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Após a Coreia do Sul iniciar a realização exercícios militares em parceira com os Estados Unidos na última segunda-feira, o exército norte-coreano reafirmou neste sábado que está preparado para lançar um ataque nuclear preventivo e "libertar o Sul, inclusive Seul".

A medida seria uma resposta às intenções sulistas de "avançar contra Pyongyang", ainda que os Estados Unidos e a Coreia do Sul afirmem que as operações não passam de "exercícios de rotina". Autoridades sul-coreanas teriam entrado em contato com o vizinho do norte pedindo que parem com as ameaças e este tipo de comportamento, alertando que a provocação pode resultar em conflito.

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Um ataque preventivo desta magnitude é pouco provável, afirmam analistas, já que tem grande potencial de acarretar na queda do líder autoritário Kim Jong Un, diante de uma eventual retaliação norte-americana. A percepção é de que a retórica norte-coreana tem como alvo o público interno, numa tentativa de demonstrar força nas vésperas de um grande encontro do partido vigente, que deve ocorrer em maio.

Neste ano, os exercícios militares sul-coreanos ocorrem após o recente teste nuclear realizado pela Coreia do Norte, com o lançamento de um míssil de longo alcance. Fonte: Associated Press.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas vota nesta quarta-feira uma resolução que pode levar à imposição das sanções mais duras contra a Coreia do Norte em duas décadas. Atual presidente do Conselho de Segurança, o embaixador de Angola na ONU, Ismael Gaspar Martins, disse ontem esperar que a resolução seja adotada "por consenso".

A China, tradicional aliada da Coreia do Norte, e os Estados Unidos levaram semanas negociando as novas sanções. Entre elas estão inspeções obrigatórias de carga que chega e sai da Coreia do Norte por terra ou ar. As punições são adotadas após Pyongyang anunciar um teste nuclear e o lançamento de um foguete, desafiando resoluções anteriores do Conselho de Segurança.

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A Rússia, porém, pediu mais tempo para estudar o texto, ao receber um rascunho na quinta-feira junto com outros membros do conselho, e sugeriu alterações. A China, por sua vez, reluta em impor medidas que possam ameaçar a estabilidade da Coreia do Norte ou causar um colapso econômico.

A Coreia do Norte já foi alvo de quatro rodadas de sanções da ONU, impostas desde o primeiro teste nuclear do país, em 2006. Fonte: Associated Press.

Frequentemente o país do Leste Asiático aparece nos veículos de comunicação por suas peculiaridades, sobretudo o que compete a Kim Jong-un, considerado líder supremo e a quem toda a população deve adoração absoluta, acima mesmo da sua própria vida. Desde o princípio do Estado, por exemplo, ao grande líder, como era conhecido Kim Il-sung, em um período de três anos, foram creditadas a autoria de 1500 livros e seis óperas completas. Segundo os registros oficiais, o seu sucessor, Kim Jong II, começou a andar com três e a falar com oito semanas de vida.

A controversa República Popular Democrática da Coreia obriga cada morador a ter um rádio sintonizado em uma estação do governo que não pode ser desligado, além de fazer com que todos façam trabalho voluntário semanalmente. Entretanto, quem quiser, pode transportar, distribuir e consumir maconha tem total liberdade.

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Confira essas e outras curiosidades no vídeo abaixo:

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O governo do Japão anunciou nesta quarta-feira novas sanções contra a Coreia do Norte em resposta ao lançamento de um foguete visto como um teste de tecnologia de mísseis.

As sanções incluem restrições às viagens entre os dois países e uma proibição total de visitas de navios norte-coreanos para portos japoneses, disse o chefe de gabinete, Yoshihide Suga, em entrevista coletiva.

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A proibição de entrar nos portos se estende a qualquer navio estrangeiro que irá ao Japão depois de visitar a Coreia do Norte. A proibição de viagem também será ampliada para incluir qualquer estrangeiro com experiência nuclear e em mísseis que visite a Coreia do Norte. Além disso, todo o dinheiro transferido, exceto para aqueles abaixo de 100 mil ienes (US$ 880) para propósitos humanitários, será banido.

"Apesar dos nossos repetidos pedidos para parar com os testes nucleares e com o desenvolvimento de mísseis, a Coreia do Norte avançou com o lançamento. Ele tem um impacto direto sobre o Japão e temos que mostrar a nossa forte determinação", disse Suga.

O chefe de gabinete disse, no entanto, que o Japão vai manter uma porta aberta para o diálogo para resolver a questão ainda pendente de cidadãos japoneses que foram sequestrados pela Coreia do Norte décadas atrás.

Suga disse que as sanções seriam aprovadas pelo Conselho de Ministros depois e também requerem alterações legislativas no Parlamento.

