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A deputada federal Marília Arraes (PT-PE) entrou com uma representação no Ministério Público Federal com o objetivo de instaurar um inquérito civil público contra o Presidente da República, Jair Bolsonaro, pelo fato do Governo Federal ter autorizado a realização da Copa América no Brasil. "Não há razoabilidade e nem amparo científico para a realização do evento", ressalta a deputada.

Segundo a petista, o inquérito civil público, por intermédio da Procuradoria da República no Distrito Federal, tem por objetivo apurar a legalidade, o interesse público, a moralidade, o possível atentado à saúde pública e a prática de ato de improbidade administrativa cometido pelas autoridades federais ao aprovar a realização do torneio no país.

"O anúncio da Copa América no Brasil acontece depois do torneio não ter acontecido na Argentina, que registra 77 mil mortes pela Covid-19, e nem na Colômbia, que já soma 88 mil mortos pela Pandemia. Nas duas nações vizinhas a população mostrou-se contrária à realização da competição em seus territórios exatamente por conta dos riscos de aumento nos casos de Covid-19. É inadmissível, irresponsável e insano o governo brasileiro apoiar e aprovar a realização desse torneio aqui no nosso país", ressalta Marília.

São mais de 460 mil vidas perdidas no Brasil, com cerca de 2 mil mortes diárias causadas pela doença. Menos de 10% da população brasileira está imunizada com as duas doses da vacina. "O Brasil é um dos países mais ineficazes na batalha contra o novo coronavírus e a ausência de coordenação do Governo Federal tem levado o país a níveis de infecções muito elevados." É importante lembrar que, desde o ano passado, Bolsonaro recusou 11 vezes ofertas para compra de vacinas.

PT ENTRA COM AÇÃO NO STF  - O PT também entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal com o objetivo de barrar a realização da Copa América no Brasil. A relatoria será do ministro Ricardo Lewandowski.

Em declaração dada no início da noite desta segunda-feira (31), no Palácio do Planalto, o ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos  disse que não está nada certo em relação a realização da Copa América no Brasil.

Segundo o ministro, ao receber a demanda da CBF, ele encaminhou ao presidente Jair Bolsonaro, que ordenou uma reunião com as pastas da Saúde, Justiça e Infraestrutura, entre outras, para debater a realização do torneio.

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“Estamos em meio a uma pandemia, mas estão ocorrendo jogos em todo o Brasil, fora que acabou na semana passada os campeonatos estaduais. Então, com relação à realização dos jogos da Copa América, quee serão poucos, não sei porque algumas pessoas se pronunciaram contra o evento”, disse o ministro.

“Não vamos nos furtar a uma demanda que caso seja possível de atender”, completou. Caso a Copa América seja confirmada, Ramos garantiu que a competição não terá público e que as seleções devem ser vacinadas, totalizando 650 doses.

O deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) informou nesta segunda-feira que pedirá ao Supremo Tribunal Federal (STF) o cancelamento da Copa América no Brasil - pela manhã, a Conmebol anunciou que o País abrigará o evento. A Colômbia e a Argentina já rejeitaram receber o torneio por causa de manifestações populares contra o governo e da pandemia, respectivamente.

"Estou entrando na Justiça contra a realização da Copa América no Brasil. Um absurdo! Trago mais informações ao longo do dia", escreveu no Twitter.

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O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, conversou com o presidente Jair Bolsonaro, que apoiou a iniciativa de imediato. Também afirmou que teve o aval dos Ministérios da Casa Civil, da Saúde, das Relações Exteriores e da Secretaria Nacional do Esporte. Ele ainda acrescentou que o Brasil, mesmo com mais de 450 mil mortos pelo coronavírus, "vive um momento de estabilidade (em relação à pandemia)."

Apesar do apoio nacional, a Conmebol já começou a ter problemas com os Estados. O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), declarou que a região não receberá partidas do torneio em razão do "atual cenário epidemiológico".

No último sábado, Pernambuco bateu recorde de novas infecções pela covid-19. Ao todo, foram registrados 5.576 casos da doença em 24 horas. A taxa de ocupação de leitos de UTI na rede pública é dramática e já atinge os 98%. Nos hospitais privados não é diferente. Cerca de 86% dos leitos estão ocupados por pacientes diagnosticados com Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).

Além da Arena Pernambuco, Brasília é cogitada para ser sede de abertura. Arena das Dunas, em Natal, também pode receber jogos. A final seria no Maracanã. A Arena da Amazônia deve ser descartada pela distância.

