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O técnico Didier Deschamps divulgou nesta quinta-feira sua lista de convocados para as partidas da próxima semana, contra Holanda e Irlanda, pelas Eliminatórias da Eurocopa. Formada por boa parte dos jogadores que foram vice-campeões na Copa do Catar, a convocação tem algumas novidades e deixou de fora o atacante Karim Benzema, de 35 anos, com quem Deschamps viveu um episódio desconfortável nos últimos dias.

Durante a semana passada, Deschamps relembrou, em entrevista ao jornal Le Parisien, o corte de Benzema no Mundial, por causa de uma lesão. O treinador contou que deu ao atacante a opção de permanecer com o grupo até o final, mas que, quando acordou no dia seguinte, "ele já tinha ido embora".

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Após a publicação da declaração, Benzema usou o Instagram para rebater o técnico. Publicou um vídeo em que um homem repete a frase "mentiroso, é um mentiroso" e escreveu "Santo Didier… boa noite". Deschamps não quis se estender sobre o assunto nesta quinta.

"Já contei o que aconteceu, é um assunto encerrado, que pertence ao passado. Para mim, o importante é o futuro, são as partidas que temos adiante com esses 23 jogadores", comentou o treinador. "Eu não vejo as redes sociais", completou.

Benzema esteve em campo na quarta-feira e marcou o gol da vitória por 1 a 0 do Real Madrid sobre o Liverpool, nas oitavas de final da Liga dos Campeões. Ao final da partida, também foi questionado sobre a polêmica. "Nada a dizer", respondeu.

Uma das principais novidades da lista é a convocação de Khéphren Thuram, do Olympique de Marselha, irmão do atacante Marcus Thuram, do Borussia Mönchengladbach, que participou da Copa do Catar. Os dois são filhos do ex-defensor Lilian Thuram, campeão da Copa de 1998 ao lado de Deschamps, na época volante e capitão da seleção francesa.

Nomes importantes da França no últimos anos, como o goleiro Hugo Lloris e o zagueiro Räphael Varane, estão oficialmente aposentados da seleção e, portanto, fora da lista. Por isso, Deschamps chamou o goleiro Brice Samba, do Lens, e o zagueiro Wesley Fofana, do Chelsea, pela primeira vez. Sem Ousmane Dembelé, lesionado, o treinador convocou Moussa Diaby, do Bayer Leverkusen, para o ataque.

Veja a convocação da seleção francesa:

Goleiro: Mike Maignan (Milan), Alphonse Areola (West Ham), Brice Samba (Lens).

Defensores: Théo Hernandez (Milan), Jules Koundé (Barcelona), Benjamin Pavard (Bayern de Munique), Wesley Fofana (Chelsea), Dayot Upamecano (Bayern de Munique), Eduardo Camavinga (Real Madrid), William Saliba (Arsenal) e Ibrahima Konaté (Liverpool).

Meio-campistas: Adrien Rabiot (Juventus), Aurélien Tchouaméni (Real Madrid), Youssouf Fofana (Monaco), Khéphren Thuram (Nice), Jordan Veretout (Marseille).

Atacantes: Kylian Mbappé (Paris Saint-Germain), Olivier Giroud ( Milan), Antoine Griezmann (Atlético de Madrid), Moussa Diaby (Bayer Leverkusen), Randal Klo Muani (Eintracht Frankfurt), Kingsley Coman (Bayern Munich), Marcus Thuram (Borussia Mönchengladbach).

O técnico da seleção da França, Didier Deschamps, campeão mundial em 1998, como jogador, e em 2018, como treinador, se mostrou contra, nesta quinta-feira (30), à iniciativa da Fifa de realizar uma Copa do Mundo a cada dois anos.

"Me dá a impressão de que a banalizaria, nas não conheço todos os interesses. Estamos acostumados a que seja a cada quatro anos e está bem assim. Mas, se os interesses da maioria mudam, podemos chegar a isso", disse o ex-volante, em entrevista coletiva.

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Deschamps ainda brincou sobre o novo calendário internacional, que a Fifa propõe para depois de 2028, ao afirmar que já não está mais no comando da seleção francesa. "Não estarei envolvido. Assistirei pela televisão", disse o técnico.

A Fifa apresentou recentemente a proposta de debater a mudança no calendário internacional, o que resultaria na realização do torneio a cada dois anos.

Essa mudança, se aprovada, seria colocada em vigor a partir de 2028 e a mesma periodicidade sendo aplicadas aos torneios continentais - como Eurocopa e Copa América -, já partir de 2025.

