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Um missionário australiano de 75 anos foi detido na Coreia do Norte, acusado de ter distribuído literatura religiosa, informa o jornal australiano Adelaide Advertiser.

O serviço de segurança pública de Pyongyang, a capital norte-coreana, prendeu no domingo John Short, que havia desembarcado um dia antes no país com um grupo, informou sua esposa esposa ao jornal da casa da família em Hong Kong.

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"Somos cristãos e estamos aqui (na Ásia) há 40 anos", disse Karen Short. "Ele é um homem corajoso. A Coreia do Norte é muito diferente, este é o motivo pelo qual seu coração o levou até lá", completou.

"Peço a todos que rezem por ele". O missionário está sendo interrogado em Pyongyang sobre folhetos religiosos em coreano que supostamente transportava.

O ministério das Relações Exteriores australiano afirma ter sido informado sobre o caso de Short. A Austrália, como a maioria dos países ocidentais, não tem presença diplomática na Coreia do Norte e seus interesses no país são representados pela Suécia.

"Estamos em contato estreito com os funcionários suecos em Pyongyang para garantir que ele está bem e obter mais informações", disse um porta-voz do ministério.

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Se a imitação é a forma mais sincera de lisonja, a Apple deve estar muito satisfeita com a última versão de um sistema operacional aprovado pelo governo da Coreia do Norte para ser utilizado no país. Nomeada de Red Star Linux, a ferramenta lembra em diversos detalhes o design o famoso Mac OS X.

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Criado pelo Centro de Computação da Coreia (KCC), um núcleo de software em Pyongyang, o Red Star começou a ser desenvolvido há cerca de uma década. E, graças ao cientista da computação Will Scott, o mundo teve acesso às imagens do sistema. Scott informou que comprou a ferramenta em um revendedor da KCC na capital e logo publicou as imagens na rede.

Enquanto a maioria dos norte-coreanos são impedidos de acessar a internet, muitos podem ter acesso a uma intranet nacional através de universidades e bibliotecas públicas. Esta rede oferece sites de instituições nacionais e é fortemente alimentada com materiais educativos, tais como versões em PDF de livros e artigos científicos, e propagandas do governo.

O Red Star Linux inclui um navegador baseado no Mozilla, que foi nomeado de “Naenara” (“Meu país”, em português). Além disso, o sistema possui uma cópia do Wine, aplicação Linux que fornece um ambiente em que o Windows pode ser executado. 

O órgão máximo militar da Coreia do Norte pediu nesta sexta-feira (24) o fim de todas as hostilidades em uma carta aberta para a Coreia do Sul. A carta foi assinada pleo líder norte-coreano, Kim Jong-Un.

"O que é importante para restabelecer os laços entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul é parar todos os atos militares hostis, que é o maior obstáculos que alimenta desconfiança e confronto", disse a carta da Comissão de Defesa Nacional norte-coreana. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A revista norte-americana Time elegeu o Instagram do fotojornalista David Guttenfelder como o melhor da rede social de fotografias neste ano. Em seu acervo, cerca de 800 imagens relacionadas à guerras, eleições e catástrofes naturais clicadas em mais de 75 países.

Um dos seus desafios foi trabalhar na Coréia do Norte, país governado pelo ditador Kim Jong-un, onde o fotógrafo precisou lidar com a perseguição frequente dos oficiais do autocrata.

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Em entrevista à Time, Guttenfelder, fala das dificuldades de trabalhar em um país onde poucas informações são compartilhadas com o resto da sociedade. "Sinto que essa era uma grande oportunidade de mostrar a Coréia do Norte ao mundo", pontua o fotógrafo.

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Um comunicado lido pelo apresentador da TV estatal da Coréia do Norte citou os motivos que levaram Jang Song-Thaek, tio do ditador Kim Jong-un, ser executado depois que um tribunal militar especial o considerou culpado de traição.

