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​Durante a reunião plenária da Câmara do Recife desta segunda-feira (28), o vereador Osmar Ricardo (PT) reforçou as críticas que vem fazendo à entrega dos apartamentos dos habitacionais Encanta Moça 1 e 2, no bairro do Pina, Zona Sul. Dessa vez, ele disse que os beneficiários que se sentiram lesados devem registrar a reclamação no Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

“A promotora Fernanda Nóbrega pediu para quem tem denúncia, informar a ela até o dia 31 deste mês, para poder tornar público e dar consciência a quem está fiscalizando”, afirmou.

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O parlamentar relembrou o debate que ocorreu no plenário da Casa de José Mariano na última terça-feira (22), sobre o tema. “Foi um debate muito importante para registrar nesta Casa a discussão sobre a situação dos moradores e beneficiários do habitacional Encanta Moça, no Pina”, afirmou.

O vereador Osmar Ricardo informou ter entrado com um pedido na Prefeitura do Recife “para termos a maior transparência possível e não deixar acontecer o que está acontecendo”. 

Um outro tema abordado por ele ainda na reunião plenária foi sobre o Canal de Santa Terezinha, no bairro de Santo Amaro, área central da cidade. “É preciso que a Prefeitura do Recife cuide disso o mais rápido possível. Eram 20 famílias moradoras das palafitas do canal e agora já são 46 moradias. Temos que tirar aquelas famílias de lá, até porque os moradores das ruas próximas ao canal sofrem muito, principalmente quando chove”, contou. 

*Da Câmara Municipal do Recife 

Após uma peregrinação de 13 anos em busca da casa própria, a pensionista Fabiana Carlos da Silva, de 44 anos, receberá nesta terça-feira (4) a chave do apartamento em seu nome. Ela é uma das 1.344 pessoas contempladas com a entrega de 336 apartamentos do Minha Casa, Minha Vida no Recife.

“Vou receber um apartamento bem estruturado num condomínio fechado. Já fiz a vistoria e vi que terei uma moradia digna. Não estão tirando as pessoas da favela e jogando elas de qualquer jeito num apartamento. Tudo é muito bem organizado”, diz a viúva, mãe de dois filhos, que vive da pensão do pai da filha caçula.

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Composto por 14 blocos de três andares, com oito apartamentos por andar, o Condomínio Ruy Frazão, no bairro de Afogados, na capital pernambucana, atende à Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida. Nessa categoria, o programa subsidia até 95% do valor do imóvel a famílias que recebem até R$ 2.640 por mês em áreas urbanas ou ganham até R$ 31.680 por ano em áreas rurais.

Destinado a famílias do Movimento de Lutas nos Bairros, Vidas e Favelas (MLB), o condomínio tem infraestrutura de água, esgoto, iluminação pública, energia elétrica, pavimentação e drenagem. Atendido por transporte público, o empreendimento tem, nas imediações, transporte público, uma creche, três escolas e um posto de saúde.

Além da moradia própria, Fabiana diz que a principal vantagem do Minha Casa, Minha Vida é o valor reduzido das prestações. Em vez de desembolsar R$ 500 de aluguel por mês, a pensionista, que recebe um salário mínimo do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), pagará cerca de R$ 120 de prestação. “Vou ser beneficiária de uma casa, mas vou pagar de acordo com minha renda”, elogia.

Construção

Para o desempregado Wandeberg da Silva Durval, de 33 anos, a inauguração do empreendimento será ainda mais especial. Por meio de um convênio entre o MLB e a construtora, ele morará no apartamento que ajudou a construir. “Por um ano, trabalhei com carteira assinada e ajudei a construir meu apartamento e o de outras várias famílias do movimento”, diz.

Atualmente desempregado e beneficiário do Bolsa Família, Wandeberg vive de bicos para sustentar a companheira e três filhos, um dele e dois da mulher. Ele deverá pagar a prestação mínima, de R$ 80. “O valor, só vou conhecer na assinatura do contrato, mas o programa é pensado para quem não tem condições no momento”, declara o beneficiário, que atualmente paga R$ 400 de aluguel.

Metas

Desde o início do ano, o Minha Casa, Minha Vida entregou 4.785 Unidades Habitacionais em 11 cidades de oito estados, com investimento de R$ 491,8 milhões do governo federal até agora. O cronograma prevê a conclusão de cerca de 7,4 mil unidades habitacionais do programa em abril e maio. Com investimento de R$ 590,5 milhões em recursos da União, as novas obras estão localizadas em 17 municípios de 12 estados, em quatro regiões.

Segundo o Ministério das Cidades, o programa habitacional tem o compromisso de contratar 2 milhões de unidades habitacionais até 2026, incluindo as linhas de atendimento subsidiadas pelo Orçamento Geral da União e financiadas com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Consumidores denunciam que a construtora Viver/Inpar, juntamente com as empresas SOLV e JIVE, estão vendendo apartamentos que já foram adquiridos no Beira Mar Condomínio Clube, localizado no Janga, Paulista. Segundo eles, desde o ano passado que as empresas responsáveis pelo empreendimento estão realizando, unilateralmente, os distratos dos contratos de compra e venda que já foram celebrados.

O Beira Mar Condomínio Clube teve as vendas da 1ª fase iniciadas em 2008, com a promessa de entrega para 2011. No entanto, a primeira fase só começou a ser entregue em 2016.