A inesperada eliminação da seleção francesa nas oitavas de final da Eurocopa não foi suficiente para derrubar o técnico Didier Deschamps do cargo de treinador. O presidente da entidade que comanda o futebol local, Noël Le Graët, anunciou a permanência do atual técnico até a Copa do Mundo de 2022. Em entrevista ao jornal Le Figaro, o dirigente disse que o acerto foi rápido. "A vontade dele era muito forte para continuar. A minha era também. Não houve debate", explicou.

Le Graët enalteceu o trabalho de Deschamps e também a trajetória do treinador. "Tenho infinita confiança neste homem. Não há debate. Ele é um vencedor com um histórico único. É um treinador leal à federação e estimado pelos seus jogadores, não há quebra nem fim de ciclo", completou.

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A decisão de dar continuidade ao trabalho do comandante mostra que a inesperada queda da França para a Suíça, em confronto eliminatório pelo torneio europeu de seleções, não teve consequências mais graves.

"A questão para mim era se ele queria continuar ou não no comando da seleção", detalhou o mandatário da Federação Francesa de Futebol (FFF).

Após se classificar como líder da sua chave, chamada de grupo da morte por agregar também as seleções da Alemanha, de Portugal e da Hungria, a França acabou caindo nas oitavas de final para a Suíça. Após empate no tempo normal em 3 a 3, a eliminação veio na disputa por pênaltis. Com uma vitória e três empates, os franceses deixaram o torneio de forma invicta.

Com a manutenção de Deschamps, o dirigente anunciou que novos nomes estão chegando para fortalecer a comissão técnica. Guy Stéphan será auxiliar técnico, Franck Le Gall integra a equipe médica, Cyril Moine chega na função de preparador físico e Frack Raviot terá a missão de treinar os goleiros da seleção.

Sobre uma possível vinda de Zinedine Zidane, Le Graët tratou o assunto de forma diplomática. "Tenho muita estima por ele. Falamos por telefone, mas não ultimamente. Isso não impede que possamos nos encontrar e almoçar juntos. Ele pode um dia ser treinador", afirmou.

Treinador da seleção da França, atual campeã da Copa do Mundo, Didier Deschamps criticou nesta quarta-feira a retomada de campeonatos nacionais em países como Espanha, Alemanha e Inglaterra, considerando que isso se deve a razões econômicas e não esportivas. Em entrevista ao jornal francês Le Parisien, afirma que as partidas disputadas pelo Campeonato Alemão, após a paralisação devido à pandemia do novo coronavírus, "(apenas) se parecem com futebol" e deixam uma imagem "incoerente".

"Vejo jogadores disputando uma partida com todo os elementos próprios do futebol: os contatos e as disputas de bola. Depois, olhamos para o banco e vemos os suplentes com máscaras e a dois metros de distância uns dos outros. Sinceramente, não percebo. O risco aumenta no banco? Que incoerência", sustentou.

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O treinador francês ressalta que a volta das competições "responde, em primeiro lugar, a um problema econômico". "Espanha e Inglaterra, dois dos grandes países do futebol, estão planejando o regresso à competição porque estas (ligas) geram muitas receitas, mas a Inglaterra decidiu não retomar a liga feminina. Está tudo dito", disse.

Deschamps defende a decisão do governo francês de cancelar a temporada do futebol - tal como aconteceu em outros países como Holanda, Bélgica e Escócia - e elogia a postura do presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF, na sigla em francês), Noël Le Graët.

O técnico da seleção francesa se mostra também preocupado com a integridade física dos jogadores, que "em alguns casos vão disputar jogos de três em três dias e aumentar o risco de lesões".

O técnico Didier Deschamps acertou nesta terça-feira a renovação de seu contrato com a Federação Francesa de Futebol (FFF) por dois anos e meio. Assim, ele ficará no comando da seleção da França até o final de 2022 e, portanto, vai comandar o time na Copa do Mundo do Catar - caso a equipe europeia confirme a vaga nas Eliminatórias.

Deschamps entrou em acordo com o presidente da FFF, Noel Le Gräet, para renovar seu vínculo. Foi a terceira vez que prorrogou seu contrato com a federação. Seu antigo acordo tinha validade até o final da Eurocopa de 2020. No Catar, se confirmada a classificação, o treinador vai comandar a França em busca do tricampeonato.

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O auxiliar técnico Guy Stephan e o preparador de goleiros Franck Raviot também estenderam seus contratos e estarão ao lado Didier Deschamps até o final de 2022.