Em 2014, o Japão aliviou algumas sanções anteriores sobre a Coreia do Norte em troca da seu comprometimento de investigar novamente o destino dos japoneses sequestrados.

A Coreia do Norte lançou um foguete de longo alcance no domingo carregando o que os norte-coreanos chamaram de satélite de observação da Terra para o espaço. O lançamento, que veio cerca de um mês depois de um teste nuclear, foi rapidamente condenado pelo líderes mundiais como uma potencial ameaça para a segurança regional e global. Fonte: Associated Press.

Um comunicado transmitido em rede de televisão estatal norte-coreana informou que o país colocou em órbita um satélite com sucesso após o lançamento de um foguete.

O comunicado afirma que a Coreia do Norte irá lançar mais satélites e que o lançamento foi ordenado pelo líder do país, Kim Jong Un. Fonte: Associated Press

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A Coreia do Norte lançou um foguete de longo alcance neste domingo, desafiando uma proibição das Nações Unidas sobre testes de tecnologia de mísseis balísticos. O foguete foi lançado em torno das 9 horas, no horário local, na direção das ilhas japonesas de Okinawa. Relatos iniciais disseram que o foguete não causou qualquer dano na terra ou no mar. A Coreia do Norte disse que o foguete seria o lançamento de um satélite, mas não estava claro se um objeto tinha sido implantado em órbita.

Os militares norte-americanos disseram que o foguete foi localizado sobre o Mar Amarelo e não era uma ameaça para os Estados Unidos. O assessor de Segurança Nacional dos EUA, Susan E. Rice, classificou o lançamento como uma ação "desestabilizadora e provocadora". "Apelamos à comunidade internacional para permanecer junta e demonstrar à Coreia do Norte que suas ações imprudentes devem ter consequências graves", disse.

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Um porta-voz presidencial da Coreia do Sul disse que o Comitê Nacional de Segurança seria convocado. Em Tóquio, o ministro japonês Shinzo Abe condenou o lançamento. "Nós absolutamente não pode aceitar que a Coreia do Norte realize um lançamento de mísseis, apesar das várias solicitações para não fazê-lo", disse Abe.

A Coreia do Norte diz que seus lançamentos de foguetes de longo alcance são destinadas a implantar satélites para fins científicos pacíficos, mas sua propaganda regularmente inclui referências a potenciais ataques com mísseis nucleares contra EUA e Coreia do Sul. Durante um período de intensa retórica bélica em 2013, a Coreia do Norte disse que estava preparada para fazer ataques preventivos contra os EUA.

Os EUA e outras nações veem o programa de foguetes de longo alcance da Coraia do Norte como um teste secreto de mísseis, devido às semelhanças entre o lançamento de um satélite e o disparo de uma ogiva em um alvo. EUA e a China estão entre os países que usaram modelos de mísseis balísticos intercontinentais para criar foguetes que lançam satélites. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Coreia do Norte notificou a Organização Marítima Internacional sobre um plano para lançar um satélite neste mês, informou nesta terça-feira (2) uma porta-voz desta agência da Organização das Nações Unidas. Segundo a funcionária, o governo de Pyongyang disse que o lançamento do satélite de observação chamado de Kwangmyongsong ocorrerá entre 8 e 25 de fevereiro.

Qualquer lançamento de foguete ao espaço pela Coreia do Norte deve ser visto por vários países como um teste camuflado de tecnologia para mísseis balísticos. Imagens recentes de satélite sugeriram que a Coreia do Norte realiza preparativos para lançar um foguete a partir de uma localidade no noroeste norte-coreano.

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A porta-voz da organização disse que detalhes precisos sobre o lançamento, entre eles a trajetória pretendida do foguete, serão divulgados após os Estados-membros da entidade serem informados sobre os planos. A Organização Marítima Internacional é a agência da ONU responsável pela segurança do transporte marítimo. Fonte: Dow Jones Newswires.

O secretário de Estado norte-americano John Kerry está pressionando países asiáticos por resoluções pacíficas para as crescentes tensões marítimas e exigindo da China uma posição firme sobre o programa nuclear da Coreia do Norte depois da recente alegação de teste de bomba.

Kerry deixou a Arábia Saudita neste domingo e planejou paradas em Laos, Camboja e China, mudando seu foco no momento em que ele encerra uma missão diplomática ao redor do mundo que começou na Suíça. A missão teve forte ênfase no Oriente Médio, particularmente no Irã e em esforços pelo fim da guerra civil da Síria.

