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A passagem do técnico Silas pelo Náutico durou pouco – apenas 51 dias-, e terminou neste domingo (2). Após o empate por 2x2 diante da Portuguesa, nos Aflitos, o colegiado alvirrubro se reuniu e decidiu pelo caminho mais fácil: demitir o treinador. O Timbu foi comandado por Silas em nove partidas com apenas duas vitórias, quatro empates e três derrotas. Levi Gomes assume o cargo interinamente.

O Náutico agora vai em busca do quarto treinador na temporada. Alexandre Gallo saiu no início do Pernambucano para ir à Seleção Brasileira sub-20. O substituto foi Vágner Mancini, que não resistiu e foi demitido antes das semifinais do Estadual. E agora chegou a vez de Silas assinar a rescisão com o Timbu. 

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Além do treinador, a diretoria alvirrubra deve anunciar algumas dispensas do elenco, ainda nesta segunda-feira.

O Sport perdeu para o Figueirense, mas o técnico Marcelo Martelotte elogiou o poder de reação da equipe no segundo tempo.  Ainda assim, o comandante rubro-negro reconheceu as falhas que aconteceram na etapa inicial e ao final da partida.

“O primeiro tempo foi ruim, principalmente no início quando sofremos um gol. No intervalo falamos que tínhamos de ter equilíbrio. Fizemos uma mudança que nos deu mobilidade no ataque e dificultou a marcação do Figueirense. E chegamos ao empate. A partir daí, as chances foram grandes e não aproveitamos. Erramos o último passe e no final sofremos um gol, que castigou pelo segundo tempo. Por essa reação do segundo tempo, saio até satisfeito”, avaliou Martelotte.

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Aos 38 minutos, o treinador tirou Marcos Aurélio e colocou Fábio Bahia. E logo após de recuar o time, o Sport levou o terceiro gol. Mas, Martelotte não considera um erro ter reforçado a marcação e acredita que poderia ter sido ainda mais precavido.

“Botei o Fábio Bahia, mas pensando melhor, deveria ter colocado um zagueiro. Sofremos um gol de uma bola lateral, onde tivemos uma falha de marcação na área. Talvez se estivéssemos com três zagueiros, teríamos evitado esse tipo de lance. Não era o momento de outro atacante, porque temos meninos jovens para o ataque no banco. E, talvez, eles não entendessem o momento de decisão. Optamos pelo Fábio para dar um maior equilíbrio, mas infelizmente saiu o gol”, explicou.

O técnico do Leão ainda falou sobre a estreia do meia Camilo e sobre o desempenho do atacante Nunes, que não fez uma boa partida. “O Camilo entrou bem na e deu movimentação desejada. Ele tem muito ainda a evoluir. A participação dele foi importante. E o Nunes teve a dificuldade porque a nossa equipe teve uma postura ruim, esteve longe da área porque a bola chegou pouco”, finalizou Marcelo Martelotte.

O técnico Silas não costuma criticar os jogadores publicamente. Pelo contrário, até quando vão mal ele procura elogiar. Mas após a goleada sofrida para o Vitória, o comandante alvirrubro, sem citar nomes, criticou a falta de vontade de alguns atletas e prometeu alterações para o próximo domingo, diante da Portuguesa, nos Aflitos.

“Algumas peças vou ter de mudar. Achar aquilo que é o ideal para gente. Aceito perder, mas não aceito algumas situações que aconteceram hoje. Nem todo mundo estava com sangue nos olhos. A cara do Náutico tem que ser assim, com um futebol solidário e sangue nos olhos. Tem que se doar e deixar a vida no campo. Mudanças são inevitáveis”, afirmou Silas, explicando como quer o time jogando.

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“Aconteceu o contrário do que vínhamos falando. O ideal era montar o time vencendo. A ideia era essa e hoje tivemos condições. Mas não aconteceu. Esse time tem que ter um estilo de jogo. Um time guerreiro e não vi isso na sua totalidade hoje. Por conta disso, vamos fazer algumas alterações já contra a Portuguesa”, disse.

Apesar de André Campos ter dito que Silas não é o culpado pela má fase, o treinador alvirrubro assume a responsabilidade. “Eu me incluo nessa. Agradeço ao André, porque eles (diretoria) estão vendo o que estamos fazendo. Mas me incluo. Quando perde, eu perco também. Quando ganha, eu ganho também. Estou tentando dar uma base tática a esse time”, falou.

Por fim, Silas pediu paciência e apoio dos alvirrubros. “Peço paciência ao torcedor. Porque nesse momento eles são os únicos que não podemos perder”, finalizou.

O vice-presidente de futebol do Náutico, André Campos, foi à sala de entrevistas dar explicações assim que o jogo entre Náutico e Vitória terminou. O líder do colegiado alvirrubro reconheceu a péssima atuação do time, afirmou que vai ter mudanças e demonstrou toda a chateação dos membros da diretoria.

“O sentimento é de indignação. Medidas vão ser tomadas. Nós vimos com muita tristeza o que aconteceu. Principalmente no segundo tempo, que não houve reação. Enxergamos como a torcida enxerga. Vamos ter muito trabalho e vamos fazer de tudo para mudar esse quadro”, afirmou André Campos, que preferiu não falar de nenhum jogador específico. 

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“Não dá para analisar individualmente agora. Vamos sentar, todo o colegiado, e tomar providências. Viemos aqui para efetivar mudanças. Se estivesse tudo certo, não precisava fazer esse colegiado. Estamos aqui há uma semana. Temos que ter calma e não ir com emoção. Está se trabalhando”, explicou.

Ainda de acordo com André Campos, o técnico Silas não está ameaçado no cargo. “Não existe questão de Silas. Ele é o menos culpado”, disse e complementou falando sobre dispensas. “Para chegar gente, tem que sair gente”, resumiu.

Mesmo indignado com a derrota, o dirigente alvirrubro afirmou que o colégio precisa manter a calma. “O torcedor tem o direito de esculhambar. Nós temos que ter a cabeça fria, se não o negócio vai para o brejo”, finalizou André Campos.

Poucos jogadores do Náutico falaram após a derrota para o Vitória. E os que falaram não conseguiram explicar o fraco futebol dos alvirrubros. O atacante Rogério entendeu as críticas e vaias da torcida durante todo o segundo tempo.

 

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“Isso é normal. Quando o resultado não vem, a torcida tem que reclamar mesmo. Temos é que trabalhar para melhorar essa situação”, disse Rogério.

