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A maior parte das Ilhas Fiji estava sem eletricidade e moradores foram aconselhados a ficar dentro de casa pela segunda noite seguida, enquanto autoridades tentavam restabelecer serviços e avaliar prejuízos causados pelo ciclone Winston, que causou pelo menos seis mortes e destruiu casas. Os ventos do ciclone, que atingiram as ilhas durante o fim de semana, alcançaram 285 quilômetros por hora. Embora o tempo tenha melhorado no domingo, o toque de recolher foi estendido até o início de segunda-feira, e a polícia recebeu poderes extras em prisões sem mandato para garantir a ordem.

Em um discurso televisionado à nação neste domingo, o primeiro-ministro das Ilhas Fiji, Voreqe Bainimarama, disse que muitas pessoas ficaram sem energia, água ou comunicações. "O prejuízo foi generalizado, casas foram destruídas, muitas áreas baixas foram inundadas, e muitas pessoas ficaram atordoadas e confusas sobre o que fazer", afirmou. Ele disse ainda que a polícia e os militares foram convocados a ajudar com as operações de resgate e limpeza geral e que agências governamentais estavam trabalhando horas extras para limpar estradas e restaurar a energia.

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Oficiais estavam tentando estabelecer comunicação e acesso via estrada até as áreas mais atingidas e relataram não saber a extensão dos danos e a quantidade de feridos até o momento. George Dregaso, do Gabinete de Gestão de Desastres Nacionais de Fiji, disse que duas pessoas na ilha Ovalau morreram quando a casa em que estavam abrigadas desabou sobre elas e que outro homem morreu na ilha Koro, embora não esteja claro como. As autoridades disseram também que três pessoas na ilha principal de Viti Levu morreram durante a tempestade, mas relataram não ter mais detalhes.

O Ministro do Turismo das Ilhas Fiji, Faiyaz Siddiq Koya, disse que todos os turistas estão seguros e que não ocorreu dano significativo na maioria dos hotéis na ilha principal. Fiji é um destino turístico popular, conhecido por seus resorts de praia e mergulho.

O ciclone Winston atingiu Fiji no sábado e seguiu para o oeste durante a noite ao longo da costa norte de Viti Levu. A capital das Ilhas Fiji, Suva, localizada na parte sul da ilha principal, não estava diretamente no caminho do ciclone e evitou o pior de seu poder destrutivo.

Dregaso disse que 483 pessoas evacuadas de suas casas estavam em 32 abrigos de emergência. Ele disse esperar que o número de desalojados aumente. Cerca de 80% da nação de 900 mil pessoas estava sem energia elétrica regular, embora um terço tinha algum acesso a energia via geradores. O aeroporto reabriu neste domingo para permitir voos de emergência, após muitos voos terem sido cancelados no dia anterior. Fonte: Associated Press.

A Malásia enfrenta as piores enchentes dos últimos anos, que já mataram ao menos dez pessoas e desalojaram mais de 130 mil. As inundações também ameaçam as exportações de importantes commodities como óleo de palma e borracha.

A agência estatal de notícias Bernama informou que oito pessoas estavam desaparecidas depois de o barco no qual viajavam ter sido puxado por um redemoinho e emborcado. A agência nacional de desastres do país disse neste domingo que dez mortes haviam sido confirmadas.

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Os meteorologistas esperam que as enchentes atinjam áreas ainda maiores, na medida em que as chuvas se movimentam para as região sul do país, o que pode prejudicar a produção de óleo de palma, importante produto para a economia da Malásia.

As chuvas também são uma dor de cabeça política para o primeiro-ministro Najib Razak. Fotografias mostrando imagens do premiê jogando golfe no Havaí com o presidente norte-americanos Barack Obama, enquanto o país já sofria com as inundações, resultaram em fortes críticas ao premiê, que antecipou a volta ao país.

No sábado, o primeiro-ministro visitou Kota Bharu, no Estado de Kelantan, um dos mais atingidos. O local é governado há muito tempo pelo partido islamita, de oposição a Najib Razak. "Estou profundamente preocupado com as enchentes", declarou ele em comunicado. "Eu sinto muito pelas pessoas que perderam suas casas e pelas famílias que perderam seus entes queridos."