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Sua primeira parada é em Laos, sede atual da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, na sigla em inglês), cujos membros estão se tornando mais ativos em reclamações sobre a crescente assertividade da China em reclamações sobre competição no Mar da China Meridional. Kerry proporá à liderança do bloco que os membros apresentem um posicionamento unificado ao lidar com a China.

A união da ASEAN não tem sido sempre possível uma vez que a China exerce grande influência sobre alguns de seus vizinhos menores, como o Camboja. O país tinha uma cadeira da ASEAN em 2012, impediu o grupo de chegar a um consenso sobre o Mer da China Meridional e tem constantemente se alinhado com a China nesse tema.

No Camboja, espera-se que Kerry trate da economia em forte expansão, mas também demonstre preocupação com o autoritarismo do primeiro-ministro Hun Sen em temas de direitos humanos e liberdades individuais.

A viagem será encerrada em Pequim, onde Kerry deverá renovar preocupações com o comportamento agressivo da China no Mar da China Meridional e pedir a líderes chineses que tomem mais ações para pressionar a Coreia do Norte a respeito de seu programa nuclear.

Oficiais afirmam que os Estados Unidos acreditam que a pressão que a China exerceu até o momento não tem sido suficiente para mudar o comportamento do líder norte-coreano Kim Jun Un. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte anunciou nesta sexta-feira (22) a detenção de um estudante universitário dos EUA acusado de ter praticado "ato hostil" orquestrado pelo governo norte-americano para minar a nação autoritária.

Segundo a agência estatal notícias, a KCNA, o aluno Otto Frederick Warmbier da Universidade de Virginia entrou no país sob o disfarce de um turista e conspirou para destruir a unidade norte-coreana com "a conivência tácita do governo dos EUA e sob a sua manipulação". A agência destacou que atualmente ele está sob investigação.

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Em um breve relatório, a agência de notícias disse que "o estudante foi detido quando estava realizando atividades hostis", sem dar mais detalhes e nem dizer quando que o rapaz foi detido.

Os termos "atividades hostis" já foram utilizados pelas autoridades norte-coreanas contra vários estrangeiros detidos no passado, incluindo missionários, e envolve acusações como espionagem.

Uma empresa de turismo com sede na China especializada em viagens à Coreia do Norte, a Young Pioneer Tours, confirmou que um de seus clientes, identificado apenas como "Otto" havia sido detido em Pyongyang, capital do Norte, mas não forneceu outros detalhes.

A Coreia do Norte acusa regularmente Washington e Seul de enviarem espiões para "derrubar seu governo e permitir que o governo sul-coreano, apoiado pelos EUA, controle toda a Península Coreana". Fonte: Associated Press.

Milhares de soldados da Coreia do Norte e civis se reuniram em praças e em locais fechados em Pyongyang para uma maciça celebração orquestrada pelo Estado para comemorar o quarto teste nuclear do país.

Pessoas foram vistas dançando nas ruas nesta sexta-feira (8), dois dias depois da Coreia do Norte ter anunciado que realizou com sucesso o teste de sua primeira bomba de hidrogênio. A mídia estatal da Coreia do Norte disse que as celebrações foram assistidos por altos membros da liderança do país, incluindo o primeiro-ministro, Pak Pong Ju.

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A maior multidão, estimada pela mídia estatal em 100 mil, se reuniu em uma praça em homenagem ao falecido Kim Il Sung, fundador amado da nação e avô do atual líder Kim Jong Un. Na praça, os soldados estavam sob uma faixa que dizia: "Nós celebramos apaixonadamente o histórico caso nacional do primeiro teste de uma bomba de hidrogênio que foi concluído com sucesso".

Não estava claro se Kim, cujo aniversário acredita-se ser nesta sexta-feira, assistiu as celebrações. Fonte: Associated Press.

O Japão informou nesta quinta-feira (7) que não detectou mudanças nos níveis de radiação em seu território, depois do anúncio da Coreia do Norte de que testou com sucesso uma bomba de hidrogênio. O resultado foi o mesmo após os três testes nucleares anteriores da Coreia do Norte, em 2006, 2009 e 2013.

Os testes nucleares e os lançamentos de mísseis de Pyongyang expõem o Japão a um risco de contaminação radioativa, consequência dos ventos que seguem da península coreana para o arquipélago. "Não aconteceu nenhuma mudança particular até o momento nos níveis de radiação", afirma um comunicado da Autoridade Nuclear Reguladora do Japão.

Três aviões da Força Aérea nipônica recolheram mostras no ar e 300 centros de controle participaram nas tarefas de verificação em todo o país. Novos voos devem acontecer nesta quinta-feira. Os resultados serão anunciados na sexta-feira (8).

