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Os Jogos Olímpicos mal começaram e já aconteceram dois incidentes diplomáticos no evento. Nesta quinta-feira (26) a bandeira de Taiwan foi removida de uma exibição de estandartes dos 206 países participantes das Olimpíadas na Regent Street e foi substituída por uma usada pela nação nos Jogos.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) proíbe que Taiwan participe dos Jogos Olímpicos como República da China, seu nome oficial, e por isso utiliza uma bandeira diferente e o nome de China Taipei. As regras do COI, no entanto, não se aplicam a lugares públicos, como Regent Street.

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“Em um país democrático e em um sentido maior, acreditamos que assuntos como esses devem ser regulados pela liberdade de expressão, sem nenhuma intervenção de terceiros”, afirmou o principal representante de Taiwan no Reino Unido, Shen Lyu-hsun.

Este foi o segundo problema com a organização dos Jogos, já que na quarta-feira, a seleção de futebol feminino da Coreia do Norte se recusou a entrar em campo após o nome de uma de suas atletas aparecer ao lado da bandeira da Coreia do Sul na escalação oficial no telão do estádio.

O jogo entre Coreia do Norte e Colômbia começou com mais de uma hora atrasado após um erro da organização dos Jogos, que trocou a bandeira do país e colocou a da Coreia do Sul durante o protocolo de início da partida, no Hampden Park, na Escócia. Na segunda partida do Grupo G, as coreanas se recusaram a entrar em campo antes de trocarem as bandeiras.

Por conta do incidente, a equipe deixou o vestiário com 40 minutos de atraso, enquanto as colombianas esperavam pelo começo do jogo, no túnel de acesso ao campo. As equipes estão no mesmo grupo de Estados Unidos e França que jogaram mais cedo, as americanas venceram de virada por 4 a 2.  

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O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, foi promovido a "marechal" do Exército, a mais alta classificação oficial militar do país, informou hoje a imprensa estatal norte-coreana. Com a denominação de "comandante supremo do Exército", Kim consolida seu poder no regime comunista desde que assumiu o posto em dezembro de 2011, após a morte de seu pai Kim Jong-il.

O novo posto coloca o jovem líder Kim acima de seis lideres militares que detêm a patente de vice-marechal, incluindo um que foi promovido na terça-feira e era visto como um possível sucessor do chefe militar demitido das suas funções pelo Politburo - o principal general do país, Ri Yong Ho, havia sido destituído na segunda-feira. As informações são da Dow Jones.

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A nova Constituição da Coreia do Norte estabelece o status de uma nação com armas nucleares, o que complica os esforços internacionais para persuadir Pyongyang a abandonar seu programa atômico, disseram hoje analistas. A Constituição foi revista durante a sessão parlamentar de 13 de abril.

"O presidente da Comissão de Defesa Nacional, Kim Jong-il, transformou a nossa pátria em um estado invencível de ideologia política, um Estado nuclearmente armado e uma indomável potência militar, preparando o terreno para a construção de uma nação forte e próspera", diz parte do preâmbulo constitucional, que está disponível na internet.

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A Constituição anterior, datada de 9 de abril de 2010, não trazia o termo "Estado nuclearmente armado". Após a morte de Kim Jong-il, em dezembro do ano passado, o país asiático revisou a Carta para consagrar as conquistas do falecido líder, que foi sucedido por seu filho Kim Jong-un.

"Isso deixa claro que o Norte tem pouca intenção de desistir de seu programa nuclear sob quaisquer circunstâncias", afirmou Cheon Sung-whun, do estatal Instituto Coreano para a Unificação Nacional. "Se houver uma demanda à mesa de negociação para desistir das armas nucleares, a Coreia do Norte poderá dizer que isso seria uma violação à Constituição", completou. As informações são da Dow Jones.

Um instituto dos Estados Unidos declarou nesta quinta-feira que novas imagens feitas por satélites mostram que a Coreia do Norte retomou os trabalhos de construção do seu reator de água leve após meses de inatividade. Isso indica que o regime norte-coreano pressiona com esforços para expandir seu programa nuclear, afirma o Instituto Estados Unidos-Coreia, da Escola John Hopkins de Estudos Internacionais Avançados. O instituto afirma, contudo, que o reator só deverá entrar em operação em 2014 ou 2015.

Dois estudiosos norte-americanos visitaram o local em novembro de 2010 e estudaram imagens feitas posteriormente por satélites. Eles dizem que o reator parece ter sido projetado para gerar eletricidade, o que o governo norte-coreano afirma ser a finalidade do edifício. Outros especialistas, contudo, temem que o reator possa produzir também plutônio para carregar bombas atômicas.

