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A Polícia Civil continuou colhendo depoimentos nesta quinta-feira (25) para investigar a morte do estudante Victor Hugo Marques Santos. Uma prima, um amigo e duas pessoas que participaram da festa na sexta-feira passada concederam informações ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). No boletim de ocorrência, o relato de um remador reforçou a tese de que o corpo teria sido jogado na raia olímpica na terça-feira passada, 72 horas após o desaparecimento.

O DHPP é o responsável pela condução do inquérito que apura as circunstâncias da morte do jovem. A última vez que o estudante foi visto com vida foi na madrugada do sábado, quando se afastou de amigos para buscar uma cerveja no interior do velódromo onde ocorria o evento.

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Nesta quinta, os pais do estudante também voltaram à DHPP e reafirmaram o que já haviam dito em depoimento prestado no início da semana, quando o jovem ainda estava desaparecido. Não se sabe, porém, o teor dos depoimentos prestados pelos amigos, parentes e participantes da festa. O objetivo é traçar o perfil da vítima e reunir informações que possam levar ao esclarecimento do caso.

O advogado Ademar Gomes, que está representando a família da vítima, disse que nenhuma informação diferente foi acrescentada desde a ultima vez que familiares estiveram no departamento. Há a expectativa de que os pais do garoto concedam entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira. Ainda não foram divulgados detalhes sobre o laudo de exame necroscópico e do atestado de óbito, que poderiam dar os primeiros direcionamentos para a investigação.

Victor Hugo sumiu na madrugada do sábado passado enquanto participava de uma festa no velódromo no interior da cidade universitária, zona oeste de São Paulo. O seu corpo foi encontrado na manhã da terça na raia olímpica localizada a 100 metros do velódromo.

Arrasto

O boletim de ocorrência detalha as condições nas quais o corpo do jovem foi encontrado. O documento elaborado por agentes e peritos acrescenta informações que poderão ser úteis aos investigadores.

O boletim aponta que o jovem apresentava "escoriações de aparente arrasto no lado esquerdo da face, no nariz, na parte esquerda do lábio inferior e nos cotovelos". Além disso, também relata um edema no olho direito e diz que o corpo "não apresentava inchaço, tampouco rigidez cadavérica." Para os peritos, os ferimentos inicialmente constatados "não são compatíveis com lesões letais."

O boletim traz ainda a informação que reforça a tese de que o corpo teria sido jogado na raia olímpica na madrugada da terça-feira. Isso porque um instrutor de remo que foi ouvido relatou que treinos ocorreram no local no sábado, domingo e segunda passados, sem que fosse notada qualquer alteração.

Na manhã da terça, no entanto, um corpo foi visto boiando pelos primeiros participantes do treino do período da manhã, que acionaram a polícia. A raia tem 2,5 km de extensão, 100 metros de largura e média de 2,5 m de profundidade. Toda a área é cercada e o acesso só é permitido mediante apresentação de carteirinha em um dos quatro portões da raia.

Os pais do estudante Victor Hugo dos Santos voltaram a prestar depoimento ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) nesta quinta-feira (25). Além dos pais, amigos e seguranças que trabalharam no evento também deveriam prestar informações à polícia nesta quinta, de acordo com informações da assessoria do DHPP.

O DHPP é o responsável pela condução do inquérito que apura as circunstâncias da morte do jovem, cujo corpo foi localizado na raia olímpica da Universidade de São Paulo (USP) após 72 horas do seu desaparecimento.

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Nesta semana, a polícia já tinha ouvido familiares e outros amigos de Victor Hugo para buscar traçar o perfil da vítima e reunir informações que possam levar ao esclarecimento do caso. O advogado Ademar Gomes, que está representando a família da vítima, disse que nenhuma informação diferente foi acrescentada desde a ultima vez que familiares estiveram no departamento. Os pais já tinham concedido detalhes do comportamento do jovem à polícia enquanto o estudante estava sumido, no início da semana.

Há a expectativa de que os pais do garoto concedam entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira. Ainda não foram divulgados detalhes sobre o laudo de exame necroscópico e do atestado de óbito, que poderiam dar os primeiros direcionamentos para a investigação.

Victor Hugo sumiu na madrugada do sábado passado enquanto participava de uma festa no velódromo no interior da cidade universitária, zona oeste de São Paulo. O seu corpo foi encontrado na manhã da terça na raia olímpica localizada a 100 metros do velódromo.

