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A primeira-ministra da província canadense da Alberta, Alison Redford, prometeu nesta segunda-feira o equivalente a US$ 1 bilhão para ajudar a população local a se recuperar dos efeitos das enchentes dos últimos dias.

O dinheiro será direcionado às famílias que precisaram ser removidas, ao financiamento dos centros de apoio aos afetados e ao início das obras de reconstrução, detalhou a primeira-ministra.

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Alison Redford qualificou as enchentes como as piores da história de Alberta e disse que a plena recuperação das áreas afetadas poderia levar dez anos.

Pelo menos três pessoas morreram nas enchentes causadas pelas fortes chuvas que começaram a atingir o sul de Alberta na semana passada.

Ainda de acordo com Redford, a catástrofe climática inesperada impedirá Alberta, uma província canadense rica em petróleo, de cumprir suas metas de equilíbrio orçamentário nos próximos anos. Fonte: Associated Press.

Pelo menos duas pessoas morreram nas enchentes que atingem o sul da província canadense de Alberta, informaram autoridades locais. Os corpos de dois homens foram retirados do rio Highwood.

Ao mesmo tempo, uma mulher desaparecida desde ontem na mesma região ainda não foi encontrada, informa a Real Polícia Montada do Canadá.

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Mais cedo, a prefeitura de Calgary ordenou a retirada de toda a população do centro da cidade por causa das chuvas dos últimos dias.

Em um dia comum, cerca de 230 mil pessoas trabalham no centro da cidade canadense, mas a retirada envolveu uma quantidade bem menor, uma vez que a maior parte dos trabalhadores não conseguiu nem ao menos chegar ao trabalho hoje.

Até o momento, 25 bairros da cidade foram esvaziados. A ordem de retirada é obrigatória. Estima-se que 75 mil pessoas tenham sido removidas por causa das enchentes. Fonte: Associated Press.

A prefeitura de Calgary ordenou nesta sexta-feira a retirada de toda a população do centro da cidade por causa das chuvas dos últimos dias.

Em um dia comum, cerca de 230 mil pessoas trabalham no centro da cidade canadense, mas a retirada envolveu uma quantidade bem menor, uma vez que a maior parte dos trabalhadores não conseguiu nem ao menos chegar ao trabalho hoje.

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Até o momento, 25 bairros da cidade foram esvaziados. Estima-se que 75 mil pessoas tenham sido removidas por causa das enchentes. Fonte: Associated Press.

Equipes de resgate encontraram nesta sexta-feira (21) corpos flutuando no rio Ganges, nas proximidades de uma cidade sagrada hindu atingida por fortes enchentes provocadas pelas chuvas de monção, elevando o número de mortos para quase 600, informaram autoridades.

A Força Aérea indiana enviou paraquedistas, alimentos e remédios para pessoas que estão em 100 cidades e vilas cujos acessos foram interrompidos pelas chuvas e deslizamentos de terra desde domingo.

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O ministro-chefe de Uttrakhand, Vijay Bahguna, disse à emissora de televisão CNN-IBN que 556 corpos estão enterrados na lama e o Exército tenta recuperá-los. Equipes de resgate também encontraram 40 corpos flutuando no rio Ganges nas proximidades de Haridwar, uma cidade sagrada hindu, informou o policial Rajiv Swaroop.

Bahguna disse que o número final pode chegar às centenas. Rakesh Sharma, outro funcionário público, declarou na quinta-feira que o número de mortos pode chegar aos milhares, mas que os números exatos não serão conhecidos até que toda a região seja inspecionada.

O ministro do Interior Sushilkumar Shinde disse aos jornalistas em Nova Délhi que 34 mil pessoas haviam sido retiradas e outras 50 mil estavam sem poder sair da região. A maioria é de peregrinos hindus que visitavam quatro templos.

