Tópicos | Eleição 2016

Em entrevista concedida a um veículo de comunicação local, o prefeito eleito de Olinda, Professor Lupércio (SD), que é evangélico, disse acreditar que na eleição de 2018 irá aumentar o número de políticos interessados no voto do segmento. “Certamente, sim, porque a igreja era muito fechada em relação a isso e foi abrindo os olhos para esse meio até porque ela não se sentia representada no parlamento seja municipal, estadual ou federal”.

Lupércio declarou que nunca misturou política com religião. “A igreja entendeu que havia uma necessidade de também ser representada por alguém do segmento embora eu nunca procurei misturar as coisas. Eu gosto de louvar, quando chego na igreja leio meu versículo, mas, nunca usei o púlpito transformando em palanque. Nem nos trabalhos que eu desenvolvo eu misturo”, afirmou.

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Questionado sobre ter usado, durante a campanha, o slogan de ser o “candidato liso” versus o “candidato rico” [Antônio Campos] e de receber um salário, em média, de R$ 25 mil reais como deputado estadual, ele se defendeu. “Fiz empréstimos, financiamentos, e meu contracheque é de R$ 13.539,00 reais. Segundo, eu fiz um financiamento para tirar um apartamento, em Ipojuca, e todo mês venho pagando o financiamento(...)Eu tenho a minha casa, na quinta etapa de Rio Doce, por sinal, moro em uma rua que nem pavimentada é, eu moro embaixo, meus pais moram na parte de cima. Também fiz um empréstimo para tirar meu carro quando entrei na Assembleia”, contou.

“Sempre fui uma pessoa trabalhadora, sem querer dar um de coitadinho, de sacrificado. Como sabem sou funcionário, mesmo afastado, da Prefeitura do Recife. Entrei como serviços gerais, fui trabalhar nas ruas entregando IPTU. Depois fui trabalhar numa escola onde senti o desejo de ser professor. Sou filho de uma secretária do lar e meu pai um aposentado. É importante colocar que eu sempre procurei ser bem transparente em minhas coisas”, acrescentou.

Lupércio frisou que o seu dinheiro foi conquistado com sacrifício. “Não foi com dinheiro de agiotagem, nem com dinheiro de corrupção e nem tampouco com dinheiro de tráfico de drogas. É bom poder esclarecer à população que o que eu tenho hoje é com suor. Como a bíblia diz, o trabalhador viverá do seu suor e é isso o que eu tenho feito”, frisou. 

 

 

 

No Rio Grande do Norte, na cidade de Jucurutu, na região Seridó, mais uma história de superação. Um motorista de ambulância chamado Valdir Medeiros (PROS) venceu a disputa eleitoral deste ano tornando-se prefeito da cidade derrotando uma oligarquia que estava no poder há, aproximadamente, 48 anos. 

Se a história já impressiona, Valdir tem como vice José Pedro de Araújo, um gari concursado da Prefeitura de São Rafael, um município vizinho a Jucurutu. 

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Em entrevista a um veículo de comunicação de Pernambuco, Valdir disse que a chapa enfrentou muitos preconceitos, mas que não se deixou intimidar. “Enfrentei, sim, muitos, pelo fato de ser motorista de uma ambulância, mas, nós passamos por cima de tudo isso porque nosso ideal era mais forte, que é querer trabalhar em prol da população de Jucurutu”, destacou.

Sobre escolher um gari como vice, o prefeito eleito contou que queria, justamente, fazer uma campanha popular. “Que fosse com pessoas do meio, do convívio social da população, digamos, mais pobre. Então, nada melhor do que um gari e um motorista de ambulância”.

O vice, dias após a vitória, também falou sobre a nova profissão. “De fato sou gari, com muito orgulho. Quando eu me pronunciei candidato a vice-prefeito, alguns colegas meus até falaram que não ia ter 50 votos e eu disse que vou colocar o nome do gari no Brasil e, graças a Deus, fomos reconhecidos”, disse José Pedro. 

Desgaste x mudança

Valdir Medeiros, 34 anos, é funcionário público municipal há 13 anos e foi eleito com 50,93% dos votos válidos. A chapa deles venceu o atual prefeito George Queiroz (PMDB), filho do deputado Nélter Queiroz com uma diferença de 234 votos.

George tinha uma aliança formada por PMDB, PTN, PC do B, PSD, PTB, PSB, PDT, PSDB e DEM. Já o motorista nunca havia sido candidato a nenhum cargo público. 

