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O município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), registrou quatro deslizamentos, nas últimas 24 horas, ocasionados pela chuva. Nesta sexta-feira (12), as equipes da Defesa Civil visitaram os locais atingidos para realizar vistorias.

De acordo com a coordenadora do órgão no município, Ana Sandra de Arruda, um rompimento de cano em uma barreira e dois pontos de alagamento foram registrados na manhã de hoje. O último deslizamento ocorreu no distrito de Ponte dos Carvalhos e provocou rachaduras na parede de uma residência.

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A família foi removida do local e receberá a visita de assistentes sociais. Das 7h da manhã dessa quinta até às 7h da sexta foram registrados 92 mm de chuva no município. Os agentes permanecem de plantão e em alerta durante 24 horas, assim como nos finais de semana. O órgão pode ser acionado através do telefone 0800-281-8531.

Com informações da assessoria

As chuvas que caíram desde quinta-feira (11) no Estado causaram estragos no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Nas últimas 24 horas, 92 mm de chuva foram registrados na cidade, onde foram registrados três deslizamentos de terra, um rompimento de cano em uma barreira e dois pontos de alagamento. 

De acordo com a coordenadora da Defesa Civil no Cabo, Ana Sandra de Arruda, um deslizamento de terra na Rua 10 do bairro do Malaquias danificou a parede da cozinha de uma casa. “Como a área já era monitorada, conseguimos remover a família antes do deslizamento. Agora, eles estão em casa de parentes e vão receber a visita de assistentes sociais”, explicou ela.

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Já no bairro São Francisco foram registrados deslizamentos de barreira nas ruas 53 e 16. Um rompimento de tubulação em uma barreira na Rua Joaquim da Silva, em Ponte dos Carvalhos, também foi notificado. Uma equipe da Defesa Civil realizou a remoção de uma família na Rua 70 do Alto da Bela Vista, como medida preventiva. “Já entramos em contato com as secretarias parceiras da Defesa Civil para tomarmos as devidas providências. As famílias vão receber a visita de uma equipe da Secretaria de Programas Sociais e, quanto aos alagamentos, encaminharemos um relatório ainda pela manhã para a Secretaria de Coordenação Regional e Serviços Públicos”, destacou Ana Sandra.

De acordo com a Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco, a previsão é de chuva para todo o dia de hoje. Para fazer ocorrências, a população do Cabo pode entrar em contato com a Defesa Civil através do telefone 0800-281-8531.

Com informações da assessoria

A Defesa Civil da cidade do Recife divulgou o boletim de ocorrências registradas nessa quarta-feira (3). Ao todo, por causa das chuvas, foram feitas 129 vistorias de monitoramento em áreas de risco. O pluviômetro instalado na base da Secretaria-Executiva de Defesa Civil registrou 39,1 mm de precipitação no bairro de Santo Amaro.

Foram colocados 20.040 metros de lonas de plástico em 96 áreas de risco, pela Defesa Civil. Até às 17h foram registrados oito deslizamentos de pequeno porte nas localidades de Nova Descoberta, Dois Irmãos, Brejo da Guabiraba, Ibura, Dois Unidos e Bomba do Hemetério. 

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Segundo os técnicos, não houve necessidade de remoção de famílias das áreas de risco. As localidades permanecerão em monitoramento.

As equipes de prontidão da Defesa Civil continuarão ampliadas durante a noite para atender aos chamados da população. Os moradores de áreas de risco podem acionar a Defesa Civil através do 0800 081 3400. O atendimento é gratuito e funciona 24h.

A Prefeitura do Recife realizou, nesta quarta-feira (3), 129 vistorias de monitoramento em áreas de risco em decorrência das chuvas. O pluviômetro instalado na base da Secretaria-Executiva de Defesa Civil, no bairro de Santo Amaro, registrou 39,1 mm de precipitação até às 19h de hoje.

