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O programa Ciência sem Fronteiras deve se preocupar em aproveitar a experiência dos bolsistas quando retornam ao Brasil. É o que defende o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Abilio Baeta Neves, em entrevista à TV Brasil: “O programa tem que ter reinserção para que depois o estudante não fique rolando no mercado de trabalho ou fique sem a inserção adequada. Isso não é interessante”.

O programa Ciência sem Fronteiras foi lançado em 2011 com a meta de conceder inicialmente 101 mil bolsas - 75 mil bancadas pelo setor público e 26 mil por empresas privadas. As bolsas são voltadas para as áreas de ciências exatas, matemática, química e biologia, engenharias, áreas tecnológicas e de saúde. Uma segunda fase do programa deveria ter começado no ano passado, mas em ano de ajuste fiscal, após concluir a meta inicial, o programa foi suspenso para avaliação.

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No último dia 25, a Capes anunciou algumas das modificações que deverão ocorrer, entre elas o fim das bolsas para a graduação. Na primeira fase, 78,9% das bolsas foram concedidas a graduandos. 

Neves diz que os critérios para a selação de bolsistas na pós-graduação, que inclui análise de projeto e adequação às linhas de pesquisa das instituições internacionais, deve ser mantido, mas que o Ciência sem Fronteiras deve se preocupar com o aproveitamento dos estudantes quando retornam ao país. Ao falar sobre as bolsas de doutorado e pós-doutorado, lembra que é preciso pensar na inserção dos pesquisadores.

“A ideia de mandar para o exterior é que isso seja proveitoso para o nosso sistema de pesquisa”, afirma o presidente. “Reinserir esses indivíduos em um sistema universitário de pesquisa ou inovação é importante para que o programa tenha o impacto desejado desde o início”.

A reformulação ainda está sendo feita e Neves não detalhou como será o acompanhamento do retorno dos bolsistas. Segundo ele, o governo está dialogando com as universidades para aumentar a participação delas no acompanhamento dos intercambistas. “De certo modo, o programa aconteceu sem grande envolvimento das universidades brasileiras. Houve um ganho significativo pessoal, mas não houve impacto, não agregou tanto valor assim aos cursos das universidades do Brasil”.

*Colaborou Oussama El Ghaouri

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, anunciou nesta terça-feira (26) a criação de uma comissão que vai avaliar e acompanhar projetos e programas na área de ciência, tecnologia e inovação. A comissão será instalada a partir da publicação de um decreto do Executivo, previsto para os próximos dias.

Sobre a comissão, Kassab disse que será "composta por notáveis da comunidade [científica] e membros do ministério", com o objetivo de fazer visitas às instituições e avaliar resultados. "Sua manifestação [a da comissão] será de extrema importância para a continuidade dos programas e projetos e, até, das vinculações das instituições com o governo. São recursos públicos expressivos envolvidos, e se há uma área que precisa disso é a de pesquisa e inovação”, disse o ministro.

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Segundo ele, a ideia é reforçar, com colaborações da comunidade científica, o acompanhamento feito pelo Poder Público nessas áreas. “Essa comissão externa a membros do governo apenas vai trazer mais eficiência no uso desses recursos. Ela foi criada agora pelo presidente e será um incentivo a todos parceiros, sabedores de que a partir de agora terão esse acompanhamento adicional além daquele que já existe”, acrescentou o ministro.

Ciência sem Fronteiras

Sobre a reformulação do Programa Ciência sem Fronteiras, Kassab disse que as mudanças terão como foco um novo modelo de investimento. “Essas bolsas do CNPq estarão atreladas ao novo modelo de investimento no programa. Posso dizer que não é uma questão formatada ainda este novo modelo, mas pelo que tenho participado junto ao Ministério da Educação, haverá sim, evidentemente, mudanças. A questão da pós-graduação é um tema básico da avaliação que está sendo feita, mas volto a dizer: não tenho ainda os elementos totais porque não participo dessas discussões no âmbito da Educação”, acrescentou.

Em nota, divulgada nessa segunda (25), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) informou que o programa passará por uma reformulação e não serão concedidas novas bolsas de intercâmbio para estudantes de cursos de graduação. A oferta de bolsas para pós-graduação será mantida e pode ser ampliada. O programa será retomado com foco no ensino de idiomas, no Brasil e exterior, para jovens de baixa renda que cursem o ensino médio em escolas públicas.

Entre os participantes da reunião de hoje estavam o presidente interino Michel Temer; o presidente da Fundação Capes, Abílio Baeta Neves; a presidenta da Sociedade Brasileira para Programas da Ciência (SBPC), Helena Bonciani Nader; o presidente da Academia Brasileira de Ciência (ABC), Luiz Davidovich, além do ministro da Educação, Mendonça Filho.