A Coreia do Norte realizou na quarta-feira seu quarto teste nuclear. O regime comunista anunciou que este foi o primeiro teste com uma bomba de hidrogênio, muito mais potente que a atômica, mas a informação foi recebida com ceticismo por especialistas.

O Conselho de Segurança da ONU anunciou na quarta-feira (6) a intenção de preparar sanções adicionais contra Pyongyang.

Da Agência Lusa

A bomba de hidrogênio que a Coreia do Norte assegura ter testado hoje (6) de madrugada eleva para 2.056 o número de testes nucleares realizados a nível mundial desde 1945. O primeiro ensaio nuclear foi realizado pelos Estados Unidos em 16 de julho de 1945. Denominado Experiência Trinity, o teste ocorreu a 48 quilómetros de Socorro, próximo de Alamogordo, no Novo México.

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Após o êxito do teste, Washington lançou em agosto desse mesmo ano duas bombas atómicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, provocando a morte de cerca de 200 mil pessoas até fins de 1945. As vítimas mortais relacionadas com esses dois bombardeios aumentariam ao longo dos anos em decorrência dos níveis de radioatividade e das doenças associadas.

Segundo a Organização do Tratado de Proibição Total de Ensaios Nucleares (CTBTO, na sigla em inglês), o número de testes nucleares realizados nas últimas sete décadas, até fevereiro de 2013 (quando o regime de Pyongyang testou outro dispositivo), era de 2.055.

No ranking das potências nucleares, os Estados Unidos lideram com a realização de 1.032 testes nucleares, seguidos pela antiga União Soviética e Rússia, com 715. França (210), Reino Unido (45), China (45), Índia (3), Paquistão (2) e Coreia do Norte, com quatro testes, incluindo este último ensaio anunciado por Pyongyang, são os outros países que constam da lista.

De acordo com os dados disponibilizados pela CTBTO, os testes nucleares realizados entre 1945 e 1980 libertaram 510 megatoneladas de energia, equivalente a 34 mil bombas usadas em Hiroshima.

Em 1996, quando foi iniciado o processo para o Tratado de Proibição Total de Ensaios Nucleares, as grandes potências estabeleceram moratórias unilaterais, que foram respeitadas até hoje. Só a Índia, Paquistão e a Coréia do Norte quebraram essa moratória.

Entre as potências nucleares, o regime norte-coreano foi o último a surgir com os testes de armas atómicas, em 2006. Desde então, Pyongyang realizou testes em 2009 e 2013 e, caso se confirme o ensaio desta madrugada, nesta primeira semana de 2016. As manobras levaram à imposição de sanções internacionais contra o regime norte-coreano.

Várias resoluções das Nações Unidas proíbem Pyongyang de realizar atividades nucleares ou ligadas à tecnologia de mísseis balísticos. O Tratado de Proibição Total de Ensaios Nucleares já foi assinado por 183 países, dos quais 162 ratificaram o documento.

O tratado ainda aguarda pela aprovação de oito países detentores de tecnologia nuclear: China, Egito, Coreia do Norte, Índia, Irã, Israel, Paquistão e Estados Unidos.

O primeiro artigo deste tratado estabelece que todos os estados signatários devem assumir o compromisso de não realizar testes de explosões, testes de armas nucleares ou de qualquer outra explosão nuclear. Como explica a CTBTO, entidade que prepara e promove a aprovação do tratado, o protocolo proíbe explosões em toda a superfície do planeta, debaixo de água ou em zonas subterrâneas.

Se ontem havia uma expectativa de que uma certa calmaria poderia voltar aos mercados internacionais, após o susto com a China na segunda-feira, hoje a Coreia do Norte voltou a alimentar a aversão ao risco em todo o mundo. Com isso, o dólar sobe ante o real.

A Coreia do Norte anunciou nesta quarta-feira (6) que realizou, com sucesso, seu primeiro teste com uma forma mais poderosa de bomba nuclear, aumentando os desafios da política externa dos EUA e destacando os limites da capacidade da China de manter seu instável aliado sob controle.

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A TV estatal norte-coreana noticiou que cientistas do país conduziram a detonação bem-sucedida de uma bomba de hidrogênio por volta das 10h desta quarta-feira, pelo horário local.

Somando aos fatores de instabilidade no cenário internacional, o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços da China recuou para 50,2 em dezembro, de 51,2 em novembro, segundo dados da Caixin. Trata-se do menor nível desde julho de 2014 e o segundo menor da série histórica, iniciada em novembro de 2005.

Além disso, o BC da China enfraqueceu o yuan pelo sétimo dia seguido, com a taxa de paridade caindo para o menor nível desde abril de 2011.