Um dos mais criticados, o zagueiro Luís Eduardo nem se arriscou a explicar a goleada. “Prefiro não falar nada. Não tem explicação”, resumiu. 

 

 

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Com apenas duas rodadas o Náutico já sente a pressão da torcida, sofre duas derrotas e é o lanterna do Campeonato Brasileiro da Série A sem pontos conquistados. Nesta quarta-feira, nos Aflitos, o Timbu perdeu para o Vitória-BA por 3x0. Os gols dos baianos foram marcados por Maxi Biancucchi (duas vezes) e Edson Magal.

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O resultado refletiu a qualidade do Timbu em campo. Um time desorganizado, sem criatividade e com uma defesa fraca. Por isso, a torcida não perdoou. O time foi vaiado e o técnico Silas chamado de burro. A diretoria também foi alvo de críticas, sobrou até para o colegiado, que foi formado há pouco tempo e contratou apenas dois atletas.

Agora, os alvirrubros se preparam para a despedida dos Aflitos, domingo, às 18h30, contra a Portuguesa. Já o Leão enfrenta o Vasco, no Barradão, no sábado, também às 18h30.

Em falhas da defesa do Náutico, Vitória marca duas vezes

O Timbu tentou tomar as rédeas da partida logo no início. Tinha mais posse de bola, mas não conseguia penetrar na bem postada defesa baiana. Com nove minutos, os alvirrubros assustaram pela primeira vez. Caion aproveitou o vacilo de Gabriel, avançou com velocidade e cruzou para Élton, que mandou com perigo ao lado da trave do goleiro Wilson. Pouco tempo depois, o técnico Silas foi obrigado a fazer a primeira substituição. O volante Elicarlos sentiu uma lesão muscular e foi substituído por Auremir.

Assim que a substituição aconteceu, o Vitória abriu o placar. Aos 12, o zagueiro Victor Ramos lançou para área. Após a disputa de bola, Maxi Biancucchi saiu na frente do goleiro e arrematou para o gol para deixar o marcador em 1x0 para os visitantes.

 A equipe do técnico Silas jogava com três volantes e sofria com a falta de criatividade. Rodrigo Souto atuava mais à frente e deveria ser o responsável pela criação das jogadas. Mas, dos pés dele nada de produtivo ofensivamente saiu.

E mesmo sofrendo pouca pressão, o técnico Caio Júnior resolveu se precaver. Aos 22 minutos, tirou o lateral-esquerdo Danilo Tarracha e colocou o zagueiro Fabrício. A intenção do treinador era deixar um defensor na sobra e evitar tomar sustos.

Quando a etapa inicial caminhava para o fim, o Vitória ampliou a vantagem. Aos 47 minutos, um escanteio foi cobrado e a defensiva alvirrubra afastou. Porém, ninguém que vestia vermelho e branco estava no rebote. Com liberdade, Edson Magal chutou forte de fora da área e acertou ângulo direito de Felipe. A torcida que já estava insatisfeita, nem esperou o apito final do árbitro, que aconteceu logo depois, para vaiar o time.

Leão mata o jogo no início do segundo tempo

O comandante do Náutico não tinha outra alternativa e voltou do intervalo com um time ainda mais ofensivo. Rodrigo Souto foi sacado e deu vaga a Jones Carioca. Sendo assim, os alvirrubros começaram a segunda etapa com quatro atacantes. Mas quem esperava uma pressão dos donos da casa, se enganou. Aos quatro minutos, foi o Leão quem balançou as redes, mais uma vez. O argentino Maxi Biancucchi tabelou com Edson Magal, driblou Luís Eduardo e com facilidade chutou para o gol.

Logo depois, Élton saiu machucado e foi substituído por Marcus Vinícius. Talvez não pela substituição, mas sim pela postura do time, a torcida começou a chamar o técnico Silas de burro e a gritar olé na troca de passes do Vitória.

As críticas vindas das arquibancadas seguiram durante todo o segundo tempo. Cada vez com menos forças, já que muitos torcedores desistiram antes mesmo dos 15 minutos. E esses que preferiam ir para casa, não perderam muita coisa. Em campo, nada justificou o ingresso pago pelos alvirrubros, muito menos um destaque neste texto.

 

Ficha do jogo

Náutico 0

Felipe; Maranhão, João Felipe, Luís Eduardo e Bruno Collaço; Elicarlos (Auremir), Martinez e Rodrigo Souto (Jones Carioca); Caion, Élton (Marcus Vinicíus) e Rogério. Técnico: Silas

Vitória 3

Wilson; Nino Paraíba (Reniê), Gabriel Paulista, Victor Ramos e Danilo Tarracha (Fabrício); Neto Coruja, Edson Magal, Escudero e Renato Cajá; Maxi Biancucchi e Dinei (Giancarlo). Técnico: Caio Júnior

Local: Estádio dos Aflitos (Recife)

Árbitro: Alício Pena Júnior (MG)

Assistentes: Guilherme Dias Camilo e Pablo Almeida Costa (Ambos de MG)

Gols: Maxi Biancucchi (aos 12 do 1º/T e aos quatro do 2º/T) e Edson Magal (aos 47 do 1º/T);

Cartões amarelos: Danilo Tarracha, Gabriel Paulista, Fabrício, Dinei e Wilson (Vitória)

Público e Renda: 11. 230 / R$ 175. 520,00 

Teliana Pereira foi derrotada nesta sexta-feira pela ucraniana Yulia Beygelzimer, na rodada final do qualifying feminino de Roland Garros, e deu adeus ao sonho de jogar pela primeira vez a chave principal de um Grand Slam. Hoje na 129.ª colocação do ranking mundial, a brasileira caiu diante da atual 210.ª tenista da listagem da WTA, que ganhou por 2 sets a 1, com parciais de 6/0, 3/6 e 6/3.

Com a derrota, Teliana também desperdiçou a grande chance que tinha de fazer história nesta sexta, pois a última vez que uma tenista do Brasil disputou a chave principal de um Grand Slam foi em 1993, quando Andrea Vieira participou do US Open e foi eliminada logo na primeira rodada.

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Algoz de Teliana, a atual número 1 do tênis brasileiro, Yulia Beygelzimer, de 29 anos, jogará pela quarta vez a chave principal de Roland Garros, depois de ter sido eliminada na primeira rodada das edições de 2004, 2006 e 2007 do torneio parisiense.