O governo federal não vai conceder novas bolsas de intercâmbio fora do País para alunos de graduação pelo Ciência sem Fronteiras. A ideia do Ministério da Educação (MEC) é reformular o programa. Já na pós-graduação, diz a pasta, novas bolsas serão lançadas. Outra proposta em análise é financiar o intercâmbio de estudantes do ensino médio público no exterior.

O cancelamento de novos intercâmbios para a graduação foi revelado pelo portal Uol. O titular do MEC, Mendonça Filho, explicou ao jornal O Estado de S. Paulo que os custos elevados do Ciência sem Fronteiras pesaram na decisão. "(Um intercâmbio de graduação no exterior) Equivale a financiar um curso integral de quatro anos no Brasil, ao preço médio do que o MEC paga no ProUni ou no Fies, para três alunos", argumenta. Para o ministro, o programa - uma das principais bandeiras da presidente afastada Dilma Rousseff - tem uma "eficácia discutível" e atinge pouco a população pobre.

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Em 2015, o Ciência sem Fronteiras custou R$ 3,7 bilhões, para atender 35 mil bolsistas. De acordo com o MEC, esse mesmo valor foi usado para atender 39 milhões de alunos no programa federal de merenda escolar.

Criado em 2011, o Ciência sem Fronteiras foi criticado pela falta de acompanhamento acadêmico dos intercambistas e por ter pouco impacto científico. Muitos alunos, diz Mendonça Filho, cursavam apenas disciplinas não equivalentes nos currículos brasileiros.

Na primeira fase, 79% das bolsas foram na graduação. Os últimos editais para recrutar novos alunos pelo programa, diz o MEC, foram em 2014. A pasta garante que honrará todos os compromissos com os intercambistas ainda no exterior. Sobre as bolsas ao ensino médio, a ideia é bancar só alunos de baixa renda. As propostas ainda serão levadas ao presidente em exercício Michel Temer.

Ensino médio

O ministro também promete discutir no Congresso mudanças no ensino médio. Os principais objetivos, defende, são flexibilizar a grade curricular e aumentar as possibilidades de integrar o ensino médio ao técnico.

"Vamos enfatizar a autonomia estadual na construção de modelos e a Base Nacional Comum (currículo único para o ensino básico, atualmente em discussão) vai encaminhar a parte do conteúdo", destaca Mendonça Filho. Modelos internacionais também serão usados como inspiração para a reforma.

O governo federal admitiu publicamente na terça-feira (22) que suspendeu, por tempo indeterminado, a abertura de vagas para o Ciência sem Fronteiras (CsF), uma das principais bandeiras da presidente Dilma Rousseff. A declaração foi feita durante sabatina no Comitê para os Direitos das Crianças da Organização das Nações Unidas (ONU). Os alunos que já estão no exterior terão as bolsas mantidas.

"O programa não foi cancelado. Ele apenas não abriu neste momento novas vagas. Isso vai acontecer tão logo a situação financeira melhore", declarou ao Estado o assessor especial do Ministério da Educação (MEC), Alexey Dodsworth Magnavita de Carvalho. O congelamento também foi confirmado por outro representante do governo, que estava na ONU.

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A sabatina nas Nações Unidas, feita ontem e anteontem, avaliou políticas brasileiras para a área de infância. Um dos pontos levantados pelos peritos da ONU, e também por entidades sociais ouvidas pelos técnicos, foi o ajuste fiscal nos programas da Educação.

"Considerando a realidade econômica do País, o governo federal está fazendo a revisão das metas de seus programas", afirmou o MEC, em nota. Ao lado do Fies e do Pronatec - programas federais que financiam cursos superiores e técnicos -, o Ciência sem Fronteiras foi um dos mais afetados pelos cortes no orçamento neste ano.

Após conceder 101 mil bolsas no primeiro mandato, entre 2011 e 2014, a meta era enviar mais 100 mil alunos para o exterior até 2018. Mas não há prazo para a retomada de editais, que não foram abertos neste ano.

Com a alta do dólar, que operava ontem a mais de R$ 4, o envio de alunos ao exterior ficou ainda mais difícil. Nos primeiros quatro anos, o Ciência sem Fronteiras consumiu R$ 6,4 bilhões. Era previsto que a iniciativa privada bancasse parte das bolsas. A participação das empresas, porém, foi menor do que o esperado.

O MEC também destacou que as bolsas dos 35 mil alunos que ainda estão no exterior serão mantidas. "Os alunos (que estão fora do País) não serão chamados de volta", afirmou Carvalho. A pasta disse ainda que não há atraso nos pagamentos aos intercambistas ou às universidades participantes.

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia e corresponsável pelo programa, disse que o foco é "cumprir todos os compromissos assumidos" e implementar 22 mil bolsas no ano que vem.