Enquanto isso, o petróleo Brent atingiu por volta das 9h25 o patamar mais baixo desde julho de 2004 em meio aos temores com a desaceleração da economia e a queda de demanda pela China. Os investidores se preparam para os dados oficiais sobre os estoques nos EUA, que serão divulgados mais tarde.

Às 9h25, o dólar à vista no balcão subia 1,22%, a R$ 4,0416. O dólar para fevereiro avançava 0,73%, a R$ 4,0735. A moeda norte-americana também subia ante o euro e tinha fortes ganhos ante outras divisas emergentes e de países exportadores de commodities, como o dólar australiano (+1,27%), o rublo russo (+1,35%) e o rand sul-africano (+1,10%).

O Reino Unido, a França, a China, o Japão e a Austrália condenaram a ação da Coreia do Norte de ter realizado, com sucesso, seu primeiro teste com bomba de hidrogênio, uma forma mais poderosa de bomba nuclear, dizendo que o movimento sublinha a "ameaça real" que a Coreia do Norte representa para a segurança regional e internacional.

"Se um dispositivo nuclear foi detonado pela Coreia do Norte, isto é uma grave violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e uma provocação que eu condeno", disse o ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, Philip Hammond.

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"Nós estamos trabalhando com outros membros do Conselho de Segurança da ONU para garantir que a comunidade internacional responda com urgência e de forma decisiva esta ação da Coreia do Norte", acrescentou Hammond.

A TV estatal norte-coreana noticiou que cientistas do país conduziram a detonação bem-sucedida de uma bomba de hidrogênio por volta das 10h desta quarta-feira, pelo horário local (23h30 de terça-feira, no horário de Brasília).

O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) havia divulgado que um terremoto de magnitude 5,1 ocorreu por volta desse horário nas proximidades do local do teste nuclear, no nordeste da Coreia do Norte.

A França, por sua vez, também pediu forte reação da comunidade internacional. "A França condena esta violação inaceitável das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e apela a uma forte reação da comunidade internacional", afirmou o escritório do presidente francês, François Hollande.

Já a China, o principal aliado da Coreia do Norte, disse que se opõe firmemente ao teste da bomba de hidrogênio e pediu para a Coreia do Norte não realizar atos que possam agravar as tensões na Península Coreana.

A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Hua Chunying, afirmou que a China está monitorando sua fronteira com a Coreia do Norte perto do local do teste e que a qualidade do ar no local estava dentro da faixa normal.

O Japão também expressou sua condenação. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, reiterou que o teste é uma ameaça para a segurança de sua nação. "Nós absolutamente não podemos permitir isso e condenamos fortemente", afirmou Abe, dizendo que irá tomar uma "forte medida" de ação com outras nações, como os EUA, Coreia do Sul, China e Rússia, através da Organização das Nações Unidas (ONU).

A ministra de Relações Exteriores da Austrália, Julie Bishop, afirmou em um comunicado que a ação "confirma o país como 'perigoso' e uma contínua ameaça à paz e segurança internacional".

Antes da confirmação do teste, o porta-voz do Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca, Ned Price, disse que apesar de ainda não poder confirmar as informações, o governo norte-americano condena qualquer violação às resoluções do Conselho de Segurança da ONU. "Voltamos a pedir à Coreia do Norte que cumpra as suas obrigações e compromissos internacionais". "Os Estados Unidos vão responder adequadamente a qualquer provocação norte-coreana", acrescentou Price.

A principal autoridade da Coreia do Norte para relações com a Coreia do Sul morreu em um acidente de carro, segundo informações da imprensa estatal norte-coreana. A Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA, na sigla em inglês) informou que Kim Yang Gon, diretor do departamento do Fronte Unido do governista Partido dos Trabalhadores, morreu na terça-feira aos 73 anos.

Analistas em Seul disseram que a hostilidade entre as duas Coreias pode continuar após a inesperada morte de Kim. No começo deste mês os dois governos encerraram uma rara negociação de alto escalão sem um acordo.

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Kim era próximo ao líder norte-coreano, Kim Jong Un, que assumiu o poder após a morte do pai, no fim de 2011. Segundo a KCNA, Kim Yang Gon era o "camarada mais próximo do líder e o camarada revolucionário mais firme", que fez esforços "dedicados" em defesa da unificação com a Coreia do Sul. Fonte: Associated Press.

Um pastor canadense acusado de atividades subversivas foi condenado nesta quarta-feira (16) na Coreia do Norte à prisão perpétua com trabalhos forçados, o último de uma série de missionários estrangeiros detidos por se intrometer nos assuntos do país, segundo autoridades.

Hyeon Soo Lim, nascido na Coreia do Sul, atuava em Toronto como pastor da Igreja Presbiteriana Coreana da Luz.

