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2021 é ano de Copa América. Argentina e Colômbia vão acolher a edição 47 da competição de seleções mais importante do continente. A prova está agendada para os meses de junho e julho de 2021 e o Brasil procurará defender o título que atualmente detém. Há 38 anos que a competição não se disputava com mais que um país-sede.

Argentina, segunda maior campeã e (ligeira) favorita

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A seleção da Argentina é a segunda nação com mais edições da Copa América conquistadas, mas o “jejum” prolonga-se desde 1993. Desde a edição 36 da Copa América, disputada no Equador, que a “albiceleste” não ergue o troféu mais importante do continente, ambicionando regressar aos sucessos em 2021 com a conquista da prova pela 15ª vez, algo que permitiria igualar a congénere do Uruguai como maior vencedora da história da prova. Neste momento, a verdade é que Leo Messi e companhia são apontados como favoritos à conquista do título segundo as cotações da casa de aposta Betway com odd de 2.90 (16 fevereiro 2021), embora a margem em relação ao segundo principal candidato (o Brasil) seja bastante reduzida. Assim, o Brasil, atual detentor do troféu, aparece ligeiramente atrás dos argentinos no lote de favoritos à conquista da competição. Essa será a última grande competição antes da Copa do Mundo 2022, continuando a renovação na seleção já elogiada por Neymar.

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A Copa América 2021 traz consigo uma novidade que se coloca ao nível do modelo competitivo. Contrariamente ao que acontecia até aqui, nesta Copa América 2021, as 12 seleções a concurso (dez sul-americanas mais duas convidadas, no caso, Austrália e a nação que vai acolher a próxima Copa do Mundo, o Qatar) estarão divididas em apenas dois grupos. No grupo A, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Austrália e Bolívia lutarão entre si por lugares na fase a eliminar, ao passo que no grupo B, Qatar, Venezuela, Peru, Equador, Colômbia e Brasil são as seleções envolvidas.

Voltando à questão do favoritismo, olhando às cotações, é a anfitriã Colômbia que surge no encalce de Argentina e Brasil e se perfila como terceira principal candidata ao título. O Uruguai aparece apenas na quarta posição e o Chile fecha o “top 5”. A nação com menor chances de sucesso segundo as casas de apostas é a Bolívia.

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Estreia a 14

A prova arrancará com um encontro entre Argentina, uma das duas anfitriãs da prova, e a congénere do Chile. O desafio está agendado para 12 de junho, no Monumental Nuñez. Já o Brasil iniciará a defesa do título no dia 14 de junho, em Cali. Pela frente, a “Canarinha” terá um desafio teoricamente mais acessível que o da Argentina, dado que enfrentará a formação da Venezuela. Ainda que a Copa América 2019 tenha culminado com a conquista do título por parte do Brasil, a verdade é que o a “Vinotinto” conseguiu mesmo travar o Brasil na prova, forçando um empate sem gols na fase de grupos.

Por onde passará a Copa América

Ao todo, serão nove os estádios pelos quais a Copa passará. Em solo argentino, cinco estádios vão acolher os encontros da competição. Em Buenos Aires, o Monumental Nuñez, casa do River Plate, será um dos palcos da ação. Os jogos da competição se jogarão também em Córdova, nomeadamente no estádio Mario Kempes, em Mendoza, no Malvinas Argentinas, em Santiago del Estero no Estádio Único e, por fim, o Ciudad de La Plata, em La Plata.

Já do lado colombiano da prova, o Atanasio Girardot, em Medellín, é o palco designado com maior capacidade, podendo receber mais de 50 mil torcedores em suas bancadas. O El Campín, em Bogotá, o Pascual Guerrero, em Cali e o Metropolitano, em Barranquilla, também vão receber as emoções da Copa. Importa referir que tanto a final quanto o encontro de atribuição dos 3º e 4º lugares serão ambos disputados em solo colombiano.

O caminho para a Copa

Antes de estrear na Copa América, o Brasil ainda vai ter quatro confrontos pela frente, distribuídos por dois momentos distintos, todos válidos pelas eliminatórias para a Copa do Mundo 2022. Em março, curiosamente, vai medir forças com as duas nações que organizarão a próxima edição da Copa América: a 23 de março, há enfrentamento com a Colômbia, ao passo que quatro dias depois tem “superclássico” frente a Argentina. Já no início do mês de junho, antes do início da Copa América, o Brasil terá confrontos com o Equador e o Paraguai.

Contas feitas, o Brasil deverá ter na Argentina a principal adversária na briga pela conquista desse título sul-americano.

A seleção do Catar tem rompido as barreiras continentais para adquirir experiência e não fazer feio no Mundial jogado dentro de casa. A equipe vai disputar novamente no papel de convidada a Copa América em 2021 e ainda  e jogar a Copa Ouro, que reúne países das Américas Central e do Norte e do Caribe. O plano é dar ao time uma rodagem mais de confrontos contra rivais mais fortes.

O Catar nunca jogou uma Copa, mas vive um momento especial. Em 2019 conquistou o título mais importante da história, a Copa da Ásia, e agora a equipe quer demonstrar dentro de campo uma preparação à altura do cuidado e do zelo com os estádios a serem erguidos. O elenco terá um 2021 bastante "nômade". Compromissos pela Europa e na Colômbia estão marcados.

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O último acordo selado foi a entrada do Catar como "convidada" em um dos grupos das Eliminatórias Europeias. Mesmo já classificada ao torneio por ser a sede, a seleção vai enfrentar os países em amistosos que não valem pontos. Mesmo na situação de "café com leite", o time vai medir forças contra Portugal, Sérvia, Irlanda, Luxemburgo e Azerbaijão. As partidas serão sempre na Europa, para facilitar a logística.

Em junho, os catarianos virão novamente à América do Sul para jogar uma Copa América. Em 2019 a equipe esteve no Brasil para disputar o torneio e em 2021 fará o mesmo. O Catar, inclusive, está no grupo da seleção brasileira ao lado de Venezuela, Peru, Equador e a seleção da casa. Todas as partidas na primeira fase serão disputadas na Colômbia.