Antes de cair diante da experiente Beygelzimer, a brasileira obteve duas vitórias no qualifying. Primeiro superou a francesa Oceane Dodin e depois passou pela canadense Stephanie Dubois, nas duas oportunidades por 2 sets a 0.

Desta vez, porém, Teliana começou muito mal o confronto diante da rival ucraniana, que arrasou a brasileira no primeiro set ao aproveitar as três chances que teve de quebrar o saque da adversária e aplicar um "pneu" (6/0). Sem ameaçar o serviço de sua rival nenhuma vez nesta parcial, a brasileira ainda amargou um pífio aproveitamento de 18% dos pontos que disputou quando encaixou o seu primeiro saque. Para completar, contabilizou um mísero winner, contra 12 bolas vencedoras de Beygelzimer.

No segundo set, porém, Teliana elevou bastante o nível do seu jogo e empatou o confronto ao converter os três break points cedidos pela ucraniana, que ainda conseguiu duas quebras em quatro chances.

Já no terceiro set, Teliana, de 24 anos, acabou sentindo a pressão imposta por Beygelzimer, que aproveitou duas de cinco oportunidades de quebrar o saque da brasileira e salvou quatro de cinco break points para liquidar o duelo.

Esse foi o terceiro duelo entre a tenista do Brasil e Beygelzimer, sendo que no ano passado elas se enfrentaram duas vezes, em Sevilha e Civitavecchia, e cada uma delas acumulava uma vitória até o confronto desta sexta-feira.

Os jornalistas esperaram quase uma hora para ouvir o técnico Sérgio Guedes após a derrota para o Santa Cruz. Quando ele chegou à sala de entrevistas, era possível notar a cara de decepção. E assim com no ano passado, ele se desculpou com a torcida e reconheceu que não atingiu o objetivo. Agora, na sequência da temporada, Guedes espera que o Sport tire algo de positivo desta derrota.

“Agora é fazer uma reflexão e tirar conclusões. Temos que ter frieza para avaliar tudo o que ocorreu desde o início. O Sport precisa tirar algo de bom desta derrota, eu sei que é difícil”, comentou Sérgio Guedes.

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De acordo com o treinador rubro-negro, o Leão foi melhor em campo durante toda a partida. “Eu vi um Sport determinado, dominando o jogo todo contra um adversário aguerrido. Criamos muitas oportunidades de gol, mas o goleiro deles fez um bom jogo. Fez duas ou três defesas diferentes. Não podemos tirar os méritos do adversário. Temos é que cumprimentar o Santa Cruz e o Marcelo Martelotte. Foram eficientes”, avaliou.

Antes de finalizar a coletiva, Sérgio Guedes agradeceu e se desculpou com os rubro-negros. “Agradeço aos torcedores e também peço desculpas. Mesmo com sabendo que não estou devendo alguma coisa. Mas sempre esperamos oferecer mais alguma coisa”, afirmou, dizendo que não se sente frustrado com mais um revés com o Sport.

“Não me sinto decepcionado. Houve uma melhora, uma reação do time. Tive respostas neste processo. Não posso ter uma frustração pessoal. Dentro do meu limite, fiz o possível”, finalizou.

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O Clássico das Emoções, deste domingo, correspondeu às expectativas de quase todo mundo, menos dos alvirrubros, que saíram de campo derrotados. Melhor para o Santa Cruz que venceu o Náutico por 2x0, nos Aflitos, neste domingo, quebrou o tabu de quase oito anos sem vencer no reduto vermelho e branco e ainda assumiu a liderança do Campeonato Pernambucano.

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Os gols da vitória tricolor foram marcados por Natan aos 32 e Dênis Marques aos 35 da etapa complementar. Com o resultado positivo, o Santa Cruz chegou aos 19 pontos e é o novo líder. O Timbu caiu para a segunda colocação. Na próxima rodada, o Náutico enfrenta o Ypiranga. Já o Santa Cruz vai à Caruaru pegar o Porto.

Santa Cruz tem as melhores oportunidades, mas não aproveita

Desde o apito inicial do árbitro, as duas equipes mostraram que iriam ao ataque sem medo. Ninguém ficou na defesa esperando pelo adversário. Logo aos quatro minutos, Dênis Marques lançou Renatinho, que entrou livre na área. O baixinho tricolor saiu na cara do goleiro alvirrubro, mas tentou fazer bonito e facilitou a defesa de Felipe, que mandou para escanteio.

A resposta do Timbu aconteceu aos oito minutos. Rogério, sempre caindo pelo lado direito, driblou Tiago Costa e cruzou para área. Tiago Cardoso espalmou e no rebote, no susto, Élton mandou para fora. A partir disso, o Náutico começou a equilibrar a partida, já que estava levando pressão nos minutos iniciais.

No melhor estilo lá e cá, o Santa Cruz teve outra oportunidade de abrir o placar. Aos 24, Raul invadiu a área e chutou. A bola desviou na defesa e sobrou para Dênis Marques, livre, arrematar para outra boa defesa de Felipe. 

No minuto seguinte, outra chance incrível perdida pelos visitantes. O sistema defensivo alvirrubro bobeou e Éverton Sena apareceu livre na área pela direita. O camisa dois cruzou, Felipe tocou na bola e com a barra aberta Renatinho mandou para o gol. Mas no meio do caminho Alison desviou para escanteio.

Nos 15 minutos finais o ritmo diminuiu. Tanto o Náutico, quanto o Santa Cruz procuraram colocar a bola no chão e buscar a troca de passes. Até por isso, as chances não apareceram mais e as duas equipes desceram para os vestiários com o placar zerado.

Em três minutos, Santa Cruz mata a partida

Os técnicos Vágner Mancini e Marcelo Martelotte não mudaram os times para o segundo tempo. O diferencial, desta vez, foi a postura do Náutico, que voltou tentando pressionar nos minutos iniciais. Porém, logo o Santa Cruz equilibrou e também foi em busca do primeiro gol. Aos nove, Natan passou por Elicarlos e tocou para trás. Raul chutou cruzado para fora. A bola passou próxima a trave do goleiro Felipe.

Vendo que a qualidade do meio-campo não melhorou, Mancini colocou Vinícius Pacheco no lugar de Auremir. Com isso, Elicarlos foi para a lateral direita, como foi treinado durante a semana. Apesar de ter mais tempo de posse de bola, o Náutico insistia em cruzamentos na área, que não deram resultados. Enquanto o Santa Cruz apostava nos contra-ataques. Com 25 minutos, o desgaste físico já era evidente nas duas equipes.