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As imagens que mostram progresso nas construções no reator de Yongbyon foram feitas por um satélite comercial americano em 30 de abril. O governo norte-coreano expulsou os inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU) dos seus reatores há três anos e existem preocupações de que a Coreia do Norte conduza em breve seu terceiro teste nuclear, após ter fracassado no lançamento de um foguete de longo alcance no mês passado.

"A despeito dos problemas com os mísseis e a incerteza sobre outro teste nuclear, o Norte prossegue com a construção do reator de Yongbyon, uma parte importante da estratégia de Pyongyang para expandir o seu arsenal nuclear", disse Joel Wit, editor do website do instituto, o 38 North. A Coreia do Norte já possui armazenado combustível nuclear reprocessado de um reator mais velho em Yongbyon, do qual extraiu plutônio usado em dois testes nucleares.

O instituo afirma que após um rápido progresso na construção do reator de água leve, em 2011, as imagens dos satélites mostram uma interrupção dos trabalhos entre dezembro do ano passado e fevereiro deste ano. A paralisação pode ter ocorrido, em parte, devido ao falecimento do ditador Kim Jong-Il, em dezembro passado. Porém, uma explicação mais plausível pode ter sido uma piora no tempo, com o auge do inverno e das nevascas.

As informações são da Associated Press.

O exército da Coreia do Norte prometeu nesta segunda-feira levar a cabo "ações especiais" com o objetivo de reduzir a cinzas em menos de quatro minutos o governo conservador da Coreia do Sul e seus meios de comunicação, em mais um lance da crescente animosidade entre as duas nações asiáticas, segundo comunicado divulgado pela imprensa estatal norte-coreana.

Ambas as Coreias anunciaram novos mísseis recentemente e há menos de duas semanas os norte-coreanos fracassaram no lançamento de um foguete que, de acordo com Pyongyang, serviria para colocar um satélite em órbita, e que o Ocidente classificava de "teste disfarçado".

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A tensão na região tem gerado preocupações de que a Coreia do Norte planeje novo teste nuclear, repetindo o que fez em 2006 e 2009, logo após o lançamento de foguetes. Imagens de satélite obtidas por agentes da inteligência sul-coreana revelam que o Norte está escavando um novo túnel, numa indicação do que seria os preparativos para um terceiro teste nuclear.

No comunicado, os militares norte-coreanos prometeram dar início a "ações especiais" no curto prazo que "reduzirão a cinzas todos os grupos e as bases por provocações em três ou quatro minutos, ou em menos tempo, por meios peculiares sem precedentes e métodos de nosso estilo".

A Coreia do Norte critica Seul regularmente e na semana passada renovou sua promessa de lançar "uma guerra santa" sob a alegação que o presidente sul-coreano Lee Myung-bak havia insultado as comemorações do centenário de nascimento do fundador nacional Kim Il Sung, em 15 de abril passado. As informações são da Associated Press.

A Coreia do Norte exigiu hoje que a Coreia do Sul peça desculpas pelo que chamou de "insultos" durante as festividades de aniversário do país ou enfrente uma "guerra santa". No domingo, o Norte realizou celebrações em massa para marcar o 100º aniversário do "Dia do Sol", o dia do nascimento do falecido presidente e fundador do país, Kim Il Sung.

O polêmico lançamento de um foguete, na última sexta-feira, era para ter sido o ápice das festividades, mas o projétil - suspeito de ser um teste nuclear disfarçado - explodiu cerca de dois minutos após ser lançado.

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"O regime fantoche de traidores deve pedir desculpas imediatamente pelo seu grave crime de manchar as nossas festividades do Dia do Sol", disseram, em uma declaração conjunta, o governo, o partido e vários grupos sociais norte-coreanos, no site da agência oficial de notícias.

Caso contrário, segue a nota, o povo e os militares norte-coreanos "irão liberar sua raiva vulcânica e organizar uma guerra santa de retaliação para acabar com os traidores nesta Terra".

A declaração rebateu os comentários do presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, e da mídia conservadora. Lee disse que o lançamento do malogrado foguete custou cerca de US$ 850 milhões, que poderiam ter sido utilizados pela faminta Coreia do Norte para comprar 2,5 milhões de toneladas de milho.

"O traidor Lee Myung-bak assumiu a liderança dos vitupérios durante as festividades", continuou o comunicado norte-coreano.