A passagem do Catar pelas Américas será prolongada porque em julho a equipe viaja para a América Central e do Norte para a disputa da Copa Ouro. A sede ainda não está definida. O país vai enfrentar na primeira fase Grenada, Honduras e Panamá, que disputou a Copa da Rússia, em 2018.

Apesar da experiência em enfrentar rivais de outros continentes, a seleção do Catar só tem jogadores que atuam no próprio país. O elenco passou nos últimos anos por um processo para diminuir a presença de atletas naturalizados, algo que era bem comum antigamente. Dos mais de 30 jogadores convocados ao longo do último ano, somente sete nasceram em outras nações.

Com uma delegação reduzida, o Brasil já está na Argentina para os jogos pelas Eliminatórias da Copa América de 2022. O técnico Aleksandar Petrovic definiu o grupo com os 12 jogadores e foi acompanhado apenas de um auxiliar, Léo Figueiró, treinador do Bauru. César Guidetti e Bruno Savignani ficaram fora para atender orientação da Fiba (Federação Internacional de Basquete) por causa da pandemia do novo coronavírus.

A seleção brasileira enfrenta o Panamá no dia 27 de novembro, às 12h10. Já o duelo contra o Paraguai será no dia 28, às 13h10. As duas partidas serão no Ginásio do Obras Basket, em Buenos Aires.

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Da lista original, divulgada em 23 de outubro, o treinador cortou Jhonatan Luz, Pedro Nunes e Léo Demétrio, todos do Flamengo, além de Dikembe (Bauru) e Lucas Bebê (Fortaleza Basquete Cearense). Márcio, do Franca, entrou como novidade para completar o grupo de 12 atletas.

Todos seguiram o protocolo da Fiba, realizando dois testes de covid-19 (PCR), na semana anterior ao embarque. Os atletas ainda terão de obter mais um negativo no teste PCR que será realizado já dentro da "bolha" na Argentina.

Além disso, os atletas têm recebido orientações da Confederação Brasileira de Basquete sobre os cuidados com o covid-19, todos de acordo com o Protocolo de Retorno ao Esporte, elaborado pela área médica da entidade, sob comando do médico Carlos Andreoli.

A seleção vai contar os armadores Yago (Flamengo), Caio Pacheco (Bahía Basket), Alexey (Bauru) e Georginho (São Paulo), os alas Gui Santos (Minas), Cauê Borges (Paulistano), Danilo Fuzaro (Franca), Lucas Dias (Franca), Marcio (Franca) e Gabriel Jaú (Bauru) e os pivôs Rafael Mineiro (Flamengo) e Lucas Mariano (São Paulo).

"Teremos quatro armadores, mas isso não é nenhum tipo de problema. De 15 a 20 minutos, vamos jogar com dois armadores ao mesmo tempo, porque temos armadores diferentes. Essa experiência pode ser muito boa. Além disso, está tudo 'normal'. Lucas Mariano está muito bem no São Paulo e merece essa convocação. Os demais, já vêm participando de outras janelas. Estou feliz com esses atletas", afirmou Petrovic.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), entidade máxima da modalidade no continente, cogita a possibilidade de abrir os portões ao público nas partidas da Copa América de 2021.

Em entrevista à Agência Reuters, Gonzalo Belloso, secretário-geral adjunto de futebol e diretor de desenvolvimento da entidade, alegou que os organizadores aguardam uma vacina eficaz contra a Covid-19 para anunciar a capacidade de público nos estádios de Argentina e Colômbia. Os países vão sediar a próxima edição do torneio em conjunto.

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Na declaração, Belloso acredita que a Conmebol deva colocar a carga máxima de ingressos à venda se a vacina surtir efeito contra o coronavírus. Ainda de acordo com o dirigente, sem a imunização garantida, o público deve ocupar as arquibancadas de modo parcial, com cerca de 30% ou 40% da capacidade das arenas. Segundo ele, a entidade futebolística vai basear as decisões em consonância com os relatórios das autoridades de saúde argentinas e colombianas.

O representante da Conmebol ainda deixou em aberto a possibilidade dos duelos das Eliminatórias da Copa do Mundo 2022 receberem torcida nas próximas rodadas. Belloso ressaltou que os conselheiros da organizadora devem avaliar uma futura autorização dos países que liberarem público nos estádios antes de tomar uma decisão definitiva.

Ainda segundo o dirigente, os torneios de clubes, como a Libertadores da América e a Copa Sul-Americana, seguem sendo disputadas sem espectadores até o término das edições correspondente ao ano de 2020.

Em uma videoconferência nesta quarta-feira, em Zurique, o Bureau do Conselho da Fifa ratificou as mudanças, adiantadas na terça-feira, no calendário de importantes competições do futebol internacional por causa da pandemia do coronavírus.

Com isso, a Copa América e a Eurocopa serão disputadas entre os dias 11 de junho e 11 de julho de 2021, enquanto o Mundial de Clubes, que seria entre junho e julho de 2021, para uma data ainda a ser programada.

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Gianni Infantino, presidente da Fifa, afirmou que "situações excepcionais precisam de medidas excepcionais". A entidade vai doar US$ 10 milhões (cerca de R$ 51 milhões) para o fundo de resposta ao Covid-19.

"Essa crise impacta todo o mundo e é por isso que as soluções precisam levar em conta o interesse de todos. Nós mostramos mais uma vez o espírito de cooperação, solidariedade e união. Quero agradecer a todos os presidentes de confederações pela contribuições e pelos esforços. Conto com todo o apoio da comunidade do futebol", afirmou o dirigente.

A saúde dos atletas é uma grande preocupação e para isso a Fifa decidiu criar uma força de trabalho entre as confederações para monitorar a evolução da doença em cada continente. O objetivo é trabalhar de forma coordenada para encontrar soluções que atendam a todas as competições.

Outra preocupação para a entidade que dirige o futebol é a duração dos contratos dos jogadores e dos clubes. A Fifa estuda a possibilidade de ajudar financeiramente algumas confederações ou clubes.

A Copa América está adiada para 2021. Seguindo os passos da Uefa, que também determinou o postergamento da Eurocopa para o próximo ano em função do surto de coronavírus, a Conmebol determinou nesta terça-feira que o seu torneio de seleções também não ocorrerá em 2020 por causa da pandemia do coronavírus.