Até às 17h, foram registrados oito deslizamentos de pequeno porte nas regiões Norte e Sul, nas localidades de Nova Descoberta, Dois Irmãos, Brejo da Guabiraba, Ibura, Dois Unidos e Bomba do Hemetério. Não houve necessidade de remover nenhuma família de áreas de risco, mas elas permanecem sob monitoramento dos técnicos.

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Intensificação da Operação Inverno

Visando ampliar a Operação Inverno 2013, a Defesa Civil colocou 20.040 metros quadrados de lonas de plástico em 96 pontos de risco da cidade. As equipes de prontidão continuarão durante a noite para atender aos chamados da população. Os moradores de áreas de risco podem acionar a Defesa Civil através do 0800 081 3400. O atendimento é gratuito e funciona 24h.

Com informações da assessoria

Devido as fortes chuvas foram registrados pelo pluviômetro 49.9 mm nesta terça-feira (2). A Defesa Civil não notificou nenhum deslizamento de barreira, nem famílias removidas de áreas de risco. No período da manhã, foram realizadas 44 vistorias. Para intensificar as ações da Operação Inverno 2013, foram colocados 5.280 metros de lonas de plástico em 32 pontos de risco da cidade, como Vasco da Gama, Lagoa Encantada, Beberibe, Jordão, Brejo da Guabiraba, Passarinho, entre outros.

As equipes seguem realizando as ações durante o turno da tarde e ampliarão durante a noite para atender aos chamados da população. Os moradores de áreas de risco podem acionar a Defesa Civil através do 0800 081 3400. O atendimento é gratuito e funciona 24h. 

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A Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) emitiu, na manhã desta segunda-feira (1°), mais um aviso meteorológico de chuvas de mais de 30 mm a partir da noite de hoje. As precipitações segundo a Apac devem permanecer até a próxima quinta-feira (3), por conta de uma fenômeno que se aproxima de Pernambuco.

Com isso, haverá instabilidades e fortes chuvas, mas em diversos pontos os acumulados podem ser maiores. As regiões atingidas pelas chuvas serão a Região Metropolitana do Recife, Mata Sul e Norte e Agreste. Em caso de acidentes, equipes de prontidão da Defesa Civil do Recife podem ser acionadas através do 0800 081 3400. O atendimento é gratuito e funciona 24h. 

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A Agência Pernambucana de Águas e Climas (APAC) emitiu um aviso meteorológico com previsão de chuvas acima de 30mm para este sábado (22). De acordo com o órgão, a nebulosidade sobre o estado e o oceano deverá provocar chuvas acima em vários pontos da faixa litorânea.

Este panaroma deve atuar de forma consistente a partir da noite da sexta (21) persistindo até sábado. As regiões atingidas pelas chuvas serão as matas Norte e Sul, Região Metropolitana do Recife e Agreste. Os rios e reservatórios destas regiões estão com níveis considerados normais. A APAC juntamente com a Coordenadoria da Defesa Civil de Pernambuco (CODECIPE) permanece em estado de atenção. 

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Equipes de prontidão da Secretaria-Executiva de Defesa Civil (Sedec) podem ser acionadas através do 0800 081 3400. O atendimento é gratuito e funciona 24h. Já a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) está com esquema especial preparado para as chuvas com guinchos em locais estratégicos e agentes dispostos nos principais corredores. O telefone da CTTU é o 0800.081.1078.

 

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No último dia que os moradores do Conjunto Eldorado, no bairro do Arruda, têm para tirar seus pertences das casas que residem, muitos desde a construção em 1996, o movimento ainda é grande no residencial.

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Alguns aproveitam até o último minuto do prazo estabelecido pela Defesa Civil do Recife, que se encerra nesta sexta-feira (14), para tirar tudo o que investiram nas residências que correm o risco de desabar. É possível perceber os donos dos apartamentos retirando grades, janelas e portas, que um dia já serviram de proteção para seus lares.