O porta-voz de Uttrakhand, Amit Chandola, disse que a operação de resgate se centrou na retirada de cerca de 27 mil pessoas que estavam na área do templo Kedarnath, a mais atingida, um dos templos mais sagrados dedicados ao deus Shiva e que está localizado no topo da cadeia de montanhas Garhwal, no Himalaia.

O templo não sofreu grandes danos, mas escombros cobrem a área ao redor e imagens de televisão mostraram corpos de peregrinos espalhados nas proximidades.

Soldados e outros trabalhadores reabriram dezenas de estradas com a construção de pontes improvisadas, o que acelerou a retirada das pessoas, disse Chandola. Mais de 2 mil veículos levando peregrinos hindus saíram da região desde quinta-feira, disse ele, acrescentando que milhares de soldados mantém os trabalhos para chegar às cidades mais atingidas. Fonte: Associated Press.

O aumento do nível das águas do Rio Elba rompeu outro dique na manhã desta segunda-feira em sua marcha para o Mar do Norte, o que forçou as autoridades alemãs a retirar os moradores de dez vilas e fechar uma das principais rotas ferroviárias do país.

Na medida em que as águas do Elba seguem para a região rural do leste alemão, houve melhora em outras áreas por onde a enchente passou, com o recuo dos níveis em Magdeburg, capital do Estado de Saxônia-Anhalt.

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Mais ao sul, o Danúbio atingiu recorde de alta na noite de domingo em Budapeste, capital da Hungria, mas as águas começaram a recusar nesta segunda-feira. Autoridades disseram que a cidade não registrou danos significativos e o primeiro-ministro Viktor Orban disse que soldados e trabalhadores de resgate vão transferir as atenções para a região sul do país.

Semanas de chuvas fortes nesta primavera (no hemisfério Norte) fizeram com que o Elba, o Danúbio e outros rios, como o Moldava e o Saale transbordassem, provocando graves danos nas regiões central e sul da Alemanha, República Checa, Áustria, Eslováquia e Hungria. Pelo menos 22 mortes relacionadas às enchentes foram registradas.

A cidade alemã de Magdeburg, o rio Elba subiu mais de 5 metros além de seu nível normal no final de semana, mas já havia recuado cerca de 30 centímetros nesta segunda-feira. Mais de 23 mil moradores tiveram de deixar suas casas no domingo. Autoridades disseram que uma subestação de energia da cidade já não sofre risco de sofrer inundações, o que tornaria a situação ainda pior, pois impediria o funcionamento das bombas que retiram água do local.

Rio abaixo, um dique em Fischbeck, a oeste de Berlim, se rompeu durante a noite, o que levou à retirada dos moradores de dez vilas da região.

O serviço ferroviário alemão informou que teve de fechar uma ponte perto de Fischbeck, usada por trens que ligam Berlim a Colônia, Frankfurt and Amsterdã. Alguns trens estavam usando outras pontes na direção do norte e sul, provocando atrasos. Outros foram cancelados. Fonte: Associated Press.

Pelo menos oito pessoas morreram, nove estão desaparecidas e milhares tiveram de abandonar suas casas em meio às piores enchentes dos últimos anos na Europa Central. As fortes chuvas do fim de semana provocaram o transbordamento de rios na Alemanha, na Áustria e na República Checa, além de sérios prejuízos.

Passau, no sudeste da Alemanha, foi uma das cidades mais atingidas. Cortada pelos rios Danúbio, Inn e Ilz, a cidade bávara está quase completamente inundada. A água subiu aos níveis mais elevados desde 1501, informa a agência de notícias DPA.

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Até agora, oito mortes foram confirmadas e nove pessoas estão desaparecidas na Alemanha, na Áustria, na República Checa e na Suíça.

Em muitas áreas, os transportes rodoviário e ferroviário foram interrompidos. O acesso a algumas vilas foi cortado e escolas foram fechadas.

Na Alemanha, 60 detentos precisaram ser temporariamente transferidos a prisões próximas. Na República Checa, os animais de um zoológico ameaçado pela elevação das águas foram removidos para áreas mais elevadas.

