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No dia em que o líder da Coreia do Norte ameaçou os Estados Unidos ao dizer que seus foguetes estão prontos para “acertar contas”, o governo norte-coreano divulgou imagens de Kim Jong Un utilizando um computador da americana Apple.

O fato chama atenção pela rivalidade entre os dois países e ainda pelo fato de o governante coreano ter chamado os norte-americanos de “imperialistas”. E agora, o que estão pensando os cidadão dos dois países?

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O líder norte-coreano Kim Jong Un advertiu nesta sexta-feira que seus foguetes estão prontos "para acertar as contas com os Estados Unidos", dando início a uma nova rodada de retórica, depois que bombardeiros norte-americanos B-2, invisíveis a radares inimigos, lançaram munição de festim durante um exercício militar conjunto com a Coreia do Sul.

A advertência de Kim, e a série de ameaças que a precedeu, não indicam uma guerra iminente. A provável intenção é fazer com que a Coreia do Sul suavize suas políticas, promover conversações diretas e obter ajuda de Washington, além de fortalecer as credenciais e a imagem do líder jovem em casa.

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Mas as ameaças da Coreia do Norte e a crescente animosidade entre os rivais, após a intensificação das sanções impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU), depois dos testes nucleares norte-coreanos de 12 de fevereiro, fizeram aumentar os temores de equívocos, que poderiam levar a um confronto.

Kim "realizou uma reunião urgente" com graduados generais logo após a meia-noite, assinou um plano de preparação de foguetes e ordenou que suas forças fiquem de prontidão para atacar o território norte-americano, a Coreia do Sul, Guam e o Havaí, informaram meios de comunicação estatais.

Segundo informações divulgadas pela Agência Central de Notícias Coreana, Kim declarou que "chegou a hora de acertar as contas com os imperialistas dos Estados Unidos, tendo em vista a atual situação".

Horas depois, dezenas de milhares de norte-coreanos se reuniram na principal praça de Pyongyang para uma manifestação de 90 minutos em apoio ao chamado às armas feito por Kim. Homens e mulheres, muitos usando uniformes cor de oliva, se perfilaram em linhas retas com os punhos erguidos, gritando: "morte aos imperialistas dos Estados Unidos". Faixas na praça traziam palavras duras também contra a Coreia do Sul, dentre elas "vamos rasgar os fantoches traidores!"

Também nesta sexta-feira, a mídia estatal divulgou fotografias de Kim e seus mais importantes generais em frente a um mapa indicando rotas para ataques contra cidades nas costas Leste e Oeste dos Estados Unidos. O mapa tinha o título "Plano de ataque ao território dos Estados Unidos".

O Exército da Coreia do Norte advertiu nesta terça-feira que suas forças de artilharia e foguetes estão na mais alta posição de combate. Trata-se da mais recente ameaça do país, cujo alvo é a Coreia do Sul e os Estados Unidos

O Ministério da Defesa de Seul disse que não percebeu qualquer atividade militar suspeita na vizinha Coreia do Norte e que as autoridades vão analisar a advertência.

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Analistas dizem que um ataque direto norte-coreano é extremamente improvável, especialmente durante os exercícios militares conjuntos entre Estados Unidos e Coreia do Norte, que terminam em 30 de abril, embora haja alguma preocupação sobre a provocação após o final dos treinamentos.

As duas Coreias já registraram vários confrontos navais sangrentos nas disputadas águas do Mar Amarelo desde 1999. Em novembro de 2010, a artilharia norte-coreana atacou uma ilha sul-coreana e matou dois fuzileiros navais e dois civis. Um suposto torpedo norte-coreano afundou um navio de guerra sul-coreano no início do mesmo ano, matando 46 marinheiros sul-coreanos. Pyongyang nega ter afundado o navio.

A Coreia do Norte está irritada com os exercícios de guerra realizados por Seul e Washington e com a intensificação das sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) por causa de seu teste nuclear de 12 de fevereiro. O país prometeu lançar um ataque nuclear contra os Estados Unidos e repetiu sua ameaça de reduzir o armistício que encerrou a Guerra da Coreia a um "cessar-fogo".

Apesar da retórica, analistas externos não enxergam qualquer prova de que a Coreia do Norte tenha a tecnologia necessária para construir uma ogiva pequena o suficiente para ser colocado num míssil.