A competição de 12 seleções vai ser disputada, assim, de 11 de junho a 11 de julho de 2021, na Colômbia e na Argentina, definidas anteriormente como sedes do torneio. Elas estão mantidas, assim como os grupos e o formato de disputa. E até a data é bem semelhante, pois neste ano a Copa América ocorreria de 12 de junho a 11 de julho.

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No sorteio realizado anteriormente, o Brasil, o atual campeão da Conmebol, havia sido apontado como cabeça de chave do Grupo B, ao lado da anfitriã Colômbia e também de Equador, Peru, Venezuela e do Catar, convidada do torneio, assim como a Austrália, que está na outra chave a A, da Argentina.

De acordo com a Conmebol, a decisão foi adotada com o apoio dos presidentes das federações que a compõem, além dos governos dos países-sede, destacando que nesse momento a prioridade é proteger a saúde e a segurança das seleções, torcedores, imprensa e dos cidadãos.

"É uma medida extraordinária para uma situação inesperada e, portanto, responde à necessidade fundamental de evitar uma evolução exponencial do vírus; presente já em todos os países das Associações Membro da Confederação. Para a CONMEBOL não foi fácil tomar essa decisão, mas devemos sempre proteger a saúde dos nossos atletas e de todos os agentes que fazem parte da grande família do futebol sul-americano", disse Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol.

O dirigente também indicou que a Uefa foi consultada para a tomada da decisão. Anteriormente, a Conmebol havia decidido ajustar o seu torneio de seleções ao calendário da Uefa, que também precisou adiar a Eurocopa. "Agradecemos também a Uefa e seu presidente, Aleksander Ceferin, pelo trabalho conjunto e pela decisão coordenada de postergar a Eurocopa 2020 em benefício de toda a família do futebol", acrescentou o dirigente sul-americano.

A Copa América não é a única competição sul-americana afetada pelo surto de coronavírus. Anteriormente, o início das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo, que teriam os primeiros jogos disputados de 27 a 31 de março, foram adiados, com data a definir. E os jogos da Copa Libertadores, que teria mais uma rodada da fase de grupos nesta semana, também foram suspensos.

A conquista do Brasil dentro de casa na Copa América de 2019 será mostrada em uma série chamada "Tudo ou nada: Seleção Brasileira". A plataforma de streaming Amazon Prime Video vai colocar para os assinantes no próximo dia 31 o documentário em cinco episódios com a trajetória da equipe do técnico Tite na competição. O material terá imagens de bastidores, momentos das principais partidas, lances de treinos e entrevistas.

Os primeiros trechos do material foram divulgados nesta semana. O documentário sobre a seleção brasileira integra a série "Tudo ou nada", que já mostrou anteriormente o dia a dia do Manchester City e do Arizona Cardinals, equipe de futebol americano da NFL. Do filme da seleção brasileira, cada episódio terá cerca de uma hora de duração.

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As imagens iniciais do documentário mostram que trechos captaram os momentos mais tensos da preparação da seleção brasileira, em especial a crise vivida por Neymar. O atacante se preparava para a Copa América quando foi acusado de estupro pela modelo Nájila Trindade. Dias depois, durante amistoso contra o Catar, em Brasília, o camisa 10 machucou o tornozelo direito e ficou fora do torneio.

Pela primeira vez a CBF permitiu que uma equipe externa gravasse e produzisse o material sobre a seleção brasileira. A conquista da Copa América marcou o retorno do Brasil aos títulos continentais depois de 12 anos. O time de Tite se sagrou campeão ao bater na decisão o Peru por 3 a 1, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, em 7 de julho.

Foto: Divulgação

A seleção brasileira segue sem vencer após a disputa da Copa América. Após empate com a Colômbia e derrota para o Peru, em setembro, a equipe dirigida por Tite não foi além da igualdade por 1 a 1 com Senegal, em amistoso disputado nesta quinta-feira em ritmo morno em Cingapura.

A escalação do time-base que conquistou o título da Copa América, reforçado por Neymar, e o bom começo de jogo, com o golaço marcado por Roberto Firmino, davam a impressão de que a seleção poderia voltar a vencer. Mas atuando em ritmo lento, teve nova atuação apática, chegando a ser dominada em alguns momentos do jogo.

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Quem também pouco produziu foi Neymar, que atingiu nesta quinta a marca de cem jogos disputados pela seleção. Mas esteve, perdendo, inclusive, uma chance clara de gol no primeiro tempo e só sendo perigoso em cobranças de falta na segunda etapa. Foi bem diferente da outra principal atração do amistoso, o senegalês Mané, que liderou a sua equipe e, em jogada individual, sofreu o pênalti que originou o gol de empate do amistoso, que atraiu apenas 20.621 torcedores ao Estádio Nacional de Cingapura. A seleção voltará a jogar no domingo, novamente, em Cingapura, a partir das 9 horas (de Brasília), diante da Nigéria.

O JOGO - O início da partida em Cingapura foi de domínio da seleção brasileira. O quarteto ofensivo composto por Phiilippe Coutinho, Gabriel Jesus, Roberto Firmino e Neymar se movimentava bastante. E o time marcava forte a saída de jogo de Senegal, aumentando a sensação de pressão.

Assim, não demorou a sair o primeiro gol. Aos oito minutos, em uma bela trama, Coutinho lançou Gabriel Jesus, que avançou pelo meio e tocou para Firmino em profundidade. O camisa 20 entrou na área e tocou por cobertura, fazendo 1 a 0.

Só que ficou praticamente nisso, pois se dava a impressão de domínio do jogo, a seleção optou por desacelerar o ritmo. E Neymar, em noite apagada, era pouco participativo e ainda cometia erros em vários lances. Era o oposto do principal jogador senegalês, Mané, que liderava as ações ofensivas de sua seleção e dava muito trabalho a Daniel Alves.

Com uma transição rápida, Senegal passou a criar chances de gol - e a dar trabalho a Ederson. Foi assim aos 19, com um chute perigoso de Gueye, de fora da área, para fora, e aos 25, quando Mané parou no goleiro. O jogador do Manchester City ainda faria intervenção difícil aos 39, em finalização de Diédhiou, após cobrança de escanteio.

