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Os norte-coreanos afirmam que a crise é decorrente do belicismo americano e das "marionetes de Seul". As ameaças estão se intensificando a cada dia, havendo uma grande propaganda quanto a uma guerra iminente. Exemplo disso é um vídeo lançado recentemente que mostra um alvo de treinamento com o rosto do ministro da defesa sul-coreano.

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A tensão no território aumentou desde o terceiro teste nuclear feito por Pyongyang em fevereiro. A ONU teme que um pequeno incidente pode gerar uma falta absoluta de controle.

Apesar do conselho de retirada do território, os turistas que visitam a fronteira desmilitarizada entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte parecem não ter medo da situação. "Alguns meses atrás eu estaria com medo, mas já estudo na capital sul-coreana há dois meses e conheço bem o povo, eles não temem essa tensão", afirmou o estudante belga Jone Geyskens.

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Legisladores dos EUA se reuniram com o almirante Samuel Locklear, que é chefe do Comando Ásia-Pacífico, na última terça-feira (09). Segundo ele, os norte-americanos só interceptarão um míssil da Coreia do Norte se ele for uma ameaça para o seu país e os seus aliados.

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A afirmação veio depois de Locklear ser questionado sobre a possibilidade de interceptação de mísseis lançados por Pyong Yang. A reunião acontece em meio a especulações generalizadas de que a Coreia do Norte pode estar se preparando para o lançamento de um míssil, e Pyong Yang ter aconselhado os estrangeiros que moram na Coreia do Sul a se retirar do local.

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Na última terça-feira (09), o Papa Francisco e o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon analisaram a grave emergência humanitária na Síria, assim como a tensão na Península Coreana. Na conversa que durou cerca de vinte minutos e aconteceu no Vaticano, o secretário-geral e o Papa também falaram sobre o continente africano.

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Depois do encontro, Ban Ki-moon pediu aos outros países que usem a sua influência para impedir que o problema se agrave e aconteça uma guerra na península. "Um pequeno incidente (..) pode levar a uma situação incontrolável", falou o secretário-geral.

Em declaração à imprensa, o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu que a Coréia do Norte não faça novas provocações. O país não pode continuar enfrentando e desafiando a autoridade do conselho de segurança e a comunidade internacional."Já adverti as autoridades norte-coreanas que fazer qualquer ameaça envolvendo armas nucleares não é um jogo", disse o secretário.

Em mensagem enviada pelo conselho, Pyon-gyang foi alertado de que a comunidade internacional não vai tolerar sua busca por armas nucleares e sua busca por atos conexos. "Peço que as autoridades não tomem quaisquer outras medidas provocativas", comentou Ban Ki-moon.

A Coréia do Norte declarou que vai retirar 53 mil funcionários do país que trabalham no pólo industrial de Kaesong. O complexo localizado a 10KM dentro do território norte-coreano, abriga várias empresas do seu vizinho do Sul.

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Desde a última quarta-feira, o acesso pela fronteira foi cortado por Pyon-gyang, e pelo menos 13 dos 123 empreendimentos da área tiveram que interromper a produção por falta de matéria-prima.Mais de 300 trabalhadores sul-coreanos deixaram o complexo desde a semana passada, mas quase 500 decidiram permanecer para garantir o funcionamento das atividades.

O governo da Coreia do Norte pediu nesta terça-feira que todos as empresas e turistas estrangeiros e deixem o país, afirmando que Pyongyang e Seul estão à beira de uma guerra nuclear. A nova ameaça parece ser uma tentativa de manter a região em suspense sobre as reais intenções do governo norte-coreano.

Para os analistas, um ataque direto contra Seul é extremamente improvável e não há sinais de que o Exército norte-coreano, composto por 1,2 milhão de soldados, esteja se preparando para a guerra, muito menos um conflito nuclear.

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"A situação na península coreana está avançando para uma guerra termonuclear em razão das ações cada vez mais indisfarçavelmente hostis dos Estados Unidos e de seu fantoche belicista, a Coreia do Sul, e sua movimentações para uma guerra contra" o Norte, diz um comunicado do Comitê de Paz Ásia Pacífico da Coreia do Norte, organização que cuida de questões regionais.

O comunicado é semelhante a ameaças anteriores que os analistas entendem como uma tentativa de elevar a ansiedade em capitais estrangeiras. Observadores disseram que a torrente de ameaças norte-coreanas faz parte dos esforços para elevar a histeria e em parte firmar a imagem do jovem Kim Jong Un em seu próprio país como um líder militar forte.