Nesta terça-feira, o Comando Supremo do Exército norte-coreano disse que tomará "ações militares práticas" para proteger a soberania nacional e sua liderança, em resposta a o que chamou de complôs dos Estados Unidos e da Coreia do Sul de atacar o país.

O comunicado, divulgado pela agência estatal de notícias norte-coreana Korean Central News Agency, cita a participação de bombardeios B-52, que podem carregar bombas atômicas, durante os exercícios militares conjuntos.

A Coreia do Norte colocou em campo suas forças de artilharia - que incluem foguetes estratégicos e unidades de artilharia de longo alcance que tem "capacidade para atingir bases do agressor imperialistas Estados Unidos em seu território e no Havaí e em Guam e outras zonas operacionais no Pacífico, assim como todos os alvos inimigos na Coreia do Sul e seus arredores", diz o comunicado. As informações são da Associated Press.

A Coreia do Norte colocou seu Exército em estado de prontidão para combate nesta terça-feira (26), com unidades "estratégicas" de foguetes ordenadas a se prepararem para possíveis ataques contra os Estados Unidos continental e as ilhas do Havaí e Guam, informou a mídia estatal.

"O alto comando do Exército Popular da Coreia declara que todas as tropas de artilharia, incluindo unidades de foguetes estratégicas e unidades de artilharia de longo alcance sejam colocadas sob a classe-A de prontidão de combate", disse a Korean Central News Agency. As informações são da Dow Jones.

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A rede de informática dos principais bancos e emissoras de televisão da Coreia do Sul foi paralisado na última quarta-feira (20). O país suspeita ter sido alvo de um ataque cibernético vindo da vizinha Coreia do Norte. A informação foi divulgada pela Agência Estatal de Segurança da Internet da Coreia do Sul (KISA).

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A falha foi registrada por volta das 14h, hora local. O problema pode ter sido causado por um vírus ou software malicioso. Na reportagem da AFP, confira mais detalhes sobre as investigações do ataque cibernético.

A Coreia do Norte alega que os Estados Unidos e a Coreia do Sul estão por trás da queda temporária da internet que ocorreu no país nesta semana. No entanto, especialistas afirmam que é muito cedo para determinar o que aconteceu.

Estrangeiros em Pyongyang informaram que ficaram sem acesso à internet na quarta (14) e na quinta-feira (15). Com sede em Bangcoc, a empresa que opera a internet da Coreia do Norte confirmou um ataque cibernético, mas disse que as redes já voltaram ao normal na sexta-feira.

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A Coreia do Sul nega a acusação e os militares dos EUA se recusaram a comentar. Um especialista em segurança disse que as investigações sobre ataque cibernéticos podem levar meses, e que hackers individuais devem ser os prováveis responsáveis pela ação.

Apenas um pequeno número de norte-coreanos tem permissão para navegar rede mundial de computadores. As informações são da Associated Press.

As tensões elevadas entre as duas Coreias se focaram nesta quinta-feira sobre uma ilha que o Norte atacou em 2010, tendo em vista que o primeiro-ministro do Sul visitou o local e o norte-coreano Kim Jong Un liderou um exercício de artilharia perto da ilha, segundo a mídia estatal do Norte.

O primeiro-ministro da Coreia do Sul, Chung Hong-won, visitou a ilha Yeonpyeong, perto da fronteira marítima entre os dois países no Mar Amarelo. Chung verificou as instalações de evacuação e visitou uma unidade de Corpo de Fuzileiros Navais na ilha, de acordo com seu escritório.

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A agência de notícias estatal da Coreia do Norte informou nesta quinta-feira que Kim guiou um exercício de artilharia em uma base próxima a Yeonpyeong. A artilharia desta base bombardeou a ilha em novembro de 2010, matando quatro pessoas.

A reportagem não disse quando o exercício ocorreu, embora a Coreia do Norte tenha dito na semana passada que Kim havia visitado a mesma base. O ministério de Defesa da Coreia do Sul disse que não tinha informações sobre o exercício relatado.

Kim também supervisionou um exercício de tiro em uma base perto da ilha sul-coreana de Baengnyeong, de acordo com a agência. Os treinos foram destinados a testar a prontidão de batalha contra as instalações militares das duas ilhas da Coreia do Sul, disse a notícia.

Baengnyeong e Yeonpyeong ficam perto da fronteira marítima entre as duas Coreias no Mar Amarelo. O limite marítimo foi elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU) quando as hostilidades na Guerra da Coreia terminaram com um cessar-fogo em 1953. As informações são da Dow Jones.