O Timbu criou a chance mais clara de gol aos 26. Douglas Santos fez boa jogada e lançou Vinícius Pacheco em profundidade. O meia entrou na área e tentou cruza para Élton, mas Tiago Cardoso defendeu. No lance seguinte, Élton chutou forte para outra grande defesa do goleiro tricolor.

A resposta coral foi mortal. Aos 32, Nininho lançou para Natan, que saiu na cara de Felipe e com tranquilidade mandou para o fundo das redes, para abrir o placar. E o segundo não demorou a sair. Em outra falha da defensiva alvirrubra, Dênis Marques recebeu livre e só teve o trabalho de tirar do goleiro alvirrubro: 2x0.

Com o placar desfavorável, sobrou para o técnico Vágner Mancini. A torcida não perdoou e o chamou de burro repetidas vezes. Nos minutos finais, o desespero tomou conta do Timbu. Mas nada mais foi feito para mudar o marcador.

Ficha do jogo

Náutico 0

Felipe; Auremir, Alemão, Alison e Douglas Santos; Elicarlos, Rodrigo Souto, Martinez e Marcos Vinícius (Renato); Rogério e Élton. Técnico: Vagner Mancini

Santa Cruz 2

Tiago Cardoso; Éverton Sena, César, William Alves e Tiago Costa; Tozo, Luciano Sorriso (Nininho), Natan (Léo(, Renatinho e Raul (Jefferson Maranhão); Dênis Marques. Técnico: Marcelo Martelotte

Local: Aflitos, Recife (PE)

Árbitro: Gleydson Leite

Assistentes: Clóvis Amaral e Wlademir Lins

Gols: Natan (aos 32 do 2º T) e Dênis Marques (aos 35 do 2º T)

Cartões Amarelos: Douglas Santos, Alemão e Martinez (Náutico); Raul, Natan, William Alves, Tiago Costa e Luciano Sorriso (Santa Cruz)

Público: 15.677

Renda: R$ 267.300,00

 

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A Copa do Nordeste terá um campeão inédito. Alagoas, Ceará e Paraíba são os estados que seguem na busca do título. Neste domingo (17), no Arruda, o Santa Cruz perdeu para o Fortaleza por 2x1 e abandonou a competição. Dênis Marques abriu o placar, mas Júlio Madureira igualou, Danilo Santos desperdiçou um pênalti pelo Santa, e Assisinho, nos acréscimos, garantiu a classificação para o time cearense. A primeira partida, no Presidente Vargas, foi 3x3.

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Na semifinal, o tricolor do Pici encara o Campinense, que se classificou após empatar por 2x2 com o Sport, neste sábado, na Ilha do Retiro – a primeira partida foi 0x0 e os paraibanos levaram vantagem no critério de gols marcados fora de casa. A outra vaga para final será definida entre ASA-AL, que passou pelo ABC-RN, e Ceará, que surpreendeu e eliminou o Vitória, no Barradão.

Ele resolve

A escalação do Santa Cruz só foi desvendada, como manda o figurino do mistério, 45 minutos antes de a bola rolar. Um inédito 3-5-2 na temporada, com o lateral/meia Renatinho barrado pelo departamento médico. Com isso, Sandro Manoel assumiu a ala esquerda e Everton Sena teve mais uma chance na zaga. Entretanto, o destaque mesmo estava na (re)estreia de Dênis Marques.

E ele resolve. Polêmico, o atacante que demorou meses para renovar o contrato, faltou treino durante o Carnaval e chamou a diretoria de mentirosa sobre o caso, mostra que os problemas ficam sempre fora das quatro linhas. Bastaram quatro minutos para cair novamente nos braços da torcida coral. Dênis Marques arrancou do meio de campo, passou por dois marcadores – um sofrendo com o ‘drible da vaca’ - e chutou de fora da área. A bola desviou e encobriu João Carlos para balançar as redes e as arquibancadas.

A situação não ficou ainda melhor porque o goleiro do Fortaleza teve boa atuação. Aos sete, o volante Luciano Sorriso arriscou falta de muito longe e o camisa 1 se esticou para defender. Em seguida, após jogada entre Sandro Manoel e Natan, o meia do Santa quase fez mais um golaço. João Carlos salvou com a ponta dos dedos. Os cearenses pouco produziram ofensivamente. Um pouco mais perigoso, o pequenino Assisinho, aos 40, chutou forte para defesa de Tiago Cardoso.

Ninguém resolveu (pelo Santa Cruz) e ficou na conta da emoção

“Precisamos melhorar o contra-ataque”. A arma do Santa Cruz desde que abriu o placar estava desenha e foi, no intervalo, reafirmada pelo treinador Marcelo Martelotte. Entretanto, o lateral Marquinhos e o atacante Paulo César não cumpriram bem as instruções. Duas boas oportunidades foram desperdiçadas por passes errados.

A tática do Fortaleza seria, claramente, a pressão. Em todas as modificações, o treinador Vica aumentou o poder ofensivo da equipe. Aos cinco, Ronaldo Angelim cabeceou forte e Tiago Cardoso salvou. A segunda cabeçada foi fatal. Aos 25, Caucaia cruzou para Júlio Madureira, que havia acabado de entrar, empatar de cabeça: 1x1.

Daí para frente foi teste para cardíaco. Jaílson, impedido, quase marcou. Quem fez o corações dos tricolores (dos dois lados) acelerar, mesmo, foi Danilo Santos. O atacante, que entrou no lugar de Dênis Marques, sofreu e cobrou pênalti. João Carlos defendeu e aumentou as esperanças dos cearenses. Esperança concretizada nos acréscimos. Assisinho, em chute cruzado, fez o gol da classificação.

Ficha do jogo

Estádio do Arruda, Recife-PE

Santa Cruz

Tiago Cardoso; Marquinho, César, Vágner e Everton Sena; Anderson Pedra, Sandro Manoel Luciano Sorriso (Leo) e Natan; Paulo César e Dênis Marques (Danilo Santos). Técnico: Marcelo Martelotte

Fortaleza

João Carlos; Rafinha, Ronaldo Angelim, Gabriel e Marinho Donizete; Esley, Éverton (João Henrique), Jackson (Júlio Madureira) e Jackson Caucaia; Assisinho e Jaílson. Técnico: Vica

Árbitro: Arílson Bispo da Anunciação (BA)

Assistentes: Luiz Carlos Silva Teixeira e Adson Márcio Lopes Leal (Ambos de BA)

Cartões amarelos:Anderson Pedra, Marquinhos (Santa Cruz); Rafinha, Esley, Assisinho (Fortaleza)

Gols:Dênis Marques (Santa Cruz); Júlio Madureira e Assisinho (Fortaleza)

Público: 30.087                 Renda: R$ 441,520

O técnico Vágner Mancini até tentou explicar, mas foi difícil enumerar os motivos pelo qual o Náutico não fez uma boa partida contra o Central, neste sábado, nos Aflitos. Irreconhecível em campo, o Timbu criou poucas jogadas de ataque e sofreu no setor defensivo.