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Nélia Cristina Cruz de Paula é uma das consumidoras lesadas pela duplicidade. Ela comprou dois apartamentos, na planta, logo no lançamento em 2008. Nélia confirma que os imóveis só começaram a ser entregues em 2016, com cinco anos de atraso. 

"Com isso, o que aconteceu foi que o saldo devedor foi sendo reajustado, quem comprou na planta ficou sem poder financiar esse valor que só pode ser financiado quando a obra está pronta", explica.

Além disso, Cristina aponta que a construtora impedia que os compradores fizessem repasse dos imóveis porque o valor do saldo devedor foi crescendo com o atraso da entrega da obra e eles acabaram ficando reféns.

"O valor do saldo devedor foi crescendo enquanto a construtora vendia as unidades sobrantes por um valor inferior ao saldo devedor - inferior até ao que pagamos na planta", detalha.

Processos correm na Justiça

Sem um acordo com a construtora, os consumidores que se sentiram lesados entraram com dois processos na Justiça para discutir o pagamento dos valores e pedir uma indenização pelo atraso na entrega da obra. Além disso, eles também tentam discutir na Justiça outras questões como a cobrança de condomínio, que já está sendo feita.

Ameaça 

Entre abril e maio do ano passado, Nélia recebeu duas cartas de uma representante da construtora VIVER/INPAR, cada uma referente a um apartamento que comprou, afirmando que o saldo devedor de um dos imóveis era de quase R$ 400 mil e o do outro beirando os R$ 500 mil. Ela alega que a empresa ameaçou tomar os imóveis dela se os pagamentos não fossem feitos em até 15 dias.

Em outubro do ano passado, Nélia recebeu uma outra proposta da construtora, que ofereceu para o distrato R$ 28 mil por um apartamento e R$ 20 mil pelo outro - o que não foi aceito. Ela revela que esses valores não chegam a metade do que pagou em 2008 pelos empreendimentos.

"A minha intenção é ficar com os apartamentos. Eles disseram que não podiam fazer nenhuma negociação comigo, só com os advogados", salienta.

Imóveis sendo negociados

No final de outubro, consumidores como Nélia descobriram que a construtora, mesmo com a questão correndo na Justiça, colocou os imóveis - já adquiridos - para a venda novamente.

Por meio de nota, os consumidores solicitaram que a Prefeitura de Paulista e o Cartório Siqueira Campos - 1º Ofício Registro de Imóveis de Paulista, suspedessem o processo de Habite-se e o registro dos imóveis em situação irregular. 

Também cobraram ao Procon que determine a imediata suspensão de todas as vendas de unidades no empreendimento e solicitaram ao Ministério Público Estadual que analise a situação, já denunciada desde o ano passado, e se pronuncie sobre o caso. Além disso, pediram ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) que dê resposta célere aos processos que se encontram em juízo.

Empresas autuadas após denúncia

Nesta quinta-feira (12), após ser procurado pelo LeiaJá para comentar a denúncia, o Procon de Pernambuco realizou uma operação de fiscalização nas empresas Viver Incorporada e Construtoras, Inpar Projetos, SOLV Real e Jive Asset. As empresas serão autuadas e os estandes de venda interditados por demora na entrega dos imóveis e por venda em duplicidade. 

Já o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) respondeu que oficiou as empresas e os órgãos de defesa do consumidor e está no aguardo das partes. Além disso, a 6ª Promotoria de Justiça e Defesa da Cidadania do Paulista informou que está realizando as diligências referentes ao processo.

Viver se pronuncia

Nossa equipe de reportagem entrou em contato com as empresas SOLV, JIVE e INPAR. Até o momento somente a Viver Incorporadora se pronunciou. O espaço segue aberto para a manifestação das outras envolvidas.

Em nota enviada ao LeiaJá, a Viver Incorporadora disse que recebeu a intimação formal do Procon/PE para suspensão da oferta de unidades do residencial Beira Mar Condomínio Clube apenas na data de 12 de agosto de 2021. 

A Viver Incorporadora disse ainda que está contribuindo com o órgão para apuração de todos os fatos dentro do prazo estabelecido e afirmou que não houve comercialização de unidades em duplicidade.

A empresa falou que o empreendimento foi entregue com "todas as licenças e autorizações das autoridades públicas aos clientes que efetivamente quitaram seus débitos".

"Por fim, cabe ressaltar que a Companhia mantém o compromisso com a ética e transparência, atuando sempre dentro dos limites legais e contratuais aos quais está sujeita", finalizou a Viver na nota.

 

 

Está previsto para a manhã da próxima quarta-feira (14), um pregão eletrônico - forma de aquisição de bens e serviços do Governo - para comprar 10 conjuntos de cama box e colchão mais 10 colchões de casal para mobiliar os apartamentos funcionais do Senado Federal, localizados em Brasília. No entanto, desde março de 2020, quando foi confirmada a pandemia da Covid-19 no Brasil, os senadores trabalham no regime home office, logo, sequer chegam a cumprir exercício na capital federal. O custo total da operação está previsto em R$ 35.421,30.

Os parlamentares só precisam ir a Brasília em ocasiões específicas, como a eleição para a Presidência do Senado em fevereiro. Além disso, mais de 40% dos senadores são maiores de 60 anos, sendo considerados grupo de risco da Covid.

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Na descrição do pregão no site do Senado, foi descrito que os itens terão “entrega imediata, para uso nas residências oficiais dos(as) senhores(as) senadores(as) e residência oficial da Presidência do Senado Federal”. As informações estão disponíveis a todos, através do Acesso à Informação, na seção de Licitações.

