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Seis meses depois do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na Grande Belo Horizonte, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais anunciou nesta quinta-feira, 25, que as buscas e a identificação de corpos que possam estar na área atingida pela lama são cada vez mais difíceis e que as escavações em meio ao rejeito na procura por vítimas terão que atingir até 17 metros de profundidade, o equivalente a um prédio de aproximadamente sete andares.

O último levantamento da Defesa Civil, divulgado em 6 de julho, relata 248 mortos e 22 desaparecidos. Na data foi oficializada a identificação mais recente de vítima da tragédia. "A decomposição vai acontecendo e os segmentos ficam cada vez menores. O trabalho fica difícil não só para os bombeiros mas também para a Polícia Civil, para identificação", afirma o comandante do Corpo de Bombeiros do estado, Edgard Estevo.

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Desde os início das buscas, em 25 de janeiro, quando a barragem rompeu, os bombeiros afirmam não haver prazo para retirada das equipes da área atingida pela lama. "Os trabalhos da corporação permanecem enquanto estivermos buscando por todas as vítimas", diz Estevo, em entrevista realizada nesta tarde em Brumadinho.

O comandante dos bombeiros informou que, até o momento, foram entregues para identificação da Polícia Civil 713 casos, que são corpos e segmentos corpóreos. Do total, 128 ainda não foram identificados. "O trabalho continua dentro de estratégia tática e de inteligência. Nos removemos aproximadamente menos de 20% de todo o rejeito e encontramos 92% dos desaparecidos".

Na atual fase de buscas, conforme o comandante da corporação, é necessária a utilização em maior escala de máquinas com apoio de cães farejadores. "O terreno muda. No início havia um terreno liquefeito. Era necessário arrastar. Os bombeiros não andavam nem nadavam. Era difícil usar máquinas. Agora o trabalho é de aprofundar no rejeito. Alguns locais têm 17 metros da cota de rejeitos. Não temos mais corpos e segmentos superficiais. Então é um trabalho imprescindível de máquinas e cães", relata. O contingente de homens atualmente na área é de 135. Esse número já chegou a 635, conforme Estevo.

Uma mina de carvão na qual morreram 29 pessoas em um dos mais graves acidentes da história da Nova Zelândia foi reaberta nesta terça-feira (21), após nove anos, e especialistas iniciaram o longo processo de recuperação dos restos mortais.

Os homens faleceram na mina Pike River em novembro de 2010 por uma explosão provocada pelo acúmulo de gás metano inflamável.

A mina da Ilha Sul foi selada pelo temor de novas explosões, o que enfureceu as famílias, que desejavam recuperar os corpos de seus parentes.

Especialistas afirmaram que a mina era muito perigosa para entrar, mas as famílias das vítimas argumentaram que era a única maneira de determinar a causa da explosão que matou 24 neozelandeses, dois australianos, dois britânicos e um sul-africano.

A controvérsia foi tão intensa que quando a primeira-ministra Jacinda Ardern foi eleita em 2017, sete anos depois do acidente, ela nomeou especificamente o ministro Andrew Little para supervisionar a reabertura da mina.

Little anunciou que o lacre do túnel de acesso à mina Pike River havia sido retirado. "Hoje retornamos", disse o ministro, que descreveu a tragédia como a "consequência de uma falha empresarial e regulatória".

"A Nova Zelândia não é um país onde 29 pessoas podem morrer no trabalho sem que as contas sejam verdadeiramente prestadas (...) e é por isto que hoje cumprimos nossa promessa".

O avanço na mina será lento porque os trabalhadores tentarão minimizar o risco de outra explosão de metano. "O projeto de recuperação acontecerá de maneira profissional", disse o ministro. "O mais importante é que acontecerá de maneira segura".

Uma investigação oficial em 2012 criticou as práticas de trabalho inseguras na mina e destacou que o local não deveria ser operacional. A polícia afirmou que não existiam provas suficientes para apresentar acusações por homicídio contra os diretores do local.