O corpo do jovem não possuía sinais aparentes de afogamento e foi encontrado com dois ferimentos: um hematoma no olho direito e um corte no lábio. A polícia descartou que esses ferimentos tenham causado a morte de Victor.

A mulher do réu Evandro Wirganovicz prestou um depoimento contraditório durante a manhã desta quinta-feira (18) no Fórum de Frederico Westphalen, no norte do Rio Grande do Sul. Luciane Saldanha é casada com Wirganovicz, acusado de ter cavado o buraco para ocultar o cadáver do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos. Ele é irmão de Edelvânia Wirganovicz, que confessou detalhes do crime à Polícia Civil gaúcha.

Em uma hora de depoimento, Luciane Saldanha afirmou que Evandro Wirganovicz saiu para pescar, dois dias antes do crime, em um rio próximo de onde a cova foi aberta. Esta versão não tinha sido alegada à polícia. Além disso, Luciane havia relatado à investigação que estava desconfiada do marido estar pescando durante a noite. Porém, hoje à Justiça, a versão foi novamente rechaçada.

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Luciane Saldanha também disse ter sido pressionada por policiais a mentir para amenizar a pena do marido. "Eles (os policiais) diziam para eu confessar que ele fez o buraco. Eles diziam que se eu não confessasse que ele fez o buraco ele ia pegar mais tempo de cadeia", disse. Durante depoimento, ela ainda sustentou que acredita na inocência do marido e garantiu que o vínculo com a cunhada Eldevânia Wirganovicz terminou depois da divulgação do crime.

A audiência foi presidia pelo juiz Jairo Cardoso Soares e terminou por volta das 12h30 desta quinta-feira,. Ao todo, foram ouvidas oito testemunhas do processo. Estiveram presentes os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz, que respondem como réus ao processo junto do pai do garoto, Leandro Boldrini, e da madrasta, Graciele Ugulini.

Em abril deste ano, Bernardo foi encontrado morto em Frederico Westphalen, a 80 quilômetros da residência da família, que fica em Três Passos. O garoto tinha 11 anos. Foram acusados de planejamento, execução e participação no crime o pai do menino Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini e os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz. Os quatro estão presos preventivamente até serem julgados.

Dona Doraci Terezinha Wirganovicz, mãe de Edelvânia e Evandro, dois dos quatro réus acusados de participação na morte do garoto Bernardo Boldrini, disse que sua filha foi convencida pela madrasta do menino, Graciele Ugulini, a participar do crime, e sustentou que seu filho é inocente, em depoimento prestado do juiz Bruno Masing de Oliveira, no foro de Rodeio Bonito, no noroeste do Rio Grande do Sul, nesta terça-feira.

Bernardo sumiu de casa, em Três Passos, no dia 4 de abril deste ano. O corpo foi encontrado enterrado em um matagal à beira de um rio em Frederico Westphalen, a 80 quilômetros de distância, no dia 14 de abril. Depois da investigação policial, o Ministério Público acusou o pai do garoto, o médico Leandro Boldrini, e a madrasta Graciele Ugulini de terem planejado o assassinato e os irmãos de terem colaborado para a execução do plano.

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Segundo nota divulgada pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, a mãe contou que só ficou sabendo do envolvimento da filha quando à polícia bateu em sua casa, próximo do local, onde o corpo foi escondido, procurando as ferramentas usadas para cavar a cova. Doraci confirmou que Edelvânia deixou na casa dela uma pá e uma cavadeira, informando que seriam usadas para abrir um canal no terreno. Assegurou, ainda, que a filha "não é má pessoa" e foi convencida pela madrasta a colaborar com o crime. A defesa de Edelvânia diz que ela acompanhou Graciele no dia em que Bernardo desapareceu, mas alega que a assistente social não participou do "evento morte".

Para a mãe, a acusação contra Evandro é equivocada. Doraci afirmou que Evandro não abriu a cova, como apontou a polícia, mas apenas esteve à margem do rio para pescar dois dias antes do desaparecimento de Bernardo. Lembrou inclusive de ter visto os peixes quando ele passou em sua casa novamente. "Meu filho é inocente, está pagando pelo que não deve", ressaltou.

O processo está em fase de instrução. A Justiça vai ouvir dezenas de testemunhas indicadas pela acusação e defesa. Depois tomará os depoimentos dos réus e receberá as alegações da defesa. Ao final, o caso poderá ir a júri popular. Não há previsão de data para o julgamento.