Individualmente, os colchões do tipo “espuma casal” custarão R$ 1.274,45 (total de R$ 12.744,50 pelas 10 unidades) e cada conjunto de cama box com colchão de molas, do tipo queen size, custará R$ 2.267,68 aos cofres públicos (total de R$ 22.676,80 pelas 10 unidades).

Ainda de acordo com o site, apenas 17 dos 81 senadores não possuem imóveis funcionais - portanto, 64 têm direito ao apartamento de graça fornecido pela Casa. A última licitação para uma compra do tipo havia ocorrido em 2018, quando foram adquiridos 30 conjuntos box de cama e colchão “queen size”, 70 conjuntos no tamanho solteiro com cama auxiliar, 30 colchões de espuma e 10 colchões de espuma casal.

O pregão foi desaprovado pelo senador Jorge Kajuru (Cidadania), que em entrevista ao Estado de S. Paulo nesta terça (6), declarou que o gasto é “supérfluo” e que não vê necessidade na compra. “Se já tem um apartamento, não tem por que trocar de colchão. Não dá para entender. É inacreditável como a insensibilidade é prioritária na cabeça de certos políticos. Não tem cabimento”, disse o liberal.

No edital, os itens são descritos com exigências específicas. As camas devem ser no tamanho “queen size” (maior que uma cama de casal comum), com “mola ensacada com tela de alta resistência” para até 150kg, “tecido jacquard bordado com manta de espuma”, “manta de feltro agulhado”, “sistema estabilizador nos cantos e laterais do colchão”. Por fim, precisa ser entregue "em saco plástico".

 

No caso dos colchões de espuma, também 10 unidades, a densidade deve ser D-33 ou acima, é necessário ser fabricado com "tecido antialérgico em algodão ou algodão e viscose" e deve ter passado e contar com "tratamento antiácaro, antifungos e antimofo".

 

As pessoas estão preferindo comprar apartamento menor. Segundo a Secovi-SP, 6 em cada 10 apartamentos possuem menos de 45m². Além disso, cerca de 4 mil imóveis foram comercializados em setembro do ano de 2019, representando um aumento de 108,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A população está cada vez mais adeptas aos  imóveis à venda com tamanho menor. Como o espaço é reduzido, cada centímetro do apartamento em são paulo deve ser aproveitado da melhor forma.

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Apartamento Studio

Apartamento studio no centro de são paulo ou em qualquer outra região costuma ter cerca de 30m². Consiste em um local amplo, com pé direito alto e, para garantir conforto em um pequeno apartamento, os ambientes são integrados com exceção do banheiro.

Mas quem procura studios à venda em sp? Geralmente, são jovens e casais que ainda não se casaram ou que acabaram de se casar.

Confira as vantagens de optar por apartamento studio sp:

Organização e limpeza: por ser um lugar menor, você vai passar menos tempo arrumando e limpando a casa;

Boa localização: normalmente, os studios em sp costumam ter localização perto de empresas, estações de metrô para facilitar a locomoção;

Lazer: muitos apartamentos studios apresentam opções de lazer como sala de jogos, ginástica, entre outros;

Economia: esse fator é muito importante, né? Por ser menor, o valor é reduzido, bem como impostos e contas

Como aproveitar melhor o espaço?

Sejam imóveis studio sp ou pequenos apartamentos em São Paulo, o espaço menor precisa de atenção para que seja bem utilizado, oferecendo conforto para os moradores.

Decoração

Quando for escolher apartamento para comprar, já pense na decoração! Ela é muito importante! Uma dica é comprar espelhos para causar a sensação de que os cômodos são maiores, já que alongam o ambiente.

Procure pintar o seu apartamento sp com cores claras, isso facilitará a entrada de luz natural.

Como já foi dito, os um studio centro sp ou em qualquer região é formado por ambientes integrados. Por isso, coloque os imóveis agrupados em cada espaço para não virar uma bagunça, aproveitar o espaço e na organização. também aposte em móveis sob medida.

Também procure ter poucos objetos. Muitas peças em uma ambiente pequeno podem causar a sensação de bagunça. Prefira objetos e móveis menores para deixar espaço livre para circulação

Use as paredes

Para você aproveitar melhor o espaço do pequeno apartamento são paulo centro, utilize as paredes. Portanto, coloque as fotografias, prateleiras entre outros na parede. Isso facilitará a circulação e trará a sensação de que o ambiente é maior.

Rotina de limpeza

Para garantir que o ambiente esteja sempre organizado e limpo, tenha uma rotina. Qualquer coisa fora do lugar ou desarrumado pode atrapalhar a passagem.

Cinco moradores de um prédio localizado na Vila Mariana, na zona sul da capital, tiveram objetos furtados de seus apartamentos na noite deste domingo (29). Segundo a Polícia Civil, as vítimas, que têm entre 54 e 80 anos, tiveram cartões, joias e dinheiro levados pelo grupo.

O caso ocorreu por volta das 19 horas na Rua Estado de Israel. Segundo os moradores, as portas dos fundos dos imóveis furtados estavam abertas. A ocorrência foi registrada no 16º DP (Vila Clementino).

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Ter um apartamento ou uma casa de luxo é o sonho de muita gente! Adquirir uma residência com padrão mais elevado tem muitas vantagens, indo além de um espaço amplo e elegante.

O mercado imobiliário de residências de luxo cresce a um ritmo de 20% ao ano, segundo o Sindicato de Habitação do estado de São Paulo. É importante ressaltar que é necessário procurar ajuda de uma boa imobiliária para realizar a escolha de um  luxuoso apartamento à venda em São Paulo, para evitar dor de cabeça.