Cerca de 2.700 pessoas foram retiradas de áreas inundadas das República Checa nos últimos dois dias. Em Praga, voluntários e soldados estão ajudando as autoridades a instalar barreiras móveis contra enchentes, antes do ápice das águas, esperado ainda para esta segunda-feira.

O governo checo declarou estado de emergência no domingo, o que desencadeou a liberação imediata de 300 milhões de coroas (US$ 15,2 milhões) de suas reservas para o uso pelas equipes de resgate e autoridades regionais nas áreas atingidas.

Bombeiros e equipes de emergência nos Estados alemães mais afetados - Baviera e Saxônia - receberam apoio da polícia federal e da agência de ajuda técnica, informou um porta-voz do Ministério do Interior. O Estado de Turíngia também foi afetado. No total, pelo menos 30 mil trabalhadores estão envolvidos em atividades de resgate na Alemanha. A chanceler Angela Merkel deve visitar as áreas afetadas amanhã, segundo sua assessoria de imprensa. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Pelo menos cinco pessoas morreram, milhares de pessoas tiveram de deixar suas casas após as piores enchentes em trechos da Europa Central. As fortes chuvas do final de semana provocaram o transbordamento de rios na Alemanha, Áustria e República Checa e sérios prejuízos.

Em muitas áreas, o transporte rodoviário e ferroviário foi interrompido. O acesso a algumas vilas foi cortado e escolas foram fechadas. Autoridades da República Checa confirmaram três mortes por causa das enchentes e informaram que várias pessoas estão desaparecidas. O Ministério do Interior da Áustria disse que há duas mortes confirmadas no país e uma pessoa está desaparecida.

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Cerca de 2.700 pessoas foram retiradas de áreas inundadas das República Checa nos últimos dois dias. Em Praga, voluntários e soldados estão ajudando as autoridades a instalar barreiras móveis contra enchentes, antes do ápice das águas, esperado ainda para esta segunda-feira.

O governo checo declarou estado de emergência no domingo, o que desencadeou a liberação imediata de 300 milhões de coroas (US$ 15,2 milhões) de suas reservas para o uso pelas equipes de resgate e autoridades regionais nas áreas atingidas.

Bombeiros e equipes de emergência nos Estados alemães mais afetados - Baviera e Saxônia - receberam apoio da polícia federal e da agência de ajuda técnica, informou um porta-voz do Ministério do Interior. Os piores danos foram registrados em Passau, na Baviera. A cidade, por onde passam três rios, está completamente inundada. O Estado de Turíngia também foi afetado. No total, pelo menos 30 mil trabalhadores estão envolvidos em atividades de resgate na Alemanha.

O serviço de comunicação estatal austríacos ORF informou que escolas em Salzburgo e no Estado da Alta Áustria foram fechadas nesta segunda-feira.

As enchentes são as mais graves na região desde 2002, quando a Alemanha registrou prejuízos de 11,8 bilhões de euros. A Comissão Europeia disse que está pronta para a ajudar a Áustria, República Checa e Alemanha. Fonte: Dow Jones Newswire.

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou no início da noite desta quinta-feira, 16, projeto de lei que obriga a Prefeitura de São Paulo a enviar torpedos por celular para alertar contribuintes sobre enchentes. Hoje essas informações são monitoradas pela CET.

O programa para envio de mensagens SMS sobre pontos de alagamentos e temporais chegou a funcionar por meio de um projeto piloto em 2011 no Jardim Helena, na zona leste - alguns moradores à época foram cadastrados e recebiam os alertas de chuvas.

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A proposta do vereador Ricardo Young (PPS) teve apoio de todas as bancadas e deve ser sancionada pelo prefeito Fernando Haddad (PT). O texto prevê que os avisos sejam feitos a pessoas cadastradas no site do governo com antecedência mínima de 24 horas e máxima de 2 horas.