Depoimento de Maria Silvia de Oliveira Franco, 43 anos, ex-paciente:

"Quando cheguei à clínica de Abdelmassih, em 1997, com 26 anos, ele disse que não tinha como eu e meu marido sairmos dali sem um bebê nos braços porque eu era o melhor tipo de paciente que ele tinha: jovem e sem problemas de saúde. Ele dizia que meus embriões eram excelentes.

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Nas duas primeiras tentativas de fertilização, não engravidei. Em ambas, eu voltei para casa com dor e sangramento no ânus e peguei uma infecção, que ele disse ser normal. Provavelmente ele me violentou quando eu estava sedada.

Na terceira e última tentativa, ele me avisou que aplicaria seis embriões, quando o permitido eram apenas três. Engravidei, mas, aos dois meses, ele viu que o coração do bebê não estava batendo. Disse que não tinha mais chance e que, nas semanas seguintes, eu teria uma 'menstruação muito forte'. Não tive nada e ele me receitou um abortivo. Na época, tinha uma viagem marcada e ele me orientou a fazê-la porque, com a pressão do avião, a chance da 'grande menstruação' chegar era grande. Nada aconteceu e, aos quatro meses, eu só sentia dores fortes.

Liguei para ele e fui proibida de ir ao hospital. Falou que era para eu ir para a clínica. Antes mesmo de ir, fui ao banheiro e o feto saiu morto. Ele ainda pediu que eu o guardasse na geladeira, não queria que ninguém soubesse.

Depois de tudo isso, eu e meu marido pedimos uma nova tentativa, já que ele tinha produzido 16 embriões em cada ciclo e só usava 6. Ele falou que descartava os embriões excedentes, jogava no ralo da pia. Só depois fui perceber que ele provavelmente vendia meus embriões para mulheres que tentavam produções independentes."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), presente no velório no Palácio do Campo das Princesas comentou como reagiu a morte do correligionário e padrinho político Eduardo Campos. “Todos esses dias têm sido muito difíceis, e daqui pra frente a gente sabe que também será”, lamentou. De acordo com Geraldo Julio, a morte do ex-governador Eduardo Campos vai ser sentida também por todo o povo brasileiro. 

O socialista destacou a atenção que Eduardo Campos sempre oferecia. “Ficaram muitos exemplos do homem público, iluminado e diferenciado, que sabia conhecer o sentimento das pessoas, da nação e da sociedade em geral. Cuidava como ninguém da família, dos amigos e sempre foi solidário”, lembrou. “Eduardo tinha sensibilidade para saber quem mais precisava do apoio dele”. 

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Por fim, Geraldo pediu que os feitos do ex-governador não fossem esquecidos. "Não podemos deixar que essa chama se apague. Temos que usar o exemplo dele e continuar a construir um mundo melhor", finalizou.

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, deve gravar para o primeiro programa de TV, que vai ao ar no dia 19, um depoimento em homenagem a Eduardo Campos, morto ontem em um acidente aéreo em São Paulo.

"Conversamos ontem sobre essa possibilidade. Ele deve gravar uma fala em relação ao Eduardo. Eram amigos", afirmou o coordenador-geral da campanha presidencial do PSDB, senador Agripino Maia (RN). "A decisão é do Aécio, mas faz todo o sentido ele gravar", ressaltou.

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Os programas de rádio e televisão irão ao ar a partir da próxima terça-feira. Em razão da morte de Eduardo Campos, candidato à Presidência pelo PSB, Aécio cancelou as agendas programadas para esta semana e deve retomar o giro pela região Nordeste na próxima semana. O tucano, segundo assessoria do candidato, passou o dia com a família no Rio de Janeiro.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras ouve nesta quarta-feira (13), às 14h30, o ex-diretor da área internacional da estatal Nestor Cerveró. O ex-dirigente é autor do documento que serviu de base para que o conselho administrativo da empresa aprovasse a compra da refinaria de Pasadena (EUA).

Cerveró já esteve na CPI exclusiva do Senado e negou as acusações de que teria agido de má-fé na negociação. Segundo as acusações, ele omitiu duas cláusulas sobre a compra da refinaria - conhecidas como Marlin e put option – que resultaram em despesas milionárias para a Petrobras. A primeira garantia rentabilidade de 6,9% à sócia Astra Oil e a segunda obrigava a Petrobras a comprar os outros 50% da refinaria, em caso de desentendimento entre os sócios.

