lucas e Rafael Infante. A Globo deve revelar todo o elenco até o fim da programação desta terça-feira.

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Para entender quais fatores podem preponderar para facilitar o contágio da Covid-19, o Ministério da Saúde desenvolveu a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico COVID-19 (Vigitel), feita a partir da coleta de informações de mais de 2 mil pessoas. Um dos destaques é a constatação de que 41,7% dos entrevistados apontaram distúrbios do sono, a exemplo de dificuldade para dormir ou dormir mais do que de costume. Além disso, um grupo de 38,7% relataram falta ou aumento de apetite.

Segundo os números obtidos, 87,1% dos adultos precisaram sair de casa pelo menos uma vez na semana anterior à data da entrevista. Os principais motivos para o deslocamento foram: compra de alimentos (75,3%), trabalho (45%), procurar serviço de saúde ou farmácia (42,1%), tédio ou cansaço de ficar em casa (20,5%), ajudar um familiar ou amigo (20,2%), visitar familiares e amigos (19,8%), praticar atividades físicas (13,6%) e caminhar com animal de estimação (5,6%). A faixa etária que mais quebrou o isolamento fica entre 35 e 49 anos (89,8%), com mais saídas entre as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste (89%).

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A Coordenadora-Geral de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, Luciana Sardinha, destaca a importância do estudo para o monitoramento do cenário atual. “Essa pesquisa é muito oportuna para o momento que estamos vivendo. Os resultados que obtivemos com ela vão nos ajudar a entender de que forma a população brasileira está enfrentando a pandemia", comenta.

Mudança de comportamento

Os problemas de saúde mental durante a quarentena, mais precisamente nas duas semanas antes da entrevista, também foram investigados. Para 35,3% falta interesse em fazer as coisas; 32,6% disseram se sentir para baixo ou deprimidos; 30,7% se sentem cansados, com pouca energia; 17,3% descreveram lentidão para se movimentar ou falar ou disseram estar muito agitados ou inquietos; 16,9% relataram dificuldade para se concentrar nas coisas; 15,9% disseram se sentir mal consigo mesmos ou achar que decepcionaram pessoas queridas.

Higiene

Sobre as práticas de higiene preventivas ao novo coronavírus, a pesquisa destrinchou que o percentual de adultos que relataram higienizar as mãos e objetos tocados com frequência foi maior em mulheres (88,6%).

Elza começou a tocar violino aos 10 anos de idade, por iniciativa do pai. (Chico Peixoto/LeiaJáImagens)

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Cheia de dúvidas, talvez a jovem Elza Barros Lins de apenas 14 anos não fosse capaz de imaginar cena mais prosaica. Aos 83, ela será uma velhinha meiga: estará tocando Ravel em uma tarde ensolarada de abril, acomodada em um lindo e florido jardim ao lado do irmão, Edvaldo. Sim, ela aprenderá a tocar violino por conta própria, dará aulas, conhecerá pessoas importantes e cidades longínquas. Se apaixonará, terá o coração partido e pegará o único caminho capaz de conduzir uma mulher para a felicidade: viver pelo que a faz vibrar. O que o jovem teme não é a vida, mas desconhecer os resultados de suas escolhas. E sobre o caminho que tomou, Elza é taxativa: “Não tenho pretensão alguma. Acho que já realizei todas elas”. Agora, ela se prepara para deixar definitivamente a Serenata Seresteiros de Olinda, um dos símbolos da cidade. 

Natural de Olinda, Elza nasceu no dia 16 de maio de 1935 e começou a tocar violino aos 10 anos por incentivo do pai, o professor de línguas José Barros Lins, que, naquela época, arranhava seus acordes no violão. “Meu primeiro professor se chamava Amaro Lacerda, mas ele me ensinou pouca coisa: começou pela teoria, que é o díficil, e o resto ficou fácil. Depois me entusiasmei e fui entrando alguns grupo”, diz a violinista, que se considera autodidata. Cinco anos mais velho, o irmão de Elza, Edvaldo Barros Lins, também se recorda das primeiras aulas de música. “Meu pai queria que eu também tocasse violino, mas aprendi sem vontade, achava a posição ruim. Eu gostava mesmo era de violão. Como a teoria é uma só, consegui aprender”, comenta.

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Assim, Edvaldo é a base que acompanha Elza há mais de sessenta anos. “Eu me esmero muito no acompanhamento. O violinista precisa dele, ninguém quer cantar sozinho. Ainda que a música seja simples, a harmonia muda tudo. Também apresentei influências importantes para Elza, como o compositor Händel”, orgulha-se.