Segundo Carvalho, do MEC, "a prioridade é a educação básica". Essa garantia foi dada após a ONU questionar as políticas para crianças em um cenário de crise no Brasil. "Estamos cada vez mais preocupados com o impacto que os ajustes no orçamento possam ter no setor social, da Saúde e da Educação", disse Sara Oviedo, perita das Nações Unidas.

Prejuízos

Presidente da Associação Brasileira de Educação Internacional (Faubai), José Celso Freire Junior lamentou que o governo não seja mais claro sobre os rumos do programa. "Isso havia se tornado uma perspectiva concreta para os alunos", afirma ele, assessor de Relações Externas da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Representantes do MEC, diz ele, pararam de se reunir com os assessores de intercâmbio das universidades. Sobre a segundo fase do CsF, ainda há poucas sinalizações - uma delas é de que haverá mais vagas para a pós do que para a graduação, ao contrário do que ocorreu na primeira fase.

As instituições pequenas, segundo Freire Junior, serão as mais prejudicadas. "Muitas delas tinham no Ciência sem Fronteiras sua frente única de internacionalização. Já as grandes costumam ter outras parcerias", explicou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estudantes que têm sonho de realizar um intercâmbio pelo programa Ciência sem Fronteiras podem se sentir frustrados com os novos cortes realizados pelo Governo Federal. Segundo informações divulgadas pela Folha de São Paulo, a oferta de novas vagas para o programa será congelada em 2016. 

Segundo o veículo, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) manterá 13.330 bolsas entre graduação e pós-graduação no próximo ano. Já o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) terá recursos para 22.610 estudantes. Ainda este ano serão enviados 14.050 estudantes de graduação para o exterior.  

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Ciência Sem Fronteiras deve ampliar bolsas para pós

Ciência Sem Fronteiras terá menos bolsas

De acordo com os dados apresentados, em comparação ao orçamento de 2015, que foi de 3,5 bilhões, o Ciência sem Fronteiras em 2016 terá corte de 40,3%. Um percentual acima disso causaria a interrupção dos estudos de quem já embarcou para o exterior.  

Após conceder 101.446 bolsas de intercâmbio para estudantes brasileiros, o Programa Ciência sem Fronteiras passa por reformulação. Segundo o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Carlos Afonso Nobre, o governo brasileiro está estudando diretrizes para a segunda edição do programa.

A tendência, segundo ele, é aumentar as bolsas para a pós-graduação. Muitos dos alunos que participaram do Ciência sem Fronteira, no estágio da graduação sanduíche, se interessaram em continuar os estudos e ir para a pós-graduação, acrescentou. Portanto, "é natural, até para dar vazão ao interesse que o programa gerou nesses estudantes, que o Ciência sem Fronteiras 2 tenha oportunidades de pós-graduação", disse Nobre.

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O presidente explica que o Ciência sem Fronteiras permitiu o intercâmbio acadêmico ainda na graduação, algo que antes era financiado pela Capes apenas na pós-graduação. Na primeira fase do programa, 78,9% das bolsas foram concedidas a graduandos. "A tendência é aumentar as bolsas para a pós-graduação, mas os parâmetros finais ainda não foram definidos", mas ele acredita que as diretrizes sejam fixadas "nos próximos meses".

A segunda edição do Ciência sem Fronteiras foi anunciada em meados do ano passado, pela presidenta Dilma Rousseff, que prometeu mais 100 mil bolsas de 2015 a 2018. Com o contingenciamento no Orçamento, o programa também sofrerá cortes, de acordo com o Ministério da Educação. Nenhum edital da nova edição foi lançado ainda.

O Ciência sem Fronteiras foi lançado em 2011 com a meta de conceder inicialmente 101 mil bolsas - 75 mil bancadas pelo setor público e 26 mil por empresas privadas. As bolsas são voltadas para as áreas de ciências exatas, matemática, química e biologia, engenharias, áreas tecnológicas e de saúde. O objetivo é promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores, e incentivar a visita de jovens pesquisadores altamente qualificados e professores seniores ao Brasil.

A segunda etapa do programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal, terá menos bolsas para a graduação. Adalberto Luis Val, representante da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), disse nessa sexta-feira (17) que será feito um "melhor equilíbrio" da oferta entre as modalidades, já que na primeira fase, das 101 mil bolsas, 79.980 foram concedidas para a graduação.

A Capes, no entanto, não informou como será feito esse reequilíbrio das bolsas e se alguma modalidade da pós-graduação terá preferência. Val disse que também será desenvolvida uma nova definição por temas estratégicos e não mais por áreas ou cursos específicos, com o na primeira etapa.