A polícia encontrou na tarde deste sábado, 9, seis corpos em um cemitério clandestino na zona sul de São Paulo. De acordo com a Polícia Militar, o chamado para ocorrência aconteceu às 13h54 e houve acionamento do Corpo de Bombeiros para participação na operação. As vítimas não foram identificadas, mas moradores da região suspeitam que se tratem de jovens que estavam desaparecidos desde o primeiro dia de carnaval, sábado, dia 2.

A ocorrência foi registrada no 47º Distrito Policial (Capão Redondo) que, junto com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), deverá instaurar inquérito para investigar o caso. Segundo a PM, os corpos foram encontrados em estado de decomposição em um terreno na altura do número 168 na Avenida dos Funcionários Públicos, na região do Jardim Vera Cruz.

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Uma das vítimas identificadas é Weslley Rodrigues. Segundo parentes, ele havia saído de casa no sábado para ir na casa da tia. "Não sabemos o que houve, só recebemos a notícia hoje e fomos para o reconhecimento dos corpos e infelizmente o Weslley estava entre eles. Não sabemos o porquê, não sabemos...Ele saiu de casa no sábado, passou na casa da tia e disse que ia sair como sempre fazia e não retornou mais", disse um parente do jovem que pediu para não ser identificado.

Os corpos de dois alpinistas do Reino Unido e da Itália foram encontrados no norte do Paquistão quase duas semanas depois de seu desaparecimento - declarou neste sábado (9) o embaixador italiano no país asiático.

Os montanhistas Tom Ballard e Daniele Nardi escalavam o Nanga Parbat, de 8.125 metros de altitude, a nona montanha mais alta do mundo, quando desapareceram em 24 de fevereiro.

O embaixador italiano no Paquistão, Stefano Pontecorvo, tuitou neste sábado que os corpos foram identificados com fotos aéreas. "Me dói anunciar que a busca terminou oficialmente", escreveu, acrescentando que "a equipe de resgate confirmou que as silhuetas detectadas (...) em torno de 5.900 metros são as de Daniele e Tom".

Um anúncio na página do Facebook de Daniele Nardi confirmou os dois óbitos. "Informamos que a busca por Daniele e Tom terminou", dizia a mensagem, que completou: "Uma parte deles ficará para sempre no Nanga Parbat".

O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais resgatou dois novos corpos nestes sábado, 16, e domingo, 17. As vítimas foram encontradas nas regiões da instalação de tratamento de minério (ITM) e Remanso II. Três segmentos, como são chamados corpos incompletos, também foram localizados neste final de semana.

O número oficial de óbitos da tragédia que atingiu Brumadinho permanece 166. Os Bombeiros aguardam resultados de teste de DNA para atualizar a lista, já que os segmentos encontrados podem pertencer a corpos já identificados previamente.

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Neste domingo, os trabalhos estão voltados para a demolição da estrutura colapsada da instalação de tratamento de minério da barragem. A operação é realizada com ajuda de maquinário pesado e demanda cuidados, já que existem cilindros de acetileno e GLP (gás liquefeito de petróleo) no local. A corporação espera que a ação facilite a localização de corpos até então inacessíveis.

Investigações

Na sexta-feira, 15, oito funcionários da Vale foram presos em Belo Horizonte, Itabira (MG) e Rio, como parte das investigações do rompimento da barragem de Brumadinho (MG). As acusações incluem "conluio" para esconder informações sobre o reservatório.

Além disso, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão, um deles na sede da empresa. Uma das linhas de apuração envolve descobrir quem detinha informações sobre a barragem antes do rompimento.

Acordo

A mineradora Vale divulgou comunicado neste sábado, 16, informando que fechou acordo parcial para atendimento emergencial às famílias e de empregados diretos ou terceirizados, vítimas do rompimento da barragem com lixo tóxico de Brumadinho (MG).

No texto, a empresa revela que pagará as despesas de funeral e verbas rescisórias das vítimas fatais. Além disso, manterá os salários dos que ainda estão desaparecidos.

Em uma próxima audiência, que já estaria agendada, embora a data não tenha sido divulgada no comunicado, a Vale irá propor indenizações por danos materiais, morais, além de planos médico, auxílio-creche, auxílio-educação, despesas de funeral, verbas rescisórias, além de atendimento psicológico e uma doação de R$ 100 mil para famílias de trabalhadores que "pereceram no rompimento" e que "não será deduzida de qualquer indenização".