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A CPMI da Petrobras funciona paralelamente à CPI do Senado. As duas comissões de inquérito estão investigando as denúncias de superfaturamento na construção de refinarias; falhas de segurança no lançamento de plataformas ao mar; prejuízos sofridos pela Petrobras na compra de Pasadena e suposto pagamento de propina a funcionários para o fechamento de contratos internacionais.

*Com informações da Agência Câmara

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa desistiu dos depoimentos do candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB) e do ex-ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional), que haviam sido arrolados como testemunhas da defesa.

O criminalista Nélio Machado, que defende Costa, disse que um advogado de Bezerra o procurou e ponderou sobre a dificuldade de interromper compromissos de campanha do ex-ministro. Machado declarou que em "outro momento" vai apresentar declarações por escrito de Campos e de Bezerra. Costa é réu em ação sobre ocultação de valores supostamente desviados das obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que foi governado pelo presidenciável.

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O policial militar acusado de envolvimento nos três ataques, com sete mortes, no intervalo de menos de duas horas em Carapicuíba, na Grande São Paulo, afirmou que só falaria em juízo ao ter seu depoimento colhido pelos policiais civis que investigam o caso.

Ele não teve a identidade divulgada e nega participação nos homicídios. Dois dos quatro sobreviventes continuam internados.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ex-integrante da comissão de organização dos protestos violentos, o técnico químico Felipe Braz Araújo, de 30 anos, detalhou em depoimento à Polícia Civil do Rio quem são os líderes do movimento e como funcionava a estratégia de depredações.

As reuniões do grupo, segundo ele, ocorriam, geralmente, em prédios públicos ou no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no centro da capital. Outro ponto de encontro era a sede da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), na zona norte.

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O objetivo da comissão, de acordo com o depoimento dado à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) no último dia 3, era definir os temas que seriam explorados nos protestos, como a morte do pedreiro Amarildo de Souza, a desocupação do acampamento Aldeia Maracanã e a desativação do Hospital dos Servidores, na zona portuária.

A partir da escolha das prioridades, marcava-se um protesto de rua e planejava-se o que o depoente chamou de "atos criminosos". "Nestas reuniões eram planejados trajetos e atos criminosos, como incendiar ônibus, destruição do patrimônio público e privado, furto a caixas eletrônicos de agências bancárias", disse Araújo aos investigadores.

O rapaz contou ter deixado o grupo por discordar das ações violentas, que estavam gerando repúdio veemente por parte da sociedade. "O declarante decidiu abandonar a comissão da FIP (Frente Independente Popular, formada a partir do pioneiro Fórum de Lutas, responsável pelas primeiras manifestações) porque só existia o 'quebra-quebra' e não havia qualquer resultado", diz o texto, enviado à Justiça, em que a DRCI transcreve o teor do depoimento da testemunha.

Para Araújo, a priorização do confronto com a Polícia Militar (PM) nos protestos relegou "a ideia principal de mudar o País" a um segundo plano. O ideal, disse ele, foi esquecido. Transformar o Brasil em um País melhor passou "a ser razão secundária nas manifestações".

O técnico químico contou à polícia que integrava a comissão com mais 12 ativistas, entre eles o casal Elisa Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, e Luiz Carlos Rendeiro Júnior, o Game Over. A manifestante Isabela Mendonça, sua namorada na época, o acompanhou na decisão de romper com a FIP.

O relacionamento conflituoso entre Araújo e Isabela passou a ser criticado nas redes sociais pelas lideranças dos protestos a partir da ruptura com a comissão. Ele contou à polícia que chegou a ser cercado durante uma manifestação em dezembro do ano passado e duramente ofendido. Feministas ligadas à FIP o acusaram de machismo e realizaram, dentro do protesto, o ato batizado de "Escracho Felipe"

O texto da DRCI informa que Araújo "resolveu contar tudo o que sabia, pois, quando saiu da comissão da FIP, foi feita uma campanha difamatória pelos integrantes da FIP contra o declarante no Facebook. Depois tentaram agredir o declarante na manifestação em dezembro de 2013 e picharam o prédio onde o declarante trabalha com a inscrição 'Felipe Braz, agressor machista."

Em depoimento à polícia, a assistente social Edelvânia Wirganovicz, presa sob suspeita de matar Bernardo Boldrini, de 11 anos, admitiu que ela e a madrasta do menino, Graciele Ugulini, jogaram soda cáustica no garoto e enterraram o corpo.

