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O ator e diretor Domingos Oliveira morreu hoje (23) aos 83 anos no Rio de Janeiro. Segundo as Organizações Globo, empresa para a qual o diretor trabalhou em diversas ocasiões, o artista morreu em casa enquanto escrevia no seu computador.

Nascido no Rio de Janeiro em 1935, Oliveira se formou em Engenharia Elétrica, mas foi na dramaturgia que fez sua carreira. Sua primeira peça Somos Todos do Jardim de Infância, foi montada na década de 1960, e também lançou Leila Diniz, sua esposa na época.

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Começou a trabalhar como produtor na TV Globo na década de 60. Entre e idas e vindas na emissora, escreveu e atuou em várias produções, como As Noivas de Copacabana (1992) e JK (2006).

Também se dedicou ao cinema, onde dirigiu premiados filmes como Todas as Mulheres do Mundo (1976), e ao teatro. Seu corpo deve começar a ser velado na noite de hoje.

O site Deadline reportou na sexta-feira, dia 15, uma reviravolta em relação ao caso do diretor James Gunn, de Guardiões da Galáxia: ele irá retomar a direção do terceiro longa da franquia. Ele teria sido recontratado pela Disney após sua demissão em julho de 2018 - quando jornalistas trouxeram à tona tuítes antigos de Gunn com piadas de conteúdo duvidoso, envolvendo estupro e pedofilia.

Gunn logo se desculpou com seu público, dizendo:

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Muitas pessoas que acompanham minha carreira sabem que, quando comecei, me via como um provocador, fazendo filmes e contando piadas que eram tabu. Como já discuti publicamente muitas vezes, conforme me aprimorei como pessoa, meu trabalho e meu humor acompanharam. Enfim, esta é a verdade completa: eu costumava fazer muitas piadas ofensivas. Não faço mais. Não culpo meu eu antigo por isso, mas gosto de mim mesmo muito mais e me sinto um ser humano e criador melhor hoje. Amor para vocês.

Ainda segundo o site, a decisão de recontratá-lo já havia sido feita meses atrás, após muitas conversas entre o diretor e líderes da Disney e da Marvel.

Logo após a demissão, atores de GdG como Zoe Saldana e Chris Pratt demonstraram apoio ao diretor nas redes sociais.

Antes de começar Guardiões da Galáxia 3, ele terá que terminar de escrever e dirigir a sequência de Esquadrão Suicida para a Warner em parceria com a DC.

O diretor em exercício da Faculdade de Direito da USP, Celso Fernandes Campilongo, manifestou repúdio ao texto distribuído pelo professor Eduardo Lobo Botelho Gualazzi, que elogia a ditadura militar (1964-1985) e se manifesta contra uniões afetivas. Campilongo reagiu ao que classifica de "incitação ao ódio".

Em nota, na qual não cita o nome de Gualazzi, o diretor diz que a "Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo zela pela liberdade de cátedra e expressão".

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"Professores são livres e responsáveis pelo conteúdo de seus cursos, opções metodológicas, temáticas, ideológicas e bibliográficas. Contudo, a FDUSP repudia manifestações de discriminação, preconceito, incitação ao ódio e afronta aos Direitos Humanos".

"A tradição da instituição, em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, é a da promoção dos valores da igualdade e da cidadania. É dever dos docentes, em consonância com a ordem constitucional, enfrentar estereótipos de gênero, raça, cor, etnia, religião, origem, idade, situação econômica e cultural, orientação sexual e identidade de gênero (LGBT), dentre outras, jamais incentivá-los", afirma.

O diretor da Faculdade de Direito ressalta que a "liberdade de cátedra e expressão não pode se traduzir em abuso e desrespeito à diversidade. O respeito a todos, maiorias ou minorias, é valor inegociável". "Vozes que, eventualmente, fujam dessas diretrizes não representam o pensamento prevalecente na Faculdade de Direito e merecem veemente desaprovação".

Na mensagem distribuída aos estudantes na segunda, 25, Gualazzi cita uma série de características pessoais: aristocratismo, burguesismo, capitalismo, direitismo, euro-brasilidade, família, individualismo, liberalismo, música erudita, pan-americanismo, propriedade privada e tradição judaico-cristã.

No tópico em que discorre sobre a família, o professor diz que "não é família, mas apenas aberração" agrupamentos discrepantes do que considera "padrão ideal de família conjugal", constituído pela união de um homem com uma mulher "da mesma etnia".