Os vereadores paulistanos também aprovaram, em votação única e simbólica, a concessão de título de cidadão paulistano para o presidente da Fifa, Joseph Blatter. A proposta, do vereador Reis (PT), também não teve obstruções.

O projeto dos vereadores Goulart (PSD) e Trípoli (PV) que autoriza o sepultamento de cães e gatos nos cemitérios municipais passou em primeira votação. Pela proposta, os donos de jazigos vão poder enterrar seus animais domésticos com permissão do governo municipal. A segunda votação deve acontecer antes do final do primeiro semestre - o projeto também deve virar lei sancionada pelo prefeito.

Enchentes no norte do Afeganistão provocaram a morte de 14 pessoas e um terremoto no nordeste do país, perto da fronteira com o Paquistão, matou mais 11 e deixou dezenas de feridos, informaram autoridades locais nesta quarta-feira.

As mortes nas enchentes ocorreram na província afegã de Balkh, onde as fortes chuvas de ontem provocaram diversos deslizamentos de encosta. Além das 14 pessoas mortas, cinco estão desaparecidas e 1.795 ficaram desabrigadas, disseram funcionários locais. Os produtores da região também perderam grande número de animais.

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Enquanto isso, um terremoto de 5,7 graus, provocou 11 mortes, sendo dez em Nangarhar e uma em Kunar. Mais de 110 pessoas ficaram feridas. O tremor foi sentido em Cabul, mas não provocou mortes nem danos na capital afegã. As informações são da Associated Press.

A Prefeitura de São Paulo pretende construir 7 quilômetros de túneis para tentar diminuir os problemas causados pelas enchentes na região da Pompeia, na zona oeste da cidade. As vias subterrâneas, que devem ser usadas para reter água da chuva e aumentar a vazão dos Córregos Sumaré e Água Preta, fazem parte de um pacote de obras que prevê cinco piscinões também debaixo da terra.

Com previsão de dois anos, as obras na Pompeia devem custar aproximadamente R$ 143 milhões, segundo a Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb). A licitação já foi concluída e os serviços podem começar ainda neste semestre. Antes do início da construção, porém, o Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA) precisa ser concluído e aprovado pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente.

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As novas vias subterrâneas devem passar perto do Palmeiras e do Shopping Bourbon, áreas onde acontecem inundações hoje, e seguir sob a Avenida Nicolas Boer até o Rio Tietê. O primeiro trecho terá 3,7 km e vai da esquina da Rua Apiacás com a Avenida Sumaré até a Ponte Julio de Mesquita. A segunda galeria, de 3,3 km, começa na Rua Professor Rocca Dorsal e termina praticamente no mesmo lugar.

"A solução em túnel é indicada para locais onde a profundidade é muito grande ou a gente não pode abrir uma vala. Tem a vantagem de que não é preciso parar o trânsito", afirma o superintendente de Projetos Viários da Siurb, Pedro Luiz Algodoal. "Hoje, as inundações atingem o Parque Antártica, o Sesc Pompeia e chegam a afetar a circulação dos trens. Esperamos que os túneis possam melhorar isso."

Moradores da região, acostumados com as enchentes anuais, também esperam mudanças. O aposentado Waldomiro Simi, de 85 anos, diz ver a Rua Venâncio Aires inundar desde 1953. "Antigamente, quando me mudei para cá, era de terra e, mesmo que puxasse a água, tinha inundação. Depois de um tempo, a gente teve de fazer um muro para a água não entrar em casa", afirma. Ele acha difícil que algo mude.

Também dona de um imóvel na Venâncio Aires, a aposentada Miriam Wenzel Bondesan diz já ter ouvido muitas promessas de obras antienchente. Segundo ela, as inundações estão ficando cada vez mais fortes. "Em 15 minutos a água sobe e não passa mais um carro aqui na rua. Se tem um carro estacionado, e eu sei de quem é, aviso para tirar antes. Já cansei de ver automóvel boiando por aqui."