A Coreia do Norte decidiu que não aceitará mais que inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) verifiquem seu programa nuclear, informou nesta terça-feira a agência de notícias japonesa Kyodo, citando fontes diplomáticas.

Segundo a agência, Pyongyang suspendeu a autorização em resposta à decisão de Washington de cancelar a ajuda alimentar ao país, anunciada depois que o governo sul-coreano lançou um foguete de longo alcance na última sexta-feira. O artefato explodiu um minuto após o lançamento.

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O retorno dos inspetores fora aceito pela Coreia do Norte em fevereiro, como parte de um acordo com os Estados Unidos que previa ajuda alimentar em troca da suspensão do programa de enriquecimento de urânio e do lançamento de mísseis. As informações são da Dow Jones.

Horas após o fracassado lançamento de um foguete, o novo líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, fez questão de ressaltar a importância que dá à questão militar, com um orçamento que destina 15,8% dos recursos para a Defesa.

Hoje, o Parlamento norte-coreano também aprovou a liderança de Kim Jong Un, que assumiu o poder após a morte do seu pai, Kim Jong Il, no fim do ano passado. Além disso, diversos oficiais militares relativamente jovens foram promovidos para a poderosa Comissão Nacional de Defesa.

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Apesar da importância dada aos militares, o primeiro-ministro norte-coreano, Choe Yong Rim, disse aos membros da Assembleia Suprema do Povo que a maior prioridade do país é melhorar a economia e o padrão de vida da população, segundo noticiado pela agência estatal de notícias Korean Central News Agency.

Pouco antes da sessão extraordinária do Parlamento, a Coreia do Norte desafiou os EUA e outras potências mundiais ao lançar um foguete de longo alcance, que carregaria um satélite de observação. Em uma rara admissão pública, os norte-coreanos anunciaram pela TV estatal que o lançamento do foguete foi um fracasso, já que ele não conseguiu entrar em órbita.

A resposta da comunidade internacional foi imediata, com os EUA interrompendo o envio de ajuda alimentar. Existem receios de que o próximo passo dos norte-coreanos possa ser ainda mais provocativo: um teste nuclear. O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que o lançamento do foguete foi uma violação das resoluções que proíbem a Coreia do Norte de desenvolver mísseis e programas nucleares.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que o lançamento fracassado mostra que o país está desperdiçando dinheiro em foguetes "que não funcionam", enquanto seu povo passa fome. Ele disse ainda que os norte-americanos vão trabalhar com outros países para "isolar ainda mais" a Coreia do Norte.

O ministro de Unificação da Coreia do Sul, Yu Woo-ik, disse que os vizinhos do norte gastaram quase US$ 850 milhões para construir o foguete e uma nova plataforma de lançamento. Segundo o Programa Mundial de Alimentação, da ONU, pelo menos 6 milhões de norte-coreanos - um quarto da população - precisam de ajuda internacional para complementar as cada vez menores rações fornecidas pelo governo local.

Hoje, a Marinha da Coreia do Sul examinou restos do foguete norte-coreano, segundo a emissora de televisão SBS. Essas peças podem explicar o que deu errado no lançamento e fornecer detalhes sobre a tecnologia norte-coreana. As informações são da Associated Press.

A China pediu calma às potências mundiais após o lançamento do foguete de longo alcande da Coreia do Norte. O porta-voz do ministério das relações chinês, Liu Weimin, convocou todos a trabalhar pela paz e disse que, qualquer decisão, a partir de agora, deverá ter como objetivo garantir a estabilidade do leste asiático e da península norte coreana.

As declarações fazem referência às possíveis sanções, contra o regime de Pyong Iang, que podem ser aprovadas ainda nesta sexta-feira em uma reunião do Conselho de Segurança (CS) da ONU.

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O Conselho de Segurança (CS) da ONU ordenou uma reunião de emergência nesta sexta-feira para condenar o lançamento do foguete da Coreia do Norte, que acabou falhando. Mas é improvável que haja uma ordem imediata de novas sanções contra Pyongyang. O Conselho de Segurança se reúne nesta sexta-feira às 11h00 (horário do Brasil) para discutir o lançamento, que terminou com o foguete norte-coreano se desintegrando e caindo no mar. Os membros permanentes do órgão - Reino Unido, China, França, Rússia e EUA - já mantiveram conversas informais e o CS deverá aprovar uma declaração condenando o recente ato do Coreia do Norte.