Na parte em que se refere ao "burguesismo", ele destaca que tal característica exclui "aquela eterna minoria de submundo que se recusa a trabalhar e produzir qualquer bem, material ou imaterial". Segundo ele, "tal minoria é a escrófula da sociedade".

Eduardo Lobo Botelho Gualazzi distribuiu a mensagem de doze páginas aos estudantes na aula inaugural da disciplina optativa de Direito Administrativo Interdisciplinar. Gualazzi menciona que a disciplina foi criada por ele em 2014 e, na segunda página do documento, faz referência a um episódio daquele ano.

"Parece-me necessário, conveniente e oportuno tecer referência a minha aula Continência a 1964, de 31 de março de 2014", escreveu. "Mais uma vez, afirmo, reafirmo e reitero o inteiro teor de minha aula Continência a 1964", disse.

À época, a aula em questão, em que o professor defendia a ditadura militar, motivou um protesto de estudantes em plena sala de aula. Com capuzes pretos e camisas manchadas de vermelho, em alusão à violência durante o regime militar, os alunos invadiram a classe.

Leia a nota do diretor em exercício da Sanfran:

"A Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo zela pela liberdade de cátedra e expressão. Professores são livres e responsáveis pelo conteúdo de seus cursos, opções metodológicas, temáticas, ideológicas e bibliográficas. Contudo, a FDUSP repudia manifestações de discriminação, preconceito, incitação ao ódio e afronta aos Direitos Humanos. A tradição da instituição, em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, é a da promoção dos valores da igualdade e da cidadania. É dever dos docentes, em consonância com a ordem constitucional, enfrentar estereótipos de gênero, raça, cor, etnia, religião, origem, idade, situa&cc edil;ão econômica e cultural, orientação sexual e identidade de gênero (LGBT), dentre outras, jamais incentivá-los. A liberdade de cátedra e expressão não pode se traduzir em abuso e desrespeito à diversidade. O respeito a todos, maiorias ou minorias, é valor inegociável. Vozes que, eventualmente, fujam dessas diretrizes não representam o pensamento prevalecente na Faculdade de Direito e merecem veemente desaprovação.

Celso Fernandes Campilongo

Diretor em exercício da Faculdade de Direito da USP"

O presidente Jair Bolsonaro fez uma homenagem aos generais que comandaram as ditaduras militares do Brasil e do Paraguai. Em discurso de posse do novo diretor da Itaipu Binacional, general Joaquim Luna e Silva, Bolsonaro disse que a usina só saiu do papel devido ao papel dos militares. O tratado que deu origem à usina foi assinado em 1974, e a hidrelétrica começou a produzir energia em 1984.

"Eu queria, se me permitem, recordar, relembrar aqueles que realmente foram responsáveis por essa obra. Isso tudo, as primeiras tratativas começaram ainda lá atrás, no governo do marechal Castelo Branco", disse o presidente.

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Em seu discurso, Bolsonaro disse que Castelo Branco foi eleito em 11 de abril de 1964 e que tomou posse em 15 de abril daquele ano, "tudo à luz da Constituição vigente naquele momento". O presidente não mencionou o fato de que, depois do golpe militar, em 31 de março de 1964, os presidentes eram escolhidos pela cúpula do regime e, somente depois disso, eleitos indiretamente por um colégio eleitoral. Além disso, a Constituição de 1946 não previa ruptura democrática.

Bolsonaro mencionou ainda tratativas que continuaram durante o governo dos presidentes Costa e Silva, que sucedeu Castelo Branco, e Garrastazu Médici. A obra, na avaliação de Bolsonaro, "realmente saiu do papel e tomou corpo" durante o governo de Ernesto Geisel. Ao "saudoso e querido" João Figueiredo, último presidente do regime militar, Bolsonaro disse que coube a inauguração da primeira turbina. Nenhum presidente civil foi mencionado no discurso.

Bolsonaro aproveitou ainda para homenagear o general Alfredo Stroessner, ditador que governou o Paraguai entre 1954 e 1989. O pai do atual presidente do Paraguai, Mario Abdo Benitez, conhecido como Marito, foi secretário particular de Stroessner.

"Mas Marito, isso tudo não seria suficiente se não tivesse do lado de cá um homem de visão, um estadista, que sabia perfeitamente que o seu país, Paraguai, só poderia prosseguir e progredir se tivesse energia. Então aqui também a minha homenagem ao nosso general Alfredo Stroessner", disse.

Bolsonaro citou ainda trecho da Bíblia e disse que Marito é cristão, conservador e um homem de família. "Esses valores nos trouxeram até aqui e com a graça de Deus continuaremos juntos para o bem dos nossos povos", afirmou. "Esquerda, nunca mais", enfatizou.