Piscinões

O subsolo também deve ser utilizado para amenizar os efeitos das chuvas na bacia do Córrego Cordeiro, que passa em Santo Amaro e Cidade Ademar, na zona sul da capital. O plano da Siurb é construir cinco piscinões subterrâneos de médio porte na região, além de um na superfície. As obras ajudariam a evitar enchentes no entorno das Avenidas Washington Luís, Professor Vicente Rao e Vereador José Diniz. Outra intervenção prevê interligar as galerias existentes. "Hoje, com as chuvas, algumas delas ficam sobrecarregadas e outras praticamente secas", afirma a Siurb, em nota.

O chefe de gabinete da secretaria, Sérgio Krichanã, disse que espera que a Licença Ambiental de Instalação (LAI) seja concedida pela Secretaria do Verde ainda neste mês. A afirmação foi feita terça-feira, durante encontro sobre drenagem urbana organizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio). A partir da expedição da LAI, essas obras levam 18 meses para ficarem prontas.

PAC

Obras de outras três bacias foram incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), do governo federal. O acordo, que prevê uma contrapartida da Prefeitura de São Paulo em cada um dos investimentos, deve garantir pelo menos R$ 684 milhões para as obras dos Córregos Ponte Baixa, Zavuvus e Aricanduva. Das três, o único projeto iniciado até agora é o da Ponte Baixa, na área da M’Boi Mirim, na zona sul da capital. Os trabalhos devem acabar em 36 meses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Milhares de pessoas ficaram isoladas em decorrência de inundações neste domingo na Austrália. As fortes chuvas deixaram dois mortos, danificaram casas e derrubaram árvores em Sydney.

O Serviço de Emergência do Estado (SES) informou que o rio Macleay atingiu um nível menor do que se previa em Kempsey, 350 km ao norte da capital do Estado de New South Wales, e a cidade aparentemente escapou das enchentes. Mas o litoral norte, incluindo as cidades de Port Macquarie e Taree, continuam sob vigilância, assim como a área de Hawkesbury-Nepean, no oeste de Sydney. "Na maioria das outras áreas as inundações estão diminuindo", informou o serviço em um comunicado.

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"O isolamento de cerca de 20 mil pessoas nas costas norte e médio-norte continua uma preocupação. O Serviço de Emergência de New South Wales está monitorando as áreas isoladas e fornecerá reabastecimento ou evacuação médica, se necessário."

O SES informou ter realizado 66 resgates por causa das inundações, e a primeira-ministra australiana, Julia Gillard, pediu que as pessoas evitem as enchentes, se possível. No sábado, o corpo de um homem foi encontrado em seu carro submerso em uma rodovia cerca de 20 quilômetros ao noroeste de Grafton, também na costa norte de New South Wales. As informações são da Dow Jones.

Depois de uma forte tempestade alagar 77 pontos da cidade anteontem e voltar a causar problemas ontem, a Prefeitura prometeu amenizar os transtornos das enchentes enterrando a fiação de semáforos - para evitar as frequentes panes - e construindo quatro piscinões, nas bacias dos Rios Aricanduva e Pinheiros, nas zonas leste e sul.

Segundo o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, o enterramento da fiação deverá começar já no segundo semestre deste ano - estimada em R$ 50 milhões, a licitação deve começar no mês que vem. "Os semáforos caem por causa de queda de energia, por chuva ou por raios. Vamos fazer a licitação para amenizar esse problema."

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Ontem, 178 faróis continuavam apagados ou em amarelo piscante na cidade às 20 horas.

Já o secretário de Coordenação das Subprefeituras, Chico Macena, disse que as primeiras vias a terem o enterramento serão as de corredores de ônibus - licitação em andamento já previa tornar subterrânea a fiação aérea, não apenas de semáforos.