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Após cancelar o armistício de 60 anos que colocou fim à Guerra da Coreia, a Coreia da Norte confirmou nessa quarta-feira (13) que o próximo passo será uma retaliação militar impiedosa contra os seus inimigos. Segundo o comunicado da agência de notícias oficial do país, essa ação acontecerá contra os EUA e as suas "marionetes"do Sul.

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Em resposta, o presidente dos EUA, Barakc Obama, afirmou que essas ameaças norte-coreanas não são mais perigosas do que outras que foram feitas ao longo da história.

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Nessa segunda-feira (11) começaram as manobras militares anuais desenvolvidas pelos EUA e Coreia do Sul e que são condenadas pela Coreia do Norte. Eles acontecem em um período de grande tensão na península, que acusa o Sul e Washington de invasão.

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Na semana passada, Pyongyang anunciou o fim do armistício que encerrou a guerra da Coreia na década de 50, além de ter ameaçado os americanos de um ataque nuclear. O motivo é o aumento das sanções da ONU contra o regime norte-coreano por causa do lançamento de um foguete considerado um míssil balístico ocorrido em dezembro do ano passado.

O ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, disse que a União Europeia (UE) estuda a imposição de novas sanções à Coreia do Norte, além daquelas já instituídas pela Organização das Nações Unidas (ONU), depois de Pyongyang ter ameaçado realizar um ataque nuclear contra os Estados Unidos.

Westerwelle disse aos jornalistas que ele e outros ministros de Relações Exteriores da UE discutirão novas sanções financeiras, comerciais e de outra natureza durante uma reunião regular em Bruxelas, que acontecerá na segunda-feira.

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Nesta sexta-feira, ele declarou que a "retórica bélica" do regime de Kim Jong Un "está empurrando o país para um isolamento internacional ainda mais profundo". Westerwelle pediu que a China use sua influência para pressionar Pyongyang a rever suas políticas.

A ONU adotou novas sanções contra a Coreia do Norte na quinta-feira, em resposta ao teste nuclear subterrâneo realizado pelo país em 12 de fevereiro, apesar da ameaça norte-coreana de realizar "um ataque nuclear preventivo para destruir os redutos de nossos agressores". As informações são da Associated Press.

A Coreia do Norte ameaçou realizar um ataque nuclear "preventivo" nesta quinta-feira, enquanto o Conselho de Segurança da ONU se prepara para votar novas sanções contra o país. "Na medida em que os Estados Unidos buscam inflamar uma guerra nuclear, nossas forças armadas revolucionárias vão praticar o direito de lançar um ataque nuclear preventivo", disse um porta-voz da chancelaria, segundo em informações divulgadas pela Agência de Notícias Central da Coreia.

O país ameaça se defender, por meio de um ataque nuclear, de qualquer um que possa atacar o país. A Coreia do Norte fez uma nova ameaça de revogar o armistício com a Coreia do Sul, assinado em julho de 1953, que pôs fim à guerra da Coreia.

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A data escolhida para o possível fim do armistício é o próximo dia 11, dia que coincide com o início da segunda etapa dos exercícios militares anuais, realizados pelos Estados Unidos e pela Coreia do Sul. Durante os jogos de guerra são feitas simulações computacionais, conhecidas como Key Resolve, seguidas de práticas de campo, envolvendo 10 mil soldados sul-coreanos e 3.500 membros das tropas norte-americanas.

A cada ano, a Coreia do Norte afirma que as práticas são um prelúdio para uma invasão e emite alertas sobre uma nova guerra na península coreana. Contudo, a menção sobre o fim do armistício levanta o alerta sobre a retomada da hostilidades na região. Mas, como é típico da política externa da Coreia do Norte, o fim do armistício pode ser parte de uma estratégia.

Esta última ameaça é pelo menos a sétima vez que a Coreia do Norte diz que vai revogar o armistício desde 1994, quando Pyongyang disse que práticas navais de vários países, realizadas naquele ano, poriam fim ao acordo. O jornal sul-coreano Yonhap News tem uma cronologia dessas ameaças.

Embora as ameaças sejam comuns, elas não podem ser ignoradas. Em 2009, a Coreia do Norte também disse que "não garantiria o status legal" de cinco ilhas sul-coreanas próximas à área fronteiriça de disputa entre as duas Coreias, no Mar Amarelo. Em 2010, o país invadiu uma dessas ilhas, matando quatro pessoas.