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Todos os crimes  cometidos pelo acusado teriam sido comprovados e admitidos por ele. ''Jang Song Thaek era a escória humana, pior do que cachorro'' cita o comunicado. Jang teria formado um grupo dentro do partido com objetivo de derrubar o ditador Coreano.

A Coreia do Norte confirmou hoje que o tio do líder Kim Jong-Un, Jang Song-Thaek, foi expulso do governo após se comprometer com "atos criminosos" e liderar "uma facção contra-revolucionária", segundo a agência de notícias estatal KCNA. Song-Thaek foi acusado de corrupção, uso de drogas e uma longa listas de outros atos "anti-Estado".

O poderoso tio de Kim Jong-Un, considerado a segunda autoridade mais poderosa do país, perdeu todos seus títulos e cargos após uma reunião central do partido governista. Com o fim da carreira de Song-Thaek, Kim Jong-Un perde um aliado considerado há tempos um mentor, na medida em que ele consolida seu poder após a morte de seu pai, há dois anos.

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Segundo o comunicado da KCNA, Song-Thaek formou uma facção dentro do partido governista "ao criar uma ilusão sobre si próprio" e distorcer e enfraquecer os objetivos do partido. Algumas das acusações contra ele incluem "abuso de poder, irregularidades e corrupção, relações impróprias com mulheres, uso de drogas e jogatinas em cassinos durante tratamentos médicos em países estrangeiros".

Autoridades da Coreia do Sul disseram há alguns dias que dois assessores de Song-Thaek foram executados por corrupção e um recente documentário estatal da Coreia do Norte foi alterado para excluir imagens de Song-Thaek. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Os Estados Unidos pediram neste sábado a "libertação imediata" de Merrill Newman, um norte-americano de 85 anos detido na Coreia do Norte desde o mês passado. Ele é acusado de ter praticado "atos hostis" contra o governo.

"Dada a idade avançada de Newman e sua condição de saúde, pedimos que o libertem para que ele possa retornar para casa e para sua família", disse a porta-voz do Conselho Nacional de Segurança, Caitlin Hayden.

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Uma reportagem publicada pela agência oficial da Coreia do Norte neste sábado em Pyongyang deu a primeira explicação para a detenção do norte-americano que visitava o país. Os norte-coreanos acusam Newman de ser conselheiro de uma unidade anticomunista ativa no país durante a Guerra da Coreia entre 1950 e 1953. Newman teria pedido a seus guias turísticos que o ajudassem a encontrar veteranos dessa unidade e seus descendentes, de acordo com uma confissão que a Coreia do Norte publicou e disse ter sido escrita pelo norte-americano.

A Coreia do Norte ainda divulgou um vídeo de Newman fazendo a alegada confissão. Na filmagem, ele parece saudável e é visto lendo papeis em uma sala de reuniões vazia. Ele também é visto colocando suas digitais na confissão, a qual é datada de 9 de novembro, segundo reportagens.

No comunicado, divulgado em um inglês fora dos padrões, Newman leva a crer que confessa "ser culpado por uma longa lista de crimes". A Coreia do Norte tem um longo histórico de forçar estrangeiros detidos a fazerem confissões antes de sua libertação.

O caso levanta questionamentos sobre como a continuidade da prisão de Newman pode afetar as tentativas de Washington de fazer a Coreia do Norte ceder em temas humanitários e em questões nucleares. Além de Newman, o país asiático mantém detido outro cidadão americano, Kenneth Bae, há mais de um ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um turista norte-americano detido na Coreia do Norte há mais de um mês se desculpou por supostos crimes cometidos durante a Guerra da Coreia e por "atos hostis" contra o governo durante recente viagem ao país, informou hoje a mídia estatal norte-coreana.

Autoridades norte-coreanas divulgaram um vídeo de Merrill Newman, de 85 anos, lendo o suposto pedido de desculpas. Datada de 9 de novembro, a gravação não pode ser confirmada por fontes independentes.