A Prefeitura não deu prazo para a construção dos piscinões nas zonas sul e leste e informou que desistiu de fazer o piscinão da Pompeia, na zona oeste. Segundo a Prefeitura, o metro quadrado na região é muito caro para que haja desapropriação e o processo é demorado. Por isso, o foco agora será a ampliação de galerias já existentes - uma do Córrego Sumaré, de 3,7 mil metros, e a outra do córrego Água Preta, de 3,3 mil metros.

Atualmente, o governo do Estado tem dois piscinões em fase de construção na capital. Um deles é o Olaria, no Campo Limpo, e outro é o Guamiranga, perto do Rio Tamanduateí, na zona leste. Há um terceiro piscinão, cuja obra ainda não começou, na problemática confluência do Córrego Jaboticabal e dos Ribeirões dos Meninos e dos Couros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pelo menos 29 pessoas morreram em consequência das enchentes provocadas por chuvas torrenciais no noroeste do Paquistão nos últimos dias, informaram autoridades locais nesta quarta-feira.

Adnan Khan, porta-voz da defesa civil da província de Khyber Pakhtunkhwa, disse que a maior parte das pessoas morreu em desabamentos de casas.

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Segundo ele, as chuvas torrenciais já danificaram cerca de 1.400 imóveis desde a segunda-feira. Além das 29 pessoas mortas, 75 ficaram feridas, prosseguiu Khan. As informações são da Associated Press.

Duas pessoas estão desaparecidas e uma terceira foi resgatada de enchentes em meio às fortes tempestades que atingem o nordeste da Austrália neste domingo (27), fazendo com que mais de mil pessoas deixassem suas casas. Helicópteros do exército estão a postos no Estado de Queensland, onde as tempestades geradas pelo ciclone tropical Oswald ameaçam diversas cidades.

Uma mulher foi resgatada com segurança em Biloela, 600 quilômetros ao nordeste da capital do Estado, Brisbane, após passar oito horas agarrada a uma árvore. Em Gympie, ao norte de Brisbane, três famílias aguardaram nos telhados de suas casas por sete horas antes de serem resgatadas por helicópteros.

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Um homem de 27 anos está desaparecido após tentar atravessar um rio e o governador Campbell Newman informou que uma mulher também está desaparecida. "Os serviços de emergência estão procurando uma jovem que parece ter caído com o carro nas águas do Pacific Haven e tememos por sua segurança", disse ele a repórteres.

A polícia informou que o corpo de um homem que estava em um iate foi resgatado das águas ao norte de Bundaberg, região inundada pelo rio Burnett, que atingiu 300 casas. Mais ao norte, em Gladstone, cerca de 900 casas foram abandonadas e diversas cidades foram isoladas pelas águas. Em todo o Estado, aproximadamente 58 mil casas estão sem energia e o número cresce a cada momento, segundo Newman.

Pelo menos um voo internacional foi desviado de Brisbane para Sydney devido aos fortes ventos e o aeroporto regional de Sunshine Coast foi fechado.

As estimativas apontam que mais de um metro de água já caiu na região desde que as chuvas começaram. As informações são da Dow Jones.

As fortes chuvas que caíram na capital da Indonésia, Jacarta, provocaram enchentes que deixaram 11 mortos, mas a situação pode piorar, já que a meteorologia prevê mais chuvas. Estimativas indicam que os prejuízos já chegaram a dezenas de milhares de dólares.

A Agência Nacional de Mitigação de Desastres informou que as pessoas morreram afogadas, foram vitimadas por deslizamentos de terra ou foram eletrocutadas. Cerca de 20 mil tiveram de deixar suas casas em razão das enchentes na região da Grande Jacarta desde que as chuvas começaram, no domingo, informou o porta-voz da agência, Sutopo Purwo Nugroho.

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As águas da pior enchente em seis anos estavam gradualmente recuando, mas a agência de meteorologia previu mais chuvas na sexta-feira e no sábado e, possivelmente, no decorrer da próxima semana.