O gol senegalês veio no fim da primeira etapa, quando Mané buscou a jogada individual e ao passar por Daniel Alves e Marquinhos, foi derrubado pelo zagueiro do Paris Saint-Germain dentro da área. Diédhiou bateu muito forte o pênalti e empatou o jogo. Só aí a seleção buscou novamente o gol. Já nos acréscimos, Neymar recebeu lançamento de Coutinho dentro da área, ficou de frente com o goleiro e chutou por baixo para ótima defesa de Gomis.

Na etapa final, o ritmo lento na intermediária se repetiria na seleção, com a criação de poucas jogadas perigosas. Houve algumas exceções, como aos cinco minutos, quando Casemiro viu Gomis adiantado e tentou marcar de cobertura, com o goleiro fazendo a defesa. E, principalmente, aos sete, quando Coutinho, jogador mais criativo do Brasil na partida, avançou e tocou nas costas da zaga para Gabriel Jesus, que buscou finalizar na diagonal na saída do goleiro e ficou reclamando de pênalti não marcado.

Além disso, a marcação do sistema defensivo era pouco agressiva, permitindo que Senegal ficasse com a posse, ainda que sendo bem menos incisivo na criação do que no primeiro tempo. Assim, o marasmo da partida só seria interrompido em jogadas de bola parada como aos 23 minutos, quando, em cobrança de falta da intermediária, Neymar bateu no canto do goleiro, com a bola passando por cima da meta.

As entradas de Everton Cebolinha, Richarlison e dos estreantes Matheus Henrique e Renan Lodi não alterariam muito esse cenário, tanto que Senegal teve duas ótimas chances de gol no fim, com Sidy Sarr, que parou em Ederson, e Mané, que acertou a trave. A seleção ainda teria e perderia uma última oportunidade, com Richarlison, e ainda veria Neymar parar em Gomis em nova cobrança de falta. Assim, o amistoso terminou com um preguiçoso empate por 1 a 1.

FICHA TÉCNICA:

BRASIL 1 x 1 SENEGAL

BRASIL - Ederson; Daniel Alves, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Sandro (Renan Lodi); Casemiro, Arthur (Matheus Henrique) e Philippe Coutinho (Richarlison); Gabriel Jesus, Roberto Firmino (Everton Cebolinha) e Neymar. Técnico: Tite.

SENEGAL - Gomis; Gassama, Koulibaly, Sane e Coly; Kouyaté (Sidy Sarr, depois Thioub), Gueye (Ndiaye) e Diatta; Mané, Ismaila Sarr e Diédhiou (Diallo). Técnico: Aliou Cissé.

GOLS - Roberto Firmino, aos nove, Diédhiou, aos 45 minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO - Muhammad Taqi Aliaffari (Fifa/Cingapura).

CARTÕES AMARELOS - Marquinhos, Kouyaté, Koulibaly e Alex Sandro.

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 20.621 espectadores.

LOCAL - Estádio Nacional de Cingapura.

Em mais uma boa campanha neste início de trabalho do técnico José Neto, a seleção brasileira feminina de basquete encerrou a disputa da Copa América, neste domingo, com a conquista do terceiro lugar. O posto veio com uma tranquila vitória sobre Porto Rico, país anfitrião, por 95 a 66, no ginásio Coliseo Roberto Clemente, na cidade de San Juan. No mês passado, em Lima, no Peru, o Brasil faturou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, feito que não era obtido desde Havana-1991.

Com o terceiro lugar, a seleção brasileira se garantiu no Pré-Olímpico das Américas, que será em novembro com duas sedes (Canadá e Argentina) e terá dois grupos de quatro equipes. Apenas os dois primeiros de cada lado se classificam para o qualificatório intercontinental do ano que vem com outras 12 seleções - sendo seis da Europa, quatro da Ásia/Oceania e duas da África - disputando 10 vagas nos Jogos de Tóquio-2020.

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Em sorteio realizado neste domingo pela Fiba, o Brasil caiu no Grupo B, com sede na cidade argentina de Bahía Blanca, ao lado de Estados Unidos, Argentina e Colômbia. A chave A conta com o anfitrião Canadá, Cuba, Porto Rico e República Dominicana.

Na Copa América, o Brasil fez seis jogos e terminou com quatro vitórias e duas derrotas - justamente para os finalistas Estados Unidos (na fase de classificação) e Canadá (nas semifinais). A vitória deste domingo tem um sabor de vingança, já que foi Porto Rico que há dois anos bateu as brasileiras na decisão do terceiro lugar da competição e as tirou do Mundial do ano passado, algo que não acontecia desde 1959.

Neste domingo, em San Juan, apenas Tati e Rapha Monteiro, no time atual, estavam na derrota de 2017. Em quadra, Damiris foi a cestinha com 28 pontos, além de nove rebotes e oito assistências. Erika também brilhou com 16 pontos e 10 rebotes.

A seleção brasileira feminina de basquete vai disputar o terceiro lugar da Copa América, que está sendo realizada em San Juan, capital de Porto Rico. Neste sábado, pelas semifinais da competição continental, o Brasil foi superado pelo Canadá por 66 a 58 (26 a 28 no primeiro tempo), em confronto equilibrado e emocionante, realizado no ginásio Coliseo Roberto Clemente.

Atual bicampeão, o Canadá chegou invicto às semifinais depois da fase de classificação. O Brasil, que não conquista o título desde 2011, tinha como missão dar mais um passo em seu processo de reconstrução no cenário mundial. Por pouco não conseguiu. Lutará pelo terceiro lugar neste domingo.

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O primeiro tempo foi marcado pelo excelente desempenho defensivo do Brasil, dentro do que foi solicitado pelo técnico José Neto, com muita variação. Fato este que levou a equipe canadense a cometer alguns erros e deu a chance de as brasileiras assumirem o comando do marcador no final do segundo quarto, mesmo não sendo tão efetivo ofensivamente - 15 a 11 (primeiro período) e 11 a 17 (segundo).

