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A Coreia do Norte negou neste domingo (7) qualquer responsabilidade no ataque informático contra a Sony Pictures, que revelou informações confidenciais de cerca de 47 mil pessoas, entre as quais algumas personalidades. A Comissão de Defesa Nacional da Coreia do Norte denunciou os "falsos rumores" envolvendo Pyongyang no ataque a Sony, embora o qualificou de "ato legítimo".

A Coreia do Norte se revoltou contra filme de ficção "The Interview", produzido pela Sony, em que a CIA lança uma operação para eliminar o líder máximo do país, Kim Jong-Un. Pyongyang havia jurado vingança "sem piedade".

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Os hackers responsáveis pelo ataque cibernético contra a Sony Pictures revelaram informações confidenciais de cerca de 47 mil pessoas, de acordo com especialistas em segurança.

Nomes, endereços, números de segurança social e datas de nascimento foram roubados, bem como informações que podem permitir um roubo de indenidade, segundo a empresa Identity Finder.

Especialistas descartaram o envolvimento da Coreia do Norte, privilegiando a hipótese de uma tentativa de extorsão, como um aviso enviado a outras empresas. Após o ataque, funcionários da Sony Pictures receberam um e-mail com ameaças de um misterioso grupo de hackers chamado GOP ("Guardiões da Paz"). O FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, investiga o caso.

Os dois norte-americanos libertados da prisão na Coreia do Norte voltaram aos Estados Unidos na noite deste sábado, após uma missão secreta de agentes de alto escalão do país garantirem a saída deles da nação asiática. Matthew Miller e Kenneth Bae aterrisaram na base conjunta de Lewis-McChord, no Estado de Washington, juntos do diretor de Inteligência Nacional, James Clapper.

Os oficiais norte-americanos não deram informações detalhadas sobre as circunstâncias da libertação dos dois homens, nem informaram se o diretor de inteligência chegou a se reunir com o presidente Kim Jong Un ou outras autoridades norte-coreanas. Clapper foi a autoridade dos Estados Unidos de mais alta patente a visitar o país em mais de uma década.

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Segundo analistas que estudam a situação na Coreia do Norte, a decisão de libertar Bae e Miller da prisão provavelmente representa uma tentativa do país de amenizar as pressões relacionadas aos relatos de violações dos direitos humanos. Um relatório recente da Organização das Nações Unidas documentou casos de estupro, tortura, execução e trabalho forçado na rede de presídios norte-coreanos.

Bae, um missionário com dupla nacionalidade e problemas de saúde, havia sido sentenciado a 15 anos de prisão por supostas atividades antigoverno. Ele foi detido em 2012, enquanto levava um grupo turístico para conhecer uma zona econômica da Coreia do Norte. Miller havia sido acusado de espionagem, após supostamente ter rasgado o visto de turista no aeroporto de Pyongyang e pedido asilo, e ficaria seis anos na prisão. Autoridades norte-coreanas disseram que ele queria ser levado ao presídio de propósito, para poder investigar a situação dos direitos humanos no país. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte provavelmente tem a capacidade de produzir uma ogiva nuclear que poderia ser usada em um foguete, de acordo com o Pentágono. Para o general americano Curtis Scaparrotti, o país está cada vez mais perto de construir um míssil nuclear.

Falando a jornalistas no Pentágono, Scaparrotti, comandante das forças americanas na península coreana, disse que a Coreia do Norte já é capaz de construir uma ogiva nuclear em miniatura, passo necessário para se completar o desenvolvimento de um míssil nuclear. Ele diz acreditar que o país também já desenvolveu um lançador que poderia levar um míssil balístico intercontinental com uma ogiva miniaturizada. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Soldados das Coreias do Norte e do Sul trocaram tiros neste domingo (19) depois que guardas norte-coreanos se aproximaram da fronteira entre os dois países. Segundo as Forças Armadas da Coreia do Sul, cerca de 10 soldados norte-coreanos chegaram perto da linha de demarcação que define a fronteira, dentro da zona desmilitarizada separando os dois países, no fim da tarde (horário local).