"O acusado Lim reconheceu todas as acusações apresentadas contra ele, entre elas a difamação viciosa de nosso sistema e de nossa suprema dignidade, assim como conspirar para derrubar o nosso Estado", indicou a agência oficial norte-coreana, KCNA.

Segundo a agência, o promotor havia pedido à Suprema Corte que pronunciasse a pena de morte, alegando que os crimes do pastor mereciam "a punição mais severa". Finalmente, o tribunal rejeitou sua recomendação.

Lim foi detido pelas autoridades norte-coreanas em janeiro depois de chegar da China. Segundo sua igreja em Toronto, estava no país em missão humanitária e já o havia visitado em várias ocasiões para trabalhar em orfanatos e residências de idosos.

Em agosto, a Coreia do Norte publicou um vídeo no qual Lim aparecia em uma missa na igreja Pongsu de Pyongyang confessando seus crimes diante de uma pequena congregação na qual também havia estrangeiros. "Cometi o pior crime de todos, insultar e difamar a dignidade e a dirigência da república", dizia Lim no vídeo.

Os cidadãos estrangeiros detidos na Coreia do Norte são obrigados, em geral, a confessar publicamente seus crimes, seguindo um roteiro muito elaborado, para obter eventualmente sua liberdade.

"O julgamento demonstrou novamente o destino miserável que pessoas como Lim aguardam, seguidores dos regimes americano e sul-coreano, que sem cessar tentam aniquilar nosso sistema socialista e difamam a suprema dignidade de nossa república sagrada", acrescentou a agência KCNA.

A condenação de Lim também ocorre depois do fracasso de incomuns negociações de alto nível entre as duas Coreias, que tinham por objetivo melhorar a relação bilateral.

Desconfiança com religiosos

O regime comunista de Pyongyang encara com muita desconfiança os missionários estrangeiros, embora autorize alguns a trabalhar em missões humanitárias.

Nos últimos anos vários religiosos cristãos foram detidos, em sua maioria americanos de origem coreana. Alguns puderam retornar, graças à intervenção de políticos americanos de primeiro nível.

A liberdade religiosa está contemplada na Constituição norte-coreana, mas na prática é inexistente. As atividades religiosas estão estritamente reguladas e limitadas a organizações reconhecidas pelo governo.

Os religiosos estrangeiros detidos na Coreia do Norte se expõem a elevadas penas de prisão, ou podem servir também de moeda de troca para obter concessões ou a visita de algum importante representante estrangeiro.

Assim, em novembro de 2014, Kenneth Bae, um cidadão americano de origem coreana, assim como Lim, foi libertado depois de ser condenado a 15 anos de trabalhos forçados.

Este missionário evangélico foi condenado por conspirar contra o regime norte-coreano. Foi libertado junto a outro americano ao término de uma missão secreta efetuada em Pyongyang pelo chefe da inteligência americana, James Clapper.

Um missionário sul-coreano detido na Coreia do Norte em outubro de 2013, Kim Jeong-Wook, cumpre atualmente uma condenação de prisão perpétua a trabalhos forçados.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o sul-coreano Ban Ki-moon, vai visitar a Coreia do Norte nesta semana, segundo a agência de notícias Yonhap, da Coreia do Sul. Um encontro com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, no entanto, ainda é discutido.

A viagem retomaria o roteiro de seis meses atrás, quando Pyongyang cancelou, no último momento, um convite feito a Ban para visitar a fábrica binacional localizada na cidade de Kaesong. Caso a visita se confirme, será a primeira vez que um secretário-geral da ONU vai ao país desde 1993, quando o egípcio Boutros Boutros-Ghali chefiava a entidade. O porta-voz da Nações Unidas, Stephane Dujarric, não quis comentar a notícia.

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A agência sul-coreana atribuiu a informação a uma graduada autoridade da ONU, que não teve a identidade revelada. A imprensa estatal norte-coreana também não tinha confirmado a notícia, enquanto autoridades da Coreia do Sul disseram que não sabiam sobre a suposta viagem.

Um encontro entre Ban e Kim seria o evento diplomático de mais alto nível da Coreia do Sul desde que o líder norte-coreano chegou ao poder, no fim de 2011. O evento poderia indicar um esforço de Pyongyang para reduzir seu isolamento diplomático, no momento em que enfrenta sanções por buscar armas de destruição em massa. Pode ainda representar um esforço de Ban para avançar na reconciliação entre as duas Coreias, antes do fim de seu mandato como secretário-geral da ONU, em dezembro do próximo ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

País-sede da Copa do Mundo de 2022, o Catar vai fazendo a sua parte para disputar o torneio quatro anos antes, na Rússia. Afinal, nesta quarta-feira (14), a sua seleção conquistou a quinta vitória na segunda fase nas Eliminatórias Asiáticas para o Mundial de 2018, mantendo 100% de aproveitamento.