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No passado, o regime da Coreia do Norte foi acusado de forçar detentos a emitir comunicados. Não foi possível determinar as circunstâncias da suposta confissão, mas a mensagem lida por Newman estava em inglês formal e continha muitos erros.

"Sou culpado por uma longa lista de crimes indeléveis contra o governo da Coreia do Norte e o povo coreano...por favor, me perdoem", Newman teria escrito em comunicado de quatro páginas.

A mensagem, divulgada pela agência oficial de notícias do país, dizia também que Newman tentou se encontrar com soldados sobreviventes que ele teria treinado durante a Guerra da Coreia para combater forças da Coreia do Norte e que o veterano de guerra confessou ter matado civis.

O comunicado afirma ainda que, se retornar aos EUA, Newman dirá "a verdade" sobre o país, numa possível indicação de que ele poderá ser libertado.

Newman, um ávido viajante e executivo aposentado da área de finanças, foi retirado de um avião por autoridades norte-coreanas em 26 de outubro, quando se preparava para deixar o país após uma viagem de dez dias. Seu companheiro de viagem, o vizinho e ex-professor da Universidade de Stanford Bob Hamrdla, foi autorizado a deixar a Coreia do Norte. Fonte: Associated Press.

O estrategista nuclear sênior da Coreia do Norte, Kim Kye Gwan, pediu nesta quarta-feira uma nova rodada de negociações nucleares envolvendo as duas Coreias, China, Japão, Estados Unidos e Rússia, mas sem precondições. A proposta que não deve receber apoio em Washington.

Kim, que é vice-ministro de Relações Exteriores, fez a declaração durante um fórum que marca o 10º aniversário das negociações envolvendo as seis partes, paralisadas desde a última rodada de conversações em 2008, quando houve problemas para verificar se Pyongyang estava cumprindo suas promessas.

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"Estamos prontos para entrar nas conversações de seis partes sem precondições", disse Kim, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

Autoridades norte-americanas rejeitam a realização de novas discussões antes de a Coreia do Norte se comprometer claramente em cumprir suas promessas anteriores de desarmamento, afirmando que realizar novas discussões que não vão a lugar nenhum apenas prejudicaria a estrutura das negociações.

Coreia do Sul e Japão também suspeitam do pedido, já Rússia e China têm sido mais favoráveis ao retorno do diálogo.

Em seu discurso no fórum, o ministro de Relações Exteriores chinês Wang Yi disse que as partes envolvidas deveriam se reunir e tomar as medidas necessárias para a retomada das negociações.

"A situação na península era relativamente estável quando cada lado participava ativamente das negociações. A situação se tornou tensa e até mesmo sem direção quando as conversações foram paralisadas", disse Wang.

Desde o colapso das conversações, Pyongyang elevou as tensões com um terceiro teste nuclear e o lançamento de míssil, o que levou à intensificação as sanções impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU) contra o regime comunista.

Nos últimos meses, a Coreia do Norte tem adotado um tom mais moderado, na medida em que buscar retomar os contatos com Seul e restaurar os laços com a China, sua mais importante aliada.

O fórum do 10º aniversário foi promovido como uma forma de destacar as conquistas das negociações, mas não havia sinais de que aproximaria os envolvidos.

A embaixada dos Estados Unidos em Pequim informou que enviaria um diplomata para o fórum, mas apenas como observador e que não havia planos para encontros com representantes norte-coreanos. Fonte: Associated Press.

O Ministério da Defesa do Japão está ponderando reforçar o seu sistema de defesa antimísseis para combater a ameaça representada programa de míssil balístico de longo alcance da Coreia do Norte, informou o Nikkei nesta terça-feira.

O ministério estabeleceu que destinará fundos para o estudo de um reforço do sistema no seu pedido de orçamento para o ano fiscal que começa em abril de 2014.

