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O presidente do México, Enrique Peña Nieto, reafirmou que seu país não pagará pelo muro que o norte-americano Donald Trump ordenou que seja construído na fronteira. A informação é da Agência Ansa

Em mensagem divulgada em rede nacional logo após Trump assinar o decreto que autoriza a construção do muro - uma das promessas de campanha mais controversas do magnata republicano -, Peña Nieto exigiu "respeito" dos Estados Unidos (EUA) com o México, "uma nação soberana".

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"Lamento a decisão dos Estados Unidos de continuar a construção de um muro que, em vez de nos unir, divide", afirmou o mexicano, criticando o presidente norte-americano. "O México não acredita em muros, disse isso mais de uma vez. O México não pagará por nenhum muro", rebateu Peña Nieto. O presidente mexicano também anunciou que "analisará os próximos passos que tomará", baseando-se no resultado de reuniões de alto nível que devem ocorrer nos próximos dias em Washington com representantes dos dois governos.

Circulam boatos na imprensa mexicana de que Peña Nieto poderia até cancelar uma viagem oficial que tem agendada para terça-feira (31) aos Estados Unidos. Membros de seu gabinete, como o chanceler Luis Videgaray e o ministro da Economia, Ildefonso Guajardo, já estiveram em Washington e se encontraram com o gabinete de Trump.

O presidente tomou posse no último dia 20 de janeiro, após vencer as eleições de novembro contra a candidata democrata, Hillary Clinton. Durante toda a campanha eleitoral, ele prometeu construir um muro na fronteira com o México e endurecer as leis imigratórias nos EUA. Segundo analistas, o muro tem custo estimado em US$ 12 bilhões.

Trump já ameaçou confiscar remessas de mexicanos que vivem nos EUA, caso o país vizinho se nege a pagar pela obra. O muro teria 3.200 quilômetros (km) de extensão, sendo que 1.046 km seriam cobertos por cercas. A barreira passaria por Matamoros, Ciudad Juarez, El Paso e Tijuana.

O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, anunciou nesta quinta-feira que apresentará ao Congresso uma iniciativa de reforma para permitir o uso medicinal e com fins de pesquisa científica da maconha, assim como para elevar até 28 gramas a quantidade liberada para posse e consumo pessoal.

Se for aprovada, a iniciativa permitirá "o uso de medicamentos elaborados com base na maconha e/ou em seus ingredientes ativos", disse Peña durante um ato público, no qual foram apresentadas as conclusões de uma série de debates nacionais iniciados em janeiro passado.

"Assinarei e enviarei para o Congresso, exatamente para o Senado, uma iniciativa de reforma para a Lei Geral de Saúde e para o Código Penal federal", declarou, anunciando que a iniciativa será enviada ainda hoje.

Essa reforma é o desfecho de um processo iniciado em 2015 com a batalha judicial. Neste caso, um casal pedia permissão para importar um medicamento derivado da maconha para sua filha Grace, que sofre de epilepsia. Uma sentença da Suprema Corte que autorizou a integrantes do grupo Smart o cultivo, posse e consumo dessa planta.

O consumo de maconha foi, durante anos, um tema sensível no México, mergulhado na violência ligada ao narcotráfico. Mais de 100.000 pessoas morreram, ou são consideradas desaparecidas desde 2006, quando o governo lançou uma polêmico operação militar antidrogas.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro (PTB), coordena, nesta terça-feira (26), o Seminário Empresarial Brasil-México. O encontro acontece na Cidade do México com a presença de empresários de cinco setores: automotivo, cosméticos, alimentos, eletroeletrônicos e tecnologia da informação. O seminário vai apresentar painéis sobre oportunidades de negócios e de investimentos bilaterais. 

Armando Monteiro integra a comitiva da presidente Dilma Rousseff (PT) que visita o presidente mexicano Enrique Peña Nieto. Monteiro está sendo responsável por temas comerciais da agenda oficial, como as trocas bilaterais, investimentos recíprocos, cooperação e assuntos internacionais.

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Intercâmbio comercial - O comércio entre Brasil e México, em 2014, somou pouco mais de US$ 9 bilhões, volume que representou exportações brasileiras de US$ 3,7 bilhões e importações de produtos mexicanos de US$ 5,3 bilhões. As trocas foram superavitárias para o país norte-americano em US$ 1,7 bilhão.