O presidente disse que vai receber Marito em Brasília no dia 11 de março, em uma reunião bilateral. No encontro, os países devem tratar de assuntos como a própria revisão do Tratado de Itaipu, cujos termos se encerram em 2023, as duas pontes entre Brasil e Paraguai sobre o Rio Paraná, que serão pagas com recursos da usina, com custo repassado aos consumidores brasileiros. "Conte com o apoio do nosso governo para concretizarmos esse objetivo", disse.

Bolsonaro citou ainda uma parceria entre Brasil e Paraguai no combate ao crime organizado e à lavagem de dinheiro. O presidente citou o ministro da Justiça, Sergio Moro, e agradeceu ao Paraguai "por rapidamente mandar para nós brasileiros criminosos que agiam em seu Estado". Há dois anos e meio, por meio de um acordo firmado entre os dois países, o Paraguai tem deportado criminosos de facções procurados pela polícia e Justiça brasileiras.

O presidente Donald Trump acusou nesta segunda-feira o veterano cineasta Spike Lee de ter lançado um "ataque racista" em seu discurso de agradecimento após ganhar um Oscar, no qual ele pediu uma mobilização para a próxima eleição.

Lee levou para casa o prêmio de melhor roteiro adaptado por "Infiltrado na Klan", uma história sobre um policial negro que conseguiu se infiltrar nos estratos mais altos da organização Ku Klux Klan.

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Em um discurso em que ele reviu a história da escravidão nos Estados Unidos, Lee lembrou de sua avó, que foi para a faculdade, "apesar do fato de que ela era uma escrava" e - sem mencionar Trump - pediu aos eleitores que se posicionem "no lado direito da história".

"Seria bom se Spike Lee pudesse ler suas anotações - ou melhor ainda - não ter que usar qualquer anotação enquanto fazia esse ataque racista contra seu presidente", afirmou Trump em um tuíte.

Trump defendeu-se dizendo que "fez mais pelos afro-americanos" do que qualquer outro presidente na história, citando a reforma da justiça penal, o desemprego em um mínimo histórico e os cortes fiscais.

Em seu discurso no domingo, Lee fez um apelo para que os americanos votem.

"A eleição presidencial de 2020 está próxima. Vamos nos movimentar, vamos ficar do lado certo da história, vamos fazer a escolha moral entre o amor e o ódio, vamos fazer a coisa certa!", exclamou.

Por mais de 30 anos, Lee cativou o público - e algumas vezes enfureceu - com seu retrato provocativo dos Estados Unidos, com uma mistura de entretenimento, ativismo e raiva.

Muitos de seus filmes têm um ângulo marcadamente político, como "Faça a coisa certa" e "Malcom X".

O diretor americano Stanley Donen, um dos últimos representantes da Era de Ouro de Hollywood, morreu aos 94 anos, informou um de seus filhos ao Chicago Tribune neste sábado.

Ele dirigiu dezenas de filmes e musicais, incluindo o lendário "Cantando na Chuva" ("Singing in the Rain", 1952), com Gene Kelly.

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Seu trabalho também sucessos como "Um dia em Nova York" e "Cinderela em Paris".

Stanley Donen nunca ganhou um Oscar por seus filmes, mas ele recebeu um Oscar pelo conjunto de sua carreira em 1998.

De acordo com o Chicago Tribune, citando seu filho Mark Donen, o diretor morreu de um ataque cardíaco na quinta-feira em Nova York.

Você pode até nunca ter ouvido o nome Rob Cohen, mas certamente conhece os filmes que ele dirigiu! Rob é diretor do filme Velozes e Furiosos e Triplo X e A Múmia: Tumba do Imperador Dragão. Após fazer grande sucesso com suas produções, o diretor está sendo acusado pela própria filha, Valkyrie Weather, por abuso sexual.