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O sistema THAAD, ou defesa de áreas de alta altitude, também é utilizado pelos militares dos Estados Unidos, e é projetado para interceptar mísseis inimigos imediatamente depois que entram na atmosfera.

Fonte: Dow Jones Newswires.

O ex-astro da NBA Dennis Rodman chegou nesta terça-feira à Coreia do Norte e disse que pretende sair com o líder Kim Jong Un, divertir-se e, talvez, preencher algumas lacunas culturais, porém, ele não pretende agir como um diplomata.

Rodman foi recebido no aeroporto de Pyongyang por Son Kwang Ho, vice-presidente do Comitê Olímpico Norte-coreano, dias depois de Pyongyang ter rejeitado uma visita do enviado norte-americano que esperava levar para casa o missionário dos Estados Unidos Kenneth Bae, que está preso no país.

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O governo norte-coreano cancelou abruptamente a visita oficial afirmando que os Estados Unidos arruinaram a atmosfera para conversações ao realizar exercícios militares com a Coreia do Sul usando bombardeios B-52, que podem levar bombas atômicas.

Rodman disse que o propósito de sua visita é demonstrar sua amizade a Kim e à Coreia do Norte e "mostrar para as pessoas de todo o mundo que nós, norte-americanos, podemos realmente nos dar bem com a Coreia do Norte".

Ao falar com jornalistas em Pequim, antes de pegar o voo para Pyongyang, Rodman negou-se a falar se vai tentar a libertação de Bae, cujo estado de saúde é ruim.

"Eu só quero me encontrar com meu amigo Kim, o marechal, e dar início a uma liga de basquete ou algo assim", disse Rodman. "Nada me foi prometido. Estou apenas indo até lá como um gesto de amizade."

Bae foi detido em novembro e sentenciado a 15 anos de trabalhos forçados pelo que Pyongyang descreveu como atos hostis contra o Estado. Uma vez, Rodman pediu em sua conta no Twitter que Kim lhe "fizesse um favor" e libertasse Bae. Kim tem poder para conceder perdões especiais de acordo com a Constituição norte-coreana.

O primeiro encontro entre Rodman e Kim, que é grande fã de basquete, foi durante uma visita do ex-astro em fevereiro para promover o esporte e fazer um filme. Autoridades norte-americanas não gostaram da viagem, já que ela deu ao jovem líder norte-coreano uma oportunidade de aparecer na mídia. Fonte: Associated Press.

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Durante cinco dias, a primeira comissão da ONU a investigar os direitos humanos na Coreia do Norte, escutou pessoas que fugiram do país. Os depoimentos foram de violações e fome extrema. Pyongyang não reconhece a comissão e proibe a entrada dos representantes da ONU em seu território. Para o regime comunista os trabalhos são provocadores, difamatórios e foram manipulados pelas autoridades sul-coreanas.

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A Coreia do Norte, um dos países mais fechados do planeta, apresentou um smartphone supostamente fabricado no país. Analistas, no entanto, acreditam que o "Arirang" é produzido na China.

A existência do telefone, que opera com o sistema Android OS do Google, foi revelada por uma visita realizada pelo líder Kim Jong Un à fábrica que produz o aparelho no fim de semana.

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Segundo um funcionário norte-coreano citado pela agência de notícias oficial KCNA, Kim foi informado sobre as "funções, a qualidade e a embalagem do telefone Arirang". Alguns analistas acreditam que este telefone, que conta com a aprovação do governo, permitirá o monitoramento das chamadas. Embora praticamente não exista acesso à internet na Coreia do Norte, o país não está totalmente fechado às telecomunicações.

Em 2008 foram introduzidos os primeiros telefones celulares graças a uma "joint venture" com a companhia egípcia Orascom, que afirma que existem dois milhões de usuários no país. Em 2002 foi lançada uma intranet nacional e algumas instituições estatais têm suas próprias páginas na web.