O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), quer convocar o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, para prestar esclarecimentos sobre as medidas de segurança para a realização de partidas da Copa América no País. De acordo com o senador, "não temos a menor condição de sediar uma Copa neste momento de pandemia".

"Sou amante do futebol, mas sou defensor da vida! Se o Presidente tivesse tido essa agilidade para responder à Pfizer como foi com a Conmebol, certamente poderíamos estar recebendo esse evento", pontuou Randolfe em seu perfil no Twitter.

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Segundo ele, a realização das partidas seria "uma afronta às mais de 450 mil vidas que perdemos para a covid-19". "É necessário saber quais as medidas foram planejadas para garantir segurança sanitária aos brasileiros diante da realização da Copa América com tanta celeridade", declarou o senador.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou nesta segunda-feira que o evento seria transferido ao Brasil devido à alta de casos de covid-19 na Argentina, que inicialmente sediaria o campeonato. Em comunicado oficial, a entidade agradeceu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por acolher e "abrir as portas do País" para o torneio, que ocorrerá entre os dias 13 de junho e 10 de julho.

Muito criticada, a decisão de trazer, de última hora, a Copa América para o Brasil gerou vários e vários memes nas redes sociais, nesta segunda-feira (31). A competição chegou até a ser chamada de 'Cepa América', em alusão ao novo coronavírus.

Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte eram estados listados como possíveis cidades sedes para a competição, mas já vetaram essa possibilidade. Por outro lado, o governador de São Paulo, João Dória, deu sinal positivo para sediar os jogos em meio a pandemia.

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Entre as principais piadas, 'Cloroquito' e 'Covidinho', como mascotes, e 'Cova América, como nome da competição. Confira algumas postagens: 

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Enquanto o anúncio da realização da Copa América no Brasil gerava uma onda de críticas nas redes sociais, a comunicação entre cartolas de federações e da CBF ia no sentido contrário, com representantes das entidades estaduais fazendo lobby para ter jogos sob seus domínios.

A Conmebol ainda não divulgou onde serão disputadas as partidas, mas cartolas estaduais estão sendo avisados que a preferência da confederação sul-americana é por sedes nas regiões nordeste, centro-oeste e sudeste. Norte e sul do País correm por fora.

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Como aconteceu na final da edição da Copa América de 2019 e da Libertadores do ano passado - disputada em janeiro deste ano -, a intenção é de que a decisão do torneio seja disputada no Maracanã. O Mané Garrincha, em Brasília, está quase certo como uma das sedes.

No Rio Grande do Sul, o Estadão apurou que o prefeito Sebastião Melo colocou Porto Alegre à disposição - a cidade teve a Arena do Grêmio como uma das sedes em 2019 e será palco de Brasil x Equador na próxima sexta-feira, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

Manaus e Natal também estão no leque de opções da entidade. No entanto, é certo que Recife não será uma das sedes, já que o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), declarou que não poderá receber partidas do torneio em razão do "atual cenário epidemiológico".

Isso porque o Estado encontra-se no pior momento da pandemia. No último sábado, houve recorde de novas infecções pela covid-19. Ao todo, foram registrados 5.576 casos da doença em 24 horas. A taxa de ocupação de leitos de UTI na rede pública é dramática e já atinge os 98%. Nos hospitais privados não é diferente. Cerca de 86% dos leitos estão ocupados por pacientes diagnosticados com Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).

Até o início da tarde, a CBF não havia se manifestado oficialmente sobre a realização da Copa América no Brasil. E, coincidência ou não, na Granja Comary, em Teresópolis, as entrevistas coletivas com Fred e Lucas Paquetá, foi cancelada momentos antes do horário previsto.

Após a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciar, nesta segunda-feira (31), que o Brasil sediará a Copa América 2021, vários estados passaram a ser cotados como sede para o campeonato, dentre eles, Pernambuco. Pouco depois do anúncio, o governador Paulo Câmara (PSB), através da assessoria de imprensa, determinou que o estado não fará parte das sedes, pois “os números atuais da Covid-19 inviabilizam a proposta”.

O texto menciona ainda que foi identificada, nas últimas semanas, “uma nova aceleração dos casos, que motivou novas medidas restritivas no Agreste e na Região Metropolitana” e que “apesar de ainda não ter sido procurado oficialmente pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o Governo do Estado reforça que o atual cenário epidemiológico não permite a realização de evento do porte da Copa América no território de Pernambuco”.