Weather fez uma publicação no Facebook revelando que o pai teria molestado ela aos dois anos de idade:

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O meu nome é Valkyrie Weather, nascido Kyle Cohen, a filha mais velha e trans do produtor/diretor de cinema Rob Cohen (Velozes e Furiosos, Triple X, De Olho No Furacão e outros). Quando eu era muito jovem, Rob usou o meu corpo para a sua própria gratificação sexual. Minha mãe testemunhou uma das agressões quando eu tinha entre dois e dois anos e meio de idade, e desde então confirmou o que ela viu. Este fato me custou mais do que eu poderia transmitir aqui. Rob também violou pelo menos uma outra mulher, no seu sono. Eu sei disso porque ele ocasionalmente contava essa história como uma piada. Presumivelmente em um esforço para me transformar no filho hétero que ele queria que eu fosse, Rob me levou para ver trabalhadores do sexo e estabelecimentos na Tailândia e a República Checa, começando quando eu tinha apenas 13/14 anos de idade. Através da terapia e do apoio de entes queridos, já não sinto que devo a este homem qualquer lealdade. E graças ao movimento #MeToo, eu encontrei a vontade de falar. Enquanto o Rob vai, provavelmente, fugir da Justiça Penal, exijo que a minha história seja ouvida. Eu não procuro restituição financeira, nem tenho uma carreira para promover. Minha maior esperança é que outros que foram feridos por Rob Cohen sintam que eles são capazes de se apresentar também.

O #MeToo é um movimento em que mulheres começaram a denunciar casos de assédio que vivenciaram. Em uma entrevista para o The Hollywood Reporter, Valkyrie disse que contestou a mãe:

Eu disse você viu isso e não fez nada? Chamei minha mãe de tudo que é nome e cortei relações ficando sem falar com ela por um longo tempo. Ele basicamente disse que minha mãe era psicótica.

Ela ainda contou que, na tentativa de transformá-la em heterossexual, Rob a levou em encontros com prostitutas:

Ele queria que seu filho fosse um hétero, hipersexual bastardo mulherengo como ele mesmo. Tenho minha teoria de que ele acha que me quebrou quando me molestou e estava de alguma forma tentando desfazer o estrago.

O diretor dinamarquês de cinema Lars von Trier aceitou um pequeno papel em um filme independente e de pequeno orçamento.

Dirigido pelo ator e diretor dinamarquês Aske Bang, indicado para um Oscar em 2017 por um curta-metragem, as filmagens começam em março e a produção lançou uma pedido de financiamento participativo na plataforma Kickstarter para cobrir as despesas.

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No filme "Welcome To The Moon", Lars von Trier, que surpreendeu no ano passado em Cannes com o violento "A casa que Jack construiu", fará uma breve aparição no filme, segundo a produção em um comunicado.

"Até onde eu sei, Von Trier tem que se sentar em um canto, irritado. Acho que ele pode fazer isso, e eu serei um produtor indiferente e com um ego superdimensionado, e também acho que posso fazer isso", declarou à agência de notícias dinamarquesa Ritzau Peter Aalbæk, produtor de Von Trier que também participa do projeto.

Com este filme "híbrido", Aske Bang, 30 anos, quer misturar drama, comédia e suspense, em torno da história de amizade entre um diretor e ator malsucedido, a quem o primeiro não pode confessar que confiou seu próximo papel ao ator dinamarquês de sucesso Mad Mikkelsen.

O cineasta Woody Allen entrou com um processo de US$ 68 milhões contra a Amazon por quebra de contrato, acusando a gigante do streaming de cancelar um contrato de filme por causa de uma alegação "sem fundamento" de décadas atrás de que ele abusou sexualmente de sua filha.

Allen diz que a Amazon tentou encerrar o negócio em junho e desde então se recusou a pagar US$ 9 milhões em financiamento para seu próximo filme, "A Rainy Day In New York" (Um Dia Chuvoso em Nova York), alegam seus advogados.

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Esse filme era um dos vários que seria produzido com o diretor vencedor do Oscar sob uma série de acordos alcançados depois que Allen fez o programa "Crisis in Six Scenes" para a Amazon, que era então um novo provedor de conteúdo.

Ele está pedindo US$ 9 milhões junto com garantias mínimas devidos a ele para outros filmes, totalizando "mais de US$ 68.000.000", segundo uma queixa apresentada nesta quinta-feira em um tribunal federal em Nova York e obtida pela AFP.

O diretor afirma que a Amazon disse que o acordo se tornou "impraticável" por causa de "eventos supervenientes, incluindo alegações renovadas contra Allen, seus próprios comentários controversos" e a recusa de atores a trabalhar com ele.

Allen foi acusado de molestar Dylan Farrow, sua filha adotiva, quando ela tinha sete anos, no início dos anos 90.

Ele foi inocentado das acusações após duas investigações, e negou o abuso. Mas Dylan, agora adulta, afirma que foi molestada.

Nos últimos meses, uma série de atores que trabalharam com Allen se distanciaram e disseram que não trabalhariam mais com ele.

Procurada pela AFP, a Amazon não comentou o caso.