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A presidente Dilma Rousseff anunciou, em junho do ano passado, 100 mil bolsas para a segunda fase do programa, entre os anos de 2015 e 2018. No entanto, ainda não houve sinalização da abertura de nenhum novo edital. Em maio, após o ajuste fiscal que contingenciou R$ 9,4 bilhões da pasta, o Ministério da Educação (MEC) informou que o Ciência sem Fronteiras sofreria cortes neste ano.

De acordo com a Capes, até o final deste ano, 32 mil bolsistas devem retornar do exterior e, neste segundo semestre, 14.050 alunos de graduação iriam viajar com as bolsas das últimas chamadas da modalidade da primeira fase do programa.

Controle

Val também informou que a Capes vai aprimorar a participação das universidades para o acompanhamento dos bolsistas da graduação, tanto no processo seletivo como no período em que estiver no exterior, a exemplo do que já é feito na pós-graduação. A intenção, segundo ele, é que as instituições de ensino tenham maior participação no programa. Também disse que deve ser criado um mecanismo para coordenar o retorno dos bolsistas para que sejam direcionados de "forma planejada" à vida acadêmica e profissional.

As mudanças foram anunciadas ontem na 67.ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em São Carlos, no interior de São Paulo.

Um memorando entre Brasil e Austrália promete promover atividades educacionais entre os dois países. Na última sexta-feira (3), o ministro da Educação brasileiro, Renato Janine Ribeiro, e a ministra das Relações Exteriores da Austrália, Julie Bishop, assinaram o documento que foca em pesquisas e formação profissional.

Além de cooperação bilateral em educação e pesquisa, a parceria entre Brasil e Austrália prevê intercâmbio de estudantes pelo programa Ciência sem Fronteiras. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), atualmente, mais de 6 mil brasileiros estudam em terras australianas. O MEC ainda não divulgou datas para o início das atividades.

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O Ministério da Educação deverá abrir edital no fim de 2015 do Programa Ciência sem Fronteiras. Segundo o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, poderão ocorrer mudanças no programa, mas elas ainda não foram definidas. Há um mês, nota do ministério informou que haveria cortes de vagas no Ciência sem Fronteiras e no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

“Nós vamos abrir um edital, provavelmente no final do ano. E vamos, de fato, estudar que mudanças podem ser feitas. Mas, por enquanto, não temos nada definido. Esse é um programa estratégico. Ele mudou o perfil da universidade brasileira ao colocar muita gente em contato com os melhores centros internacionais. É um programa que vai ser continuado”, disse o ministro, após participar de reunião no Instituto Lula, na capital paulista.

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O Ciência sem Fronteiras tem editais de graduação e pós-graduação lançados ao longo de todo o ano. No ano passado, a presidenta Dilma Rousseff renovou o programa e garantiu 100 mil bolsas até 2018, além das 101 mil prometidas até o fim de 2014.

O ministro falou também sobre o Plano Nacional de Educação (PNE), De acordo com Renato Janine, até ontem (25), mais de 5 mil municípios já tinham aprovado o plano de educação nas respectivas Câmaras de Vereadores. “O que a lei diz é que até ontem os estados e municípios deveriam ter elaborado seu projeto de lei. Isso praticamente todos fizeram”, disse. O prazo para a elaboração dos projetos de lei terminou nessa quinta-feira.

Segundo o ministro, poucos municípios e estados atrasaram na elaboração de seus planos, não havendo necessidade de buscar uma punição para os que não cumpriram o prazo. “Alguns tiveram problemas [em razão de] suspensão de aulas, a própria campanha eleitoral inibiu muito essa discussão, em muitos casos começou mesmo este ano”, justificou.

Renato Janine ressaltou ainda que considera mais positivo uma discussão madura sobre o plano do que sua implementação rápida. Ele disse também que o aperto orçamentário pouco deverá afetar o PNE. “O aperto orçamentário é este ano, esse plano vai até 2024”.

O Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) está com inscrições abertas para graduação sanduíche em 21 países - Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Coréia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Polônia, Reino Unido e Suécia. As inscrições podem ser feitas apenas até esta segunda-feira (29) na página do Programa.

Para participar, os estudantes devem ter nota global igual ou superior a 600 no Exame Nacional do Ensino Médio, em qualquer edição a partir de 2009. É preciso ter concluído o mínimo de 20% e máximo de 90% do currículo previsto para o curso.

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O aluno deve apresentar teste de proficiência no idioma aceito pela instituição de destino. Além disso, é preciso a homologação da inscrição pela instituição de educação superior de origem.

O candidato precisa estar cursando uma das áreas contempladas pelo programa: ciências exatas, matemática, química e biologia, engenharias, áreas tecnológicas e da saúde. Os estudantes selecionados recebem uma mensalidade na moeda local, auxílio-instalação, seguro saúde, auxílio-deslocamento para aquisição de passagens aéreas e auxílio-material didático para compra de computadores portáteis ou tablets.