“O Náutico não fez um bom jogo. A equipe ficou distante do que normalmente faz em campo, com uma saída lenta. Sempre que perde acham que está tudo errado e não é assim. Temos que parar e pensar vê que muito foi feita de errado, mas foi um dia que poderia passar por isso. O duro é quando está em uma partida decisiva. Ainda temos mais um jogo e vamos tentar nos recuperar”, analisou o comandante alvirrubro.

Um dos pontos falhos do Náutico foi o ataque, mas Mancini negou que tenha sido pela falta de Rogério. "A gente não tem uma dependência do Rogério, mas, ao mesmo tempo, não pode negar que ele é muito importante, principalmente para fazer essa bola chegar aos homens de frente com velocidade", disse.

O treinador ainda esclareceu que não vetou a volta do atacante. "Isso não é verdade. Eu não me posicionei em relação a isso. O atleta olhou o lado dele administrativamente e cabe a mim a parte tática e técnica. Quando voltar, ele será bem recebido, sim", finalizou.

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O Náutico jogou mal e perdeu para o Central, nos Aflitos, neste sábado (16), por 1x0. O resultado deixou o Timbu ainda na liderança, mas empatado em número de pontos com a Patativa, que perde pelo saldo de gols (8x7). Na próxima rodada os alvirrubros enfrentam o Belo Jardim, no SESC Mendonção, às 20h. No mesmo horário, os caruaruenses recebem o Ypiranga, no Luiz Lacerda.

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O equilíbrio marcou os primeiros minutos da partida. As duas equipes marcavam forte e tinham dificuldades para chegar com perigo ao ataque. O bom momento aconteceu para o Central, aos 14 minutos. Fumaça arriscou de fora da área, a bola foi na trave e saiu pela linha de fundo. O Timbu respondeu com Élton, que chutou para a defesa do goleiro Rodrigão.

As oportunidades foram escassas em toda a primeira etapa e os passes errado foram constantes. O Náutico tentava pressionar, enquanto a Patativa apostava nos contra-ataques. Nos minutos finais, Kieza fez uma boa jogada pela direita, cruzou para Elton, a defesa afastou e no rebote Vinícius Pacheco chutou para fora. Logo depois, Diego Góes chutou de longe e Felipe defendeu.

No segundo tempo, a partida melhorou consideravelmente e dois lances no início demonstraram isso. João Paulo, que tinha acabado de entrar, lançou para Kieza. O artilheiro alvirrubro saiu na frente do goleiro, tentou driblar, mas perdeu a bola.

Quem acabou abrindo o placar foi o Central. Aos sete minutos, Diego Góes cobrou uma falta, Felipe espalmou e a bola sobrou nos pés de Tallys, que apenas encostou para mandar no fundo das redes.

O desespero foi nítido entre os alvirrubros. O técnico Vágner Mancini colocou a equipe para cima, tirou Josa e colocou Giovanni. Logo depois Reis entrou no lugar de Elton. Mas nada mudou. A Patativa continuou melhor e saiu de campo com os três campos. A torcida ficou na bronca e vaiou o time ao final do jogo.

Ficha do Jogo


Náutico

Felipe; Auremir, Alemão, Luiz Eduardo e Bruno Collaço; Elicarlos, Josa (Giovanni) e Vinícius Pacheco; Renato (João Paulo), Elton (Reis)e Kieza. Técnico: Vágner Mancini

Central

Rodrigão; Gustavo, Ítalo e Paulo Victor; Tiago Araújo, Cléber, Diego Góis, Tales e Júlio César (Victor Ferreira); Jonathan (Andrezinho) e Fumaça. Técnico: Ricardo Oliveira

Gols: Tallys (Aos 7 do 2°/T)

Cartões Amarelos: Luiz Eduardo e Alemão (Náutico); Cléber e Diego Góes (Central)

Público e Renda: 9.034 / R$ 69.216,00

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O tabu de não vencer fora de casa permaneceu para o Santa Cruz, que foi à Campina Grande e perdeu por 3x0, para o Campinense/PB, na noite desta quarta-feira, no Estádio Amigão, pela Copa do Nordeste. A equipe coral, nem de longe, apresentou o futebol do último domingo e foi presa fácil para a Raposa. No primeiro tempo, Tiago Granja abriu o placar. Já na segunda etapa, Gleibson e Edvânio marcaram os gols do rubro-negro paraibano.

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A vitória deixou o Campinense na liderança do grupo D com 4 pontos. Na segunda colocação, o CRB tem três pontos, o mesmo número do Santa Cruz, que está em terceiro por causa do saldo de gols. O lanterna da chave é o Feirense/BA.

Com poucas oportunidades, Campinense aproveitou bobeira da defesa

O início da partida foi dos donos da casa. Apesar da forte marcação, o Campinense pressionou o Santa Cruz nos minutos iniciais, sempre com jogadas pelas laterais. Aos 10 minutos, Bismark fez uma boa jogada pela esquerda, cruzou para Tiago Granja, que chutou em cima do zagueiro César. A resposta tricolor foi no lance seguinte. Pela direita, Natan cruzou e Philco, sozinho, cabeceou para a defesa do goleiro Pantera.

Com o passar do tempo, Raposa foi gostando do jogo e a torcida se animando. O camisa 10, Bismark, era o principal homem na criação das jogadas rubro-negras. Enquanto o Santa Cruz tentava diminuir o ritmo e tocar a bola.

O jogo seguia preso e com muita marcação. Até que aos 33 minutos, o Campinense abriu o placar. Após cruzamento pela esquerda, Tiago Cardoso bateu cabeça com a defesa, a bola acabou sobrando para Tiago Granja, que com o gol aberto, só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes. Em vantagem no marcador, foi a vez da Raposa trocar passes e esperar pelo fim da primeira etapa

Início avassalador da Raposa

Na volta do intervalo a história se repetiu. O Campinense partiu para cima no início e logo ampliou a vantagem. Aos 4 minutos, a Raposa chegou pelo lado direito e após cruzamento, Gleibson completou para o gol. O tento sofrido abalou o Santa Cruz, que por pouco, não sofreu outro. Bismark chutou de fora da área e obrigou Tiago Cardoso a fazer uma grande defesa.