Os soldados sul-coreanos transmitiram mensagens de alerta e dispararam tiros de alerta após a recusa dos norte-coreanos em se retirar. Os militares da Coreia do Norte revidaram, e a troca de tiros durou cerca de 10 minutos. Depois disso, os soldados norte-coreanos recuaram.

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Militares norte-coreanos também haviam se aproximado da fronteira no sábado, mas recuaram depois de as tropas sul-coreanas dispararem tiros de advertência.

Os incidentes estão ocorrendo depois que altos funcionários de ambos os lados concordaram no início deste mês em manter conversações entre autoridades de alto escalão sobre questões do interesse dos dois países no final deste mês ou no início de novembro. A Coreia do Norte tem um histórico de escalada das tensões antes de negociações com o Sul, a fim de tentar obter concessões. Fonte: Dow Jones Newswires.

Militares das Coreias do Sul e do Norte trocaram tiros nesta sexta-feira (10), após agentes norte-coreanos abaterem um balão com propagandas críticas ao regime do ditador Kim Jong Un. Segundo um agente de defesa sul-coreano, os oficiais do país responderam os disparos atirando em direção ao outro lado da fronteira.

A autoridade, que falou sob condição de anonimato, disse que algumas balas dos norte-coreanos caíram no território vizinho. Segundo informou a agência de notícias Yonhap, os disparos norte-coreanos atingiram um balão próximo à cidade de Yeoncheon, na fronteira entre os dois países.

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Ativistas da Coreia do Sul e desertores do país vizinho frequentemente soltam balões rumo ao norte com folhetos contrários ao regime de Kim Jong Un. Nesta sexta-feira, os ativistas lançaram dez balões, que continham 20 mil panfletos, mil notas de US$ 1, 400 DVDs e 300 pen-drives com propagandas contrárias ao governo norte-coreano. A ação irritou ainda mais os norte-coreanos porque foi feita no aniversário de criação do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte.

Na quinta-feira, a secretaria do comitê de reunificação da Coreia do Norte divulgou uma declaração criticando os planos dos civis de lançar os balões, considerando o ato "próximo a uma declaração de guerra".

"Se as autoridades da Coreia do Sul permitirem ou serem coniventes com o projeto de espalhar folhetos, as relações com a Coreia do Norte serão novamente levadas a uma catástrofe fora de controle e seus instigadores serão inteiramente responsáveis por isso", afirma o comunicado.

A escalada na tensão entre os países vizinhos ocorre em momento de grande especulação sobre o estado de saúde do ditador Kim Jong Un, que não comparece a eventos públicos há mais de um mês. Nesta sexta-feira, pela primeira vez em três anos, o líder também não esteve no evento em celebração ao aniversário do partido que comanda o país. Fonte: Associated Press.

O Supremo Tribunal da Coreia do Norte sentenciou um cidadão norte-americano de 24 anos a seis anos de trabalhos forçados, por entrar no país ilegalmente e tentar realizar atos de espionagem.

A condenação de Matthew Todd Miller, de Bakersfield, Califórnia, o torna o segundo norte-americano sentenciado a trabalhos forçados no país e aumenta os riscos para terceiro americano sob custódia no país e que ainda não foi julgado. A dura sentença de Miller deve aumentar as tensões entre Pyongyang e Washington em um momento em que as relações já estão estremecidas.

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Em um julgamento que durou cerca de 90 minutos, o juiz disse que Miller rasgou seu visto de turista no aeroporto de Pyongyang, após sua chegada, em 10 de abril, e admitiu ter a "ambição selvagem" de experimentar a vida na prisão para poder secretamente investigar a situação dos direitos humanos na Coreia do Norte.

Miller, que renunciou ao direito a um advogado, foi algemado e levado do tribunal após sua condenação. O tribunal decidiu que não iria ouvir qualquer apelação para a sua decisão.