Outra razão pode ser a tentativa de conquistar políticas mais amigáveis para Pyongyang da parte da Coreia do Sul e dos Estados Unidos. Na semana passada, o governo norte-coreano disse ao diplomatas estrangeiros em Pyongyang que não seria capaz de garantir sua segurança após quarta-feira. Não ficou claro o significado desta data.

Oficiais da Defesa dos Estados Unidos e da Coreia do Sul disseram que não veem indícios que indicam que Pyongyang está se preparando para uma grande ação militar. Apesar disso, Estados Unidos e Coreia do Sul elevaram suas posturas de defesa, assim como o Japão, que enviou interceptadores de mísseis PAC-3 para localizações importantes ao redor de Tóquio nesta terça-feira, como precaução contra possíveis testes de mísseis balísticos norte-coreanos.

Também nesta terça-feira, a Coreia do Norte informou a suspensão dos trabalhos no parque industrial de Kaesong, instalado nas proximidades da fronteira com a Coreia do Sul. Pyongyang retirou mais de 50 mil trabalhadores do complexo, o último exemplo de cooperação política entre os dois países.

Outros projetos de cooperação comum, como a reunião de famílias separadas pela guerra e visitas às montanhas norte-coreanas foram interrompidos nos últimos anos. As informações são da Associated Press.

Os trabalhadores da Coreia do Norte não foram trabalhar no complexo industrial de Kaesong na manhã desta terça-feira (horário local), disseram as empresas sul-coreanas que têm operações na instalação.

Na segunda-feira, a Coreia do Norte disse que pretende retirar todos os seus trabalhadores do parque industrial - operado em conjunto com a Coreia do Sul - e afirmou que está considerando fechar o complexo permanentemente.

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Duas empresas da Coreia do Sul disseram na manhã de terça-feira que sua equipe da Coreia do Norte não havia aparecido no trabalho como de costume.

O ministério de Unificação da Coreia do Sul confirmou que os trabalhadores norte-coreanos não chegaram no complexo.

"Eles costumam chegar por volta de 8h00 (horário local), mas não os vimos aqui. Nós não esperamos vê-los", disse Park Soo-jin, um porta-voz do ministério, que trata das relações com a Coreia do Norte.

Cerca de 53 mil norte-coreanos trabalham no complexo, mas não apareceram para o trabalho na terça-feira. Até o fim de segunda-feira, 475 sul-coreanos e quatro cidadãos chineses permaneciam no local. As informações são da Dow Jones.

Brasília – Os diplomatas das embaixadas instaladas em Pyongyang não seguiram a orientação da Coreia do Norte para deixar o país, informou a agência de notícias BBC Brasil. Na sexta-feira (5), o país avisou as representações diplomáticas que não poderia garantir a segurança dos diplomatas em caso de guerra.

A chancelaria britânica descreveu o alerta como "retórica continuada". Autoridades dos Estados Unidos e da Coreia do Sul têm procurado minimizar os temores sobre um eventual conflito na península coreana.

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Nenhuma embaixada anunciou planos de deixar o país. A Grã-Bretanha e a Rússia já informaram que não pretendem fechar suas representações. A Grã-Bretanha tem mantido diplomatas na Coreia do Norte desde 2001. O embaixador no país é Michael Gifford.

A China, tradicional aliada de Pyongyang, tem incentivado o diálogo entre a Coreia do Norte e a comunidade internacional. No sábado, a imprensa da China destacou que o chanceler chinês Wang Yi conversou por telefone com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon.

Eles concordaram que o diálogo é a única solução possível para a crise e que "a China não aceitará problemas em seu quintal". O secretário de Estado Americano, John Kerry, deve visitar a China e também a Coreia do Sul e o Japão na próxima semana.

As conversas nessas ocasiões devem ser focadas na escalada de ameaças nucleares da Coreia do Norte contra os EUA e seus aliados, destacou a BBC Brasil.

O chefe do exército da Coreia do Sul, Jung Seung-jo, resolveu adiar a visita que faria ao general Martin Dempsey, chefe do exército norte-americano, em Washington, no dia 16 de abril. Segundo a autoridade militar sul-coreana, os aliados do país concordaram em remarcar a reunião pois Jung não poderia estar longe da Coreia do Sul por muito tempo em um momento em que a Coreia do Norte está intensificando as ameaças de ataque ao país e também aos Estados Unidos. As informações são da Associated Press.