Deschamps tem exatos 100 jogos no comando da França e já é o técnico com mais partidas na história da seleção bicampeã mundial, à frente de Raymond Domenech (79). Também é o treinador com mais vitórias (65), e agora, busca se tornar o comandante com a passagem mais longa.

A marca, atualmente, pertence a Michel Hidalgo, que passou oito anos e seis meses no cargo entre 1976 e 1984. Deschamps, que perdeu apenas 17 jogos e empatou outros 18, assumiu a seleção em julho de 2012.

Deschamps ostenta um feito pouco difícil de alcançar. Em 15 de julho de 2018, com a conquista da Copa da Rússia - vitória por 4 a 2 sobre a Croácia na final - ele se juntou a Zagallo e Franz Beckenbauer no seleto grupo de campeões mundiais como jogador e treinador.

O técnico da seleção francesa, Didier Deschamps, lamentou nesta segunda-feira que a Fifa não selecionou um jogador do seu país entre os finalistas do prêmio de melhor do mundo. Os três finalistas deste ano são: o croata Luka Modric, do Real Madrid; o português Cristiano Ronaldo, da Juventus, e o egípcio Mohamed Salah, do Liverpool.

"Acho que deveria ter um francês. Não só por ter ganhado a Copa, mas também pela temporada que fizeram. Estou decepcionado por eles. Ao menos deveriam estar entre os três finalistas", opinou em entrevista coletiva concedida no Centro de Treinamento da seleção do país, em Clairefontaine.

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Deschamps está entre os finalistas ao prêmio de melhor técnico. Ele concorre com o compatriota Zinedine Zidane, que conquistou o título da Liga dos Campeões com o Real Madrid, e com o croata Zlatko Dalic, que levou a seleção de seu país a um inédito vice da Copa da Rússia.

A seleção francesa está reunida pela primeira vez desde a conquista do Mundial em julho. A equipe se prepara para enfrentar a Alemanha na quinta-feira, em Munique, e a Holanda, em Saint-Denis, na terça-feira, pela Liga das Nações.

MAIS LAMENTAÇÕES - E não foi só Deschamps que lamentou a ausência de uma francês entre os finalistas. No Atlético de Madri, o tom também era de indignação diante da ausência de Antoine Griezmann da lista de finalistas. Para o clube, um prêmio que não coloca o atual campeão do mundo e eleito melhor jogador da final em sua lista não teria credibilidade.

No Barcelona, que por tantos anos usou o prêmio da Fifa para provar ao mundo que tinha o melhor time com os maiores astros, agora esnobou a lista de finalistas. Numa mensagem colocadas nas redes sociais, o clube catalão insistiu que seu jogador merecia estar no topo. "Não existem dúvidas para os torcedores do Barça. Ele é o melhor. E ponto final", declarou.

O técnico Didier Deschamps renovou nesta terça-feira o seu contrato com a seleção francesa de futebol. O treinador firmou compromisso por mais dois anos e deve permanecer na equipe até o final da Eurocopa de 2020.

Deschamps assumiu o time nacional francês na vaga de Laurent Blanc depois da Eurocopa de 2012. Ele levou a equipe até as quartas de final da Copa de 2014, no Brasil, onde acabou eliminado pela Alemanha, que ficaria com o título.

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Sob o comando do treinador, a França também foi vice-campeã da Eurocopa de 2016. Perdeu a decisão para Portugal por 1 a 0. A seleção, no entanto, se renovou com Deschamps no comando e já está garantida na Copa do Mundo da Rússia de 2018. A França terminou as Eliminatórias Europeias como líder do Grupo A.

"Nos reunimos na última semana para continuar o trabalho por mais dois anos. Chegamos a uma conclusão nesta manhã", comentou o presidente da Federação Francesa de Futebol, Noel Le Graet.

"Não foram as questões financeiras que definiram o acordo, mas uma relação de confiança mútua. O dinheiro nem entrou na discussão. Diversos clubes da Europa poderiam oferecer muito mais a ele", prosseguiu o dirigente.

Deschamps, de 49 anos, desde que assumiu a seleção francesa tem apostado na nova geração do futebol do país. Desde a Eurocopa de 2016, nomes como o de Kylian Mbappé, de 18 anos, e Ousmane Dembelé, de 20, passaram a ter oportunidades de vestir a camisa da seleção francesa.

Deschamps também defendeu as cores da França e esteve presente naquela fatídica decisão da Copa do Mundo de 1998 para o Brasil. Na ocasião, Zidane acabou com a seleção brasileira e levou a França ao título em uma vitória por 3 a 0, em solo francês.