As exportações brasileiras para o México são majoritariamente de produtos industrializados (93,8%), enquanto os produtos básicos representaram apenas 6,2% da pauta.  No ano passado, mais de 2,5 mil empresas brasileiras venderam produtos para o mercado mexicano.

Do lado das importações, as vendas do México para o Brasil são semelhantes no perfil da pauta, sendo formada, grande parte, por produtos industrializados. Cerca de três mil empresas brasileiras compraram produtos oriundos do México, no ano passado.

Na maior manifestação desde o desaparecimento de 43 estudantes no dia 26 de setembro, cerca de 30 mil pessoas ocuparam o Zócalo, a praça central da Cidade do México, e outros milhares se espalharam pelas ruas ao redor em um ato iniciado na noite de quinta-feira e concluído na madrugada da sexta (21). Muitos exigiram a saída do presidente Enrique Peña Nieto.

Ele é acusado não só de omissão frente ao crime organizado e aos constantes massacres, mas também de corrupção. Peña Nieto enfrenta a insatisfação de sindicalistas e estudantes com suas reformas liberais. Uma "greve cívica" foi convocada para dia 1.° de dezembro. Durante três horas, a manifestação transcorreu pacificamente, com apenas dez policiais federais observando discretamente de uma esquina do Palácio Nacional, sede do governo, que teve parte da porta principal queimada na última manifestação, dia 8.

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Às 20 horas (meia-noite em Brasília), cerca de 50 jovens mascarados tentaram forçar a passagem pela barreira de metal que protegia o palácio, lançando coquetéis molotov e pedras contra a porta recém-restaurada. Reforços policiais dispersaram o grupo com bombas de gás lacrimogêneo. Quinze pessoas - 12 rapazes e 3 moças - foram detidas, incluindo um chileno. Dois jovens ficaram feridos.

Mais cedo, um dos oradores na praça havia pedido que os mascarados exibissem os rostos, um apelo para que não houvesse violência. Quando o grupo avançou contra o palácio, vários manifestantes tentaram dissuadi-los, sem sucesso.

Antes do episódio, o clima na noite de quinta-feira estava descontraído, com grupos de dança indígena encenando rituais ao som de tambores no Paseo de la Reforma, que conduz à praça. Dois enormes painéis luminosos com as imagens de Pancho Villa e Emiliano Zapata, heróis da Revolução Mexicana (1910), que fazia aniversário na quinta-feira, adornavam o Zócalo.

Chamava a atenção também o professor Ismael Padilla, que dá aula no ensino médio em Guadalajara. Vestido de revolucionário mexicano, com um grande "sombrero", bigodes artificiais e o clássico pente de balas formando um "X" no tórax, ele protestava não só contra os desaparecimentos, mas também contra a reforma na educação promovida por Peña Nieto, que vincula os salários e contratações de professores ao seu desempenho. Eletricistas e trabalhadores do setor de telefonia também protestavam contra as privatizações.

Os militares transferiram sua tradicional cerimônia de aniversário da revolução do Zócalo para um campo de equitação, para evitar confrontos. O tom mais belicoso foi o dos estudantes de Guerrero, onde os jovens desapareceram. Munidos de bastões de madeira e protegidos por capacetes e máscaras, eles gritavam: "Cuidado com Guerrero, Estado guerrilheiro", numa referência à presença história de grupos armados no Estado, incluindo o Exército Popular Revolucionário (EPR), única guerrilha formalmente em atividade no país - embora seus últimos atentados, contra oleodutos da estatal do petróleo Pemex, tenham ocorrido em 2007.

Alguns pais levaram seus filhos. Era o caso do médico Eric Reyes, de 38 anos, que veio com a mulher, Laura, de 28, e a filha Sofía, de um ano e sete meses, trazendo um cartaz que dizia: "Nossos filhos não merecem um narcogoverno". Segundo Reyes, o caso dos 43 jovens "se une ao descontentamento geral por outros desaparecidos na guerra contra o narcotráfico, pela corrupção do governo, que só quer tapar a realidade, por todas as reformas e pela injustiça". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

O líder político do partido de Enrique Peña Nieto na capital do México renunciou em meio a um escândalo sexual. Cuauhtémoc Gutiérrez, do Partido Revolucionário Institucional, se afastou para não obstruir a investigação. Manuel Andrade, representante do PRI, disse que um substituto já foi escolhido.