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Segurança para a sua família

Morar em imóveis de luxo é garantir a segurança e proteção da sua família. Essas residências possuem portaria 24 horas, além de câmeras de segurança, guardas, entre outros recursos.

Conforto e elegância

As casas de alto padrão são amplas, tornando o ambiente confortável. Além disso, o espaço possibilita uma diversidade de decoração que deixa o ambiente elegante.

Outro fator são as vistas, que costumam ser excelentes. As casas de alto padrão costumam ser projetadas para que a vista agrade os moradores, uma vez que geralmente as sacadas são grandes e há janelas enormes.

Lazer

Além disso, condomínios de luxo possuem uma área de lazer para os moradores, contribuindo para o lazer e qualidade de vida das pessoas. Piscinas, áreas gourmet e quadra de esportes são atrativos para as famílias, principalmente aquelas que possuem crianças.

Vizinhança

Luxuosos condomínios à venda em São Paulo também são procurados por pessoas que querem ter vários vizinhos, criando uma boa relação de convivência.

Esses condomínios tem uma ótima localização,cercada de empresas, hospitais, shoppings, facilitando o deslocamento dos moradores.

Valorização

Por ser feito com bons materiais, ter uma localização excelente e outros fatores, um apartamento de alto padrão é valorizado. Isso porque, apesar da crise, o mercado imobiliário desse tipo de imóvel está crescendo, como já foi dito acima.

Quando os filhos saírem de casa, o apartamento amplo pode ficar muito vazio. Mas, a venda ou aluguel de uma residência de alto padrão gera um bom retorno financeiro.

Realize seu sonho

Viu como um apartamento de luxo tem mais vantagens do que você imagina? Se você tem poder aquisitivo necessário e se sempre sonhou em morar em uma casa dessas, realize o seu sonho!

Procure uma boa imobiliária e escolha a melhor casa de alto padrão para você.

Após conseguir quebra do sigilo bancário e fiscal de empresas e pessoas ligadas ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro constatou indícios de que o filho do presidente Jair Bolsonaro tenha utilizado a compra e venda de imóveis para lavar dinheiro. Segundo publicação da Veja, os promotores apontam que entre 2010 e 2017 o parlamentar investiu 9,425 milhões de reais na compra de 19 imóveis.

O Ministério Público afirma que essas compras e vendas de salas e apartamentos  serviram para "simular ganhos de capital fictícios" que encobriram, segundo documento do MP, o "enriquecimento ilícito decorrente dos desvios de recursos" enquanto Flávio era deputado do Rio de Janeiro.

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Em documento obtido pela Veja, os promotores apontam ainda casos em que teria havido uma valorização excessiva de imóveis comprados pelo, agora, Senador da República. Um dos exemplos mostrados é a compra de um apartamento na Avenida Prado Júnior, em Copacabana, Rio de Janeiro, no dia 27 de novembro de 2012, por 140 mil reais. Quinze meses depois esse mesmo imóvel foi vendido por Flávio Bolsonaro por R$ 550 mil - um lucro de 292%.

De acordo com o mercado imobiliário, a valorização de imóveis no bairro ficou, na época, em 11%.

Os promotores asseveram que o filho de Jair Bolsonaro adquiriu, entre dezembro de 2008 e setembro de 2010, dez salas comerciais na Barra da Tijuca, por R$ 2,662 milhões, e em outubro de 2010 vendeu os imóveis para a empresa MCA Exportações e Participações por R$ 3,167 milhões. O MP ressalta que um dos sócios da MCA é a Listel S.A., sediada no Panamá, país considerado um paraíso fiscal.

O Ministério Público diz ter encontrado elementos que indicam a prática dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa enquanto Flávio exercia o mandato de deputado estadual.

A Polícia Civil de Pernambuco realizou a prisão de Marcos Antônio dos Santos Maia, de 61 anos, suspeito por furtar imóveis de alto padrão na região de Boa Viagem e Setúbal, Zona Sul do Recife. Segundo a polícia, o homem entrava nos apartamentos utilizando chaves de fenda e levada aparelhos eletrônicos e joias dos imóveis.

Marcos Antônio foi preso em flagrante quando já se encontrava no interior de um edifício. Contra ele existe um extenso histórico de furtos. “Ele se apresenta sempre como uma pessoa interessada por determinada unidade, de forma quase aleatória. Infelizmente ainda há falhas (na segurança) dessas unidades prediais que precisam ser sanadas por cada condomínio, para que possam evitar outras investidas”, informa o delegado Ramon Teixeira, titular da Delegacia de Boa Viagem.

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As investigações contra o suspeito começaram no início do mês de outubro, a partir da primeira ocorrência registrada na delegacia de Boa Viagem. Segundo o delegado, Marcos agia do mesmo “modus operandi” para invadir as residências, sempre visando os bens de maior valor dos locais. Um dos flagras feito por uma câmera escondida mostra o momento em que ele sai de um edifício com uma televisão dentro de uma bolsa grande.

Três semanas depois de iniciada as investigações, com a ajuda das comunidades a polícia conseguiu identificar e prender Marcos Antônio. Ele foi pego nessa quinta-feira (25), quando tentava concluir mais uma investida criminosa.

Marcos se aproveitava de erros nas portarias dos edifícios para roubar os imóveis de alto padrão. A polícia acredita que ele contava com a ajuda de outros criminosos. Confira o flagra capturado por uma câmera de segurança.