Com a pressão dos donos da casa, o terceiro gol era questão de tempo. Aos 12 minutos, o meia Bismark cobrou uma falta da esquerda e Edvânio desviou de cabeça, no canto de Tiago Cardoso, que nada pôde fazer.

O técnico Marcelo Martelotte tentou mudar o panorama da partida, mas as três substituições não surtiram efeito. Muito por culpa do próprio comandante, que além da mudança de peças, alterou também a formação tática por três vezes. Primeiro foi Sorriso na vaga de Caça-Rato, deixando apenas Philco no ataque. Depois foi Paulo César no lugar de Renatinho, voltando a atuar com dois homens na frente. E, por último, Marquinho entrou para a saída de Sandro Manoel. Fazendo com que Everton Sena saísse da lateral e fosse para o meio-campo.

Sem forças para reagir, o Santa Cruz teve de ouvir os gritos de “olé” da torcida do Campinense. Aos 46 minutos, uma queda de energia em parte dos refletores do Estádio Amigão, obrigou o árbitro encerrar a partida.

Campinense/PB

Pantera; Tiago Granja, Edvânio, Roberto Dias e Panda; Wellington, Gleibson (Bruno de Jesus), Dedé e Bismarck (Rafael Cearense); Zé Paulo (Selmir) e Jefferson Maranhão. Técnico: Oliveira Canindé

Santa Cruz

Tiago Cardoso; Everton Sena, Vágner, César e Tiago Costa; Anderson Pedra, Sandro Manoel (Marquinho), Renatinho (Paulo César) e Natan; Flávio Caça-Rato (Luciano Sorriso) e Philco. Técnico: Marcelo Martelotte

Local: Estádio Amigão, em Campina Grande. 

Árbitro: Mayron dos Reis (MA). Assistentes: Geison Mendes e Carlos André Pereira (MA).

Cartões Amarelos: Sandro Manoel e Everton Sena (Santa Cruz)

Gols: Tiago Granja (aos 33 do 1°/T), Gleibson (aos 4 do 2°/T) e Edvânio (aos 12 do 2°/T)

O Brasil não começou bem o Campeonato Mundial de Handebol. Treinado pelo espanhol Jordi Ribera, a Seleção perdeu para a Alemanha por 33x23, em partida realizada na cidade de Granollers, na Espanha, pelo grupo A da competição.

Os brasileiros fizeram um primeiro tempo equilibrado e levaram o jogo para a segunda etapa com uma pequena desvantagem, perdendo por 12x10. Porém, os alemães mostraram superioridade e logo ampliaram o marcador.

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O destaque da partida foi o alemão Steffen Weinhold, que marcou sete gols e foi o artilheiro do confronto. Pelo lado dos brasileiros, Arthur Patrianova, Zeba e Gustavo Cardoso fizeram quatro gols cada um.

Neste domingo (12) o Brasil volta a jogar, desta vez, contra a Argentina, pela segunda rodada do Campeonato Mundial, em Granollers. O grupo A ainda conta com Argentina, França, Montenegro e Tunísia.

A Seleção Brasileira de Futebol Feminino perdeu ontem (13), de virada, para o México na segunda rodada do 4º Torneio Internacional Cidade de São Paulo 2012, no Pacaembu. A equipe brasileira não conseguiu manter o ritmo do primeiro tempo e saiu derrotada por 2 a 1.

Com a vitória, a equipe mexicana chega aos mesmos três pontos do Brasil, aumentando a expectativa para a última rodada da primeira fase. A equipe de Portugal empatou sem gols com a Dinamarca e, apesar do ponto conquistado, tem poucas chances de brigar pelo título da competição.

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Após a partida, o técnico da Seleção Brasileira, Márcio Oliveira, admitiu uma atuação abaixo do esperado. “Não conseguimos trocar passes e nem manter um bom ritmo”, afirmou. Para Oliveira, a defesa brasileira se precipitou: “No momento em que estávamos atacando, as duas zagueiras acabaram ficando muito longe uma da outra”.

A seleção brasileira de handebol feminino perdeu para a Hungria por 24 a 20 em amistoso realizado nessa sexta-feira (30), na cidade de Szeged. As brasileiras estão em período de treinamento na Europa e no último final de semana venceram a equipe da Áustria em dois amistosos.

“Estou muito feliz com toda esta fase de treinamento. As novas atletas se esforçaram muito para dar o seu melhor. Esta oportunidade de fazer dois jogos contra a Áustria e esse contra a Hungria foi muito importante”, analisou Morten, que reuniu suas atletas pela primeira vez após a sexta colocação dos Jogos Olímpicos de Londres-2012.

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O treinador pretende utilizar a próxima temporada para realizar mais períodos de treinos como o da última semana. "No próximo ano vamos integrar diferentes atletas ao grupo mais uma vez para fazer mais etapas de treinamento. Vamos poder contar com outras jogadoras que estão no Brasil e com aquelas que estão na Europa", revelou.

Principal favorito desta edição do ATP Challenger Tour Finals, o brasileiro Thomaz Bellucci acabou sendo surpreendido logo na sua estreia, em jogo encerrado no início da madrugada desta quarta-feira, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, ao cair diante do argentino Guido Pella, de virada, por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 7/6 (7/5) e 7/5.

Após o inesperado revés sofrido diante do 124.º colocado do ranking mundial, o tenista número 1 do Brasil e atual 33.º da ATP admitiu sua frustração com o resultado, mas já começou a focar o duelo que fará nesta quarta-feira, às 21 horas, contra o espanhol Ruben Ramirez Hidalgo, que também foi derrotado em sua estreia. No outro confronto válido pela primeira rodada do Grupo Verde da competição, ele caiu diante do romeno Adrian Ungur por 2 sets a 1, com 6/4, 4/6 e 6/2.

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"Não consegui manter o mesmo ritmo e caí depois do segundo set. Acabei perdendo muitas chances e fiquei um pouco frustrado com o resultado. Ainda não estou 100%, mas agora tenho que me concentrar no próximo jogo porque ainda tenho chance de me classificar", afirmou Bellucci, que acabou sucumbindo em uma partida que durou 2h52min.