Moradora desde a inauguração do residencial, há 17 anos, a aposentada Carmem Lúcia da Silva, de 60 anos, do bloco F3, já conseguiu fazer a mudança. Saiu da casa própria para um imóvel alugado, em Olinda. No mesmo prédio, moram os filhos da mulher, que a aposentada foi ajudar a realizar a mudança. “Eu vi os meus filhos se casarem e meus netos cresceram aqui. Dizem que a Caixa vai agendar um conversa com alguns moradores pra que eles voltem a morar aqui. Eu gostaria de voltar porque eu gosto da localização e da vizinhança. Desde que aconteceu o primeiro problema vi muita gente chorando. Muito sufoco”, lamentou.

É o mesmo caso do marceneiro Melquisedeque Rosa da Souza, 71. Ele vai deixar a casa própria e se mudará na tarde desta sexta para o bairro vizinho, Campo Grande, onde pagará R$ 2 mil de aluguel. “Atualmente eu não penso em indenização, porque se existe a proposta de recuperar o imóvel, eu prefiro voltar pra cá. O meu apartamento não tinha nenhum dano, até as pessoas começarem a retirar essas grades. Se tem como recuperar, eu não vou destruir o que é meu”, desabafou.

De acordo com a Defesa Civil, das 20 viagens marcadas para esta sexta-feira (14), 15 já foram realizadas e as outras cinco estão programadas para esta tarde. Apesar do prazo se encerrar hoje (14), alguns agendamentos para retirada de pertences está previsto para o fim de semana. Segundo o órgão, a recomendação é que os moradores não durmam mais no prédio.

Com informações de Damares Romão

O prazo de 15 dias para desocupação dos 224 apartamentos do Conjunto Residencial Eldorado, no Arruda, se encerra nesta sexta-feira (14). A orientação da Secretaria Executiva de Defesa Civil do Recife (SEDEC) é que hoje nenhum morador durma no local.

De acordo com a assessoria de comunicação do órgão, até a última quarta-feira (12) um total de 133 famílias teriam deixado os imóveis. Para hoje, estão agendadas 20 mudanças com os caminhões disponibilizados pela SEDEC, além do transporte de móveis e pertences em carros dos moradores.

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O levantamento do total de apartamentos desocupados deve ser divulgado ainda nesta sexta-feira. O resultado do laudo do risco de demolição de todos os blocos, programado para sair no último dia 10, ainda não foi emitido.

Após visitarem o conjunto Residencial Eldorado, que foi interditado pela Defesa Civil, pois poderia desabar a qualquer momento, os vereadores do Recife, instalaram nesta quarta-feira (12) a Comissão Especial de Monitoramento de Prédios Caixão em Situação de Risco.

A primeira ação vai acontecer na manhã desta sexta-feira (14), quando a comissão visitará o edifício Novo Prado, localizado no bairro do Bongi. Os vereadores pretendem reunir informações para saber a situação destes prédios no Recife. 

“Vamos também conversar com os moradores para saber as dificuldades de cada um. Além disso, faremos um estudo para mostrar quais providências deverão ser tomadas”, comentou o líder do governo na Casa José Mariano, Gilberto Alves (PTN).

Também ficou decidido que na próxima terça-feira (18) haverá a primeira reunião técnica para debater a situação desses prédios com o secretário municipal de infraestrutura, Nilton Mota e o secretário da Defesa Civil, coronel Adalberto Ferreira.

A coordenadora da Defesa Civil de Jaboatão dos Guararapes, Rejane Lucena, contabiliza 45 ocorrências em virtude das fortes chuvas das últimas horas na Região Metropolitana do Recife (RMR). No período de 0h até às 16h30 a Defesa Civil atendeu situações de deslizamento de barreiras, desabamento parcial de casas e reparação de lona as situações. Os trabalhos foram realizados nos bairros de Jaboatão Centro, Cavaleiro, Curado, Muribeca, Prazeres e Guararapes. Ninguém ficou ferido.