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Famílias de baixa renda de Guarulhos receberam do Programa Casa Paulista, nesta quinta-feira (10), 1.006 apartamentos em dois conjuntos habitacionais. As moradias, no bairro Pimentas,  fazem parte do projeto Morar bem, Viver Melhor, do governo de São Paulo.

São 848 residências entregues no Condomínio Parque das Aldeias e outras 158  no Condomínio Salinas, para famílias com renda de até R$ 1,8 mil. As prestações do financiamento variam entre R$80 e R$ 270, de acordo com a renda familiar.

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Os apartamentos contam com dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro, e área total de 47,52 m² a 48,60 m², acabamento em azulejos nas paredes da cozinha e banheiro, piso cerâmico em todos os cômodos e medição individual de água. Os condomínios possuem pavimentação, paisagismo, estacionamento, playground, área de lazer, centro comunitário e portaria.

Casa Paulista

Criado em 2011, o programa Casa Paulista tem por objetivo estimular a construção de habitações de interesse popular de moradias de interesse social, financiadas a preços subsidiados e microcrédito, por meio de parcerias e captação de recursos junto a governos, agentes financeiros e iniciativa privada. 

Morar Bem, Viver Melhor 

O "Morar Bem, Viver Melhor" é a política habitacional do Estado de São Paulo que reúne todas as ações e investimentos da Secretaria de Estado da Habitação.

Com uma carteira de cerca de 650 mil apartamentos, casas e terrenos em todo o País, o governo decidiu criar dois fundos imobiliários com lastro em imóveis da União. Na semana passada, foi assinado um acordo com a Caixa Econômica e, até o fim da semana, será firmado um segundo com o Banco do Brasil para a criação de um fundo em cada instituição.

A ideia é vender cotas para investidores e, com os recursos desses investimentos, reformar imóveis para aluguel, vender outros e construir em terrenos não edificados. O rendimento devolvido aos investidores viria justamente dos aluguéis ou do lucro com a venda dos imóveis. Caberá aos dois bancos administrar cada uma das carteiras, com o compromisso de torná-las rentáveis para os cotistas dos fundos. Caixa e BB terão 90 dias para apresentar propostas de modelagem dos fundos, que o governo pretende lançar ainda neste ano.

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A medida é uma tentativa de aliviar o caixa do Tesouro, que tem de arcar com taxas de condomínio, manutenção e impostos de imóveis muitas vezes desocupados. Hoje, muitos dos apartamentos funcionais de propriedade da União dão prejuízo. Só em Brasília, são 225 imóveis desocupados e um passivo de mais de R$ 12 milhões relativos a condomínio, IPTU e outras taxas.

Com o aperto fiscal, desde 2015 o governo tenta levantar recursos a partir da carteira de imóveis da União, mas vem enfrentando dificuldades. Já foram lançados editais para a venda de bens que, de acordo com o secretário do Patrimônio da União, Sidrack Correia, só venderam 15% dos imóveis listados. Além disso, o governo cogitou colocar parte desses imóveis em um fundo garantidor para investimentos em infraestrutura, mas a ideia não foi colocada em prática. "Estamos buscando alternativas. Existem muitos imóveis que estão depreciando", diz Correia.

A última estimativa, feita pelo valor patrimonial dos imóveis cadastrados, apontava um valor de R$ 7 bilhões desses bens, o que, pela avaliação de mercado, poderá ser maior.

Para o secretário, apesar de o mercado de compra e venda de imóveis estar em baixa, há espaço para investimentos em fundos imobiliários. Com a taxa Selic em baixa, muitos investidores estão migrando de aplicações em renda fixa para fundos com rendimento mais alto. "Há mercado para os fundos. Isso vem sendo estudado há algum tempo", completou.

Ele criticou as tentativas de vendas de imóveis em governos anteriores e disse que os editais eram muito complexos e com muitos imóveis. O primeiro tinha 240, com perfis diferentes.

Na última rodada de vendas, nesta semana, foi oferecido um pacote menor, com 24 apartamentos e uma casa, todas em Brasília. Também foram colocadas equipes à disposição dos compradores para tirar dúvidas. "Estamos fazendo um teste para ver como o mercado vai reagir", completou.

Mesmo com a criação dos fundos, a ideia é continuar vendendo casas e apartamentos, principalmente os que já foram colocados em edital anteriormente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Feirão Caixa da Casa Própria começa na próxima sexta-feira (26) e vai até 25 de junho em 14 cidades. No evento, considerado o maior do ramo imobiliário no país, 228 mil imóveis novos e usados serão ofertados em todas as modalidades e linhas de crédito habitacional da Caixa Econômica Federal.

“O feirão se consolidou por promover a realização do sonho da casa própria e estimular o mercado imobiliário. O evento proporciona também a concretização de mais negócios para o setor da construção civil e contribui para o desenvolvimento da economia”, disse Nelson Antônio de Souza, vice-presidente de Habitação da Caixa.

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O feirão será realizado em dois fins de semana, entre os dias 26 e 28 de maio e 23 e 25 de junho. No primeiro fim de semana, o evento ocorrerá nas cidades de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Campinas (SP), Belém, Florianópolis, Porto Alegre, Belo Horizonte, do Recife, de Salvador, Goiânia e Uberlândia (MG). No segundo fim de semana, o evento chegará a Brasília, Fortaleza e Curitiba.