Lançado em 2011, o programa tem como meta a concessão de 101 mil bolsas. Até o final de junho, foram concedidas 83 mil bolsas em todas as modalidades.

Os estudantes interessados a concorrer bolsa de estudo para o exterior devem ficar atentos. O programa Ciência sem Fronteiras recebe, até a próxima segunda-feira (29), inscrição para graduação-sanduíche. Ao todo são 21 países de destino, entre eles estão: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Coréia do Sul, Espanha, EUA, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Polônia, Reino Unido e Suécia.

Para concorrer, os candidatos precisam preencher alguns pré-requisitos, como nota global no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) igual ou superior a 600 pontos em exames realizados a partir de 2009, apresentar teste de proficiência no idioma aceito pela instituição de destino, ter integralizado no mínimo 20% e, no máximo, 90% do currículo previsto para seu curso no momento do início previsto da viagem de estudos e ser homologado pela instituição de ensino superior (IES) de origem (mérito acadêmico).

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Os interessados em participar devem acessar a plataforma virtual do Ciência sem Fronteiras, até a data limite. Para obter mais informações sobre as chamadas do Programa, os estudantes podem acessar o link.

A Universidade de Southampton, no Reino Unido, enviou e-mail pedindo desculpas aos estudantes do Ciência sem Fronteiras (CsF) pela mensagem enviada no último final de semana pela Science Without Bordes UK (SWB UK). Parceira internacional do programa no Reino Unido, a SWB UK reclamou da falta de dedicação dos alunos. A direção da universidade ressalta que a mensagem não deveria ter sido enviada a todos os estudantes.

"Quero pedir desculpas sinceras pelo e-mail enviado inapropriadamente pelo SWB UK", diz a nova mensagem. "Peço desculpas por isso e pelo fato de ter sido enviada a todos vocês". O e-mail  foi enviado aos 38 bolsistas que ingressaram na universidade em 2013.  "Entendo a frustração e a confusão que isso pode ter causado, especialmente pela dedicação que todos vocês tiveram".

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O e-mail é assinado por Sara Higgins, do Departamento Internacional Latinoamericano da universidade. Sara disse que já havia solicitado ao parceiro do CsF o envio de mensagem com as desculpas, mas que o recado só havia chegado a oito dos intercambistas.    

Sara salientou que, em nenhum momento do ano passado, a universidade contactou o SWB UK pedindo que enviasse reclamação a todos os estudantes. Acrescentou que eles já foram informados de que se tratou de um erro administrativo.

Na primeira mensagem, a SWB UK dizia ter sido "contactada pela Universidade de Southampton, devido ao número considerável de reclamações em relação ao comparecimento e à aplicação nos estudos"  e que a universidade cogitou "deixar de oferecer estágios para estudantes no futuro". O estágio é um componente central da bolsa e também um elemento obrigatório.

Em resposta à Agência Brasil, Sara informou que a universidade "está orgulhosa por fazer parte do Ciência sem Fronteiras e que espera receber número cada vez maior de estudantes de alta qualidade". Ela ressaltou que a universidade recebeu 18 estudantes em 2012,  38 no ano passado e receberá outros 33 no fim deste mês. Localizada na cidade de Southampton, na Costa Sul do Reino Unido, a universidade ocupa posição de destaque no ranking de instituições voltadas para a pesquisa.

Conforme os bolsistas, tanto em Southampton quanto em programas de outros países há casos de estudantes que utilizam o dinheiro público para fins não acadêmicos. Muitos atribuem isso à falta de controle das atividades desempenhadas e ao fato de que, em muitos casos, não têm de prestar contas do que fazem.

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, informou que esse controle é de responsabilidade dos "parceiros internacionais capacitados", aos quais cabem "fazer o acompanhamento dos estudantes quanto a problemas de relacionamento com a universidade, de adaptação à cultura, problemas de saúde e de desempenho acadêmico". Conforme o CNPq, isso ocorre em todos os países conveniados ao CsF.

Em coletiva de imprensa, presidenta Dilma Rousseff disse que os estudantes que não se dedicam "estão desmerecendo o país, lamentavelmente". O CsF foi lançado em 2011, com o objetivo de promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores, além de incentivar a visita de jovens pesquisadores qualificados e professores seniores ao Brasil. Oferece, prioritariamente, bolsas nas áreas de ciências exatas, matemática, química e biologia, engenharias, áreas tecnológicas e de saúde. A meta é oferecer 101 mil bolsas até o fim deste ano. Antes de cumprir a meta, Dilma anunciou uma segunda etapa, com mais 100 mil bolsas, a serem implementadas até 2018.