Mais tarde, Elza precisou conciliar a vida noturna como instrumentista, sempre animando cerimônias como casamentos e formaturas, ao trabalho formal em empresas privadas e à família. “Marido não quer uma esposa que passa a noite tocando na rua e eu prefiro o violino. Hoje existem mais mulheres tocando, mas naquela época eram poucas. Então botei o violino na frente junto com meus amigos, tenho muitos amigos músicos”, afirma. Professora de mão cheia, Elza transformou sua casa em ponto de encontro artístico. Sempre cheia de homens, sua residência era ponto de parada certo de músicos renomados como Robertinho do Recife e Naná Vasconcelos.

Combinação perfeita: Elza, solista, ao lado do irmão Edvaldo, que a acompanha com violão base desde a infância. (Chico Peixoto/LeiaJáImagens)

Um protesto lúdico

O ano era 1987. Bem articulada, Elza foi convidada por amigos a tocar pelas ruas de Olinda com mais três músicos, em protesto contra a subida de automóveis de grande porte ao centro histórico de Olinda. “Naquela época, fizeram um plebiscito e nós temíamos que a circulação dos veículos prejudicasse as edificações antigas. Tiveram a ideia de colocar os instrumentistas na rua, tocando durante a panfletagem da campanha pela proibição. No domingo, vencemos a votação e resolvemos tocar novamente para comemorar”, conta. Daí em diante, a cada sexta-feira de serenata pelas ruas de Olinda, novos músicos se aproximavam espontaneamente da movimentação, embora não houvesse nenhum tipo de remuneração financeira.

“Inicialmente havia apenas uma serenata chamada “Luar de Olinda”, depois nos dividimos e criamos outro grupo, ‘Seresteiros de Olinda’, que desfila pelas ladeiras nas primeiras e terceiras sextas do mês. Agora o que falta é apoio da Prefeitura de Olinda, que ainda não tomou uma posição sobre oficializar um contrato de contribuição para os músicos”, lamenta o coordenador da serenata Paulo Vasconcelos, que lembra que outros prefeitos já contribuíram com uma ajuda de custo aos músicos. De acordo com ele, o grupo não reivindica um salário. “Essa contribuição era de praxe, não queremos ganhar a vida com aquilo, mas nosso grupo atualmente possui 12 músicos que tem seus gastos com transporte e a manutenção dos instrumentos”, completa.

"Marido não quer uma esposa que passa a noite tocando na rua e eu prefiro o violino", afirma Elza. (Elza Barros Lins/Acervo Pessoal)

Segundo Paulo, os Seresteiros de Olinda criados da geração de Elza Barros Lins são uma espécie de revival de uma movimentação que havia acabado nos anos 1930. “Elza e os fundadores da seresta tentaram resgatar essa cultura e a coisa pegou. Agora, por problemas de saúde, ela infelizmente está participando pouco e nós estamos sentindo muito sua ausência. Ela não era apenas nossa solista, mas uma liderança, tudo que executamos é lembrando o que ela nos ensinou”, ressalta.

Os reconhecimentos a Elza se estendem para além dos músicos com quem trabalhou. No carnaval de 2002, ela foi homenageada pelo Bloco Lírico Flor da Lira e pelo Centro de Educação Musical de Olinda (Cemo). Posteriormente, também foi lembrada pelo Bloco Lírico Eu Quero Mais. Para Elziane Mascarenhas, filha da violinista, sua mãe é uma mulher à frente de seu tempo. “Essas questões de casa não interessam a ela. Música é a vida da minha mãe, é o que ela respira. Todos os dias ela toca na varanda ou no quarto e eu fico escutando e pensando na vida. Às vezes fico até com medo de ela, mais pra frente, não poder mais tocar”, confessa.

Elza na banda do Bloco Lírico Eu Quero Mais e com o cantor Almir Rouche. (Elza Barros Lins/Acervo pessoal).

“Cumpri minha missão”

Com as costas arqueadas e doloridas, Elza acredita que, em breve, será definitivamente impossível encarar as ladeiras de Olinda como solista da serenata. “É um instrumento nobre...Um pouco ingrato, mas faz muita gente chorar (risos). Acho que já cumpri minha missão, já ensinei muita gente a tocar e fiz muitos amigos. Penso que o maior combustível do artista são os aplausos e as pessoas acham lindos meus cabelos brancos pelas ruas”, brinca Elza.