A feira contará neste ano com 548 construtoras, 261 correspondentes imobiliários e 185 imobiliárias. Para requerer o crédito da casa própria, o interessado deve levar documento de identidade, CPF, comprovante de renda e residência atualizados.

De 11 a 15 de março será realizada a 8ª edição do Salão Imobiliário de Pernambuco, no Centro de Convenções, em Olinda. O evento espera movimentar R$ 160 milhões. Serão ofertadas, quatro mil unidades, entre residenciais, empresariais e lotes, com valores que vão de R$ 106 mil a R$ 2 milhões. A expectativa da organização do evento é de receber aproximadamente 15 mil potenciais compradores. 

As inscrições para visitar o evento são gratuitas. Os interessados já podem realizar a pré-inscrição pelo site www.salaoimobiliariodepe.com.br. Nos dias do evento, basta dirigir-se a um dos balcões do pavilhão de feiras do Centro de Convenções e receber o crachá. O Salão ocorrerá das 15h às 22h (de quarta a sexta-feira) e das 10h às 22h (sábado e domingo).

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No local, será montada uma Praça Financeira com estandes da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. O objetivo é oferecer crédito ao consumidor durante o evento. Além disso, foi destinado um espaço para o 8º Cartório de Ofícios e Notas - Ivanildo Figueiredo, que estará apto para prestar informações ao público e para providenciar a documentação necessária ao fechamento dos negócios. 

Com informações da assessoria 

Passada a corrida eleitoral, os deputados que tomam posse no próximo domingo, 01, deram início a uma nova disputa: pelos apartamentos funcionais disponíveis em Brasília. Até o momento, 192 parlamentares dos 240 novatos já fizeram o pedido por imóvel e utilizaram-se até da influência de ministros para garantir seu espaço. "Eles já vem na pressão por apartamento", revelou o quarto-secretário da Câmara, deputado Antonio Carlos Biffi (PT-MS), responsável pela administração dos imóveis funcionais.

Os imóveis mais disputados são as unidades reformadas da quadra 302, na Asa Norte, que somam 144 unidades. "Esses são a joia da coroa", resumiu Biffi, que não foi reeleito e deixará a função nesta semana. Os deputados reeleitos também entraram na disputa pelos apartamentos reformados e até ministros tentaram interferir à favor de seus parlamentares. "Esse final de ano agora foi terrível", comentou o secretário.

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Como a demanda por apartamentos é grande, a Casa estabeleceu regras para distribuição dos imóveis. Os critérios obedecem à antiguidade de mandato, a idade do parlamentar, a quantidade de moradores e se existe algum membro na família com necessidade especial. O critério da proporcionalidade partidária foi utilizada no ano passado na distribuição dos imóveis do bloco A da quadra 302 Norte, o primeiro dos reformados a ser entregue. No entanto, os critérios de divisão podem ser mudados pela nova Mesa Diretora.

A Câmara dos Deputados administra 432 apartamentos cedidos pela União, sendo que 298 estão ocupados e 134 passam por reformas. Ainda faltam ser concluídos três blocos de apartamentos na quadra 302, o que deve acontecer até meados do ano. Foram gastos até o momento aproximadamente R$ 50 milhões.

Há projeto para a reforma de quatro blocos na quadra 202 Norte, onde cada apartamento tem de 220 a 240 metros quadrados. O objetivo é dividir as 96 unidades de forma a garantir apartamento para todos os 513 parlamentares.

Atualmente, os apartamentos são equipados com jogos de sofá, uma cama de casal e quatro de solteiro, além de refrigerador, fogão com depurador e máquina de lavar. Cada apartamento tem uma linha telefônica fixa. Os deputados arcam com despesas como as contas de água, luz, gás, telefone, além de taxas cobradas pelo governo do Distrito Federal (com exceção da Taxa de Limpeza Pública).

Reclamação

Os deputados que não foram reeleitos têm até 28 de fevereiro para desocupar os apartamentos. Até lá, os parlamentares empossados ficarão hospedados em hotéis e receberão auxílio-moradia de R$ 3.800,00, além do salário extra de início de mandato (R$ 33.700,00) para despesas com a mudança e com a vinda de familiares para o Distrito Federal. Os deputados no final de mandato também recebem o salário extra para pagar a mudança de volta ao Estado de origem.

Muitos parlamentares reclamaram à Diretoria-Geral da Casa que o valor do auxílio-moradia está defasado e pedem o reajuste do valor. "Alguns dizem que sondaram o mercado imobiliário em Brasília e que não acham imóveis neste valor", revelou o diretor-geral Sérgio Sampaio.

A compra de imóveis na Região Metropolitana do Recife (RMR) está estagnada. Em setembro, o número de casas e apartamentos à venda na capital foi de 7.078 imóveis, redução de 68 unidades em comparação ao mês anterior, quando 7.146 imóveis foram ofertados. Os dados fazem parte da pesquisa Índice de Velocidade de Vendas (IVV), divulgada pela Federação de Indústrias de Pernambuco (Fiepe). 

Em porcentagem, o número de vendas corresponde a 6,3% - mesmo resultado dos últimos dois meses, de acordo com o levantamento. “Não ocorreu variação entre o IVV de setembro e o de agosto, pois o índice foi de 6,3% para os dois meses. Logo, trocando em miúdos não ocorreu variação da variação, mas as vendas avançaram em 6,3% e mantiveram o mesmo patamar do ano anterior”, disse o gerente da Fiepe, Thobias Silva.