Tragédia

O rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, aconteceu em uma sexta-feira, 25 de janeiro. A onda de rejeitos de minério de ferro atingiu a área administrativa da empresa e a comunidade da Vila Ferteco, deixando, até o momento, 166 mortos e 144 desaparecidos.

A Polícia da Bolívia apresentou Gustavo Santos Vargas Arias, que admitiu ter assassinado e esquartejado um casal e seu filho, de 8 anos, em São Paulo, no ano passado. Ele foi capturado em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. Segundo os policiais, o acusado entrou no país via Puerto Quijarro. A família e o suspeitos são bolivianos.

De acordo com a imprensa boliviana, Gustavo Arias disse ter assassinado a criança, dois dias depois de matar os pais. Segundo ele, a criança chorava muito e perguntava pelo pai e pela mãe.

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As autoridades bolivianas avaliam a possibilidade de entregar o acusado ao Brasil com base em uma cooperação jurídico-internacional.

Em 8 de janeiro, os corpos de Jesús Reynaldo Condori Sanizo, da mulher dele, Irma Morante Sanizo e do filho Gian Abner Morante foram encontrados esquartejados em sacos de plásticos, acondicionados em malas, em uma casa em Itaquaquecetuba, região metropolitana paulista. A suspeita é que a motivação do crime tenha sido financeira.

*Com informações da ABI, agência pública de notícias da Bolívia.

Oito corpos dos jovens jogadores do Flamengo já foram liberados pelo Instituto Médico-Legal (IML) do Rio e poderão ser sepultados. Segundo a instituição, dois corpos ainda não foram identificados.

O IML também informou que os corpos identificados já foram retirados pelas famílias. O enterro do goleiro Christian Esmerio está previsto para as 12h deste domingo (10), no Cemitério de Irajá, na zona norte do Rio.

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Na página oficial do Flamengo na internet, o clube listou os nomes dos jogadores já identificados pelo IML: Arthur Vinicius de Barros Silva, Pablo Henrique da Silva Matos, Vitor Isaias Coelho da Silva, Bernardo Augusto Manzke Pisetta, Gedson Corgosinho Beltrão dos Santos, Athila de Souza Paixão, Christian Esmerio Candido e Rykelmo de Souza Viana.

Cerca de 380 homens deram início aos trabalhos no 13º dia de buscas na região onde uma barragem da mineradora Vale se rompeu, em Brumadinho (MG). De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do estado, além do efetivo, as equipes contam com o auxílio de 21 máquinas pesadas e quatro caminhões.

O último balanço da Defesa Civil de Minas Gerais aponta 142 mortos na tragédia, sendo que 122 já foram identificados. Três pessoas permanecem hospitalizadas e 194 ainda não foram localizadas – entre funcionários da Vale, terceirizados que prestavam serviços à mineradora e membros da comunidade. Há também 103 desabrigados.

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Libertação de presos

Nessa terça-feira (5), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu pela libertação de cinco pessoas presas no dia 29 de janeiro, acusadas de envolvimento no rompimento da barragem. Entre elas estão engenheiros, geólogos e outros técnicos da Vale e da empresa que assinou laudo assegurando as condições de segurança da barragem.

O Ibama realizava um levantamento técnico sobre os impactos da tragédia de Brumadinho na fauna no Rio Paraopeba, quando a equipe de agentes se deparou com dois corpos.

O trabalho de busca pelas mais de 200 vítimas da tragédia de Brumadinho que ainda estão desaparecidas passou a utilizar escavadeiras com esteiras similares à de tanques de guerra. São nove retroescavadeiras auxiliando as buscas. As máquinas têm conseguido se movimentar sobre a lama, que ainda está mole em boa parte da área atingida.

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Em um barco de pequeno porte, dois agentes do Ibama e um policial militar ambiental de Betim faziam uma inspeção visual rio, na tarde de sábado, 2, com o objetivo de coletar informações sobre mortandade de animais. Os corpos foram encontrados numa área central de Brumadinho, presos em vegetações nas margens do Paraopeba.