Valdir acredita que o desgaste da administração atual contribuiu para ter vencido. “Tanto o desgaste da administração atual quanto esse anseio da população por mudança, por uma nova administração, por alguém que fosse, de fato, do meio do povo e que convivesse e que visse a realidade do cidadão jurucutuense. Então foi uma junção das duas coisas. Essa necessidade da mudança e a rejeição ao sistema que está ai há muitos anos”.

“Vamos administrar um município de forma competente, de forma transparente, montando uma equipe qualificada e técnica que possa responder, minimamente, aos anseios da sociedade”, acrescentou.

 

 

Após vitória do prefeito do Recife e candidato à reeleição Geraldo Julio (PSB), neste domingo (30), presente na coletiva de imprensa de João Paulo (PT), o senador Armando Monteiro (PTB) declarou que o petista honrou os partidos coligados à sua campanha. “Quero fazer uma saudação especial ao companheiro João Paulo e ao seu vice Sílvio Costa Filho dando um testemunho não só do apreço, mas da luta que travaram e do quanto ele honraram os partidos coligados que estiveram formando esse conjunto político. Estou seguro de que apoiá-lo foi a melhor opção que poderíamos fazer”.

Armando disse que João Paulo mostrou ter um verdadeiro lastro político. “Estou certo de que, nesta luta política, nas condições em que ela se desenvolveu, nós não tínhamos outro caminho que não apostar em alguém como ele, que construiu uma identidade com a cidade do Recife. A votação que nós obtivemos é a confirmação eloquente de que esse espaço que João conquistou, nos setores mais carentes da população do Recife, é consolidado. É inquestionável”.

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“Você pôde dar uma demonstração a Pernambuco do seu peso político, da sua figura, da sua liderança. Quero, em nome do meu Partido, dar o testemunho do respeito, do apreço e dizer que na política podemos ter episódios como esse, mas, o importante é que a gente se mantenha firme e a disposição de prosseguir nessa luta”, finalizou o senador.










A eleição do segundo turno, que acontece no próximo domingo (30), ficará marcada em Olinda. A iniciar pela derrota histórica do PCdoB, que comandava a cidade há 16 anos. A então postulante Luciana Santos (PCdoB), forte candidata para uma possível ida ao segundo turno, por ser nome conhecido e ex-prefeita do município, não conseguiu sequer a terceira colocação ficando, no quarto lugar, com 16,57%.

Se por si só, o feito ficará guardado para a história de Olinda, outro fato surpreendeu a boa parcela de lideranças políticas: o deputado estadual e candidato do Solidariedade Professor Lupércio conseguiu passar para o segundo turno conquistando 23,38% dos votos dos olindenses.

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Se Lupércio, apesar de ser figura pública, pouco cogitado estava, nos bastidores, para disputar o pleito do segundo turno, a ida do irmão ex-governador Eduardo Campos, Antônio Campos (PSB), que disputou pela primeira vez uma eleição e ficou com 28,17% dos votos, foi outro fato que irá marcar a disputa, não apenas por ser um desconhecido por uma boa parte dos olindenses, mas também pela neutralidade do PSB à sua candidatura, no primeiro momento. Campos, durante a campanha do primeiro turno, lamentou a ausência do PSB em seu palanque. 

“Acredito que parte das outras candidaturas da base aliada do Governo Câmara tiveram o apoio velado, ou mesmo explícito, de alguns setores do Governo, a quem não interessa uma liderança nova no partido. Em Jaboatão, existe uma situação de base aliada do Governo  semelhante a Olinda e o governador inaugurou a campanha por lá. São dois pesos e duas medidas. E veja que só quero ser prefeito de Olinda para ajudar aquela cidade. Agora, a pretensa neutralidade, hoje, do governador poderá ser a neutralidade ou ação da Casa Arraes no futuro breve. Fica o registro para a história”, chegou a dizer Campos. 

Acusações no segundo turno

Passando o primeiro momento e vencendo candidatos conhecidos na política pernambucana, a troca de acusações marcaria o segundo turno entre Antônio Campos e Lupércio. Na primeira delas, Lupércio seguiu o lema de que Olinda precisava ser governada por alguém da terra. “Fora os forasteiros”, dizia.

Rebatendo as críticas, Campos adotou um tom mais severo chamando o seu opositor de mentiroso. “Ele mente, ele é do Recife. O problema não é de onde você vem e, sim, de quem mente”, pontuou o socialista. 