Embora seja um avanço natural em um país empobrecido que precisa urgentemente de investimentos, as autoridades avaliam cuidadosamente seu potencial perturbador. Os clientes da única empresa existente no país, Koryolink, podem fazer ligações, mas não conseguem realizar chamadas para o exterior. O acesso à internet é um privilégio para a elite.

No entanto, apesar dos esforços do regime, o muro informativo erguido pelo regime da dinastia Kim começa a desabar. O contrabando de telefones celulares chineses permite que as pessoas que vivem perto da fronteira com a China se conectem a servidores chineses e realizem chamadas internacionais. As antenas parabólicas permitem o acesso a programas de televisão estrangeiros.

Segundo a KCNA, Kim convocou as pessoas que estão desenvolvendo o "Arirang" a produzirem um aparelho que "ofereça o melhor aos usuários, ao mesmo tempo em que garanta estritamente a segurança".

As fotos da visita à fábrica divulgadas pela agência mostram os trabalhadores com os telefones prontos, durante inspeções e teste, mas não há fotos da linha de produção. "Apesar da informação da KCNA de que os telefones são fabricados no local, provavelmente foram encomendados a um fabricante chinês e enviados à fábrica, onde são inspecionados antes da venda", disse Martyn Williams, que dirige o site North Korea Tech.

Steven Millward do portal Tech In Asia tem a mesma opinião. "Provavelmente, todo o smartphone é fabricado na China e apenas a montagem final é realizada na austera fábrica que Kim Jong Un visitou", afirmou Millward.

Em fevereiro, depois de ver uma foto de Kim com um telefone de última geração, surgiram muitas especulações sobre a marca preferida do líder, mas depois de descartar o iPhone da Apple e o Galaxy da sul-coreana Samsung, foi concluído que se tratava de um HTC fabricado em Taiwan.

A Coreia do Norte montou seu maior desfile militar neste sábado para marcar o 60º Aniversário do Armistício que encerrou a Guerra da Coreia. Mísseis foram conduzidos pela praça Kim Il Sung e aeronaves militares sobrevoaram o país, enquanto milhares de soldados marcharam.

O presidente da Coreia do Norte, Kim Jong Un, apareceu em um pódio ladeado por líderes partidários e militares. A principal autoridade militar da Coreia do Sul, Choe Ryong Hae, discursou para a multidão. "Um ambiente pacífico é mais importante que qualquer coisa para nosso país", afirmou Choe, alertando também que a Coreia do Norte tinha de estar pronta para a guerra.

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O vice-presidente da China, Li Yuanchao, liderou uma delegação chinesa à Coreia do Norte e se juntou a Kim no pódio. Li é a autoridade chinesa mais importante a visitar Pyongyang desde que Kim tomou o poder.

Em Seul, a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, pediu que a Coreia do Norte abandone suas ambições nucleares e aceite a mudança e a paz. "Se a Coreia do Norte fizer a escolha correta, nós expandiremos as trocas e a cooperação e abriremos ativamente o caminho para a prosperidade do Norte e do Sul", acrescentou Park. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte propôs um diálogo de alto nível sobre segurança e a questão nuclear com os Estados Unidos. A Comissão Nacional de Defesa, chefiada pelo líder Kim Jong Un, divulgou um comunicado propondo as conversações para atenuar as tensões e discutir um tratado de paz para encerrar formalmente com a guerra coreana.

O enviado do presidente Barack Obama à Coreia do Norte disse na sexta-feira, 14, que os EUA estão abertos ao diálogo com Pyongyang, mas que a barreira para se selar um compromisso havia sido erguida por causa de repetidas provocações e ameaças nucleares. As informações são do Dow Jones, com Sky News.

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Autoridades da Coreia do Norte e Sul tiveram no domingo a primeira conversa em anos, no âmbito governamental, para se preparar para uma reunião, na próxima quarta-feira, que irá discutir a reabertura de projetos suspensos, como o parque industrial de Kaesong.