A área fica a cerca de sete quilômetros de distância do local onde rompeu a barragem da mineradora Vale, no Córrego do Feijão. O primeiro corpo era um troco com braços. Os bombeiros foram acionados imediatamente para retirar a vítima do local.

Cerca de 150 metros acima do rio, a equipe voltou a encontrar partes de uma vítima, desta vez uma perna. O Corpo de Bombeiros teve de ser acionado novamente para retirar a vítima.

A Polícia Militar Ambiental de Betim registrou um boletim de ocorrência sobre os corpos, que seguiram para identificação. Até a noite de sábado, 2, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais havia confirmado 121 mortos e 226 desaparecidos na tragédia.

O Estado sobrevoou toda a área que foi coberta pelo rejeito da barragem do Córrego do Fundão. Dois tratores com esteiras mergulhavam lentamente suas escavadeiras no barro. Agentes observavam o que traziam do fundo.

Nove dias depois da tragédia, ainda é difícil e arriscado acessar a área. Durante toda a semana, equipes percorreram as margens a tragédia em acessos por terra. A maioria das buscas só foi possível com o uso de helicópteros, operação que segue em andamento.

A prefeitura de Brumadinho declarou que a Vale terá de retirar 100% do material que vazou de sua barragem, restabelecendo o leito natural da região. Técnicos ambientais ouvidos pela reportagem afirmam que as buscas e as exigências para que as vítimas sejam encontradas são os fatores que devem ser priorizados na remoção do barro.

Emissão de documentos

Em nota, a Vale informou que neste domingo a Estação Conhecimento recebe um mutirão da Polícia Civil para a emissão da segunda via de Carteira de Identidade, gratuitamente.

A Polícia Civil começou a atender a população às 8h30 da manhã, com distribuição de até 200 senhas. Os interessados devem apresentar certidão de nascimento (se solteiro), original ou autenticada ou certidão de casamento, original ou cópia. Futuramente, o serviço será oferecido em outro Ponto de Atendimento.

O porta-voz do Corpo de Bombeiros, tenente Pedro Aihara, informou há pouco que dez corpos de funcionários da Vale foram encontrados dentro de um ônibus, que estava soterrado pela lama causada pelo rompimento da barragem. Essas dez vítimas fatais estão incorporadas na contagem de 37 mortos, até o momento.

O governo de Minas Gerais confirmou a identificação da primeira vítima do rompimento de uma barragem de rejeitos da mineradora Vale, em Brumadinho (MG). Trata-se da médica Marcelle Cangussu, de 35 anos, que trabalhava na companhia.

O número de mortos em decorrência do rompimento, até o momento, chega a 11, de acordo com o mais recente comunicado das Forças Integradas de Segurança de Minas Gerais, divulgado na tarde deste sábado (26). O total de desaparecidos chega a 296, sendo 166 funcionários da Vale e 130 funcionários terceirizados. Das 176 pessoas encontradas com vida, 23 estão hospitalizadas.

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As Forças Integradas destacou também que houve “um alarme falso” de rompimento de outra barragem na manhã de hoje e acrescentou que funcionários da empresa realizam um bombeamento para drenagem desta barragem.

Donativos

Por falta de espaço para armazenamento e devido ao grande volume de doações, a arrecadação de donativos foi interrompida.

As Forças Integradas indicaram ainda que os familiares das vítimas devem buscar informações na Estação de Conhecimento, em Brumadinho, localizado ao lado da UPA da cidade. O atendimento e orientações sobre liberação de corpos também está sendo feito em Belo Horizonte, no ginásio da Academia da Polícia Civil, localizada na Avenida Oscar Negrão de Lima, 200, em Nova Gameleira.

Tragédia

O rompimento da barragem de rejeitos B1 ocorreu no início da tarde dessa sexta-feira (25), na Mina Córrego do Feijão. A quantidade de rejeito acumulada na estrutura fez com que uma outra barragem transbordasse. A lama atingiu uma área administrativa da companhia e parte da comunidade de Vila Ferteco.