Dando sequencia às trocas de acusações, Lupércio se referia a Antônio Campos como “o candidato dos ricos”. Ele revidou afirmando que o candidato do Solidariedade era milionário, em última entrevista concedida ao Portal LeiaJá. 

“O professor Lupércio que não é nenhum coitadinho, ele é um professor, deputado estadual, ele não é pobre como diz. Sua declaração de imposto de renda mostra que ele é milionário. É O professor milionário Lupércio. Esse jogo do coitadinho e do filho de Peixinhos é mentira. Ele nem é coitadinho, nem pobrezinho e nem é de Peixinhos. Diz a verdade, Lupércio, assume de onde você veio e vai prestar contas à sociedade sobre teus atos”, desafiou, diversas vezes, Campos. 

Os postulantes chegaram a disputar uma liderança política da comunidade Beco da Marinete, localizada na periferia da cidade. 

Perfis

Antônio Ricardo Accioly Campos é filho do poeta e ficcionista Maximiano Campos e da atual ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) Ana Arraes. O socialista é advogado, empresário, escritor, poeta e presidente do Diretório do Partido Socialista Brasileiro de Olinda. É filiado ao PSB há doze anos. O candidato é, ainda, editor, à frente da Carpe Diem Edições e Produções e sócio da Escrituras Editora, e palestrante da Escola Ruy Antunes da OAB-PE, na cadeira de Direito Eleitoral.

Já Lupércio, além de deputado estadual, é bacharel em Direito pela Faculdade de Olinda (Focca) e professor de matemática. Na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado coordena a Frente Parlamentar de Combate ao Uso do Crack e Outras Drogas, é vice-presidente da Comissão de Esportes, além de comandar duas comunidades terapêuticas localizadas em Igarassu e Paulista.

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No próximo domingo (2) acontece a eleição que vai escolher o prefeito e os vereadores de cada cidade. Por conta do evento, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) preparou um esquema especial, programado para começar na noite da próxima sexta-feira (29).

Segundo a concessionária, os últimos meses foram reservados para inspecionar e realizar manutenções nas subestações, linhas e redes que atendem aos 3.251 locais de votação, além de cartórios eleitorais e centros de apuração. Já no domingo, cerca de 600 profissionais vão trabalhar em escala de prontidão e equipes ficarão posicionadas em locais estratégicos para atender eventuais ocorrências.

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Representantes da Celpe também irão permanecer na sede do TRE, no Recife, e no Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), da Secretaria de Defesa Social (SDS), para acompanhamento direto de toda movimentação no dia da eleição e atuar em caso de situações emergenciais.

Preventivamente, neste ano, foram executadas mais de 9 mil podas em circuitos que atendem as zonas eleitorais espalhadas em todo território pernambucano. Também foram realizadas inspeções minuciosas e manutenções com turma de linha energizada nos alimentadores que atendem as sedes e unidades do TRE.

Durante todo o domingo, eletricistas, técnicos e engenheiros estarão atuando 24 horas para garantir o restabelecimento da energia nos locais de votação, em casos de eventuais interrupções.

Com informações da assessoria

A uma semana das eleições municipais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta domingo (25) do primeiro ato de rua da campanha para a reeleição do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). O petista percorreu o bairro de São Mateus, na zona leste da capital paulista, em cima de um carro de som. Durante a campanha na rua, focou seus discursos em críticas aos adversários de Haddad que ocupam em empate técnico as três primeiras colocações nas pesquisas de intenção de votos, colando a imagem deles no governo do presidente, Michel Temer.

Lula lembrou as pesquisas de intenção de votos, que colocam Haddad na quarta colocação, para dizer que está acontecendo "uma coisa estranha em São Paulo". "Onde você chega no Brasil, incluindo em São Paulo, o povo não aceita o governo que não tenha sido eleito democraticamente. O povo preferia nova eleição já. O que eu acho estranho é que neste momento da história política de São Paulo, é que o povo que grita Fora Temer está, nas pesquisas, votando em três candidatos que apoiam o Temer. Se o povo não quer um, como é que está aceitando três?", questionou o ex-presidente.

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Em críticas pontuais a cada um dos principais adversários de Haddad, Lula disse que entregar a prefeitura a um deles seria como colocar "a raposa para tomar conta do galinheiro". "A gente sabe que raposa não toma conta de galinha. Tucano, que é menor que raposa, já come filhote de passarinho, imagine uma raposa", disse Lula, em referência ao candidato do PSDB, João Doria.