A Coreia do Sul faz questão de mostrar uma sequência de críticas em resposta ao bombardeio de 2010. O país já avisou que vai retaliar qualquer novo ataque, mirando "a liderança do comando", sugerindo que o alvo será Pyongyang, a capital da Coreia do Norte.

Oficiais e analistas de Seul, a capital sul-coreana, acreditam que a Coreia do Norte quer testar a nova presidente sul-coreana, Park Geun-hye. Na quarta-feira, a imprensa local relatou que a Coreia do Norte declarou sua costa como região que não deve ser navegada e nem sobrevoada, sugerindo que fará testes de mísseis de curto alcance. As informações são da Dow Jones.

A Coreia do Norte prometeu cancelar o cessar-fogo da Guerra da Coreia por causa da decisão dos Estados Unidos e da China de impor novas sanções ao país e dos exercícios militares realizados em conjunto pelos Exércitos norte-americano e sul-coreano.

O Comando Supremo do Exército do Povo Norte-coreano fez o comunicado nesta terça-feira, em meio à divulgação de que Washington e Pequim, que é aliado de Pyongyang, aprovaram o rascunho de uma resolução que deve ser apresentado aos membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta semana, com novas as sanções à Coreia do Norte.

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A Coreia do Norte realizou seu terceiro e mais recente teste nuclear em 12 de fevereiro. Os Estados Unidos e outros países temem que Pyongyang esteja se aproximando de seu objetivo de ter mísseis nucleares que possam atingir o território norte-americano.

A Coreia do Norte diz que seu programa nuclear é uma resposta às hostilidades dos Estados Unidos. A Guerra da Coreia, que aconteceu entre 1950 e 1953, foi encerrada com um armistício, não um tratado de paz, o que deixa a península coreana ainda em estado de guerra. As informações são da Associated Press.

O dirigente norte-coreano Kim Jong-Un assistiu na quinta-feira em Pyongyang uma partida de basquete ao lado de Dennis Rodman, astro aposentado da NBA, informa a imprensa oficial chinesa.

O líder da Coreia do Norte e o ex-jogador do Chicago Bulls acompanharam uma partida entre 12 jogadores locais e quatro atletas do Harlem Globetrotters, divididos em duas equipes de oito, segundo a agência Xinhua.

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"Você tem um amigo para toda vida", declarou Rodman ao dirigente norte-coreano em um discurso diante de uma multidão, informou a agência Vice, com sede em Nova York, que organizou a viagem de Rodman.

As fotos da partida mostram Rodman com óculos escuros e boné de beisebol. Ele aplaude e sorri, ao lado de um Kim Jong-Un visivelmente feliz, vestido com um traje tradicional ao estilo Mao.

Rodman, de 51 anos e que conquistou cinco títulos da NBA, desembarcou na terça-feira na capital da Coreia do Norte com uma delegação de técnicos e jogadores do Harlem Globetrotters para uma visita de boa vontade vinculada a uma "diplomacia do basquete".

Segundo a Xinhua, que tem um escritório em Pyongyang, Rodman chamou de "lamentável" o atual estado das relações entre Estados Unidos e a República Popular Democrática da Coreia (RPDC), nome oficial da Coreia do Norte.

"Pessoalmente, sou amigo do marechal Kim Jong-Un e do povo da RPDC", declarou, também segundo a agência chinesa.

Estados Unidos e Coreia do Norte não mantêm relações diplomáticas.

O Departamento de Estado americano não fez comentários sobre a visita.

"Não temos detalhes sobre a viagem. Nós não estamos em contato com ele (Rodman), não é algo sobre o que opinamos", disse o porta-voz Patrick Ventrell.

A visita dos atletas acontece duas semanas depois do terceiro teste nuclear da Coreia do Norte, condenada pelas potências ocidentais e criticada pela China, principal aliado de Pyongyang.

Conhecido como "The Worm" ("o verme"), Dennis Rodman é considerado um dos melhores jogadores de defesa da história da NBA. Também é famoso, além dos feitos esportivos, pelas muitas excentricidades e seu cabelo colorido.