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Pernambuco bateu, no último sábado (29), recorde no registro de casos da Covid-19 em um dia, ao notificar 5.576 pessoas com a doença. Esse é o maior número de infectados pelo novo coronavírus contabilizados em 24 horas no estado desde o início da pandemia, em março de 2020, e também a pior fase da pandemia até agora.

O governo da Bahia, comandado por Rui Costa (PT), também se manifestou sobre a possibilidade do estado ser sede da Copa América e afirmou que “não há possibilidade de flexibilizar regras” para receber partidas do torneio. “Seguiremos o mesmo padrão em relação ao futebol. Não será permitido público. Se a exigência é ter público, aqui na Bahia não terá”, completa o posicionamento.

Outros estádios foram colocados como possíveis sedes da competição. Os mais prováveis, caso consigam a liberação dos governadores, são o Mané Garrincha em Brasília-DF, a Arena da Amazônia e a Arena das Dunas em Natal-RN.

A Copa América será realizada de 11 de junho a 10 de julho. O Brasil aceitou sediar o evento depois da desistência de Argentina e Colômbia. A decisão foi tomada em reunião emergencial da Conmebol com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que aceitou a proposta em prontidão e já tinha dado garantias de que poderia acolher a Copa.

Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, agradeceu ao governo brasileiro por se colocar à disposição para ser a sede da Copa América após desistências de outros países.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou nesta segunda-feira (31) que a Copa América, que começará no dia 11 de junho, será realizada no Brasil. A divulgação vem após a Argentina desistir de sediar o evento por conta do agravamento da pandemia de Covid-19.

"A Copa América 2021 será jogada no Brasil. As datas de início e final do torneio estão confirmadas. As sedes e a tabela serão informadas pela Conmebol nas próximas horas. O torneio de seleções mais antigo do mundo fará vibrar todo o continente!", publicou a entidade em sua conta no Twitter.

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Segundo fontes esportivas, a decisão pelo Brasil foi por conta da boa estrutura de estádios padrão Fifa e da "expertise" na realização da última Copa América, realizada em 2019.

Após o adiamento da competição de 2020 para 2021 por conta do coronavírus Sars-CoV-2, a Copa América seria disputada em uma parceria entre Argentina e Colômbia. Mas, os colombianos anunciaram que estavam abdicando da competição por conta da intensificação de uma grave crise social, com protestos diários contra o governo nacional.

Assim, os argentinos sediariam sozinhos o evento. No entanto, neste domingo (30), o governo de Buenos Aires informou que não realizaria mais o torneio por conta do agravamento da pandemia de Covid-19 e que a prioridade seria a saúde dos cidadãos.

No entanto, a situação da crise sanitária no Brasil também não é boa. Conforme o último boletim do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o país soma mais de 16,5 milhões de casos e quase 462 mil mortes. A média móvel de casos está em 61,5 mil e a de óbitos em 1.838. 

Da Ansa

Uma competição que tinha a organização em conjunto de dois países há alguns dias, agora não tem nenhum. Na noite deste domingo (30), a Conmebol anunciou através de seus redes sociais que a Argentina não será mais sede da Copa América, que tem seu início programado para o próximo dia 13. No último dia 20, a Colômbia havia desistido de receber jogos da competição por causa do conturbado momento no qual passa por conta dos violentos confrontos e protestos que vêm acontecendo em meio à reforma previdenciária do país.

A Conmebol informou que outros países se candidataram a ser sede da Copa América e analisa as opções. Segundo a entidade que comanda o futebol sul-americano, novas informações sobre o assunto serão divulgadas em breve.

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"A CONMEBOL informa que, em atenção às circunstâncias presentes, resolveu suspender a organização da Copa América na Argentina. A CONMEBOL analisa a oferta de outros países que mostraram interesse em abrigar o torneio continental. Em breve serão anunciadas novidades nesse sentido", afirmou em uma postagem no Twitter.

Não está descartado o cancelamento da competição, que conta com a participação de 10 países. O Conselho da entidade se reunirá de forma emergencial na manhã desta segunda-feira, às 9 horas (de Brasília), quando deve haver novidades sobre o torneio.

Na noite deste domingo, o ministro do Interior da Argentina, Eduardo Pedro, afirmou que a situação sanitária do país, em meio à pandemia do novo coronavírus, tornava "muito difícil" a realização da competição continental.