Em abril, a rádio MVS veiculou uma matéria na qual um repórter gravou recrutadores do governo dizendo a candidatas para vagas de secretárias e recepcionistas que elas teriam que manter relações sexuais com Gutiérrez se conseguissem o emprego. A reportagem disse que o processo era anunciado nos jornais como "mulher para trabalhar em escritórios do governo". Gutiérrez disse que a reportagem é "absolutamente falsa". Fonte: Associated Press.

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Brasil e México devem fortalecer as relações comerciais nos próximos anos. É o que acredita o presidente eleito do México, Enrique Peña Nieto, que teve um encontro, nessa quinta-feira (20) com a presidente Dilma Rousseff. em Brasília. Ele também demonstrou interesse em conhecer as experiências do governo brasileiro no combate à pobreza por acreditar que programas semelhantes possam ser desenvolvidos no México.

O presidente eleito também deseja conhecer o modelo de gestão da Petrobras para implementá-lo na estatal petrolífera mexicana, a Pemex. “Esse é um modelo que, sem dúvida, inspira o que queremos fazer no México com a empresa que é de todos os mexicanos, como a Petrobras segue sendo dos brasileiros. Uma empresa que a partir da mudança estrutural, com a participação do setor privado, é uma empresa mais competitiva e maior”, avaliou.

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Sobre o comércio, Nieto disse que os dois países devem se aproximar para fortalecer a relação comercial. “A melhor forma de poder dar uma solução é gerando maiores incentivos, buscando um maior equilíbrio na balança comercial, encontrando oportunidades para que a produção do Brasil também tenha presença no México. Mais que limitando os fluxos, creio que é ampliando a relação comercial de México e Brasil. Esta deve ser a perspectiva, mais que limitar, de ampliar a relação”, disse.

A conversa com a presidente Dilma Rousseff também abordou o aprofundamento do intercâmbio educativo, através do programa Ciências Sem Fronteiras.

O presidente encerrou a viagem ao Brasil e seguirá para Guatemala, Colômbia, Chile, Argentina e Peru.

Nieto foi eleito em julho com cerca de 19 milhões de votos, 3 milhões a mais que Andrés Manuel López Obrador, candidato da coalizão de esquerda, que chegou a pedir a anulação da eleição acusando Nieto de compra de votos. A Justiça Eleitoral do México rejeitou a apelação e confirmou a vitória.

Atendendo ao convite de Dilma Rousseff, o presidente eleito do México, Enrique Peña Nieto (Partido Revolucionário Institucional - PRI), estará em Brasília nesta quinta-feira (20) para um encontro com a presidente. O convite foi feito logo após o resultado das eleições, durante um telefonema. Dilma classificou a eleição de Enrique Peña Nieto "uma vitória para a América Latina", acrescentando que o Brasil "ficou muito feliz com o resultado" das urnas.

Antes de vir à capital federal, o presidente eleito participará de uma reunião em São Paulo, com os empresários da Federação das Indústrias do Estado (Fiesp).

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Ele tomará posse no dia 1º de dezembro e já afirmou que uma das prioridades é estreitar as relações políticas e econômicas com os países da América Latina. Depois do Brasil, o presidente eleito irá para Guatemala, Colômbia, Chile, Argentina e Peru.

Nieto foi eleito em julho com cerca de 19 milhões de votos, 3 milhões a mais que Andrés Manuel López Obrador, candidato da coalizão de esquerda, que chegou a pedir a anulação da eleição acusando Nieto de compra de votos. A Justiça Eleitoral do México rejeitou a apelação e confirmou a vitória.

Com informações da Agência Brasil.

O presidente do México, Felipe Calderón, reconheceu nesta segunda-feira que o governo cometeu erros na luta contra o narcotráfico, embora tenha afirmado que eles foram a exceção e que sua presidência contribuiu para evitar que a criminalidade organizada tomasse conta do Estado mexicano. Calderón fez hoje seu sexto e ultimo discurso "estado da União". O mandatário passará em 30 de novembro o cargo ao presidente eleito, Enrique Peña Nieto. Calderón disse que os cartéis do narcotráfico provocaram um dano "incalculável" ao México, em particular por causa dos assassinatos e desaparecimentos.

"Certamente foram cometidos erros e em alguns casos abusos, mas foram a exceção e não a regra...por alguns casos isolados não podem ser julgadas as instituições", disse Calderón. Grupos mexicanos e estrangeiros de defesa dos direitos humanos mexicanos têm denunciado nos últimos anos abusos - incluídos assassinatos e estupros - cometidos por alguns integrantes das forças federais, polícia e militares, que participam desde 2006 da luta contra os cartéis do narcotráfico.