Ainda na noite de quinta-feira, os EUA também desaprovaram o ato dos norte-coreanos, dizendo que, mesmo com a falha ocorrida, o lançamento do foguete foi um ato de provocação, que violou os compromissos da Coreia do Norte e prejudicou a segurança asiática. "A Coreia do Norte apenas isola-se ainda mais ao praticar atos provocativos e está desperdiçando seu dinheiro em armas e propaganda, enquanto o povo norte-coreano passa fome", disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney. O fato de a reação oficial dos EUA ter vindo pela declaração de Carney - e não de um funcionário de nível superior ou mesmo do presidente Barack Obama - reflete o desejo dos EUA de privar a Coreia do Norte de publicidade ou propaganda como recompensa por sua ação.

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Ministros das Relações Exteriores do G-8 fizeram coro e condenaram a Pyongyang após o lançamento fracassado do foguete. Os chanceleres disseram que iriam considerar tomar "medidas adequadas" no Conselho de Segurança da ONU. O grupo das potências industriais, que havia acabado de terminar uma reunião em Washington, na noite de quinta-feira, emitiu uma declaração dizendo que o novo lançamento "compromete a paz e a estabilidade regionais." As informações são da Dow Jones.

A Marinha da Coreia do Sul iniciou nesta sexta-feira uma operação para recuperar os destroços do foguete da Coreia do Norte, que desintegrou-se após o lançamento e teve seus destroços lançados ao mar, informou um porta-voz militar sul-coreano.

"Nós localizamos onde os destroços caíram e estamos fazendo esforços para resgatá-los,", disse o porta-voz. O anúncio foi feito mesmo após a Coreia do Norte alertar, na semana passada, que não toleraria qualquer operação deste tipo.

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"Se qualquer um tentar derrubar ou resgatar os restos do nosso foguete espacial, nós iremos retaliar impiedosamente," informou o Comitê para Reunificação Pacífica da Pátria de Pyongyang, órgão encarregado de administrar as relações intercoreanas. As informações são da Dow Jones.

Pequim, 13 - A China pediu hoje "calma" e "moderação" de todos os lados, após a falha no foguete de longo alcance lançado pela Coreia do Norte e que mereceu forte condenação dos EUA e seus aliados.

"Esperamos que todas as partes relevantes possam manter a calma e a moderação, e se abster de atos que prejudiquem a paz e a estabilidade na península e na região", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Liu Weimin, em um comunicado. As informações são da Dow Jones. (Ricardo Criez)

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O governo da Coreia do Norte confirmou nesta sexta-feira que fracassou a tentativa de colocar um foguete em órbita. "Cientistas, técnicos e experts estão agora investigando a causas do fracasso do lançamento", diz uma declaração divulgada pela agência de notícias estatal Coreia Central. Segundo o Ministério da Defesa sul-coreano, o foguete Unha-3, de 30 metros, foi lançado da base militar de Soehae, no Leste norte-coreano, a 60 km da fronteira com a China, às 7h39m (hora local). Após um minuto, o artefato se desintegrou e caiu no mar. As informações são da Dow Jones.

A Coreia do Norte começou a injetar combustível em um foguete de longo alcance "como nós falamos", disse hoje o chefe do centro de controle de satélites da Coreia do Norte, às vésperas do lançamento condenado pelos países vizinhos e as nações do Ocidente.

"A injeção de combustível será concluída em uma data apropriada", afirmou Paek Chang-ho, chefe do centro de controle de satélites do Comitê Norte-Coreano de Tecnologia Espacial, a um grupo de jornalistas estrangeiros. Ele não quis comentar quando a injeção de combustível seria completada. "E quanto ao momento exato do lançamento, será decidido por meus superiores."

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Potências regionais, como Coreia do Sul e Japão, dizem que o lançamento, que deverá ocorrer entre amanhã e segunda-feira, é um teste disfarçado de míssil de longo alcance. A Coreia do Norte alega que está apenas colocando um satélite meteorológico no espaço.

Ministros das Relações Exteriores do grupo das oito principais economias do mundo vão se reunir nesta quarta-feira para pressionar por uma ação internacional sobre questões de segurança envolvendo a Síria e a Coreia do Norte. Diplomatas dos Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália e Japão se reúnem no momento em que a Síria ameaça violar um acordo de cessar-fogo e a Coreia do Norte afirma que lançará um foguete de longo alcance.

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse na terça-feira que vai intensificar as conversas com seu colega russo, Sergei Lavrov, sobre o plano de Kofi Annan, enviado especial das Nações Unidas e da Liga Árabe para a Síria, que determina o cessar-fogo no país. O encontro ocorrerá à margem da reunião de dois dias do G-8. Como as outras capitais do grupo, Moscou, aliada militar síria, apoiou o plano. Vetou, porém, as medidas do Conselho de Segurança da ONU que condenam o presidente da Síria, Bashar Assad.