"Estive conversando com o presidente (Alberto Fernández) sobre a situação sanitária de todas as jurisdições e em particular Buenos Aires, Tucumán, Mendoza, Córdoba e Santa Fé. Sendo coerentes com o cuidado da saúde, vemos que é muito difícil que se jogue a Copa América", disse o ministro.

Faltando menos de três semanas para o início da Copa América, a decisão sobre se a Argentina sediará o torneio sozinha ou não permanece indefinida. A resposta a esse pedido da Conmebol ao governo argentino está condicionada à adoção de rígidos protocolos sanitários em meio a um aumento de casos de covid-19 no país.

"Precisamos saber se a Conmebol é capaz de cumprir os requisitos que estamos fazendo", disse o chefe da Casa Civil argentina, Santiago Cafiero, à Radio10 nesta quinta-feira.

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As exigências do governo argentino foram entregues na quarta-feira durante reunião em Buenos Aires entre o presidente Alberto Fernández e o chefe da Conmebol, Alejandro Domínguez. Em nota após o encontro, a entidade esportiva afirmou que "o governo argentino apresentou à Conmebol um protocolo rígido para a Copa América que será realizada no país".

Entre as reivindicações do governo está a redução do número de integrantes das delegações. As 10 seleções participantes do torneio levariam entre 1 mil e 1,2 pessoas ao país. "Foram avaliados os aspectos organizacionais e logísticos - com a eventual autorização de novas sedes - e tudo o que diz respeito aos protocolos sanitários", acrescentou a Conmebol.

Representantes da Conmebol inspecionaram estádios nos últimos dias na Argentina em caso de acréscimo de sedes para os jogos originalmente programados para a Colômbia, incluindo a final de 10 de julho. A Colômbia foi excluída como organizadora do torneio junto com a Argentina, em meio a conflitos sociais, com dezenas de mortos.

Já a Argentina está passando por um momento crítico da pandemia com mais de 75 mil mortes por covid-19 e de 3,6 milhões de infecções em 45 milhões de habitantes. O governo aposta que o confinamento de 9 dias que começou no sábado passado e termina no próximo domingo permitirá que a curva de contágio seja interrompida.

Os organizadores da Copa América divulgaram nesta terça-feira a tabela da primeira fase da competição. A seleção brasileira feminina de basquete está no Grupo A e faz a sua estreia em 11 de junho diante de El Salvador. O horário ainda será confirmado pela organização do torneio que acontece em San Juan, capital de Porto Rico, e que vale quatro vagas no Pré-Mundial, em fevereiro de 2022.

A seleção comandada pelo técnico José Neto ainda faz mais três partidas na primeira fase. No dia 12 a adversária será a Colômbia, seguida pelo Canadá no dia 13 e pelas Ilhas Virgens no dia 14.

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Pelo regulamento, as quatro primeiras avançam para as quartas de final, quando haverá o cruzamento com as quatro primeiras do Grupo B. Quem vencer, estará classificada para as semifinais e também para o Pré-Mundial, com data em fevereiro de 2022, que definirá os times que vão para o Mundial da Austrália, no mesmo ano.

O Brasil se apresentou no último domingo, em um hotel na cidade de Itu (SP), e iniciou os treinamentos na segunda-feira, no Centro Esportivo João Luiz Guarda, na vizinha Salto. As atividades na cidade do interior paulista vão até o dia 6 de junho, quando a seleção viajará para Porto Rico para a competição. A preparação em Salto é uma parceria da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) com a Prefeitura Municipal.

A Copa América não será mais realizada na Colômbia. Na noite desta quinta-feira (20), a Conmebol negou o pedido do governo colombiano de adiar a competição a fim de ter torcida nos estádios e confirmou que o país, que atravessa uma grave tensão social, com protestos desde o fim de abril, não será mais sede do torneio, que deve ser disputado apenas na Argentina.

Nesta quinta-feira, o governo colombiano pediu à Conmebol o adiamento da Copa América com o objetivo, segundo o ministro do Esporte, Ernesto Lucena, de que os torcedores pudessem comparecer aos estádios. Horas depois, a entidade que comanda o futebol sul-americano recusou a solicitação.

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"Por razões relacionadas ao calendário internacional de competições e à logística do torneio, fica impossível transferir a Copa América 2021 para o mês de novembro", diz a nota divulgada pela Conmebol.