Anteriormente, acreditava-se que Miller tinha pedido asilo quando entrou Coreia do Norte. Durante o julgamento, no entanto, a promotoria argumentou que era um

disfarce e que Miller também afirmou falsamente ter informações secretas sobre forças militares dos EUA na Coreia do Sul em seu iPad e iPod.

O veredicto foi informado em um comunicado de três frases divulgado por meio da agência de notícias estatal Central Coreana, que afirmava que Miller "cometeu atos hostis à (República Popular Democrática da Coreia) durante sua entrada no território da RPDC, sob o pretexto de ser turista". Miller entrou na Coreia do Norte por meio de um tour privado organizado por uma empresa norte-americana, a Uri Tours, que organiza viagens para o país.

Miller é um dos três americanos presos na Coreia do Norte. O julgamento de Jeffrey Fowle está previsto para breve. Ele entrou no país como turista, mas foi preso em maio por deixar uma Bíblia em um clube. O terceiro americano, o missionário coreano-americano Kenneth Bae, está cumprindo uma sentença de 15 anos também por "atos hostis". Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires

O norte-americano Matthew Miller, detido na Coreia do Norte, irá a julgamento no país no próximo domingo, informou a mídia estatal norte-coreana, menos de uma semana depois que Miller fez uma rara aparição na mídia estrangeira para apelar por ajuda.

A Agência de Notícias Central Coreana disse em nota neste domingo que a Suprema Corte decidiu "julgar" Miller em 14 de setembro. O órgão não explicou quais eram as acusações específicas, embora reportagens anteriores tenham atribuído a ele a prática de atos hostis. Miller, de 24 anos, foi detido depois de entrar no país 10 de abril, quando rasgou o visto de turista no aeroporto e gritou que queria pedir asilo, afirmou a agência.

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Em uma breve entrevista à Associated Press em Pyongyang na semana passada, Miller e outros dois norte-americanos detidos pela Coreia do Norte, Jeffrey Fowle e Kenneth Bae, pediram a Washington que envie um representante de alto escalão dos Estados Unidos para fazer um apelo direto pela sua liberdade. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional Patrick Ventrell disse que a Casa Branca tem acompanhado "de perto" os casos e está fazendo todo o possível para garantir a "libertação o mais breve possível".

Os EUA se ofereceram para mandar o enviado para questões de direitos humanos da Coreia do Norte, Robert King, a Pyongyang a fim de buscar o perdão para os presos norte-americanos, mas sem sucesso. Washington não tem relações diplomáticas com a Coreia do Norte e nenhuma embaixada em Pyongang. Em vez disso, a Embaixada da Suécia assume a responsabilidade pelos assuntos consulares dos EUA. Fowle e Miller disseram ter se encontrado com o embaixador sueco e que foram autorizados a fazer telefonemas para seus familiares. Fonte: Associated Press.

Em seu último dia de visita à Ásia, o papa Francisco desafiou os coreanos - do norte e do sul - a rejeitarem a "mentalidade de desconfiança e o confronto que obscurece as suas relações" e os incentivou a encontrar novas maneiras de promover a paz na península dividida pela guerra.

Antes de embarcar em um avião de volta a Roma, o papa celebrou uma missa de reconciliação na principal catedral de Seul, na presença da presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, e de alguns desertores do regime da Coreia do Norte.

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Esse foi o evento final de uma viagem de cinco dias que confirmou a importância da Ásia para o papado e para a Igreja Católica como um todo, uma vez que a religião é uma das que mais cresce na região.

O apelo por paz de Francisco ocorreu no mesmo dia em que os EUA e a Coreia do Sul iniciaram um exercício militar conjunto depois que a Coreia do Norte afirmou que iria fazer um "ataque preventivo implacável" contra os aliados.

Em um momento comovente, no início da missa, Francisco ajoelhou-se e cumprimentou sete mulheres que foram forçadas à escravidão sexual pelos militares japoneses durante a Segunda Guerra Mundial.