Para seguir vivo na luta por uma vaga na próxima fase no ATP Challenger Tour Finals, Bellucci precisa vencer Hidalgo nesta quarta e superar o desgaste que apresentou na última terça nesta reta final de sua temporada.

Contra Pella, Bellucci obteve uma quebra de saque no sétimo game do primeiro set, salvou um break point e depois, com o serviço na mão, liquidou a parcial em 6/4. No segundo set, o brasileiro parecia que iria encaminhar um triunfo tranquilo ao converter um break point logo no primeiro game. Porém, o argentino devolveu a quebra e depois acabou levando a melhor sobre o rival no tie-break.

No set derradeiro, Bellucci perdeu o jogo depois de sofrer um "apagão" em quadra, pois chegou a abrir 4 a 1, mas permitiu a reação de Pella, que depois exibiu confiança para desbancar o favoritismo do tenista número 1 do Brasil e fazer 7/5.

Antes de Bellucci entrar em quadra nesta quarta, Pella e Ungur jogarão pela liderança do Grupo Verde em duelo previsto para começar às 19 horas. Já pelo Grupo Amarelo, o dia terá os confrontos Aljaz Bedene (ESL) x Gastão Elias (POR), às 15 horas, e Paolo Lorenzi (ITA) x Victor Hanescu (ROM), não antes das 17 horas.

No primeiro dia de disputas desta chave, Hanescu bateu Bedene por duplo 7/6, enquanto Lorenzi superou Elias, também por 2 a 0, com parciais de 7/5 e 6/2.

Após uma bela estreia, quando goleou por 4 a 0 a equipe da Adevipar do Paraná, a Associação de Deficientes visuais de Petrolina (ADVP) foi derrotada nesta quarta-feira (21), pelo time da Apadv de São Paulo. Com o resultado, os paulistas assumiram a primeira colocação do grupo B, deixando a equipe do sertão pernambucano em segundo lugar.

No outro jogo desse grupo, Cedemac do Mararanhão e Adevipar empataram em 2 a 2 ficaram em terceiro e quarto, respectivamente. O próximo jogo dos pernambucanos é nesta quinta-feira (22), contra o Cedemac, à 13h30 (horário de Recife). Para se classificar, a ADVP precisa apenas de um empate.

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Nesta quarta-feira, ainda aconteceu uma partida válida pelo grupo C: Adevibel (MG) 2 x 0 Apadevi (PB).

O Jogo

Com o atacante Raimundo Nonato em quadra, a ADVP tinha em seus pés a esperança de muitos gols, já que no primeiro jogo ele havia balançado as redes quatro vezes. Mas o artilheiro da competição esbarrou na forte marcação da Apadv e passou em branco, mesmo dando trabalho para a defesa paulista em alguns lances.

Muito disputado, a partida parecia caminhar para o zero a zero quando um lance polêmico, aos 15 minutos do segundo tempo, mudou a história do jogo. O atacante da Apadv, Maurício, chutou a mão do goleiro pernambucano, que caiu. O juiz não marcou nada e na continuação do lance, o atacante chutou de novo e marcou o único gol do embate.

Houve muita reclamação por parte do treinador e do goleiro Alisson da ADVP. Inclusive, o arqueiro pernambucano fui expulso por xingar o árbitro. Alisson saiu de campo machucado, e pode desfalcar seu time no resto da competição.

Transmissão ao vivo

A Copa Brasil de Futebol de 5 está sendo transmitida ao vivo pelo portal Leiajá e pelo site da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Físicos (CBDV), direto da Escola de educação Física da Polícia Militar de São Paulo. A transmissão começa sempre às 7h30 (horário de Recife).

A equipe de Brasília enfrentou o Regatas Corrientes, da Argentina, nesta quinta-feira (18) pela primeira fase da Liga Sul-americana de basquete, no Ginásio Nilson Nelson, na capital federal. Os brasileiros foram derrotados por 93 a 91, mas garantiram a classificação para a próxima fase com a segunda colocação do grupo.

O Regatas Corrientes encerrou a primeira fase com 100% de aproveitamento, somando três vitórias. Malvin, do Uruguai, e Amistad, da Bolívia, estão eliminados. Os dois se enfrentaram também nesta quinta e os uruguaios venceram por 81 a 69.

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O Brasília já entrou em quadra com a classificação garantida e começou bem o jogo, chegando a abrir 11 pontos de frente no quarto inicial, mas caíram de rendimento e sofreram a primeira derrota na competição.

Guilherme Giovannoni foi o maior pontuador em quadra, com 24 pontos, do lado dos argetinos, Dartona Washam terminou com 23 pontos, e Alfredo Quinteros marcou 21 pontos.

O outro time brasileiro que está participando do torneio, o Pinheiros, conseguiu a vaga na chave A, na semana passada. O Flamengo, integrante do grupo C, e o São José, da chave D, são as outras duas equipes do Brasil que ainda vão estrear na competição. Os cariocas começam a caminhada na semana que vem, enquanto que os paulistas só jogam em novembro.

Continua o jejum de vitórias do Santa Cruz jogando fora do Arruda. Para piorar a situação, o time pernambucano perdeu por 3X1 para o Icasa, no Ceará. A partida começou às 16h deste sábado (6) e foi realizada no estádio Agenor Gomes de Araújo, o Agenorzão, na cidade de Iguatu. O sol forte e um gramado duro atrapalhou a partida, que teve um primeiro tempo truncado e cheio de chutões. Mesmo com a derrota, o Santa continua no G4, na quarta colocação, com 19 pontos. A equipe cearense encostou no tricolor do Arruda com 18 pontos e ocupa a sexta colocação no Grupo A do Campeonato Brasileiro da Série C. Este foi o oitavo jogo do Santa fora de casa sem vitória, com quatro empates e quatro derrotas.

O jogo

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Primeiro tempo



Logo no início da partida, antes dos dois minutos, uma falta frontal antes da meia lua cobrada pelo meio campista do Icasa, Luís Mário, fez o goleiro tricolor Tiago Cardoso se esticar e fazer a defesa no canto direito da sua meta, colocando a bola para escanteio. A equipe do Ceará marcava no campo do Santa, e logo aos cinco minutos, novamente em outra falta cobrada metros depois do grande círculo do gramado pelo mesmo Luís Mário, a bola acabou desviando na cabeça do atacante Canga e entrou no canto direito do arqueiro Leandro Cardoso, fazendo Icasa 1x0 Santa.