No comunicado, a Conmebol assegurou a realização do torneio na data original, entre 13 de junho e 10 de julho, e disse que ainda vai definir nos próximos dias a nova tabela, com a realocação das partidas previstas para a Colômbia. O comunicado não cita a Argentina como sede única, mas a tendência é de que o país vizinho organize sozinho a competição.

A seleção brasileira jogaria a primeira fase na Colômbia, nas cidades de Medellín, Cali, Barranquilla e Bogotá. No Grupo B, além do Brasil e do time da casa, estão Equador, Peru e Venezuela contra a qual o time de Tite estreia. O Grupo A é composto pela anfitriã Argentina, Uruguai, Chile, Bolívia e Paraguai.

Esta edição da Copa América iria estrear um novo formato, com duas sedes. O torneio teria dois convidados, Catar e Austrália, mas os países desistiram da disputa em virtude do calendário apertado e das restrições sanitárias relacionadas a viagens para a América do Sul.

Além de enfrentar a pandemia da covid-19, a Colômbia atravessa um período de convulsão social, iniciado há quase um mês, em 28 de abril, quando eclodiram protestos contra a reforma tributária proposta pelo governo.

O projeto foi retirado, mas os manifestantes continuam nas ruas pedindo a queda do presidente Iván Duque, o fim da violência policial e mais oportunidades de emprego. Até agora, segundo números oficiais, os confrontos com a polícia deixaram pelo menos 42 mortos, sendo 41 civis e um policial, além de mais de 1700 feridos.

Na quarta, inclusive, manifestantes foram às ruas para protestar contra a realização da Copa América na Colômbia, que iria receber, entre outras partidas, a decisão de terceiro lugar e a final do torneio em Bogotá e Barranquilla, respectivamente.

Além disso, confrontos entre policiais e manifestantes causaram problemas em jogos da Libertadores, caso do duelo entre América de Cali e Atlético-MG. O uso de gás lacrimogêneo fora do estádio chegou a afetar os jogadores, e a partida precisou ser interrompida quatro vezes. Já o duelo entre Atlético Nacional e Nacional de Montevidéu foi atrasado, porque manifestantes impediram a saída da delegação uruguaia do hotel.

Após receber alta da covid-19 na quarta-feira, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou nesta quinta que está preocupado que a realização da Copa América gere aumento de casos, mas garantiu que não quer prejudicar a competição.

"Não quero frustrar o espetáculo da Copa América, mas quero que sejamos sensatos, muito cuidadosos. Temos algum tempo pela frente para ver como as coisas evoluem", disse Fernández em declaração a rádios locais.

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A Conmebol claramente quer a realização do torneio. "A Copa América se joga, com ou sem público", conforme declarou o paraguaio Alejandro Domínguez, presidente da entidade, que cogitou a possibilidade de presença de 30% do público nos estádios.

"Temos que agir com muito cuidado. As autoridades esportivas têm que agir com muita atenção porque o que está acontecendo nos times de futebol argentinos é uma amostra do que pode acontecer e muito mais se sairmos para jogar em países onde o problema é maior", continuou o governante argentino.

Nesta semana, a Conmebol recebeu uma doação de 50 mil doses de vacina para a covid-19, que pretende utilizar para imunizar todas as pessoas envolvidas na Copa América, que tem previsão de ser iniciada no dia 13 de junho.

Porém, pelo lado político, as primeiras dúvidas sobre a viabilidade da competição já começaram a ser levantadas. Na quarta-feira, o governo argentino anunciou um endurecimento das medidas sanitárias e no mundo do futebol já começa a se perguntar se no contexto atual será possível realizar a Copa América na Argentina e na Colômbia, que já havia sido adiada no ano passado.

O SBT aguarda os detalhes finais para anunciar a compra dos direitos de transmissão da Copa América deste ano. A emissora do empresário Sílvio Santos negocia com a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) para ser o canal oficial de jogos do torneio para o mercado brasileiro. A competição será disputada entre junho e julho em dois países: na Argentina e na Colômbia.

O canal considera que as negociações estão perto do fim e tudo depende apenas de detalhes. O SBT estreitou a relação com a Conmebol no ano passado, quando fechou os direitos de transmissão da Copa Libertadores após a desistência da TV Globo. A emissora fechou o contrato pelo torneio de clubes em setembro do ano passado e teve bons índices de audiência com os jogos da campanha do título do Palmeiras.