Em sua homilia, o pontífice disse ainda que a reconciliação pode ser atingida apenas pelo perdão, mesmo que pareça "impossível, impraticável e, às vezes, até mesmo repugnante".

"Rezemos, então, pelo surgimento de novas oportunidades para o diálogo, o encontro e a resolução das diferenças, por generosidade contínua na prestação de assistência humanitária aos necessitados e por um reconhecimento cada vez maior de que todos os coreanos são irmãos e irmãs, membros de uma só família, um só povo", pediu o papa.

Durante a sua viagem, Francisco também ensaiou uma aproximação com a China, país com o qual a Santa Sé não mantém relações diplomáticas.

No seu último dia na Coreia do Sul, o papa confirmou que irá retornar à Ásia no próximo ano. Francisco deverá visitar as Filipinas e o Sri Lanka em janeiro.

O arcebispo de Manila, cardeal Luis Antonio Tagle, disse que o pontífice está oferecendo "uma mão amiga para os outros países" e que pretende mostrar que a religião católica não está na região "para satisfazer qualquer ambição mundana, mas sim para mostrar como são todos irmãos e irmãs". Fonte: Associated Press.

Uma exposição de um artista desertor norte-coreano foi cancelada no domingo, dia de sua inauguração, em Pequim, indicou nesta segunda-feira a galeria, uma decisão ordenada pelas autoridades chinesas, de acordo com a imprensa. Sun Mu, que fugiu da Coreia do Norte em 1998 e utiliza um pseudônimo para se proteger, ironiza em suas pinturas, muitas vezes satíricas, a propaganda do regime de Pyongyang.

A exposição seria inaugurada em Pequim na galeria Yuan Dian (Yuan Art Museum) no nordeste da capital. "Mas a polícia chinesa impediu a entrada do público e retirou as obras do artista", segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

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De acordo com um texto de apresentação, as obras de Sun Mu tinham como tema as cores vermelha, branco e azul, "das bandeiras dos seis países no centro da situação muito difícil da península coreana" (Coreia do Sul e do Norte , Estados Unidos, Rússia, China e Japão).

Pequim, que acompanha de perto as exposições de arte contemporânea do país, é o principal aliado do regime norte-coreano.

A Coreia do Norte lançou dois mísseis de curta distância na madrugada deste domingo em direção ao mar a partir de sua fronteira com a Coreia do Sul. O exercício foi considerado uma provocação maior do que as anteriores pela Coreia do Sul, dado que o lançamento foi o mais próximo da fronteira já feito nos últimos anos.

O lançamento dos dois mísseis, por volta da 1h pelo horário local, aconteceu cerca de 20 quilômetros distante da fronteira ao norte do país, próximo à cidade de Kaesong, de acordo com o Ministério da Defesa de Seul. Os mísseis viajaram cerca de 500 quilômetros para o norte antes de caírem no mar.

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O teste desde domingo segue-se ao lançamento de vários projéteis a partir da costa leste da Coreia do Norte nas últimas semanas, incluindo mísseis balísticos. O teste com mísseis balísticos pela Coreia do Norte foi proibido pelas Nações Unidas, em meio as sanções aplicadas contra o país por conta de seu programa de armas nucleares.

Segundo o ministério, na quarta-feira, a Coreia do Norte havia lançado um míssil similar ao deste domingo, a 40 quilômetros da mesma região da fronteira com a Coreia do Sul.

A Coreia do Norte não divulgou uma explicação pelo lançamento do míssil da madrugada deste domingo. Ontem, a TV estatal criticou a visita de sexta-feira do porta aviões nuclear norte-americano USS George Washington, a um porto sul-coreano.

A mídia norte-coreana também indicou nas semanas recentes que o governo central está incomodado com os encontros entre os líderes da China e Coreia do Sul, assim como as conversações entre autoridades dos Estados Unidos e chinesas. Uma proposta recente de Pyongyang para Seul de cessar provocações mútuas foi rejeitada pela Coreia do Sul, por não ser sincera.