De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Climas (APAC), a previsão é de tempo nublado a parcialmente nublado nesta quinta (13) com pancadas de chuvas ao longo do dia em toda região.

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A população pode entrar em contato com a Defesa Civil através do número: 0800 281 2099. A linha funciona 24 horas.

A Defesa Civil do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, entrou em estado de alerta durante 24h para atender as possíveis ocorrências, além de fiscalizar as áreas que apresentam riscos devido às últimas chuvas que caíram. Segundo o órgão, até o início da manhã desta quarta-feira (12), choveu 11,4 mm e nenhum chamado foi registrado.  

“Queremos pedir que os moradores das áreas de risco fiquem em alerta e, se for necessário, deixem suas casas e procurem se abrigar na residência de um parente ou amigo mais próximo, assim evitando danos maiores”, pede a gerente de Defesa Civil, Ana Sandra de Arruda. Ainda segundo ela, a previsão é de mais chuvas até às 18h.

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Apesar das fortes chuvas que caíram na noite desse sábado (8) e madrugada do domingo (9), no Recife, nem o Corpo de Bombeiros nem a Defesa Civil foram chamados para ocorrências graves. Segundo a Defesa Civil do Recife, na madrugada de ontem para hoje, a central de atendimentos não registrou chamados.

Já na manhã de hoje, foram registrados sete chamados: cinco solicitações de vistorias em localidades como Alto do Refúgio, Dois Unidos e UR-2; e duas solicitações de colocação de lonas plásticas nas localidades da Macaxeira e Bola na Rede.

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Equipes da Secretaria-Executiva de Defesa Civil estão de prontidão para atender às solicitações da população. Os moradores das áreas de risco podem acionar a Defesa Civil, por meio do 0800 081 3400, que funciona 24h.

Um cenário comum no Recife em dias de chuva. Além da perda material, o medo deixa os moradores de Nova Descoberta, na Zona Norte da cidade, aflitos toda vez que a chuva vem, pelos relatos constantes de deslizamentos e quedas de barreira na localidade. Na madrugada deste sábado (8), uma residência foi atingida por um muro da casa acima e os moradores tiveram que sair na hora do incidente para outro local.

De acordo com o dono da casa atingida, que não quis se identificar, além do risco causado pela chuva, o morador de cima ainda faz várias escavamentos que ocasionam infiltrações. "A chuva já traz muita água aqui na minha casa. E agora, com esse poço que ele cavou, piorou. Toda a água da casa dele vem pra cá", relata.

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O aposentado Carlos Augusto, de 50 anos, dono da casa de cima, afirma que não sabia da gravidade do buraco, que seria um poço. "Eu estou muito assustado, o barulho foi muito grande na hora. Não sabia que esse poço iria causar isso tudo, fora a chuva pesada que teve à noite, que ajudou a causar essa queda do muro. Não tenho nem para onde ir nesse momento porque aqui tudo está em risco", lamenta.

A Defesa Civil esteve no local para retirar os resquícios do muro e colocar lonas plásticas para que o resto da parede não derrubasse a casa de baixo. O órgão informou ainda que esta é uma medida paliativa e só poderá ser tomar outras providências no local após o período de chuvas.

A Defesa Civil registrou durante a madrugada desta quarta-feira (5) um total de 13 chamados ocasionados pela chuva. De acordo com o órgão, um pequeno deslizamento sem vítimas foi registrado no Córrego do Joaquim, duas quedas de muro no Alto José do Pinho e outra em Campo Grande, todos na Zona Norte.

Oito ocorrências foram solicitadas pela população para vistoriar situação das casas e cinco para implantação de lonas plásticas. Dez equipes foram disponibilizadas para prontidão para atender os chamados ocasionados pelas chuvas.