Em outra crítica a Doria, Lula disse que o PSDB não vale nem 1% do Partido dos Trabalhadores. "O Doria vocês sabem quem ele é e o que ele representa. Ele fica falando do PT, mas o partido dele não fez pelo País 1% do que fez o Partido dos Trabalhadores."

Lula também citou o deputado Celso Russomanno afirmando que ele, quando terminar o período eleitoral, deveria voltar a fazer os programas de TV que o tornaram conhecido. "O amigo Russomanno, é melhor ele esperar terminar a campanha e voltar para a televisão e ficar naquele programinha dele sendo defensor de coisa alguma".

Quando falou da senadora Marta Suplicy (PMDB), ex-petista, Lula disse que ela "mudou de lado" e lembrou que ela não é mais filiada ao PT. "Tem muita gente da periferia que acha que a companheira Marta ainda é do PT. Não é. Ela fez a opção pelo PMDB", disse.

Atrasado

Haddad chegou ao ato com 1h10 de atraso em relação ao horário marcado por causa de uma agenda anterior. Isso fez com que Lula, após 40 minutos de espera, iniciasse a caminhada sem o candidato a prefeito.

Ao subir no carro de som no meio do trajeto, acompanhado de seu candidato a vice, Gabriel Chalita (PDT) e do candidato a vereador, Eduardo Suplicy (PT), Haddad também focou seus discursos em ataques a seus concorrentes, focando principalmente nas ausências de propostas. "O que a oposição tem a oferecer? Olho para o Doria, Russomanno e para a Marta e não vejo nada de novo. Não adianta dizer 'sou gestor, sou gestor', ou 'vou cuidar de vocês'. Tem que dizer como vai fazer", disse Haddad, citando motes dos discursos de Doria e Russomanno.

Com a estratégia de massificar o número do partido, o candidato disse que "somente o 13 fez pela periferia de São Paulo". E ainda criticou os ex-prefeitos José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD), hoje ministros de Temer, afirmando que eles governaram a cidade "em uma época de ouro e nada fizeram".

O PT aposta na imagem de Lula na rua para causar o chamado "efeito 2012" para garantir um crescimento de Haddad suficiente para colocá-lo no segundo turno. "A gente sempre cresce 10 pontos na última semana e tem sido assim nas últimas semanas. Vamos intensificar o trabalho nesta semana para garantir vaga no segundo turno", disse Haddad.

O posicionamento da secretária de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas do Recife e vereadora licenciada, Aline Mariano, de que não sairá do PSDB nem do comando da pasta na Prefeitura foi encarada, pela direção da legenda na capital pernambucana, como uma sinalização de que ela não quer postular mais uma cadeira na Câmara dos Vereadores pelo PSDB. 

“Ela tomou a decisão dela. Optou em não cumprir a resolução e não está apta a disputar a eleição em 2016. A resolução é de que quem não acatar a posição partidária não será candidato. Ela tomou a decisão dela, tem que ser respeitada”, observou o secretário-geral da sigla na cidade e deputado federal Daniel Coelho.  

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O presidente do PSDB no Recife, vereador André Régis, corroborou o posicionamento de Coelho. “Na medida em que não se desincompatibilizou ela sinaliza que não quer ser candidata. Foi uma opção dela, queríamos que ela se unisse ao projeto do partido para o próximo ano, mas ela optou por permanecer no cargo”. 

Para argumentar sua decisão, exposta em carta, Aline Mariano se baseia na resolução divulgada pelo PSDB na última quarta-feira (30). Nela o partido decide que as candidaturas e alianças para as eleições municipais de 2016, em cidades com mais de 100 mil eleitores, serão articuladas pela Executiva Nacional e não pelos diretórios locais. 

“Não tenho pretensão de jogar fora tantos anos de militância partidária baseada apenas em uma decisão da atual Comissão Executiva Municipal, que se contrapõe à Resolução da Executiva Nacional. Tampouco poderia deixar incompleto o trabalho ao qual me dispus a fazer em prol do Recife”, diz a secretária no texto.  

A resolução nacional, segundo Daniel Coelho, resume-se as chapas majoritárias e não as proporcionais. “Não tem nenhuma vinculação. A nacional vai acompanhar a implementação das candidaturas próprias. A nacional está preocupada que tenhamos candidatos em todos os municípios. Isso não se refere a questão de chapa de vereador”, frisou. 