Um bolsista do Ciência sem Fronteiras morreu em um acidente no Arizona, nos Estados Unidos, na sexta-feira, 19. Emanuel Rodrigo Bezerra, de 22 anos, era estudante de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Ceará e havia iniciado o intercâmbio há pouco mais de um mês.

A polícia local ainda investiga as causas do acidente, que ocorreu em uma trilha na Montanha Camelback, nas imediações da cidade de Phoenix. O jovem, segundo a família, foi encontrado ainda vivo pelos colegas de passeio e pelo helicóptero de resgate, mas não resistiu aos efeitos da forte desidratação.

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Ainda não há informações se ele desmaiou por causa do calor ou por uma queda durante o percurso. A família foi avisada na madrugada desse sábado, 20, e a irmã mais velha de Bezerra está nos Estados Unidos para resolver os problemas burocráticos do traslado do corpo. A Arizona State University, onde Bezerra estudava, e o cônsul honorário brasileiro no Arizona têm auxiliado os parentes da vítima no Ceará e em Phoenix.

A corretora de imóveis Ana Maria Bezerra, mãe do jovem, disse ao Estado que conversou com o filho por uma rede social durante a trilha. "Ele falou que estava com muito calor e que não iria aguentar", disse. "Avisei para ter cuidado, mas aí não recebi mais resposta", lamentou.

Perigo. Durante a semana, de acordo com Ana Maria, o universitário chegou a desistir do passeio por causa dos riscos da caminhada. "Se eu soubesse que ele tinha mudado de ideia, tentaria impedir", afirmou. "Aquela região é bastante perigosa e morrem várias pessoas todos os anos, principalmente estrangeiros", acrescentou a mãe, de 49 anos.

A assessoria de imprensa do Itamaraty informou que o consulado de Los Angeles, na Califórnia, recebeu a informação sobre o falecimento de um brasileiro no Arizona. O órgão, entretanto, não informou a identidade do rapaz.

Até 30 de novembro, será realizado o teste que mede, no âmbito do programa Inglês sem Fronteiras, o nível de conhecimento em língua inglesa dos estudantes de graduação, mestrado e doutorado de universidades federais, institutos federais e universidades estaduais. O exame é exigido em boa parte das instituições estrangeiras parceiras do programa Ciência sem Fronteiras, e está com inscrições abertas até 24 de novembro.

Além dos estudantes, podem participar servidores e professores das universidades federais e dos institutos federais; alunos de centros de pesquisa cadastrados junto à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e alunos candidatos a editais do Ciência sem Fronteiras. O teste avalia o candidato nas áreas de compreensão auditiva, estrutura e expressão escrita e leitura. Mais informações na página do programa.

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O programa Ciência sem Fronteiras está com novas chamadas disponíveis para graduação-sanduíche. São 21 países de destino: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Coréia do Sul, Espanha, EUA, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Polônia, Reino Unido e Suécia. As inscrições vão até o dia 29 de agosto para chamadas 180 a 183 e 196 a 204, e até o dia 30 de setembro para chamadas 179 e 184 até 195. Links para as chamadas podem ser encontrados na internet.

Os requisitos obrigatórios para todas as chamadas incluem obter nota global no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de pelo menos 600 pontos, em exames realizados a partir de 2009, apresentar teste de proficiência no idioma aceito pela instituição de destinto, ter integralizado no mínimo 20%, no máximo 90% do currículo previsto para seu curso no momento de início previsto da viagem de estudos, e ser homologado pela instituição de ensino superior de origem (mérito acadêmico). Além disso, é necessário cursar uma das áreas contempladas pelo programa.

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Os alunos de saúde precisam verificar as exigências especificadas de cada uma das chamadas. Há países que aceitam alunos do ciclo básico e clínico, enquanto alguns aceitarão apenas alunos do cliclo básico, e outros não aceitarão nenhum aluno da área de saúde.

Para os candidatos selecionados, a bolsa custeará a permanência do aluno no país escolhido durante o período de estudo. A mensalidade é na moeda local, e são concedidos auxílios de instalação, deslocamento para aquisição de passagens aéreas, e para compra de material didático (laptop ou tablet). 

Depois do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, em Brasília, derrubar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como requisito para candidatura ao programa Ciência sem Fronteiras (CsF) – os concorrentes precisam obter nota mínima de 600 pontos -, o Ministério da Educação (MEC), nessa quinta-feira (3), emitiu uma nota sobre o caso. O estudante mineiro Frederico Meyer Prado, de 24 anos, solicitou a derrubada do Enem, uma vez que tinha todos os requisitos para uma bolsa de estudos nos Estados Unidos, à exceção do Exame.

Em entrevista ao Portal IG, o estudante disse o seguinte: "Na época em que prestei vestibular, não era necessária a realização do exame. Além disso, o prazo de inscrição no Enem ocorreu antes do lançamento dos editais de bolsas para os Estados Unidos que me interessavam. Não tinha como me inscrever". Por meio de uma liminar, Frederico conseguiu viajar aos Estados Unidos dias atrás.