A Coreia do Norte fez neste sábado (23) um alerta ao general James Thurman, comandante norte-americano na Coreia do Sul, ameaçando causar "destruições miseráveis" se o Exército dos Estados Unidos continuar sua parceria militar com a Coreia do Sul. A ameaça ocorre no momento em que os EUA e outros países discutem como punir a Coreia do Norte por conduzir testes nucleares secretos em 12 de fevereiro, em desafio às resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que proíbem atividade nuclear e de mísseis no país.

"É melhor que você tenha em mente que aqueles que provocam uma guerra são destinados a sofrer uma destruição miserável", disse o governo da Coreia do Norte, em mensagem a Thurman.

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A Coreia do Norte descreveu seu teste nuclear, o terceiro desde 2006, como um ato de defesa contra a agressividade dos EUA. O país acusa Washington de ser "hostil" ao liderar as pressões por punição aos norte-coreanos. O terceiro teste nuclear do país causou uma explosão que provocou um abalo sísmico de 4,9 pontos na escala Richter, detectado pelos serviços geológicos de vários países. O epicentro foi próximo ao local em que a Coreia do Norte realizou seus testes nucleares anteriores, em 2006 e 2009.

Enquanto isso, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, tem feito uma série de visitas a unidades militares do país desde o teste nuclear, guiando o treinamento das tropas. As informações são da Associated Press.

O governo da Coreia do Norte anunciou nesta sexta (22) que os estrangeiros agora têm a permissão para usar internet móvel enquanto estiverem no país. O fato se deve provavelmente a uma visita que o presidente do Google, Eric Schmidt, fez ao país buscando negociar uma certa liberdade da internet local.

A Koryolink, provedora de internet sem fio que anunciou que irá lançar no próximo dia primeiro uma rede 3G, será a responsável pelos chips que os celulares dos não coreanos utilizarão para o acesso.

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Eric Schmidt foi à Coreia por conta própria, em uma viagem particular, já que Estados Unidos e Coreia do Norte não mantêm relações diplomáticas. Apesar de ser conhecido mundialmente por fortes censuras, o país governado por Kim Jong-Um parece mais disposto a trabalhar com novas tecnologias.

Os campos de prisioneiros na Coreia do Norte são um mundo de tortura e de trabalhos forçados, de acordo com dois ex-detentos que prestaram testemunho, em Genebra, durante uma reunião sobre os direitos humanos organizada por ONGs.

"Eu vi todos os dias atos de tortura, assim como pessoas morrendo de desnutrição e fome", declarou Kang Chol-hwan em uma entrevista à AFP.

"Vi a morte de muitos amigos, e eu mesmo estive perto de morrer por desnutrição", disse.

Kang, de 43 anos, foi levado para o Campo 15 com sua família quando era criança e permaneceu 10 anos no local.

Shin Dong-hyuk, de 30 anos, viveu no Campo 14, onde nasceu e passou os 23 primeiros anos de sua vida. No local, ele foi torturado e obrigado a realizar trabalhos forçados, antes de fugir, há sete anos.

Shin é a única pessoa conhecida que nasceu em um campo norte-coreano e conseguiu escapar. Ele contou sua história no livro "Fuga do Campo 14", escrito pelo jornalista Blaine Harden.

O Campo 14 é um gigantesco campo de trabalho, formado por várias "aldeias", assim como por fábricas, granjas e minas.

Segundo o Comitê pelos Direitos Humanos na Coreia do Norte, uma organização não governamental, 200.000 pessoas estão internadas em campos na Coreia do Norte. De acordo com a ONG, 400.000 pessoas morreram nestes locais por torturas, fome, doenças ou executadas.

O pai e o avô de Shin foram enviados ao campo depois que dois de seus tios fugiram para a Coreia do Sul.

Shin deveria passar toda a vida preso pelo sistema norte-coreano de "culpa por associação", que pune três gerações da mesma família quando um membro desta comete um crime.

No campo, onde não revelar as ações equivocadas de outros prisioneiros pode ser punido com a morte, Shin revelou a um guarda, quando tinha apenas 13 anos, os planos de fuga da mãe e do irmão mais velho, e não sentiu remorso quando assistiu sua execução.

Shin confessa que nunca sentiu afeto pelos parentes ou por qualquer outra pessoa no campo, onde cada indivíduo era um competidor potencial pela escassa ração de mingau de repolho que permite a sobrevivência dos prisioneiros.

Mas as coisas mudaram desde que fugiu do campo.

"Agora percebo que gostava deles", disse.

Shin afirma que não tinha noção alguma do mundo exterior até que conheceu um prisioneiro que havia morado fora do campo e que descreveu todos os alimentos que havia experimentado.