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais atualizaram para 11 o número de corpos resgatados após o rompimento da barragem re rejeitos da mineradora Vale em Brumadinho. De acordo com a corporação, um ônibus com funcionários da empresa já foi localizado e nenhum dos ocupantes sobreviveu.

“Como é um local de difícil acesso e precisamos de um maquinário especial para acessar a estrutura e retirar essas vítimas, ainda não fechamos o número de óbitos. Mas esse número de óbitos vai aumentar”, informou o Corpo de Bombeiros.

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Desaparecidos

Conforme os dados, 166 funcionários da Vale e 130 terceirizados estão desaparecidos. Das 176 pessoas encontradas com vida, 23 estão hospitalizadas.

A Polícia Civil encontrou nesta quarta-feira (23) mais dois corpos em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio. A Divisão de Homicídio de Niterói e São Gonçalo investiga se há relação com a chacina ocorrida no mesmo município, na madrugada de domingo (20). 

Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) da região para que seja feita a identificação. Até o momento, estão confirmados nove mortos na chacina de Itaboraí.

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Entre as vítimas, estão oito homens, com idade entre 19 e 38 anos, e uma mulher de 46 anos. De acordo com a Polícia Civil, as vítimas foram assassinadas em três bairros que ficam na divisa dos municípios de Itaboraí e São Gonçalo.

Segundo a polícia, apenas uma das vítimas tem anotações criminais por tráfico de drogas e roubo. Os investigadores fizeram a perícia e agora estão em busca de testemunhas e imagens de câmeras de vídeo.

Uma canadense e seu bebê morreram em possível ataque de urso pardo no território de Yukon, no noroeste do Canadá, informaram autoridades nesta quarta-feira.

Valerie Theoret, de 37 anos, estaria caminhado com sua filha Adele, de 10 meses, quando o animal as atacou na segunda-feira.

Seus corpos foram descobertos pelo companheiro e pai do bebê não muito longe de sua cabana nas margens do Lago Einarson, a mais de 400 quilômetros de Whitehorse, a única cidade em Yukon.

Depois de testemunhar a cena devastadora, o homem confrontou um urso e conseguiu atirar e matá-lo.

A Real Polícia Montada do Canadá e os legistas estão investigando o incidente como "o suposto ataque de um urso", segundo um comunicado.

O casal se instalou na cabana enquanto durava a licença-maternidade de Theoret, que era professora em uma escola primária de Whitehorse.

O clima cada vez mais instável e a intrusão no habitat natural de algumas espécies animais causaram vários ataques nos últimos dois anos no Canadá, incluindo o assassinato em agosto de um caçador Inuit por um urso polar em Nunavut, no extremo norte do país.

As autoridades mexicanas desenterraram pelo menos 19 corpos e dois crânios em um terreno no estado de Jalisco, no oeste do país, um dos mais violentos do México, informaram autoridades locais nesta quinta-feira.

Os restos encontrados correspondem a 16 homens e três mulheres, que teriam morrido há aproximadamente quatro meses, informou a Procuradoria local.

A primeira descoberta ocorreu na última segunda-feira em um terreno em Lagos de Moreno, região localizada na fronteira com o estado de Guanajuato.

As escavações continuaram na terça e quarta-feira, quando as autoridades relataram a descoberta de 19 corpos e dois crânios.

As autoridades não descartam que as vítimas possam ser habitantes locais, já que nos últimos meses vários desaparecimentos foram registrados.

Com esta descoberta, subiu para 94 o número de cadáveres encontrados em valas clandestinas no estado de Jalisco.

Oito dias atrás, 16 corpos foram encontrados em uma vala nos arredores de Guadalajara, a capital do estado.

A violência em Guadalajara, a segunda cidade mais populosa do México, tem aumentado desde março do ano passado, depois de um racha dentro do cartel Nueva Generación, um dos mais poderosos do México, segundo as autoridades.

Um dos episódios mais chocantes de violência aconteceu no final de setembro, quando o governo local reuniu centenas de corpos não identificados em um caminhão, vítimas da crescente criminalidade.