As perdas paras as empresas, provocadas pelas enchentes, devem chegar a dezenas de milhares de dólares, mas devem ficar abaixo de US$ 100 milhões, disse Sofyan Wanandi, presidente da Associação Indonésia de Empregadores. "As perdas são principalmente relacionadas ao fato de os trabalhadores não conseguirem chegar ao local de trabalho e interrupções na cadeia de suprimentos de matérias-primas", disse ele.

As enchentes são uma problemas perene na cidade, que é responsável por mais de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do maior país do sudeste asiático.

Além da infraestrutura inadequada e da piora no tráfego, resultado das compras da classe média em ascensão, as enchentes representam um risco aos esforços para atrair capital e reduzir os gargalos logísticos que interferem nos negócios. O governo quer manter o crescimento anual do PIB em mais de 6% ao ano nos próximos anos.

A polícia informou nesta sexta-feira que, nas áreas mais atingidas, a água ainda estava entre 50 e 80 centímetros de altura, mas muitas áreas residenciais dos subúrbios continuavam debaixo d'água. Não havia informações sobre o cancelamento de voos no aeroporto internacional de Jacarta. As informações são da Dow Jones.

A prefeitura do município fluminense de Duque de Caxias e entidades voluntárias aproveitam o dia de sol, neste domingo (6), para intensificar o trabalho de limpeza e de apoio às famílias afetadas pelas fortes chuvas ocorridas, na última semana na região. Há um trabalho de mutirão em andamento, informou a Defesa Civil do município.

Até hoje, como consequência das chuvas, foram contabilizadas duas mortes e 118 desabrigados, que estão instalados, atualmente, em dois abrigos. "Apesar do trabalho contínuo de limpeza da cidade, ainda não houve tempo suficiente para que tudo volte à normalidade", informou o tenente Anselmo Suhett da Defesa Civil de Caxias.

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A estimativa é que 100 mil famílias do município tenham sido prejudicadas pelas consequências das chuvas.

As enchentes que afetaram a China ao longo de 2012 causaram a morte de 673 pessoas, segundo dados divulgados neste sábado pelo governo do país. Outras 159 pessoas desapareceram em tragédias causadas por fortes chuvas.

O ministro dos Recursos Hídricos chinês, Chen Lei, disse neste sábado que o ano passado foi marcado por uma incidência maior que a média de chuvas e neve em certas partes da China, e por uma tempestade que deixou 79 mortos em Pequim em julho.

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Em comunicado postado no site do ministério, Chen disse que as enchentes afetaram 184 cidades chinesas e 120 milhões de pessoas em 2012.

Em 2011, as cheias mataram 519 pessoas. Em 2010, no entanto, o número foi muito maior, com 3.222 mortos. Naquele ano, um único deslizamento foi responsável por pelo menos 1.471 mortes. As informações são da Associated Press.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Pernambuco produziu recentemente uma cartilha. O documento visa ajudar microempreendedores individuais (MEI), proprietários de micro e pequenas empresas e produtores rurais a minimizar os impactos causados aos negócios pelas enchentes.

Segundo informações da Agência Sebrae de Notícias, a cartilha foi produzida em dois anos de trabalho, junto às cidades da Zona da Mata Sul de Pernambuco que foram atingidas pelas cheias do ano de 2010. O material será distribuído nesses municípios.

A cartilha possui informações que pretendem ajudar os empresários a adotar ações que diminuam os estragos oriundos das fortes chuvas. Evitar jogar resíduos em canais e não instalar empreendimentos em locais propícios a inundações constantes são algumas das iniciativas que podem ser tomadas pelos empresários. No contexto da sustentabilidade, a cartilha também aborda a certificação ambiental, bem como as linhas de crédito direcionadas para as pequenas empresas.

De acordo com o analista do Sebrae e gestor do Projeto Reconstruir, órgão responsável pela produção da cartilha, João Paulo Cunha, os materiais serão disponibilizados a qualquer momento para os moradores das cidades. “Vamos disponibilizar para parceiros, associações e algumas entregaremos pessoalmente”, comenta. O gestor diz que essa ação “deixa um legado para os empresários, através da cartilha que sistematizou vários conhecimentos, além de ser um material de consulta que os empreendedores podem usar no momento e na prevenção das enchentes”.