As conversas preparatórias, realizadas no vilarejo fronteiriço de Panmunjom, marcam o primeiro encontro entre os dois governos desde fevereiro de 2011. Panmunjom foi o local escolhido já que sediou a assinatura do acordo do fim da Guerra das Coreias, ocorrida entre 1950 e 1953.

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As relações bilaterais haviam sido interrompidas desde que a Coreia do Norte cortou os canais de comunicação com Seul e intensificou as ameaças de guerra contra a Coreia do Sul e Estados Unidos durante os exercícios militares de maio.

Durante as conversas, as autoridades discutiram questões administrativas e técnicas, tais como a agenda do encontro ministerial e o tamanho das delegações, informou o porta-voz do Ministério de Unificação de Seul, responsável pelas questões da Coreia do Norte, Kim Hyung-suk. O programa nuclear da Coreia do Norte não deve entrar em discussão. Nenhuma das partes mencionou o assunto.

Após rejeitar contato com autoridades do Sul por semanas, Pyongyang propôs um diálogo sobre o parque industrial de Kaesong e outras questões na semana passada. A Coreia do Sul respondeu com uma proposta de reunião ministerial em Seul, no próximo dia 12 de junho. Ambas não realizam esse tipo de reunião desde 2007.

Além do complexo de Kaesong, as Coreias irão discutir, na próxima quarta, a reabertura do resort do Monte Kumgang, localizado na Coreia do Norte, mas administrado por uma empresa da Coreia do Sul. O local foi fechado em 2008 após um soldado norte-coreano matar um turista do sul. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um importante enviado norte-coreano entregou uma carta do líder Kim Jong Un para o presidente chinês Xi Jinping nesta sexta-feira, como parte dos esforços para fazer as pazes, depois de Pyongyang ter irritado Pequim com suas atitudes de desdém e ações para desenvolver seu programa nuclear.

A agência oficial de notícias China News Service disse que o vice-marechal norte-coreano Choe Ryong Hae entregou uma carta escrita à mão de Kim para Xi, durante uma reunião ocorrida à tarde no Grande Salão do Povo, no centro de Pequim. Não foram divulgados detalhes sobre o conteúdo da carta.

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A reunião aconteceu após uma incomum brecha de seis meses nos contatos de alto nível, durante os quais Pyongyang irritou Pequim por realizar lançamentos de foguetes, um teste nuclear e outras atitudes ameaçadoras, que elevaram as tensões entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos.

Pequim considerou as medidas como uma afronta a seus interesses na estabilidade regional e demonstrou seu descontentamento ao se reunir aos Estados Unidos no apoio a sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) contra Pyongyang e cortou relações com o Banco de Comércio Exterior da Coreia do Norte.

A Coreia do Norte também frustrou Pequim quando se recusou a aceitar reuniões de alto nível, além de ter irritado a opinião pública chinesa com a detenção de um grupo de pescadores chineses.

A visita de três dias de Choe a Pequim acontece antes de uma reunião na Califórnia, marcada para o início do mês que vem, entre Xi e o presidente Barack Obama, assim como uma viagem para Pequim da presidente sul-coreana Park Geun-hye, no final de junho.

A China é o último aliado diplomático significativo da Coreia do Norte e principal parceiro comercial e fonte de ajuda econômica assistencial. As ligações entre os governos comunistas têm sido marcadas pelo sigilo e não se sabe se o conteúdo da carta de Kim será algum dia revelado.

Acredita-se que a China concordou com a visita de Choe somente depois de Pyongyang ter se comprometido a voltar ao processo de negociação e exigiu que o enviado declarasse isso publicamente duas vezes antes de seu encontro com Xi. As informações são da Associated Press.

A Coreia do Norte abateu milhares de aves depois que animais infectados com o vírus da gripe aviária foram descobertos em uma propriedade rural de Pyongyang, informou a mídia estatal do país, conforme reportagem do Wall Street Journal. O objetivo é evitar um surto maior da doença.