Na volta do intervalo, o equilíbrio e a emoção prevaleceram, com as duas equipes rendendo o mesmo no ataque e na defesa (17 a 17). Nos 10 minutos finais, o duelo seguiu acirrado e emocionante até os últimos instantes, quando o Canadá conseguiu desgarrar no marcador e o Brasil não teve força para reagir, pois o aproveitamento ofensivo seguiu baixo (23 a 13).

Damiris, com 16 pontos, cresceu durante a partida e saiu de quadra como a cestinha brasileira. Clarissa, com 14 pontos e sete rebotes, e Érika, com oito pontos e nove rebotes, foram outros destaques da partida. Pelo Canadá, Shay Colley brilhou com 23 pontos.

Mesmo com a queda nas semifinais, a seleção brasileira já se garantiu no Pré-Olímpico das Américas, que terá dois grupos de quatro equipes e apenas os dois primeiros de cada lado se classificam para o qualificatório intercontinental com outras 12 seleções, sendo seis da Europa, quatro da Ásia/Oceania e duas da África.

A Conmebol suspendeu, nesta sexta-feira, o astro argentino Lionel Messi de partidas internacionais com a seleção argentina por três meses por causa de declarações polêmicas sobre corrupção na última Copa América, disputada no Brasil.

O órgão sul-americano também multou o jogador do Barcelona em US$ 50 mil (cerca de R$ 194 mil) por seus comentários após a vitória da Argentina diante do Chile, por 2 a 1, na disputa do terceiro lugar da competição continental.

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Na oportunidade, após o jogo na Arena Corinthians, Messi não aceitou receber a medalha de bronze e disse que a Copa América estava "armada" para o Brasil, devido aos lances polêmicos ocorridos na semifinal em que a Argentina foi derrotada por 2 a 0 para a seleção brasileira, no Mineirão, em Belo Horizonte. Os argentinos reclamaram a não marcação de dois pênaltis.

"Não fui à premiação porque nós não temos que ser parte desta corrupção. Nos faltaram com respeito durante toda esta Copa América. Não nos deixaram chegar na final", afirmou o camisa 10 da Argentina naquela ocasião, no início do mês passado.

Messi e a Associação de Futebol Argentino (AFA) ainda podem recorrer da decisão da Conmebol, que impede o atacante de jogar em quatro amistosos este ano. O jogador, de 32 anos, fica impedido de atuar em setembro, contra o Chile e o México, além de mais outros dois duelos, em outubro, diante de Alemanha e um adversário a ser definido.

Messi já está suspenso do primeiro jogo das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo do Catar por causa da expulsão no jogo contra os chilenos na Copa América. Ele também foi multado em US$ 1,5 mil (cerca de R$ 5,6 mil) quando foi julgado anteriormente pela Conmebol apenas pelo cartão vermelho recebido naquele duelo.

As duras críticas de Messi a Copa América, as arbitragens e ao VAR foram rebatidas por Roberto Tobar, árbitro que apitou afinal da competição entre Brasil e Peru. O juiz concedeu entrevista nesta segunda-feira (8) para o canal Fox Sports ainda no aeroporto.

O arbitro garantiu que apesar do teor da declaração do camisa 10 da Argentina o trabalho realizado foi positivo: “Seguimos muito satisfeitos com trabalho realizado na final. Se falou muito que tudo estava comprado, mas nós saímos tranquilos, saímos com profissionalismo que sempre fazemos", afirmou.

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"É uma declaração forte, mas não estamos atentos a esse tipo de declaração. Sabemos o que temos que fazer e contornamos as declarações de Messi”, completou.

Outro motivo de reclamação por parte dos argentinos foi o uso do VAR. Para Roberto, foi apenas a primeira Copa América e a evolução vem com o tempo.

"O VAR vai ser muito importante é uma ajuda que vai cooperar para fazer justiça e vai se ajustar aos poucos. Foi a primeira Copa América. Temos que seguir ajustando", disse.

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Depois de ter ajudado a seleção brasileira a conquistar o título da Copa América no último domingo, quando substituiu Philippe Coutinho no decorrer da vitória por 3 a 1 sobre o Peru, no Maracanã, após a expulsão de Gabriel Jesus, o defensor Eder Militão será oficialmente apresentado como novo reforço do Real Madrid nesta quarta-feira.

Por meio de comunicado divulgado em seu site oficial nesta terça-feira, o clube espanhol informou que a cerimônia de apresentação do jogador começará às 8 horas (de Brasília) e ocorrerá no palco de honra do Santiago Bernabéu. Depois disso, ele pisará pela primeira vez no gramado do campo do estádio do time madrilenho e terá o contato inicial com os torcedores da equipe dirigida por Zinedine Zidane.

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Com 21 anos, o brasileiro defendeu o Porto, de Portugal, na última temporada europeia e foi oficializado como novo reforço do Real em março. Ele firmou acordo para atuar pelo time espanhol até 30 de junho de 2025 e foi adquirido por cerca de 50 milhões de euros (aproximadamente R$ 215 milhões, naquela ocasião). O São Paulo, como dono de 10% dos direitos econômicos e mais 3,5% dos direitos de clube formador, lucrou cerca de R$ 29 milhões com a negociação.

Antes de ir para o Real, Militão havia sido contratado pelo Porto junto ao clube do Morumbi em julho de 2018. A polivalência do atleta no sistema defensivo chamou a atenção do clube espanhol, pois o brasileiro pode ser escalado como zagueiro e volante.

Ao confirmar nesta terça-feira que Militão já foi incorporado ao clube, o Real destacou a versatilidade do atleta e ressaltou, por meio de nota no seu site oficial, que ele foi eleito melhor defensor do Campeonato Português por cinco meses consecutivos na última temporada.

"Jogador polivalente, Militão joga de (zagueiro) central, embora também já tenha ocupado a posição de lateral-direito. Se destaca por sua rapidez, colocação e capacidade de antecipação. Além disso, possui um bom jogo aéreo. Qualidades que ele usou desde a sua chegada no verão passado no Porto, onde ele mostrou uma rápida adaptação ao futebol europeu", escreveu o Real ao descrever o atleta em seu site.