Curador, substantivo masculino com origem na palavra latina curator, aquele que cuida de algo, um guardião. No mundo das artes, esta palavra designa muito além de um simples cuidador. Ele é uma figura-chave na criação do conceito, montagem e todo o resultado final de uma exposição, por exemplo. Mas você sabe o que é e qual é a real função de um curador?

O estudante Taffarel Bandeira é enfático: "Já ouvi muito esse nome em eventos como exposições de arte, mas não sei se ele é quem organiza, se é responsável pela manutenção do patrimônio, não sei o que ele faz ao certo". Taffarel não é o único a integrar o time dos que não possuem total certeza quanto ao trabalho desta famosa figura de vernissages e mostras artísticas. Isadora Cabral, também estudante, conhece a função, mas mesmo assim tem dúvidas: "Sei que são responsáveis pela organização de exposições de arte. Não sei se é todo tipo de arte", afirma.

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Por outro lado, a arquiteta Orcina Fernandes conhece bem as funções de um curador. Ela, que já participou da organização de um festival alternativo de arte - Avalanche - que ocorre em Vitória (ES) durante os dias 19, 20 e 21 de julho deste ano, explica um pouco o que representa essa figura: "Quando eu penso em curador eu penso em arte... então é alguém que agrupa e administra obras ou bens. Entendo que o trabalho do curador na prática seja isso: garimpar, selecionar e agrupar obras de arte e/ou bens com o fim de expor".

Mas esse garimpador de obras teria uma formação específica? Como ele conseguiu chegar a este posto? O administrador Eduardo Bione acredita que, para chegar até esta função, o profissional precise ter um profundo conhecimento e apreço pelo campo artístico. "Eu imagino que ele seja um profissional da área das artes, ou até mesmo de história da arte. Alguém com bagagem para ocupar o lugar", diz ele. E é justamente deste modo que se começa a formar a figura curatorial, através do acúmulo de conhecimento e pesquisas na área.

Foi assim com o Ph.D. em economia Moacir dos Anjos, que já ocupou o posto de curador da 29ª Bienal de São Paulo, foi co-curador da Bienal do Mercosul, coordenador curatorial do Itaú Cultural Artes Visuais (entre 2001 e 2003) e diretor geral do Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães - MAMAM no Recife. Tudo começou quando ele, que já trabalhava na Fundação Joaquim Nabuco, recebeu um convite para organizar exposições no final dos anos noventa.

“Com a ampliação das atividades da fundação nesse campo da arte contemporânea, eu fui convidado para assumir um cargo numa estrutura mais alargada e resolvi completar essa transição. Foi quando eu comecei a fazer trabalhos não só de pesquisa, mas também de organizar exposições, cursos, e nesse momento foi que me dei conta que eu estava fazendo curadoria. Não tive formação nem intenção de me tornar curador”, conta. E completa: “Eu me tornei curador como uma decorrência natural do meu trabalho de pesquisa e, ainda hoje, é como eu vejo um pouco a minha atividade. A curadoria como um dos desdobramentos possíveis da atividade de pesquisador”.

Para Moacir, o que mais interessa na arte é a capacidade de desafiar convenções e consensos. Consensos que, ainda segundo ele, usamos para organizar nossas vidas e tecer relações que nos ajudam a entender o que está ao nosso redor.  “A arte tem essa potência de abrir fissuras nesses entendimentos muitas vezes enrijecidos”, explica o curador.

Questionado sobre a real importância do curador para a arte, ele responde: “Hoje em dia o curador está presente em tudo que envolve escolhas, seleções. Ele aproxima essas escolhas e, deste modo, as faz significar alguma coisa em um determinado momento. A curadoria está ligada também a essa ação, que articula e integra coisas dispersas no mundo, dando-as significados específicos”.

Ainda segundo ele, as escolhas são feitas de acordo com a agenda do próprio profissional. É através dela que surgem as questões e inquietações que levam à observação e elaboração de um planejamento para dispor visualmente e conceitualmente aquilo que ele deseja mostrar. “(O curador) é responsável pela forma como as obras são exibidas em um determinado espaço, se são exibidas próximas ou distantes uma das outras, se são bem ou mal iluminadas, se são exibidas com, sem ou nenhuma informação suplementar. Tudo isto é papel do curador”, explica Moacir.

E vai além: “Ele é responsável por vários procedimentos, vários protocolos que vão desde a seleção, acondicionamento, transporte, exibição e também o cuidado material e simbólico com as obras com as quais ele trabalha”. Agora que você já conhece um pouco mais sobre a figura do curador, por que não aproveita para ir a um museu ou galeria de arte este final de semana?

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