A crescente pressão sobre Pequim para endurecer seu discurso contra a Coreia do Norte levou o presidente chinês, Xi Jinping, a dizer que não deve ser permitido a "nenhum país" perturbar a paz mundial. Sem especificar qualquer país, Xi fez a afirmação em discurso num fórum empresarial no sul da China. O presidente chinês acrescentou que irá desempenhar um papel construtivo na redução das tensões regionais.

Segundo Xi, a China não tem nenhum plano concreto para lidar com a Coreia do Norte, que elevou as tensões regionais por meio de uma retórica de guerra contra a Coreia do Sul e os Estados Unidos e de implementação de mísseis nas últimas semanas. As informações são da Associated Press.

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A Organização das Nações Unidas (ONU) suspendeu o envio de novos funcionários para a Coreia do Norte, mas decidiu manter em Pyongyang os que já estão trabalhando no país, pelo menos por enquanto. Outras representações estrangeiras também pretendem permanecer no local e continuarão a avaliar a situação nos próximos dias. Na sexta-feira, o governo norte-coreano pediu que embaixadas e organizações internacionais com representações no país informem até a quarta-feira o que planejam fazer diante do agravamento da tensão na Península Coreana e o risco de um conflito armado, no qual Pyongyang seria o principal alvo.

A possibilidade da retirada dos funcionários está sendo discutida, mas não havia sido anunciada por nenhuma entidade ou embaixada até este sábado. O embaixador brasileiro, Roberto Colin, permanecia na Coreia do Norte com a mulher, Svetlana, e o filho Danil, de 10 anos. A agência France Presse registrou estrangeiros embarcando no aeroporto de Pyongyang para Pequim.

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A capital norte-coreana teve um sábado calmo. A exemplo dos dias anteriores, não havia nenhum sinal evidente de tensão ou mobilização militar. Apesar do dia chuvoso, mutirões trabalhavam na plantação de grama nos canteiros das calçadas, enquanto um fluxo interminável de pedestres percorria a cidade, uma cena comum em razão da precariedade do transporte público.

Como sempre, a propaganda oficial continuou a defender a necessidade de fortalecimento militar e a apresentar a guerra como uma possibilidade iminente. A ameaça externa é um dos principais fatores de coesão do regime norte-coreano, que a apresenta como justificativa para os investimentos militares e também para as profundas dificuldades econômicas enfrentadas pelo país. Segundo programa exibido na TV estatal norte-coreana na tarde deste sábado, o líder Kim Jong-un pediu no dia 17 que operários da indústria bélica do país intensifiquem a produção de armamentos.

De acordo com fontes militares citadas pela imprensa sul-coreana, o regime de Kim Jong-un transportou no fim da semana dois mísseis para a costa leste do país e os instalou em bases móveis de lançamento. O Ministério da Defesa de Seul não acredita que as armas serão disparadas contra alvos em outros países e prevê que elas serão utilizadas em testes ou exercícios militares. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O parque fabril da Coreia do Norte, último vestígio da cooperação com a Coreia do Sul, se aproximou ainda mais de uma paralisação neste sábado (6), quando 92 trabalhadores sul-coreanos foram para casa através da fronteira que Pyongyang fechou na direção contrária. Trabalhadores sul-coreanos que deixaram o complexo industrial de Kaesong, ao norte da zona desmilitarizada disseram que suas empresas estavam ficando sem matéria-prima que normalmente viria do sul.

O ministério da Unificação da Coreia do Sul afirmou que mais uma, das mais de 120 empresas que operam no complexo, interrompeu operações. Trata-se da quarta companhia a tomar tal procedimento desde que a Coreia do Norte começou a barrar pessoas e cargas na fronteira na quarta-feira.

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O fechamento da fronteira é um dos muitos movimentos de provocação feitos por Pyongyang nas últimas semanas. O governo também fez ameaças de guerra ao expressar indignação com as sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) relacionadas ao teste nuclear de fevereiro e os exercícios militares anuais dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, que Pyongyang classifica como ensaios de guerra.

Em Kaesong, centenas de gestores da Coreia do Sul trabalham com milhares de trabalhadores norte-coreanos para produzir uma variedade de produtos. Em 2009, houve uma perturbação similar às atividades, também durante os exercícios militares de EUA e Coreia do Sul, mas breve. Agora os fabricantes temem que a paralisação fronteira possa durar mais tempo.