Em maio, um autoridade pública estadual sobreviveu a um ataque em plena luz do dia no centro de Guadalajara.

Além disso, em abril, três jovens estudantes de cinema foram sequestrados, torturados e assassinados em Jalisco, provocando protestos da sociedade civil.

As autoridades da Líbia anunciaram nesta quarta-feira (10) a descoberta de uma fossa comum com "quase 100 corpos" a cerca de 15 km a oeste de Sirte, último reduto do grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

A informação foi revelada por meio de uma publicação na página no Facebook do Crescente Vermelho líbio, na qual diz que a exumação das vítimas dos jihadistas ainda está em andamento e o número de cadáveres "pode crescer".

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Segundo porta-voz militar de Sirte, Taha Hadid, a vala comum já havia sido descoberta há algum tempo, mas não havia possibilidade de remover os corpos. Para ele, o Estado Islâmico, que controlou a cidade por um ano e meio, de junho de 2015 a dezembro de 2016, pode ser responsável pelas mortes. Além disso, Hadid notou que o grupo terrorista controlava o campo agrícola em que a vala comum foi encontrada.

A cidade de Sirte, autodeclarada um "califado islâmico", é considerada o último refúgio do grupo terrorista em território líbio. No final de agosto, as forças pró-governo haviam anunciado o início da "batalha final" para retomar de vez a região das mãos dos militantes. 

Da Ansa

A Grécia já examinou os restos mortais das 86 vítimas dos incêndios que atingiram os arredores de Atenas, capital do país, na última segunda-feira (23).

O anúncio foi feito pelo chefe da equipe médica no obituário de um dos principais hospitais da metrópole grega. Por outro lado, o enviado da ANSA ao país constatou que continua o calvário dos parentes, que chegam a Atenas para levar os corpos de seus entes queridos ou para iniciar o processo de identificação por DNA.

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Alguns cadáveres são colocados dentro de caixões em furgões de funerárias, mas outros ficam somente em sacos plásticos, por se tratar apenas de amontoados de restos mortais.

Os incêndios atingiram as florestas de Kineta, 50 quilômetros a oeste de Atenas, e Penteli, 20 quilômetros a leste da capital.

As autoridades suspeitam que as chamas tenham origem dolosa.

Da Ansa

Ao menos 60 pessoas morreram em uma série de incêndios florestais que consomem o leste de Atenas, na Grécia, nas últimas horas. O balanço foi divulgado nesta terça-feira (24) pelo prefeito de Rafina, Evangelos Bournous, e reúne todas as mortas registradas desde o início os incêndios, nessa segunda-feira (23).

Os feridos passam de 100, sendo que pelo menos 69 pessoas foram hospitalizadas, algumas das quais em situação grave, relataram fontes do governo. "Eu vi cadáveres, carros queimados. Me sinto sortuda por estar viva. Mati não existe mais", contou uma mulher sobrevivente do incêndio, referindo-se à cidade turística costeira da região de Rafina, a cerca de 40km de Atenas.

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De acordo com a emissora grega Skai, as imagens de Mati "relembram o cenário macabro" da erupção do vulcão Vesúvio em Pompeia, na Itália, pois foram encontrados corpos carbonizados de duas mulheres que morreram abraçadas com seus filhos. A Grécia decretou estado de emergência e solicitou ajuda internacional para o leste e nordeste de Atenas, onde dezenas de casas foram destruídas pelas chamas e milhares de cidadãos e turistas tentam correr para as praias para seres retirados da região em embarcações.

"Os nossos pensamentos vão para a Grécia e para as vítimas desses incêndios terríveis. A França e a Europa são solidárias e fornecem ajuda", escreveu no Twitter o presidente francês, Emmanuel Macron.

A Turquia também entrou em contato com o governo grego para prestar ajuda. "Estamos prontos a ajudar", disse o ministro das Relações Exteriores de Ancara, Mevlut Cavusoglu. Os dois países, marcados por uma divisão histórica de rivalidade e protagonistas de tensões políticas recentes, já colaboraram no passado em casos de desastres naturais, na considerada "diplomacia dos terremotos" de 1999, na Turquia.