O depoimento foi divulgado neste domingo (20), pelo Fantástico, da Rede Globo. "Se ela não desse um fim nele agora, quando ele fizesse 18 anos ia destruir tudo o que eles tinham", afirmou. Já Graciele, em depoimento, negou. "Nunca tive a intenção de fazer uma coisa dessas."

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O corpo de Stuart Angel, militante do grupo de guerrilha urbana MR-8 morto e desaparecido em maio de 1971, pode ter sido enterrado na cabeceira da pista da Base Aérea de Santa Cruz, na zona oeste do Rio. A revelação foi feita pelo capitão reformado da Aeronáutica Álvaro Moreira, que prestou depoimento à Comissão Nacional da Verdade (CNV) em setembro de 2013 e fevereiro de 2014.

O capitão contou ter ouvido do sargento José do Nascimento Cabral, já morto, a versão a respeito do enterro do corpo de Stuart Angel. Cabral era controlador de voo na Base Aérea de Santa Cruz e estava de plantão na noite em que houve uma visita de um grupo de oficiais comandado pelo brigadeiro José Paulo Moreira Burnier (1919-2000). Burnier teria ordenado o fechamento da pista.

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Nascimento afirmou que, a partir da torre de controle, conseguiu observar o enterro de uma pessoa. "À época, os colegas de José do Nascimento Cabral na Base Aérea de Santa Cruz presumiram tratar-se do corpo de Stuart", informa relatório da CNV divulgado nesta segunda-feira, 09, no Rio.

O capitão Álvaro Moreira foi cassado logo após o golpe militar e não teve contato com José do Nascimento Cabral até sua morte, provocada por câncer. O capitão reformado procurou a CNV para narrar o episódio.

A CNV confirmou que José do Nascimento Cabral trabalhava na Base Aérea de Santa Cruz em maio de 1971.

De acordo com André Saboia, secretário-executivo da CNV, a comissão agora busca informações mais precisas para localizar os restos mortais de Stuart. A pista da base aérea passou por reformas. A construtora responsável pela ampliação da pista informou à CNV que não guardou os diários de obra do período da reforma.

Para o coordenador da CNV, Pedro Dallari, o depoimento de Álvaro Moreira "parece bastante verossímil". "Essa forma de dar tratamento ao corpo parece condizente com o padrão que se adotava à epoca, de buscar locais ermos", afirmou Dallari. Ele citou o caso do ex-deputado federal Rubens Paiva, cujo corpo foi enterrado inicialmente no Alto da Boa Vista.

A jornalista Hildegard Angel, irmã de Stuart Angel, reagiu emocionada à divulgação do relatório da CNV. "Enfim tenho informações que me parecem objetivas a respeito do paradeiro dos restos mortais do meu irmão", afirmou. Ela disse esperar "o espírito colaborativo" do Ministério da Defesa e do Comando da Aeronáutica para obter informações que permitam a localização do corpo. "Esse espírito colaborativo não é para comigo nem para a família do Stuart. Essa impunidade, essa falta de valores humanos, é resultado da falta de esclarecimento. É tempo de corrigir esse erro de percurso", afirmou.

Hildegard disse esperar que os oficiais que atuavam na época e estão sendo localizados pela CNV contem o destino dado a seu irmão. "Eles não são patriotas? Não julgam que estavam cometendo atos patrióticos? Que revejam os erros, os equívocos e cometam atos patrióticos, que é revelar a verdade. Façam um revisão de consciência, contem o que sabem, deem sossego às famílias brasileiras, à memória, à história brasileira. Um país sem história não é um país digno, uma pátria. Temos que dar aos nossos heróis a honra de sua verdadeira história", afirmou, muito emocionada.

Pela manhã, integrantes da CNV ouviram o depoimento do capitão Lucio Valle Barroso, chefe de operações do 3º Comar (Comando Aéreo Regional) em 1971. Ele negou ter visto Stuart Angel na unidade, ao contrário do que havia admitido à Comissão Estadual da Verdade do Rio.

A CPI da Petrobras do Senado abriu na manhã desta quinta-feira, 22, reunião em que vai ouvir o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró. Foi ele o responsável por apresentar um resumo executivo para a compra de metade da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).

Ao jornal O Estado de S. Paulo, a presidente Dilma Rousseff, então presidente do conselho de administração da estatal, afirmou que o resumo que recebeu foi incompleto e admitiu que não teria votado a favor da operação se tivesse tido acesso a todas as cláusulas contratuais.