A agência estatal de notícias norte-coreana disse que, nesta semana, foram encontrados patos infectados com o vírus H5N1 na fazenda Tudan Duck, que fica nos arredores da capital do país. De acordo com dados da Coreia do Norte disponibilizados à Organização Mundial para Saúde Animal, quase 165 mil patos já foram mortos desde o primeiro caso de gripe aviária confirmado no país, no mês passado.

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Vários grupos de controle de doenças foram mobilizados para conter o surto, mas especialistas dizem que a nação asiática não tem preparo para lidar, sozinha, com epidemias desse tipo. Por enquanto, Pyongyang está isolando os animais saudáveis para evitar novos contágios.

Os abates reacenderam os temores de desabastecimento de carne de aves no país. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) projeta que a oferta de proteína diminuirá este ano na Coreia do Norte mesmo com a disponibilidade de ração em níveis normais após uma colheita estável em 2012.

O H5N1 é um subtipo letal do vírus de gripe aviária e já infectou diversas espécies de aves na Ásia, Europa e África desde sua descoberta no Sudeste Asiático, em 2003.

As informações são da Dow Jones.

Após meses ignorando os alertas da China para desistir de seu programa nuclear, o líder norte-coreano Kim Jong Un enviou nesta quarta-feira (22) a Pequim um emissário de alto escalão num possível esforço para reatar os laços com seu mais importante aliado. A missão é vista como o mais recente sinal de que a Coreia do Norte pode estar abrindo espaço para uma negociação pelas vias diplomáticas.

A viagem do vice-marechal Choe Ryong Hae, uma autoridade sênior do Partido dos Trabalhadores e um dos principais assessores militares do governo de Pyongyang, ocorre em meio à redução das tensões na Península Coreana. Analistas internacionais veem a viagem de Choe em parte como uma missão para reatar laços, parte como um pedido de ajuda.

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Os governos dos EUA, Japão, Coreia do Sul, China e Rússia têm discutido a melhor forma de negociar com os norte-coreanos. Na semana passada, o Japão enviou um emissário à Coreia do Norte para discutir o sequestro de seus cidadãos que já dura várias décadas, num movimento que aumentou a tensão entre os aliados de Tóquio que querem concentrar as negociações em torno do programa nuclear dos norte-coreanos.

A viagem de Choe é a primeira visita de uma autoridade norte-coreana de alto escalão à China neste ano. Além disso, é a primeira desde a mudança de governo na China, cujos novos líderes demonstraram disposição para trabalhar com Washington para desmobilizar o programa nuclear da Coreia do Norte.

O governo norte-coreano também informou hoje que um ex-ministro de Defesa, Kim Kyok Sik, foi promovido a chefe do Exército do Povo Coreano. Esse é o ajuste mais recente numa série de mudanças no alto comando militar norte-coreano, à medida que Kim Jong Un promove uma nova geração de líderes militares. As informações são da Associated Press.

Um informe da mídia estatal norte-coreana mostrou que o líder do país, Kim Jong Un, nomeou um general linha-dura como seu novo chefe militar.

O novo título de Kim Kyok Sik foi revelado em um informe da Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA, na sigla em inglês) que dava detalhes sobre uma delegação no aeroporto de Pyongyang que acompanhava a decolagem de um enviado especial em viagem à China. Não foram fornecidos outros detalhes sobre a nomeação.

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Anteriormente, Kim Kyok Sik manteve o cargo chefe militar até 2009. Ele também foi ministro de Defesa até ser recentemente substituído por um general pouco conhecido pelo público. A autoridade pode ter sido o comandante responsável por ataques que mataram 50 sul-coreanos em 2010.

Kim substitui Hyon Yong Chol como chefe militar, cargo considerado uma posição hierarquicamente superior ao do ministro da Defesa. As informações são da Associated Press.

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