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Calderón é um político do conservador Partido de Ação Nacional (PAN) que governou o México desde 2000. Peña Nieto, o presidente eleito, é do Partido Revolucionário Institucional (PRI), que governou o país de 1929 a 2000 e volta ao poder.

"Jamais recorri ao Estado de exceção" disse Calderón, em referência ao fato de nunca ter ordenado o estado de sítio ou ter suspendido as garantias constitucionais para combater o crime. Desde dezembro de 2006, quando foi lançada a guerra ao narcotráfico, dezenas de milhares de pessoas foram mortas no México. Calderón desejou boa sorte a Peña Nieto e pediu a todos os mexicanos que apoiem o novo presidente. Calderón disse que o governo "deve seguir no combate ao crime, com firmeza".

As informações são da Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, telefonou nesta segunda-feira para o presidente eleito do México, Enrique Peña Nieto para felicitá-lo pela vitória eleitoral, que levou o Partido Revolucionário Institucional (PRI) de volta ao poder.

"O presidente reiterou seu compromisso de trabalhar em parceria com o México e espera avançar nos objetivos comuns", disse um comunicado da Casa Branca. Dentre esses objetivos estão "a promoção da democracia, a prosperidade econômica e a segurança da região e de todo o mundo", afirma o documento.

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O presidente também felicitou o povo mexicano, que mais uma vez demonstrou seu compromisso com valores democráticos por meio de um processo eleitoral livre, justo e transparente", diz o comunicado.

México e Estados Unidos, importantes parceiros comerciais e aliados, têm um diálogo constante sobre a guerra das drogas no México, já que grande parte das substâncias tem como destino usuários norte-americanos.

Peña Nieto declarou sua vitória na noite de domingo, após os primeiros resultados oficiais mostrarem que ele tinha 38% dos votos. O resultado encerrou o período de mais de uma década de ostracismo político do PRI.

Seu principal rival, o esquerdista Andrés Manuel López Obrador, obteve 31%, mas recusou-se a aceitar a derrota, afirmando que possui dados que mostram resultados diferentes.

O PRI governou o México por sete décadas, até o ano 2000, com uma mistura de patronato e repressão seletiva, isolando inimigos políticos através de eleições compradas e cobertura da mídia enviesada. As informações são da Dow Jones.

As urnas foram abertas para eleger o novo presidente do México, onde eleitores exaustos da violência parecem preparados para devolver o poder ao partido que governou o país por sete décadas seguidas.

Enrique Peña Nieto, que concorre pelo Partido Revolucionário Institucional (PRI), obteve folgada maioria nas pesquisas de intenções de voto contra seus oponentes, o ex-prefeito da Cidade do México que perdeu por pouco as eleições presidenciais anteriores, Andrés Manuel López Obrador do Partido da Revolução Democrática (PRD), e a candidata do governante Partido da Ação Nacional (PAN), Josefina Vázquez Mota, que participou do impopular governo do presidente Felipe Calderon.

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A pesquisa mais recente permitida por lei foi feita na quarta-feira e mostrou Peña Nieto com uma vantagem de 10 a 17 pontos.

Entretanto, Andres Manuel Lopez Obrador insiste que o número mostra que pode obter a vitória. Lopez Obrador perdeu as eleições em 2006, por menos de 1% dos votos e disse que sua vitória foi roubada. O resultado foi seguido por semanas de manifestações, paralisando a Cidade do México.

O presidente é eleito por maioria simples para um termo de seis anos e não pode ser reeleito. Reeleições consecutivas são também proibidas para todas as outros posições de governo. A eleição é de turno único.

A desconfiança no sistema eleitoral mexicano é alta. As pesquisas pré-eleitorais mostram que 40% de quase 80 milhões dos eleitores não deverão comparecer as urnas. Uma pesquisa conduzida na sexta-feira pela Universidade Autônoma do México indicou que 71% dos mexicanos consideram factível a possibilidade de fraude nessas eleições.

As autoridades eleitorais têm trabalhado, por sua vez, para convencer os céticos de que as eleições serão limpas. "Esta será a eleição mais observada de nossa história", disse um funcionário do alto escalão do Instituto Eleitoral Federal.

Próximo de 1 milhão de mexicanos, assim como 700 observadores internacionais permanecerão nos postos de votação pelo país para observar o processo. Também nas urnas estarão 500 membro da Câmara dos Deputados, 128 membros do Senado e vários prefeitos e outros ocupantes de posições de governo. As informações são da Dow Jones.

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