O governo da Tailândia declarou estado de desastre depois das enchentes no país terem matado pelo menos 13 pessoas em províncias do sul, algumas das quais fazem fronteira com a Malásia. Fonte: Dow Jones Newswires.

Pelo menos 119 mil pessoas foram retiradas de suas casas devido às inundações que atingiram nesta sexta-feira (26) o Norte da Malásia e que levaram o primeiro-ministro, Najib Razak, a encurtar sua viagem aos Estados Unidos.

Os estados mais afetados são Kelantan, com 45.467 pessoas retiradas; Terengganu, com 34.884; e Pahang, com 32.380, de acordo com dados oficiais citados pelo jornal diário New Straits Times.

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Um porta-voz do governo anunciou que o primeiro-ministro malaio visitará Kelantan neste sábado (27). “Apesar de estar fora do país, mantive contato permanente com o Conselho Nacional de Segurança e o Comitê Nacional de Gestão e Assistência em Desastres, que me asseguraram estar fazendo todo o possível para ajudar os afetados”, disse Najib Razak em comunicado.

“No entanto, quero ver a situação pessoalmente e estar com o meu povo”, acrescentou o chefe do governo malaio.

Uma foto de Najib Razaka jogando golfe nos Estados Unidos, enquanto a Malásia é atingida por graves inundações, suscitou nesta sexta-feira muitas críticas nas redes sociais. A forte precipitação que atinge o Norte do país há mais de uma semana excedeu as previsões nos estados de Kelantan, Terengganu e Pahang, na costa noroeste da área peninsular.

Entre as pessoas que foram retiradas, estão cerca de 80 turistas que ficaram presos em um complexo turístico no Parque Nacional de Taman Negara, em Pahang, devido à subida do rio, e que foram resgatados por embarcações e helicópteros.

A Malásia encontra-se em plena estação das monções, que terminará em março.

A ajuda internacional enviada às vítimas da guerra civil na Síria é uma "gota no oceano" do que é necessário, declarou nesta segunda-feira Tarik Kurdi, representante da agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU) na Síria. Segundo as estimativas da organização, 5 milhões de sírios estão desalojados dentro de seu país.

Outros 2 milhões fugiram para países vizinhos, segundo dados da ONU. No total, cerca de 7 milhões, ou quase um terço da população síria, está fora de suas casas. Antes do início do conflito, a Síria tinha uma população de cerca de 23 milhões de pessoas.

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Kurdi disse à Associated Press que a necessidade de ajuda é muito maior do que a comunidade internacional providenciou até agora.

"Os esforços que fizemos e o que a ONU forneceu em ajuda humanitária é apenas uma gota no oceano da necessidade humanitária na Síria", disse ele. A falta de recursos é "muito, muito grande", acrescentou.

O conflito sírio, que já dura dois anos e meio, também deixou mais de 100 mil mortos, dentre eles centenas que - segundo os Estados Unidos - foram vítimas de armas químicas num ataque nas proximidades de Damasco em 21 de agosto.

O governo do presidente sírio Bashar Assad nega as acusações de envolvimento no caso e afirma que os rebeldes foram responsáveis pelo ataque. Nem os Estados Unidos nem o regime de Assad apresentaram provas para suas afirmações. Fonte: Associated Press.

O vulcão São Cristóvão, no oeste da Nicarágua, expeliu uma coluna de cinza e gás num raio de cerca de 3 quilômetros, levando as autoridades a evacuarem cerca de 3 mil pessoas de nove comunidades ao redor da montanha mais alta do país. Residentes relataram terem ouvido três poderosas explosões no vulcão e depois uma nuvem foi se formando, crescendo e espalhando cinzas por toda região.

"A atividade do vulcão poderia afetar pelo menos 500 famílias num total de 3 mil pessoas, então decidimos pela evacuação", disse o diretor executivo da agência do governo para desastres.