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), minimizou os transtornos provocados pelas chuvas nos últimos dois dias na capital paulista, e destacou os investimentos da Prefeitura para prevenir alagamentos e enchentes. Ele disse que o tema sequer foi debatido na campanha municipal deste ano. Kassab está em Brasília desde segunda-feira (12), quando foi recebido em jantar pela presidente Dilma Rousseff. Nesta terça-feira (13), ele recebeu homenagem na Câmara dos Deputados e participará de almoço com a bancada federal do seu partido.

"Muitos avanços foram feitos na cidade e ainda tem muito para ser feito. É importante que cada um faça a sua parte. Felizmente, pela primeira vez depois de tantos anos o tema enchente e alagamento não fez parte nem da campanha municipal", disse o prefeito. Ele afirmou que os investimentos feitos na área foram "expressivos".

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Kassab foi questionado ainda sobre a onda de violência que atinge a região metropolitana. Afirmou que a Prefeitura tem procurado colaborar com o governo estadual no tema. Destacou a chamada "operação delegada", em que policiais militares fazem uma espécie de "bico oficial" para a Prefeitura. "O que estiver ao alcance da Prefeitura será feito".

O prefeito falou novamente sobre a negociação para que seu partido apoie a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Disse que o tema será debatido ao longo do próximo ano e que somente depois dessa decisão o PSD poderá ou não assumir algum ministério. Ele destacou que parte do partido tem origem na oposição, o que torna necessário um debate sobre o futuro. "Nosso partido está dividido em relação ao seu passado, mas tem de estar unido em relação ao seu futuro".

A dois meses do término de seu mandato, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), lançou um pacote para contratar R$ 750 milhões em obras antienchentes para as zonas leste e sul. Os alvos serão a bacia do Rio Aricanduva e a região do Córrego Zavuvus, locais que estão na lista de pontos mais críticos em relação a alagamentos, como os causados pelas chuvas de domingo na capital.

Parte das obras estava prevista no Plano de Metas da atual gestão para ser entregue em dezembro, mas todas só devem ficar prontas em 2016. Juntas, as regiões das obras acumulam ao menos sete mortes causadas por enchentes nos últimos três verões. Seis delas ocorreram no entorno do Zavuvus, em Americanópolis. O córrego margeia um grande número de casas precárias, construídas em assentamentos irregulares, que costumam ser cobertas ou mesmo derrubadas pela água que transborda quando chove demais. O curso d’água chegou a ser apelidado por moradores de "córrego da morte" por causa desse histórico.

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Na zona leste, o Aricanduva é margeado por uma zona mais comercial, além da avenida de mesmo nome que serve como importante ligação para mais de 1,5 milhão de pessoas que moram em regiões como Itaquera, Aricanduva, São Mateus e Cidade Tiradentes. Durante as chuvas de verão, é comum o rio invadir as pistas e deixar centenas de veículos ilhados. Em janeiro de 2011, o dono de um depósito de material de construção morreu ao ser soterrado pela parede do estabelecimento que cedeu por causa da pressão da água.

O edital publicado na semana passada prevê não apenas obras de contenção de enchentes - como piscinões e galerias subterrâneas -, mas também a construção de conjuntos habitacionais e parques lineares e a execução de serviços de paisagismo nos locais. No total, oito piscinões deverão ser construídos pelas empresas que ganharem a licitação.

Atualmente, a Região Metropolitana de São Paulo tem 53 piscinões, com capacidade para armazenar 9,9 milhões de m³ de água. Estudos preliminares feitos pelo governo estadual apontam que são necessários cerca de 30 novos reservatórios para acabar de vez com o problema das enchentes na região. O número exato só deve ser revelado em um novo plano de macrodrenagem para a Bacia do Alto Tietê, em execução. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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