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Ainda segundo informações do IG, a análise do voto do desembargador federal Jirair Aram Meguerian, relator do processo, teve apreciação favorável, por unanimidade. “Não me parece revestida de legitimidade a exigência de pontuação mínima no Enem a fim de eleger os melhores candidatos aptos a participarem do programa Ciência sem Fronteiras, pois aquele exame tem como fim avaliar os conhecimentos do aluno do ensino médio, enquanto o Ciência sem Fronteiras é voltado ao ensino superior, ou seja, o Enem não avalia os melhores alunos dos respectivos cursos de graduação", constava na sentença.

Na nota do MEC, o órgão destacou que “apenas um exame com as características do Enem, de alcance nacional, acessível a qualquer estudante que tenha concluído o ensino médio, independente de classe social, com parâmetros transparentes e objetivos, pode servir de critério seletivo para um programa da magnitude do Ciência sem Fronteiras”.

De acordo com o Ministério, como a instituição está convicta de que o Enem é mais adequado para selecionar os candidatos que almejam ingressar no CsF, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai recorrer das decisões judiciais contrárias até a última instância.

Mais de 83 mil bolsas de estudo foram concedidas pelo Ciência sem Fronteiras, tanto para alunos de graduação, como para os de pós-graduação. Desde 2011, as qualificações são realizadas em 43 países, abordando as áreas de engenharia, tecnologia, ciências biológicas e saúde.

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira, 5, que nos últimos anos houve a maior redução de desigualdade da história do Brasil. "A redução da desigualdade, quando tiram de alguém, cria instabilidade", disse. Ela também destacou o maior acesso a serviços. "Faz serviço para ver como demora. Isso implica em planejar e oferecer. Olha a mobilidade urbana, as universidades e a construção de postos de saúde", disse.

Segundo ela, o acesso a bens no Brasil é impressionante, cresceu 320%, enquanto o acesso a serviços avançou apenas 48%. "O Brasil tem de fazer um imenso esforço para crescer serviço", afirmou. Para Dilma, não era possível ofertar serviço porque não tinha projeto e estrutura de financiamento. "Não tinha decisão política para investir. Nós temos a decisão política e quero afirmar que serviço de logística muda a competitividade do País. Educação muda a competitividade do País", afirmou em discurso durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento, Econômico e Social (CDES), o chamado "Conselhão".

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Ciência sem Fronteiras

 

A presidente disse que o ministro da Educação, Henrique Paim, irá anunciar nos próximos dias uma nova etapa do programa Ciência sem Fronteiras. Segundo ela, já há 74 mil bolsistas e os outros 27 mil serão enviados para o exterior. A presidente destacou que 25 mil bolsistas deveriam ser bancados pela iniciativa privada, mas o programa tem enfrentado dificuldades.

Dilma disse que, se preciso, o governo federal vai bancar todos para cumprir a meta de 101 mil bolsistas. "Estou pedindo para a iniciativa privada (garantir bolsas do Ciência sem Fronteiras), caso contrário vamos ter de bancar a diferença que falta", disse.

A presidente destacou a importância de educação com qualidade no País. Ela lembrou a importância dos recursos da exploração do pré-sal para o setor. A presidente disse que é preciso um salário decente para professor, junto com exigências de que ele tenha de fato empenho com a educação. "Eu acredito que isso é essencial para mudar o Brasil",afirmou.

Ela comentou que é preciso também ter creche de qualidade para crianças, ter alfabetização na idade certa, educação integral e ensino de qualificação profissional generalizado. Segundo Dilma, o ensino técnico é crucial para fazer a transição dos trabalhadores que não tiveram oportunidade. "Estamos criando a ponte de hoje para o amanhã. Estamos acabando com a desigualdade no País". Dilma disse que também será preciso cada vez mais facilitar o acesso à universidade.

O Campus Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) será palco de um evento direcionado para quem almeja ingressar no programa Ciência sem Fronteiras, do Governo Federal. O Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD), em trabalho conjunto com outras instituições, realiza, nesta quinta-feira (22), o Joint Road Show Ciência sem Fronteiras.

O intuito da ação é possibilitar a orientação direta com representantes de universidades de outros países, oferecendo palestras sobre graduação sanduiche, doutorado pleno, doutorado sanduiche ou mestrado profissional. Além da capital pernambucana, o evento vai passar por outras cidades brasileiras.

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A ação é aberta ao público e a programação inicia às 10h30, no auditório Reitor João Alfredo, na Reitoria da UFPE. O local fica no bairro da Cidade Universitária, na Zona Oeste do Recife. Confira abaixo a programação do Joint Road Show Ciência sem Fronteiras. 