No Grupo C, a seleção do Catar abriu boa vantagem em relação aos demais concorrentes ao aplicar 4 a 0 nas Maldivas, em casa, enquanto Hong Kong fez 1 a 0 no Butão, como visitante. Assim, os catarianos somam 15 pontos, cinco a mais do que Hong Kong e oito à frente da China, que disputou um jogo a menos.

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Após superar a favorita Austrália na rodada anterior, a Jordânia ampliou a sua vantagem no Grupo B das Eliminatórias Asiáticas para a Copa ao superar o Tajiquistão por 3 a 0, em casa, nesta terça-feira, com dois gols marcados por Hamza Aldaradreh.

No outro jogo da chave, o Quirguistão derrotou Bangladesh por 2 a 0. Assim, a Jordânia lidera o Grupo B com 13 pontos, seguida da Austrália, com nove e um jogo a menos, e do Quirguistão, com oito.

A seleção da Síria aproveitou que o Japão não jogou nesta quarta para assumir a dianteira do Grupo E ao golear o Afeganistão por 5 a 2, com três gols de Omari. Já Cingapura superou o Camboja por 2 a 1. Esses resultados deixaram os sírios com 12 pontos, enquanto Japão, com um jogo a menos, e Cingapura, estão com dez.

Mesmo sem jogar, a Coreia do Sul permaneceu na liderança do Grupo G, com 12 pontos e dois de vantagem para o Kuwait, que não passou de um empate por 0 a 0 com o Líbano, o terceiro com sete. No outro jogo da chave, Mianmar venceu Laos por 3 a 1.

A Coreia do Norte se consolidou na liderança do Grupo H com 13 pontos e quatro de vantagem para o Usbequistão, que não entrou em campo nesta terça-feira, ao superar o Iêmen por 1 a 0. Já o Bahrein aplicou 2 a 0 nas Filipinas.

Omã assumiu a dianteira do Grupo D ao vencer a Índia por 3 a 0, com dois gols de Al-Muqbali. Já Turcomenistão fez 1 a 0 em Guam. Omã agora soma 11 pontos, três a mais do que o Irã, que não entrou em campo nessa rodada. Turcomenistão e Guam estão com sete cada.

No Grupo F, a Tailândia bateu o Vietnã por 3 a 0, chegando aos dez pontos, na liderança, com cinco de vantagem para o Iraque, que tem um jogo a menos. Pelo Grupo A, liderado pela Arábia Saudita, a Malásia conseguiu a sua primeira vitória ao superar a seleção do Timor Leste por 1 a 0, fora de casa.

As oito seleções que ficarem em primeiro lugar nas suas chaves se classificam para a terceira fase das Eliminatórias Asiáticas, assim como as quatro melhores segundo colocadas. Essas 12 seleções vão ser divididas em dois grupos de seis, com os dois melhores de cada chave se garantido na Copa de 2018. Os terceiros colocados vão se enfrentar para que seja definido quem vai encarar a quarta melhor seleção da Concacaf em confronto da repescagem mundial.

A Coreia do Norte informou que reabriu sua principal usina para a produção de bombas nucleares, confirmando a avaliação de especialistas segundo as quais imagens por satélite haviam mostrado que o local estava pelo menos parcialmente ativo há cerca de dois anos.

O comunicado da imprensa estatal norte-coreana desta terça-feira aumenta o temor de que a isolada nação esteja elevando a pressão de sua ameaça nuclear. Um dia antes, Pyongyang indicou que pode lançar em breve um foguete de longo alcance.

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Os Estados Unidos e outros países veem esses lançamentos como testes de tecnologia de mísseis, que poderiam potencialmente ser usados para lançar uma bomba nuclear com capacidade de alcançar o território continental dos EUA.

Qualquer novo lançamento pode minar os laços com a Coreia do Sul. No mês passado, as duas Coreias concordaram em permitir a reunião em outubro de famílias separadas através da fronteira compartilhada. Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores sul-coreano disse que Seul iria realizar consultas ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas sobre a resposta a um eventual lançamento norte-coreano.

Sob o regime do ditador Kim Jong Un, a Coreia do Norte rejeitou todas as sugestões de Washington, Seul e de outros governos para discutir seu programa de armas atômicas. A liderança do país diz precisar de armas atômicas para impedir uma invasão dos EUA e da Coreia do Sul.