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Representantes do Ministério da Integração Nacional vistoriaram nesta segunda-feira (3) o trecho de dois quilômetros da orla marítima do Paulista citados no Decreto de Situação de Emergência assinado pelo prefeito Junior Matuto (PSB). O gestor havia reforçado que o avanço do mar tem gerado riscos ao patrimônio público e privado existente ao longo da costa, a exemplo do Forte de Pau Amarelo.

O processo de degradação marinha chamou a atenção do secretário Nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, que coordenou a inspeção ao lado do prefeito. O gestor do Governo Federal e o chefe do Executivo municipal percorreram as áreas mais atingidas pela força da natureza. O grupo, que também contou com a presença do vice-prefeito do Paulista, Jorge Carreiro; e dos secretários municipais de Meio Ambiente, Fábio Barros; e de Infra-instrutora, Tiago Magalhães; esteve nas praias de Nossa Senhora do Ó, Pau Amarelo e no Janga.

A proposta da nova gestão é viabilizar recursos junto a União para conter o processo erosivo existente na área, devolvendo a praia aos banhistas, moradores e comerciantes da orla. Para isso, um conjunto de ações já foi apresentado ao Ministério da Integração Nacional. O projeto está orçado em R$ 14 milhões.

“Constatamos in loco um considerável avanço do mar aqui na orla do Paulista. A administração municipal apresentou uma proposta para essa situação e nos vamos estudar o projeto para poder aprová-lo”, destacou Humberto Viana. O secretário Nacional de Defesa Civil também garantiu que vai reforçar o pleito municipal junto ao ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, que cumpre agenda em Paulista no próximo dia 15 de junho.

A necessidade de realizar intervenções na área costeira do município levou o prefeito Junior Matuto ao gabinete do ministro Fernando Bezerra Coelho em duas ocasiões no mês passado. A primeira para apresentar o balanço da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil que contabilizou os prejuízos causados pela intempérie da natureza e a segunda com a finalidade de detalhar as ações necessárias para estancar essa problemática com os recursos do Governo Federal.

“Já cumprimos todas as etapas solicitadas pelo Ministério da Integração Nacional e demais órgãos competentes, a exemplo do Ministério Público Federal. Queremos tirar do nosso projeto do papel o mais rápido possível e, assim, realizar essa intervenção tão necessária para a nossa cidade”, ressaltou Matuto.

O Recife amanheceu neste domingo (2) com o céu nublado e muita chuva. As águas que caem desde a madrugada começam a se acumular em alguns pontos provocando pequenos alagamentos. 

Na Avenida José Rufino, no bairro da Estância, Zona Oeste do Recife, há uma grande concentração de água em frente ao Colégio Decisão. Para não danificar os veículos, muitos condutores estão preferindo não passar pelo local. Na Avenida Caxangá, alguns pontos também estão alagados.

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Conforme a Companhia de Trânsito e Transporte Urbanos (CTTU), os pontos monitorados pela autarquia, como as avenidas Recife e Mascarenhas de Morais, não possuem retenção de água.  

De acordo com a Defesa Civil do Recife, a central de atendimento do órgão não registrou ocorrências durante a madrugada. Em caso de emergência, os moradores podem ligar para o número 0800 081 3400.

A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para a capital pernambucana é de dia nublado com pancadas de chuvas. A temperatura deve variar entre a mínima de 21°C e a máxima de 29°C.

Apesar da prefeitura do Recife ter dito que haveriam vários caminhões disponíveis para as famílias que vão desocupar o Residencial Eldorado, apenas uma programou a mudança para a manhã desta sexta-feira (31). Não há agendamento prévio dos moradores que queiram levar os pertences para outro local no período da tarde. A medida está sendo realizada pela Defesa Civil depois da decisão de todos terem que desocupar o residencial nesta quinta (30).

A família de Vanice Carneiro, do bloco F3, foi a primeira a deixar o Eldorado.“Já alugamos um apartamento em um bairro próximo daqui por R$ 1.200, o mais barato que conseguimos e os móveis estão indo pra lá nessa mudança. É difícil, mas é melhor prevenir do que depois acontecer um acidente com nós mesmos. Ainda estou abalada, afinal de contas isso desestabiliza qualquer pessoa”, lamenta a moradora.