O ministério da Unificação disse que 92 sul-coreanos voltaram para casa neste sábado. O gerente Han Nam-il, entrevistado na saída, disse que viu autoridades de segurança norte-coreanas "armadas" antes de cruzar a fronteira. Outro funcionário, Kim Jin-ho, disse que sua fábrica tinha insumos suficientes apenas para três ou quatro dias.

A Coreia do Sul tem atraído a ira do Norte ao discutir a possibilidade de uma situação de reféns envolvendo os quase 520 sul-coreanos ainda trabalhando no complexo. Mas o analista Chang Yong-seok, do Instituto de Estudos para Paz e Unificação da Universidade Nacional de Seul, avaliou que o que o Norte realmente está fazendo é ameaçar com o desmonte do Complexo Industrial de Kaesong. Para o analista, a tensão em Kaesong deve diminuir quando os EUA e a Coreia do Sul encerrarem seus exercícios anuais no final deste mês. As informações são da Associated Press.

A comunidade diplomática e representantes de organizações internacionais analisam a possibilidade de retirar parentes e todos os seus funcionários de Pyongyang, o principal alvo na hipótese de um conflito militar na Península Coreana.

A questão começou a ser discutida depois que o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte convidou os estrangeiros para uma reunião na tarde de sexta-feira (5), na qual informou que pretende elaborar um plano de retirada diante da gravidade da situação. Agências de notícias ocidentais informaram que Pyongyang havia alertado que não garantiria a segurança dos estrangeiros depois do dia 10, mas fontes diplomáticas consultadas pelo Estado disseram exatamente o contrário - que o governo norte-coreano garantiria a integridade física dos diplomatas no país. O Itamaraty avaliava na sexta-feira (5) a possibilidade de retirar os brasileiros que estão na Coreia do Norte.

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O integrante do governo pediu aos representantes estrangeiros que informem até o dia 10 sua decisão: permanecer em Pyongyang, transferir o escritório a outra cidade da Coreia do Norte ou deixar o país. Segundo ele, o governo dará apoio logístico necessário a cada escolha.

A situação é a mais grave desde o fim da Guerra da Coreia (1950-1953), afirmou a autoridade norte-coreana, que responsabilizou os EUA por colocar a península à beira de um conflito armado.

"Os norte-americanos trouxeram para a região submarinos nucleares e bombardeiros estratégicos, fazendo uma exibição dos mais modernos armamentos do mundo", declarou o integrante do ministério, de acordo com o embaixador do Brasil em Pyongyang, Roberto Colin, que participou da reunião.

O brasileiro informou o Ministério das Relações Exteriores no Brasil e espera a decisão da Organização das Nações Unidas (ONU) e dos países europeus para avaliar o que fazer. Uma das possibilidades é retirar do país sua mulher, Svetlana, e o filho de 10 anos, Danil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Nessa terça-feira (02) a Coreia do Norte anunciou a reativação de um reator nuclear desativado em 2007 após um acordo de desnuclearização. Em nota, o porta-voz da Direção Geral da Agência Central de Energia Atômica norte-coreana anunciou o reajuste e a reativação das instalações de Yongbyon.  

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Esse anúncio acontece um dia depois das declarações do ditador Kim Jong-un, que apontou a intenção de ampliação do arsenal nuclear norte-coreano, visando as novas políticas do regime comunista da Coreia do Norte.

O governo da Coreia do Norte prometeu nesta terça-feira reativar um reator nuclear que pode produzir uma bomba de plutônio por ano, intensificando as tensões já elevadas em razão das ameaças quase diárias contra os Estados Unidos e a Coreia do Sul.

O reator de plutônio foi fechado em 2007 como parte das negociações internacionais de desarmamento, paralisadas desde então. A declaração da retomada da produção de plutônio - o combustível mais comum em armas nucleares - e de outras instalações do complexo nuclear de Nyongbyon deve elevar os temores de Washington e seus aliados a respeito do tempo que a Coreia do Norte vai levar para construir um míssil com um ogiva nuclear que possa chegar aos Estados Unidos, tecnologia que, acredita-se, o país ainda não possua.

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Um porta-voz do Departamento Geral de Energia Atômica norte-coreano disse que cientistas iniciarão o trabalho numa instalação de enriquecimento de urânio e num reator moderado a grafite de 5 megawatt, que gera barras de combustível gastas associadas ao plutônio, e são o núcleo do complexo nuclear de Nyongbyon.