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A última vez em que o canal transmitiu uma Copa América foi em 1989, ano em que o Brasil sediou e ganhou a competição. A negociação atual é para que a emissora tenha os direitos exclusivos para o mercado brasileiro e poderá, assim, transmitir até mesmo partidas de outras seleções. Existe a possibilidade de jogos do Brasil serem colocados na TV aberta e as demais partidas irem para outras plataformas.

O Brasil disputará a fase de grupos da Copa América na Colômbia. A estreia está marcada para 14 de junho, contra a Venezuela, em Medellín. Depois, a equipe do técnico Tite enfrenta Peru, Colômbia e Equador. Para realizar o torneio, a Conmebol pretende vacinar todos os elencos contra a covid-19. Para isso, conta com a doação de 50 mil doses do laboratório chinês Sinovac.

Enquanto a Copa América tem os direitos de transmissão praticamente garantidos com o SBT, outra competição de seleções vive um impasse. As Eliminatórias da Copa continuam sem ter a exibição confirmada para o mercado brasileiro. O Grupo Globo apenas adquiriu os direitos para as partidas em que Brasil e Argentina são mandantes. Ainda há possibilidade de um novo pacote ser fechado para as próximas rodadas e contemplar os jogos faltantes.

Os dois primeiros compromissos do Brasil como visitante só foram transmitidos pela internet, via streaming, ou em pacotes pay-per-view. Foram os casos das vitórias ano passado por 4 a 2 sobre o Peru, em Lima, e por 2 a 0 diante do Uruguai, em Montevidéu. Já as partidas da seleção brasileira como mandante tiveram a transmissão no formato normal, pela TV aberta e fechada.

O Brasil está classificado para a Copa América (AmeriCup) de basquete feminino, que será disputada entre os dias 11 e 19 de junho, em Porto Rico. A seleção, contudo, não disputará o Sul-Americano. A Confederação Sul-Americana de Basquetebol (Consubasquet) confirmou a realização o torneio da América do Sul entre os dias 10 e 16 de maio, em Cali, na Colômbia, mas, por questões sanitárias ligadas à pandemia da covid-19, o time brasileiro segue proibido de ingressar em solo colombiano, como já havia acontecido na janela das Eliminatórias da Copa América masculina.

Em comunicado divulgado nesta terça-feira, a Consubasquet informou à Fiba Américas que "apesar dos esforços da Federação anfitriã, a afiliada Confederação Brasileira de Basketball se classificará diretamente para a AmeriCup pelo ranking, tendo em conta a impossibilidade de seu ingresso à Colômbia por motivos inerentes à covid-19".

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"Estávamos prontos para jogar o Sul-Americano. Queríamos buscar nossa classificação dentro de quadra. Com planejamento pronto da comissão técnica e de todo o departamento. E com todos os rígidos protocolos da FIBA para a pandemia da covid-19. Mas temos que respeitar a posição da Colômbia e pelo ranking, por liderarmos e por esportivamente não termos qualquer medida a tomar, vamos à AmeriCup diretamente e tenho certeza que faremos bonito em Porto Rico", disse o presidente da CBB, Guy Peixoto.

O Brasil lidera o ranking sul-americano de seleções. O Sul-Americano distribui quatro vagas para a próxima Copa América, que terá 10 países. Com a classificação imediata do Brasil, restam agora três vagas em jogo. A competição das Américas também já conta com Porto Rico, Ilhas Virgens, República Dominicana, El Salvador, Canadá, Estados Unidos e agora o Brasil.

O torneio será jogada em San Juan, no Coliseo Roberto Clemente, e é o primeiro passo da jornada de classificação das seleções femininas para o Mundial de 2022, na Austrália.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou nesta terça-feira que vai receber a doação 50 mil doses de vacina contra a covid-19 para garantir a imunização de atletas que vão disputar a Copa América e os outros torneios organizados pela entidade. A negociação foi mediada pelo presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, com o laboratório chinês Sinovac Biotech.

Em nota oficial, a Conmebol afirmou que a doação das vacinas assegura a realização da Copa América, prevista para iniciar em junho na Colômbia e na Argentina. A entidade promete ainda que as doses serão distribuídas prioritariamente para os elencos profissionais do futebol sul-americano, tanto masculinos como femininos. Árbitros e comissões técnicas também serão incluídos nesse plano.