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A Nicarágua está em alerta desde que um forte terremoto sacudiu a vizinha Costa Rica na última quarta-feira e, no dia seguinte, 17 tremores menores foram registrados na área ao redor do Lago Managua, perto da capital. As informações são da Associated Press.

Subiu para 65 mil o número de desalojados (pessoas que tiveram suas residências atingidas e foram para casa de parentes ou amigos) por conta das fortes chuvas que atingiram o Estado de Santa Catarina, segundo o último boletim divulgado pela Defesa Civil na tarde deste sábado, 10. Trinta e seis municípios continuam em estado de emergência e outros três (Agronômica, Brusque e Rio do Sul) em estado de calamidade pública.

Ao todo, mais de 800 mil pessoas foram afetadas pelas tempestades. Há mais de 9 mil desabrigados (pessoas que tiveram suas residências atingidas e necessitam de abrigo temporário). Mais de 11 mil casas foram danificas.

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Em Guabiruba, um homem de 66 anos morreu. Ele estava trabalhando no telhado de sua casa quando a estrutura desabou. Outra pessoa também morreu no Estado, eletrocutada após o rompimento de um cabo de alta tensão.

Diminuição das chuvas

As chuvas que castigaram Santa Catarina nesta semana devem diminuir nos próximos dias, prevê o Centro de Informações de Recursos Ambientais e Hidrometeorologia (Epagri). A Defesa Civil e o governo do estado informam que continuarão, no entanto, monitorando a situação devido aos alagamentos, às enchentes e aos deslizamentos.

Na região metropolitana de Florianópolis, no Alto, Médio e Baixo Vale do Itajaí, litoral norte e planalto norte, o acumulado de chuva neste sábado deve ficar abaixo de 10 milímetros. Segundo o Centro de Operações do Sistema de Alerta da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí-Açu (Ceops), com a melhora no tempo as águas começam a baixar, mas a comunidade ainda vai levar algum tempo para perceber essa redução já que demora algumas horas para o rio seguir o seu leito.

A medição de hoje de manhã mostra o nível do rio em 11 metros. A projeção do Ceops é que tenha chegado aos 10,50 metros às 14h10 e que atinja 10 metros às 20 horas deste sábado.

A Defesa Civil de Santa Catarina apela à população para que, por enquanto, não saia dos abrigos nem recoloque móveis no lugar, principalmente em Itajaí, devido à localização geográfica do município - no final da bacia hidrográfica -, onde a água ainda pode subir nas próximas horas.

Chuvas fortes e constantes já afetaram 446.082 pessoas em Santa Catarina, de acordo com levantamento da Defesa Civil. Segundo o órgão, dez municípios do Estado estão em situação de emergência. Há 975 desabrigados (aqueles que perderam tudo e necessitam de abrigos públicos) e 17.510 desalojados (aqueles que podem contar com a ajuda de familiares e vizinhos).

Ainda de acordo com a Defesa Civil, 48 cidades foram afetadas. Uma das mais atingidas foi Blumenau, com 15 mil desalojados, seguida de Brusque, com 105 mil afetados. Os municípios de Angelina, Ituporanga, Leoberto Leal, Caçador, José Boiteux, Pouso Redondo, Rio das Antas, Rio dos Cedros, Tijucas e Witmarsum também estão em situação de emergência.

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Por causa das chuvas, que provocaram deslizamentos de terra, várias rodovias estaduais e federais tiveram trechos totalmente interditados, entre elas a BR-470. No quilômetro 114 há risco iminente de queda de barreira, com precipitação atingindo o acostamento. Na BR-282, em vários pontos existem quedas de barreiras que estão atingindo parte do acostamento.

Já na BR-280, no km 91 e 93, o trânsito está totalmente interrompido devido à queda

de barreiras. Não há previsão de liberação. A BR-116, no km 99,5 (Monte Castelo), encontra-se com inundação, com cerca de 30 centímetros de lâmina de água sobre a pista numa extensão de aproximadamente 50 metros. O trânsito flui lentamente no local. Na BR-116, no km 304,8 (Serra do Pelotas), há risco iminente de queda de barreira, com precipitação já atingindo o acostamento.

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