Precisando conquistar a Copa América para não ver seu trabalho visando o Mundial do Catar minado - ou até mesmo interrompido - três anos antes, Tite preferiu ser ortodoxo e renovou pouco a seleção que ganhou no último domingo a competição continental. O treinador repetiu 14 nomes que fracassaram na Copa da Rússia. Agora, ele deverá aproveitar que o próximo compromisso oficial será apenas no ano que vem e acelerar a renovação do elenco.

A seleção começará a disputar as Eliminatórias para a Copa do Catar apenas em março, e até lá irá se ocupar com amistosos nas datas Fifa - serão seis jogos entre setembro e novembro. A tendência é de que as partidas sirvam para lançar novos nomes e consolidar atletas mais jovens que tiveram bom desempenho na Copa América.

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"Vamos construir de novo a equipe, novos atletas vão surgindo, novas promessas vão acontecendo. Para nós, o trabalho de selecionar é difícil. Quem diria que o Everton ia virar titular e ser o melhor em campo na final?", ponderou Tite após a final diante do Peru.

Na Copa América, a maior renovação aconteceu do meio para a frente, com Richarlison e David Neres, além de Everton. Apenas o jogador do Grêmio deu a resposta esperada à comissão técnica. Com isso, nomes como Vinicius Júnior, do Real Madrid, e Pedro, do Fluminense, devem ganhar espaço.

As maiores mudanças, contudo, deverão ser feitas no campo defensivo. Setor mais regular e eficiente desde que Tite assumiu, parte da defesa brasileira está ficando "velha" e dificilmente terá condições de disputar a Copa do Mundo do Catar.

Jogadores mais experientes ainda relutam em reconhecer que seus ciclos na seleção estejam terminando, mas alguns já deixam escapar que avistam o fim da linha. "Esperamos dar continuidade, mas é natural, muitos vão sair", admitiu o zagueiro Miranda, que fará 35 anos em setembro.

Titular no Mundial da Rússia, ele foi desbancado por Marquinhos, de 25, na Copa América. Mesmo assim, o defensor da Inter de Milão espera continuar na seleção. "Tem de dar oportunidade para que os jovens que estão chegando consigam suportar toda a pressão de jogar na seleção brasileira. A gente mostrou isso com a mescla de experiência e juventude."

Marquinhos já vê uma nova base surgindo, mas ao mesmo tempo evita considerar uma mudança muito grande. "Alguns jogadores surgem, outros caem um pouco de nível. Acho que todos aqui podem estar na Copa do Mundo. Isso não depende da idade", destacou, citando as atuações de Daniel Alves e Thiago Silva.

Titular na decisão, o lateral-esquerdo Alex Sandro tem a admiração de Tite desde antes da Copa da Rússia. Deverá permanecer na seleção e tem tudo para virar o dono da posição, pelo menos nas próximas convocações. Isso porque, além de ser mais novo, seus principais concorrentes, Filipe Luís e Marcelo, caíram bastante de rendimento em seus clubes na temporada passada.

CRIAÇÃO - O setor que mais preocupa Tite é o mesmo de sempre: o de criação. O treinador sofreu com isso na Rússia, depois da Copa e no torneio continental recém encerrado. Falta alguém para ditar o ritmo no meio de campo.

Philippe Coutinho apresenta altos e baixos, mas é bem visto por Tite pela capacidade de finalização. Arthur, que se destaca pela qualidade do passe, ainda parece retraído na seleção. Nenhum dos dois tem a característica de "ritmista" esperada pelo técnico, mas continuarão sendo chamados porque são úteis na engrenagem montada pela comissão técnica.

Quem também deve ganhar novas chances é o volante Allan. "O pensamento é esse, de continuar. Nos treinamentos e nas oportunidades que tive, acho que deixei uma boa impressão", avaliou o jogador.

Acompanhado da família, um sorridente e realizado Tite se sentou perto da taça da Copa América na noite deste domingo, no Maracanã, depois de derrotar o Peru na final por 3 a 1. A primeira conquista pela seleção brasileira fez o treinador se mostrar capaz de vencer a dependência de Neymar. O comandante se sente mais fortalecido e ainda mais respaldado no cargo.

Se a eliminação precoce na Copa do Mundo da Rússia e as atuações ruins nos amistosos colocavam o treinador sob perigo, agora o risco maior é de ele tomar a iniciativa e pedir para sair. "O Tite vem fazendo trabalho excepcional. Todos nós nos sentimos convictos pela maneira como jogamos. Eu fico feliz por ter vencido essa competição e ajudado o Tite", disse o goleiro Alisson.

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O apoio público dos jogadores e agora a conquista de um título deixam o treinador mais confiante para seguir seu trabalho. Após superar o Peru, o técnico reiterou o plano de cumprir o contrato com a CBF até a Copa no Catar, em 2022.

Porém, a saída do coordenador de seleções Edu Gaspar para o Arsenal está confirmada. E outras mudanças podem ocorrer na comissão técnica da seleção, como a saída de alguns outros membros de confiança.

"Há um monte de formas de ganhar, de jogar bem. O que gosto é que somos fiéis a uma ideia de futebol, que é consistente e busca resultados sem abrir mão de criação e, no processo criativo, traduzir isso em gols", comentou o treinador.

Tite explicou ter aprendido e crescido com as críticas recebidas desta caminhada. "É uma satisfação dividir a alegria pelo título. Eu não encaro crítica como alguém que está contra mim. É do processo democrático na busca por crescimento."

Por vezes arredio ao ser confrontado com temas polêmicos, o treinador se mostrou plenamente confiante depois do jogo deste domingo. Tite até quebrou o rígido protocolo da entrevista ao pedir para o encontro se alongar e até contrariar o fiscal da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) responsável por mediar e escolher quem fazia as perguntas.

Quando um jornalista estrangeiro lhe perguntava em inglês sobre a presença de Jair Bolsonaro no estádio, o fiscal interrompeu a pergunta e pediu para o tema ficar restrito ao futebol. Tite o contrariou e fez questão de responder. "Eu fico tão envolvido no futebol, tão envolvido nas situações... Meu foco é naquilo que tenho de essência, que é futebol, que é no campo, na minha conduta, na minha ética. As outras situações ficam à parte", comentou.