A Coreia do Norte lançou dois mísseis em águas orientais neste domingo (29), informou um militar sul-coreano, que preferiu não se identificar. Segundo ele, os projéteis foram lançados da cidade portuária de Wonsan e seriam mísseis balísticos Scud de curto alcance. O lançamento ocorreu apenas dias depois de os norte-coreanos terem testado o que eles descreveram como novos mísseis guiados de precisão.

A Coreia do Norte fez o novo suposto teste de mísseis sem designar zonas de não navegação, o que os militares sul-coreanos veem como uma provocação.

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Pyongyang faz testes de mísseis e artilharia regularmente, não apenas para aperfeiçoar suas armas como também para demonstrar sua insatisfação com várias ocorrências em Seul e Washington. Recentemente, a Coreia do Norte tem criticado os sul-coreanos por terem supostamente feito exercícios de artilharia em região próxima a uma disputada fronteira marítima no Mar Amarelo, que tem sido palco de vários conflitos sangrentos entre os dois países rivais nos últimos anos.

Os lançamentos de mísseis precedem também um encontro do líder do único grande aliado da Coreia do Norte, o presidente da China, Xi Jinping, com a presidente sul-coreana, Park Geun-hye. Há muito tempo, Seul e Pequim vêm pressionando a Coreia do Norte a abandonar suas ambições nucleares. Fonte: Associated Press.

Irritada com a resposta do Ocidente sobre a Ucrânia e ansiosa para diversificar suas opções, a Rússia está se movimentando rapidamente para reforçar laços com a Coreia do Norte em uma manobra diplomática que poderia complicar o esforço liderado pelos EUA para pressionar Pyongyang a desistir de seu programa de armas nucleares.

A estratégia proativa da Rússia na Ásia, que também envolve um aproximação com a China e foi apelidada de "Pivô de Putin", começou anos atrás, como uma resposta de Moscou à construção de alianças e reequilíbrio das forças militares de Washington no Pacífico. Mas a iniciativa ganhou um novo sentido de urgência desde a crise na Ucrânia.

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"Ao fortalecer a sua relação com a Coreia do Norte, a Rússia está tentando aumentar seu poder de barganha ante os Estados Unidos e o Japão", disse Narushige Michishita, especialista em segurança de Coreia do Norte e Ásia no Instituto Nacional de Pós-Graduação em Estudos Políticos do Japão. Michishita acrescentou que, para Putin, mostrar a Washington que não vai ser intimidado pelas sanções é "um dos mais fatores importantes" para cortejar Pyongyang agora.

Moscou segue cautelosa com a possibilidade de ter uma Coreia do Norte com armas nucleares em sua fronteira. Mas, ao longo dos últimos meses, o país cortejou a Coreia do Norte com promessas de aumento dos projetos de comércio e desenvolvimento, trocas políticas importantes e uma votação na Duma sobre o cancelamento de uma dívida de US$ 10 bilhões da era soviética.

Uma visita de três dias em abril pelo vice-primeiro-ministro Yuri Trutnev, que também é o enviado presidencial para o distrito federal russo no extremo leste, marcou o "ápice de uma nova fase nas relações russas e norte-coreanas tomando forma - um tipo de renascimento, se você preferir", disse Alexander Vorontsov, especialista em Coreia do Norte na Academia de Ciências da Rússia, escreveu recentemente em seu blog 38 Norte.

"Ainda é uma questão aberta se a crise atual na Ucrânia irá resultar em mais mudanças substanciais na política russa com relação à Coreia do Norte, particularmente ao lidar com suas questões nucleares e de mísseis", disse Vorontsov. "Com o Ocidente aumentando a pressão sobre a Rússia como resultado de diferenças sobre a Ucrânia, o fato de que Moscou e Pyongyang estão sujeitas a sanções dos EUA irá objetivamente aproximá-las e fazer com que se aproximem da China." Fonte: Associated Press.