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A expectativa é que a oposição, assim como fez no depoimento do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli anteontem, não compareça ao depoimento de Cerveró. Os oposicionistas têm boicotado a CPI do Senado, que conta com ampla maioria de governistas, e defendem a instalação da CPI mista sobre a estatal. Acreditam que, como a base aliada na Câmara é menos governista, poderiam avançar mais nas investigações.

Em depoimento que prestou a comissões da Câmara no mês passado, Cerveró disse não ter enganado Dilma e classificou a omissão das cláusulas por ele de irrelevantes para o negócio.

A CPI deve aprovar requerimentos de convocação de pessoas, entre elas a do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa. Ele foi preso no dia 17 de março pela Polícia Federal, após suspeita de ter obstruído as investigações no curso da Operação Lava Jato, e solto na última segunda-feira por decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O médico Leandro Boldrini disse que sua mulher, a enfermeira Graciele Ugulini, "odiava" seu filho do primeiro casamento, Bernardo, e se referia a ele como "uma semente do mal" que tinha "puxado aquela louca da mãe dele (Odilaine Uglione), que tinha se matado". As declarações constam no depoimento que Boldrini deu à polícia na prisão. A transcrição foi divulgada nesta quarta-feira (7) pelo site do jornal Zero Hora, que teve acesso ao documento.

O pai também contou que, na data de desaparecimento de Bernardo, foi comunicado por Graciele que o garoto dormiria na casa de um amigo. Segundo ele, o fim de semana do casal foi rotineiro. O médico contou ter ligado várias vezes para o celular do filho, sem sucesso. No domingo à noite, após procurar pelo menino e não encontrá-lo, registrou boletim de ocorrência na delegacia de Três Passos.

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Bernardo, de 11 anos, foi encontrado morto no dia 14 de abril. O pai, a madrasta e uma amiga dela, a assistente social Edelvânia Wirganovicz, estão presos suspeitos do crime desde então. Graciele, que viajou ao município de Frederico Westphalen na companhia do garoto e voltou sem ele, isentou o médico de culpa e atribuiu a morte de Bernardo à ingestão "acidental" de calmantes. Edelvânia admite participação na ocultação do cadáver. Boldrini se diz inocente.

A enfermeira Graciele Ugulini disse à polícia que a morte do enteado Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, foi acidental, por ingestão de dose errada de medicamentos dados por ela. Graciele também isentou o pai do garoto, o médico Leandro Boldrini, de qualquer culpa no episódio, durante depoimento prestado nesta quarta-feira, 30, na Penitenciária Modulada de Ijuí, no noroeste do Rio Grande do Sul.

As informações, repassadas à imprensa por fontes que tiveram acesso ao depoimento, não foram detalhadas e nem comentadas pela polícia e reforçam as teses que os advogados de defesa dos três suspeitos do crime vêm sustentando nos últimos dias.

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Bernardo foi encontrado enterrado dentro de um matagal em Frederico Westphalen, a 80 quilômetros da casa da família, localizada em Três Passos, em 14 de abril, dez dias depois de desaparecer. A investigação policial indicou até agora que no dia 4 de abril o menino foi visto embarcando em um automóvel na companhia da madrasta, Graciele, e de uma amiga dela, a assistente social Edelvânia Wirganovicz, que voltaram sozinhas ao centro de Frederico Westphalen. Um laudo da perícia confirmou que substâncias do sedativo Midazolam foram encontradas no corpo do garoto.

Desde o dia da descoberta do corpo, o pai, a madrasta e a assistente social estão presos. Graciele permanece na Penitenciária Modulada de Ijuí. Os outros dois foram transferidos de presídios da mesma região para cidades próximas a Porto Alegre nesta semana porque estariam sofrendo ameaças de outros detentos. Leandro está na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas e Edelvânia em um presídio feminino de Guaiba.

O advogado de Graciele, Vanderlei Pompeo de Mattos, disse depois do depoimento da cliente à polícia que a morte de Bernardo não foi premedita e que a viagem da enfermeira a Frederico Westphalen no dia do crime foi feita para tratar de negócios. O defensor de Leandro, Jáder Marques, vem sustentando desde que assumiu o caso que o médico é inocente. O representante de Edelvânia, Demetryus Eugenio Grapiglia, reitera que a assistente social "não tem participação alguma no delito homicídio, apenas na ocultação do cadáver".

A delegada Caroline Bamberg Machado sustenta que o pai, a madrasta e a assistente social estão envolvidos com o crime, mas ressalva que falta esclarecer qual foi a participação de cada um. A conclusão do inquérito depende da tomada de mais alguns depoimentos e sobretudo dos laudos da perícia, que está analisando material colhido no corpo, na cova e nos automóveis dos suspeitos.