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Os ministros do G-8 também vão discutir o lançamento de um foguete pela Coreia do Norte, que Pyongyang afirma ter como objetivo colocar um satélite em órbita - mas que Estados Unidos e seus aliados garantem ser um teste de míssil disfarçado, promovido pela nação que possui armas nucleares. O lançamento do foguete está previsto para ocorrer entre os dias 12 e 16 de abril. Durante coletiva de imprensa conjunta em Washington na terça-feira, Hillary e o chanceler japonês, Koichiro Gemba, alertaram que a ONU tomará medidas "apropriadas" se a Coreia do Norte insistir em seguir adiante no lançamento. As informações são da Dow Jones.

O enviado especial dos Estados Unidos para os direitos humanos na Coreia do Norte, Robert King, disse nesta terça-feira que as condições nos campos de presos políticos no país comunista são "brutais" e piores do que as existentes nos antigos gulag (campos de concentração e trabalhos forçados) da União Soviética durante a Guerra Fria. Os gulag foram desmantelados em 1961 na União Soviética.

King fez os comentários durante uma conferência nesta terça-feira que examinou o sistema prisional de trabalhos forçados na Coreia do Norte, o qual segundo estimativas abriga atualmente 150 mil detidos. King diz que os EUA deixaram claro a Pyongyang que o regime precisa não apenas negociar com a comunidade internacional o seu programa de armas nucleares, mas também melhorar a situação dos direitos humanos.

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As informações são da Associated Press.

O ministro de Relações Exteriores da China, Yang Jiechi, disse que seu país está "preocupado" com o iminente lançamento do foguete da Coreia do Norte, à medida que o regime de Pyongyang voltou a insistir que a operação é para enviar um satélite pacífico ao espaço, e não um míssil.

Yang afirmou ontem, a seus colegas sul-coreano e japonês, que a paz na península coreana é do interesse de todos. "Yang Jiechi disse que a China está interessada e preocupada com os desenvolvimentos da questão", informou a chancelaria, em um comunicado, após reunião dos três ministros na cidade chinesa de Ningbo.

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"A China exorta as partes interessadas a se concentrar sobre a situação global e olhar no longo prazo, manter a calma e a moderação, e usar meios diplomáticos e pacíficos para resolver adequadamente os problemas relevantes."

As preocupações estão crescendo sobre o foguete da Coreia do Norte, programado para ser lançado entre 12 de abril e 16 de abril, apesar das garantias da nação asiática, que possui armas nucleares, de que será para enviar um satélite científico, e não um míssil balístico.

O Japão implantou baterias de mísseis para proteger Tóquio e enviou três destróieres transportando mísseis interceptores para o Mar da China Oriental. O primeiro-ministro Yoshihiko Noda já deu luz verde para abater o foguete, caso ele ameace o território japonês.

A Coreia do Norte disse nesta terça-feira que vai avançar com um plano muito criticado para o lançamento de um satélite, e apelou ao presidente dos EUA, Barack Obama, para que derrube sua "mentalidade de confronto".

"Nós nunca iremos desistir do direito de lançar um satélite pacífico, o direito legítimo de um Estado soberano e um passo essencial para o desenvolvimento econômico", disse um porta-voz do ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte à agência de notícias oficial KCNA. As informações são da Dow Jones.

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O Japão está determinado a instalar mísseis terra-ar no centro de Tóquio, em prontidão contra o possível lançamento de foguete de longo alcance pela Coreia do Norte, disse o ministro da Defesa japonês, Naoki Tanaka, nesta segunda-feira.

Além da instalação de uma bateria antimísseis na capital densamente povoada, haverá também instalações de baterias antimísseis na cadeia de ilhas ao sul de Okinawa, disse Tanaka aos legisladores.

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"Estamos trabalhando para instalar o míssil Patriot na área metropolitana de Tóquio, como precaução", disse Tanaka aos membros da câmara alta, referindo-se ao PAC-3, sistema de defesa com mísseis terra-ar.

"Também nos preparamos para implementar o Patriot nas ilhas Nansei (sudoeste), incluindo Okinawa", frisou o ministro. A Coreia do Norte anunciou que vai lançar um foguete em meados de abril a fim de colocar um satélite em órbita, um movimento que EUA, Coreia do Sul e outras nações veem como pretexto para um teste com míssil de longo alcance, que são proibidos pela ONU. As informações são da Dow Jones.

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