O diretor de "Bohemian Rhapsody", Bryan Singer, desmentiu nesta quinta-feira (25) novas acusações de agressão sexual, que envolveriam menores, após a publicação de um artigo na revista The Atlantic.

Singer, 53 anos, qualificou de "difamador e homofóbico" o artigo publicado na quarta-feira com os testemunhos de quatro homens que afirmam ter feito sexo com o cineasta, incluindo dois quando eram adolescentes.

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O diretor negou as acusações, assegurando que a revista busca prejudicar o filme sobre a vida de Freddie Mercury e a banda Queen, indicado para cinco prêmios da Academia, incluindo o de melhor filme.

"Não me surpreende que com todo o sucesso de Bohemian Rhapsody aproveitem para publicar este artigo difamador e homofóbico", declarou o diretor em comunicado enviado por seu advogado à AFP.

"A última vez que escrevi sobre este tema, a revista Esquire estava a ponto de publicar um artigo escrito por um jornalista homofóbico que tinha uma obsessão comigo desde 1997".

"Após cuidadosos controles e diante da falta de fontes críveis, a Esquire optou por não publicar esta vingança jornalística, mas isto não impediu que o autor vendesse (o artigo) à The Atlantic".

Há anos circulam boatos sobre a má conduta sexual de Singer, e o diretor tem sido alvo de denúncias de abuso contra menores.

Vários casos foram arquivados ou resolvidos através de acordos financeiros, sem chegar aos tribunais.

  Diretor da franquia ‘X-Man’ e do indicado ao Oscar "Bohemian Rhapsody", Bryan Singer está sendo acusado novamente de pedofilia. Em artigo publicado no "The Atlantic” nesta terça-feira (23), quatro pessoas acusam o cineasta de cometer abuso sexual.

De acordo com a publicação, que só traz o nome de um dos acusadores, Victor Valdovinos tinha 15 anos quando Signer tocou em seus órgãos sexuais, durante a gravação do filme "O Aprendiz", de 1998. Os outros três homens não foram nomeados, mas também contaram que os abusos aconteceram quando tinham entre 15 e 18 anos.

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"Ele enfiava as mãos nas calças das pessoas e apalpava, sem consentimento. Ele era predatório no sentido que dava álcool e drogas para as pessoas, e então fazia sexo com elas", disse um dos acusadores.

Signer respondeu as denúncias por meio de seu advogado, que negou todas as acusações. O diretor já tinha sido associado a crimes sexuais em outras ocasiões, quando foi acusado de estuprar dois rapaz. Em um dos casos a denúncia foi retirada, já em outro, a ação ainda tramita na Justiça americana.

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Luana Piovani postou um vídeo necessário em seu canal no YouTube nesta quarta-feira, dia 16. O tema do vídeo é o assédio que as mulheres acabam sofrendo no dia a dia, tanto com pessoas próximas, quanto no ambiente de trabalho e em diversas outras situações. Piovani lembrou de duas situações difíceis que aconteceram com ela, incluindo a primeira vez em que se sentiu coagida por algum homem. Veja:

- A primeira vez foi com 18 anos. Estava em São Paulo com um colega meu que era produtor de teatro. A gente saiu para jantar, como já tínhamos feito outras vezes, e ele me deu uma carona e me deixou em casa. E na hora de ir embora ele tentou me dar um beijo. E eu achei totalmente sem noção. Se eu quisesse dar um beijo nele, eu já teria avisado com um olhar, com o meu jeito, de qualquer forma, há muito tempo. Essa é a relação de paquera. E eu falei Você é louco? E ele Não fica nervosa, eu só tentei te dar um beijo. Eu falei Sim, querido. Mas tentou onde? Nunca te dei essa permissão. E aí fechei a lojinha dele.

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A segunda situação aconteceu enquanto a atriz ainda trabalhava na Globo. Apesar de não ter tido um sentimento negativo depois do caso, Piovani soube reconhecer que aquele acontecimento era impróprio em um ambiente profissional.

- E a segunda vez foi na Globo. Eu estava na sala de um diretor e tinham outras pessoas comigo, tinham outras atrizes comigo. E ele olhou para mim e falou Luana!, e bateu assim na perna. Ele levou na brincadeira, porque eu também fiz uma brincadeira com ele. Falei para ele se colocar mais no lugar dele. E só. Mas não me senti mal, não me senti desrespeitada, não pensei Ai meu Deus, será que pode acontecer algo comigo? F***-se. A novela foi um fracasso, o cara já morreu. E eu estou aqui.