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Futuramente os dirigentes vão divulgar os detalhes operativos da vacinação. "É um passo adiante enorme para vencer a pandemia da covid-19, mas não significa de modo algum que vamos a baixar a guarda. Manteremos nosso trabalho responsável, que nos permitiu concluir nossos torneios sem contratempos e sem alterar os formatos", disse o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. O dirigente paraguaio agradeceu ao laboratório chinês pelo gesto de solidariedade.

A pandemia afetou principalmente torneios de seleções organizados pela entidade. No ano passado, a Copa América precisou ser adiada. Em 2021, foi a vez de as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 sentirem o impacto. As rodadas previstas para março acabaram desmarcadas. Entre competições de clubes, a Copa Libertadores permaneceu paralisada em 2020 por cerca de seis meses.

Por enquanto, os torneios organizados pela Conmebol permanecem disputados sem público como medida de precaução ao contágio pela doença. Porém, houve uma exceção. A final da Libertadores, realizada em janeiro, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, recebeu cerca de 5 mil pessoas convidadas entre patrocinadores, dirigentes e alguns torcedores.

Depois de o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciar que vai comprar vacinas contra a covid-19 da China para imunizar as delegações que participarão dos Jogos de Tóquio, agora é a vez de a Conmebol também buscar doses para ajudar a viabilizar um evento esportivo. A entidade que controla o futebol na América do Sul está trabalhando com os governos da Argentina e da Colômbia para obter vacinas que permitiriam o acesso do público aos estádios durante a Copa América, que terá início no dia 13 de junho.

A Copa América estava programada para ocorrer em 2020, mas foi adiada por um ano devido à pandemia do novo coronavírus. O torneio passa a ter um novo formato, agora com dois países-sede. Serão ao todo 28 partidas, sendo 13 na Argentina e 15 na Colômbia, incluindo a final em Barranquilla, no dia 10 de julho.

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O objetivo da Conmebol é ocupar os estádios com pelo menos 30% das suas capacidades na próxima Copa América. "Estamos trabalhando em conjunto com os dois governos para conseguir o máximo de vacinas possível para que nossos estádios também tenham a oportunidade de receber o público que torce por suas estrelas", disse o presidente da Conmebol, o paraguaio Alejandro Domínguez.

Com as restrições impostas pela pandemia e o ritmo lento de vacinação no continente, ainda não está certo se as seleções poderão contar com atletas que atuam na Europa. A Fifa já suspendeu no início deste mês as rodadas 5 e 6 das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022, no Catar, que seriam disputadas nos dias 24, 25 e 30 de março, devido ao fato de vários clubes europeus se recusarem a ceder seus jogadores por causa do agravamento da pandemia. As novas datas ainda não foram decididas.

Domínguez elogiou o protocolo escolhido para retomar os torneios sul-americanos. "Nosso protocolo foi e é mais eficaz do que qualquer uma das melhores vacinas que estão sendo aplicadas hoje para combater a pandemia", disse.

A Conmebol publicou na manhã desta segunda-feira (15) o novo calendário de jogos da Copa América. A competição vai trazer dez seleções da América do Sul: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. As partidas de abertura serão em 13 de junho entre Argentina x Chile e Paraguai x Bolívia. A final será disputada em 10 de julho.

O Brasil é o atual campeão da competição, após vencer o Peru, no Maracanã, em 2019. Nesta edição, a Seleção Brasileira caiu no Grupo B. A partida de estreia ocorre em 14 de junho contra a Venezuela em Medellín, já o segundo jogo será contra o Peru, dia 18, na cidade de Cali. Em seguida, no dia 24, a Seleção enfrenta a Colômbia, em Barranquilla. A partida que fecha a fase de grupos acontece dia 28, contra o Equador, na capital da Colômbia, Bogotá.

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Por conta do número pequeno de seleções filiadas à Conmebol, desde 1993 a Copa América tem a tradição de convidar outros países para disputar a competição. Neste ano, Austrália e Catar fariam parte do evento como convidadas, mas desistiram de participar. As duas seleções também vão competir nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022 e para a Copa da Ásia de 2023, que também tiveram os jogos adiados por conta da pandemia.

A Copa América é a competição entre seleções mais antiga do mundo. Em 1910 houve uma edição teste, e em 1916, teve a primeira competição oficial, com o Uruguai sendo o primeiro campeão. Ao todo, já ocorreram 46 edições do torneio, e a seleção com mais títulos é o Uruguai, com 15 conquistas. Em seguida, a Argentina está no ranking com 14 títulos conquistados. Já o Brasil, é o terceiro maior campeão da competição, com 9 títulos.