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Ainda de acordo com a pesquisa, entre os meses de janeiro e setembro do ano passado foram vendidos 5.341 apartamentos. Em 2014, no entanto, o número é de apenas 4.427 imóveis. A queda, segundo o estudo, pode estar atrelada ao boom imobiliário, no qual muitos compradores já garantiram seus imóveis. 

Apesar da estagnação, o número de lançamentos aumentou em setembro. Durante os 30 dias do mês passado foram lançados 518 novas unidades na Região Metropolitana do Recife (RMR), enquanto em agosto houve 450 lançamentos. 

Ainda no mês de setembro, foram vendidas 567 unidades residenciais – o que corresponde 0,7% a mais que o mês anterior, quando foram vendidas 563 unidades. Dessas, 44,3% aconteceram na região sudoeste do Recife, que abrange os bairros do Curado e Tejipió, ambos na zona oeste do Recife.

Entre os bairros mais procurados pelos pernambucanos, continua Boa Viagem, seguido por Candeias. No terceiro lugar do ranking está São Lourenço da Mata. 

 

Os imóveis com preço abaixo de R$ 400 mil têm se mostrado os mais resistentes à perda de fôlego do mercado imobiliário. Enquanto os empreendimentos de preços mais elevados estão ficando para trás nas vendas, as unidades chamadas de "econômicas" continuam mostrando liquidez elevada.

De acordo com Leandro Caramel, superintendente de Atendimento da imobiliária Habitcasa, empresa da Lopes, os compradores de apartamentos cujos preços extrapolam os R$ 400 mil foram mais contaminados pelo ambiente econômico ruim do País. O menor ritmo de valorização dos imóveis associado às incertezas sobre os rumos da economia brasileira têm inibido esses potenciais compradores, na sua avaliação.

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"Os imóveis mais caros são destinados para famílias que já têm uma casa própria e estão buscando um espaço maior. Elas tiveram incremento da renda ou pensam em ter filhos, mas não têm urgência na mudança", explica Caramel. "Esse cliente quer saber o que vai acontecer com os preços e fica mais atento ao andamento do mercado."

Já as unidades econômicas, segundo ele, atendem pessoas que estão fazendo sua primeira compra. É o caso de solteiros ou casais que buscam um imóvel próprio com o objetivo de abandonar o aluguel, sair da casa dos pais ou por causa de planos profissionais. Nesses casos, as perspectivas econômicas têm um peso menor na decisão de compra.

"A consequência é que a velocidade de vendas é boa para os imóveis econômicos, e o estoque está abaixo da média", observa Caramel. De acordo com levantamento realizado pela imobiliária Lopes, do total de 99.014 mil unidades lançadas na cidade de São Paulo nos últimos três anos, 19.530 ainda não foram vendidas, o equivalente a 19,7% do total.

Já dentre os imóveis de até R$ 199 mil, os estoques estão em apenas 6%, nível abaixo da média do mercado. Dentre aqueles com preço de R$ 199 mil a R$ 399 mil, o estoque está em 17%, também abaixo da média. "Existe uma demanda ainda muito forte por esses produtos, apesar do volume lançado ter crescido", diz o superintendente da Habitcasa.

Por outro lado, o estoque está em 23% dentre as unidades de R$ 400 mil a R$ 699 mil, 32% dentre os de R$ 700 mil a R$ 1,49 milhão, e 28% para aqueles com valor acima de R$ 1,5 milhão.

"A grande demanda é no segmento econômico, onde está o comprador do primeiro imóvel. É aí onde temos a maior procura", diz Antônio Guedes, diretor de Operações da PDG Realty. "Aquele comprador que já tem seu imóvel e pensa em se mudar de apartamento fica mais confortável em negociar e demorar mais para a compra", complementa.

Guedes avalia também que a menor elevação dos preços espantou compradores que buscam um imóvel como investimento, pensando em locação e/ou revenda futura. Como o pico da valorização já ocorreu, esses investidores migraram para outros ativos.

Concorrência

A escassez na oferta de imóveis econômicos também ajuda a explicar a liquidez elevada desses empreendimentos. Do ano passado pra cá, muitas incorporadoras em processo de reestruturação optaram por deixar de atuar dentro do programa Minha Casa, Minha Vida, que abrange apenas os imóveis com preços inferiores a R$ 200 mil. Nesse ramo, as empresas obtêm lucratividade mais estreita do que em outros empreendimentos de maior preço.

Para as incorporadoras especializadas no segmento popular, a queda na concorrência foi extremamente favorável. No primeiro semestre, por exemplo, a MRV atingiu R$ 3,05 bilhões em vendas, 23% mais do que no mesmo período do ano passado e recorde em sua história.

De acordo com avaliação de Leonardo Corrêa, diretor de Finanças da MRV, o avanço foi impulsionado ainda pelas condições saudáveis para os compradores de imóveis no segmento econômico, com baixo nível de desemprego e estabilidade na oferta de crédito imobiliário. "O mercado está mostrando resiliência", avalia Corrêa.

Bolsa

Na Bolsa de valores, ações de MRV e Direcional também ganharam importância entre analistas. Em relatório distribuído na última semana, analistas do banco Credit Suisse reiteraram sua preferência por incorporadoras voltadas para o mercado de baixa renda. "As vendas continuam positivas e estamos ficando mais confiantes sobre a terceira fase do programa Minha Casa, Minha Vida", afirmaram.