A enfermeira Graciele Ugulini afirmou que o médico Leandro Boldrini, marido dela e pai de Bernardo Uglione Boldrini, não participou do assassinato do garoto, em depoimento prestado nesta quarta-feira (30), na Penitenciária de Ijuí, no noroeste do Rio Grande do Sul. A informação foi repassada a repórteres de emissoras locais pelo advogado da Graciele, Vanderlei Pompeo de Mattos. A polícia não comentou a versão.

Bernardo tinha 11 anos e desapareceu no dia 4 de abril. A partir de imagens coletadas por câmeras de vigilância, a polícia chegou à assistente social Edelvânia Werganovicz, que apontou o local onde o garoto foi enterrado. O corpo foi encontrado no dia 14 em um matagal em Frederico Westphalen, a 80 quilômetros de Três Passos, onde a família mora.

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A polícia está convicta de que Graciele e Edelvânia saíram da casa da assistente social com o garoto vivo e voltaram sem ele. A delegada Caroline Bamberg Machado sustenta que o pai, a madrasta e a assistente social estão envolvidos com o crime, mas ressalva que falta esclarecer qual foi a participação de cada um.

A versão de Graciele reforça a tese de inocência do médico defendida pelo advogado dele, Jáder Marques. Mattos ressaltou que o crime não foi premeditado nem confessado pela enfermeira. Mas não deu outros detalhes do depoimento.

Enquanto Graciele segue na penitenciária de Ijuí, os outros dois suspeitos foram transferidos nos últimos dias porque teriam sofrido ameaças de outros presos. Leandro está em uma penitenciária de alta segurança em Charqueadas e Edelvânia em um presídio feminino em Guaíba. As duas cidades ficam na região metropolitana de Porto Alegre.

O Grupo Anti-Máfia da Justiça italiana suspeita do envolvimento do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão, em um esquema de lavagem de dinheiro comandado por um ex-aliado de Silvio Berlusconi Valter Lavitola, e deve abrir um novo processo contra o brasileiro. Em depoimento a promotores italianos, Pizzolato confirmou que conhecia Lavitola, hoje preso em Nápoles por conta de uma amplo esquema de corrupção.

O Estado de S. Paulo revelou em sua edição desta terça-feira que a Justiça italiana havia descoberto ligações financeiras entre o brasileiro e o homem forte de Berlusconi. Por enquanto, Pizzolato havia sido ouvido apenas na condição de testemunha. Mas as suspeitas convenceram o MP a aprofundar o caso.

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Pizzolato foi condenado no Brasil pelo esquema do mensalão. Mas fugiu para a Itália ainda no segundo semestre de 2013. Em fevereiro, acabou sendo descoberto na casa de um sobrinho na cidade de Maranello, no norte da Itália, e levado para a prisão de Módena. No final do mês passado, Pizzolato recebeu a visita de um promotor que colheu seu depoimento, depois que as autoridades italianas descobriram os indícios da relação com Lavitola.

No depoimento, o brasileiro evitou entrar em detalhes e apenas confirmou que conhecia o italiano, que havia morado no Rio de Janeiro. A polícia italiana identificou ligações telefônicas e emails entre os dois suspeitos, no que aparenta ser um esquema de lavagem de dinheiro. No Brasil, Lavitola também manteve relações com doleiros.

Questionado pelo Estado de S. Paulo, o advogado de Pizzolato em Modena, Lorenzo Bergami, se recusou a dar detalhes do caso. "Eu não sei de nada sobre esse depoimento", disse. Depois de ser informado pela reportagem que a informação já havia sido publicada no Brasil, ele mudou sua versão e indicou que,de fato,Pizzolato havia sido ouvido por um promotor. "Mas não sei o que falou. Ele estava sem advogado no momento", explicou. Bergami defende Pizzolato no processo de extradição solicitada pelo Brasil no Tribunal de Bolonha.

Diante das informações colhidas, o promotor encarregado do caso em Nápoles, Vincenzo Piscitelli, vai agora realizar uma segunda rodada de investigações. Pizzolato deve ser ouvido uma vez mais. Mas o Ministério Público da Itália já indicou que as suspeitas são suficientes para abrir um caso contra o brasileiro justamente por lavagem de dinheiro.