A artista ainda fez uma reflexão sobre a sua postura diante o machismo.

- Eu não vivi, fora esses dois casos que eu contei, grandes coisas. Até porque acho que as pessoas têm um pouco de medo de mim por saberem que eu sou reativa. Por saberem que eu não tenho medo de encarar qualquer discussão ou ligar 190 para chamar a polícia. Isso acaba me protegendo um pouco.

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O diretor americano Peter Farrelly confessou, em matéria para o site The Cut, que mostrou o pênis para Cameron Diaz e diversos colegas de elenco durante a produção do filme Quem Vai Ficar Com Mary?, em 1998. O ato, inclusive, era algo comum para Peter e o irmão, Bobby. Entretanto, o diretor reconheceu seu erro.

- Fui um idiota. Fiz isso há décadas e achei que estava sendo engraçado, mas a verdade é que estou envergonhado. Sinto muitíssimo.

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Embora o diretor só tenha vindo à público se desculpar pelo ocorrido agora, o caso já é conhecido desde 1998! Na época, em um artigo publicado pelo jornal Newsweek, o ato foi considerado algo pequeno e engraçado, mesmo que hoje em dia seja reconhecido como assédio sexual. O acontecimento foi comentado, inclusive, por Cameron Diaz.

- Quando um diretor mostra o pênis na primeira vez em que você conhece ele, você precisa reconhecer que ele é um gênio criativo.

Peter é diretor de Green Book: O Guia, filme que ganhou diversos prêmios no Globo de Ouro deste ano e tem grandes chances de concorrer ao Oscar. Mas, devido a essa recente polêmica, existem chances reais do diretor ficar de fora da corrida pela estatueta.

O cineasta italiano Bernardo Bertolucci, conhecido por filmes como "Último Tango em Paris" e "O Último Imperador", faleceu em Roma aos 77 anos, anunciou a imprensa italiana.

Bertolucci é considerado um mestre do cinema italiano e mundial. Em 1987, "O Último Imperador", filme sobre o último imperador da China, recebeu nove estatuetas na cerimônia do Oscar.

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Em 1972, o cineasta conquistou fama mundial com "Último Tango em Paris", um drama erótico protagonizado por Marlon Brando e Maria Schneider que provocou grande escândalo por uma de suas cenas.

Nos últimos anos, Bertolucci utilizava uma cadeira de rodas. Em 2011, o italiano recebeu uma Palma de Ouro honorária no Festival de Cannes pelo conjunto de sua obra.

Nascido em Parma, nordeste da Itália, em 1941, Bertolucci dirigiu filmes de grande teor político, incluindo "1900" (1976), que narra a história da Itália no início do século XX, e "O Conformista" (1970), sobre a esquerda no período do fascismo italiano.

Depois dos rumores lançados por uma movimentação no twitter de JK Rowling, escritora que criou o universo de Harry Potter e roteirista da franquia Animais Fantásticos, o elenco do segundo filme, Os Crimes de Grindelwald, afirmaram que o quarto filme da saga de fato se passará no Rio de Janeiro, durante a década de 1930. O filme que estreia na próxima quinta-feira (15) se passará em Paris e também na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, enquanto se espera que o terceiro tenha a China como cenário.

O ator Eddie Redmayne , que interpreta o protagonista Newt Scamander, afirmou em entrevista ao jornal Folha de São Paulo que "Jo acabou de anunciar. Não estava sabendo de nada, então saí do voo e alguém me falou: 'Só para você saber, um dos próximos filmes será no Rio de Janeiro'. Uau, vamos para o Rio!”. Ele também relembrou a visita que fez à cidade em 2016 com sua esposa e filha durante os jogos olímpicos.

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Por sua vez, a atriz Katherine Waterston, que interpreta a bruxa nova iorquina Tina Goldstein afirmou que ela e a equipe do filme iriam ao Rio em breve. "Sei que temos uma base maravilhosa de fãs no Brasil apenas de fazer eventos em videoconferência para cinemas lotados. Isso é muito bacana. Espero passar algum tempo no Rio" destacou a atriz.

No entanto, o produtor David Heyman, que está à frente da franquia desde A Pedra Filosofal, é cauteloso e diz que ainda não falou com JK sobre o assunto. Ele também ressalta que, por questões de logística, a equipe não chegou a visitar nem mesmo Paris, onde se passa Os Crimes de Grindelwald, então uma filmagem no Brasil, ainda que o filme de fato se passe aqui, seria incerta.