"Eu não entendia o que era a liberdade, me fixei apenas na comida", explicou.

Shin, que atualmente mora na Coreia do Sul, tenta divulgar as condições de vida nos campos norte-coreanos.

Durante a entrevista à AFP , os dois ex-prisioneiros, que falaram em coreano e tiveram as declarações traduzidas por um intérprete, chegaram a comparar o sistema dos campos de concentração norte-coreanos aos campos de extermínio nazistas.

"Basicamente é igual Auschwitz", afirmou Kang.

"Talvez os métodos sejam diferentes, mas os efeitos são os mesmos, é monstruoso", completou.

Depois de conversar com Shin, a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navy Pillay, fez um apelo por uma investigação internacional "sobre uma das piores" situações no mundo.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o recente teste nuclear da Coreia do Norte mostra que "as sanções por si só não interromperão" o programa nuclear do Irã.

Falando em um encontro internacional com líderes judeus nesta segunda-feira, Netanyahu afirmou que as sanções do Ocidente contra Teerã "tem de acompanhar uma ameaça militar robusta e crível. Caso contrário, não chance nenhuma para detê-los".

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O premiê israelense declarou que o Irã será a prioridade de sua agenda quando o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o visitar em Israel no próximo mês.

A Coreia do Norte conduziu um teste nuclear na semana passada apesar dos avisos de mais punições internacionais. O Irã, assim como a Coreia do Norte, tem sido vítima de rígidas sanções do Ocidente por causa de seu programa nuclear.

Israel considera o programa nuclear do Irã como uma ameaça. Netanyahu muitas vezes alerta sobre um possível ataque em instalações nucleares iranianas se as sanções falharem. As informações são da Associated Press.

As autoridades chinesas estão se movendo para acalmar as temores da população sobre riscos de radiação uma semana após a Coreia do Norte ter feito um teste nuclear não muito longe da fronteira, diz matéria publicada hoje pelo jornal The Wall Street Journal.

O governo chinês divulgou leituras de radiação nos últimos três dias à população que mora na parte nordeste do país, comprovando que não há sinais de radiação em níveis elevados. Segundo o governo chinês, mesmo que vaze radiação, ela não deve afetar o país. Esses são os primeiros testes de radiação regionais feitos desde que houve vazamento radioativo da usina nuclear de Fukushima, no Japão, há dois anos.

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Mesmo que os rumores de radiação excessiva se mostrem errados, seria difícil mudar a falta de confiança do público nos oficiais do governo e a forte repugnância em relação às atividades nucleares da Coreia do Norte.

Embora o governo chinês tenha expressado "firme oposição" ao último teste nuclear feito pelo país vizinho, muitas pessoas pedem por uma mudança de atitude maior em relação aos coreanos, aliados políticos dos chineses há muito tempo. As informações são da Dow Jones.

Coreia do Sul diz que até agora não conseguiu detectar elementos radioativos que podem ter vazado de terceiro teste nuclear da Coreia do Norte. O governo de Seul afirmou nesta sexta-feira que vai interromper as operações marítimas de coleta de amostras, mas vai continuar a acompanhar o processo em estações terrestres. China e Japão também têm coletado amostras de ar, mas até agora não relataram sucesso.

A análise de amostras de ar é crucial para determinar se a detonação de terça-feira usou urânio ou plutônio. Um teste de urânio seria visto como um grande passo para o programa nuclear de Pyongyang.

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A coleta de subprodutos radioativos é uma corrida contra o tempo, porque urânio altamente enriquecido degrada rapidamente. Os locais de teste podem ser selados para evitar vazamentos. Nenhuma radioatividade foi detectada após o segundo teste de Pyongyang em 2009.

O Ministério de Defesa do Japão afirma que seus jatos de combate devem continuar a recolher amostras de ar. As informações são da Associated Press.

O presidente Barack Obama prometeu na quarta-feira (13) um "compromisso firme" para defender o Japão sob o guarda-chuva nuclear em meio aos testes nucleares da Coreia do Norte, disse a Casa Branca.

Em uma conversa por telefone com primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, Obama "reafirmou que os Estados Unidos continuam firmes em seus compromissos de defesa do Japão, incluindo a dissuasão estendida oferecida pelo guarda-chuva nuclear dos EUA", disse um comunicado da Casa Branca. As informações são da Dow Jones.

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