As informações que ligam Pizzolato a Lavitola já estavam de posse da Justiça italiana antes mesmo da fuga do brasileiro. Mas seu nome apenas soou o alerta do Grupo Anti-Máfia depois da polêmica sobre sua saída do Brasil.

O nome de Pizzolato apareceu quando o grupo passou a investigar o operador por conta de diversos escândalos financeiros de Berlusconi, principalmente no pagamento de propinas para o governo do Panamá.

Em 2011, Lavitola fugiu para o país centro-americano depois de ser indiciado por intermediar supostas propinas da gigante Finmeccanica para o governo panamenho, avaliadas em US$ 24 milhões. Mas acabou se entregando um ano depois e hoje está detido nas proximidades de Nápoles. Lavitola ainda é acusado de extorsão por supostamente ter exigido do ex-chefe de governo da Itália 5 milhões de euros para manter seu silêncio em relação aos crimes de Berlusconi. Lavitola agiu, segundo as investigações em Nápoles, como intermediário no pagamento de propinas em diversos setores, sempre em nome de empresas italianas.

O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato prestou depoimento à Justiça Italiana sobre suposto envolvimento com o italiano Valter Lavitola, conhecido como operador do ex-premiê italiano Silvio Berlusconi. Investigações conduzidas pela Justiça italiana apontam que Henrique Pizzolato mantinha uma "relação estreita" com Lavitola, que já morou no Brasil e hoje está preso nas proximidades de Nápoles. Os indícios apontam para a existência de "negócios conjuntos" que envolveria interesses de empresas de telecomunicações italianas no Brasil.

Pizzolato foi condenado no processo do mensalão no Brasil, mas fugiu para a Itália antes de ser detido. Em fevereiro, depois de cinco meses foragido, ele foi capturado em Maranello, após entrar no país europeu com documentos falsos de um irmão morto há mais de 30 anos. Por envolvimento com o mensalão, ele foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a pena de 12 anos e 7 meses de prisão pelos crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro.

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Fontes da Interpol revelaram ao Estado que as conexões entre Pizzolato e Lavitola apareceram depois da prisão do brasileiro em fevereiro. O condenado no mensalão foi interrogado no fim do mês passado, quando ele já estava preso, aguardando o processo de extradição para o Brasil. Autoridades brasileiras foram informadas sobre o depoimento.

Mas a Justiça italiana indicou à reportagem que a apuração está "apenas começando" e que Pizzolato deve ser ouvido novamente nos próximos dias. Integrantes da Interpol não precisaram se Pizzolato foi ouvido como testemunha ou indiciado.

Acusação

Lavitola foi acusado pela Justiça italiana de ter facilitado uma série de esquemas financeiros comprometendo Berlusconi, que acaba de ser condenado a trabalhos sociais por causa dos processos nos tribunais. O italiano fugiu para o Panamá, depois de ser indiciado em 2011. Mas se entregou em 2012 e retornou a Roma.

Ex-editor do jornal Avanti, Valter Lavitola é acusado de ter pago US$ 24 milhões em propinas às autoridades do Panamá para que o governo centro-americano fechasse um acordo para a compra de radares e outros equipamentos militares da gigante industrial italiana Finmeccanica.

Lavitola também foi acusado de extorsão contra Berlusconi, supostamente exigindo 5 milhões por seu silêncio em relação às atividades do ex-primeiro-ministro italiano.

O suspeito também é apontado pela Justiça italiana como frequente hóspede da Vila Certosa, a casa de verão de Berlusconi onde festas polêmicas - conhecidas como "bunga-bunga" - eram organizadas.

O italiano era ainda sócio do empresário da cidade de Bari Giampaolo Tarantini, que admitiu perante os juízes ter contratado prostitutas de luxo para as festas de Berlusconi. Desde a quinta-feira passada, o Estado tenta contato com os advogados de Pizzolato na Itália, mas não houve resposta aos pedidos. A reportagem também não conseguiu nos últimos dias contato com advogados de Lavitola. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A aprovação da Proposta de Emenda a Constituição que amplia a atuação de defensores públicos (PEC 247/2013) foi destacado pelo líder do Democratas, na Câmara Federal, deputado Mendonça Filho. O parlamentar frisou a repercussão de seu requerimento acatado na Casa Federal e comemorou a resultado. 

Para Mendonça, a aprovação da PEC que visa investigar as denúncias de corrupção na Petrobras demonstrou o fortalecimento da oposição na Casa.

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Confira o pronunciamento do deputado no vídeo abaixo:

 

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