O jornalista José Luiz Datena afirmou na noite de terça-feira, 28, ter fechado acordo com o PP para se candidatar à Prefeitura de São Paulo em 2016. Pelo acordo firmado, segundo ele, o candidato a vice será o deputado estadual pela legenda, Delegado Olim. A decisão, afirmou, está tomada. "Não vale mais conversa com nenhum outro partido."

Na semana passada, Datena já havia demonstrado interesse em se candidatar à Prefeitura no ano que vem. Na ocasião, tornou públicas conversas sobre o assunto que teve com o vice-governador de São Paulo, Márcio França, presidente do diretório estadual do PSB, e com o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Ontem, ao descartar os dois partidos, Datena disse, referindo-se a França e a Alckmin, que "são caras sérios mas que têm suas prioridades". Segundo ele, o PP foi o partido que "foi mais direto" na proposta.

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Questionado se não haveria constrangimento em ser correligionário do deputado Paulo Maluf, alvo de ações por improbidade, e de políticos citados na operação Lava Jato, Datena disse que "todo partido tem um Maluf". Ele disse que se sentiu mais à vontade quando Maluf declarou hoje, após seu anúncio, que continuaria apoiando o prefeito Fernando Haddad (PT). "Ele tem mais a ver mesmo com Haddad."

Datena disse que ainda não definiu data para se filiar ao partido. A lei eleitoral determina que a filiação de quem deseja se candidatar deve ser feita até um ano da eleição - 3 de outubro deste ano, no caso. Até lá o jornalista segue apresentando o programa Brasil Urgente na TV Bandeirantes. "Serei ético e não falarei de política", afirmou. E em seguida emendou: "reduzir o limite de velocidade na marginal é uma idiotice", ressalvando que fala como cidadão sobre a medida adotada pela gestão Haddad.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Faltando um ano e quatro meses para as eleições municipais de 2016, o PSDB já vive um racha interno em função da escolha do seu candidato à prefeitura de São Paulo. Candidato à presidência do partido na capital, o vereador Mario Covas Neto, viu nas duas últimas semanas surgir um movimento de oposição ao seu nome. Dirigentes tucanos articularam duas candidaturas de oposição por acreditar que o nome do vereador está diretamente ligado a pretensão do também vereador Andrea Matarazzo de disputar a prefeitura.

"A candidatura do Zuzinha (Covas Neto) se reduziu à candidatura de um pré-candidato a prefeito", disse o ex-deputado Milton Flávio, presidente do PSDB municipal. Além de Covas Neto, também estão na disputa o deputado estadual Ramalho da Construção e Fabio Lepique, do diretório da Mooca.

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Andrea Matarazzo minimizou a divergência. "Não há relação nenhuma entre a disputa pela presidência do diretório municipal e a minha pré-candidatura a prefeito", afirmou. O vereador disse que decidiu apoiar Mario Covas Neto por entender que ele é um nome conciliador. "Ele é tio do Bruno Covas (deputado federal) e amigo do José Aníbal (suplente do senador José Serra)", disse. Há dois anos, Covas e Aníbal se uniram e derrotaram a candidatura de Matarazzo a presidente municipal do PSDB.

O governador Geraldo Alckmin votou na manhã deste domingo na Convenção Municipal do PSDB, que acontece na Câmara Municipal de São Paulo. Ele não declarou apoio a nenhum dos pretendentes e disse que ainda é muito cedo para se debater o nome do candidato tucano na capital.

Alckmin votou acompanhado do vereador Matarazzo, mas evitou declarar apoio à pretensão do tucano de disputar a prefeitura no ano que vem. "Andrea é um grande nome, mas essa decisão será tomada mais para frente. Em 2007, eu passei alguns meses estudando nos Estados Unidos e em janeiro diziam que a Hillary (Clinton) já era candidata. Ninguém falava do (Barack) Obama". Ainda segundo o governador, "o PSDB tem uma tradição de fazer primárias".

Para Andrea Matarazzo, o ideal é que o partido defina o seu candidato até o fim de 2015. "Penso que é melhor antecipar o nome em função da antecipação do Fernando Haddad (que deve disputar a reeleição pelo PT) e da Marta (Suplicy)", disse. A senadora, que deixou recentemente o PT, deve se filiar até junho ao PSB e ser a candidata do partido a prefeitura no ano que vem.