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Assistentes sociais e psicólogos realizam o cadastramento do pessoal que precise de um caminhão para se mudar até o próximo dia 14. “A procura ainda é pequena porque muitas pessoas ainda não têm para onde ir. Segundo os moradores, o aluguel das casas aqui na área está caro depois do ocorrido. O maior problema é esse. Até agora, 20 famílias estão cadastradas das 192 no total”, relata Janaína Pedrosa, assistente social da Defesa Civil.

A equipe do órgão estará no salão de festas do residencial das 9h até as 16h30, todos os dias, fazendo o agendamento. Neste sábado (1°), três famílias devem sair dos apartamentos, de acordo com o agendamento prévio. O laudo final deve sair no dia 10 de junho.

Os moradores do Residencial Eldorado ainda estão em estado de choque após a confirmação da Defesa Civil do Recife que todos devem desapropriar os apartamentos, inaugurados há 17 anos no bairro do Arruda, na Zona Norte do Recife. Na manhã desta sexta-feira (30), dez caminhões da Defesa Civil estarão no local para auxiliar na remoção dos pertences. 

Evânia Venceslau, que mora no bloco C1, conta que ainda não tem uma casa para ir. "Estou muito mal mesmo, ainda custo a acreditar que isso aconteceu. Está todo mundo ainda abalado com essa notícia. E o pior é que meus primos e tios moram aqui e eles já vão pra casa dos parentes. E eu, pra onde vou com minha filha?", lamenta.

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O morador Fernando Lima, do mesmo bloco, relata que está só está esperando desocupar a apartamento para sair definitivamente do prédio. "Isso aqui é hoje, não é amanhã. Estávamos praticamente dentro do caixão sem saber, porque estava condenado há tempos. O A1 também não tinha nada, por isso estou com pressa de sair, mas é muito difícil deixar para trás toda a história", afirma.

Técnicos da Defesa Civil chegaram por volta das 8h45 de hoje (30), mas até um momento apenas um caminhão chegou para retirar objetos do local. A movimentação para a saída dos moradores ainda é pequena nesta manhã. 

 

O Conjunto Residencial Eldorado, localizado no bairro do Arruda, Zona Norte da Cidade, voltou a ser vistoriado nesta quarta-feira (29). Desta vez, a Secretaria-Executiva de Defesa Civil do Recife está realizando uma raspagem na parte externa do térreo dos 14 blocos do residencial. O procedimento vai servir para uma análise da estrutura dos prédios.

De acordo com a Defesa Civil, o resultado da perícia deve ser divulgado até o final da tarde de hoje. A medida foi tomada para verificar se há algum risco de desabamento dos outros edifícios e se eles apresentam problemas na estrutura. 

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Os trabalhos foram acompanhados de perto por Josauro Jason, morador do apartamento 02, do bloco A1. Ele e alguns vizinhos retornaram hoje ao local para analisar as futuras medidas que serão tomadas em conjunto com um advogado. “Nós ainda não fechamos nada, pois existem muitas pessoas interessadas no caso. Estamos vendo direitinho o que vai ser resolvido em uma ação conjunta com os moradores” .

A expectativa é que eles consigam uma indenização e garantam o auxílio aluguel. Daniela Barbosa é proprietária de um apartamento do bloco A2. Desde a última sexta-feira (24), ela, os pais e os irmãos tiveram que se mudar para o imóvel da avó, no bloco E1. “Eu acho que essa vistoria não é suficiente. Eles só fiscalizam por cima, veem a base do bloco e não analisam como um todo. Se isso resolvesse, nós não teríamos perdido nossa casa. Mas graças a Deus conseguimos tirar tudo de lá”, concluiu.

Com informações de Pollyanne Brito

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