O treinador evitou abordar o futuro da seleção brasileira. Segundo ele, o momento é de desfrutar do título e aproveitar da tranquilidade para fazer, quem sabe, a convocação de novatos na lista para os amistosos em setembro. O que Tite mais quer como legado da Copa América é a força coletiva do time, que, mesmo sem Neymar, encontrou forças para despertar novos protagonistas, como Everton.

"O Neymar é extraordinário. Mas o trabalho de equipe é importante. Pelé se machucou em 1962 (na Copa do Mundo) e Amarildo entrou. Portugal foi campeão da Euro sem o Cristiano Ronaldo em campo. É assim", completou, ao ressaltar a coletividade do time.

No último sábado (6), a música popular brasileira ficou de luto com a morte de João Gilberto, considerado o pai da Bossa Nova. Entre as homenagens que repercutiram na internet, uma em especial causou confusão no programa "Mais Você" nesta segunda-feira (8).

Enquanto iniciava o programa matinal da Globo, Ana Maria Braga lamentou a "morte" de Gilberto Gil, cometendo a gafe ao vivo ao trocar o nome de João Gilberto. Após o erro, a apresentadora foi rapidamente corrigida pelo Louro José, personagem do Tom Veiga.

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Além de trocar os nomes dos artistas, Ana Maria Braga errou novamente. Ela fez a internet vibrar ao parabenizar Felipão pela vitória do Brasil na Copa América, mas só que na verdade o atual técnico da seleção é o Tite. Os usuários do Twitter não deixaram barato e tiraram sarro da situação. "Ana Maria Braga dando parabéns ao Felipão pelo título da seleção brasileira. Foi a melhor coisa para começar o dia", comentou um dos internautas.

Levar a seleção peruana para a final da Copa América foi um grande feito para o técnico Ricardo Gareca, que neste domingo, após a derrota por 3 a 1 no Maracanã, reconheceu a superioridade brasileira e apontou a evolução do seu time na América do Sul. O Peru foi a única seleção que furou a defesa brasileira na competição.

"O mais importante é perceber que evoluímos com o tempo. Isso não pode nos confundir e sim nos fortalecer. Não podemos ficar parados agora. Temos de seguir insistindo, manter a humildade, saber que somos uma boa seleção, que chegamos à final por méritos próprios, mas que há seleções melhores do que a nossa. Enfrentamos um rival que foi muito efetivo. Eu acho que estamos bem, apesar da dor da derrota. Estamos no caminho certo", disse o comandante, em entrevista coletiva.

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Gareca admitiu ter errado na primeira vez que enfrentou o Brasil nesta Copa América, na fase de grupos da competição, na qual perdeu por 5 a 0. Neste domingo, no Maracanã, voltou a sofrer três gols, mas reconheceu que seu time foi melhor, embora também tenha admitido a superioridade da equipe de Tite.

"O Brasil foi um justo ganhador. Nós melhoramos em relação ao jogo anterior. Tivemos nossos momentos, mas o segundo gol do Brasil foi importante. Eles aproveitaram bem as oportunidades. O que vem pela frente é continuar nos superando, continuar com calma. Estamos melhorando, vamos melhorar", disse. "Viemos ao Brasil para ganhar a Copa América, não conseguimos, mas viemos com essa mentalidade, de ganhar."

O presidente Jair Bolsonaro tentou fazer da final da Copa América neste domingo (7), no Maracanã, um teste de popularidade do seu governo. Após a vitória do Brasil sobre o Peru (3 a 1), Bolsonaro participou da premiação das seleções e atletas no gramado do estádio. Recebeu um misto de vaias e apoios ao adentrar e sair do campo.

A agenda no Maracanã foi mais um episódio em que o presidente brasileiro buscou vincular seu governo a um apoio popular. Bolsonaro havia dito que pretendia ir ao gramado acompanhado do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, após ser questionado sobre mensagens atribuídas ao ex-juiz e a procuradores da Lava Jato divulgadas pela revista Veja, em parceria com o site The Intercept Brasil. "O povo vai dizer se nós estamos certos ou não", afirmou Bolsonaro na sexta-feira (5) passada.

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Segundo o Palácio do Planalto, o presidente viajou na tarde do domingo para o Rio com uma comitiva bem maior: nove ministros no total - além de Moro, estava entre eles o titular da Economia, Paulo Guedes. Também estavam lá dois dos seus filhos e deputados aliados.

Havia a expectativa de que Bolsonaro entregasse a taça de campeão ao capitão brasileiro, o lateral Daniel Alves, mas o presidente participou somente da entrega de medalhas. Ele, porém, se integrou aos jogadores e membros da comissão técnica e tirou foto com o troféu nas mãos. Alguns jogadores e membros da delegação fizeram um coro de "mito", como os mais fiéis seguidores de Bolsonaro costumam se referir a ele. Depois, a comitiva presidencial foi vaiada quando caminhou pelo gramado rumo ao túnel de saída.

Durante a premiação, Bolsonaro cumprimentou os jogadores da seleção brasileira, e a torcida não reagiu - os aplausos surgiam a cada atleta anunciado, e, aparentemente, não se referiam ao presidente nem aos ministros e parlamentares.

Ao longo do jogo, também não houve reação da plateia a Bolsonaro e sua comitiva. Os políticos chegaram quando a cerimônia de encerramento da competição, realizada antes da partida, já havia começado. As redes sociais do presidente publicaram vídeos e fotos. Em um deles, Bolsonaro comemora um dos gols da seleção e levanta o braço de Moro.

Alvo de uma série de reportagens sobre mensagens atribuídas a ele e procuradores da Lava Jato, o ministro da Justiça já havia acompanhado o presidente no estádio Mané Garrincha, em Brasília, para ver CSA x Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro.

'Interferência'

Sem a companhia de Moro, Bolsonaro esteve na semana passada no Mineirão, onde assistiu à semifinal entre Brasil e Argentina, vencida pela equipe brasileira por 2 a 0. Antes da partida, o presidente se reuniu com Neymar, que havia sido cortado da seleção por lesão.

Bolsonaro deixou a área reservada à sua comitiva e desceu ao gramado do estádio. O presidente passou perto da arquibancada, pegou uma bandeira entregue por torcedores, a agitou e depois a devolveu. O Mineirão se dividiu entre vaias e aplausos, e Bolsonaro disse que as vaias eram dirigidas à seleção da Argentina, que havia voltado ao campo.