No mesmo relatório, o Credit baixou os preços-alvo das ações de Cyrela, Even, EzTec, Gafisa, Helbor, Rossi e Tecnisa. "Nossa tese de que a demanda ia esfriar para produtos de renda média parece estar se confirmando, e os dados operacionais do segundo trimestre apontam para uma desaceleração na velocidade de vendas", completaram os analistas.

A pouco mais de 50 dias para o sábado de Zé Pereira, a rede hoteleira da Região Metropolitana do Recife e do Litoral Sul já está com a maior parte das vagas já reservadas. O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Eduardo Cavalcante, confirmou a intensa procura de hospedagem para o carnaval de 2014. “Alguns hotéis ainda não nos passaram os percentuais, mas já contabilizamos que 80% dos espaços no Recife estão reservados”, afirmou. 

Segundo o gestor turístico, a praia de Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, ainda é um dos principais destinos procurados pelos turistas, também já com 80% das opções de hospedagens com os chamados bloqueios de reserva. No interior do Estado, a procura está na casa dos 60%, porém dentro dos padrões normais para a época, principalmente em um ano quando o carnaval cai no mês de março. 

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Por esta mesma razão, apenas 40% dos apartamentos do hotel Transamérica, localizado na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife, estão com hóspedes garantidos para os dias da festa de momo. De acordo com a gerente de contas do estabelecimento, Lívia Porto, as diárias variam de R$ 449 a R$ 744. “A maioria dos hóspedes é turista dos outros estados do Brasil, não há muitas pessoas daqui de Recife nem de outros países”, esclareceu.

Realidade distinta no Hotel 7 Colinas, situado no centro histórico de Olinda, coração do carnaval em Pernambuco. Lá, desde o final de outubro de 2013, não há mais uma vaga sequer nos 44 apartamentos, já reservados por turistas da Alemanha e da Suíça, além dos visitantes de estados como Rio de Janeiro e Bahia. O local comercializou pacotes que contemplavam a estada entre os dias 28 de fevereiro e 5 de março. 

Segundo a responsável pelo setor de reservas e eventos, Luanda Santos, o pacote mínimo estava a partir de R$ 6.100. Para o período da Copa do Mundo da FIFA, o hotel também já estabeleceu os valores das diárias entre 10 e 30 de junho: de R$ 1.078 (apartamentos individuais) a R$ 2.750 (suítes triplas). 

O prazo de 15 dias para desocupação dos 224 apartamentos do Conjunto Residencial Eldorado, no Arruda, se encerra nesta sexta-feira (14). A orientação da Secretaria Executiva de Defesa Civil do Recife (SEDEC) é que hoje nenhum morador durma no local.

De acordo com a assessoria de comunicação do órgão, até a última quarta-feira (12) um total de 133 famílias teriam deixado os imóveis. Para hoje, estão agendadas 20 mudanças com os caminhões disponibilizados pela SEDEC, além do transporte de móveis e pertences em carros dos moradores.

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O levantamento do total de apartamentos desocupados deve ser divulgado ainda nesta sexta-feira. O resultado do laudo do risco de demolição de todos os blocos, programado para sair no último dia 10, ainda não foi emitido.

O sonho dos moradores da extinta Vila Oliveira de passar o Natal numa casa nova está virando pesadelo. Na última terça-feira (18) as 20 famílias, que tiveram suas casas demolidas no mês de novembro, receberam as chaves de moradias provisórias no Conjunto Habitacional Lagoa Olho D’água, em Cajueiro Seco, Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Mas segundo eles, quando chegaram nessa quarta-feira (19) para conhecer o local, não foram recebidos. 

“Alguns apartamentos estavam sem portas, com as janelas e banheiros quebrados, sem água e sem energia. Muitas fechaduras foram trocadas e nem conseguimos entrar”, contou um dos moradores, Isaías Santos. O ato de vandalismo, conforme ele, teria sido praticado por pessoas de outras comunidades que também aguardavam por moradia. 

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Em meio à confusão, a polícia foi chamada e a situação parcialmente controlada. Mesmo assim, os moradores da Vila Oliveira continuam com medo. De acordo com eles, a região onde o habitacional foi construído não tem policiamento. “Nós já fomos despejados, tivemos nossas casas destruídas e quando achávamos que essa situação estava acabando, acontece isso”, desabafou Isaías. 

A advogada dos moradores, Maria José do Amaral, acredita que seria importante que uma patrulha da Polícia Militar permaneça no local enquanto a situação não for resolvida. “Também é indispensável a presença de um assistente social para conscientizar esses outros moradores”, afirmou.

A mudança para o Habitacional Lagoa Olho D’água, inicialmente programada para ontem (19), deve começar nesta quinta-feira (20). A Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab) disponibilizou caminhões que farão o transporte dos móveis e pertences de todas as famílias. 

A última etapa do Conjunto Habitacional Mangueira da Torre, na Zona Norte do Recife, será inaugurada na noite desta quinta-feira (29). As famílias irão receber 16 apartamentos, que complementa as 69 unidades previstas no projeto original.

Os dois blocos de quatro andares, com dois apartamentos por andar, estão localizados na Rua Antônio Cordeiro, nas proximidades da Avenida Beira Rio. Cada moradia tem 40 metros quadrados de área construída, equipada com sala, dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço.

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Além do habitacional, o projeto de urbanização incluiu a implantação de um novo sistema de esgotamento sanitário, abastecimento d’água, pavimentação em paralelo e drenagem de quatro ruas, seis travessas e 16 acessos. A obra contou com o investimento total de R$ 5,2 milhões.

 

Com informações da assessoria

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