"Amo o Brasil de paixão e conheço o Rio, mas ainda não falei com ela [Rowling]. Infelizmente, mesmo se a trama do longa for no Brasil, teremos de filmar nos estúdios Leavesden, em Londres. Não conseguimos nem ir para Paris, que é muito mais perto", diz.

Nesse sentido, a atriz Katherine Waterston afirmou que, caso o filme não seja gravado no Rio, espera que seja possível fazer visitas pelo menos para promover e divulgar o filme no país.

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O diretor mexicano Alfonso Cuarón, premiado neste sábado com o Leão de Ouro no festival de Veneza, disse que seu filme, que dedicou à sua babá indígena, fala das pessoas "invisíveis", aquelas que a sociedade não percebe.

O filme, intitulado "Roma", em referência ao bairro onde cresceu na Cidade do México, foi dedicado justamente a Libo, a 'nana' de Cuarón, que no filme se chama Cleo, a doméstica de origem indígena com quem cresceu.

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"Libo, este filme é fruto do meu imenso amor por você, por minha família e por meu país, México", clamou o cineasta, emocionado, ao receber o prêmio máximo no Palácio do Cinema do festival veneziano.

Qualificado por vários críticos italianos como "obra-prima", "épico" e "deslumbrante", o filme é um retrato intenso em preto e branco muito pessoal do México dos anos 1970, com suas diferenças sociais e raciais.

A infância daquele menino que cresceu em uma casa da rua Tepeji é a matéria-prima de uma obra que mostra a complexidade da sociedade da América Latina, com seus contrastes, injustiças, classes e política.

"Os cineastas não dão a voz a ninguém, são os outros que emprestam sua voz. Em meu caso é mais perverso porque as diferenças entre classes sociais e raças me parecia algo óbvio", explicou à imprensa.

"Isso porque não considerava Libo uma mulher, nem uma indígena. Era invisível. Meu filme fala dessa invisibilidade que há no mundo", acrescentou em inglês o cineasta mexicano.

Para contar esse mundo íntimo e confortável que está para se transformar, que mudará para sempre a vida de Libo e sua mãe em meio a um país afetado por terremotos, protestos estudantis e repressão, Cuarón não contou com um roteiro estabelecido.

"Seria presunçoso dizer que o filme tem outra função que não a de ser um filme. Mas se se torna um veículo para outras causas, pois isso é bem-vindo", afirmou à margem da conferência de imprensa.

Depois de estrear em Veneza em 2001 com o filme "E Sua Mãe Também" e de dirigir o sucesso de bilheteria Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (2004), Cuarón passou a fazer parte da limitada lista de grandes autores latino-americanos flexíveis, capaz de dirigir grandes produções americanas (e ganhar um Oscar com "Gravidade") e de filmar uma história muito latino-americana e ao mesmo tempo universal.

"Para entender o presente é preciso entender o passado", disse o presidente do júri, o mexicano Guillermo del Toro, ganhador no ano passado do Leão de Ouro em Veneza com "A Forma da Água".

Del Toro, amigo de Cuarón, explicou que se tratou de uma decisão coletiva do júri, formado por nove pessoas, entre elas a atriz Naomi Watts.

"Foi fácil e unânime. Nove contra zero", afirmou.

O filme esteve entre os favoritos da crítica e do público desde o início do festival, segundo a classificação da Ciak, a revista oficial do evento.

Os dois cineastas não deram importância ao fato de que se trata do primeiro filme produzido e distribuído pela gigante audiovisual Netflix a ganhar um prêmio tão prestigioso.

"Netflix não é o fim do cinema!", apontou del Toro.

O clima está complicado para Woody Allen. O cineasta costumava rodar pelo menos um filme por ano, mas agora dará um tempo nos trabalhos até encontrar novos investidores para seus filmes. Segundo o jornal New York Post, uma fonte próxima de Woody disse que ele ainda precisa resolver questões financeiras:

- Woody ama trabalhar e nunca tira férias. Mas ele vai dar uma parada até resolver essas questões [de financiamento].

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Allen finalizou as gravações de A Rainy Day in New York, que será lançado pela Amazon até o final de 2018, e também possui um projeto ainda sem título e sem sinopse, mas só para 2020. Isso porque ainda não tem dinheiro o suficiente para tirar a ideia do papel.

Lembrando que um dos motivos de Woody Allen não conseguir o financiamento para seus projeto cinematográficos é devido as acusações que sofreu de abuso sexual, por parte de seus filhos e ex-esposa. As acusações voltaram com força depois que o movimento #MeToo tomou maior proporção e derrubou Harvey Weinstein, também por acusações de abuso sexual, que sempre o apoiou financeiramente. Além disso, os filmes do diretor já não faturavam mais como antigamente.