Após seu terceiro teste de uma bomba nuclear, em fevereiro de 2013, a Coreia do Norte disse que reabriria um reator de 5 megawatts e outras instalações na usina nuclear Yongbyon, ao norte de Pyongyang. Desde então, analistas ocidentais que estudam imagens de satélite encontraram várias indicações de atividade na área.

A imprensa estatal citou o diretor do Instituto de Energia Atômica da Coreia do Norte, segundo o qual todas as instalações de Yongbyon "começaram operação normal". A autoridade, que não teve o nome divulgado, também disse que cientistas estão melhorando o nível das armas nucleares em "quantidade e qualidade".

Além do reator de 5 megawatts em Yongbyon, que produz plutônio para bombas, a Coreia do Norte também tem no local instalações para enriquecer urânio. Não está claro se a Coreia do Norte já possui bombas de urânio, mas analistas ocidentais acreditam que o país já possua até 10 bombas de plutônio. Os especialistas chineses têm estimativas maiores.

Construído nos anos 1980 com o auxílio da União Soviética, o reator Yongbyon é a única fonte de plutônio para o programa de armas no país. Segundo especialistas, imagens de satélite sugerem que o reator não tem operado totalmente bem nos últimos dois anos, com problemas como a dificuldade para garantir oferta de água para resfriamento. Tampouco está claro se o país possui oferta suficiente de barras de combustível para alimentar o reator.

O reator foi ligado e desativado várias vezes ao longo dos últimos anos, geralmente em reação ao nível de aproximação entre a Coreia do Norte e Seul e Washington. Na segunda-feira, o Departamento do Estado dos EUA disse que qualquer novo lançamento de foguete da Coreia do Norte seria uma violação de resoluções da ONU. Fonte: Dow Jones Newswires.

As Coreias do Norte e do Sul estão realizando neste sábado (22) a primeira discussão de alto escalão em quase um ano em um vilarejo na fronteira dos dois países para tentar aliviar as tensões crescentes sobre um confronto militar. A reunião a portas fechadas em Panmunjom começou na noite de sábado (horário local), pouco depois de um prazo fixado pela Coreia do Norte à Coreia do Sul para desmontar alto-falantes que transmitiam propaganda anti-Coreia do Norte na fronteira, disse um funcionário do Ministério da Unificação da Coreia do Sul, que não pediu para não ser identificado por causa de regras do órgão. A Coreia do Norte havia declarado que as suas tropas da linha de frente estavam em prontidão para a guerra e preparadas para batalhas se Seul não recuar.

O funcionário do ministério não deu detalhes sobre a reunião. O gabinete presidencial sul-coreano disse mais cedo que o diretor de segurança nacional do país, Kim Kwan-jin, e o ministro da Unificação, Hong Yong-pyo, iriam sentar para conversar com Hwang Pyong So, o maior oficial político do Exército do Povo Coreano, e Kim Yang Gon, um oficial norte-coreano sênior responsável por questões sul-coreanas. Hwang é considerado por analistas externos como o segundo oficial mais importante da Coreia do Norte depois do líder supremo Kim Jong Un.

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A reunião foi realizada após uma série de incidentes despertar temores de que o conflito poderia sair do controle. A tensão começou com um ataque de mina terrestre, supostamente organizado pelo Norte, que mutilou dois soldados sul-coreanos, seguido pela retomada das transmissões de propaganda anti-Pyongyang pelo Sul. Um funcionário do Ministério da Defesa da Coreia do Sul, que não quis ser identificado por causa das regras do órgão, disse que o Sul continuaria com as transmissões anti-Pyongyang durante a reunião e tomaria uma decisão sobre interrompê-las dependendo do resultado das negociações.

Embora a reunião tenha oferecido uma alternativa para os países evitarem um confronto por ora, analistas em Seul se perguntavam se os países não estavam com posições excessivamente distantes para esperar um acordo rápido que pudesse neutralizar o conflito. "A Coreia do Sul abertamente prometeu cortar o ciclo vicioso das provocações norte-coreanas, por isso não poderá aceitar um acordo fraco", disse Koh Yu-hwan, especialista em Coreia do Norte da Universidade de Dongguk, em Seul. "O Sul também exigirá provavelmente que o Norte assuma a responsabilidade pelo ataque com mina terrestre e apresente um pedido de desculpas, e não há muita razão para pensar que Pyongyang aceitaria isso." Koh disse, no entanto, disse que o encontro de sábado pode abrir a porta para mais reuniões entre os dois países para discutir uma variedade de assuntos.

O impasse ocorre durante exercícios militares anuais dos Estados Unido com a Coreia do Sul. A Coreia do Norte qualifica os exercícios como uma preparação para uma invasão, embora os EUA e a Coreia do Sul argumentem que são de natureza defensiva. Fonte: Associated Press.

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