10h30 – 10h40 - Sarah Widmoser - Agência Austríaca de Cooperação Internacional em Educação e Pesquisa (OeAD)

10h45 – 10h55 - Luis Magalhães - Latino Australia (LA)

11h – 11h10 - Ana Azevedo - Education New Zealand (ENZ)

11h15 – 11h25 - Danilo Bassi – Campus France (CFrance)

11h30 – 11h40 - Betina Soares – Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD)

11h45 – 11h55 - Tobias Jordan - Universidade de Münster

12h – 12h10 - Alisson Souto - Setor de negócios da Embaixada da Áustria (AA)

12h15 – 12h25 - Jaqui White - Sydney

12h30 – 12h40 - Valéria Scari – Latino New Zealand (LNZ)

12h45 – 12h55 - Priscila Trevisan - Groupof8 (Go8) - Universidades Australianas

13h00 – 13h10 - Simone Perez - Nuffic (Agência de Fomento Acadêmico Holandesa)

13h15 – 13h25 - Cassiano D'Almeida – Caldo (Consórcio de quatro universidades canadenses)

O Programa Inglês sem Fronteiras vai aplicar 430 mil testes de proficiência de inglês em 2014 para alunos de graduação e pós-graduação das universidades federais participantes. As inscrições podem ser feitas gratuitamente no site do programa até o dia 24 de junho. O prazo terminaria no dia 20 de abril, mas foi ampliado. O teste que será aplicado é o Toefl – Test of English as a Foreign Language, um dos exames exigidos por universidades estrangeiras.

No primeiro semestre, as provas serão aplicadas até o dia 30 de junho. O Inglês sem Fronteiras tem como prioridade a formação de estudantes que podem participar do programa de intercâmbio Ciência sem Fronteiras. Segundo o Ministério da Educação (MEC), os resultados vão auxiliar o governo federal a definir políticas públicas específicas com relação à língua estrangeira, além de ajudar no dimensionamento de investimento a ser feito nas universidades.

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Os estudantes poderão usar o resultado do teste em editais do Ciência sem Fronteiras e em outros programas de intercâmbio. O exame tem a validade de dois anos contados a partir da data do teste.

Além disso, os estudantes poderão usar o resultado para nivelamento. O aluno que tiver a nota do Toefl também terá prioridade para participar de cursos presenciais de língua inglesa nas universidades federais. Segundo informações no Portal Brasil, posteriormente, o candidato que quiser poderá refazer a prova. Dessa forma, saberá o que deve estudar para atingir níveis mais altos. No portal do programa, está disponível o edital e a lista de universidades participantes.

As provas aplicadas aos estudantes das universidades federais constituirão uma primeira fase do diagnóstico. Em uma segunda etapa, poderão participar do teste os alunos de graduação e pós dos institutos federais e universidades estaduais, bem como servidores, técnico-administrativos e docentes das universidades e institutos federais.

O Inglês sem Fronteiras surgiu para suprir a carência do ensino da língua inglesa no país, que levou muitos estudantes a escolherem Portugal como destino no Ciência sem Fronteiras. Até 2012, um em cada cinco estudantes que participaram do programa optou por cursar parte do ensino superior em uma instituição lusitana. Em uma medida extrema, o governo suspendeu, no ano passado, a parceria com o país.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulga nesta segunda-feira (17), o edital para a seleção de bolsistas na modalidade de doutorado pleno para as Universidades de Nottingham e de Birmingham (Reino Unido).

A seleção abrange especialmente as áreas de ciências biomédicas e da saúde; computação e tecnologias da informação; tecnologia aeroespacial; fármacos; produção agrícola sustentável; petróleo, gás e carvão mineral; energias renováveis; biotecnologia. Também são disponibilizadas as áreas de nanotecnologia e novos materiais; biodiversidade e bioprospecção, áreas do conhecimento existentes nas universidades de destino e também as do Programa Ciência sem Fronteiras.

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Para participar da seleção, o candidato precisa cumprir os requisitos descritos no edital e apresentar a candidatura separadamente à Capes (até 2 de abril) e à Universidade de Nottingham e/ou à Universidade de Birmingham (até 17 de março), composta de projeto de pesquisa, formulários e documentação complementar.

Serão concedidas até 20 bolsas de doutorado pleno, 10 na Universidade de Nottingham e 10 na Universidade de Birmingham, com duração de até 36 meses. A bolsa inclui mensalidade, auxílio deslocamento, auxílio seguro-saúde e auxílio instalação. O candidato será beneficiado ainda com isenção de taxas e anuidades.

A divulgação dos resultados está prevista até 30 de junho deste ano e o início das atividades acadêmicas em setembro. Mais informações pelo e-mail: nottingham_birmingham@capes.gov.br e na página do programa.

 

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