Allen sempre teve grandes nomes para atuar em seus filmes, mas depois dos escândalos, alguns atores de A Rainy Day in New York decidiram doar seus cachês, arrecadados no filme, para entidades que apoiam vítimas de abuso sexual. Outros atores preferiram não comentar o caso. Selena Gomez, durante uma entrevista para a Billboard, disse que preferia não comentar ao ser questionada sobre o assunto:

- Para ser sincera, não sei como responder.

Kate Winslet, protagonista de Roda Gigante, quando questionada pelo The New York Times, também preferiu ficar longe de polêmicas:

- Não conhecia o Woody e não sei nada sobre a família dele. Enquanto atriz, é preciso se distanciar. Não sei se as histórias são verdadeiras.

Tenso, não é mesmo?

O diretor Danny Boyle não vai dirigir "Bond 25", o próximo filme do agente 007, que tem estreia prevista para novembro de 2019.

Em um breve comunicado, publicadono site oficial do filme, os produtores Michael G. Wilson e Barbara Broccoli, assim como o protagonista Daniel Craig, anunciaram que "devido a diferenças criativas, Danny Boyle decidiu não dirigir mais 'Bond 25'".

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A saída acontece quase três meses depois de anunciada a contratação do britânico de 61 anos.

As filmagens de "Bond 25" devem começar em dezembro, nos estúdios Pinewood, periferia de Londres.

Morreu nesta terça-feira (14), aos 84 anos, o ator, diretor, professor e dramaturgo pernambucano José Pimentel. Ele estava internado na UTI do Hospital Esperança, no Recife, desde o dia 8 de agosto e  faleceu em decorrência de um enfisema pulmonar.

Natural de Garanhuns (PE), José Pimentel começou sua carreira em 1956, participando como figurante no espetáculo O drama do Calvário - que mais tarde se tornaria A Paixão de Cristo -, a convite do amigo Otávio Castanha, o Tibi. A amizade entre os dois começou no Ginásio Poder Muscular, anos antes, onde Pimentel treinava como fisiculturista. Após a estreia nos palcos, o garanhuense se descobriu como ator e passou a aprender diversas funções dentro do teatro, como iluminação, cenografia e direção, tornando-se um artista multifunções. Ele também formou-se em jornalismo e foi professor na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).  

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Em 1968, O Drama do Calvário passou a ser encenado em Fazenda Nova, na então recém construída cidade-teatro de Nova Jerusalém.  À essa época, o espetáculo passou a chamar-se Paixão de Cristo e, no ano seguinte, o ator assumiu, também, a direção da montagem. Em 1978, Pimentel passou a atuar no papel principal da produção, Jesus Cristo, função pelas quatro décadas seguintes. 

Em 1996, Pimentel passou a dirigir e encenar um novo espetáculo da Paixão, desta vez no Recife. Foi nela que o artista se aposentou do papel de Jesus, em 2018, após 40 anos interpretando o mesmo personagem. Um ano antes, em 2017, Pimentel foi eleito Patrimônio Vivo de Pernambuco pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural.  

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O cineasta e escritor francês Claude Lanzmann, diretor do emblemático documentário "Shoah", sobre o Holocausto, de mais de nove horas de duração, morreu nesta quinta-feira, em Paris, aos 92 anos, anunciou a editora Gallimard.

"Lanzmann faleceu esta manhã em sua residência. Estava com a saúde muito, muito frágil há vários dias", afirmou uma porta-voz da editora.

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A morte do cineasta foi confirmada pela produção de seu último filme, "Les quatre soeurs", que estreou na quarta-feira na França.

O diretor do grande documentário sobre o extermínio dos judeus na Europa também foi jornalista, escritor e diretor da revista francesa "Temps modernes".

Amigo de Jean-Paul Sartre, companheiro de Simone de Beauvoir, foi um defensor incansável da causa de Israel.

No ano passado ficou profundamente abalado pela morte de seu filho Félix, de 23 anos, vítima segundo ele de um "câncer sem piedade".

"A morte não é evidente. Eu não não defendo em nada a morte. Continuo acreditando na vida. Amo a vida com loucura, apesar de na maioria das vezes não ser divertida", afirmou Lanzmann recentemente à AFP.

O diretor se declarava um resistente e combatente a favor da verdade.

"Quando vejo o que fiz ao longo da minha vida, acredito que encarnei a verdade. Nunca brinquei com isto", afirmou.

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