Em uma atitude rara, a Coreia do Norte confirmou neste domingo, publicamente, o colapso de um prédio de apartamentos em Pyongyang, no qual, segundo acreditam funcionários em Seul, podem ter morrido centenas de pessoas.

O serviço de notícias estatal do país disse que o acidente aconteceu em 13 de maio, deixando vítimas, mas não especificou quantas pessoas foram feridas ou mortas. Um funcionário do governo sul-coreano disse que o prédio havia sido construído recentemente, tinha 23 andares e abrigava cerca de 100 famílias.

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A Coreia do Norte informou que uma operação de resgate terminou no sábado. Segundo a declaração, o ditador Kim Jong passou a noite em claro "preocupado" com o acidente e oficiais de alto escalão se reuniram com familiares das vítimas para pedir desculpas.

Fotografias divulgadas pelo governo mostram um oficial norte-coreano se curvando a uma multidão de pessoas. O relato foi publicado no principal jornal da Coreia do Norte.

É muito raro a Coreia do Norte admitir publicamente alguma notícia que retrate o país de forma negativa. A declaração e aparições públicas de oficiais para se desculpar provavelmente representam um esforço para controlar uma situação que vai se tornar amplamente conhecida através de boca-a-boca no país. O aumento do uso de telefones celulares na Coreia do Norte nos últimos anos vem dificultando que o Estado contenha a propagação de informações.

O colapso deste edifício, na capital Pyongyang, é um golpe para a imagem de progresso econômico que a Coreia do Norte se esforça em apresentar. Desde que Kim Jong Un chegou ao poder, há pouco mais de dois anos, o país acelerou o ritmo de projetos de construção civil.

Ainda não está claro o que causou o colapso do prédio, mas, segundo a declaração feita pelo governo, o chefe das forças de segurança interna confessou que o prédio tinha sido construído de "forma descuidada". A Coreia do Norte usa frequentemente soldados em projetos de construção e pressiona gestores para que concluam o trabalho antes do prazo previsto, para fins de propaganda.

Em contraste ao noticiário quase exclusivamente positivo sobre a Coreia do Norte, a mídia estatal do país relata rotineiramente fatos negativos sobre a vizinha Coreia do Sul. Segundo analistas, a estratégia é de reforçar o apoio ao regime e diminuir a consciência crescente de que as pessoas no Sul estão em melhor situação. Pyongyang tem, por exemplo, publicado vários artigos nas últimas semanas sobre o naufrágio de uma balsa na Coreia do Sul, que matou mais de 300 pessoas. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Coreia do Norte emitiu neste sábado a sua mais recente ameaça nuclear, dois dias depois de o Ministério da Defesa da Coreia do Sul ter dito que Pyongyang estava fazendo os preparativos finais para realizar seu quarto teste nuclear.

"A Coreia do Norte reitera a sua posição resoluta em levar ao cabo contramedidas, incluindo testes nucleares para proteger a soberania e a dignidade do país", informou agência estatal de notícias do país, citando o jornal oficial Rodong Sinmun.

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O Instituto para a Ciência e Segurança Internacional informou em um relatório publicado neste sábado que imagens de satélite capturadas ontem mostrou atividades em curso no local em que são realizados testes nucleares na Coreia do Norte, incluindo o movimento de possíveis veículos, caminhões e contêineres. O levantamento, no entanto, não precisa o momento exato no qual isso teria ocorrido.

Na quinta-feira, o ministro da Defesa sul-coreano, Kim Kwan-jin, disse que a Coreia do Norte estava fazendo os preparativos finais para realizar seu quarto teste nuclear. A autoridade, no entanto, disse que poderia ser um blefe do governo de Pyongyang e alertou que, caso fosse verdade, o vizinho do Norte enfrentaria sérias consequências.