O time cearense continuou pressionando o time do Arruda, que não conseguia sair da marcação cearense. O primeiro lance de ataque efetivo do Santa foi somente por volta dos 9 minutos, com o atacante Dênis Marques, que chutou alto e sem perigo. Para piorar a desenvoltura da equipe recifense, o péssimo estado do gramado do Agenorzão complicava o domínio da pelota, uma vez que o piso é extremamente duro.

Após os 15 minutos, a cobrinha começou a encaixar alguns ataques, e depois da cobrança de um escanteio, a bola sobrou no chão, próximo a pequena área do goleiro do Icasa e o chute do atacante tricolor acabou sendo travado pela defesa alvi-verde. Outra chance de gol tricolor foi uma cobrança de falta pelo lado direito de ataque, em que a bola chegou a cabeça do zagueiro Edson Borges que desperdiçou a chance cabeceando para fora.

A resposta do Icasa veio aos 25 minutos. Um cruzamento partiu do lado esquerdo e a bola encontrou a cabeça de Luis Mário, obrigando o goleiro Leandro Cardoso a espalmar em seu anglo esquerdo, colocando a “redonda” para escanteio. O time pernambucano continuava preso na marcação do Icasa e sem inspiração na armação e muito menos no ataque. O artilheiro Dênis Marque, por falta de “munição de bola”, em vários momentos ia buscar jogo no meio campo, deixando de ser referência no ataque do Santa, e o outro jogador do ataque, o Fabrício Ceará, ficava caindo pelos lados. Em um dos raros momentos ofensivos do time do Arrudão, aos 30 minutos, o zagueiro do Icasa furou uma bola rasteira que sobrou para o meia Leozinho, que chutou encima da defesa cearense.

Próximo aos 40 minutos de jogo, a partida estava bem equilibrada, porém, sem qualidade entre as duas equipes. O Santa atacava sem inspiração e o Icasa sem pressa, e em alguns momentos, o jogo ficava truncado no meio campo, fazendo os jogadores dar chutões sem objetividade. A mina de ouro onde os jogadores icasianos chegavam com facilidade próximo a área tricolor era pelo lado direito da defesa das três cores, nas costas do lateral direito Diogo. Ema dessas ofensivas, próximo ao fim do primeiro tempo, o atacante cearense Éder chutou forte da ponta esquerda e a bola foi no anglo esquerdo do goleiro pernambucano, o obrigando a se esticar e jogar a bola para fora. E assim terminou a primeira etapa do sofrível jogo, em um gramado duro, que dificultava o bom desempenho do futebol.

Segundo tempo

Com menos calor, mas com o mesmo gramado duro, as duas equipes voltaram para o segundo tempo mais soltas, sem se procurar tanto com a marcação, principalmente no caso do Icasa, que começou a atacar mais. Aos 6 minutos, um cruzamento partiu da direira do ataque cearense chegando a cabeça do zagueiro icasiano André Turato. Ele teve tudo para marcar o segundo gol da partida, porém, colocou para fora, quando o goleiro tricolor já estava batido, com o canto esquerdo da barra todo livre.

A resposta da Cobrinha veio logo em seguida e com gosto de vigança. O ex-jogador do Icasa e agora meio campista tricolor, o Leozinho recebeu um lançamento longo que partiu da defesa do Santa. O atleta matou a bola no peito com estilo na entrada da área, levou a bola com a cabeça no estilo “foquinha”, e deu um toque sutiu, encobrindo o goleiro João Paulo do Icasa e marcando um verdadeiro golaço.

O gol de empate tricolor fez o Icasa sair mais ainda para o ataque e o time do Arruda repondia com contra-ofensivas perigosas. O time do Ceará continuou pressionando, e logo depois dos 20 minutos, partiu um cruzamento do lado direito de ataque que açcançou a cabeça do lateral esquerdo Gilberbo. Ela saiu na frente do lateral direito tricolor que ficou “desligado” no lançe e apenas viu o jogador do Icasa testar no canto esquerdo do goleiro Tiago Cardoso.

As investidas cearenses continuaram, e aos 25 minutos, o jogador Niel fez fila na defesa tricolor e foi derrubado dentro da área pelo zagueiro Vágner. E o resultado foi um pênalti e o terceiro gol do Icasa marcado pelo mesmo Niel, que chutou rasteiro no canto esquerdo e o goleiro recifense caiu para o outro lado. Parecia o fim tricolor, até que logo depois brilhou a estrela do atacante Flávio Caça Rato, que entrou pela ponta direita, passou por um marcador e levou um carrinho dentro da área do jogador Da Silva. Seria esperença do Santinha, uma vez que o juíz marcou o pênalti, espuçou o jogador cearense e o artilheiro Dênis Marques assumiu a responsabilidade da cobrança. Porém, o “predador tricolor” telegrafou a penalidade, chutando a meia altura e sem tanta força no lado direito do goleiro João Paulo que defendeu a cobrança.

Quase aos 40 minutos o Santa tentou diminuir a diferença de gols. Renatinho fez uma boa jogada pela esquerda e cruzou rasteiro na área. A bola passou na frente do ataque trivolor e se perdeu pela linha de fundo, sem ningué tocar para o fundo da rede. Em seguida um rebote caiu nos pés do atacante Dênis Marques, que chutou, e a bola tomou a direção do alglo esquerdo da meta do Icasa, mas o arqueiro João Paulo com a ponta do dedo salvou o que seria o segundo gol do Santa. O jogo terminou assim, sem reação tricolor e um Icasa administrando o resultado e mantendo o jejum de vitória do Santa fora do Arrudão.

Ficha técnica:

Icasa e Santa Cruz

Data e horário: 6 de outubro (16h)



Estádio: Agenorzão



Arbitragem: Elmo Resende Cunha (GO)



Icasa: João Paulo; Gustavo, Taylor, André Turato e Gilberto; Da Silva, Elanardo, Carlinhos e Luís Mário (Niel); Canga (Luizão) e Éder (Edmilson). Técnico: Francisco de Assis Ciriato



Santa Cruz: Tiago Cardoso; Diogo, Vágner, Edson Borges e Renatinho; Memo, Chicão, Leozinho e Leandro Oliveira (Luciano Henrique); Fabrício Ceará (Flávio Caça Rato) e Dênis Marques. Técnico: Zé Teodoro



Cartões Amarelos: Memo (Santa Cruz), Luíz Mário (Icasa) e Éder (Icasa)

Cartões vermelhos: Da Silva (Icasa)







    

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