Israel, por sua vez, ofereceu ajuda médica às vítimas dos incêndios e apoio aéreo ao governo. O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, disse estar "profundamente abalado com a morte de tantas pessoas nos incêndios na Grécia". "A Itália se coloca ao lado da população grega e já está deixando à disposição dois Canadair [avião de combate a incêndios]", anunciou. 

Da Ansa

Após 13 dias de trabalho, o Corpo de Bombeiros encerrou neste domingo, 13, os trabalhos de busca por desaparecidos e retirada de escombros no edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo. Uma homenagem foi prestada ao serviço dos bombeiros. O incêndio e o desabamento do prédio de 26 andares ocorreram nas primeiras horas do dia 1º de maio. Neste sábado, 12, foi confirmado que as ossadas de duas crianças encontradas nos escombros do edifício Wilton Paes de Almeida, no centro de São Paulo, nesta quarta-feira, 9, são dos gêmeos Wendel e Werner da Silva Saldanha, de 10 anos. Além deles, já foram identificados Ricardo Oliveira Galvão Pinheiro e Francisco Lemos Dantas. A mãe dos irmãos, Selma Almeida da Silva, e mais três pessoas continuam desaparecidas: o casal Eva Barbosa Lima, 42, e Walmir Sousa Santos, 47, e Gentil Rocha de Sousa, de 54 anos. O nome deste último foi oficialmente adicionado à lista de desaparecidos na sexta-feira, 11, após sua família registrar um boletim de ocorrência de desaparecimento nesta manhã. Ele morava no prédio e, desde o incêndio, não foi visto por vizinhos e não entrou em contato com parentes.

Segundo o Núcleo de Biologia e Bioquímica do Instituto de Criminalística, o DNA recolhido dos remanescentes humanos de duas crianças encontrados apresentou vínculo genético com o material fornecido pela família dos gêmeos. Uma homenagem foi prestada aos bombeiros na manhã deste domingo após o encerramento oficial dos trabalhos. O governador de São Paulo Márcio França e o secretário da Segurança Pública Mágino Alves Barbosa estiveram no local.

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Segundo Barbosa Filho, os bombeiros "fizeram tudo o que podiam". O secretário afirmou ser provável que os corpos estejam na área do incêndio em estado já pulverizado.

"Os corpos podem ter sofrido os efeitos do calor excessivo no local e podem ter simplesmente pulverizado. Os bombeiros encerraram agora essa etapa do seu trabalho e, a partir de agora, vamos ter uma estabilização da área. O entulho que foi retirado volta para a cratera existente ali para estabilizar o terreno", afirmou o secretário.

O governador afirmou que a partir de agora a Prefeitura tomará conta da área. "Estamos aqui no Largo do Paissandu finalizando os trabalhos dos bombeiros tentando aqui do rescaldo que sobrou fazer a devolução da área para prefeitura. A gente lamenta bastante o ocorrido, as pessoas que se perderam aqui", disse. "Quero enaltecer o trabalho de quase 1700 bombeiros que trabalharam incessantemente desde o dia da ocorrência e conseguiram salvar muito mais vida. Eu quero cumprimentar todos esses profissionais, heróis dos bombeiros pelo trabalho feito até agora. Daqui para frente, a prefeitura vai tomar contar da área", afirmou.

O Corpo de Bombeiros encontrou na tarde deste domingo, 6, nos escombros do edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou na terça-feira, 1º, partes de uma arcada dentária superior e inferior e partes de um rosto.

Segundo o tenente Guilherme Derrite, provavelmente seja do morador Ricardo Oliveira Galvão Pinheiro,que morreu quando o prédio desabou." O material foi coletado e o Instituto Médico Legal (IML) realizará um exame para confirmar se os restos mortais são do Ricardo", disse Derrite.

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No local também foi encontrado uma corda com 15 metros. De acordo com o tenente, a corda apresentava uma ruptura e, possivelmente, seja a que Ricardo estava segurando na hora em que caiu.

O trabalho do Corpo de Bombeiros continua na retirada dos entulhos. Segundo o tenente a remoção dos escombros deve durar mais dez dias.

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