A fonte, que não foi identificada, disse que a medida é parte dos esforços para resolver a severa falta de eletricidade do país, mas também para "reforçar o potencial nuclear armado tanto em qualidade quanto em quantidade", segundo comunicado divulgado pela agência oficial de notícias Korean Central News Agency.

Pyongyang realizou seu terceiro teste nuclear em fevereiro, o que resultou numa nova rodada de sanções da Organização das Nações Unidas (ONU), que por sua vez enfureceu os líderes norte-coreanos e levou a uma série de ameaças.

Os Estados Unidos enviaram bombardeios com capacidade nuclear e jatos que não podem ser detectados por radares para participar dos exercícios militares anuais com a Coreia do Sul. As manobras, consideradas rotineiras pelos aliados, são vistas como preparações para uma invasão por Pyongyang.

A Coreia do Norte declarou inválido o armistício que encerrou a Guerra da Coreia em 1953, ameaçou lançar armas nucleares e foguetes contra os Estados Unidos e, mais recentemente, declarou, durante uma assembleia de alto nível do governo, que a produção de armas nucleares e o fortalecimento da economia são as principais prioridades do país. As informações são da Associated Press.

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No último domingo (31), o Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte prometeu reforçar o poderio dos armamentos nucleares do país, em resposta a declarações dos líderes da Coreia do Sul. Na reunião, também ficou decidido que a posse de armas nucleares deve ser fixada por lei.

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A Coreia do Norte já declarou estado de guerra contra a vizinha Coreia do Sul. As tensões entre os dois países aumentaram depois que exercícios militares foram realizados pela Coreia do Sul, em parceria com os Estados Unidos, em região de fronteira. A reportagem da AFP traz mais detalhes sobre o assunto.

A Coreia do Norte escolheu como novo primeiro-ministro o mesmo homem que foi demitido do cargo em 2007, após propor um sistema de salários com o norte-americano. O anúncio de Pak Pong Ju como novo premiê nesta segunda-feira durante uma sessão parlamentar, ocorre após semanas de retórica bélica contra os exercícios militares anuais realizados por Estados Unidos e Coreia do Sul e as sanções impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU) contra Pyongyang.

O ressurgimento de Pak no topo do gabinete norte-coreano assinala que ele terá um papel importante na formulação de políticas econômicas. Ele substitui Choe Yong-Rim.

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A medida é tomada no momento em que o líder Kim Jong Un pede o fortalecimento do desenvolvimento econômico. A ONU diz que dois terços dos 24 milhões de habitantes do país enfrentam falta de comida regularmente. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O pseudo Parlamento da Coreia do Norte se reúne para um encontro de um dia nesta segunda-feira (1º), diz o jornalista Alastair Gale, sem seu blog no The Wall Street Journal. O encontro servirá para chancelar o orçamento do país e decisões relacionadas à equipe do governo. A expectativa é que se saiba quem são as estrelas em ascensão e em queda da administração atual e como seus perfis poderão indicar mudanças nas políticas do país.

Antes do encontro da Assembleia Suprema do Povo, o comitê central do Partido do Trabalhador se reuniu neste domingo para delinear as bases para as conversas de amanhã e os sinais são de que não deve haver muitas mudanças nas políticas, se houver alguma.

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Sobre armas nucleares, o comitê parece ter concordado que a posse de bombas pela Coreia do Norte deve ser estabelecida por lei e que o armamento nuclear deve ser expandido "qualitativamente e quantitativamente". Isso reforça as mensagens recentes de Pyongyang de que o programa de armas nucleares veio para ficar. As informações são da Dow Jones.

A Coreia do Norte afirmou neste domingo (31) que as bases militares dos Estados Unidos no Japão estariam sujeitas a ataques se uma guerra irrompesse na península coreana, segundo informou uma agência de notícias japonesa Kyodo. O jornal Rodong Sinmum, do Partido dos Trabalhadores da Coreia, cita as bases americanas de Misawa, Yokosuka e Okinawa.

A ameaça veio um dia depois de a Coreia do Norte dizer que entrou em "estado de guerra" com a Coreia do Sul, dando alerta de uma "guerra total" ou uma "guerra nuclear" caso a Coreia do Sul e os Estados Unidos se lancem a atividades militares contra a ilha do Norte.