A Copa América, adiada no ano passado por conta da pandemia do novo coronavírus, já tem tabela definida. Nesta segunda-feira, a Conmebol apresentou todos os detalhes do torneio, que será disputado entre 13 de junho e 10 de julho na Argentina e na Colômbia. São dois dias a menos que o previsto inicialmente. A competição contava com as participações dos convidados Austrália e Catar, mas ambas desistiram.

A partida de abertura será realizada em Buenos Aires no dia 13 de junho, com Argentina x Chile no estádio Monumental de Nuñez. No mesmo dia, Paraguai x Bolívia será disputado no estádio Malvinas Argentinas, em Mendoza. Os dois jogos são pelo Grupo A, que ainda conta com a seleção do Uruguai.

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O Brasil está no Grupo B, com sede na Colômbia. O time comandado pelo técnico Tite jogará em quatro cidades diferentes na primeira fase. A estreia será no dia 14 contra a Venezuela, no estádio Atanásio Girardot, em Medellín. Depois enfrenta o Peru, no dia 18, no estádio Olímpico Pascual Guerrero, em Cali.

A terceira rodada será de descanso para o Brasil, que voltará a campo no dia 24 para enfrentar a Colômbia no estádio Metropolitano Roberto Meléndez, em Barranquilla. A quarta e última partida da fase de grupos será contra o Equador, no dia 28, no estádio El Campín, em Bogotá.

Com dois grupos de cinco seleções cada, quatro se classificam ao mata-mata. Depois vêm as quartas de final, semifinais e final e disputa de terceiro e quarto lugares. As equipes finalistas jogarão, portanto, sete partidas na competições. A decisão será disputada em Barranquilla.

AS DESISTÊNCIAS - Austrália e Catar desistiram de disputar a Copa América depois da Confederação Asiática de Futebol (AFC, na sigla em inglês) adiar os jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, que será no Catar, e da Copa da Ásia de 2023 por efeitos da pandemia da covid-19. Os dois países terão que jogar em junho por esses qualificatórios.

Enquanto se define a Copa América, as seleções sul-americanas ainda aguardam definições sobre as Eliminatórias da Copa de 2022. A Fifa suspendeu a disputa da quinta e sexta rodadas, que estava prevista para o fim deste mês. Não houve acordo com os clubes europeus para a liberação dos atletas. Ainda não há data prevista para a reprogramação dos jogos.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou nesta terça-feira que as seleções do Catar e da Austrália, convidadas da organização, não poderão mais participar da Copa América, que será realizada em conjunto por Colômbia e Argentina em 11 de junho e 11 de julho deste ano. O motivo alegado foi problema com o calendário dos dois países, que fazem parte da Confederação Asiática de Futebol (AFC, na sigla em inglês).

Gonzalo Belloso, diretor de desenvolvimento da Conmebol, revelou que a Confederação Asiática programou compromissos das duas seleções para as mesmas datas da Copa América. "Não poderão mais vir (para a América do Sul)", disse o dirigente.

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Na semana passada, a Fifa anunciou que 16 partidas das Eliminatórias Asiáticas da Copa do Mundo de 2022 e da Copa da Ásia de 2023 foram reprogramadas de março para junho deste ano por causa da pandemia do novo coronavírus. Apenas quatro serão realizadas no próximo mês.

De acordo com a Conmebol, não haverá substituição na Copa América. A Austrália integrava o Grupo A, com sede na Argentina, junto com os anfitriões, Chile, Uruguai, Paraguai e Bolívia. O Catar está no B, na Colômbia, com a seleção local, Brasil, Equador, Venezuela e Peru.

Com a saída dos países convidados, as seleções sul-americanas terão uma rodada livre na fase de classificação. As quatro primeiras colocadas de cada grupo avançam às quartas de final e a competição segue no mata-mata até a decisão em 11 de julho.

Belloso afirmou ainda que a Conmebol trabalha para que os estádios possam receber torcedores em até 30% de suas capacidades. "A ideia é que se posso jogar com um porcentagem de público nos estádios", informou o dirigente, que ressaltou que a última palavra sobre o assunto será dada pelas autoridades sanitárias dos países anfitriões.

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