Um quarto teste marcaria outra resposta desafiadora à pressão internacional liderada pelos Estados Unidos contra o programa de armas da Coreia do Norte, que realizou operações nucleares em 2006, 2009 e 2013. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte sofre sua pior seca em trinta anos, que ameaça milhares de hectares de cultivos de subsistência, anunciaram nesta sexta-feira os meios de comunicação oficiais. A seca afeta todo o país com precipitações médias de 23,5 mm entre meados de fevereiro e o fim de abril, período crucial para os cultivos. Significa 35% do normal, algo que não era visto desde 1982, segundo a agência KCNA.

"Milhares de hectares de cultivo de primavera, como a cevada, o trigo e as batatas, estão afetados", disse a KCNA. "Espera-se que as colheitas de cereais sejam muito escassas", acrescentou.

A Coreia do Norte sofre escassez de alimentos frequentes devido ao isolamento econômico do Estado comunista, à seca e às inundações. A fome deixou centenas de milhares de mortos nos anos 1990.

Autoridades do governo da Coreia do Sul afirmaram que suspeitam que dois aviões não tripulados, ou drones, que caíram recentemente perto da fronteira com a Coreia do Norte foram enviados pelo país vizinho para possíveis missões de vigilância.

Um drone caiu na ilha Baengnyeong na segunda-feira (1°), quando os dois países dispararam centenas de bombas um contra o outro em uma elevação da animosidade relacionada à fronteira aquática entre eles. Em 24 de março, outro drone havia caído em Paju, cidade sul-coreana próxima à fronteira com o norte.

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Investigações preliminares descobriram que os dois pequenos aviões eram rudimentares e equipados com câmeras japonesas que não podem enviar vídeos ou fotos em tempo real, segundo o porta-voz do Ministério da Defesa, Kwon Kihyeon. Os drones só podem tirar fotos e precisam ser recuperados para que as imagens sejam vistas.

A suspeita de que eles foram enviados pela Coreia do Norte surgiu porque textos gravados nas baterias estão escritos em estilo norte-coreano, disse Kwon. O porta-voz afirmou que os drones tiraram fotos de Seul, Paju e outras áreas próximas da fronteira, mas se recusou a dizer quais locais específicos foram retratados. Fonte: Associated Press.

O Japão e a Coreia do Norte iniciaram negociações neste domingo (30) pela primeira vez em mais de um ano. As conversas deverão centrar foco nos sequestros de japoneses pela Coreia do Norte há décadas.

O destino de pelo menos dezenas de pessoas que, segundo o Japão, foram capturadas pela Coreia do Norte nas décadas 1970 e 1980, deverá estar no topo das agendas de dois dias de negociações em Pequim.

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Os dois países concordaram em retomar as conversas após um encontro informal no início deste mês entre funcionários do Ministério das Relações Exteriores do Japão e da Coreia do Norte na cidade chinesa de Shenyang.

Neste domingo, o embaixador da Coreia do Norte, Song Il Ho, se reuniu na embaixada do país em Pequim com a delegação japonesa liderada por Junichi Ihara, diretor-geral para Assuntos da Ásia e da Oceania do Ministério de Relações Exteriores do Japão.

A Coreia do Norte admitiu, em 2002, que seus agentes capturaram mais de uma dezenas de japoneses entre 1970 e 1980. O país permitiu que cinco deles retornassem ao Japão, mas disse que os outros morrerem, ou não foram raptados. O Japão acredita que pode haver outros japoneses sequestrados ainda vivos na Coreia do Norte. Fonte: Associated Press.

Hamlet, a obra de William Shakespeare que gira em torno de uma luta familiar pela coroa da Dinamarca, será apresentada em Pyongyang por uma companhia de teatro inglesa. A companhia de teatro Shakespeare's Globe de Londres atuará em setembro de 2015 na Coreia do Norte como parte de uma turnê para celebrar o 450º aniversário do nascimento do dramaturgo inglês.

A data exata ainda não foi confirmada, declarou uma porta-voz do teatro. Na obra, o príncipe Hamlet acaba assassinando seu tio Claudius, um usurpador do trono, em um desenlace que lembra a execução de Jang Song-Thaek em dezembro de 2013, ordenada por seu sobrinho e líder norte-coreano Kim Jong-Un.