Insatisfeito com a possível fusão entre o PTB e o DEM, o deputado estadual Sílvio Costa Filho (PTB) negou nesta quinta-feira (7), em entrevista ao Portal LeiaJá, as especulações de sua ida ao PRB e sua pré-candidatura à Prefeitura do Recife. Apesar de não confirmar nenhum dos dois processos, o parlamentar compareceu a 11° Convenção Nacional do PRB em Brasília e se reuniu com o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (PTB). 

Segundo Sílvio Costa, a ida ao evento do PRB foi apenas para desejar sucesso ao presidente nacional da legenda, reeleito durante evento, Marcos Pereira. “Essa informação não procede (ida ao PRB). Nós fomos hoje ao encontro nacional do partido pelas relações que nós construímos com o PRB. O PRB votou no ministro Armando e nós construímos com o partido uma relação muito boa, de muito apreço e, sobretudo, com o seu presidente Marcos Pereira, e como hoje ele foi reeleito, nós fizemos uma visita e desejamos a boa sorte”, despistou. 

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Confirmando trabalhar contra a não fusão com o DEM, o deputado explicou os motivos pelos quais não concorda com a união entre as legendas. “Não tem sentido o PTB alinhado ao Governo Federal, se alinhar com o DEM. Então, nós somos contrários”, pontuou. 

Questionado sobre o interesse de participar da eleição de 2016 num cargo majoritário, o petebista também negou a candidatura. “Eu não serei candidato a prefeito. A gente tem trabalhado na oposição, mas eu só irei falar de eleição em 2018, no processo nosso de reeleição a deputado”, garantiu. 

Reafirmando ser contrário à fusão, Sílvio Costa deixa claro que, caso exista a união entre os partidos, ele seguirá os caminhos de Armando Monteiro. “Nós seguiremos o ministro Armando Monteiro, mas o sentimento é que esta fusão possa não acontecer, então, a gente só vai abrir qualquer diálogo se houver esta fusão, até porque nosso desejo é continuar no PTB e seguir no alinhando de Armando. Nosso sentimento é que a gente fique no PTB”, ressaltou. 

 

Indagado se o presidente nacional do PRB fez algum convite para ingressar na legenda, o parlamentar alegou que o líder respeita sua filiação atual. “Ele sabe que o nosso projeto é ficar no PTB e sabe da relação de apreço que a gente tem pelo partido. Nós tivemos juntos no processo eleitoral, nós construímos essa relação muito natural e viemos apenas desejar boa sorte a executiva reeleita”, reafirmou. 

Reunião com parlamentares – Além do evento do PRB, Sílvio Costa contou que se reuniu com políticos como os deputados federais Jorge Corte Real, Zeca Cavalcanti (PTB), Ricardo Teobaldo (PTB), Sílvio Costa (PSC) e o ministro Armando Monteiro. “Nós fizemos uma visita a alguns deputados federais para tratar de algumas obras na perspectiva do Arco Metropolitano, que é uma obra fundamental. Também tivemos uma reunião com a Caixa Econômica Federal que ficou de apresentar um balanço de todas as obras federais de Pernambuco e fazer um diagnóstico no Estado”, revelou. 

Sobre novas reuniões para tratar da fusão, o petebista disse que a expectativa é conversar com correligionários no final do mês de maio. “Não tem nada ainda definido, possivelmente deverá ter uma reunião no final do mês”, contou. 

O presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes, negou nesta segunda-feira (17), que o nome de João Campos, filhos do ex-governador Eduardo Campos, esteja cotado para disputar o pleito de 2016 como vice-prefeito ao lado de Geraldo Julio (PSB). O socialista afirmou que a legenda ainda não está pensando nas eleições municipais, e que o foco agora é a posse do governador eleito, Paulo Câmara. 

“As eleições para o governo mal terminaram e já estão especulando as eleições municipais. O prefeito Geraldo Julio, neste momento, só está pensando em trabalhar pela cidade. As eleições de 2016 nós vamos discutir mais na frente. No momento, não há nenhuma indicação, nem de João, nem do partido, para que ele dispute a vice-prefeitura. Nosso foco agora é a posse de Paulo”, explicou Guedes

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João Campos é o segundo filho de Eduardo Campos. Aos 20 anos, é estudante de engenharia da Universidade Federal de Pernambuco e ganhou um papel de destaque nas campanhas do PSB no Estado após a morte do pai, em agosto deste ano. 

 

 

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