O atacante Karim Benzema, do Real Madrid, quer que o técnico da seleção francesa, Didier Deschamps, explique com clareza os motivos pelos quais ele deixou de convocá-lo para defender o time do país. O jogador está há dois anos fora da lista do técnico, desde que foi acusado de extorquir o colega de time Mathieu Valbuena para não divulgar um vídeo íntimo envolvendo o meia.

"Se o treinador me disser olhando nos olhos que o motivo (da não convocação) é meu futebol, eu vou continuar trabalhando", disse Benzema ao jornal esportivo L'Equipe nesta quarta-feira. "Se for outro motivo, ele deveria dizer isso na minha cara e aí estaremos entendidos", completou o jogador, que defendeu a seleção francesa pela última vez em outubro de 2015. Finalista da Liga dos Campeões com o Real Madrid e com a possibilidade de ganhar o Campeonato Espanhol, o atacante diz que não há explicação - no esporte - para sua ausência da seleção.

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Na entrevista, Benzema dá a entender que pode contar com um apoio inusitado para voltar à seleção: o do novo presidente da França, Emmanuel Mácron. Segundo o jogador, os dois se conheceram antes de Macron iniciar sua carreira política, se encontraram algumas vezes, chegando a jantar juntos, e que mantiveram contato por mensagens.

Quando o escândalo veio à tona em 2015, o então primeiro-ministro francês, Manuel Valls, e até o presidente François Hollande, deram declarações contra Benzema, dizendo que o jogador não era um exemplo de moralidade e que não deveria ter espaço no time nacional. "Quando seu nome é citado pelo primeiro-ministro, e também pelo presidente, a situação fica mais difícil". Apesar de negar que esteja esperando uma intervenção direta do novo presidente, Benzema disse que espera que Mácron fale dele "de uma forma melhor".

Um dos grandes ídolos da história do futebol francês, o atacante Thierry Henry está próximo do adeus do futebol. Aos 37 anos, ele anunciou sua saída do New York Red Bull na última segunda-feira e ainda não revelou se seguirá atuando profissionalmente. Com o fim iminente de sua trajetória, o técnico da seleção do país, Didier Deschamps, se pronunciou e admitiu que pode convocar o jogador para uma despedida com a camisa da França.

"Cada um tem sua própria ideia. Algumas pessoas vão considerar isso uma boa ideia, outros vão considerar uma má ideia", disse Deschamps à rádio RTL, nesta quinta-feira. "Thierry Henry merece um tributo. Eu não vou dizer agora como vai acontecer. Eu vou levar um tempo, porque isso merece reflexão. Eu vou discutir com meu presidente (da Federação Francesa de Futebol) e depois informo vocês."

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Henry é o recordista de gols da seleção francesa, com 51, mas não atua com as cores de seu país há mais de quatro anos. Sua última partida aconteceu ainda na decepcionante campanha da Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, quando a França caiu na primeira fase. Até por conta desta péssima última lembrança, a imprensa local iniciou uma pressão para que o atacante tivesse uma despedida à altura.

Deschamps admite esta possibilidade, mas teme que a homenagem atrapalhe a preparação francesa para a Eurocopa de 2016. País-sede do torneio, a seleção não está disputando as Eliminatórias, mas vem participando de amistosos preparatórios a cada data Fifa.

"Mesmo que sejam apenas partidas amistosas, nós estamos nos preparando para a Eurocopa, e isso é a realidade", comentou o treinador. "Thierry Henry já vestiu essa camisa e terminou sua carreira internacional há alguns anos. Há muitas formas diferentes de fazer uma homenagem a ele."

Não há como não apontar méritos ao técnico depois de conquistar uma goleada. Os elogios para o trabalhor do francês Didier Deschamps vão da imprensa ao vestiário da França. É o que afirmaram os jogadores da França após a vitória por 5 a1 sobre a Suíça, na Arena Fonte Nova, nesta sexta (20).

“Didier não só inspira como deixa o nosso elenco ainda mais unido”, revelou o zagueiro da França e do Real Madrid, Varane.

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Autor do segundo gol da França, Valbuena também elogiou o comandante. “Ele sabe as características do nosso elenco e sabe como montar o time contra o adversário”, falou. O meio-campista associou a vitória aos dois gols marcados em sequência.