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O teatro britânico pretende enviar uma pequena companhia de atores para representar Hamlet em todos os países do mundo, começando no dia 23 de abril, data do nascimento de Shakespeare. "Levamos a obra a Coreia do Norte como parte de uma turnê de dois anos por todos os países do mundo", declarou a porta-voz.

A Coreia do Norte lançou dois mísseis de curto alcance no mar nesta segunda-feira (3), num momento em que Coreia do Sul e Estados Unidos realizam exercícios militares conjuntos, de acordo com autoridades sul-coreanas. Na quinta-feira (27), a Coreia do Norte havia lançado quatro mísseis no mar. O país diz que os exercícios entre EUA e Coreia do Sul são uma preparação para um ataque e vem testando seus armamentos. Os mísseis desta segunda-feira foram lançados da costa leste e percorreram uma distância de aproximadamente 500 quilômetros antes de cair em alto-mar, disse o porta-voz do Ministério de Defesa da Coreia do Sul, Kim Min-seok.

Testes de mísseis de curto alcance pela Coreia do Norte são rotineiros e, segundo analistas, não deveriam aumentar as tensões na região. Recentemente, o país vem tentando melhorar as relações com a Coreia do Sul e tomando iniciativas conciliatórias, como o encontro entre as famílias separadas pela Guerra da Coreia, no mês passado.

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Kim disse que os mísseis foram lançados sem aviso prévio. Segundo ele, o ato foi uma provocação com sérios riscos para a aviação internacional, a navegação marítima e a segurança civil. "A Coreia do Norte está fazendo um jogo duplo, buscando a paz ostensivamente mas, depois, realizando atos imprudentes de provocação", disse.

Chang Yong Seok, do Instituto de Estudos para Paz e Unificação da Universidade Nacional de Seul, disse que os lançamentos parecem ter sido parte de um treinamento militar norte-coreano em resposta aos exercícios entre EUA e Coreia do Sul. Para ele, as tensões poderiam aumentar caso os mísseis fossem de longo alcance, capazes de atingir o Japão ou o território norte-americano de Guam.

Analistas dizem que as recentes demonstrações de boa-vontade da Coreia do Norte são uma tentativa do país de atrair investimento estrangeiro e ajuda para recuperar a economia. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte lançou na quinta-feira (27) quatro mísseis de curto alcance no mar ao largo da costa leste da península coreana. O Ministério de Defesa da Coreia do Sul disse que os disparos parecem ter ocorrido às 17h42 do horário local nas colinas de Kittae-Ryong, na região sudeste da Coreia do Norte, mas acrescentou que não poderia fornecer mais detalhes até a manhã de sexta-feira.

Dado o alcance de cerca de 160 quilômetros, é improvável que os mísseis tenham representado perigo para os países vizinhos. A Coreia do Norte costuma lançar mísseis de curto e médio alcance durante seus exercícios militares, que também são vistos como um protesto contra os exercícios militares executados por Estados Unidos e Coreia do Sul. Seul e Washington começaram seus exercícios conjuntos anuais na segunda-feira.

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Os últimos disparos efetuados pela Coreia do Norte haviam ocorrido em maio, quando Pyongyang lançou uma série de mísseis de curto alcance ao longo de vários dias, o que foi avaliado por analistas como uma objeção aos treinos navais sul-coreanos e norte-americanos na época.

A Coreia do Norte não fez nenhuma declaração imediata sobre o lançamento. Entre a noite de segunda-feira e a manhã de terça-feira, um navio de guerra norte-coreano havia entrado em águas sul-coreanas, a primeira incursão marítima notificada este ano. Os disparos de mísseis e a incursão naval ocorrem após um aparente abrandamento das tensões entre as Coreias. Após reuniões bilaterais, famílias separadas durante e desde a Guerra da Coreia (1950-1953) se reencontraram entre a quinta-feira passada e terça-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.

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