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A agência Kyodo informou ainda que o governo em Pyongyang também mantém a retórica contra Tóquio, que, juntamente com Seul e Washington, condenaram a Coreia do Norte por testes com foguetes em dezembro, e o terceiro teste nuclear em fevereiro. As informações são da Dow Jones.

Após alertar Seul de que a Península Coreana estava entrando em "estado de guerra", a Coreia do Norte agora ameaça fechar um complexo industrial que é o último importante símbolo da cooperação intercoreana. Analistas consideram um conflito em larga escala extremamente improvável, citando o fato de que a Península Coreana esteve em estado técnico de guerra por 60 anos. Mas as contínuas ameaças feitas pela Coreia do Norte contra Seul e Washington, incluindo a promessa de lançar uma greve nuclear, levantam temores de que um equívoco no modo de lidar com os alertas pode levar a um confronto.

O parque industrial Kaesong, que usa a força de trabalho norte-coreana e o know-how sul-coreano, vinha operando normalmente, embora Pyongyang tenha desligado o canal de comunicações tipicamente usado para coordenar a viagem de trabalhadores sul-coreanos para as instalações, que ficam logo na fronteira. Os rivais agora estão coordenando as viagens indiretamente por meio de um escritório em Kaesong que tem contato externo com a Coreia do Sul.

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Mas um porta-voz não identificado do escritório de controle da Coreia do Norte disse neste sábado que desativará a fábrica, caso a Coreia do Sul continue minando a sua dignidade. Pyongyang se irritou com as reportagens que sugeriram que as instalações permaneciam abertas porque eram uma fonte de riqueza para o empobrecido país.

Dezenas de empresas sul-coreanas administram indústrias na cidade de Kaesong. Usando a barata e eficiente mão de obra norte-coreana, o complexo produziu US$ 470 milhões em bens em 2012. A Coreia do Norte anteriormente lançou ameaças similares quanto às fábricas de Kaesong, mas não as cumpriu. As informações são da Associated Press.

A Rússia advertiu nesta sexta-feira que a tensão entre a Coréia do Norte e os Estados Unidos pode sair do controle e pediu, ao mesmo tempo, que ambos os países contenham seus ímpetos. "Ações unilaterais estão sendo tomadas ao redor da Coréia do Norte, que se manifesta com um aumento na atividade militar", disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov. "Podemos ver a situação sair do controle e se transformar em um círculo vicioso".

"Acreditamos ser necessário a todos que não haja uma demonstração de força militar e que a atual situação não seja usada como desculpa para solucionar certas questões geopolíticas na região por meios militares", observou.

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O líder norte-coreano Kim Jong Un ordenou nesta sexta-feira que seus foguetes fiquem prontos para atacar os Estados Unidos e as bases militares norte-americanas no Pacífico, depois que bombardeiros dos EUA B-2, invisíveis a radares inimigos, lançaram munição de festim durante um exercício militar conjunto com a Coreia do Sul.

Os voos são parte de exercícios anuais realizados entre os EUA e a Coreia do Sul, os quais a Coreia do Norte todos os anos acusa de serem o ensaio de uma guerra. Desta vez, no entanto, a Coreia do Norte está irritada com a intensificação das sanções impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU), depois dos testes nucleares norte-coreanos de 12 de fevereiro.

Mas uma fonte militar russa considera que a promessa de atacar os Estados Unidos não passa de uma ameaça vazia. "Até agora, a Coreia do Norte não tem um veículo capaz de atingir os Estados Unidos ou suas bases no Oceano Pacífico", disse. "Os norte-coreanos estão longe também de criar uma ogiva nuclear que possa ser colocada em um míssil balístico intercontinental", acrescentou a fonte.

A mídia estatal norte-coreana divulgou duas fotos nesta sexta-feira que pareciam mostrar planos para atingir os Estados Unidos. Uma das fotos mostrava Kim sentado em uma mesa em uma sala, aparentemente, de operação militar. Na foto havia um mapa com uma frase ambígua: "Plano de Força Estratégica de Ataque aos Estados Unidos".

"Não acredito na possibilidade de tal ataque", disse a fonte russa, observando que as ameaças da Coreia do Norte dão a Washington uma desculpa para aumentar sua presença militar no Pacífico. "Graças a tal retórica, os norte-coreanos estão, na verdade, dando aos americanos uma desculpa para ampliar sua capacidade de defesa por mísseis na região da Ásia-Pacífico", concluiu a fonte. As informações são da Dow Jones.

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