Campeão como jogador em 1998, Deschamps prefere não comparar as duas gerações “Tenho um grupo muito concentrado e focado. Há uma força que está surgindo. Mas isso não é uma garantia que vamos ter sucesso”, disse o treinador. E completou: “Mas, para além das qualidades, é muito bom ter um grupo assim”.Mesma coisa que teve em 1998? Não dá para comparar.

A boa fase de jogadores do setor ofensivo da Ucrânia preocupa a França para o jogo de ida da repescagem das Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo de 2014, nesta sexta-feira. O técnico Didier Deschamps apontou o meia-atacante Andriy Yarmolenko e o atacante Yevhen Konopolyanka como jogadores que podem causar problemas para a sua defesa na partida em Kiev.

Yarmolenko marcou oito gols pelo Dynamo de Kiev nesta temporada e fez 13 nas 36 partidas que disputou pela Ucrânia. Já Konopolyanka não passou em branco nos últimos quatro jogos do Dnipro Dnipropetrovsk.

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"Na frente, eles têm dois jogadores que se destacam: Yarmolenko e Konopolyanka. Eles podem fazer a diferença com a bola nos pés, eles passam pelos marcadores e são rápidos", disse Deschamps. "Yarmolenko gosta de ter a bola nos pés. Ele é canhoto, mas gosta de cortar pela direita. Mas ele também é muito bom quando ultrapassa e cruza".

Deschamps não sabe quem o treinador da Ucrânia, Mykhailo Fomenko, vai escolher para o comando do ataque: Roman Zozulya, de mais mobilidade, ou Marko Devic, de mais presença na grande área.

Devic tem 13 gols em 15 jogos pelo Metalist Kharkiv, enquanto Zozulya tem cinco em 13 pelo Dnipro nesta temporada. No entanto, eles ainda não conseguiram substituir à altura Andriy Shevchenko, que se aposentou após a Eurocopa do ano passado.

"Na frente, depende de quem eles escolherem. Em geral, é Zozulya quem joga, que é

diferente de Devic, um jogador maior e mais de área, enquanto que Zozulya participa mais do jogo", disse Deschamps.

O técnico Didier Deschamps convocou nesta segunda-feira o lateral-esquerdo Benoit Tremoulinas, do Bordeaux, para substituir o contundido Gael Clichy, do Manchester City, nos amistosos do próximo mês da seleção francesa na América do Sul contra o Brasil e o Uruguai.

A Federação Francesa de Futebol disse em um comunicado divulgado nesta segunda que Clichy tem uma lesão na virilha. O lateral-esquerdo não participou da vitória do Manchester City por 5 a 3 sobre o Chelsea no último sábado, em amistoso disputado em Nova York. Tremoulinas, de 27 anos, só disputou uma partida pela seleção da França, na vitória por 2 a 1 sobre a Itália, em novembro de 2012.

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Deschamps também chamou o meia Clement Grenier, do Lyon, como opção para Samir Nasri, que marcou dois gols no amistoso contra o Chelsea, mas é dúvida para os compromissos na América do Sul.

A seleção francesa vai enfrentar o Uruguai em 5 de junho em Montevidéu. Quatro dias depois, a equipe duelará com o Brasil, que estará em fase final de preparação para a Copa das Confederações, em Porto Alegre, na Arena Grêmio.

A Federação Francesa de Futebol (FFF) anunciou neste domingo que chegou a um acordo com Didier Deschamps e o ex-capitão da seleção francesa é o novo técnico da equipe, em substituição a Laurent Blanc, que não renovou seu contrato depois da eliminação nas quartas de final da Eurocopa, frente à Espanha.

O anúncio do acerto com Deschamps foi feito nesta tarde, pelo site da FFF. O presidente da Federação, Noel Le Graet, havia se reunido com o treinador no dia anterior e o acerto passou a depender apenas das discussões de "eventuais condições contratuais", como havia explicado a entidade no sábado.

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Deschamps já era considerado favorito a assumir o cargo desde que Laurent Blanc, seu colega de time no título da Copa do Mundo de 1998, se recusou a renovar seu contrato depois da eliminação na Eurocopa.

Durante a semana, o novo técnico da seleção da França se desvinculou do Olympique de Marselha ao não renovar seu contrato, que chegou ao fim no meio deste ano. Em nota, o clube anunciou que "em comum acordo, as partes decidiram não estender a colaboração para a temporada 2012/2013".

Deschamps foi o capitão da equipe campeã mundial em 1998 e encerrou a carreira em 2001, um ano depois de comandar a França no título da Eurocopa de 2000. O ex-volante usou a braçadeira de capitão em 52 das 103 partidas que fez pela seleção francesa.

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