Após a semifinal, a Federação de Futebol da Argentina (AFA) formalizou uma reclamação à Conmebol, entidade organizadora da Copa América, em que classificou a passagem de Bolsonaro pelo gramado como uma "interferência política". A entidade, no entanto, considerou normal a atitude do presidente.

Neste domingo havia também a expectativa de que ele repetisse a atitude na partida semifinal e entrasse no gramado durante o intervalo, o que não ocorreu.

Antes, quando comemorou o primeiro gol do Brasil, o presidente sofreu um escorregão ao levantar da poltrona em que estava, mas não chegou a cair. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao contrário da conduta da Argentina, a seleção do Peru evitou culpar a arbitragem e a Conmebol pela derrota na final para a seleção brasileira neste domingo (7), no Maracanã. O técnico Ricardo Gareca discordou de Messi sobre a possibilidade de haver corrupção na entidade que organiza a Copa América e preferiu defender o futebol sul-americano.

"Messi é uma voz autorizada, mas não significa que concorde com ele. Respeito o jogador, o homem. Não tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente. Creio que ele parece ser uma pessoa bem centrada, mas eu não gostaria que os sul-americanos fossem abordados como corruptos", disse o treinador argentino. "Na Europa há coisas boas, mas nós também temos e gostaria de defender o futebol sul-americano. Para falar de corrupção, é preciso ter provas muito sólidas", analisou.

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Acostumado a dar poucas entrevistas, o craque argentino mudou sua conduta e desabafou contra a arbitragem da competição e a Conmebol após a vitória por 2 a 1 sobre o Chile, que garantiu o terceiro lugar à sua seleção. "Não fui à premiação porque nós não temos que ser parte desta corrupção. Nos faltaram com respeito durante toda esta Copa. Não nos deixaram chegar na final", afirmou o camisa 10, que também disse que a "Copa América está armada para o Brasil".

Sobre o boato de que pode substituir Lionel Scaloni no comando da Argentina, Gareca foi assertivo e afirmou que pretende cumprir seu contrato com a seleção peruana, que tem validade até 2021 e pode ser renovado caso a equipe se classifique à Copa do Mundo do Catar, em 2022.

"Tenho um grande respeito pelo meu país, tenho muito carinho, sou argentino, amo meu país. Mas tenho um contrato com um país que me ofereceu tudo, me deu tudo. Para além de qualquer situação que envolva clubes, países, o que seja, eu estou acostumado a respeitar contratos", apontou.

Na final deste domingo, o juiz assinalou, com direito à confirmação com a ajuda do árbitro de vídeo, um pênalti polêmico a favor do Brasil. Os jogadores peruanos reclamaram muito, mas Gareca preferiu não entrar em polêmica. Apesar disso, o treinador indicou que o VAR precisa ser aperfeiçoado e pediu que as imagens geradas pela tecnologia e os áudios dos árbitros sejam expostos.

"O pênalti eu não sei, estava tão longe. Tenho informações diversas. Eu não saberia dizer. Na minha carreira já fui favorecido, já fui prejudicado. Faz parte", declarou. "Depois vamos entrar num debate sobre o que manter, o que incluir. Vai melhorar aos poucos, para que não se tenha tantas dúvidas e que os árbitros tenham mais segurança. Seria bom se nós soubéssemos o que acontece, o que falam. Se não, se alimenta qualquer tipo de suspeita", completou.

Emocionado pela conquista da Copa América e acompanhado pela família, o técnico Tite comemorou a conquista da Copa América sem deixar de responder as perguntas mais duras dos jornalistas neste domingo (7). O treinador da seleção brasileira tem demonstrado irritação no Maracanã com as declarações do argentino Lionel Messi, que no último sábado (6) afirmou que a competição estava "armada" para o Brasil ser campeão.

Para o treinador brasileiro, o camisa 10 argentino faltou com respeito. "Aquele que reputei como extraordinário, como 'extraterrestre', até porque coloquei dessa forma... Ele tem de ter um pouco mais de respeito para entender e aceitar quando é vencido. Fomos prejudicados em uma série de jogos, inclusive na Copa do Mundo. Então, mais cuidado", afirmou o comandante, em entrevista coletiva depois da vitória por 3 a 1 sobre o Peru.

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Tite concedeu entrevista com a taça de campeão à sua frente e com uma série de respostas sinceras. O técnico considerou que o comentário de Messi foi fruto da irritação por ter sido expulso de forma injusta contra o Chile, na disputa pelo terceiro lugar. "Ele botou pressão muito grande pela grandeza que tem", disse o treinador. "Nós jogamos limpo contra a Argentina o tempo todo. É preciso tomar cuidado para não transferir responsabilidade", comentou.

O técnico brasileiro disse estar satisfeito pelo título inédito na carreira e revelou ainda não ter se sentido campeão. Tite vai buscar descansar e só depois quer analisar a partida, mas reclamou bastante da arbitragem. "Foi 'descriteriosa' (sem critério). O árbitro estava extremamente pressionado e cometeu um erro crasso que em jogo de alto nível não pode acontecer", disse o treinador em referência ao pênalti marcado no primeiro tempo por toque de mão de Thiago Silva.

Após a conquista, Tite dividiu o mérito com a comissão técnica. O auxiliar dele, Cleber Xavier, confirmou a saída do coordenador de seleções Edu Gaspar para assumir cargo de dirigente no Arsenal, da Inglaterra, e disse que a CBF procura agora um novo executivo para a função. Um dos nomes cotados é do ex-meia Juninho Paulista, atualmente diretor de desenvolvimento da entidade.

Segundo Tite, o título da seleção brasileira é merecido porque até mesmo nos mais de 20 minutos em que esteve com um a menos após perder Gabriel Jesus expulso, a equipe não sofreu sustos. "Tomamos a posse de bola e estivemos muito próximos de fazer o terceiro antes da expulsão. No segundo tempo, o Alisson, acho que fez uma defesa só. Começamos a criar bastante, a ter um jogo de enfrentamento. Mas fomos superiores", comentou.

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